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Livro: "Ética e Moral, qual a diferença?

Por que elas são importantes em nossas


relações interpessoais?"

Site: NOVOS CAMINHOS- IFSULDEMINAS Impresso por: Lorena Campos Santos


Agente de Recepção e Reservas em Meios de Hospedagem - Data: segunda, 7 mar 2022, 21:19
Curso:
2022
Livro: "Ética e Moral, qual a diferença? Por que elas são
Livro:
importantes em nossas relações interpessoais?"
Índice

1. Ética e Moral, qual a diferença? Por que elas são importantes em nossas relações interpessoais?
1.1. Cidadania e Relações Interpessoais
1. Ética e Moral, qual a diferença? Por que elas são importantes em nossas relações interpessoais?

     Em todos os aspectos de nossa existência, necessitamos fazer escolhas e tomar decisões. Mas, não só nossa vontade e interesses devem
ser considerados quando agimos, de forma consciente ou intrínseca utilizamos de princípios norteadores que nos ajudem a tomar a decisão
correta. E, desta forma, “a ética e a moral são os dois pilares do agir humano que nos orientam nessa encruzilhada” ( BARBOSA, apud 
MARTINS, 2021).

     Apesar de não ser a mesma coisa, há muitas semelhanças entre a moral e a ética, como:

   

     E quais são as diferenças fundamentais entre moral e ética? Martins (2021) diz que “a ética se refere ao estudo dos valores morais que
regem o comportamento humano em sociedade, já a moral está relacionada aos costumes, regras e convenções que cada grupo estabelece...
de um modo geral, a moral e a ética fazem com que pessoas estranhas, que possuem diferentes credos, comportamentos, objetivos e
motivações possam viver em harmonia”. E, para que esses “acordos” sejam efetivos, é necessário que cada pessoa cumpra com seu papel,
baseado nos princípios morais e éticos estabelecidos.
1.1. Cidadania e Relações Interpessoais

     De acordo com Martins (2021), “cidadania é o conjunto dos direitos e deveres civis e políticos de um indivíduo na sociedade”. Atualmente,
existem marcos legais e documentos que servem de instrumento para o exercício da cidadania como a Declaração Universal dos Direitos
Humanos, instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU, 1948). Ela dita que todas as pessoas são iguais perante a lei, independente de
raça, credo e etnia e que têm o direito a um salário digno, à educação, à saúde, à habitação e ao lazer. Assegura-se, ainda, o direito de
expressão, de militar em partidos políticos, sindicatos, movimentos e organizações da sociedade civil. 

     A partir desses direitos individuais, podemos refletir sobre as relações interpessoais que estão presentes nas nossas vivências familiares,
comunitárias, pessoais e de trabalho. E, conviver com o outro e com suas diferenças e singularidades não é simples. Esse processo se torna
mais complexo quando acrescentamos as questões de trabalho onde, além das questões laborais, o processo de interação humana é
fundamental para o bom desenvolvimento das atividades que resultam em resultados positivos obtidos pelas empresas. Conforme Martins
(2021), é necessário lembrarmos que “na interação de pessoas num ambiente organizacional, tem que ser levado em consideração que o ser
humano não é uma máquina e que, muitas vezes, o comportamento é diferente do que se espera”. 

     Desta forma, quando todos os envolvidos optam por relacionamentos interpessoais éticos e gentis, baseados em princípios morais
entendidos, diminuem o individualismo, aumentam o comprometimento e a responsabilidade.  Sendo assim, é possível afirmar que para que o
trabalho ocorra bem, as pessoas precisam possuir, além da capacidade técnica para realizar suas funções, competências emocionais que fará
com que as pessoas estejam mais abertas para lidar com as diferenças e singularidades de cada indivíduo que está envolvido em prol de um
objetivo único. 

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