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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFACOL

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

MECÂNICA DOS SOLOS II


Aula 08- Taludes e Movimentos de Massa
Professor: Dayvson Carlos Batista de Almeida
TALUDES E MOVIMENTOS DE MASSA
TALUDES E MOVIMENTOS DE MASSA
TALUDES E MOVIMENTOS DE MASSA
TALUDES E MOVIMENTOS DE MASSA
TALUDES E MOVIMENTOS DE MASSA
Sob condições específicas, uma porção do material de um talude pode deslocar-se em
relação ao maciço restante, desencadeando um processo genericamente denominado
de movimento de massa, ao longo de uma dada superfície chamada superfície de
ruptura.
TALUDES E MOVIMENTOS DE MASSA
Um dado talude está submetido basicamente a dois tipos de forças:

• forças instabilizantes (comumente forças gravitacionais e/ou de percolação) que


induzem o movimento de massa ao longo da superfície de ruptura;

• forças resistentes que se opõem a ação do movimento de massa, em função da


mobilização da resistência ao cisalhamento do material.

Analisar a estabilidade de um talude consiste em se correlacionar este sistema de


forças mobilizadas ao longo de uma determinada superfície de ruptura (geometria
variável).
TALUDES E MOVIMENTOS DE MASSA
TALUDES E MOVIMENTOS DE MASSA
Fatores Predisponentes e Causas dos MM:

• geometria do talude;

• condicionantes geológico - geotécnicos;

• presença ou não de vegetação;

• posição do NA no terreno;

• condições climáticas locais;

• ocupação urbana, etc


TALUDES E MOVIMENTOS DE MASSA
TALUDES E MOVIMENTOS DE MASSA
Causas dos movimentos de massa:

externas: aumento das solicitações atuantes

internas: diminuição da resistência do solo

• alteração da geometria
• colocação de sobrecarga
• infiltração de água
• desmatamento e poluição ambiental
TALUDES E MOVIMENTOS DE MASSA
TALUDES E MOVIMENTOS DE MASSA
Fatores de Influência da Água Intersticial:

• aumento do peso específico do solo pela retenção parcial das águas de infiltração;

• desenvolvimento de poropressões no terreno, com consequente redução das


tensões efetivas

• perda da cimentação existente entre as partículas de solo;

• introdução de uma força de percolação na direção do fluxo, que tende a arrastar as


partículas do solo.
TALUDES E MOVIMENTOS DE MASSA
TALUDES E MOVIMENTOS DE MASSA
1. Rastejos
TALUDES E MOVIMENTOS DE MASSA
1. Rastejos
TALUDES E MOVIMENTOS DE MASSA
2. Escorregamentos
TALUDES E MOVIMENTOS DE MASSA
2. Escorregamentos
TALUDES E MOVIMENTOS DE MASSA
2. Escorregamentos
TALUDES E MOVIMENTOS DE MASSA
3. Quedas e Tombamentos
TALUDES E MOVIMENTOS DE MASSA
3. Quedas e Tombamentos
TALUDES E MOVIMENTOS DE MASSA
4. Corridas de Massa
TALUDES E MOVIMENTOS DE MASSA
4. Corridas de Massa
TALUDES E MOVIMENTOS DE MASSA
4. Corridas de Massa
TALUDES E MOVIMENTOS DE MASSA
5. Erosões e Processos Associados
TALUDES E MOVIMENTOS DE MASSA
5. Erosões e Processos Associados
TALUDES E MOVIMENTOS DE MASSA
5. Erosões e Processos Associados: Voçorocas
TALUDES E MOVIMENTOS DE MASSA
Métodos de Equilíbrio Limite:

Avaliação quantitativa da estabilidade global de um dado talude, em função dos seus


fatores predisponentes e à ação dos agentes externos e internos de instabilização, por
meio de dois procedimentos básicos:

(i) Métodos probabilísticos: análise quantitativa expressa sob a forma de uma


probabilidade ou risco de ruptura;

(ii) Métodos determinísticos: análise quantitativa expressa sob a forma de um


coeficiente ou fator de segurança (FS), que pode ser estabelecido com base em:
TALUDES E MOVIMENTOS DE MASSA
Métodos de Equilíbrio Limite:
TALUDES E MOVIMENTOS DE MASSA
A análise da estabilidade de taludes é feita comumente por métodos determinísticos,
avaliando-se as condições de equilíbrio da massa de solo num estado de ruptura
iminente (equilíbrio limite)

Hipóteses Básicas:

(i) a superfície de ruptura é pré-definida e de geometria qualquer;

(ii) o talude encontra-se em condição de ruptura iminente (estado de equilíbrio limite);

(iii) validade do critério de ruptura (comumente Mohr-Coulomb) ao longo de toda a


superfície de ruptura considerada;

(iv) FS é constante ao longo de toda a superfície de ruptura considerada


TALUDES E MOVIMENTOS DE MASSA
Métodos de Equilíbrio Limite:
A análise é feita comumente a duas dimensões (análise 2-D), considerando-se a seção
mais crítica do talude (p. ex.: a seção de altura máxima) e desconsiderando-se os
efeitos de confinamento lateral (análise 3-D).
TALUDES E MOVIMENTOS DE MASSA
Análises em Termos de Tensões Totais:
• geração de excesso de poropressões no solo devido a um carregamento rápido,
variações das cargas sensivelmente maiores que as taxas de dissipação das
poropressões induzidas no solo e análises de curto prazo, tipicamente final de
construção ou pós-escavação)

• condições de carregamento de difícil quantificação das poropressões induzidas no


solo
TALUDES E MOVIMENTOS DE MASSA
Análises em Termos de Tensões Efetivas:

• não geração de excesso de poropressões no solo devido a um carregamento


aplicado (análises de longo prazo)

• condições de carregamento que permitem uma previsão consistente das


poropressões induzidas no solo

Em geral, aplicam-se ambas as análises, adotando-se sempre a condição mais crítica


para o problema analisado.
TALUDES E MOVIMENTOS DE MASSA
Métodos de Análise:

1. Método geral: as condições de equilíbrio são aplicadas a toda a massa de solo


potencialmente instável, admitida como se comportando como um corpo rígido;

2. Método das Fatias: a massa de solo potencialmente instável é subdividida em fatias


(comumente verticais) e as condições de equilíbrio são aplicadas a cada fatia
isoladamente;

3. Método das Cunhas: a massa de solo potencialmente instável é subdividida em


zonas ou cunhas de solo e as condições de equilíbrio são aplicadas a cada zona de
solo isoladamente.
TALUDES E MOVIMENTOS DE MASSA

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