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Notas psicofarma: Barbitúricos não vai parar de agir, vai ficar aumentando até a

morte. Já os benzodiapínicos age até como anestésico, mas não vão até a
morte.
Agonista setoninérgicos: não dá sonolência nem sedação ou incoodenação, é
usado também depressão.Demora de 4-8 semanas para produzir efeito
ansiolítico. Buspirona ajuda a diminuir a fissura por nicotina. Não tem
potencialização de álcool
Beta- Bloqueadores: ação de hipertensão, tremores, estresse
Principais efeitos adversos
Bezodiazepinicos: tolerância e dependência, sedação, ressaca, amnésia.
Barbitúricos: tolerância e dependência, depressão respiratória, sedação,
ressaca.
Buspirona: náusea, dores de cabeça e tontura. O início do efeito é lento.

Neurotransmissores envolvidos em depressão: serotonina, noradrenalina,


dopamina, gaba, glutamato.
Os exercícios físicos são ótimos contra depressão porque o corpo libera
neurotransmissores como a dopamina e serotonina. Na depressão, a
neutransmissão é alterada, a produção de seronina e noradrenalina é em
menor cantidade.
Sais de lítio mantem a fenda sináptica por mais tempo.
A ação dos antidepressivos vão aumentar a produção de neutrotransmissores,
aumenta a disponibilidade.
Respostas aos antidepressivos:
Primeira semana: Melhora do sono e apetite
Segunda semana: Melhora na disposição (energia)
A partir da terceira semana: melhora no humor, redução ou desaparecimento
da ideação suicida, aumento do interesse nas atividades cotidianas.
Inibidor de recapitulação de alguma neurotransmissor (Fármaco): ele vai
bloquear a recapitulação de volta e vai deixar o neurotransmissor por mais
tempo na fenda sináptica.

Resenha do livro: O Mundo Interpessoal Do Bebê: uma visão a partir da


psicanálise e da Psicologia do Desenvolvimento
O livro O Mundo Interpessoal Do Bebê foi escrito em 1989 pelo autor e também
psiquiatra americano Daniel Stern, trata-se de uma obra de 282 páginas e a
presente resenha irá se tratar apenas do segundo capítulo do livro referente as
perspectivas e abordagens da fase do bebê.
A obra oferece uma visão do mundo interpessoal do bebê a partir da
psicanálise e da psicologia do desenvolvimento, em como esta última pode
investigar o bebê apenas enquanto é observado e para relacioná-lo a
experiência subjetiva, é preciso de saltos inferenciais.
Com o total de onze capítulos e sendo repartido em três partes sendo eles: As
Perguntas e seu Backgroud; Os Quarto sensos de Eu; e Algumas Implicações
Clínicas.
O capítulo dois começa comentando que umas das principais fontes de novas
informações do bebê na psicologia do desenvolvimento é as observações
naturalísticas e experimentais, que maiormente apenas ajuda a definir os
limites da experiência subjetiva e para uma mais completa, é necessária uma
segunda abordagem.
Através das teorias psicanalíticas, é explicado que o bebê é a criação conjunta
do adulto que cresceu e virou o paciente (clinico), e o terapeuta com sua teoria
infantil (observado). Foi observado que a coexistência tanto o bebê clinico e o
observado são extensões alinhadas da experiência social vivida por ele,
incluindo o senso do eu.
O bebê observado é uma construção de capacidades e habilidades que podem
ser vistas, já o bebê clinico conta com experiências subjetivas fundamentais e
típicos da vida social. A junção de ambos é essencial por causa da perspectiva
intrapsíquica, ela se torna uma interface. No bebê observado, o terapeuta pode
ajudar a criar narrativas de vida apropriadas, já o clinico pode conceber novas
direções para observação.
O bebê no nono mês de vida descobre através de uma segunda perspectiva de
outras mentes que não a sua própria, que o eu e o outro não são entidades
nucleares de presença física, afeto ação e continuidade, eles incluem também
os estados mentais subjetivos por trás dos eventos físicos no relacionamento
nuclear.
Há quatro domínios do relacionar-se que se desenvolvem sucessivamente um
do outro e o quadro tradicional do bebê clínico e o observado conduz a uma
visão de fases sequenciais, e a visão do bebê vai mudando na medida em que
o mundo é visto nos termos da organização do novo estágio.

Psicanalistas criaram teorias de desenvolvimento com o intuito de entender o


desenvolvimento de psicopatologias, mas Stern fala que a abordagem do livro
é normativa e prospectiva e visa descrever o desenvolvimento normal apenas.
Outros autores exploraram as relações de eu-e-outro mas não consideram o
senso de eu como o princípio organizador primário que Stern escolhe abordar
no livro.
Considera-se a progressão como parte do desenvolvimento de certas
habilidades mentais ou capacidades cognitivas e os diferentes sensos do eu
ocorre principalmente nos encontros interpessoais, sendo eles físicos ou
verbais, numa junção de experiências do relacionar-se.
Stern menciona a observação como uma das técnicas de se obter
conhecimento para o desenvolvimento infantil e outro autor que também fez
uso disto é Piaget que através de observações de crianças, viu como a
adaptação ao meio faz parte da construção de inteligência e social do sujeito.
Piaget considera a construção do conhecimento como processos que envolvem
o passado, presente e futuro e a inteligência como um processo de exercício
até comportamentos de intelecto e Stern fala da coexistência do bebê clínico e
observado como experiências sociais que incluem o senso do eu.
O bebê clinico como algo do passado e o observado como sendo presente e
ambos os autores mencionam de como essas questões da atualidade e história
do indivíduo influencia na construção de si mesmo. Além de que o bebê não
“destrói” a fase anterior de aprendizado, mas a inclui na sua própria
perspectiva, o que lembra a teoria de Piaget de assimilação e acomodação.
O livro em si pode-se destinar principalmente ao público acadêmico com
estudos voltado ao desenvolvimento e o mundo interpessoal do bebê através
de uma visão psicanalista descrita aqui por Stern sobre o senso do eu
emergente, nuclear, inter/subjetivo e verbal.
Estudantes interessados em aprender mais sobre o subjetivo e construções do
sujeito desde o início e até a atualidade, com relatos de outros autores que
realizaram estudados sobre o tema também presentes no texto.
O autor Daniel N. Stern, nascido em 16 de agosto de 1934, foi um psiquiatra
norte-americano teórico da psicanálise e da psicologia do desenvolvimento e
da psicologia evolutiva. Seus estudos de processos evolutivos com crianças,
representam hoje como a pesquisa mais avançada na psicologia evolutiva e do
desenvolvimento, reconstruiu as etapas do desenvolvimento humano.
Resenha descritiva realizada pela Acadêmica do curso de Psicologia da
Universidade Uniderp, Camila Borges Martins.

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