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Módulo 2
Rui Bastos
Mestrado em Fiscalidade
Junho de 2021
O novo RITI e as alterações das regras do IVA para o
comércio eletrónico
MÓDULO 2
CAPÍTULO II – QUICK FIXES 2020 (parte)
(…)
4. Vendas à consignação nas trocas intracomunitárias de bens
5. Operações em cadeia
O novo RITI e as alterações das regras do IVA para o comércio eletrónico Junho de 2021
O novo RITI e as alterações das regras do IVA para o
comércio eletrónico
MÓDULO 2
CAPÍTULO III – O IVA NO COMÉRCIO ELETRÓNICO
O novo RITI e as alterações das regras do IVA para o comércio eletrónico Junho de 2021
Capítulo II
QUICK FIXES 2020 (parte)
(…)
4. Vendas à consignação nas trocas intracomunitárias
de bens
5. Operações em cadeia
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4. Vendas à consignação nas trocas intracomunitárias de bens
O novo RITI e as alterações das regras do IVA para o comércio eletrónico Junho de 2021
4.1 Enquadramento das operações de vendas à consignação
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4.2 Operações de consignação no âmbito do mercado interno
• alínea d) do n.º 3 do art.º 3.º, conjugada com o n.º 6 do art.º 7.º do CIVA
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4.3 Operações de consignação no comércio intracomunitário
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4.3 Operações de consignação no comércio intracomunitário
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4.4 Alterações legislativas promovidas pela Diretiva 2018/1910
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4.4 Alterações legislativas promovidas pela Diretiva 2018/1910
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4.5 Nova declaração recapitulativa
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4.5 Nova declaração recapitulativa
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4.5 Nova declaração recapitulativa
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4.5 Nova declaração recapitulativa
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4.5 Nova declaração recapitulativa
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4.5 Nova declaração recapitulativa
Neste Quadro deve indicar, na respetiva coluna, o país de destino (1) e respetivo
prefixo (2), o número de identificação fiscal do destinatário dos bens (3), o
número de identificação fiscal do destinatário originário, no caso de substituição
de destinatário dos bens (4), e o respetivo código da operação (5), na forma que
se segue:
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4.6 Medidas de simplificação para as vendas à consignação no
comércio intracomunitário
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4.6 Medidas de simplificação para as vendas à consignação no
comércio intracomunitário
Requisitos da simplificação:
Requisitos da simplificação:
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4.6 Medidas de simplificação para as vendas à consignação no
comércio intracomunitário
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4.6 Medidas de simplificação para as vendas à consignação no
comércio intracomunitário
sistema em si não é obrigatório, uma vez que uma empresa pode decidir
aplicar ou não a simplificação da consignação industrial, preenchendo as
condições necessárias previstas para este regime no art.º 7.º-A do RITI.
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4.6 Medidas de simplificação para as vendas à consignação no
comércio intracomunitário
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4.8 Substituição do destinatário dos bens
Nos termos do art.º 7.º, n.º 4, alínea b), i), do RITI, a simplificação do regime de
vendas à consignação subsiste quando o sujeito passivo destinatário dos bens
for substituído por outro sujeito passivo, desde que estejam reunidas as demais
condições previstas no n.º 2 do art.º 7.º-A, anteriormente expostos, e a
substituição seja inscrita no registo previsto no art.º 31.º do RITI.
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4.8 Substituição do destinatário dos bens
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4.9 Devolução dos bens
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4.10 Situações que determinam a cessação do regime
simplificação das vendas à consignação
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4.10.1 Art.º 7.º, n.º 4, alínea a) do RITI – Prazo de 12
meses excedido
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4.10.2 Art.º 7.º, n.º 4, alínea b), i) do RITI – Entrega a
um terceiro
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4.10.3 Art.º 7.º, n.º 4, alínea b), iii) do RITI –
Destruição ou perda dos bens
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5. Operações em cadeia
5. Operações em cadeia
5.1 Enquadramento
5.2 Alterações legislativas promovidas pela Diretiva 2018/1910
5.3 Conceito de “operações em cadeia”
5.4 “Novo” enquadramento das operações em cadeia no RITI
5.5 Operações em cadeia no âmbito das operações “puras” triangulares
5.6 Operações em cadeia com quatro intervenientes
5.7 Operações em cadeia e o regime especial das vendas à distância
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5.1 Enquadramento
Pese embora aquela lei tivesse alterado diversos artigos do RITI (artigos 4.º, 7.º,
12.º, 14.º, 16.º, 17.º, 23.º, 30.º e 31.º e aditamento do art.º 7.º-A), importa frisar
que, no âmbito do presente tema (operações em cadeia), releva apenas o
aditamento dos n.ºs 3 a 5 ao art.º 14.º (estando a esmagadora maioria das
restantes alterações relacionadas com o novo regime das vendas à
consignação).
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5.3 Conceito de operações em cadeia
• Os bens devem ser entregues sucessivamente. Deste modo, é necessário que pelo
menos três pessoas participem na operação em cadeia, ainda que a última pessoa seja
um consumidor final.
• Os bens devem ser expedidos ou transportados de um Estado-Membro para outro
Estado-Membro. Consequentemente, as operações em cadeia que envolvam
importações e exportações ou que envolvam apenas entregas no território de um
Estado-Membro não são abrangidas pela disposição.
• Os bens devem ser transportados ou expedidos diretamente do primeiro fornecedor
para o último destinatário ou adquirente da cadeia.
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5.3 Conceito de operações em cadeia
A entrega de A a B e a entrega de E a F
não se enquadram no âmbito da medida
adotada para as operações em cadeia,
constituindo transmissões
intracomunitárias “normais”.
Em contrapartida, as operações entre
B, C, D e E fazem parte de uma
operação em cadeia: os bens são
sucessivamente entregues entre estas
quatro partes, os bens são expedidos
ou transportados de um Estado-
Membro (EM 2) para outro Estado-
Membro (EM 5) e os bens são
transportados diretamente do primeiro
fornecedor (B) para o último adquirente
ou destinatário (E) na cadeia.
Fonte: Adaptado de notas Explicativas da Direção-Geral da Deste modo, deve considerar-se estas
Fiscalidade e da União Aduaneira da Comissão. três operações entre estas quatro
partes para imputar o transporte
unicamente a uma delas.
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5.3 Conceito de operações em cadeia
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5.4 “Novo” enquadramento das operações em cadeia no RITI
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5.4 “Novo” enquadramento das operações em cadeia no RITI
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5.5 Operações em cadeia no âmbito das operações “puras”
triangulares
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Capítulo III
O novo RITI e as alterações das regras do IVA para o comércio eletrónico Junho de 2021
1. Lei n.º 47/2020, de 24 de agosto
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1. Lei n.º 47/2020, de 24 de agosto
O novo RITI e as alterações das regras do IVA para o comércio eletrónico Junho de 2021
1. Lei n.º 47/2020, de 24 de agosto
• Alteração de 10 artigos do código do IVA: artigos 1.º, 3.º, 6.º-A, 7.º, 13.º,
14.º, 18.º, 28.º, 35.º-A e 94.º;
• Aditamento de três novos artigos ao referido código: artigos 51.º-A, 80.º-A e
80.º-B;
• Alteração de 7 artigos do RITI: artigos 1.º, 7.º, 10.º, 11.º, 14.º, 26.º e 31.º do
RITI;
• Revogação dos n.ºs 2 a 4 do artigo 10.º e dos n.ºs 2 a 4 do artigo 11.º,
ambos do RITI;
• Alteração ao art.º 64.º da Lei Geral Tributária;
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1. Lei n.º 47/2020, de 24 de agosto
• Aprovação, no anexo I da referida lei e que dela faz parte integrante, dos
regimes especiais do IVA aplicáveis aos sujeitos passivos que prestem
serviços a pessoas que não sejam sujeitos passivos, efetuem vendas à
distância e determinadas transmissões internas de bens (revogando,
consequentemente, o anterior regime especial do IVA);
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1. Lei n.º 47/2020, de 24 de agosto
O novo RITI e as alterações das regras do IVA para o comércio eletrónico Junho de 2021
1. Lei n.º 47/2020, de 24 de agosto
O novo RITI e as alterações das regras do IVA para o comércio eletrónico Junho de 2021
1. Lei n.º 47/2020, de 24 de agosto
Em síntese:
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1. Lei n.º 47/2020, de 24 de agosto
Em síntese:
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1. Lei n.º 47/2020, de 24 de agosto
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1. Lei n.º 47/2020, de 24 de agosto
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2. Novos conceitos introduzido no CIVA
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2. Novos conceitos introduzido no CIVA
11 — Quando um sujeito passivo adquiriu e transmitiu bens nos termos dos n.os 9 e 10, a
expedição ou transporte dos bens é atribuída à transmissão de bens efetuada por este
sujeito passivo.”
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3.1 O novo conceito de transmissão de bens
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3.1 O novo conceito de transmissão de bens
O novo RITI e as alterações das regras do IVA para o comércio eletrónico Junho de 2021
3.1 O novo conceito de transmissão de bens
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3.1 O novo conceito de transmissão de bens
O novo RITI e as alterações das regras do IVA para o comércio eletrónico Junho de 2021
3.1 O novo conceito de transmissão de bens
Esta transmissão poderá encaixar-se no n.º 9 do art.º 3.º (venda à distância de bens
importados), situada fora da UE (local de entrega fora da UE), logo, operação não
sujeita a IVA e, como tal, não se encontra abrangida pelas obrigações de faturação
do CIVA.
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3.3 Clausula de responsabilidade limitada
Ainda relacionado com esta temática está o art.º 80.º-B do CIVA (aditado pela
Lei n.º 47/2020), sob a epígrafe “devedor do imposto”, que inclui uma cláusula
de responsabilidade limitada, sendo que o ónus da prova recai efetivamente
sobre sujeito passivo que opera a interface eletrónica (fornecedor presumido).
É nele referido que quando, nas situações abrangidas pelo disposto nos n.ºs 9 e
10 do artigo 3.º supramencionados, se verificarem as circunstâncias previstas
no artigo 5.º-C do Regulamento de Execução (UE) n.º 282/2011 do Conselho,
de 15 de março de 2011 (REIVA), o imposto liquidado adicionalmente é devido
pelos sujeitos passivos a quem a interface eletrónica adquiriu os bens.
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3.3 Clausula de responsabilidade limitada
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3.3 Clausula de responsabilidade limitada
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3.4 Exemplos
Exemplo 1:
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3.4 Exemplos
Exemplo 2:
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4. Regime do Balcão Único (OSS – One Stop Shop)
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4.1 Enquadramento dos regimes especiais
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4.1 Enquadramento dos regimes especiais
Caso o prestador opte por utilizar o regime extra-União, terá de aplicar o regime para
declarar e pagar o IVA relativamente a todas estas prestações de serviços B2C na UE.
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4.1 Enquadramento dos regimes especiais
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4.1 Enquadramento dos regimes especiais
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4.1 Enquadramento dos regimes especiais
No que se refere ao novo âmbito subjetivo, o regime da União poderá ser aplicado
a:
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4.1 Enquadramento dos regimes especiais
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4.1 Enquadramento dos regimes especiais
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4.1 Enquadramento dos regimes especiais
Estabelecidos na UE apenas;
Estabelecidos na UE e não estabelecidos Estabelecidos na UE
Sujeitos Não estabelecidos na UE; e não estabelecidos
passivos na UE Interfaces eletrónicas estabelecidas na UE na UE, incluindo as
e não estabelecidas na UE interfaces eletrónicas
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4.1 Enquadramento dos regimes especiais
https://www.portaldasfinancas.gov.pt/oss/
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4.1 Enquadramento dos regimes especiais
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4.1 Enquadramento dos regimes especiais
Nota:
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4.1 Enquadramento dos regimes especiais
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4.1 Enquadramento dos regimes especiais
Exemplo 1:
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4.1 Enquadramento dos regimes especiais
Exemplo 1:
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4.2 Disposições comuns a todos os regimes especais
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4.2 Disposições comuns a todos os regimes especais
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4.3 Recuperação do IVA suportado por via da dedução
ou do reembolso
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4.3 Recuperação do IVA suportado por via da dedução
ou do reembolso
Já no que se refere aos sujeitos passivos não estabelecidos que optem pela
aplicação de um regime especial, e que não se encontrem registados em
território nacional pelo exercício de outras atividades, estão excluídos do direito
à dedução previsto nos artigos 19.º e seguintes do Código do IVA, podendo,
isso sim, solicitar o reembolso do imposto suportado em território nacional, de
acordo com o disposto nos artigos 18.º a 20.º do regime de reembolso do IVA a
sujeitos passivos não estabelecidos no Estado-Membro de reembolso, aprovado
em anexo ao Decreto-Lei n.º 186/2009, de 12 de agosto.
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4.3 Recuperação do IVA suportado por via da dedução
ou do reembolso
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4.3 Recuperação do IVA suportado por via da dedução
ou do reembolso
Exemplo 1:
Um prestador não estabelecido na UE presta serviços relacionados com bens imóveis (por exemplo,
trabalhos de renovação) situados na Alemanha, em Portugal e na Hungria a adquirentes desses
Estados-Membros. O mesmo prestador encontra-se registado para efeitos de IVA na Alemanha
relativamente a outros tipos de entregas ou prestações (por exemplo, entregas de bens B2B).
O prestador opta por utilizar o regime extra-União em Portugal (Estado-Membro de identificação). Por
conseguinte, tem de declarar e pagar o IVA relativamente a todas as prestações de serviços abrangidos
pelo regime especial através do balcão único em Portugal. Não pode optar por declarar as prestações
destes serviços relacionados com os bens imóveis na Alemanha, através de uma declaração de IVA
alemã.
Outras entregas de bens (por exemplo, as entregas de bens B2B) na Alemanha, que não são
abrangidas pelo regime especial, terão de ser declaradas através da declaração de IVA nacional alemã.
Pode deduzir qualquer IVA alemão por si incorrido mediante a declaração de IVA nacional alemã.
Relativamente a qualquer IVA português ou húngaro incorrido por si, terá de efetuar um pedido de
reembolso do IVA, ao abrigo da 13.ª Diretiva, junto da autoridade fiscal do respetivo Estado-Membro.
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4.3 Recuperação do IVA suportado por via da dedução
ou do reembolso
Exemplo 2:
Caso o mesmo prestador decida registar-se para efeitos do balcão único na Alemanha,
tem de declarar e pagar o IVA relativamente a todas as prestações de serviços abrangidas
pelo regime especial através do balcão único na Alemanha. Outras entregas de bens na
Alemanha (por exemplo, as entregas de bens B2B), que não são abrangidas pelo balcão
único, terão de ser declaradas através da declaração de IVA nacional alemã. Pode deduzir
qualquer IVA alemão por si incorrido mediante essa declaração de IVA nacional.
Relativamente a qualquer IVA português ou húngaro incorrido por si, terá de efetuar um
pedido de reembolso do IVA, ao abrigo da 13.ª Diretiva, junto da autoridade fiscal do
respetivo Estado-Membro.
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4.3 Recuperação do IVA suportado por via da dedução
ou do reembolso
Exemplo 3:
Efetua vendas à distância de bens que ocorrem nos Países Baixos e em França. Tem de
as declarar na sua declaração do balcão único que apresenta em Portugal (o seu Estado-
Membro de identificação) através do balcão único. No entanto, não pode deduzir o IVA
incorrido na Alemanha através da declaração do balcão único. Este IVA deve ser deduzido
na declaração de IVA nacional alemã.
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4.3 Obrigação de pagamento e obrigações acessórias
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4.7 Regime especial aplicável às vendas à distância intracomunitárias de bens, às
transmissões de bens num EM efetuadas por IE e aos serviços prestados por SP´s
estabelecidos na UE, mas não no EM de consumo.
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4.7 Regime especial aplicável às vendas à distância intracomunitárias de bens, às
transmissões de bens num EM efetuadas por IE e aos serviços prestados por SP´s
estabelecidos na UE, mas não no EM de consumo.
Podem optar pelo registo no regime especial em território nacional, para efeitos
do cumprimento de todas as obrigações decorrentes das prestações de serviços
e transmissões de bens abrangidas pelo presente regime, utilizando o número
de identificação fiscal que lhes foi atribuído em território nacional:
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4.7.1 Requisitos enquadramento
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4.7.2 Declaração IVA (OSS)
• Se o sujeito passivo ou o intermediário que age por sua conta não apresentar
uma declaração de IVA (OSS), o Estado-Membro de identificação deve avisá-lo,
por via eletrónica, da sua obrigação de apresentar a declaração de IVA.
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4.7.3 Vendas à distância intracomunitárias de bens
4.7.3.1 Enquadramento
4.7.3.2 O limiar dos € 10.000
4.7.3.3 Exemplos
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4.7.3.1 Enquadramento
• Transposição para o Código do IVA (art.º 1.º, n.º 2, al. q)) da definição do
conceito de “vendas à distância intracomunitária de bens”;
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4.7.3.1 Enquadramento
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4.7.3.1 Enquadramento
• O n.º 1 do art.º 6.º do CIVA estabelece que, por regra, são tributáveis, ou seja, são
localizadas em território nacional, as transmissões de bens que estejam situados no
território nacional no momento em que se iniciam o transporte ou expedição para o
adquirente (local de partida).
• Caso o valor total, líquido do IVA, daquelas transmissões realizadas para outros
Estados-Membros da UE (VDIB PT-UE), não seja superior, no ano civil anterior ou
no ano civil em curso, a 10 000 €, as mesmas já são tributadas à luz do n.º 1 do art.º
6.º do CIVA, ou seja, em Portugal.
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4.7.3.2 O limiar dos € 10.000
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4.7.3.2 O limiar dos € 10.000
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4.7.3.2 O limiar dos € 10.000
O novo RITI e as alterações das regras do IVA para o comércio eletrónico Junho de 2021
4.7.3.2 O limiar dos € 10.000
Não, o limiar de 10 000 EUR não se aplica a esta empresa, uma vez que os
bens são expedidos de dois Estados-Membros, o que resulta em vendas à
distância a partir de mais do que um Estado-Membro. Para que o limiar seja
aplicável, o fornecedor tem de estar estabelecido num Estado-Membro e os
bens têm de ser expedidos desse Estado-Membro de estabelecimento.
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4.7.3.3 Exemplos
Não, o limiar de 10 000 EUR não se aplica a esta empresa, uma vez que os
bens são expedidos de dois Estados-Membros, o que resulta em vendas à
distância a partir de mais do que um Estado-Membro. Para que o limiar seja
aplicável, o fornecedor tem de estar estabelecido num Estado-Membro e os
bens têm de ser expedidos desse Estado-Membro de estabelecimento.
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4.7.3.3 Exemplos
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4.7.3.3 Exemplos
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4.7.3.3 Exemplos
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4.7.3.3 Exemplos
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4.7.3.3 Exemplos
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4.7.3.3 Exemplos
Em princípio, neste cenário, nada muda para aquela empresa. Uma vez
que se encontra estabelecido num Estado-Membro (Portugal) e o valor
total das entregas de bens a adquirentes noutros Estados-Membros da
UE não é superior a 10 000 EUR, estas serão objeto do mesmo
tratamento para efeitos de IVA que as entregas efetuadas a adquirentes
em Portugal (transmissões internas).
(…)
O novo RITI e as alterações das regras do IVA para o comércio eletrónico Junho de 2021
4.7.3.3 Exemplos
O novo RITI e as alterações das regras do IVA para o comércio eletrónico Junho de 2021
4.7.3.3 Exemplos
O novo RITI e as alterações das regras do IVA para o comércio eletrónico Junho de 2021
4.7.3.3 Exemplos
O novo RITI e as alterações das regras do IVA para o comércio eletrónico Junho de 2021
4.7.3.3 Exemplos
• Efetuar o registo para efeitos do regime da União (em Portugal), que deve
ser utilizado em todas as suas vendas à distância transfronteiras de bens e
em todas as prestações de serviços efetuadas a adquirentes de outros
Estados-Membros da UE. Após o registo, poderá declarar e pagar o IVA
devido naqueles países através do Portal da AT.
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4.7.3.3 Exemplos
O novo RITI e as alterações das regras do IVA para o comércio eletrónico Junho de 2021
4.7.3.3 Exemplos
Perante este cenário, uma vez que o limiar de 10 000 EUR é excedido, o lugar
da entrega dos bens objeto da venda à distância é o país para o qual os bens
são expedidos, aplicando-se à referida empresa o que foi referido no anterior
exemplo.
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4.7.4 Prestações de serviços B2C (regime extra-União)
Aquele regime especial encontra-se vertido no capítulo III do Anexo I à Lei n.º
47/2020 (artigos 14º a 18º).
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4.7.4 Prestações de serviços B2C (regime extra-União)
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4.7.4 Prestações de serviços B2C (regime extra-União)
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4.7.4 Prestações de serviços B2C (regime extra-União)
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4.7.4 Prestações de serviços B2C (regime extra-União)
Note-se que, nos termos do n.º 1 do art.º 5.º do Anexo I à Lei n.º 47/2020, os
sujeitos passivos não estabelecidos que optem pela aplicação deste regime
especial, e que não se encontrem registados em território nacional pelo
exercício de outras atividades, estão excluídos do direito à dedução previsto nos
artigos 19.º e seguintes do Código do IVA, podendo solicitar o reembolso do
imposto suportado em território nacional, de acordo com o disposto no regime
de reembolso do IVA a sujeitos passivos não estabelecidos no Estado-Membro
de reembolso, aprovado em anexo ao Decreto-Lei n.º 186/2009, de 12 de
agosto (ao abrigo da 13.ª Diretiva).
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4.7.4 Prestações de serviços B2C (regime extra-União)
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4.7.5 Vendas à distância de bens importados
4.7.5.1 Enquadramento
4.7.5.2 Balcão único para as importações
4.7.5.3 Exemplo (venda à distância de bens importados)
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4.7.5.1 Enquadramento
Como tal, foi criado um regime especial para as vendas à distância de bens
importados de países terceiros ou de territórios terceiros para a UE com vista a
facilitar a declaração e o pagamento do IVA devido na venda de bens de baixo
valor.
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4.7.5.1 Enquadramento
Daí que, para efeitos de registo, sejamos confrontados o Portal da AT com dois
regimes de importação: “regime de importação” e “regime de importação por
intermediário”.
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4.7.5.1 Enquadramento
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4.7.5.1 Enquadramento
• Os bens não sejam meios de transporte novos nem bens a instalar ou montar.
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4.7.5.1 Enquadramento
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4.7.5.2 Balcão único das importações
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4.7.5.2 Balcão único das importações
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4.7.5.3 Exemplos
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4.7.6 Regime especial para a declaração e pagamento do
IVA na importação
• O regime aqui tratado foi vertido nos n.ºs 10 e 11 do artigo 28.º do Código do
IVA, sendo que, ao abrigo do mesmo, o destinatário dos bens é o
responsável pelo pagamento do IVA.
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4.7.6 Regime especial para a declaração e pagamento do
IVA na importação
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4.7.6 Regime especial para a declaração e pagamento do
IVA na importação
• Por regra, quando os bens são encomendados de fora da UE, em geral, o IVA é
devido na UE pelo adquirente que faz a encomenda e importa os bens.
• Nos termos deste regime especial, o adquirente dos bens paga o IVA ao
declarante/pessoa que apresenta os bens na alfândega. Na maioria dos casos,
este declarante/pessoa é um operador postal, um transportador expresso ou
um despachante alfandegário.
• O regime especial em causa abrange a importação de bens de baixo valor, em
relação aos quais não é utilizado o regime do balcão único nas vendas à
distância de bens importados, nem o mecanismo normal de cobrança do
IVA nas importações e foi especificamente idealizada para os operadores
postais, os transportadores expresso ou outros despachantes alfandegários na
UE que habitualmente declaram bens de baixo valor para importação, seja como
representantes aduaneiros diretos ou indiretos.
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4.7.6 Regime especial para a declaração e pagamento do
IVA na importação
Para efeitos deste regime a pessoa que apresenta os bens à alfândega deve:
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4.7.6 Regime especial para a declaração e pagamento do
IVA na importação
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4.7.6 Regime especial para a declaração e pagamento do
IVA na importação
O novo RITI e as alterações das regras do IVA para o comércio eletrónico Junho de 2021
4.7.6 Regime especial para a declaração e pagamento do
IVA na importação
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4.7.6 Regime especial para a declaração e pagamento do
IVA na importação
Tratamento fiscal:
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4.7.6 Regime especial para a declaração e pagamento do
IVA na importação
Tratamento fiscal:
Quando os correios portugueses entregam os bens, o adquirente pode aceitar ou
recusar a encomenda:
• Se o adquirente aceitar a encomenda, paga o IVA aos correios portugueses muito
provavelmente antes ou no momento da entrega dos bens. Os correios
portugueses declaram e pagam este IVA juntamente com o IVA cobrado em todas
as importações ao abrigo do regime especial para o respetivo mês civil aos
serviços aduaneiros portugueses até dia 15 do mês seguinte ao mês em que o
IVA foi cobrado;
• Se o adquirente recusar a encomenda (por exemplo, foram enviados os livros
errados ou não estava a contar pagar um montante adicional) e não pagar o IVA
aos correios portugueses, não será cobrado o IVA. Por conseguinte, os correios
portugueses não terão de pagar o IVA em relação a esta operação.
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IVA na importação
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IVA na importação
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IVA na importação
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