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Luís Filipe Esteves
CONTABILIDADE / FISCALIDADE
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Luís Filipe Esteves
CONTABILIDADE / FISCALIDADE
✓ Modelos alternativos têm pouco acolhimento a nível mundial, o que se
compreende:
“(…) as duas visões de lucro não se identificam, pelo que os valores do lucro
contabilístico e do lucro fiscal dificilmente coincidirão. Não porque
correspondam a realidades substancialmente diversas, mas, apenas, porque
é diferente o prisma de avaliação (os concretos interesses em causa) que
preside à quantificação de cada um deles.”.
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CONTABILIDADE / FISCALIDADE
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CONTABILIDADE / FISCALIDADE
Sendo certo que não existe uma identificação total entre contabilidade e
fiscalidade, também não se verifica a existência de uma separação absoluta.
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- Por um lado, sempre que a lei fiscal (Código do IRC e demais legislação
complementar) imponha regras de apuramento diferentes das previstas na
contabilidade, é necessário proceder aos necessários ajustamentos fiscais,
positivos ou negativos;
- Por outro lado, caso contrário, i.e., caso a lei fiscal não disponha de modo
diferente, devem ser seguidas as regras da contabilidade, devendo
obrigatoriamente ser seguidas essa regras, sob pena da AT poder efetuar
correções fiscais por incumprimento do normativo contabilístico.
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LUCRO / VARIAÇÕES PATRIMONIAIS
LUCRO = PL f – PL i
Acolhe-se em sede de IRC, na linha do que sucede noutras legislações, uma
noção extensiva de lucro, no âmbito da teoria do incremento patrimonial (ou
teoria do rendimento-acréscimo).
Relativamente ao regime fiscal anterior, o IRC funde, através da noção de
Lucro, a base de incidência dos vários impostos abolidos com a sua entrada
em vigor (tributação parcelar).
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LUCRO / VARIAÇÕES PATRIMONIAIS
LUCRO = CP f – CP i (Balanço)
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LUCRO / VARIAÇÕES PATRIMONIAIS
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IMPOSTOS DIFERIDOS
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IMPOSTOS DIFERIDOS
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IMPOSTOS DIFERIDOS
- Campo 725: Tal como o IRC estimado para o período (inclui: IRC, derrama, derrama
estadual, tributações autónomas, IRC exercícios anteriores, juros compensatórios, …; saldo devedor da
subconta 8121),
também não concorre para a formação do LT o imposto diferido
que figure na subconta 8122 (saldo devedor), pelo que tem que ser acrescido
neste campo (passivos por impostos diferidos) (o imposto diferido está a influenciar
negativamente o RLP).
- Campo 766: Se o saldo da conta 8122 for credor (ativos por impostos diferidos), a
correção (dedução) é feita neste campo (o imposto diferido está a influenciar
positivamente o RLP).
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REGRAS DETERMINAÇÃO LT
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REGRAS DETERMINAÇÃO LT
Art.º 17.º, n.º 1: LT “(…) é constituído pela soma algébrica do RLE e das
VP+/- (…), determinados com base na contabilidade e eventualmente
corrigidos nos termos deste Código.”
“O lucro tributável das pessoas coletivas e outras entidades mencionadas na
alínea a) do n.º 1 do artigo 3.º é constituído pela soma algébrica do resultado
líquido do período e das variações patrimoniais positivas e negativas
verificadas no mesmo período e não refletidas naquele resultado,
determinados com base na contabilidade e eventualmente corrigidos nos
termos deste Código.”
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DR22 – Q07 (Determinação do LT)
Resultado +/-
Líquido do +/-
Variações Correções Fiscais
Exercício Patrimoniais
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Q07 DR22
A contabilidade é a base do apuramento do LT (DR22/Q07/C701 - RLP).
GC ≠ GF ► ↑ Q07 (CF+)
GF ≠ GC ► ↓ Q07 (CF-)
RC ≠ RF ► ↓ Q07 (CF-)
RF ≠ RC ► ↑ Q07 (CF+)
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REGRAS DETERMINAÇÃO LT
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REGRAS DETERMINAÇÃO LT (CONTABILIDADE)
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REGRAS DETERMINAÇÃO LT (CONTABILIDADE)
Art.º 123.º, CIRC (Alterado pelo DL n.º 28/2019):
N.º 6 – Documentos de suporte podem, após 3 períodos de tributação, ser
substituídos por microfilmes (autorização do DGI). (Revogado)
N.º 7 – Arquivamento em suporte eletrónico de faturas, talões, ou outros
documentos com relevância fiscal emitidos, desde que processados por
computador. (Revogado)
N.º 8 – Software deve ter capacidade de exportação de ficheiros (SAFT).
N.º 9 – Programas de faturação: Certificação da AT. (Revogado)
❖ Na prática as normas revogadas não desapareceram, tendo antes mudado
de sítio… (matéria em causa passou a estar regulada no DL n.º 28/2019).
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No entanto, continuam a existir áreas em que se preservaram os interesses e
as perspetivas próprias da fiscalidade, nomeadamente:
- No regime das depreciações e amortizações (mera adaptação terminológica);
- No regime das mais e menos-valias fiscais (e do reinvestimento dos valores de
realização);
- Na valorização das vendas e prestações de serviços (valor nominal da contraprestação,
sem ter em conta diferimentos decorrentes do efeito financeiro);
- Nos pagamentos com base em ações a trabalhadores (o gasto só é aceite quando os
direitos ou opções forem exercidos);
- Nas perdas por imparidade (apenas são dedutíveis as respeitantes a créditos… e as
resultantes de desvalorizações excecionais ocorridas nos ativos tipificados, derivadas de
causas anormais devidamente comprovadas).
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Nota final
Ter em conta que, no universo empresarial português, a percentagem de
empresas que está sujeita ao regime geral do SNC e à generalidade das
NCRF é deveras reduzida.
✓ NCRF-PE (…)
✓ NC-ME (…)
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