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Quelimane
2022
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Quelimane
2022
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Índice
1.0. Introdução...................................................................................................................4
9.0. Conclusão.................................................................................................................11
10.0. Bibliografia.............................................................................................................12
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1.0. Introdução
Sabe-se que o Estado têm como função e fim a satisfação das necessidades colectivas,
tais como segurança e ordem pública, acesso à educação e saúde, e construção de infra-
estruturas económicas e sociais, bem como a garantia da estabilidade macroeconómica
para que o Estado alcance os objectivos tendentes a criação do bem-estar social, este
necessita de arrecadar receitas e estas podem ser fiscais, patrimoniais, donativos e
empréstimos públicos. Apesar da colecta destas receitas, o Estado ainda está muito
aquém de reunir os fundos suficientes para fazer face as despesas públicas, pelo que a
contribuição dos operadores económicos informais com o pagamento dos impostos seria
de grande utilidade, podendo alargarem de forma significativa a base tributária, factor
que ajudaria no melhoramento do desempenho do Orçamento do Estado.
Imposto sobre o Valor Acrescentado – IVA: é um imposto indirecto que incide sobre
o valor das transmissões de bens e prestação de serviços realizados no território
nacional, a título oneroso, por um sujeito passivo agindo como tal, bem como sobre as
importações de bens. É aplicável a uma taxa de 17%, que só confere a dedução o
imposto mencionado em facturas, documentos equivalentes e bilhetes de despacho de
importações passados em forma legais.
a) Objectivos Fiscais
b) Objectivos sociais
O imposto (IRPS, IRPC e IVA) define-se como uma prestação pecuniária compulsiva
de carácter unilateral, cujo objectivo é gerar recursos orientados prioritariamente para o
financiamento da prestação de serviços que visem a satisfação de necessidades públicas.
Esta doutrina vem porém a ser progressivamente questionada desde ainda os anos 80,
designadamente à luz de critérios de eficácia fiscal, apontando-se a grande ineficiência
na aplicação do princípio do imposto progressivo (em particular no que respeita à
tributação dos rendimentos de capital, pela progressiva sofisticação que os mesmos
podem revestir), a crescente mobilidade dos capitais no quadro da globalização da
economia, a debilidade dos serviços de administração tributária face aos níveis de
evasão verificados em todos os casos em que não tem aplicabilidade o princípio da
retenção na fonte, entre outros factores.
O Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRPS) incide sobre o valor
global anual dos respectivos rendimentos, expressos quer em dinheiro quer em espécie,
seja qual for o local onde se obtenham e a moeda e a forma por que sejam auferidos,
mesmo que provenientes de actos ilícitos, classificados nas seguintes categorias:
São sujeitas a IRPS as pessoas singulares que residam no território nacional, pela
totalidade dos respectivos rendimentos, incluindo os produzidos fora desse território, e
as não residentes, pelos rendimentos aqui obtidos.
O imposto sobre o Valor Acrescentado incide sobre o valor das transmissões de bens
e prestações de serviços realizadas no território nacional, a título oneroso, por um
sujeito passivo agindo como tal, bem como sobre as importações de bens.
Por outro lado, como imposto incidente sobre o consumo, o IVA é um imposto
proporcional, já que quem aufere rendimentos mais elevados, tendencialmente consome
mais e, consequentemente, paga mais imposto.
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9.0. Conclusão
No presente trabalho concluímos que o Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) é
como um montante adicional que aparece discriminado, invariavelmente ou num talão
ou numa factura, sempre que adquire um bem ou alguém lhe presta um serviço,
montante esse que inflaciona o preço a pagar. Mas o mesmo cidadão nem sempre tem
consciência do encargo que suporta, pois quando negoceia um preço, quando paga uma
factura, a sua atenção é dirigida ao montante final a pagar, sem atender ao imposto nele
incluído. Com a análise feita através do estudo de caso constatou-se que, o Sector
Informal vem crescendo de forma desordenada, isto porque, a medida que vai operando
vai aumentando a sua área de serviços, ampliando as instalações mas sem perspectivas,
pois a qualquer momento pode deixar de existir, tanto por razões legais (por
determinação das autoridades legais competentes), como por razões meramente
operacionais (o espaço tornar se insuficiente para continuar com o negocio). Esta
instabilidade faz com que o investimento, por exemplo na ampliação das instalações,
seja apenas para acomodar as necessidades do negócio sem nenhum cuidado com outros
factores, como as exigências ambientais, a postura camarária da zona onde se faz a obra
(particularmente no caso das cidades) e o ordenamento territorial no geral.
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10.0. Bibliografia
ABREU, S. E. Abreu A. (1996). O Sector informal em Mocambique: Uma abordagem
Monetária. Staff Paper (5). Banco Moçambique. Maputo.