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Apresentação oral português - No moinho

 Saudação: Ola turma hoje vou apresentar-vos o conto que li chamado No Moinho, este conto está presente na
obra Contos de Eça de Queirós a sua editora é a Porto Editora
 Na capa para além dos elementos paratextuais podemos observar uma ilustração com uma tulipa vermelha e
umas chaves em cima da mesma o que pode significar o amor, pois as tulipas são flores que simbolizam o
amor e as chaves podem simbolizar a abertura ou não do coração para aceitar o amor, é um objeto
relacionado com à mudança, uma vez que permite encontrar o outro lado, no caso de portas, cofres e tudo
que contenha uma fechadura e também mistério o que poderá relacionar –se com o tema de alguns contos.
 Biografia do autor: como referi anteriormente o autor desta obra é Eça de Queirós este foi um escritor e
diplomata português que nasceu em 1845 em Portugal em Povoa de Varzim. Eça de Queirós iniciou a sua
carreira literária em 1867 e durante a mesma escreveu diversas obras tendo-se destacado os Maias e o crime
do padre amaro, as suas obras fizeram com que fosse o único romancista português que conquistou fama
internacional nessa época. Foi contrariado por suas críticas ao clero e à própria pátria e por isso a crítica social
unida à análise psicológica aparece em livros como os Maias. Este casou-se com D. Emília de Castro e teve 4
filho acabando por morrer mais tarde em 1900 com 54 anos.
 Razão da escolha: Eu escolhi o conto O Moinho pois o seu titulo fez me pensar em como é que um simples
moinho poderia estar relacionado com uma historia o que me despertou interesse pela obra.
 Tema: Esta obra trata-se da vida de uma senhora chamada Dona Maria da Piedade que tivera uma infância
triste e que para além disto era mulher de João Coutinho um senhor de maior idade muito doente que era
dependente da sua mulher e mãe de duas raparigas e um rapaz também doentes. Esta preocupava-se
bastante com a família por isso passava os dias em casa a cuidar e alimenta-los, era como uma enfermeira,
tratava das feridas e passava o dia como se estivesse num hospital. Por essas razões era muito admirada pelas
pessoas da aldeia que a consideravam uma mulher modelo, devido ao carinho que tinha pelos seus. E assim
era a sua vida até que um dia chegou à aldeia um primo do seu marido chamado Adrião, este era um
romancista e tinha escrito vários livros fazendo com que fosse admirado pelas pessoas e era um motivo de
orgulho do marido de maria , era um homem exemplar e simpático. Durante a sua estadia num hotel da aldeia
o marido pediu à mulher que ajudasse o primo a vender uma fazenda, o que era o motivo da sua vinda a
aldeia. Durante o tempo em que estiveram juntos foram se aproximando aos poucos ao ponto de se atraírem
um pelo outo até que um dia quando a senhora levou-o a um moinho este teve coragem e beijo-a. Ela tinha
adorado já não se sentia assim a anos, no entanto decidiram não se aproximar novamente pois eram família e
era casada e assim uns dias mais tarde o primo voltou para Lisboa. A partir dai a mulher sentiu-se sozinha pois
voltou as suas tarefas diárias o que lhe fez sentir a falta de Adrião e aos poucos ia-se afastando dos seus
deveres. E podemos conclui-lo através deste excerto:
 Vieram as primeiras revoltas. Tornou-se impaciente e áspera. Não suportava ser arrancada
aos episódios sentimentais do seu livro, para ir ajudar a voltar o marido e sentir-lhe o hálito
mau. Veio-lhe o nojo das garrafadas, dos emplastros, das feridas dos pequenos a lavar.
Começou a ler versos. Passava horas só, num mutismo, à janela, tendo sob o seu olhar de
virgem loura toda a rebelião duma apaixonada. Acreditava nos amantes que escalam os
balcões, entre o canto dos rouxinóis: e queria ser amada assim, possuída num mistério de noite
romântica…

Algum tempo depois a dona maria começou a sair de casa à noite e já não se preocupava com a sua família só
para andar com um homem qualquer que lhe tinha enamorado deixando o marido e os filhos a sofrer em casa
sozinhos, chocando assim toda a vila que a admirava.

 Apreciação: O que mais gostei nesta obra foi o facto das pessoas da aldeia admirarem a dona maria devido ao
amor que ela dava à família e a parte que menos gostei foi a partir do momento que a mulher perde o
controlo só para contentar os seus desejos.
 Conclusão: com este conto aprendi que devemos também respeitar-nos e cuidar de nos mas não devemos
afastarmo-nos de quem amamos e de quem gosta de nos apenas para satisfazermos as nossas necessidades.
 Obrigada pela vossa atenção!!!

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