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EXPOSIÇÃO DA PRIMEIRA EPÍSTOLA A TIMÓTEO

CAPÍTULO 2

O SILÊNCIO E A SUBMISSÃO DA MULHER

CAPÍTULO 2, VERSÍCULOS 11-15:

11.A mulher aprenda em silêncio, com toda a submissão.


12.E não permito [Gr.: EPITREPO – “não dar liberdade”; “não tolerar”. O ocorre 18
que a mulher ensine, nem exerça autoridade de
vezes em todo N.T.]
[sobre] homem; esteja, porém, em silêncio.
13.Porque [conjunção explicativa], primeiro [Gr:. PROTOS – “primeiro em tempo
ou lugar] foi formado Adão, depois, Eva.

14.E Adão não foi iludido [Gr:. APATAO – “enganada”. Ocorre 3 vezes em todo N.T. - Ef
5.6; Tg 1.26], mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão [Gr.:
PARABASIS – “ato de ir além de algum limite determinado”. Ocorre 7 vezes em todo N.T. - Rm
2.23; 4.15; 5.14; Gl 3.19; Hb 2.2; 9.15].
15.Todavia, será preservada [Gr.: SOZO – “salvar” no sentido de “libertar”, “guardar”.
Ocorre 102 vezes em todo N.T.] através de sua missão de mãe [Gr.: TEKNOGONIA -
“ato de ter filhos”. Ocorre somente aqui em todo N.T.] se ela permanecer em fé, e
amor, e santificação, com bom senso.

A Mulher Aprenda em Silêncio


Quero chamar atenção para o termo “silêncio” usado no texto acima.
No original é hesuchia, que significa “descanso”. Segundo Strongs, é “uma
descrição da vida de alguém que permanece em casa fazendo seu próprio
trabalho, e não se intromete oficiosamente em afazeres dos outros”. Porém
em 2 Tessalonicenses 3.11 e 12, podemos ver uma bela ilustração do
significado prático desta palavra, veja:
“Pois, de fato, estamos informados de que, entre vós, há
pessoas que andam desordenadamente, não trabalhando;
antes, se intrometem na vida alheia. A elas, porém,
determinamos e exortamos, no Senhor Jesus Cristo, que,
trabalhando tranquilamente, comam o seu próprio pão”.
Observe a frase “trabalhando tranquilamente”; é esta palavra
“tranquilamente” que dá o mesmo significado em conformidade com o
grego para “silêncio” usado por Paulo no versículo 11 de 1ª Timóteo
capítulo 2. Há mais um detalhe aqui, que desejo lhe mostrar, veja:

“Pois, de fato, estamos informados de que, entre vós, há


pessoas que andam desordenadamente”.
Esta frase: “andam desordenadamente” é o contraste de
“trabalhando tranquilamente”. Isto para nós é uma luz que interpreta o
significado de “silêncio”. Com absoluta segurança podemos entender que
Paulo está admoestando as irmãs para não andarem desordenadamente.
Nossa necessidade maior aqui é avançar e juntarmos todos estes textos
para que tenhamos um quadro para nossa compreensão daquilo que o
Espírito colocou na mente de Paulo.
É de fundamental importância recorrermos ao contexto do versículo
11 de 1ª Timóteo capítulo 2. Lembre-se que nos textos anteriores Paulo
estava tratando dos degraus mais elevados para a oração aceitável. Nos
versículos 8 e 10, ele exorta os homens e as mulheres a viverem uma vida
digna diante do mundo, porque isto tem um grande reflexo em nossa vida
diante de Deus na comunhão da oração. Veja os textos especificamente:
“Da mesma sorte, que as mulheres, em traje decente, se
ataviem com modéstia e bom senso, não com cabeleira
frisada e com ouro, ou pérolas, ou vestuário dispendioso,
porém com boas obras (como é próprio às mulheres que
professam ser piedosas) - (vv.9,10).
É possível ver aqui algumas das exortações particulares que Paulo faz
diretamente as irmãs:
 “traje decente” - Traje conveniente.
 “se ataviem com modéstia” - Sentimento de honra e
consideração para com os outros.
 “bom senso” – Equilíbrio, autocontrole.
 “não com cabeleira frisada e com ouro, ou pérolas, ou
vestuário dispendioso” – Não com ostentação, chamando
atenção para si mesma.
 “com boas obras” – Virtudes cristãs.
Segundo Paulo, uma mulher cristã deve trajar-se de forma conveniente,
com um sentimento de honra e consideração para com os outros; ainda, deve
ter equilíbrio e autocontrole em seus trajes. Não é adequado que uma mulher
piedosa seja descontrolada no vestir; ostente na aparência chamando atenção
para si mesma.
Agora você pode ver que temos um cenário equilibrado para
compreendermos os versículos 11 a 15? Todas estas coisas expostas aqui
formam um quadro que nos dará a revelação da mente de Paulo.
Preste atenção nos versículos de 2ª Tessalonicenses porque ele lança
luz para interpretarmos o assunto do versículo 11 de 1ª Timóteo 2. Ali Paulo
diz: “Pois, de fato, estamos informados de que, entre vós, há pessoas
que andam desordenadamente”. O significado de “desordenadamente” é
“desejos exagerados”, “que está fora da ordem”, “do alinhamento habitual ou
correto”, “que apresenta irregularidade”; “desarmônico”.

Esta parte do texto aponta para o versículo 9 de 1ª Timóteo capítulo


2. Portanto, observe que em seguida ele diz:

“A elas, porém, determinamos e exortamos, no Senhor


Jesus Cristo, que, trabalhando tranquilamente”.
É interessante você ver que neste ponto ele nos leva para o versículo
11 de 1ª Timóteo 2 onde a admoestação está diretamente ligada ao andar
desordenado. Qual é então o argumento bíblico de que a “mulher deve
aprender em silêncio?”. Vejamos três assertivas que nos ajudam a ver isso
de maneira clara:
1ª.Não deve em seu viver prático, trajar-se convenientemente com
honra e consideração para com os outros.
2ª.Deve viver tranquilamente em torno do ensino da Palavra.
3ª.Sua vida deve comunicar submissão ao seu marido.

Aprender com toda Submissão


Geralmente a sequência da frase do versículo 11 do capítulo 2 de 1ª
Timóteo é muitas vezes ignorada por aqueles que leem este texto. O apóstolo
diz que a mulher “deve aprender em silencio, com toda submissão”. O
“silêncio” nos fala de “tranquilidade”; “submissão” fala de “obediência” e
“sujeição”. “aprender em silêncio com toda submissão” é ter um “espírito
tranquilo e obediente”. O termo aqui no original para “submissão” é
hupotage, que ocorre somente 4 vezes em todo Novo Testamento. Dentre
todas essas ocorrências, quero mencionar 2 Coríntios 9.13:

“Visto como, na prova desta administração, glorificam a


Deus pela submissão que confessais quanto ao evangelho
de Cristo, e pela liberalidade de vossos dons para com
eles, e para com todos”.
Por que a mulher deve aprender com “toda submissão?” Porque na
submissão ela está glorificando a Deus “quanto ao Evangelho de Cristo”.

A Mulher Não Deve Ensinar Exercendo Autoridade do Homem

No versículo 12, Paulo diz:


“E não permito que a mulher ensine, nem exerça
autoridade de [sobre] homem; esteja, porém, em silêncio”.
Devemos nos desarmar do todo espírito de argumentação e olharmos
atentamente para a Palavra de Deus quando examinarmos textos como este
acima citado. Quando Paulo diz: “Não permito” ele usa o vocábulo grego
EPITREPO – “não dar liberdade”; “não tolerar”. O apóstolo usa da sua
autoridade espiritual dada pelo Senhor. Antes de examinarmos o texto,
permita-me colocar dois textos onde ele explica a natureza da autoridade
espiritual conferida a ele pelo Senhor:

2 Co 10.8: “Porque, se eu me gloriar um pouco mais a respeito da


nossa autoridade, a qual o Senhor nos conferiu para
edificação e não para destruição vossa, não me
envergonharei”.
2 Co 13.10: “Portanto, escrevo estas coisas, estando ausente, para
que, estando presente, não venha a usar de rigor
segundo a autoridade que o Senhor me conferiu para
edificação e não para destruir”.
Este apóstolo tinha total liberdade de usar da autoridade espiritual que
o Senhor lhe conferiu, porque ele em seu coração estava comprometido com a
edificação da Igreja e não com a sua destruição. Ele visava o crescimento dela
e não sua promoção pessoal sobre ela. Por esta razão ele diz: “não permito”.
Há um outro sentido desta palavra no original que trás a ideia de
“transferir”; “passar para”. Então, você pode ver que o sentido enfático aqui
trás a ideia de não transferir a mulher uma posição de autoridade sobre o
homem. O problema não é ela ensinar, e sim ensinar usando a autoridade
sobre o homem.
Quero destacar duas versões da Bíblia para facilitar nossa compreensão
do texto:
“Não permito, porém, que a mulher ensine, nem use de
autoridade sobre o marido, mas que esteja em silêncio”
(DO - Edição Revista Corrigida – 1969).
“Pois não permito à mulher que ensine, nem que tenha
domínio sobre o homem; mas que esteja em silêncio” (TB
- Bíblia Sagrada, traduzida entre os anos de 1902 e 1917).
O problema não está no ensino em si; primeiro, ele adverte as
mulheres quanto a prática da vida de oração, e que essas orações não sofrem
agravo por uma conduta inconveniente em decorrência de trajes indecorosos
ou por um comportamento que desonre o Senhor. Se por um andar
desordenadamente ela terá dificuldade numa vida relacional de oração, então é
óbvio que não será permitido a ela ensinar.
Um ponto adicional que encontramos na sequencia do texto é que ela
não venha ensinar exercendo autoridade sobre seu marido. Observe
atentamente, que a ênfase do ensino está no perigo da mulher exercer
autoridade sobre o homem, e não se ela pode ou não ensinar. O que ela não
deve é exercer no ensino a autoridade sobre o seu marido.
Se formos cuidadosos na leitura da palavra veremos que de um lado
está a oração, e do outro o ensino. Quanto a oração Paulo chama atenção para o
comportamento conveniente de uma mulher piedosa; em relação ao ensino ela
deve ser submissa. A liberdade de uma vida de oração esta na piedade; e a
liberdade para o ensino está na sujeição ao seu marido.

As Mulheres Devem Ficar Caladas Na Reunião da Igreja?


Este assunto é apresentado em 1ª Coríntios 14.34 e 35, vejamos:

“conservem-se as mulheres caladas nas igrejas, porque


não lhes é permitido falar; mas estejam submissas como
também a lei o determina. Se, porém, querem aprender
alguma coisa, interroguem, em casa, a seu próprio marido;
porque para a mulher é vergonhoso falar na igreja”.

O assunto aqui está relacionado ao aprendizado e não ao ministério de


ensino. Uma coisa está totalmente distante da outro conforme o contexto. O
que Paulo ensina a Timóteo é deferente do que ele ensina aqui.

A Natureza Espiritual da Primeira Carta aos Coríntios


Precisamos compreender um princípio fundamental acerca de 1ª
Coríntios: Esta carta não é uma carta doutrinária. Quando desejamos estudar
as epístolas doutrinárias, temos que ler Romanos, Efésios, Colossenses e
Hebreus. O objetivo de Paulo ao escrever 1ª Coríntios, foi corrigir alguns
desvios da vida cristã prática. Por isso, encontramos nessa carta uma tônica
forte nas admoestações. Às vezes Paulo demonstrava ser duro demais, porque
as questões morais e espirituais em Coríntios estavam se degradando. Vamos
atentar para alguns textos que nos provam isso:

1 Co 1.11: “Pois a vosso respeito, meus irmãos, fui informado,


pelos da casa de Cloe, de que há contendas entre
vós”,
1 Co 3.1,2: “Eu, porém, irmãos, não vos pude falar como a
espirituais, e sim como a carnais, como a crianças em
Cristo. Leite vos dei a beber, não vos dei alimento
sólido; porque ainda não podíeis suportá-lo. Nem
ainda agora podeis, porque ainda sois carnais”. A
criancice deles era uma questão de carnalidade e não de
simplicidade.
1 Co 3.3: “Porquanto, havendo entre vós ciúmes e contendas, não
é assim que sois carnais e andais segundo o homem?”.
O termo “contendas” é eris no original e significa
“disputa”, “discussão”.
1 Co 4.17-21: “Por esta causa, vos mandei Timóteo, que é meu
filho amado e fiel no Senhor, o qual vos lembrará os
meus caminhos em Cristo Jesus, como, por toda parte,
ensino em cada igreja. Alguns se ensoberbeceram,
como se eu não tivesse de ir ter convosco; mas, em
breve, irei visitar-vos, se o Senhor quiser, e, então,
conhecerei não a palavra, mas o poder dos
ensoberbecidos. Porque o reino de Deus consiste não
em palavra, mas em poder. Que preferis? Irei a vós
outros com vara ou com amor e espírito de
mansidão?”.
1 Co 5.1-5: “Geralmente, se ouve que há entre vós imoralidade e
imoralidade tal, como nem mesmo entre os gentios,
isto é, haver quem se atreva a possuir a mulher de seu
próprio pai. E, contudo, andais vós ensoberbecidos e
não chegastes a lamentar, para que fosse tirado do
vosso meio quem tamanho ultraje praticou? Eu, na
verdade, ainda que ausente em pessoa, mas presente
em espírito, já sentenciei, como se estivesse presente,
que o autor de tal infâmia seja, em nome do Senhor
Jesus, reunidos vós e o meu espírito, com o poder de
Jesus, nosso Senhor, entregue a Satanás para a
destruição da carne, a fim de que o espírito seja salvo
no Dia do Senhor Jesus”.
1 Co 6.1,4-7: “Aventura-se algum de vós, tendo questão contra
outro, a submetê-lo a juízo perante os injustos e não
perante os santos? Entretanto, vós, quando tendes a
julgar negócios terrenos, constituís um tribunal
daqueles que não têm nenhuma aceitação na igreja.
Para vergonha vo-lo digo. Não há, porventura, nem ao
menos um sábio entre vós, que possa julgar no meio
da irmandade? Mas irá um irmão a juízo contra outro
irmão, e isto perante incrédulos! O só existir entre vós
demandas já é completa derrota para vós outros. Por
que não sofreis, antes, a injustiça? Por que não sofreis,
antes, o dano?”.
1 Co 7.1,2: “Quanto ao que me escrevestes, é bom que o homem
não toque em mulher; mas, por causa da impureza,
cada um tenha a sua própria esposa, e cada uma, o seu
próprio marido”.
1 Co 8.10-13: “Porque, se alguém te vir a ti, que és dotado de
saber, à mesa, em templo de ídolo, não será a
consciência do que é fraco induzida a participar de
comidas sacrificadas a ídolos? E assim, por causa do
teu saber, perece o irmão fraco, pelo qual Cristo
morreu. E deste modo, pecando contra os irmãos,
golpeando-lhes a consciência fraca, é contra Cristo que
pecais. E, por isso, se a comida serve de escândalo a
meu irmão, nunca mais comerei carne, para que não
venha a escandalizá-lo”.
1 Co 10.7.8,9,14: “Não vos façais, pois, idólatras... E não
pratiquemos imoralidade ...Não ponhamos o
Senhor à prova... Nem murmureis... fugi da
idolatria”.
1 Co 11.17,18,21,22: “Nisto, porém, que vos prescrevo, não vos
louvo, porquanto vos ajuntais não para melhor, e
sim para pior. Porque, antes de tudo, estou
informado haver divisões entre vós quando vos
reunis na igreja; e eu, em parte, o creio. Porque,
ao comerdes, cada um toma, antecipadamente, a
sua própria ceia; e há quem tenha fome, ao passo
que há também quem se embriague. Não tendes,
porventura, casas onde comer e beber? Ou
menosprezais a igreja de Deus e envergonhais os
que nada têm? Que vos direi? Louvar-vos-ei?
Nisto, certamente, não vos louvo”.
1 Co 12.1: “A respeito dos dons espirituais, não quero, irmãos, que
sejais ignorantes”.
Após lermos todos estes textos, podemos concluir que Paulo escreveu
uma carta para tratar das questões relacionadas a vida prática que esses irmãos
viviam. Não podemos de forma alguma extrair exposições doutrinárias sobre
certos assuntos expostos aqui em 1ª Coríntios, como por exemplo, o que
estamos estudando no capítulo 14 e os versículos 34 e 35.
O apóstolo é enfático quando diz que a mulher não deve falar na
reunião da Igreja. Mas, no versículo 5 do capítulo 11 ele diz: “Toda mulher,
porém, que ora ou profetiza...”. A Mulher não pode falar, mas pode
profetizar? É por essa razão que devemos ser cuidadosos com a conclusão
precipitada que podemos chegar sobre certos assuntos aqui nesta epístola.
O termo usado por Paulo para “falar” é genérico. Pode dar-nos a ideia
que havia muita desordem nos cultos, e é possível que muitas mulheres
estivessem contribuindo para isso; até porque, agora na vida da Igreja a
mulher alcançou uma liberdade que ela não tinha segundo a cultura daquele
tempo e nem mesmo no judaísmo. Provavelmente, estavam usando dessa
liberdade, e especialmente num ambiente de “contendas”, “criancice” e
“carnalidade”, para perturbar a ordem das reuniões. Portanto, o tema aqui é
estritamente local, e não um princípio geral que deva ser aplicado a todas as
irmãs em todas as localidades.
Se você estudar, descobrirá que nas sinagogas judaicas as mulheres não
tinham nenhuma participação ativa nas reuniões. E ai, Paulo busca o
argumento da lei quando diz: “mas estejam submissas como também a lei
o determina”. Ora, a Igreja não foi gerada na dispensação da graça? Claro!
Mas, a lei a qual Paulo cita é a Torá, ou melhor, o Antigo Testamento. Alguns
estudiosos sugerem que o Apostolo Paulo faz referência a Gênesis 3.16, onde
diz:
“E à mulher disse: Multiplicarei sobremodo os
sofrimentos da tua gravidez; em meio de dores darás à luz
filhos; o teu desejo será para o teu marido, e ele te
governará”.
Este raciocínio nos ajuda compreender que Paulo está tratando um
assunto de ordem local, e não estabelecendo um princípio geral para todas as
Igrejas.
Porquanto, o que está estabelecido pelo ensino paulino é que a mulher
deve ser cuidadosa com sua aparência, evitando a licenciosidade e a luxúria,
porque estas coisas atrapalham o relacionamento mais elevado na comunhão
da oração com Deus; da mesma forma, deve viver com um espírito tranquilo
diante do Ensino, e jamais exercer autoridade, porque seu chamado no
propósito eterno e de total submissão ao seu marido.
O apóstolo Pedro em sua Primeira carta no capítulo 3 e os
versículos 1 a 5, resume todo o ensino acerca deste assunto, vejamos:
“Mulheres, sede vós, igualmente, submissas a vosso
próprio marido, para que, se ele ainda não obedece à
palavra, seja ganho, sem palavra alguma, por meio do
procedimento de sua esposa, ao observar o vosso honesto
comportamento cheio de temor. Não seja o adorno da
esposa o que é exterior, como frisado de cabelos, adereços
de ouro, aparato de vestuário [1 Tm 2.8-10]; seja, porém, o
homem interior do coração, unido ao incorruptível trajo de
um espírito manso e tranquilo [Gr. hesuchios – “silêncio” 1
Tm 2.11], que é de grande valor diante de Deus. Pois foi
assim também que a si mesmas se ataviaram, outrora, as
santas mulheres que esperavam em Deus, estando
submissas a seu próprio marido”.
É importante para nossa compreensão vermos que o silêncio está
ligado a submissão da mulher. E isto fica claro na exposição de Pedro. Que
o Senhor ilumine nossa mente com Sua doce e poderosa Palavra.

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