Você está na página 1de 1

ATUAÇÃO PESSOAS SOBRE CARREIRA RESPONSABILIDADE SOCIAL CONTEÚDO CONTATO

CONTEÚDO: PUBLICAÇÕES

STF declara a inconstitucionalidade de


dispositivos da Lei do Mandado de Segurança
Publicado em:14 de junho de 2021

 Palavras-chave: CONTRIBUINTE, CRFB, LIMINAR, Mandado de Segurança, OAB,


STF CATEGORIAS

PUBLICAÇÕES
 O Supremo Tribunal Federal (STF), em sessão plenária do dia 09/06, declarou a PALESTRAS E AULAS
 inconstitucionalidade de dispositivos da Lei do Mandado de Segurança, Lei 12.016/2009, em
razão de questionamento do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil na Ação EVENTOS
 Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4296.
LIVROS PUBLICADOS

A ADI 4296 questionava principalmente a limitação do alcance do Mandado de Segurança a


NOTÍCIAS DO CCA
partir da Lei 12.016/09 e apontava, também, a violação da liberdade de atividade
econômica e do amplo acesso ao Poder Judiciário, bem como o desrespeito ao exercício da LEARNING
advocacia.

A maioria dos ministros da Corte reconheceu como inconstitucionais dois dos seis
dispositivos questionados na ADI – a saber, os arts. 7º, §2º, e 22, §2º, da Lei. O voto
condutor foi redigido pelo Ministro Alexandre de Moraes, que instaurou a divergência pela
ASSUNTOS
procedência parcial da ADI. O Ministro considerou inconstitucional o art. 7º, §2º, da Lei DIREITO TRIBUTÁRIO
12.016/09, o qual proíbe expressamente a concessão de liminar “que tenha por objeto a
compensação de créditos tributários, a entrega de mercadorias e bens provenientes do DIREITO SOCIETÁRIO E

exterior, a reclassificação ou equiparação de servidores públicos e a concessão de aumento CONTRATOS

ou a extensão de vantagens ou pagamento de qualquer natureza”.


MERGERS & ACQUISITIONS
(M&A) E PRIVATE EQUITY
Também foi declarado inconstitucional o art. 22, §2º da Lei do Mandado de Segurança, que
trata da exigência de oitiva prévia do representante da pessoa jurídica de direito público
CONTENCIOSO ESTRATÉGICO
como condição para a concessão de liminar em ação coletiva. De acordo com o voto do
Ministro Alexandre de Moraes, essa disposição restringe o poder geral de cautela do DIREITO PREVIDENCIÁRIO
magistrado e, portanto, é incompatível com a CRFB/1988. (CUSTEIO)

A Corte, por maioria, reconheceu a constitucionalidade dos demais dispositivos DIREITO ADUANEIRO
questionados, relativos (i) à proposição de MS contra atos de gestão comercial cometidos TRIBUTÁRIO
pelos administradores de empresas públicas (art. 1º, §2º); (ii) à exigência de caução,
depósito ou fiança para a concessão de liminar em MS (art. 7º, III); (iii) ao prazo
decadencial de 120 dias para a impetração do MS (art. 23); e (iv) ao não cabimento de
honorários de sucumbência na via mandamental.
Pesquisar no site

Quanto a este último tema, os ministros reafirmaram que a previsão do art. 25 da lei está Digite aqui ...

em conformidade com a Súmula 512 do Tribunal, que já assentou o entendimento de que


Enviar
não há atentado contra a advocacia, por não se tratar de honorários contratuais.

O Ministro Alexandre de Moraes foi acompanhado pelos ministros Rosa Weber, Dias Toffoli,
Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes. Restaram vencidos o Relator, Ministro
RECONHECIMENTO
Marco Aurélio, e os ministros Nunes Marques, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e Luiz
Fux.

De acordo com o sócio do CCA José Henrique Guaracy a declaração de inconstitucionalidade


do art. 7º, §2º, da Lei 12.016/09, representa um avanço aos direitos dos contribuintes. “A
restrição à concessão de liminar prevista pelo dispositivo carecia de fundamentos e
desnaturava o mandado de segurança, que tem o objetivo de impedir qualquer lesão ou
ameaça de lesão a direitos líquidos e certos. Se o contribuinte tem todos os elementos para
comprovar o seu direito e o valor do crédito a ser recuperado, não há razão para se vedar a
compensação com autorização judicial para tanto, ainda que em sede de liminar”. Ressalta,
contudo, que também deve ser considerada a previsão do art. 170-A do CTN que obsta a
compensação antes do trânsito em julgado da decisão judicial. “De fato, ainda há dispositivo
no Código Tributário Nacional que veda a compensação crédito tributário que seja objeto de
contestação judicial, antes do trânsito em julgado da respectiva decisão judicial. A
conciliação desse dispositivo com o novo julgado do STF é um tema que ainda deve levantar
controvérsias. Não obstante, naqueles casos em que o direito à recuperação já houver sido
reconhecido por decisão transitada em julgado e o Fisco impuser algum obstáculo à
compensação posterior, esperamos que o entendimento do STF na ADI 4296 possa ser
aplicado sem maiores conflitos.”

Fique por dentro das notícias do CCBA.


Assinar Newsletter
Receba nossos informativos!

Maximizar resultados com responsabilidade

Belo Horizonte São Paulo Brasília

Rua Santa Rita Durão, 1143 – Rua Pequetita, 215 – SRTVS, Centro Empresarial Brasília –
8º, 9º, 13º e 14º andares – 1º andar , Conjunto 12 Bloco B, Salas 201/204 –
Funcionários – 30140-118 Vila Olímpia – 04552-060 Asa Sul – 70.340-907

T.: +55 (31) 2513-1900 T.: +55 (11) 4210-1900 T.: +55 (61) 4042-6261

E-mail: contato@coimbrachaves.com.br E-mail: contato@coimbrachaves.com.br E-mail: contato@coimbrachaves.com.br

Coimbra & Chaves 2021 © Todos os direitos reservados Site por

Você também pode gostar