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ÉTICA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Perguntas:

16- Bruno, servidor contratado temporariamente para prestar serviços a


determinado órgão público federal, praticou conduta vedada aos servidores
públicos pelo Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder
Executivo Federal.

A partir dessa situação hipotética, julgue o item a seguir à luz do disposto nos
Decretos n.º 1.171/1994 e n.º 6.029/2007.

Se, para a infração praticada por Bruno, estiverem previstas as penalidades de


advertência ou suspensão, a comissão de ética será competente para, após o
regular procedimento, aplicar diretamente a penalidade.

Comentário: DAS COMISSÕES DE ÉTICA - XXII - A pena aplicável ao servidor


público pela Comissão de Ética é a de censura e sua fundamentação constará
do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do
faltoso.

A comissão de ética não aplica diretamente as sanções de advertência e


suspensão, mas apenas recomenda a instauração de procedimento disciplinar
para a eventual aplicação dessas penalidades. A comissão de ética só aplica a
pena de censura.

JAMAIS ESQUEÇA: A COMISSÃO DE ÉTICA SÓ APLICA CENSURA.

17- Bruno, servidor contratado temporariamente para prestar serviços a


determinado órgão público federal, praticou conduta vedada aos servidores
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públicos pelo Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder


Executivo Federal.

A partir dessa situação hipotética, julgue o item a seguir à luz do disposto nos
Decretos n.º 1.171/1994 e n.º 6.029/2007.

Mesmo prestando serviço de natureza temporária, Bruno está sujeito às


disposições contidas no Decreto n.º 1.171/1994.

Comentário: XXIV - Para fins de apuração do comprometimento ético,


entende-se por servidor público todo aquele que, por força de lei, contrato ou
de qualquer ato jurídico, preste serviços de natureza permanente,
temporária ou excepcional, ainda que sem retribuição financeira, desde que
ligado direta ou indiretamente a qualquer órgão do poder estatal, como as
autarquias, as fundações públicas, as entidades paraestatais, as empresas
públicas e as sociedades de economia mista, ou em qualquer setor onde
prevaleça o interesse do Estado.

O Código de Ética abrange servidores estatutários efetivos e comissionados,


empregados públicos, agentes temporários e agentes em colaboração com
o Estado. Portanto, Bruno, mesmo sendo servidor contratado temporariamente,
está sim sujeito ao Código de Ética.

ATEMÇÃO: Parágrafo único. Entende-se por agente público, para os fins


deste Decreto, todo aquele que, por força de lei, contrato ou qualquer ato
jurídico, preste serviços de natureza permanente, temporária, excepcional
ou eventual, ainda que sem retribuição financeira, a órgão ou entidade da
administração pública federal, direta e indireta.
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18- Bruno, servidor contratado temporariamente para prestar serviços a


determinado órgão público federal, praticou conduta vedada aos servidores
públicos pelo Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder
Executivo Federal.

A partir dessa situação hipotética, julgue o item a seguir à luz do disposto nos
Decretos n.º 1.171/1994 e n.º 6.029/2007.

Durante o procedimento de apuração da conduta de Bruno, a comissão de


ética deverá garantir-lhe proteção à sua honra e à sua imagem.

Comentário: Art. 10. Os trabalhos da CEP e das demais Comissões de Ética


devem ser desenvolvidos com celeridade e observância dos seguintes
princípios:

I - proteção à honra e à imagem da pessoa investigada;

II - proteção à identidade do denunciante, que deverá ser mantida sob reserva,


se este assim o desejar;

III - independência e imparcialidade dos seus membros na apuração dos fatos,


com as garantias asseguradas neste Decreto.

19- Acerca do disposto nos Decretos n.º 1.171/1994 e n.º 6.029/2007, julgue o
item subsequente.

Embora deva respeitar a hierarquia, o servidor público está obrigado a


representar contra ações manifestamente ilegais de seus superiores
hierárquicos.
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Comentário: Decreto 1171: XIV - São deveres fundamentais do servidor


público:

h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra


qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o
Poder Estatal;

20- Acerca do disposto nos Decretos n.º 1.171/1994 e n.º 6.029/2007, julgue o
item subsequente. O rol de legitimados a provocar a atuação da Comissão de
Ética Pública, prevista no Decreto n.º 6.029/2007, é restrito a agentes públicos,
sendo, entretanto, permitido a qualquer cidadão provocar a atuação das
comissões de ética de que trata o Decreto n.º 1.171/1994.

Comentário: DECRETO 6.029 DE 2007

Art. 11. Qualquer cidadão, agente público, pessoa jurídica de direito privado,
associação ou entidade de classe poderá provocar a atuação da CEP ou de
Comissão de Ética, visando à apuração de infração ética imputada a agente
público, órgão ou setor específico de ente estatal.

QUEM PODERÁ PROVOCAR A CE OU CEP:


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>> Qualquer cidadão;

>> Qualquer agente público;

>> Qualquer pessoa jurídica de direito privado;

>> Qualquer associação;

>> Qualquer entidade de classe.

NÃO é restrito a agentes públicos

21- Acerca do disposto nos Decretos n.º 1.171/1994 e n.º 6.029/2007, julgue o
item subsequente.

Em razão da relevância do serviço público prestado, é vitalício o mandato de


membro integrante da Comissão de Ética Pública, o que evita interferências
externas na atuação da comissão.

Comentário: DECRETO Nº 6.029/07 Art. 3o - A CEP será integrada por sete


brasileiros que preencham os requisitos de idoneidade moral, reputação ilibada
e notória experiência em administração pública, designados pelo Presidente da
República, para mandatos de três anos, não coincidentes, permitida uma
única recondução.

TEMPO DE MANDATO:

Comissão de Ética Pública (CEP): 3 anos / 7 integrantes / permitida 1


recondução;

Comissões de Ética: 3 anos / 3 titulares + 3 suplentes / o decreto 1.171/94


nada fala sobre recondução;
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Comissões Permanentes de Ética: 1 ano / 3 titulares + 3 suplentes /


permitida 1 recondução.

Decreto 6.029/2007: Art. 3º

§ 3º- Os mandatos dos primeiros membros serão de um, dois e três anos,
estabelecidos no decreto de designação.

Ou seja, permite-se apenas uma única recondução, logo, ao máximo, teremos


SEIS anos de mandato.

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