Você está na página 1de 26

666 9

HIG IENE E PR EVEN ÇÃO N O T RA BA LHO

Doc.06.02.v1 1
FICHA TÉCNICA

Objetivos e Condições de Utilização

O/A formando/a deverá complementar os conhecimentos alcançados durante a formação com


a leitura do presente Manual.
Contém todos os temas abordados durante o módulo, devendo ser uma base ao estudo a
desenvolver pelo/a formando/a, bem como um reforço aos saberes adquiridos no decorrer da
formação.
O estudo do presente Manual não revoga que o/a formando/a não aprofunde os seus
conhecimentos, através da consulta da bibliografia recomendada e/ou de outros que entenda
ser proveitosos.

Conteúdos:
• Saúde, doença e trabalho
• Saúde
• Doença profissional
• Acidentes de trabalho
• Doenças profissionais nos diversos setores económicos
• Estatísticas de doenças profissionais e de acidentes de trabalho
• Distribuição de acidentes de acordo com localização da lesão, tipo de lesão, ho
ra de trabalho, região, setor de atividade, idade
• Tipos de risco de acidente
• Custos dos acidentes
• Prevenção de acidentes
• Ergonomia
• Postos de trabalho: sentado, em pé, misto
• Condições de trabalho: temperatura, ruído, humida-
de, ventilação, iluminação, poluentes químicos
• Técnicas de prevenção coletiva e individual

Doc.06.02.v1 2
• Equipamentos de prevenção individual

• Movimentação de cargas: levantamento, transporte manual


• Regras de utilização de ecrãs de computador

Fontes Bibliográficas:
• Lei nº 102/2009
• Lei nº 7 /2009
• http://www.isp.pt/NR/exeres/63A77387-B0A5-4BF2-9921-CDB123410CCB.htm
• http://www.portaldocidadao.pt/PORTAL/pt/Dossiers/DOS_saiba+como+prevenir+acid
entes+dom++233+sticos+e+profissionais.htm?passo=1
• http://www.nfpaportugalconference.com/docs/30_JoaoFlorindo_Safemode.pdf
• http://www.act.gov.pt/(PT-
PT)/CENTROINFORMACAO/AVALIACAORISCOSPSICOSSOCIAIS/Paginas/default.aspx
• http://www.ordemengenheiros.pt/fotos/dossier_artigo/prevencaocontroloriscospsico
ssociais_anabelacorreia11910149444dbee854d022e.pdf
• http://www.crpg.pt/estudosprojectos/projectos/documents/retorno/riscos_profission
ais.pdf
• http://www.idesporto.pt/ficheiros/file/InstalaçõesDesportivas/CadernosTécnicos/Cad
ernos%20Técnicos%20-%20Segurança%20Equipamentos%20Desportivos.pdf
• Valente, Jorge; Manual da UFCD 6669

Autor/a:
Ana Santos

Doc.06.02.v1 3
Índice
Índice de figuras ............................................................................................................................ 5

Lei 102, 2009 – Regime Jurídico da Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho ..................... 6

Artigo 4.º Conceitos .................................................................................................................. 6

Artigo 15.º Obrigações gerais do empregador.......................................................................... 7

Artigo 17.º Obrigações do trabalhador ..................................................................................... 8

Doença Profissional ....................................................................................................................... 9

Principais Riscos Profissionais ................................................................................................. 10

Art. 6.º Sistema nacional de prevenção de riscos profissionais (Lei 102) ........................... 10

Biológicos ................................................................................................................................ 10

Físicos - Ruído .......................................................................................................................... 10

Físicos - Vibração ..................................................................................................................... 11

Físicos – Ambiente Térmico .................................................................................................... 11

Físicos - Iluminação ................................................................................................................. 12

Físicos – radiações ................................................................................................................... 12

Químicos.................................................................................................................................. 12

Incêndio ou explosão .............................................................................................................. 13

Elétricos ................................................................................................................................... 13

Psicossociais ............................................................................................................................ 14

Mecânicos ............................................................................................................................... 15

Movimentação manual de cargas ....................................................................................... 16

Ergonomia ................................................................................................................................... 18

Regras de utilização de ecrãs de computador ........................................................................ 19

Acidente de Trabalho .................................................................................................................. 20

Acidente de trajeto ................................................................................................................. 20

Doc.06.02.v1 4
Causas dos acidentes de trabalho ........................................................................................... 22

Consequências dos acidentes de trabalho .............................................................................. 22

Custos diretos e indiretos dos acidentes de trabalho ............................................................. 22

Sinalização ................................................................................................................................... 24

Conclusão .................................................................................................................................... 25

Fonte Bibliográficas ..................................................................................................................... 26

Índice de figuras
Figura 1 - Influência psicológica das cores .................................................................................. 12

Figura 2 - Radiação ...................................................................................................................... 12

Figura 3 - Classificação de extintores .......................................................................................... 13

Figura 4 - Fatores Psicossociais ................................................................................................... 15

Figura 5 - Regras de utilização de ecrãs de computador ............................................................ 20

Figura 6 - Influência dos Acidentes de Trabalho ......................................................................... 23

Figura 7 - Impacto dos Acidentes de trabalho ............................................................................ 23

Doc.06.02.v1 5
Lei 102, 2009 – Regime Jurídico da Promoção da Segurança e
Saúde no Trabalho

Artigo 4.º Conceitos


Para efeitos da presente lei, entende-se por:

• «Trabalhador» a pessoa singular que, mediante retribuição, se obriga a prestar serviço


a um empregador e, bem assim, o tirocinante, o estagiário, o aprendiz e os que
estejam na dependência económica do empregador em razão dos meios de trabalho e
do resultado da sua atividade, embora não titulares de uma relação jurídica de
emprego;

• «Trabalhador independente» a pessoa singular que exerce uma atividade por conta
própria;

• «Empregador» a pessoa singular ou coletiva com um ou mais trabalhadores ao seu


serviço e responsável pela empresa ou estabelecimento ou, quando se trate de
organismos sem fins lucrativos, que detenha competência para a contratação de
trabalhadores

• «Representante dos trabalhadores» o trabalhador eleito para exercer funções de


representação dos trabalhadores nos domínios da segurança e saúde no trabalho;
• «Local de trabalho» o lugar em que o trabalhador se encontra ou de onde ou para
onde deva dirigir-se em virtude do seu trabalho, no qual esteja direta ou
indiretamente sujeito ao controlo do empregador;
• «Componentes materiais do trabalho» o local de trabalho, o ambiente de trabalho, as
ferramentas, as máquinas, equipamentos e materiais, as substâncias e agentes
químicos, físicos e biológicos e os processos de trabalho;
• «Perigo» a propriedade intrínseca de uma instalação, atividade, equipamento, um
agente ou outro componente material do trabalho com potencial para provocar dano;
• «Risco» a probabilidade de concretização do dano em função das condições de
utilização, exposição ou interação do componente material do trabalho que apresente
perigo;
• «Prevenção» o conjunto de políticas e programas públicos, bem como disposições ou
medidas tomadas ou previstas no licenciamento e em todas as fases de atividade da
empresa, do estabelecimento ou do serviço, que visem eliminar ou diminuir os riscos
profissionais a que estão potencialmente expostos os trabalhadores;
• «Auditoria» a atividade ou o conjunto de atividades desenvolvidas pelos organismos
competentes para a promoção da segurança e saúde no trabalho dos ministérios
responsáveis pelas áreas laboral e da saúde, com o objetivo de verificar o

Doc.06.02.v1 6
cumprimento dos pressupostos que deram origem à autorização para a prestação dos
serviços de segurança e saúde no trabalho, bem como a qualidade do serviço
prestado.

Artigo 15.º Obrigações gerais do empregador


• 1 - O empregador deve assegurar ao trabalhador condições de segurança e de saúde
em todos os aspetos do seu trabalho.
• 2 - O empregador deve zelar, de forma continuada e permanente, pelo exercício da
atividade em condições de segurança e de saúde para o trabalhador, tendo em conta
os seguintes princípios gerais de prevenção:
• Evitar os riscos;
• Planificar a prevenção como um sistema coerente que integre a evolução
técnica, a organização do trabalho, as condições de trabalho, as relações
sociais e a influência dos fatores ambientais;
• Substituição do que é perigoso pelo que é isento de perigo ou menos perigoso;
• Priorização das medidas de proteção coletiva em relação às medidas de
proteção individual;
• Elaboração e divulgação de instruções compreensíveis e adequadas à atividade
desenvolvida pelo trabalhador.
• 3 - Sem prejuízo das demais obrigações do empregador, as medidas de prevenção
implementadas devem ser antecedidas e corresponder ao resultado das avaliações dos
riscos associados às várias fases do processo produtivo, incluindo as atividades
preparatórias, de manutenção e reparação, de modo a obter como resultado níveis
eficazes de proteção da segurança e saúde do trabalhador.
• 4 - Sempre que confiadas tarefas a um trabalhador, devem ser considerados os seus
conhecimentos e as suas aptidões em matéria de segurança e de saúde no trabalho,
cabendo ao empregador fornecer as informações e a formação necessárias ao
desenvolvimento da atividade em condições de segurança e de saúde.
• 5 - Sempre que seja necessário aceder a zonas de risco elevado, o empregador deve
permitir o acesso apenas ao trabalhador com aptidão e formação adequadas, pelo
tempo mínimo necessário.
• 6 - O empregador deve adotar medidas e dar instruções que permitam ao trabalhador,
em caso de perigo grave e iminente que não possa ser tecnicamente evitado, cessar a
sua atividade ou afastar-se imediatamente do local de trabalho, sem que possa
retomar a atividade enquanto persistir esse perigo, salvo em casos excecionais e desde
que assegurada a proteção adequada.
7 - O empregador deve ter em conta, na organização dos meios de prevenção, não só
o trabalhador como também terceiros suscetíveis de serem abrangidos pelos riscos da
realização dos trabalhos, quer nas instalações quer no exterior.
• 8 - O empregador deve assegurar a vigilância da saúde do trabalhador em função dos
riscos a que estiver potencialmente exposto no local de trabalho.

Doc.06.02.v1 7
• 9 - O empregador deve estabelecer em matéria de primeiros socorros, de combate a
incêndios e de evacuação as medidas que devem ser adotadas e a identificação dos
trabalhadores responsáveis pela sua aplicação, bem como assegurar os contactos
necessários com as entidades externas competentes para realizar aquelas operações e
as de emergência médica.
• 10 - Na aplicação das medidas de prevenção, o empregador deve organizar os serviços
adequados, internos ou externos à empresa, estabelecimento ou serviço, mobilizando
os meios necessários, nomeadamente nos domínios das atividades técnicas de
prevenção, da formação e da informação, bem como o equipamento de proteção que
se torne necessário utilizar.
• 11 - As prescrições legais ou convencionais de segurança e de saúde no trabalho
estabelecidas para serem aplicadas na empresa, estabelecimento ou serviço devem
ser observadas pelo próprio empregador.
• 12 - O empregador suporta a totalidade dos encargos com a organização e o
funcionamento do serviço de segurança e de saúde no trabalho e demais sistemas de
prevenção, incluindo exames de vigilância da saúde, avaliações de exposições, testes e
todas as ações necessárias no âmbito da promoção da segurança e saúde no trabalho,
sem impor aos trabalhadores quaisquer encargos financeiros.
• 13 - Para efeitos do disposto no presente artigo, e salvaguardando as devidas
adaptações, o trabalhador independente é equiparado a empregador.
• 14 - Constitui contraordenação muito grave a violação do disposto nos n.os 1 a 12.
15 - Sem prejuízo do disposto no número anterior, o empregador cuja conduta tiver
contribuído para originar uma situação de perigo incorre em responsabilidade civil.

Artigo 17.º Obrigações do trabalhador


• 1 - Constituem obrigações do trabalhador:
• Cumprir as prescrições de segurança e de saúde no trabalho estabelecidas nas
disposições legais e em instrumentos de regulamentação coletiva de trabalho,
bem como as instruções determinadas com esse fim pelo empregador;
• Zelar pela sua segurança e pela sua saúde, bem como pela segurança e pela
saúde das outras pessoas que possam ser afetadas pelas suas ações ou
omissões no trabalho, sobretudo quando exerça funções de chefia ou
coordenação, em relação aos serviços sob o seu enquadramento hierárquico e
técnico;
• Utilizar corretamente e de acordo com as instruções transmitidas pelo
empregador, máquinas, aparelhos, instrumentos, substâncias perigosas e
outros equipamentos e meios postos à sua disposição, designadamente os
equipamentos de proteção coletiva e individual, bem como cumprir os
procedimentos de trabalho estabelecidos;
• Cooperar ativamente na empresa, no estabelecimento ou no serviço para a
melhoria do sistema de segurança e de saúde no trabalho, tomando

Doc.06.02.v1 8
conhecimento da informação prestada pelo empregador e comparecendo às
consultas e aos exames determinados pelo médico do trabalho
• Comunicar imediatamente ao superior hierárquico ou, não sendo possível, ao
trabalhador designado para o desempenho de funções específicas nos
domínios da segurança e saúde no local de trabalho as avarias e deficiências
por si detetadas que se lhe afigurem suscetíveis de originarem perigo grave e
iminente, assim como qualquer defeito verificado nos sistemas de proteção;
• Em caso de perigo grave e iminente, adotar as medidas e instruções
previamente estabelecidas para tal situação, sem prejuízo do dever de
contactar, logo que possível, com o superior hierárquico ou com os
trabalhadores que desempenham funções específicas nos domínios da
segurança e saúde no local de trabalho.
• 2 - O trabalhador não pode ser prejudicado em virtude de se ter afastado do seu posto
de trabalho ou de uma área perigosa em caso de perigo grave e iminente nem por ter
adotado medidas para a sua própria segurança ou para a segurança de outrem.
• 3 - As obrigações do trabalhador no domínio da segurança e saúde nos locais de
trabalho não excluem as obrigações gerais do empregador, tal como se encontram
definidas no artigo 15.º
• 4 - Constitui contraordenação muito grave a violação do disposto na alínea b) do n.º 1.
5 - Sem prejuízo do disposto no número anterior, o trabalhador que viole
culposamente os deveres referidos no n.º 1 ou o trabalhador cuja conduta tiver
contribuído para originar uma situação de perigo incorre em responsabilidade
disciplinar e civil.

Doença Profissional
• Perturbação da saúde contraída em consequência de uma exposição, durante um dado
período de tempo, a fatores de risco decorrentes de uma atividade profissional. De
acordo com a legislação nacional são doenças profissionais as constantes de lista
codificada, bem como as lesões, perturbações funcionais ou doenças não incluídas na
lista (...) desde que se prove serem consequência necessária e direta da atividade
exercida e não representem normal desgaste do organismo.
• Beneficiam de um estatuto equiparado ao das doenças profissionais as lesões,
perturbações funcionais ou doenças não incluídas na lista desde que sejam
consequência necessária e direta da atividade exercida pelos trabalhadores e não
representem normal desgaste do organismo.

Doc.06.02.v1 9
Principais Riscos Profissionais

Art. 6.º Sistema nacional de prevenção de riscos profissionais (Lei 102)


1 - O sistema nacional de prevenção de riscos profissionais visa a efetivação do direito
à segurança e à saúde no trabalho, por via da salvaguarda da coerência das medidas e
da eficácia de intervenção das entidades públicas, privadas ou cooperativas que
exercem, naquele âmbito, competências nas áreas da regulamentação, licenciamento,
certificação, normalização, investigação, formação, informação, consulta e
participação, serviços técnicos de prevenção e vigilância da saúde e inspeção.
2 - O Estado deve promover o desenvolvimento de uma rede nacional para a
prevenção de riscos profissionais nas áreas de atuação referidas no número anterior,
constituída por serviços próprios.
3 - O Estado pode, ainda, apoiar e celebrar acordos com entidades privadas ou
cooperativas com capacidade técnica para a realização de ações no domínio da
segurança e saúde no trabalho.
4 - Nos domínios da segurança e da saúde no trabalho deve ser desenvolvida a
cooperação entre o Estado e as organizações representativas dos trabalhadores e
empregadores e, ao nível da empresa, estabelecimento ou serviço, entre o
empregador e os representantes dos trabalhadores e estes.

Biológicos
• Atividades em que os trabalhadores estejam expostos a agentes biológicos durante o
trabalho
• 1 - Trabalho em unidades de produção alimentar.
• 2 - Trabalho agrícola.
• 3 - Atividades em que há contacto com animais e ou produtos de origem animal.
• 4 - Trabalho em unidades de saúde, incluindo unidades de isolamento e de autópsia.
• 5 - Trabalho em laboratórios clínicos, veterinários e de diagnóstico, excluindo
laboratórios microbiológicos de diagnóstico.
• 6 - Trabalho em unidades de recolha, transporte e eliminação de detritos.
• 7 - Trabalho nas instalações de tratamento de águas de esgoto.

Físicos - Ruído
• >Exposição pessoal diária ao ruído (LEX,8h), o nível sonoro contínuo equivalente,
ponderado A, calculado para um período normal de trabalho diário de oito horas (T0),
que abrange todos os ruídos presentes no local de trabalho, incluindo o ruído
impulsivo, expresso em dB (A) (ver expressão no art.º 2.º).
• >Exposição pessoal diária efetiva, LEX,8h,efect, a exposição pessoal diária ao ruído
tendo em conta a atenuação proporcionada pelos protetores auditivos, expressa em
dB(A)

Doc.06.02.v1 10
• >Valores de ação superior e inferior, os níveis de exposição diária ou semanal ou os
níveis da pressão sonora de pico que em caso de ultrapassagem implicam a tomada de
medidas preventivas adequadas à redução do risco para a segurança e saúde dos
trabalhadores;
• >Valores limite de exposição, o nível de exposição diária ou semanal ou o nível da
pressão sonora de pico que não deve ser ultrapassado.

Físicos - Vibração
• >Valor de ação de exposição: o valor da exposição pessoal diária, calculado num
período de referência de oito horas, expresso em metros por segundo quadrado, que,
uma vez ultrapassado, implica a tomada de medidas preventivas adequadas;
• >Valor limite de exposição: o valor limite da exposição pessoal diária, calculado num
período de referência de oito horas, expresso em metros por segundo quadrado, que
não deve ser ultrapassado;
• >Vibrações transmitidas ao corpo inteiro: as vibrações mecânicas transmitidas ao
corpo inteiro que implicam riscos para a saúde e a segurança dos trabalhadores, em
especial lombalgias e traumatismos da coluna vertebral;
• >Vibrações transmitidas ao sistema mão-braço: as vibrações mecânicas transmitidas
ao sistema mão-braço que implicam riscos para a saúde e a segurança dos
trabalhadores, em especial perturbações vasculares, neurológicas ou musculares ou
lesões osteoarticulares.

Físicos – Ambiente Térmico


• As mudanças bruscas de temperatura de um ambiente quente para um ambiente frio,
provocam alterações no desempenho dos trabalhadores, sendo simultaneamente
prejudiciais à sua saúde.
• Os ambientes térmicos podem, então, ser classificados como:
• Quentes (por exemplo fundições, cerâmicas, padarias, indústria vidreira);
• Frios (armazéns frigoríficos, atividades piscatórias)
• Neutros (escritórios)
• Logicamente que as condições mais preocupantes, e que interessam analisar, ocorrem
em ambientes térmicos quentes ou frios, sobretudo quando ambas as possibilidades,
coexistem na mesma organização ou posto de trabalho.

Doc.06.02.v1 11
Físicos - Iluminação

Figura 1 - Influência psicológica das cores

Físicos – radiações

Figura 2 - Radiação

Químicos
• >Agente químico: qualquer elemento ou composto químico, isolado ou em mistura,
que se apresente no estado natural ou seja produzido, utilizado ou libertado em

Doc.06.02.v1 12
consequência de uma atividade laboral, inclusivamente sob a forma de resíduo, seja
ou não intencionalmente produzido ou comercializado;
• >Atividade que envolva agentes químicos: qualquer trabalho em que os agentes
químicos são utilizados ou se destinam a ser utilizados em qualquer processo,
incluindo a produção, o manuseamento, a armazenagem, o transporte ou a eliminação
e o tratamento, ou no decurso do qual esses agentes sejam produzidos

Incêndio ou explosão
• Âmbito - Estão abrangidos os edifícios:
• > Os edifícios, ou suas frações autónomas, qualquer que seja a utilização e respetiva
envolvente;
• > Os edifícios de apoio a postos de abastecimento de combustíveis, tais como
estabelecimentos de restauração, comerciais e oficinas, regulados pelos decretos-lei
n.os 267/2002 e 302/2001, de 26 de Novembro e de 23 de Novembro,
respetivamente;
• > Os recintos.

Figura 3 - Classificação de extintores

Elétricos
• Os principais perigos elétricos resultam do contacto entre pessoas com a corrente
elétrica. Estes podem acontecer de forma direta, ou indireta, sendo que as

Doc.06.02.v1 13
consequências do contacto com a energia elétrica podem resultar em queimaduras
graves e mesmo morte.
• Contacto Direto: Acontece quando um indivíduo entra em contacto com uma parte
ativa de um circuito que está sob tensão. É o tipo de contacto que acontece quando
alguém toca num elemento condutor de um circuito. Ex: Quando ao furarmos uma
parede o berbequim atinge uma ligação elétrica
• Contacto Indireto: Acontece quando um indivíduo entra em contacto com massas
(partes metálicas) acidentalmente sob tensão. Ocorre, por exemplo, quando se toca na
cobertura metálica de uma máquina elétrica que por deficiência no isolamento está
sob tensão elétrica. Este tipo de contacto resulta de falhas no isolamento dos
equipamentos elétricos, geralmente causados pelo envelhecimento dos materiais dos
mesmos.

Psicossociais
“todos os aspetos do desenho e gestão do trabalho e do contexto organizacional que têm
potencial para causar dano físico ou psicológico”
• Riscos Psicossociais, stress no trabalho, assédio e bullying (ou mobbing) são o desafio
da Segurança e Saúde no Trabalho
Sintomas Individuais
• Reações Emocionais - irritabilidade / conflitos; ansiedade /angústia; perturbações do
sono; depressão; isolamento; stress e problemas familiares
• Reações Cognitivas - dificuldade concentração; memória; aprendizagem; tomada de
decisão
• Reações Comportamentais - abuso de drogas, álcool, tabaco
• Reações Fisiológicas - doenças cardíacas (pressão alta) e digestivas (úlcera); dores
costas e lesões musculares; menor imunidade

Sintomas / Custos Organizacionais


• Menor satisfação profissional
• Maior probabilidade de acidentes de trabalho e erros na tomada de decisão
• Menor rendimento e produtividade
• Menor qualidade dos serviços
• Rotação de pessoas / turnover
• Absentismo
• Baixas e custos de saúde
• Indemnizações

Doc.06.02.v1 14
Figura 4 - Fatores Psicossociais

Mecânicos
• > Entende-se por movimentação manual de cargas qualquer operação de transporte e
sustentação de uma carga, por um ou mais trabalhadores, que, devido às suas
características ou condições ergonómicas desfavoráveis, comporte riscos para os
mesmos, nomeadamente na região dorso-lombar.
Medidas gerais de prevenção
• > Medidas de organização do trabalho adequadas ou utilizar os meios apropriados,
nomeadamente equipamentos mecânicos, de modo a evitar a movimentação manual
de cargas pelos trabalhadores.
• > Caso não seja possível evitar a movimentação manual de cargas, o empregador deve
adotar as medidas apropriadas de organização do trabalho, utilizar ou fornecer aos
trabalhadores os meios adequados, a fim de que essa movimentação seja o mais
segura possível.

Avaliação de referência de risco - considerando:


• Características da carga:
• > Carga demasiado pesada - superior a 30 kg em operações ocasionais e superior a 20
kg em operações frequentes; > Carga muito volumosa ou difícil de agarrar;
• > Carga em equilíbrio instável ou com conteúdo sujeito a deslocações;
• > Carga colocada de tal modo que deve ser mantida ou manipulada à distância do
tronco, ou com flexão ou torção do tronco;

Doc.06.02.v1 15
• > Carga suscetível, devido ao seu aspeto exterior e à sua consistência, de provocar
lesões no trabalhador, nomeadamente em caso de choque;

Movimentação manual de cargas


• Apesar de muitas vezes se utilizar o transporte mecânico de cargas, o Homem
continua a ser o meio de transporte mais importante.
• O transporte manual envolve todo o corpo e a sua elevação só pode ser realizada
através da tensão de muitos músculos, o que pode provocar um grande desgaste
físico.
• Mesmo que a carga a movimentar não seja pesada ou volumosa, o transporte manual
é quase sempre um trabalho pesado, sobretudo quando há necessidade de elevação
para plataformas ou de subir escadas.
• Visto que a capacidade de trabalho individual varia bastante, o desgaste físico e o
trabalho
• pesado são noções relativas. (Uma tarefa pode ser executada facilmente por um jovem
forte e
• saudável, mas essa mesma tarefa pode conduzir a um elevado desgaste quando
executada por uma pessoa com mais idade ou com algum problema de saúde).
• O transporte manual de cargas envolve partes ou todo o corpo e, mesmo que a carga a
movimentar não seja muito pesada ou volumosa, a baixa eficiência do sistema
muscular humano torna este trabalho pesado, provocando rapidamente fadiga com
consequências gravosas, nomeadamente aumentando o risco de ocorrência de
acidentes de trabalho ou de incidência de doenças profissionais. Os estudos
biomecânicos assumem particular importância nas tarefas de transporte e
levantamento de cargas, comuns a um grande número de actividades, nas quais se
inclui a indústria metalomecânica, responsáveis por várias lesões, por vezes
irreversíveis ou de difícil tratamento, sobretudo ao nível da coluna. A coluna vertebral,
devido à sua estrutura em discos, é pouco resistente a forças contrárias ao seu eixo
(F2), como se pode observar na figura. Quando se levanta a carga na posição o mais
erecta possível, o esforço de compressão distribui-se uniformemente sobre a
superfície total de vértebras e discos. Nesta posição consegue-se reduzir em cerca de
20 % a compressão nos discos, em relação ao levantamento na posição curvada.

Existem dois tipos de levantamento de cargas no trabalho:


• Levantamento esporádico: relacionado com a capacidade muscular;
• Levantamento repetitivo: onde acresce a capacidade energética do trabalhador e a
fadiga física.
• Quando surge a fadiga? Durante o esforço muscular estático os vasos sanguíneos do
tecido muscular são comprimidos e o fluxo de sangue diminui, assim como, o
fornecimento de oxigénio e açúcar. A fadiga pode provocar consequências gravosas,
não só porque reduz a eficiência do trabalho, como pode conduzir a acidentes.
Normalmente, a sua frequência é elevada e aumenta para o final do dia de trabalho.

Doc.06.02.v1 16
Outros riscos associados à elevação e transporte manual de cargas
• A ocorrência de acidentes neste tipo de operação é consequência de movimentos
incorretos ou esforços físicos exagerados, de grandes distâncias de elevação, do
abaixamento e transporte, bem como de períodos insuficientes de repouso.

RISCOS
• Queda de objetos sobre os pés;
• Ferimentos causados por marcha sobre, choque contra, ou pancada por objectos
penetrantes;
• Sobre-esforços ou movimentos incorretos (de que pode resultar hérnia discal, rotura
de ligamentos, lesões musculares e das articulações);
• Choque com objetos;
• Queda de objetos;
• Entalamento.
• Parte destes riscos podem ser controlados pela utilização de dispositivos de protecção
individual: capacetes, luvas, calçado de protecção, ou recorrendo a aparelhos
auxiliares.

Princípios da movimentação manual de cargas


• Avaliar a carga;
• Inspecionar a carga;
• Verificar a existência de arestas ou bordos salientes;
• Identificar o local onde se vai colocar a carga;
• Identificar como se vai colocar;
• Escolher antecipadamente o trajeto mais conveniente

Para levantar cargas


• Manter as costas direitas;
• Dobrar os joelhos;
• Exercer força com as pernas;
• Manter a carga junto ao corpo.

Para baixar cargas


• Endireitar as costas;
• Dobrar os joelhos;
• Manter a carga junto ao corpo;
• Exercer força com as pernas;
• Pousar um dos lados; - Pousar o outro lado.

Para elevar cargas aos ombros


• Elevar até à cintura;
• Levantar a coxa para amparar a carga;

Doc.06.02.v1 17
• Pegar por baixo da carga;
• Rodar a carga contra o peito e para cima;
• Elevar um dos lados em direção ao ombro mais próximo;
• Equilibrar a carga ao ombro.

Para elevar carga acima da cabeça


• Não elevar de um só momento;
• Colocar a carga sobre um banco ou uma mesa;
• Mudar ou ajeitar a forma de agarrar;
• Se necessário, colocar a carga em alturas sucessivas;
• - Colocar um pé atrás e outro à frente do corpo.

Para torcer ou rodar o tronco com carga


• A carga mantém-se parada;
• O tronco NÃO roda;
• Os pés rodam o corpo e a carga

Levantamento e transporte de cargas


• Mãos colocadas em lados opostos; - A carga mantém-se junto ao
corpo.

Ergonomia

• Ciência que
utilizando
conhecimentos de
Anatomia, Fisiologia,
Psicologia e
Sociologia, fornece
métodos para a
determinação dos
limites que podem
ser atingidos na
realização do
trabalho humano,
com o objectivo de adaptar o trabalho ao Homem e o Homem ao trabalho.

• A ERGONOMIA É O ESTUDO DA ADAPTAÇÃO DO TRABALHO AO HOMEM.

Doc.06.02.v1 18
Regras de utilização de ecrãs de computador
• A utilização do computador como ferramenta de trabalho exige regras de utilização,
com vista ao bem estar humano.
• O uso prolongado do teclado ou do rato pode levar a dores nos músculos e nervos a
menos que algumas orientações sejam seguidas. Trabalho intenso no computador sem
alternância, pausas para descanso e mudanças de postura pode ser prejudicial.
• É possível trabalhar com maior segurança e conforto seguindo as seguintes regras:
• Manter uma boa postura quando usar o teclado.

• Usar uma cadeira que tenha suporte para as costas.


• Manter os pés apoiados no chão ou num suporte apropriado para apoiar os pés.
• Evitar girar ou inclinar o tronco ou o pescoço ao trabalhar.
• Manter os ombros relaxados, cotovelos apoiados e confortáveis.
• Evitar apoiar os cotovelos numa superfície dura ou na mesa.
• Usar pequenas almofadas se necessário.
• O antebraço deve ficar alinhado num ângulo de 100 a 110 graus com o teclado de
modo a ficar numa posição relaxada. Isso requer que o teclado fique inclinado durante
o trabalho.
• Os pulsos devem ficar numa posição neutra ou reta ao digitar ou se usar algum
dispositivo de apontamento ou calculadora.
• Movimentar os braços sobre o teclado e nos apoios para os pulsos enquanto digita.
• Evitar ter os pulsos tortos ao usar o teclado ou o rato.
• Trabalhar a um ritmo razoável .
• Fazer pausas frequentes durante o dia. Estas pausas podem ser breves e incluir
alongamentos para optimizar os resultados.
• A cada duas ou três horas levantar-se e fazer uma atividade alternativa.
• Diminuir o número de movimentos repetitivos. Isto pode ser feito com o auxilio de
teclas de atalho e com o uso de programas especiais para esse fim.
• Alterar as tarefas com o fim de não permanecer com o corpo na mesma posição, por
tempo prolongados, durante o trabalho.
• Manter os dedos e articulações relaxadas enquanto digita.
• Evitar bater no teclado com muita força. As mãos devem ficar relaxadas.
• Descansar os olhos olhando, de vez em quando, para objetos diferentes enquanto
trabalha.
• Evitar perder tempo a procurar coisas enquanto digita. Os apontamentos, arquivos e
telefones devem estar num lugar de fácil acesso.
• Usar um apoio para o teclado e para o rato de modo a posicioná-los corretamente.
• Ajustar e posicionar o monitor de modo que ao olhar para ele, o pescoço fique em
posição neutra ou reta.
• O monitor deve ficar diretamente á nossa frente. A parte superior da tela deve estar
diretamente à frente dos nossos olhos de modo que ao olhar para ela se olhe
levemente para baixo.

Doc.06.02.v1 19
• Regular o monitor de modo a evitar brilho excessivo. Evitar também reflexos de
janelas e outras fontes luminosas.

Figura 5 - Regras de utilização de ecrãs de computador

Acidente de Trabalho
• Aquele que se verifique no local e no tempo de trabalho e produza direta ou
indiretamente lesão corporal, perturbação funcional ou doença de que resulte
redução na capacidade de trabalho ou de ganho ou a morte.
• São também considerados acidentes de trabalho os acidentes de viagem, de
transporte ou de circulação, nos quais os trabalhadores ficam lesionados e que
ocorrem por causa ou no decurso do trabalho, isto é, quando exercem uma atividade
económica, ou estão a trabalhar, ou realizam tarefas para o empregador. Para a OIT,
entende-se por acidente de trabalho todo o acontecimento inesperado e imprevisto,
incluindo os atos de violência, derivado do trabalho ou com ele relacionado, do qual
resulta uma lesão corporal, uma doença ou a morte, de um ou vários trabalhadores.

Acidente de trajeto
• Acidente que ocorre no trajeto normalmente utilizado pelo trabalhador, qualquer que
seja a direção na qual se desloca, entre qualquer dos seus locais de trabalho no caso
de ter mais de um emprego, entre o seu local de trabalho ou de formação ligado à sua
atividade profissional e a sua residência principal ou secundária, o local onde toma

Doc.06.02.v1 20
normalmente as suas refeições, o local onde recebe normalmente o seu salário, o local
onde ao trabalhador deva ser prestada qualquer forma de assistência ou tratamento
por virtude de anterior acidente ou o local onde por determinação do empregador
presta qualquer serviço relacionado com o seu trabalho, do qual resulte redução na
capacidade de trabalho ou de ganho ou a morte.
• Casos que evidenciem particular gravidade na perspetiva da segurança e da saúde do
trabalho
• Colapso, reviramento ou falha dos equipamentos de elevação de cargas das peças ou
acessórios de suspensão da carga;
• Explosão, colapso ou rebentamento de qualquer recipiente fechado ou das tubagens
associadas;
• Contacto acidental de instalação ou equipamento com linhas elétricas aéreas;
• Curto-circuito ou sobrecarga elétrica que cause fogo ou explosão;
• Qualquer explosão involuntária, falha de tiro (em pedreiras, trabalhos de
desmonte,...), falha na demolição que não cause o colapso pretendido, projeção de
material para além dos limites do local;
• Libertação acidental de um agente biológico que pode causar doenças graves no ser
humano;
• Falha do equipamento de radiografia industrial ou de outros equipamentos que
emitam radiações, bem como falha na retoma da sua posição segura após o período
pretendido de exposição;
• Mau funcionamento de aparelho de respiração quando em uso ou durante a fase de
teste imediatamente antes do seu uso;
• Falha ou danificação de equipamento de mergulho, aprisionamento de um
mergulhador, explosão perto de um mergulhador ou uma ascensão descontrolada;
• Colapso total ou parcial de um andaime;
• Colapso total ou parcial de um andaime que esteja instalado perto da água se houver
risco de afogamento após a queda;
• Falha em equipamento transportador, ou colisão ou descarrilamento inesperado de
carros ou comboios;
• Ocorrência perigosa em poços, fossas e depósitos;
• Ocorrência perigosa em tubagens e canalizações (oleoduto, gasoduto, etc.);
• Colisão ou capotamento de camião cisterna que transporte substâncias perigosas, com
ou sem libertação de substância ou incêndio;
• Incêndio ou libertação de substância perigosa transportada por estrada;
• Colapso inesperado de edifício ou estrutura em construção, em alteração ou em
demolição;
• Colapso de uma parede ou soalho de um local de trabalho;
• Explosão ou incêndio que cause a suspensão do trabalho normal por mais de 24 horas;
• Libertação repentina e descontrolada de:
• 100 quilogramas ou mais de um líquido inflamável;
• 10 quilogramas ou mais de um líquido inflamável acima de seu ponto de
ebulição; ou

Doc.06.02.v1 21
• 10 quilogramas ou mais de um gás inflamável; ou
• 500 quilogramas destas substâncias se a liberação ocorrer a céu aberto;
• Libertação acidental de alguma substância que cause dano à saúde

Causas dos acidentes de trabalho


• Os acidentes de trabalho mais frequentes em Portugal são as quedas e os
soterramentos. Na maioria, estes acidentes são provocados pelo não seguimento das
regras de segurança e pela não utilização de dispositivos de segurança.
• Podem também contribuir para o surgimento dos acidentes de trabalho:
• A ingestão de bebidas alcoólicas;
• As hipoglicémias, que podem provocar lipotímias (desmaios) por falta de alimentação.
Por exemplo, quando os trabalhadores não tomam o pequeno-almoço;
• A fadiga, por não se ter dormido o suficiente ou quando se trabalha por turnos, em
especial se o trabalho incluir lidar com máquinas perigosas.
• Insuficiente formação
• Insuficiente informação
• Desconhecimento do risco
• Má interpretação do perigo
• Atitudes impróprias
• Negligência

Consequências dos acidentes de trabalho


• Sofrimento humano (incapacidades)
• Danos Psicológicos e inquietação
• Perdas de mão de obra
• Danos materiais
• Perdas de produção
• Perdas financeiras

Custos diretos e indiretos dos acidentes de trabalho


• Custos Diretos – correspondem às naturezas de custos que são exclusivos e
especificamente de determinado objeto de custo. Não ocorreriam se o objeto que
gera o custo não existisse. Ex.: matérias-primas, mão-de-obra direta, etc.
• Custos Indiretos – identificam-se com os custos que respeitam simultaneamente a
vários objetos. A sua repartição implica a utilização de critérios de imputação, Caso do
prémio de seguro de AT.

Doc.06.02.v1 22
Figura 6 - Influência dos Acidentes de Trabalho

Figura 7 - Impacto dos Acidentes de trabalho

Doc.06.02.v1 23
Sinalização

Doc.06.02.v1 24
Conclusão
Quando fazemos a coisa certa, sentimo-nos bem, não só por termos colaborado com o nosso
bem estar, mas também com o dos outros. Ambiente e Segurança é uma questão de
educação.

Doc.06.02.v1 25
Fonte Bibliográficas
• Lei nº 102/2009
• Lei nº 7 /2009
• http://www.isp.pt/NR/exeres/63A77387-B0A5-4BF2-9921-CDB123410CCB.htm
• http://www.portaldocidadao.pt/PORTAL/pt/Dossiers/DOS_saiba+como+prevenir+acid
entes+dom++233+sticos+e+profissionais.htm?passo=1
• http://www.nfpaportugalconference.com/docs/30_JoaoFlorindo_Safemode.pdf
• http://www.act.gov.pt/(PT-
PT)/CENTROINFORMACAO/AVALIACAORISCOSPSICOSSOCIAIS/Paginas/default.aspx
• http://www.ordemengenheiros.pt/fotos/dossier_artigo/prevencaocontroloriscospsico
ssociais_anabelacorreia11910149444dbee854d022e.pdf
• http://www.crpg.pt/estudosprojectos/projectos/documents/retorno/riscos_profission
ais.pdf
• http://www.idesporto.pt/ficheiros/file/InstalaçõesDesportivas/CadernosTécnicos/Cad
ernos%20Técnicos%20-%20Segurança%20Equipamentos%20Desportivos.pdf
• Valente, Jorge; Manual da UFCD 6669

Doc.06.02.v1 26

Você também pode gostar