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ARTIGO
ARTIGO

Transmissão intradomiciliar em pessoas


infectadas com SARS-CoV-2 (COVID-19)
em Lima, Peru

Transmissão domiciliar de SARS-CoV-2


(COVID-19) em Lima, Peru

Transmissão intradomiciliar em pessoas


infectadas com SARS-CoV-2 (COVID-19) em Yolanda Angulo-Bazán1
Gilmer Solis-Sánchez 1
Lima, Peru
Fanny Cárdenas 1
Ana Jorge 1
Joshi Costa 1
César Cabezas 1

doi: 10.1590/0102-311X00238720

Resumo Correspondência
Y. Angulo-Bazán
Capac Yupanqui 1400. Jesus Maria, Lima 15073, Peru.
O objetivo foi descrever as características da infecção por SARS-CoV-2 entre os yangulobazan@gmail.com
membros das famílias, com um caso confirmado primário de COVID-19, em
distritos com baixa carga de casos em Lima, Peru, em comparação com um 1 Instituto Nacional de Saúde, Lima, Peru.
distrito com alta carga de casos. carga. Estudo retrospectivo de revisão de banco
de dados secundário. As informações foram coletadas de uma atividade de
vigilância epidemiológica em contatos próximos (coabitantes), em 52 domicílios
em Lima, com um único membro com COVID-19. Foi realizada uma reavaliação
em 10 domicílios. Variáveis epidemiológicas e clínicas foram avaliadas; e sua
associação com o resultado do teste sorológico rápido (presença de IgG, IgM ou
ambos). Os casos secundários foram encontrados em 40 domicílios, o que
representa uma identificação média de 49,9% por domicílio. Uma taxa de ataque
secundário foi encontrada entre os coabitantes de 53% (125 casos), sendo 77,6%
dos casos sintomáticos (relação sintomático/ assintomático: 3,5). A presença de
febre e/ ou calafrios foi encontrada em 40% das pessoas com resultado positivo,
seguida de dor de garganta em 39,2%. Ageusia e anosmia estiveram presentes
em 22,4% e 20,8% dos casos, respectivamente. Com um caso primário de
COVID-19 em casa, a taxa de ataque secundário dessa infecção é de 53%;
entretanto, em uma proporção significativa dos domicílios avaliados não houve
nenhum caso positivo, além do caso primário. As características epidemiológicas
e clínicas encontradas neste caso foram consistentes com o que já foi relatado
em outras séries internacionais.

COVID-19; Rastreamento de Contatos; Serviços de Vigilância Epidemiológica

Este é um artigo de Acesso Aberto publicado sob uma licença Creative


Commons Attribution, que permite uso, distribuição e reprodução
irrestritos em qualquer meio, desde que o trabalho original seja
devidamente citado. Cad. Saúde Pública 2021; 37(3):e00238720
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2 Angulo-Bazán Y et al.

Introdução

O SARS-CoV-2 é um vírus RNA, pertencente à família Orthocoronavirinae, ao qual também pertencem


outros agentes causadores de pandemia, como a síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS-CoV)
ou a síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV). CoV) 1 . No Peru, o primeiro caso de COVID-19
foi identificado em 6 de março de 2020, enquanto as duas primeiras mortes por esta doença ocorreram
treze dias depois 2,3. Três meses depois, o país ultrapassa 260.000 casos e registra mais de 8.700
mortes (Ministério da Saúde. Sala de Situação COVID-19 Peru. https://
covid19.minsa.gob.pe/, acessado em 08/maio/2020).
Uma das características mais importantes do COVID-19 é sua dinâmica de transmissibilidade;
devido aos seus mecanismos de transmissão altamente eficientes. Esse agente infeccioso costuma ser
disseminado pela via respiratória ou pelo contato com secreções; portanto, a transmissão humano-
humano tornou-se a principal via de disseminação a ser gerenciada nesta pandemia 4. Estudos
anteriores determinaram que o SARS-CoV-2 tem um número básico médio de reprodução (R0) de 2,2 ,
mas que pode variar de 1,4 a 6,5; entretanto, essas estimativas podem variar de acordo com o contexto
do estudo 5,6.
Os contatos próximos dos casos, como familiares, parentes ou amigos, são os que correm maior
risco de contrair a infecção e, portanto, podem ser fontes de contágio para outras pessoas que estão
em contato com eles. Essa cadeia de contágio é reforçada pelo fato de que uma porcentagem da
população infectada pode atuar como portadora assintomática da doença, o que dificulta sua identificação
pelos sistemas de saúde 7.
Nesse sentido, uma forma eficaz de quebrar a cadeia de transmissão do vírus SARS-CoV-2 é por
meio da vigilância epidemiológica e monitoramento de todas as pessoas que estiveram em contato
próximo com um caso confirmado 8,9. Esse processo é chamado de “estudo de contato” ou “rastreamento
de contato”. Algumas experiências anteriores utilizaram essas estratégias para avaliar a dinâmica de
transmissão entre coabitantes da COVID-19. Um estudo realizado na China menciona que havia uma
correlação entre os casos confirmados em outras comunas da província de Hubei e o número de
migrantes de Wuhan, que geralmente vinham fazer visitas familiares 10. Da mesma forma, Liu et al. 11
mostraram que os eventos de reunião familiar tornaram-se importantes fontes de contágio em algumas
províncias da China, por isso recomendam que as intervenções de saúde pública considerem medidas
específicas para reduzir o contato em coabitantes.
Adicionalmente, outras investigações constataram que as taxas de ataque secundário aumentam
entre 7 a 10 vezes, quando se estudam apenas as pessoas que coabitam a habitação com o caso
primário, em comparação com a taxa calculada quando todos os que estiveram em contacto com este
12,13. No entanto, as evidências ainda são divergentes entre regiões e países em que os estudos de
contato são realizados.
Na América Latina, a fragilidade dos sistemas de saúde e a falta de recursos econômicos somam-
se à dificuldade de acompanhamento dos casos e contatos dessa doença, o que tem se mostrado um
fator gravitacional na progressão dessa pandemia 14. Benítez et al. a. 15, em uma análise recente em
cinco países latino-americanos, sugerem que a execução de rastreamento estrito de contatos, como no
Chile, está relacionada a reduções sustentadas nos casos de COVID-19. Além disso, o estudo dos
contatos foi implantado tardiamente na região, sendo ainda incompleto em países com altas taxas de
mortalidade como Brasil, Equador ou Peru 16.
Em nosso país, acrescenta-se o centralismo como fator adicional; assim, na capital, Lima
Metropolitana, aproximadamente 60% dos casos estão concentrados em nível nacional. Além disso,
dentro dele, foram identificados distritos com alta e baixa proporção de casos, que variaram ao longo do
tempo (Ministério da Saúde. Sala de situação COVID-19 Peru. https://covid19.minsa.
gob.pe/, acessado em 08/05/2020).
Embora tenha sido encontrado um estudo anterior que analisa preliminarmente a dinâmica da
transmissão do SARS-CoV-2 em Lima 17, não foram encontradas análises que avaliem as informações
sobre as atividades que envolveram o monitoramento de clusters de contatos próximos, como são as
pessoas que moram no mesmo domicílio, considerando a carga por distrito de residência. Portanto, o
objetivo deste estudo é descrever as características da infecção por SARS-CoV-2.

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entre membros de famílias com um caso confirmado primário de COVID-19 em distritos de baixa carga
na região metropolitana de Lima, em comparação com um distrito de alta carga.

Materiais e métodos

Desenho e tipo de estudo

Este estudo é considerado dentro da abordagem quantitativa; sendo observacional e retrospectivo.

População e amostra

A população do estudo foi definida como todos os boletins de resultados de testes sorológicos
imunocromatográficos de fluxo lateral para COVID-19. Como critério de inclusão, foram selecionados
contatos com registros epidemiológicos completos com resultados de IgG/IgM, realizados por pessoal
do Instituto Nacional de Saúde do Peru (INS), incluído na vigilância epidemiológica de domicílios. Foram
excluídos os arquivos que não foram encontrados no processo de busca, ou que pertencem a pessoas
que não coabitam no domicílio do caso principal. Portanto, este estudo é considerado um tipo de censo.

Vigilância epidemiológica

No âmbito do controlo e vigilância da pandemia, o INS realizou uma atividade de vigilância epidemiológica
dos lares com um único caso primário de COVID-19 (identificado por RT-PCR), entre 23 de abril e 2 de
maio de 2020. Esta avaliação foi realizado, em média, 13,6 ± 3,7 dias após a realização do teste
diagnóstico.
Para evitar a inclusão de casos de infecção por contágio em ambientes fora de casa, esta atividade
foi realizada nos distritos com menor carga em cada uma das quatro jurisdições de saúde descentralizadas
de Lima, chamadas Direções de Redes Integradas de Saúde (DIRIS), até atingir a vigilância de 10
residências pela DIRIS. Para isso, foram obtidos os resultados dos testes moleculares (RT-PCR),
registrados desde 9 de abril no sistema NetLab v.2.0 do Ministério da Saúde (https://netlabv2.ins.gob.pe/
Login).
Os desfechos identificados foram agrupados por distrito de residência; e foram ordenados por número
de casos dentro de cada uma de suas DIRIS, após o que 10 domicílios dos distritos com menor número
de casos em cada DIRIS foram selecionados de forma não probabilística intencional. Na DIRIS
correspondente à área central de Lima (com maior densidade populacional), foram considerados dois
domicílios adicionais; Além disso, o distrito metropolitano de Lima com a maior proporção de casos foi
avaliado no momento em que a vigilância começou. No total, 52 domicílios foram incluídos neste estudo.
Posteriormente, como parte da vigilância, os doze domicílios localizados na DIRIS correspondentes
ao centro de Lima foram reavaliados, em média 33,6 ± 2,7 dias após a primeira avaliação.

O teste sorológico utilizado foi o Coretests COVID-19 IgM/IgG Ab Test (Core Technology
Co., Pequim, China), um teste imunocromatográfico de fluxo lateral que detecta qualitativamente
a presença de anticorpos contra SARS-CoV-2, com sensibilidade e especificidade para IgM/IgG
de 97,6% e 100%, informado pelo fabricante; Esses valores foram verificados pelo INS, por meio
de avaliações em nível laboratorial, relatando 96,4% de sensibilidade e 96% de especificidade,
tanto para IgG quanto para IgM 18.

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4 Angulo-Bazán Y et al.

variáveis

O estudo inclui uma variável principal chamada de infecção por SARS-CoV-2, e definida como a
presença de anticorpos (IgM, IgG ou ambos) em pessoas que não tiveram teste positivo anteriormente
(RT-PCR ou teste sorológico). Os casos positivos foram classificados por sua vez, de acordo com a
presença/ausência de sintomas.
Da mesma forma, foram coletadas informações sobre o número de moradores do domicílio,
tempo de avaliação, definido como o tempo em dias entre a emissão do resultado do caso índice e a
primeira avaliação; e o tempo de doença, caracterizado como o tempo em dias (referido pelo paciente)
desde o início dos sintomas até o dia da avaliação.
Características sociodemográficas dos membros do domicílio (idade, sexo, presença de
profissionais de saúde) e características clínicas (presença de sintomas e condições de risco) também
foram descritas. Nesse sentido, foram considerados os seguintes sintomas: presença de tosse, dor
de garganta, congestão nasal, febre, mal-estar geral, falta de ar, diarreia, náusea/vômito, cefaleia,
irritabilidade/confusão, dor em geral, entre outros; enquanto as seguintes condições de risco foram
incluídas: idade maior ou igual a 60 anos, hipertensão arterial, doença cardiovascular, diabetes tipo 2,
obesidade, asma, doença pulmonar crônica, insuficiência renal crônica (IRC), doença ou tratamento
imunossupressor, câncer, gravidez ou puerpério, ser profissional de saúde ou outros que o pessoal
de saúde considere conveniente registar 19.

Análise estatística

A análise estatística descritiva dos dados foi realizada por meio da determinação da frequência,
percentual, média e desvio padrão dos dados coletados. A referida avaliação foi realizada de forma
diferenciada, expressando medidas simples para a informação dos sujeitos de forma geral; entretanto,
para identificar os valores das pessoas dentro de cada agregado familiar, foram utilizadas medidas
médias, considerando a variabilidade que existe em cada agregado familiar, de acordo com a
densidade de membros que possui. As análises foram repetidas para indivíduos e domicílios
reavaliados para identificar mudanças ao longo do tempo. O software estatístico utilizado foi o Stata
versão 16.0 (https://www.stata.com).

Aspectos éticos

Como o presente estudo utilizou fontes secundárias de informação, no âmbito de uma atividade de
vigilância epidemiológica, não foi necessário o consentimento informado. A confidencialidade dos
dados pessoais dos participantes foi preservada por meio do uso de bases de dados anônimas, não
sendo coletadas informações que permitissem a identificação das pessoas incluídas.
O estudo foi aprovado pelo Comitê Institucional de Ética em Pesquisa do INS (RD nº 256-2020-OGITT/
INS).

Resultados

Foram avaliados prontuários de 326 pessoas, em que se verificou que 54,7% (n = 129) eram mulheres,
com média de idade de 36,2 ± 20,1. O tempo médio entre a detecção do caso primário e a avaliação
dos contatos foi de 13,6 ± 3,7 dias. 37,3% apresentavam alguma condição de risco (n = 88), sendo a
mais frequente pertencer à faixa etária de risco de 60 anos e mais (n = 35, 39,8%), seguida de
hipertensão arterial (n = 20). , 22,7%) e asma brônquica (n = 14, 15,9%). Quanto aos aspectos
semiológicos das pessoas, 68,6% apresentaram algum sinal e/ou sintoma; destacando a presença de
dor de garganta (49,4%), enquanto febre e/ou calafrios, além de tosse, ocorreram em 41,4% das
pessoas.
De todos os indivíduos, 53% foram identificados como caso secundário por obtenção de resultado
positivo pelo teste imunocromatográfico de fluxo lateral, encontrando 15 pessoas apenas com reação
positiva para IgM e 110 com reação tanto para IgM quanto para IgG, nenhum paciente foi encontrado .

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apresentando apenas reação positiva para IgG. Entre os casos secundários, observou-se que 77,6%
eram sintomáticos, a proporção de casos secundários sintomáticos sobre os assintomáticos foi de
3,5 (Tabela 1).
Idades semelhantes foram encontradas entre as pessoas classificadas por resultados (positivos/
negativos) e por sintomas (sintomáticos/assintomáticos). 40,2% dos casos sintomáticos e 32,1% dos
assintomáticos apresentavam alguma condição de risco, sendo a característica mais encontrada
pertencer à faixa etária acima de 60 anos. Os sinais e sintomas mais encontrados, nos casos
positivos, foram febre e/ou calafrios (40%), dor de garganta (39,2%), tosse (35,2%), dor de cabeça
(30,4%) e mal-estar geral (28%). Ageusia e anosmia estiveram presentes em 22,4% e 20,8% dos
casos, respectivamente. O tipo de imunoglobulina detectada apareceu de forma semelhante entre os
casos secundários sintomáticos e assintomáticos (Tabela 2).
As 236 pessoas avaliadas pertenciam a 52 domicílios, encontrando uma densidade de 4,5 ± 2,5
membros por domicílio; Considerando a variabilidade do número de membros por domicílio, verificou-
se que 54,1% dos membros eram mulheres, 34,7% dos membros por domicílio tinham

tabela 1

Características das pessoas avaliadas em geral. Lima Peru.

Pessoas em geral
(n = 236)

Não. (%)

Idade (anos) [média ± SD] 36,2 ± 20,1


Sexo

Masculino 107 (45,3)


Feminino 129 (54,7)

Distrito de residência por número de casos

carga baixa 185 (78,4)

carga elevada 51 (21,6)

Presença de condição de risco

não apresenta 148 (62,7)

sim presente 88 (37,3)

Condição de risco identificada *


Diabetes 13 (14,8)

Hipertensão crônica 20 (22,7)

Asma brônquica 14 (15,9)


Insuficiência renal 1 (1,14)

doença cardíaca 7 (8,0)


Obesidade 9 (10,2)
História de pneumonia 2 (2,3)

fibromialgia 1 (1,1)
Anemia 3 (3,4)

hipotireoidismo 7 (8,0)
Tuberculose 3 (3,4)
Câncer 4 (4,6)
Doença auto-imune 1 (1,1)
Profissional de saúde 9 (10,2)

faixa etária de risco 35 (39,8)

Presença de sinais e/ou sintomas

não apresenta 74 (31,4)

sim presente 162 (68,6)

(continue)

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6 Angulo-Bazán Y et al.

Tabela 1 (continuação)

Pessoas em geral
(n = 236)

Não. (%)

Tempo de doença (dias) ** [média ± DP] 11,8 ± 7,5

Sinais e sintomas identificados **


Tosse 67 (41,4)

Dor de garganta 80 (49,4)

Congestionamento nasal 35 (21,6)

Dificuldade respiratória 22 (13,6)


Febre/Arrepios 67 (41,4)

Mal estar, incomodo geral 56 (34,6)


Diarréia 27 (16,7)
Náusea/vômito 7 (4,3)
dor de cabeça 62 (38,3)
Irritabilidade/Confusão 4 (2,5)
Dor 1 (0,6)
Anosmia 28 (17,3)

Ageusia 31 (19,1)

resultado do teste

Negativo 111 (47,0)


Positivo 125 (53,0)

Razão de positivos e negativos 1.1

Imunoglobulina detectada

Apenas IgM 15 (12,0)

IgM/IgG 110 (88,0)

Apenas IgG 0 (0,0)

Tipo de casos positivos


assintomático 28 (22,4)
Sintomático 97 (77,6)

Razão de positivos sintomáticos e assintomáticos 3,5

SD: desvio padrão.

* Os valores foram calculados considerando apenas aqueles que apresentaram alguma condição de risco;
** Os valores foram calculados considerando apenas aqueles que apresentaram algum sinal e/ou sintoma.

alguma condição de risco e 68,1% apresentaram algum sinal e/ou sintoma. Em média, 49,9% dos
membros de cada domicílio foram identificados como caso secundário de COVID-19; Dos 40 domicílios
que apresentaram casos secundários, em 9 (22,5%) todos os seus membros tiveram resultado
positivo. Verificou-se que, em média, 39,4% dos moradores do domicílio eram casos secundários
sintomáticos, a razão de encontrar casos secundários sintomáticos foi de 3,8, em relação aos
assintomáticos (Tabela 3).
Ao avaliar as características dos domicílios de acordo com a positividade de seus membros,
verificou-se que naqueles em que todos os membros eram positivos, 66,7% eram mulheres, enquanto
naqueles em que todos eram negativos, esse número era de 55%, e de 50 %, onde havia membros
positivos e negativos. Em relação às condições de risco, foi encontrada maior frequência, pois os
domicílios tinham mais membros positivos (Tabela 4).
Nos dados da reavaliação, foram consideradas 40 pessoas distribuídas em 12 domicílios, com
média de idade das pessoas incluídas de 34,2 ± 17,2 anos. Os indivíduos foram reavaliados 33,6 ±
2,7 dias após a primeira avaliação. Encontrou-se uma média de 66,8% de membros do sexo feminino
por domicílio e 39,6% de pessoas com condição de risco por domicílio.

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mesa 2

Características das pessoas com resultados positivos e negativos, de acordo com a presença de sintomas.

pessoa negativa Pessoa positiva


sem sintomas com sintomas Total sem sintomas com sintomas Total

(n = 46) (n = 65) (n = 111) (n = 28) (n = 97) (n = 125)

Não. (%) Não. (%) Não. (%) Não. (%) Não. (%) Não. (%)

Idade (anos) [média ± SD] 37,7 ± 18,9 33,1 ± 19,1 35,0 ± 19,1 39,5 ± 21,2 36,5 ± 20,9 37,2 ± 20,9
Sexo

Masculino 22 (47,8) 31 (47,7) 53 (47,8) 11 (39,3) 43 (44,3) 54 (43,2)


Feminino 24 (52,2) 34 (52,3) 58 (52,2) 17 (60,7) 54 (55,7) 71 (56,8)

Presença de sinais e/ou sintomas

não apresenta 24 (52,2) 47 (77,3) 71 (64,0) 19 (67,9) 58 (59,8) 77 (61,6)

sim presente 22 (47,8) 18 (27,7) 40 (36,0) 9 (32,1) 39 (40,2) 48 (38,4)

condição de risco
Anemia 1 (2,2) 0 (0,0) 1 (0,9) 0 (0,0) 2 (2.1) 2 (1,6)
História de pneumonia 0 (0,0) 1 (1,5) 1 (0,9) 1 (3,6) 0 (0,0) 1 (0,8)

Asma brônquica 4 (8,7) 2 (3.1) 6 (5,4) 1 (3,6) 7 (7,2) 8 (6,4)


Câncer 1 (2,2) 1 (1,5) 2 (1,8) 1 (3,6) 1 (1,0) 2 (1,6)

doença cardíaca 1 (2,2) 2 (3.1) 3 (2,7) 1 (3,6) 3 (3.1) 4 (3,2)


Diabetes 5 (10,9) 1 (1,5) 6 (5,4) 1 (3,6) 6 (6,2) 7 (5,6)
Doença auto-imune 0 (0,0) 0 (0,0) 0 (0,0) 0 (0,0) 1 (1,0) 1 (0,8)

fibromialgia 0 (0,0) 0 (0,0) 0 (0,0) 0 (0,0) 1 (1,0) 1 (0,8)

faixa etária de risco 7 (15,2) 5 (7,7) 12 (10,8) 6 (21,4) 17 (17,5) 23 (18,4)

Hipertensão crônica 6 (13,0) 5 (7,7) 11 (9,9) 3 (10,7) 6 (6,2) 9 (7,2)

hipotireoidismo 3 (6,5) 2 (3.1) 5 (4,5) 0 (0,0) 2 (2.1) 2 (1,6)


Insuficiência renal 1 (2,2) 0 (0,0) 1 (0,9) 0 (0,0) 0 (0,0) 0 (0,0)
Obesidade 3 (6,5) 2 (3.1) 5 (4,5) 1 (3,6) 3 (3.1) 4 (3,2)
Profissional de saúde 1 (2,2) 2 (3.1) 3 (2,7) 1 (3,6) 5 (5.2) 6 (4,8)
Tuberculose 0 (0,0) 2 (3.1) 2 (1,8) 0 (0,0) 1 (1,0) 1 (0,8)

Imunoglobulina detectada
- - - 3 (10,7) 12 (12,4) 15 (12,0)
Apenas IgM
- - - 25 (89,3) 85 (87,6) 110 (88,0)
IgM/IgG
- - - 0 (0,0) 0 (0,0) 0 (0,0)
Apenas IgG

SD: desvio padrão.

Na primeira visita, calculou-se uma média de 1,9 ± 1,4 habitantes por domicílio que apresentava
algum sinal e/ou sintoma (59,2%); enquanto, para a reavaliação, esse valor foi de 0,9 ± 0,5 (41,6%).
Na primeira avaliação, foram encontrados 1,8 ± 1,5 casos positivos por domicílio (57%); enquanto
para a reavaliação essa média foi de 2,0 ± 1,5 (65,6%). Com isso, foi possível identificar que a
proporção de casos positivos nos moradores por domicílio passou de 1,33 para 1,91. Todos os casos
positivos de IgM+IgG na primeira avaliação apresentaram IgM+IgG positivo na reavaliação.
O único caso reativo apenas a IgM na primeira avaliação também apresentou IgG na segunda
avaliação; além disso, foram identificados três casos inicialmente negativos e na segunda visita
apresentaram reação positiva para IgM e IgG. A média de casos sintomáticos positivos por domicílio,
na primeira consulta, foi de 1,3 ± 1,4 (44,6%); porém, para a segunda avaliação, foi encontrada média
de 0,8 ± 0,4 (37,4%). A proporção de positivos sintomáticos sobre os assintomáticos passou de 3,60
para 1,33 (Tabela 5).

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8 Angulo-Bazán Y et al.

Tabela 3

Características da composição dos domicílios (pessoas por domicílio).

Características dos membros por agregado familiar lares em geral


(n = 52)

Membros por família * 4,5 ± 2,5


* 36,2 ± 20,1
Anos de idade)

Sexo (%)
Masculino 45,9
Feminino 54.1

Pessoas por domicílio com presença de comorbidades (%)


não apresenta 65,3

sim presente 34,7

Pessoas por domicílio com presença de sinais e/ou sintomas (%)


não apresenta 31,9

sim presente 68,1

Tempo de doença (dias) * 12,1 ± 7,3

Resultado do teste sorológico rápido de pessoas por domicílio (%)


Negativo 50,1
Positivo 49,9

Pessoas com IgM reativa por domicílio (%)


Negativo 50,1
Positivo 49,9

Pessoas com IgG reativa por domicílio (%)


Negativo 57.1
Positivo 42,9

Domicílios segundo casos positivos [n (%)]


Agregados onde todas as pessoas eram negativas 12 (23,1)
Agregados onde pelo menos 1 pessoa foi positiva 40 (76,9)
Famílias com pessoas negativas e positivas 31 (77,5)
Casas onde todas as pessoas eram positivas 9 (22,5)
Domicílios com casos positivos de acordo com a presença de sinais e sintomas [n (%)]
Domicílios onde pelo menos 1 pessoa foi positiva assintomática 11 (76,9)
Domicílios onde pelo menos 1 pessoa foi sintomática positiva 35 (23,1)
Proporção de domicílios com pelo menos 1 pessoa positiva sintomática e assintomática 3.2

Distribuição das pessoas segundo seus resultados por domicílio (%)


Pessoas negativas por família 50,1

Pessoas positivas assintomáticas por domicílio 10,5

Pessoas positivas sintomáticas por domicílio 39,4

Proporção de pessoas positivas sintomáticas e assintomáticas por domicílio 3.8

Nota: os valores percentuais correspondem ao percentual médio da característica de pessoas por domicílio.
* Os valores correspondem à média das características das pessoas por domicílio com a presença de algum sinal e/
ou sintoma.

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TRANSMISSÃO INTRADOMÉSTICA EM PESSOAS INFECTADAS PELO COVID-19 9

Tabela 4

Características da composição dos domicílios (pessoas por domicílio) de acordo com os resultados de seus membros.

Famílias com todos os Famílias com membros Famílias com todos os


membros negativos positivos e negativos membros positivos
(n = 12) (n = 31) (n = 9)

Número de pessoas 41 162 33

Membros por família * 3,4 ± 2,0 5,2 ± 2,3 3,7 ± 3,1


* 36,4 ± 18,9 36,8 ± 20,3 33,0 ± 20,7
Anos de idade)

Sexo (%)
Masculino 45,0 50,0 33,3
Feminino 55,0 50,0 66,7

Pessoas por domicílio com presença de


sinais e/ou sintomas (%)
não apresenta 52,0 28,6 16,4

sim presente 48,0 71,4 83,6

Tempo de doença (dias) * 25,7 ± 4,9 25,0 ± 8,2 21,8 ± 6,5

Pessoas por domicílio com condição de


risco (%)
não apresenta 70,5 64,1 62,7

sim presente 29,5 35,9 37,3

Agregados familiares com um membro 4 4 dois

que seja profissional de saúde

Nota: os valores percentuais correspondem ao percentual médio da característica de pessoas por domicílio.
* Os valores correspondem à média das características das pessoas por domicílio com a presença de algum sinal e/ou sintoma.

Discussão

Esta investigação encontrou uma taxa de ataque secundário entre os coabitantes de 53%, que é maior
do que a encontrada em outras investigações que avaliaram a transmissão do SARS-CoV-2 em clusters
semelhantes. O estudo que obteve resultados mais semelhantes aos apresentados foi o de Wu et al.
20, em que foram avaliados 148 contatos próximos, todos coabitantes de um caso primário, na China.
Nesta publicação, foi encontrada uma taxa de ataque secundário de 32,4% (IC 95%: 22,4-44,4).
Em outros antecedentes, encontrados em países como China, Estados Unidos ou Coréia do Sul; as
taxas de ataque secundário em coabitantes variaram de 4,6% a 17%. No entanto, deve-se considerar
que essas estimativas são afetadas pelo tamanho da amostra obtida, que variou de um mínimo de 151
a um máximo de 2.370 coabitantes de casos confirmados 12,21,22,23. Essa divergência pode ser
explicada pelas diferenças sociais e culturais entre os países em que esses estudos foram desenvolvidos,
bem como pelas medidas de isolamento social e quarentena aplicadas pelo Estado. Deve-se mencionar
que não foram encontrados antecedentes de estudos semelhantes na América Latina, portanto, não se
sabe a verdadeira magnitude da influência desses fatores na progressão do contágio da COVID-19 no
ambiente domiciliar.
Outra explicação para esses resultados é o tempo decorrido entre a detecção do caso primário e do
caso secundário, que nesta investigação foi em média de 13 dias. Guan et ai. 24 constataram, em
acompanhamento de contatos residentes no mesmo domicílio, que 13 dias após a detecção do primeiro
caso, mais da metade dos casos secundários já haviam sido identificados. Da mesma forma, Qian et al.
25 mostraram 88,8% de detecção de casos secundários no mesmo domicílio, em acompanhamento
realizado na China.
Ao observar as características epidemiológicas dos casos secundários encontrados, evidencia-se
uma média de idade de 36,1 ± 20,1 anos, sendo 54,7% dos casos do sexo feminino. Essa distribuição
está de acordo com o encontrado pela revisão sistemática de Lovato & De Phillips 26, que encontrou

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10 Angulo-Bazán Y et al.

Tabela 5

Variação das características das pessoas em geral e das pessoas por domicílio na primeira avaliação e reavaliação.

Primeira avaliação Reavaliação

Avaliação Avaliação de pessoas por Avaliação Avaliação de pessoas por

pessoas domicílio pessoas domicílio


(n = 40) (n = 12) (n = 40) (n = 12)

Frequência (%) Média ± SD (%) Frequência (%) Média ± SD (%)

Anos de idade) 34,2 ± 17,2 - - -

Sexo

Masculino 14 (35,0) 1,2 ± 0,9 (33,2) - -

Feminino 26 (65,0) 2,2 ± 1,6 (66,8) - -

Presença de condição

risco

24 (60,0) 2,0 ± 1,5 (60,4) - -


não apresenta

16 (40,0) 1,3 ± 1,4 (39,6) - -


sim presente

Presença de sinais e/ou


sintoma

não apresenta 17 (42,5) 1,4 ± 1,2 (40,8) 29 (72,5) 2,4 ± 2,1 (58,4)

sim presente 23 (57,5) 1,9 ± 1,4 (59,2) 11 (27,5) 0,9 ± 0,5 (41,6)

resultado do teste

Negativo 19 (47,5) 1,6 ± 1,7 (43,0) 16 (40,0) 1,3 ± 1,7 (34,4)


Positivo 21 (52,5) 1,8 ± 1,5 (57,0) 24 (60,0) 2,0 ± 1,5 (65,6)

Proporção de pessoas positivas e


1.1 1.3 1,5 1,9
negativas

Imunoglobulina detectada

Apenas IgM 1 (2,5) 0,1 ± 0,3 (8,3) 0 (0,0) 0,0 ± 0,0 (0,0)

IgM/IgG 20 (50,0) 1,7 ± 1,6 (48,7) 24 (60,0) 2,0 ± 1,5 (65,6)

Apenas IgG 0 (0,0) 0,0 ± 0,0 (0,0) 0 (0,0) 0,0 ± 0,0 (0,0)

Tipo de casos secundários ÿ

assintomático 5 (12,5) 0,4 ± 0,7 (12,4) 14 (35,0) 1,2 ± 1,4 (28,2)


Sintomático 16 (40,0) 1,3 ± 1,4 (44,6) 10 (25,0) 0,8 ± 0,4 (37,4)

Proporção de pessoas positivas 3.2 3.6 0,7 1.3

sintomáticas e assintomáticas

SD: desvio padrão.

42,5% dos casos eram do sexo masculino e a média de idade foi de 49,1 anos. Da mesma
forma, é semelhante ao relatado pelo Centro Nacional de Epidemiologia, Prevenção e Controle
de Doenças (CDC Peru), que menciona que, no Peru, 59,9% dos casos estão distribuídos em
uma faixa etária entre 30-59 anos e 41,8% masculino 27.
38,4% dos casos positivos relataram ter alguma das condições de risco, conforme
regulamentação vigente 28. A condição de risco mais frequente foi idade maior ou igual a 60
anos (18,4%); o que é semelhante ao encontrado pelo CDC-Peru (17,3% dos casos com idade
maior ou igual a 60 anos) 27. Além disso, Davies et al. 29 estimam que 69% dos casos em
idosos apresentam sintomas clínicos, enquanto a suscetibilidade à infecção diminui pela metade
em pessoas com menos de 20 anos.
Outras condições de risco relatadas nos casos secundários foram: hipertensão arterial (7,2%),
asma brônquica (6,4%) e diabetes tipo 2 (5,6%). Pesquisas anteriores são contraditórias quanto
à frequência de casos de hipertensão arterial encontrados em pacientes com COVID-19, sendo
relatados de 1,9% 30 a 17,4% 26; enquanto, em relação à presença de asma brônquica, foram
encontradas frequências entre 8,8%-12,5% 31,32, muito semelhante à desta investigação, e à
relatada na região metropolitana de Lima (18%-19%), para outras investigações 33.34.

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TRANSMISSÃO INTRADOMÉSTICA EM PESSOAS INFECTADAS PELO COVID-19 11

Por fim, a frequência de diabetes tipo 2 encontrada nesta pesquisa é consistente com a
encontrada por Tabata et al. 30, embora seja superior ao relatado por outros estudos, em que
as frequências são, em média, 3% 26,35.
Por outro lado, a tríade de sintomas mais encontrada foi febre, dor de garganta e tosse, observada em
aproximadamente 40%-50% dos casos sintomáticos positivos. Esses achados são consistentes com estudos
anteriores que mostram que febre e tosse foram os sintomas mais frequentes, presentes em até 80% dos casos
26,36. Bi et ai. 21 encontraram uma relação estatisticamente significativa com uma razão de prevalência de 3,06 (IC
95%: 1,69-5,49) entre o achado de febre e a detecção de COVID-19. Embora esta pesquisa não tenha encontrado
relação entre sintomas específicos e a positividade geral do teste (IgG e/ou IgM), estudos sobre a história natural da
doença indicam que o aparecimento de IgM, anterior ao de IgG, ocorre durante na primeira e segunda semana após
o início dos sintomas 37. No entanto, deve-se considerar que, no contexto atual, o surgimento de aspectos semiológicos
sugestivos, como os citados anteriormente, deve levar a uma suspeita diagnóstica racional, com a tomada de decisão
aplicar um teste para confirmá-lo.

Além disso, 22,4% dos casos sintomáticos apresentaram ageusia e 20,8% anosmia. As evidências ainda não são
claras sobre a frequência desses achados nos casos de COVID-19. Por um lado, algumas investigações estimam sua
presença em mais de 50% dos casos 38; no entanto, isso não é suportado pelas evidências nacionais fornecidas pelo
CDC-Peru, que relata uma frequência de 1,1% anosmia e 0,3% ageusia 27. Nesse sentido, deve-se considerar o
notável viés de informação que pode existir. sintomas não foram consultados com frequência nos casos.

No entanto, fica evidente que 92,9% e 90,3% dos contatos com esses sintomas foram positivos ao teste sorológico.
Nesse sentido, Patel et al. 38 relataram que 58% dos contatos coabitantes em pacientes com anosmia e COVID-19;
Eles também relataram sintomas dessa doença e até anos da minha. Estudos futuros devem avaliar melhor as
características relacionadas ao aparecimento desses sintomas e a transmissibilidade do SARS-CoV-2.

Esta pesquisa encontrou 22,4% dos casos positivos, como assintomáticos, o que é semelhante à proporção de
29% evidenciada pelo CDC-Peru 27. Da mesma forma, isso é consistente com o que foi encontrado em outros estudos
de vigilância de contatos, como o realizado por Bi et ai. 21, na China, onde foram encontrados 20% dos casos
secundários assintomáticos; e por Cheng et ai. 39, em Taiwan, que calculou 18,2% dos casos secundários nessa
condição.
Por outro lado, ao reavaliar os casos, concluiu-se que, embora a frequência de pessoas com sintomas tenha
diminuído, a proporção de casos positivos aumentou de 1,33 para 1,91. Isso é consistente com o tempo de reavaliação
(mais de 30 dias em média), pois a sensibilidade de detecção de anticorpos na população aumenta proporcionalmente
ao tempo de doença 40. Apesar disso, um número significativo de soroconversões em pessoas que foram negativas
no primeiro avaliação.

Ressalta-se que nesta pesquisa os domicílios também foram caracterizados como unidades de medida,
estabelecendo correções nos indicadores epidemiológicos para a densidade do domicílio.
Essa consideração é de extrema importância se um estudo de contatos for realizado em clusters específicos como
residências, principalmente em modo de seleção não aleatória, como neste caso. Assim, em 23,1% dos domicílios
avaliados não foi encontrado nenhum caso positivo, encontrando-se uma densidade média de 4,5 ± 2,5 pessoas por
domicílio e 3,7 ± 3,1 pessoas nos domicílios onde Todos os membros testaram positivo. Essa densidade foi
semelhante, e não explicaria a ausência ou maior infecção de contatos nesses domicílios. Jin et ai. 23 realizaram
experiência semelhante, encontrando 65% de domicílios sem casos positivos, com mediana de moradores por
domicílio de 6 (4,10) pessoas; no entanto, não analisaram as características dos domicílios com casos positivos.

Adicionalmente, e como seria de esperar, verifica-se uma diferença significativa na percentagem de pessoas
com sintomas entre os lares com todos os contactos positivos, comparativamente aos lares com todos os contactos
negativos (83,6% vs. 48%) .
Relativamente às diferenças entre os agregados familiares nos distritos com baixa carga de casos e os agregados
familiares nos distritos com elevada carga, é evidente que nos do primeiro grupo a percentagem ponderada de
contactos com sinais e sintomas, e de contactos com resultados positivos , é inferior.
Esta pesquisa tem limitações importantes a serem consideradas; Em primeiro lugar, a seleção dos domicílios na
atividade de vigilância epidemiológica foi realizada por conveniência, de modo que a

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12 Angulo-Bazán Y et al.

Os resultados apresentados não podem ser extrapolados para a população geral. Da mesma forma,
não houve componente de temporalidade, o que não permite estabelecer se os casos designados
como “assintomáticos” eram realmente casos pré-sintomáticos. Adicionalmente, a atividade de
reavaliação não pôde ser realizada em todos os domicílios inicialmente incluídos, o que adiciona um
importante viés de seleção e diminui a validade externa das conclusões que podem ser obtidas a
partir desses dados. Apesar disso, por não encontrar antecedentes semelhantes na América Latina,
este estudo apresenta resultados que podem servir de base para futuras pesquisas que gerem
conhecimento sobre a dinâmica de transmissão do SARS-CoV-2 em residências.
Embora os testes sorológicos utilizados no estudo tenham o apoio do órgão regulador estadual
(INS), por meio de avaliações laboratoriais; No Peru, há apenas um estudo de campo que utiliza esse
tipo de teste para esse fim; no entanto, esta pesquisa usa outra marca (Zhejiang Orient Gene Biotech
Co., Huzhou, China) e não define valores de desempenho de diagnóstico.

Por fim, conclui-se que tendo um caso primário de COVID-19 em casa, a taxa de ataque secundário
dessa infecção é de 53%; entretanto, em 23% dos domicílios avaliados não houve caso positivo, além
do caso primário. As características epidemiológicas e clínicas encontradas neste caso foram
consistentes com o que já foi relatado em outras séries internacionais. Da mesma forma, a proporção
de pacientes assintomáticos encontrada (22,4%) é compatível com o evidenciado por publicações
anteriores e dados epidemiológicos nacionais. Da mesma forma, a persistência de IgM positivo é
evidenciada na reavaliação dos casos em média 30 dias depois.

Colaboradores Obrigado

Todos os autores participaram da concepção do Para os Meds. Joel Roque Hernández e Duilio
projeto, análise e interpretação dos dados, redação Fuentes Delgado pela colaboração técnica na
do artigo, revisão crítica relevante do conteúdo revisão e sugestões durante o processo de
intelectual, aprovação final da versão a ser aprovação do protocolo de pesquisa. Ao Instituto
publicada e são responsáveis por todos os aspectos Nacional de Saúde (Peru) pelo financiamento. A
do trabalho. Lilyana Collazos e Lenin Rueda pelo suporte técnico prestado.

Informações adicionais

ORCID: Yolanda Angulo-Bazán (0000-0002-7280-


170X); Gilmer Solis-Sanchez (0000-0001-7084-
088X); Fanny Cárdenas (0000-0002-4541-275X);
Ana Jorge (0000-0003-0570-4640); Joshi Acosta
(0000-0001-5745-3383); César Cabezas (0000-
0001-5120-0713).

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TRANSMISSÃO INTRADOMÉSTICA EM PESSOAS INFECTADAS PELO COVID-19 13

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TRANSMISSÃO INTRADOMÉSTICA EM PESSOAS INFECTADAS PELO COVID-19 15

Abstrato resumo

O estudo teve como objetivo descrever as características O objetivo foi descobrir as características da infecção por
da transmissão de SARS-CoV-2 entre membros de famílias SARS-CoV-2 entre os membros das famílias, com um caso
com um caso primário confirmado de COVID-19 em distritos primário confirmado de COVID-19, em distritos com baixa
com baixa carga de casos em Lima, Peru, em comparação carga de casos em Lima, Peru, em comparação com um
com um distrito com alta carga. Este foi um estudo distrito com alta carga. Estudo retrospectivo de revisão de
retrospectivo com uma revisão de banco de dados banco de dados secundário. As informações coletadas em
secundário. As informações foram coletadas de uma uma atividade de vigilância epidemiológica em contatos
atividade de vigilância epidemiológica em contatos próximos próximos (coabitantes), em 52 residências em Lima, com
(membros do domicílio) em 52 domicílios em Lima, com um um único membro com COVID-19. Foi realizada uma
único membro com COVID-19. A reavaliação foi realizada revisão em 10 endereços. Foram validadas variações
em 10 domicílios. O estudo avaliou variáveis epidemiológicas epidemiológicas e clínicas; e sua associação com o
e clínicas e sua associação com o resultado do teste resultado do teste sorológico rápido (presença de IgG, IgM
sorológico rápido (presença de IgG, IgM ou ambos). Casos ou ambos). Os casos secundários foram encontrados em
secundários foram encontrados em 40 domicílios, 40 domicílios, representando uma taxa média de
representando identificação média de 49,9% por domicílio. identificação de 49,9% por domicílio. Um táxon de ataque
A taxa de ataque secundário em membros do domicílio foi secundário foi encontrado entre os coabitantes de 53%
de 53% (125 casos), e indivíduos sintomáticos representaram (125 casos), sendo 77,6% dois casos sintomáticos (relação
77,6% dos casos (relação sintomático/ assintomático: 3,5). sintomático/ assintomático: 3,5). A presença de febre e/ ou
calafrios foi encontrada em 40% das pessoas com resultado
positivo, seguida de dor de garganta em 39,2%. Ageusia e
A presença de febre e/ ou calafrios foi encontrada em 40% anosmia, presentes em 22.8% e 20,8% em 4% dos casos
das pessoas com resultado positivo, seguida de dor de respectivamente. Quando há um caso primário de COVID-19
garganta com 39,2%. Ageusia e anosmia estiveram em casa, a taxa de ataque secundário dessa infecção é de
presentes em 22,4% e 20,8% dos casos, respectivamente. 53%; No entanto, em proporção significativa, dois endereços
Quando houve um caso primário de COVID-19 na avaliados não tiveram caso positivo, além do caso primário.
residência, a taxa de ataque secundário foi de 53%; As características epidemiológicas e clínicas encontradas
entretanto, em uma proporção importante de domicílios neste caso foram consistentes com as relatadas em outras
não houve casos positivos além do caso primário. Os séries internacionais.
achados epidemiológicos e clínicos foram consistentes com
relatos de outras séries internacionais.

COVID-19; rastreamento de contatos; Epidemiologia


Serviços de vigilância
COVID-19; Pesquisa de chamador; Serviços de
Vigilância epidemiológica

Recebido em 11/08/2020
Versão final apresentada em 19/out/2020
Aprovado em 27/11/2020

Cad. Saúde Pública 2021; 37(3):e00238720

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