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1.INTRODUÇÃO
Das diversas interações que surgem entre iguais [...] três são
particularmente visíveis e relevantes nessa idade: a brincadeira, a
agressividade e as condutas de ajuda e consolo, denominadas
condutas pró-sociais.
Posteriormente a essa fase, a criança por muitas vezes poderá não mais
responder a uma agressão da mesma forma, ou seja, ela poderá reagir a partir de
uma ameaça (agressividade hostil), isso se deve ao fato dela começar a perceber
que em alguns casos a agressão física não mais ajuda na resolução do seu
conflito. Mas essa tomada de consciência que começa a ser apresentada ainda
se estabelece de forma gradual, podendo assim a criança em outra situação
responder a uma provocação de forma agressiva (física). Nesse sentido e
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Como exemplo, por volta dos 3 anos de idade a criança já começa a utilizar
as mãos para cortar o papel com tesoura de forma livre, conseguem pegar
firmemente no pincel sem que ele seja projetado à boca entres muitas outras
destrezas motoras.
O que vale lembrar aqui é que essas aquisições conquistadas pela criança
no decorrer do seu desenvolvimento vão variar de criança para criança, mesmo
que elas ainda estejam na mesma faixa etária, ou seja:
3. PSICOMOTRICIDADE
3.1 Definição:
Nicola (2004) apresenta outro conceito com base nos termos motricidade e
no prefixo psico
¹ Sociedade Brasileira de psicomotricidade- é uma entidade de fins cientifico-cultural sem fins lucrativos, foi
fundada em 19 de abril de 1980 com intuito de lutar pela regulamentação da profissão, unir os profissionais
da psicomotricidade e contrib
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3.2.5 Tônus:
3.2.6 Lateralidade:
Além desses fatores, Picq e Vayer (1988, p. 24) destaca que “um elemento
básico indispensável na construção da sua própria personalidade, para a criança,
é a representação mais ou menos global, especifica e diferenciada que ela tem de
seu próprio corpo.”
Autores como Rosa e Niso destaca que a estimulação da consciência
corporal na criança além de contribuir na construção da personalidade, no
equilíbrio emocional e nas relações sociais da criança auxilia no futuro processo
de alfabetização e na dominância dos seus impulsos e assim declara:
Le Boulch (apud. Mastroiani, Bofi, Carvalho, Saita e Cruz, 2005, p. 5), cita
que sua má estruturação pode sofrer influências nos planos: perceptivo, motor e
relacional.
Sendo assim trabalhar com o controle tônico da criança através dos jogos
de expressões corporais (faciais, manuais etc.), atividades onde a criança possa
esta utilizando movimentos como subir, descer, inclinar-se para uma determinada
direção torna-se elemento fundamental para um controle maior dos seus gestos e
ações. Nesse sentido conclui-se que “esse controle é que permite a elaboração
de uma gestualidade adaptada ao mundo e integrada à personalidade.”
(OLIVEIRA, 2005, p. 133).
A criança nasce com o seu “estilo tônico”, na medida em que amadurecem
e se relacionam com o meio esse estilo tende a se modificar. Essas mudanças
podem acontecer a depender do contágio e da estimulação do mundo social em
que a criança está inserida, assim exemplifica PANIAGUA (2007, p. 43):
5. CONCLUSÃO
motora da criança maior será o seu equilíbrio corporal fazendo com que a criança
explore o ambiente e se locomova com maior agilidade.
O contato com os referenciais foi o objetivo primeiro desse trabalho e em
paralelo, o movimento de pensar a minha formação e em que momento esse
estudo poderá contribuir para a minha prática como educadora. O meu esforço se
encaixa nessa questão e também na possibilidade de encher lacunas e deixar
esse trabalho como ponto de referência para outros trabalhos, principalmente
ligados a Educação Infantil, que possam surgir na Faculdade de Educação da
UFBA. Portanto, também citamos como uma das ressonâncias desse trabalho um
passo para se pensar a psicomotricidade nessa casa, considerando que
inquietações de uma estudante podem ser comunicadas a outras inquietações
mais, criando assim uma base de estudos sobre o tema, mesmo que não ligada
diretamente ao currículo do curso e suas disciplinas.
Essa é a conclusão de um momento, pois entendemos que os resultados
obtidos nessa pesquisa ainda são fluídas, passíveis de complementos, prontas
para ocuparem outros – e tanto quanto possível – espaços de debate.
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REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Ana Rita Silva. A emoção na sala de aula. Campinas: Papirus, 1999.
CARNEIRO, Moaci Alves. LDB fácil: leitura crítico compreensiva artigo a artigo.
Petropólis: Editora Vozes, 2008.