IFRJ – CAMPUS RIO DE JANEIRO

DISCIPLINA: BIOLOGIA
PROF. VIVIANE R. E LUIZ F.

COMPORTAMENTO DO DNA EM
MEIO AQUOSO SALINO E ALCOÓLICO, E A
EXTRAÇÃO DO DNA DE MORANGO

TURMA: TM 221
CATARINA HAILER
LORRANE VICTOR
JOÃP PEDRO

19/10/22
 1. Introdução:
O presente relatório irá mostrar as observações obtidas na primeira prática de biologia,
feita no dia 19/10/22, no laboratório 106, com os temas: Comportamento do DNA em
meio aquoso salino, e em meio álcool, e a extração do DNA de morango, sob a
supervisão do professor Luiz Felipe e a professora Viviane Rapozo, e os bolsistas que
estavam presentes no laboratório. De início foi recomendado a leitura dos
procedimentos e dos materiais que iriam ser utilizados, foram explicados alguns
procedimentos e o porquê de eles serem necessários, e sanadas algumas dúvidas dos
alunos e algumas observações foram apontadas pelos professores, como por exemplo o
nome científico do morango, a espessura do DNA entre outras. Logo após isso, o
experimento foi devidamente iniciado, com base na lista dos procedimentos.
Para a extração do DNA, alguns conceitos mostrados em sala que são importantes citar
para melhor entendimento do relatório são: A ruptura das membranas da célula, que
acontece quando em contato com alguma substância capaz de romper com a mesma, no
caso usado na experimentação, o detergente. Mas por que que tem que romper as
membranas para a extração do DNA? Isso se dá pelo fato de que numa célula vegetal,
dentro dela temos a membrana plasmática geral e no seu núcleo existe a membrana
nuclear que é onde se encontra os cromossomos, logo para extrair o DNA presente nos
cromossomos, é necessário a ruptura das membranas.
Outro conceito é o Desmembramento dos cromossomos em DNA e histonas
proteínas, os cromossomos são os conjuntos de filamentos de cromatinas, durante a
divisão celular, esses filamentos de cromatina se compactam e ficam visíveis em forma
de cromossomos, onde a cromatina é o DNA em forma filamentosa associada com as
proteínas especiais, chamadas histonas.
E por último, a separação do DNA dos demais componentes, o nome é
autoexplicativo, o que acontece é que se separa o DNA de todos os resíduos anteriores.
Com os conceitos já pré-estabelecidos, segue-se com o relatório.

2. Etapas do protocolo da extração do DNA:

Maceração: Etapa em que, com o auxílio do pistilo e do grau, se amassa o morango até
virar uma pasta homogênea, isso é necessário para que os reagentes e produtos químicos
utilizados para a extração tenham menos barreiras para chegar em todas as suas células
e no núcleo celular.
Adição de solução com detergente: Sabendo que era necessário a ruptura das
membranas para mais fácil acesso ao núcleo da célula onde se encontra o DNA, como
explicado na introdução, o detergente tem a capacidade de desestruturar as gorduras e os
lipídios. Tendo em vista que a composição biológica da membrana celular tem uma
grande quantidade de lipídeos, com o efeito do detergente, acontece a ruptura e o DNA
fica "livre" na solução. Quanto mais mexe a mistura, mais a probabilidade da ruptura.
Filtração: A filtração se dá para melhorar a extração do DNA retirando os outros
resíduos, tendo em vista que a parte mais grossa e espessa "desnecessária" para o
experimento, será retirada, deixando apenas a parte mais fina da mistura. Facilitando a
extração.
Aquecimento: Quando se aquece o extrato de morango em 60°, as moléculas ficam
mais dispersas na solução (quebra da membrana lipídica) a ajuda na desativação das
moléculas que podem degradar o DNA.
Adição de álcool: o álcool, por ser menos denso que o extrato de morango, acaba
ficando por cima do líquido, induzido o DNA a se separar de sua solução aquosa. Isso
se dá pois o DNA não se dissolve em álcool.

Fig. 1:
Mistura do
morango
após a
maceração

Foto tirada
por: Lorrane

Fig. 2: Materiais usados após a mistura e

Becker com a solução homogenia do
morango. Foto tirada por: Catarina