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ENFERMAGEM EM

CENTRO CIRÚRGICO
Parte IV – Materiais e Equipamentos
Básicos que Compõem as Salas de
Cirurgia e Recuperação Anestésica

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO
Parte IV – Materiais e Equipamentos Básicos que Compõem as Salas
de Cirurgia e Recuperação Anestésica
Prof.ª Ana Carolina Ayres

SUMÁRIO
Materiais e Equipamentos Básicos que Compõem as Salas de Cirurgia e
Recuperação Anestésica. .............................................................................3
Rotinas de Limpeza da Sala de Cirurgia. ........................................................3
Uso de Material Estéril..................................................................................3
Introdução.................................................................................................3
Apresentação da Professora..........................................................................4
1. Conceitos Importantes.............................................................................5
1.1. O Processo de Montagem da Sala Operatória............................................6
1.2. Equipamentos da Sala de Cirurgia...........................................................9
1.3. Desmontagem da Sala de Cirurgia......................................................... 10
1.4. Estrutura da Sala de Recuperação Anestésica.......................................... 11
1.5 Rotinas de Limpeza da Sala de Cirurgia................................................... 12
1.6. Tipos de Limpeza................................................................................ 13
2. Uso de Material Estéril............................................................................ 14
Resumo.................................................................................................... 35
Questões de Concurso................................................................................ 47
Gabarito................................................................................................... 57
Referências Bibliográficas........................................................................... 58

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Parte IV – Materiais e Equipamentos Básicos que Compõem as Salas
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MATERIAIS E EQUIPAMENTOS BÁSICOS QUE COMPÕEM AS


SALAS DE CIRURGIA E RECUPERAÇÃO ANESTÉSICA.
ROTINAS DE LIMPEZA DA SALA DE CIRURGIA.
USO DE MATERIAL ESTÉRIL

Introdução

Dando continuidade ao módulo de Enfermagem em Centro Cirúrgico, iremos

trabalhar os materiais e equipamentos básicos que compõem as salas de cirurgia

e de recuperação anestésica; as rotinas de limpeza da sala de cirurgia; e o uso de

material estéril.

O que esperar? Esperar o que já estamos fazendo: ESTUDAR e PRATICAR.

PRATICAR e ESTUDAR.

Nosso objetivo é trazer o maior número de questões relacionadas ao tema vis-

tas nas provas.

Cada acerto representará um grande passo à APROVAÇÃO. Para isso, é vital o

estudo aprofundado dos conteúdos. O SUCESSO na realização da prova depende

de estudo, reestudo e prática.

Essa aula representa mais um veículo rumo à APROVAÇÃO.

Trabalharemos com as seguintes disciplinas:

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Conteúdo Aulas
Aula I – Atuação nos períodos pré-operatório, transoperatório e
pós-operatório.
Aula II - Atuação durante os procedimentos cirúrgico-anestésicos
e recuperação da anestesia.
Enfermagem em Centro Aula III – Central de Material e Esterilização e manuseio de equi-
Cirúrgico (04 aulas) pamentos: autoclaves; seladora térmica; e lavadora automática
ultrassônica.
Aula IV – Materiais e equipamentos básicos que compõem as
salas de cirurgia e recuperação anestésica. Rotinas de limpeza da
sala de cirurgia. Uso de material estéril.

Todas essas matérias serão abordadas no nosso curso de forma completa com

teoria e questões comentadas.

Você também poderá lançar mão do fórum de dúvidas para esclarecimentos

pertinentes ao nosso conteúdo.

Apresentação da Professora

Sou a professora Ana Carolina Ayres, graduada em Enfermagem pela Uni-

versidade Católica do Salvador e em Pedagogia pela Universidade Federal da Bahia.

Fiz Residência em Terapia Intensiva pela Universidade Federal da Bahia. Pós-Gra-

duada em Auditoria dos Serviços de Saúde e em Metodologia do Ensino, Pesquisa e

Extensão em Educação. Atualmente, curso Pós-Graduação em Micropolítica e Ges-

tão do SUS pela Universidade Federal Fluminense. Fui concursada do Governo do

Estado da Bahia e da Prefeitura Municipal de Salvador. Aprovada em dois concursos

da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares. Estou atuando como professora em

preparação para concursos. Tenho mais de 10 anos de experiência em concursos,

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sendo aprovada no final da primeira graduação. Atuei no ensino em todas as mo-

dalidades. Também tenho 11 anos de experiência assistencial nas unidades críticas

e na formação de residentes e especialistas.

Ao longo de minha vida docente, percebi a importância da formação e da dedi-

cação para a aprovação em concursos públicos. Faço provas e sou aprovada desde

o final da década de 90 e vejo que, quando nos dedicamos ferozmente ao nosso

intuito, APENAS uma vaga é necessária!

1. Conceitos Importantes

A sala de cirurgia possui um conjunto único de dinâmica de grupo, em que pro-

fissionais de diferentes classes profissionais, com diversos objetivos e formações,

devem trabalhar em equipe. Além disso, é um ambiente complexo, que precisa

seguir regras para seu funcionamento (LIMA; SOUSA e CUNHA, 2013).

Os autores citados sinalizam que um dos processos do centro cirúrgico impor-

tante para o enfermeiro é a melhoria da montagem de sala operatória, pois está

presente neste processo a colocação de equipamentos, materiais na sala

operatória para o tipo específico de cirurgia e que devem ser fiscaliza-

dos antes mesmo do paciente adentrar ao bloco operatório (LIMA; SOUSA e

CUNHA, 2013).

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1.1. O Processo de Montagem da Sala Operatória

Fonte: Lima, Sousa e Cunha (2013).

Importância do Técnico de Enfermagem

Na prática da enfermagem perioperatória, o técnico de enfermagem é o contato

direto do paciente e dos elementos da equipe cirúrgica, viabilizando a realização de

cirurgias com o provimento de materiais, equipamentos, atendimento às emergên-

cias, solicitações e necessidades no atendimento ao paciente.

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Competências do Enfermeiro

ESFERAS DO
CONHECIMENTO

Fonte: Lima, Sousa e Cunha (2013).

Como preparar a sala de cirurgia?

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Não esquecer:

Fonte: <https://image.slidesharecdn.com/instrumentaocirrgica-140712151606-phpapp02/95/
instrumentao-cirrgica-16-638.jpg?cb=1405178226>.

Fonte: <http://s3.amazonaws.com/magoo/ABAAAA0BUAC-1.png>.

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Objetivos da montagem da sala de cirurgia

• Prever e prover artigos e equipamentos necessários ao processo cirúrgico.

• Proporcionar o desenvolvimento do ato anestésico-cirúrgico seguro e humano.

A montagem da sala de cirurgia compreende o momento que a circulante

recebe do(a) enfermeiro(a) o PLANO ASSISTENCIAL até o início do ato anesté-

sico-cirúrgico.

1.2. Equipamentos da Sala de Cirurgia

São os equipamentos mais importantes presentes na sala de cirurgia:

Caso haja o monitor cardíaco:

• Oxímetro de pulso;

• Esfigmomanômetro.

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Mais detalhadamente, teremos:

Fonte: <https://image.slidesharecdn.com/montagemcirgulaoedesmontagemdeumasolucasfon-
tes-160429161528/95/montagem-circulao-e-desmontagem-de-uma-sala-de-operao-so-no-cami-
nho-da-enfermagem-lucas-fontes-6-638.jpg?cb=1461946639>.

1.3. Desmontagem da Sala de Cirurgia

Após o procedimento anestésico-cirúrgico, a sala deverá ser desmontada e lim-

pa para o novo procedimento cirúrgico.

Desmontagem da Sala
Limpar e devolver ao local de origem os equipamentos extras levados para sala de cirurgia;
Solicitar ao pessoal de limpeza, a limpeza concorrente ou terminal da sala;
Após limpeza, colocar os equipamentos nos devidos lugares, passar pano com álcool no mobiliário da
sala, colocar saco no porta-hamper e lençol na mesa cirúrgica.

Fonte: <http://slideplayer.com.br/2958305/11/images/3/Desmontagem+da+Sala+Limpar+e+devol-
ver+ao+local+de+origem+os+equipamentos+extras+levados+para+sala+de+cirurgia%3B.jpg>.

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1.4. Estrutura da Sala de Recuperação Anestésica

A Sala de Recuperação Anestésica é o ambiente em que o paciente vai para

estabilizar os padrões hemodinâmicos, superficializar o nível de consciência e esta-

bilizar o padrão respiratório.

Fonte: <https://image.slidesharecdn.com/aula-centro-cirurgico-
-131103183943-phpapp01/95/aula-centrocirurgico-33-638.jpg?cb=1383503994>.

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1.5 Rotinas de Limpeza da Sala de Cirurgia

Fatores que influenciam no procedimento de limpeza

Fonte: <http://s3.amazonaws.com/magoo/ABAAABOn0AI-2.jpg>.

Limpeza em centro cirúrgico

Função: controlar a proliferação de microrganismos, assegurando a existência

das barreiras contra as infecções.

Equipamentos de Proteção Individual

• ANTES: higiene das mãos.

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• APÓS: higiene das mãos.

Segundo o site Experiência de um Técnico (2018), se houver extravasamento

de matéria orgânica, é necessária a realização da descontaminação do local antes

de iniciar a limpeza.

A água, o desinfetante ou outro material utilizado nesse processo precisa ser

descartado para evitar que seja reaproveitado em outro ambiente (EXPERIÊNCIA

DE UM TÉCNICO DE ENFERMAGEM, 2018).

1.6. Tipos de Limpeza

• Limpeza terminal – após o término do último procedimento, iniciando da

parte mais limpa para a parte mais suja. O funcionário da enfermagem é o

responsável pela limpeza do mobiliário, foco, equipamentos de anestesia e

mesa de cirurgia. EPIs adequados. É proibido o uso de vassouras.

• Limpeza preparatória – antes do início da montagem da sala da primeira

cirurgia do dia a fim de remover partículas de poeira dos mobiliários. Utilizar

álcool 70%. Realizada pelo funcionário da enfermagem.

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• Limpeza operatória – durante o procedimento cirúrgico quando ocorrer

contaminação do chão com presença de matéria orgânica ou resíduos.

− Responsável: funcionário da enfermagem, utilizando uma pinça ou mãos

enluvadas.

• Limpeza concorrente – realizada entre uma e outra cirurgia para remoção

de sujidades e de matéria orgânica presentes nos instrumentais e acessórios.

• Procedimentos infectados – nessas situações, recomenda-se que seja re-

alizada a limpeza com os critérios da limpeza terminal, levando-se em consi-

deração a necessidade ou não da limpeza total das paredes e do teto (EXPE-

RIÊNCIA DE UM TÉCNICO DE ENFERMAGEM, 2018).

Pacientes em precaução por contato ou respiratória têm procedimentos diferen-

ciados. Aconselha-se que a sala tenha o mínimo de material, para evitar o aumento

de área onde os microrganismos possam depositar-se durante o ato cirúrgico (EX-

PERIÊNCIAS DE UM TÉCNICO, 2018).

2. Uso de Material Estéril

O material estéril utilizado na sala de operação deve ser circundado de técnicas

que evitem sua contaminação.

Todo material que entrar em contato com a circulação sanguínea deverá ser

estéril e os profissionais e materiais devem estar de acordo com as normas regu-

lamentadoras.

Não esqueça:

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Como Utilizar Material Estéril?


Sempre que for manusear todo e qualquer material estéril, deve-se todo cuidado para
não contaminá-lo.
Em um centro cirúrgico, todo material que vai entrar em contato com a corrente san-
guínea do paciente deve ser estéril. Quais seriam esses materiais? Campos cirúrgicos,
gases, compressas, borracha de silicone, os instrumentos cirúrgicos, cuba rim, fios, etc...

Fonte: <http://slideplayer.com.br/11195687/40/images/27/COMO+UTILIZAR+MATE-
RIAL+EST%C3%89RIL.jpg>.

Manuseio de material estéril


Para manusear material estéril, deve-se utilizar a técnica estéril. Essa técnica
impede que o manuseio incorreto contamine o material.

Técnicas

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Verificar a embalagem:

Não encostar o corpo no material estéril a ser manipulado.

Tipos de materiais a serem manipulados

• Pacote cirúrgico:

− utilizar técnica e abri-lo pela extremidade oposta ao profissional;

− proteger o material com o campo que o envolve;

− não guardar material aberto anteriormente.

• Seringa descartável:

− rasgar o invólucro no local onde se encontra o êmbolo, mantendo estéril

toda parte interna da seringa.

• Agulha descartável:

− abrir o invólucro no sentido do canhão. Fixá-la à ponta da seringa, manten-

do-a protegida até o uso.

• Luva estéril:

− utilizar técnica para calcá-la.

Vamos praticar um pouco?

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1. (CESPE/SESA-ES/2013) Os artigos hospitalares devem ser submetidos aos pro-

cessos de limpeza, desinfecção ou esterilização, pois, independentemente do pro-

cesso a serem submetidos, todo artigo deverá ser considerado como contaminado.

Acerca desse assunto, assinale a opção correta.

a) Estetoscópio, termômetro e esfigmomanômetro são considerados artigos não

críticos.

b) O uso do EPI não é imprescindível à pessoa que manuseia artigos contaminados.

c) Os artigos destinados ao contato com a pele íntegra do paciente são denomina-

dos artigos semicríticos e requerem limpeza ou desinfecção de baixo ou médio nível.

d) Artigos não críticos são destinados ao contato com a pele não íntegra ou com

mucosas íntegras e requerem desinfecção de médio ou alto nível de esterilização.

e) Os artigos semicríticos são destinados à penetração através da pele e das mu-

cosas nos tecidos subepiteliais e no sistema vascular.

Letra a.

a) Correto.

b) Errado. O uso do EPI é imprescindível à pessoa que manuseia artigos conta-

minados.

c) Errado. Os artigos destinados ao contato com a pele íntegra do paciente são

denominados artigos não críticos e requerem limpeza ou desinfecção de baixo ou

médio nível.

d) Errado. Artigos não críticos são destinados ao contato com a pele íntegra ou com

mucosas íntegras e requerem desinfecção de médio ou alto nível de esterilização.

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e) Errado. Os artigos semicríticos são destinados à penetração através da pele e

das mucosas nos tecidos subepiteliais.

Veja as definições:

Fonte: <https://image.slidesharecdn.com/aula1-esterilizacaopreparatorioapro-
va-140905154703-phpapp01/95/aula-1-esterilizao-preparatorio-aprova-2-638.
jpg?cb=1409932161>.

2. (CESPE/INCA/2010) Julgue os seguintes itens relacionados a estrutura física,

recursos humanos e materiais no centro cirúrgico.

Em relação à estrutura da sala de cirurgia, o teto e as paredes devem ser não po-

rosos, lisos, de limpeza fácil, à prova d’água e resistentes ao fogo.

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Certo.

Dessa forma, evita-se que microrganismos colonizem tetos e paredes.

3. (CESPE/INCA/2010) O dimensionamento de pessoal no centro cirúrgico pode

ser fundamentado em metodologias, como funcionários por hora de assistência. O

cálculo do número de profissionais de enfermagem mais utilizado é o determinado

com base no número de salas de cirurgia e de leitos de recuperação pós-anestésica.

Certo.

Segundo a Resolução n. 543/2017, o dimensionamento de pessoal no Centro Cirúr-

gico considera a classificação da cirurgia e as horas de assistência segundo o porte

cirúrgico, o tempo de limpeza das salas e o tempo de espera das cirurgias. Como

proporção, a relação é de um técnico/auxiliar para cada sala como circulante.

Essa questão continua correta, mesmo com a publicação da nova Resolução de di-

mensionamento de pessoal.

4. (CESPE/INCA/2010) Para aquisição de equipamentos e artigos no centro cirúrgi-

co, a engenharia clínica avalia a real necessidade do produto, verificando se o setor

está preparado para receber a tecnologia adquirida, considerando aspectos como

ambiente, instalações hidráulicas, elétricas e treinamento de pessoal.

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Errado.

A engenharia clínica avalia os produtos e a capacidade do setor e auxilia na aquisi-

ção do produto. Ela não define as suas escolhas.

5. (CESPE/INCA/2010) A sala de recuperação pós-anestésica precisa conter, em

sua área física, um posto de enfermagem, uma sala de guarda de materiais e equi-

pamentos e um expurgo, assim como instalação de gases (oxigênio, vácuo e ar

comprimido).

Certo.

A sala de recuperação precisa ter uma estrutura de atendimento ao paciente

instável.

6. (CESPE/INCA/2010) Em relação a montagem, desmontagem e circulação da

sala cirúrgica, julgue os itens de 6 a 9.

A porta da sala de cirurgia deve sempre estar aberta, para melhorar a circulação do

ar e facilitar o acesso de funcionários do centro cirúrgico.

Errado.

A porta deve estar fechada, impedindo o livre acesso à área.

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7. (CESPE/INCA/2010) Deve ser responsabilidade do enfermeiro circular pela sala

e prestar assistência de enfermagem ao paciente de alta complexidade.

Certo.

O enfermeiro deve avaliar as necessidades de assistência.

8. (CESPE/INCA/2010) O processo de desmontagem resume-se em remover os

artigos e equipamentos da sala após cada cirurgia antes da saída do paciente.

Errado.

Não. A desmontagem requer a devolução dos equipamentos não pertencentes à

sala. Depois, a execução da limpeza terminal.

9. (CESPE/INCA/2010) É responsabilidade apenas do enfermeiro auxiliar o anes-

tesista na punção do acesso venoso, na indução anestésica e no fornecimento de

materiais, de acordo com anestesia proposta.

Errado.

É responsabilidade do anestesiologista a indução anestésica.

10. (CESPE/INCA/2010) A montagem e a desmontagem da sala de cirurgia são

importantes para o andamento do processo cirúrgico. A esse respeito, julgue os

itens seguintes.

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O ato de circular uma sala cirúrgica exige conhecimento e habilidades essenciais à

segurança do paciente durante o ato anestésico-cirúrgico.

Certo.

Evitando contaminação cruzada.

11. (CESPE/INCA/2010) Não devem estar cobertos os hampers com campo durante

o procedimento cirúrgico, para facilitar o trabalho do cirurgião e do instrumentador.

Errado.

O hamper deverá ficar próximo ao cirurgião, mas não deve ficar coberto com campos.

12. (CESPE/INCA/2010) Para a retirada dos campos e instrumentos cirúrgicos que

estão sobre o paciente, é obrigatório o uso de luvas e máscara, sendo dispensáveis

os óculos de proteção.

Errado.

Os óculos de proteção não são dispensáveis.

13. (AOCP/EBSERH NACIONAL/2015) Quanto ao preparo e uso de sala operatória,

assinale a alternativa correta.

a) A montagem de sala operatória pressupõe verificar as suas condições de limpe-

za antes de equipá-la com materiais e equipamentos.

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b) Checar sempre o nome e registros do paciente, além de confrontar seu grupo

sanguíneo com o da bolsa de sangue para infusão ao recebê-la do banco de san-

gue, faz parte da ação de desmontagem de sala operatória.

c) Realizar o descarte correto do material perfurocortante em lixo comum e nunca

com o material reciclado é uma das funções do circulante de sala operatória.

d) Não há necessidade de checar o funcionamento dos equipamentos usados em

sala operatória, pois a equipe da cirurgia anterior já o fez.

e) Proceder à limpeza concorrente e à montagem do próximo procedimento, con-

forme programação cirúrgica, é o objetivo principal da circulação de sala operatória.

Letra a.

a) Correto.

b) Errado. Checar a bolsa de sangue não faz parte da desmontagem da sala de

cirurgia.

c) Errado. O perfurocortante deve ser descartando em local específico e com ca-

pacidade para tal.

d) Errado. Todo o equipamento deve ser checado antes de cada procedimento.

e) Errado. Realizar a limpeza não é o objetivo principal da circulação.

14. (AOCP/EBSERH NACIONAL/2015) O Centro Cirúrgico é composto por um con-

junto de áreas, dependências interligadas e instalações, de modo a permitir que os

procedimentos anestésico-cirúrgicos sejam realizados em condições assépticas, ide-

ais e seguras. Sendo assim, os principais componentes de um Centro Cirúrgico são:

a) recuperação pós-anestésica, Unidade de Terapia Intensiva e central de mate-

riais e esterilização.

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b) bioengenharia, acabamento e fluxo.

c) parede, piso, banheiro, janelas e portas.

d) vestiários, área de escovação, salas operatórias, corredor interno restrito, re-

cepção de pacientes, depósito de materiais e equipamentos, secretaria, copa.

e) recursos materiais, humanos e espaço físico.

Letra d.

Vestiário, área de escovação, sala de cirurgia, corredor restrito, recepção dos

pacientes, depósito, secretaria e copa são os principais componentes de um

centro cirúrgico.

Fonte: <http://s3.amazonaws.com/magoo/ABAAABUSgAJ-2.jpg>.

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15. (AOCP/EBSERH UFMG/2014) Quanto à montagem, circulação e desmontagem

da Sala Operatória (SO), informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma

a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.

( ) É atividade do colaborador da equipe de enfermagem auxiliar na monitoração do

paciente, instalando oxímetro de pulso, monitor cardíaco, aparelho de pressão não

invasiva, termômetro ou outro dispositivo recomendado.

( ) Na montagem da sala operatória, checar a integridade das embalagens e a va-

lidade da esterilização dos materiais.

( ) É imprescindível fazer o teste do carro de anestesia antes da entrada do pacien-

te na SO, checar todos os circuitos, bem como os kits de intubação, de acordo com

a idade do paciente (infantil ou adulto) e o procedimento.

( ) A limpeza operatória é feita privativamente pelo enfermeiro, pois é realizada

durante o procedimento cirúrgico.

( ) A limpeza concorrente da SO é realizada semanalmente, para remover a matéria

orgânica dos locais onde houve contaminação.

a) F − F − F − F – F.

b) V − V − V − V – V.

c) F – V – V – V – F.

d) V – V – V – F –F.

e) F – V – V – V – F.

Letra d.

(V) É atividade do colaborador da equipe de enfermagem auxiliar na monitoração

do paciente, instalando oxímetro de pulso, monitor cardíaco, aparelho de pressão

não invasiva, termômetro ou outro dispositivo recomendado.

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(V) Na montagem da sala operatória, checar a integridade das embalagens e a va-

lidade da esterilização dos materiais.

(V) É imprescindível fazer o teste do carro de anestesia antes da entrada do pa-

ciente na SO, checar todos os circuitos, bem como os kits de intubação, de acordo

com a idade do paciente (infantil ou adulto) e o procedimento.

(F) A limpeza operatória é feita privativamente pelo enfermeiro, pois é realizada

durante o procedimento cirúrgico.

A limpeza é feita ao final do procedimento e não é atribuição do enfermei-

ro, privativamente.

(F) A limpeza concorrente da SO é realizada semanalmente, para remover a maté-

ria orgânica dos locais onde houve contaminação.

A limpeza concorrente é realizada entre uma e outra cirurgia para remoção

de sujidades e matéria orgânica presentes nos instrumentais e acessórios.

16. (CONSULTEC/OSID/2014) Um objeto é considerado estéril quando ele está

completamente livre de microrganismos vivos. Sendo assim, é correto afirmar:

a) A movimentação da equipe cirúrgica deve-se dar entre uma área estéril para

outra e de uma área não estéril para outra.

b) A movimentação da equipe cirúrgica deverá ser sempre da área estéril para a

não estéril.

c) A instrumentadora e os instrumentais somente deverão estar em áreas conta-

minadas, para não contaminar a área estéril.

d) Quando um técnico abre um invólucro estéril, o lado mais próximo do corpo é

aberto depois.

e) Em um campo estéril, sua parte anterior e posterior são considerados estéreis.

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Letra a.

a) Correto.

b) Errado. A movimentação se dá entre área estéril/estéril e área não estéril/não

estéril.

c) Errado. Deverão estar em áreas estéreis, pois o instrumental é estéril.

d) Errado. Deve-se manter o invólucro mais distante do corpo.

e) Errado. A parte posterior é a que entra em contato com mãos e mesa, portanto

uma é estéril, a outra não.

17. (CONSULTEC/OSID/2014) Sobre a limpeza do material da área do Centro Ci-

rúrgico, é correto afirmar:

a) No piso, deverá haver apenas desinfecção semanal, que substitui a limpeza.

b) Nas janelas, deverá haver a limpeza ou desinfecção, com água e sabão ou de-

tergente.

c) Nos aparelhos de telefone, bancada, deverão ser utilizados água e sabão, nunca

o álcool a 70%.

d) No teto, deverá ser realizada a varredura seca.

e) A limpeza pesada dos esgotos e rodapés deverá ser realizada diariamente.

Letra b.

b) Correto.

a) Errado. A limpeza deverá ser concorrente entre as cirurgias e terminal ao final

do dia.

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c) Errado. Sempre álcool 70%.

d) Errado. Não se devem utilizar vassouras.

e) Errado. Todas as salas realizam limpeza terminal ao final do dia.

18. (CONSULTEC/OSID/2014) Em relação à limpeza e desinfecção do laringoscópio

utilizado no centro cirúrgico, pode-se afirmar:

a) Realizada uma limpeza prévia com água e clorexidina, após isso, mergulhá-lo

numa solução com álcool.

b) Deverá ser mergulhado numa solução com água e detergente enzimático, la-

vando com a esponja e, após seco, utilizar o álcool a 70%.

c) Deverá ser mergulhado numa solução com água e detergente enzimático, sem

necessidade de lavar com esponja.

d) Deverá ser mergulhado numa solução com água e detergente enzimático, la-

vando com a esponja, sem necessidade do álcool a 70% depois.

e) Após limpo, ele deverá ser guardado em campos estéreis. Cabo e lâmina.

Letra b.

O laringoscópio entra em contato com mucosa íntegra ou não íntegra, então pre-

cisa ser mergulhado em detergente enzimático e depois proceder a utilização de

álcool a 70%.

19. (FUNCAB/INCA/2014) Sobre as orientações básicas para manutenção da as-

sepsia cirúrgica, é correto afirmar:

a) Um profissional que fez a degermação e deixa a sala cirúrgica não precisa, para

retornar à cirurgia, passar novamente pelo procedimento de escovação, paramen-

tação e enluvamento.

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b) Suprimentos estéreis, como uma bandeja, que forem abertos para a cirurgia de

um paciente e não forem utilizados podem ser fechados e reutilizados sem nova

esterilização.

c) O contato de um artigo estéril com objetos não estéreis em qualquer ponto não

é suficiente para contaminá-lo.

d) O braço (não estéril) do profissional de enfermagem que ocupa a função de cir-

culante pode ser estendido sobre área estéril.

e) Se um rasgo ou perfuração do campo permite o contato com uma superfície não

estéril sob ele, tal campo deve ser substituído.

Letra e.

e) Correto.

a) Errado. É necessária a nova escovação.

b) Errado. Qualquer suprimento estéril, depois de aberto, não poderá ser reutili-

zado.

c) Errado. O contato de artigo estéril com artigo não estéril é suficiente para con-

taminá-lo.

d) Errado. O braço do circulante em contato com o campo estéril permite a sua

contaminação.

20. (ISGH/ISGH/2017) De acordo com as práticas recomendadas sobre limpeza

ambiental da Central de Material e Esterilização marque o item incorreto:

a) O pó deve ser removido com técnica úmida de todas as superfícies horizontais

da CME (bancadas, mesas, móveis, prateleiras, equipamentos e piso), no início de

cada dia de trabalho.

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b) Realizar limpeza concorrente ou terminal ao final de cada plantão ou jornada de

trabalho, ou sempre que se fizer necessária; todas as áreas da CME, superfícies,

bancadas e pias devem ser limpas e organizadas.

c) Os itens utilizados na secagem dos materiais, sistema de barreira estéril (em-

balagens) e outros itens desprezados devem ser recolhidos, de acordo com a rotina

estabelecida.

d) Lavar as áreas da CME, mensalmente, com máquinas que efetuam lavagem e

aspiração concomitantes, quando não houver ralos.

Letra d.

A afirmativa “d” é a incorreta, pois se dirige à limpeza do CME mensal, sendo que

esta deve ser diária, durante o procedimento e entre os procedimentos.

21. (AOCP/EBSERH UFES/2014) O processo de limpeza da sala operatória (SO)

consiste na remoção mecânica e/ou física da sujidade das superfícies e constitui

elemento primário eficaz como medida de interrupção da cadeia epidemiológica das

infecções. Analise as alternativas e assinale a INCORRETA.

a) A Limpeza Operatória é importante para evitar a transmissão de micro-orga-

nismos pelos pés dos profissionais e sua possível suspensão pelo ar. Essa limpe-

za é indicada quando a matéria orgânica se espalhou além do campo operatório

(chão, paredes).

b) A Limpeza Concorrente é realizada pouco antes da primeira cirurgia do dia, com

pano embebido em desinfetante, para remoção de partículas de poeira de mobiliá-

rios, equipamentos e superfícies horizontais da SO e, se necessário, deve acompa-

nhar a limpeza do piso pelo serviço de higienização.

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c) A Limpeza Terminal deve ser feita diariamente nas SOs após a última cirurgia

eletiva. Envolve todos os procedimentos da limpeza concorrente, acrescentando:

focos cirúrgicos, equipamentos montados ou fixos no teto, móveis, sistemas de

ventilação, portas.

d) A finalidade do processo de limpeza é diminuir a vulnerabilidade do usuário ao

risco de adquirir infecção de sítio cirúrgico (ISC) durante o procedimento anestési-

co-cirúrgico, período de exposição à carga microbiana proveniente do ambiente e

da equipe.

e) No ambiente cirúrgico, o risco de exposição ao material biológico é constante,

durante e após os procedimentos, no manuseio de objetos com grande quantidade

de material orgânico e durante processo de limpeza da SO.

Letra b.

A limpeza concorrente é realizada entre uma e outra cirurgia para remoção de su-

jidades e matéria orgânica presentes nos instrumentais e acessórios.

22. (AOCP/EBSERH UFES/2014) São etapas da Limpeza concorrente das Salas

Operatórias, EXCETO

a) desinfecção de superfícies e equipamentos com álcool a 70% ou outro desinfe-

tante padronizado pela CCIH.

b) remoção completa do lixo e partículas do piso.

c) encaminhar o instrumental cirúrgico ao expurgo da Central de Materiais e Este-

rilização.

d) limpeza das grades de saída do ar condicionado.

e) fechar o hamper e levar ao local de acesso à lavanderia.

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Letra d.

A limpeza concorrente é realizada entre uma e outra cirurgia para remoção de suji-

dades e matéria orgânica presentes nos instrumentais e acessórios. Ela não englo-

ba a limpeza das grades de saída do ar-condicionado.

23. (CESPE/SERPRO/2008) A contaminação do paciente por microrganismos pode

ser evitada por meio de vários procedimentos. A respeito desse assunto, julgue os

itens a seguir.

Antissepsia é o conjunto de meios utilizados para impedir a multiplicação bacteria-

na em tecidos mortos.

Errado.

Antissepsia é o conjunto de meios utilizados para impedir o crescimento de micror-

ganismos ou removê-los de determinado ambiente, podendo ser utilizados antis-

sépticos ou detergentes.

24. (CESPE/SERPRO/2008) Assepsia é o conjunto de meios utilizados para impedir

a contaminação microbiana.

Certo.

Assepsia é impedir a presença de microrganismos em locais nos quais não existam.

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25. (CESPE/SERPRO/2008) Esterilização é a destruição de todas as formas de mi-

crorganismos, exceto esporos.

Errado.

Inclusive dos esporos.

26. (CESPE/SERPRO/2008) Higienização é todo processo de limpeza que visa re-

mover resíduos e reduzir microrganismos a níveis recomendados pelos códigos

sanitários.

Certo.

Manter o ambiente higienizado é mantê-lo livre do crescimento de microrganismos.

27. (CESPE/SERPRO/2008) Descontaminação é a destruição de formas vegetativas

microbianas esporuladas.

Errado.

Descontaminação é a remoção física de elementos contaminantes, tornando o am-

biente mais seguro.

28. (CESPE/PREF. VITÓRIA/2007) Com relação aos princípios da técnica asséptica,

aplicados para se inibir a disseminação de infecções, julgue os itens subsequentes.

A lavagem das mãos constitui importante procedimento de assepsia clínica.

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Certo.

A higienização das mãos (terminologia atual) é o melhor método de manter o am-

biente mais asséptico.

29. (CESPE/PREF. VITÓRIA/2007) Instrumentos pontiagudos e agulhas devem ser

descartados em caixas apropriadas, que possuam as laterais e o fundo resistentes.

Certo.

Dessa forma, evita-se acidentes com perfurocortantes.

30. (CESPE/PREF. VITÓRIA/2007) As agulhas usadas devem ser retiradas das se-

ringas descartáveis antes de serem postas no lixo.

Errado.

Não se deve separar a agulha da seringa, pelo risco de acidentes e contaminação.

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RESUMO

A sala de cirurgia possui um conjunto único de dinâmica de grupo, em que pro-

fissionais de diferentes classes profissionais, com diversos objetivos e formações,

devem trabalhar em equipe. Além disso, é um ambiente complexo, que precisa

seguir regras para seu funcionamento (LIMA; SOUSA e CUNHA, 2013).

Os autores citados sinalizam que um dos processos do centro cirúrgico impor-

tante para o enfermeiro é a melhoria da montagem de sala operatória, pois está

presente neste processo a colocação de equipamentos, materiais na sala

operatória para o tipo específico de cirurgia e que devem ser fiscaliza-

dos antes mesmo do paciente adentrar ao bloco operatório (LIMA; SOUSA e

CUNHA, 2013).

O processo de montagem da sala operatória:

Fonte: Lima, Sousa e Cunha (2013).

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Importância do Técnico de Enfermagem

Na prática da enfermagem perioperatória, o técnico de enfermagem é o contato

direto do paciente e dos elementos da equipe cirúrgica, viabilizando a realização de

cirurgias com o provimento de materiais, equipamentos, atendimento às emergên-

cias, solicitações e necessidades no atendimento ao paciente.

Competências do Enfermeiro

ESFERAS DO CONHECIMENTO

Fonte: Lima, Sousa e Cunha (2013).

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Como preparar a sala de cirurgia?

Não esquecer!

Fonte: <https://image.slidesharecdn.com/instrumentaocirrgica-140712151606-phpapp02/95/
instrumentao-cirrgica-16-638.jpg?cb=1405178226>.

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Objetivos da montagem da sala de cirurgia

• Prever e prover artigos e equipamentos necessários ao processo cirúrgico.

• Proporcionar o desenvolvimento do ato anestésico-cirúrgico seguro e humano.

A montagem da sala de cirurgia compreende o momento que a circulante recebe

do(a) enfermeiro(a) o PLANO ASSISTENCIAL até o início do ato anestésico-cirúrgico.

Equipamentos da Sala de Cirurgia

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Mais detalhadamente, teremos:

Fonte: <https://image.slidesharecdn.com/montagemcirgulaoedesmontagemdeumasolucasfon-
tes-160429161528/95/montagem-circulao-e-desmontagem-de-uma-sala-de-operao-so-no-cami-
nho-da-enfermagem-lucas-fontes-6-638.jpg?cb=1461946639>.

Desmontagem da sala de cirurgia

Desmontagem da Sala
Limpar e devolver ao local de origem os equipamentos extras levados para sala de cirurgia;
Solicitar ao pessoal de limpeza, a limpeza concorrente ou terminal da sala;
Após limpeza, colocar os equipamentos nos devidos lugares, passar pano com álcool no mobiliário da
sala, colocar saco no porta-hamper e lençol na mesa cirúrgica.

Fonte: <http://slideplayer.com.br/2958305/11/images/3/Desmontagem+da+Sala+Limpar+e+devol-
ver+ao+local+de+origem+os+equipamentos+extras+levados+para+sala+de+cirurgia%3B.jpg>.

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Estrutura da sala de recuperação anestésica

A Sala de Recuperação Anestésica é o ambiente em que o paciente vai para

estabilizar os padrões hemodinâmicos, superficializar o nível de consciência e esta-

bilizar o padrão respiratório.

Fonte: <https://image.slidesharecdn.com/aula-centro-cirurgico-131103183943-phpapp01/95/
aula-centrocirurgico-33-638.jpg?cb=1383503994>.

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Rotinas de limpeza da sala de cirurgia

Fatores que influenciam no procedimento de limpeza:

Fonte: <http://s3.amazonaws.com/magoo/ABAAABOn0AI-2.jpg>.

Limpeza em centro cirúrgico

Função: controlar a proliferação de microrganismos, assegurando a

existência das barreiras contra as infecções.

Equipamentos de Proteção Individual

• ANTES: higiene das mãos.

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• APÓS: higiene das mãos.

Segundo o site Experiência de um Técnico (2018), se houver extravasamento

de matéria orgânica, é necessária a realização da descontaminação do local antes

de iniciar a limpeza.

Tipos de Limpeza

• Limpeza terminal – após o término do último procedimento, iniciando da

parte mais limpa para a parte mais suja. O funcionário da enfermagem é o

responsável pela limpeza do mobiliário, foco, equipamentos de anestesia e

mesa de cirurgia. EPIs adequados. É proibido o uso de vassouras.

• Limpeza preparatória – antes do início da montagem da sala da primeira

cirurgia do dia a fim de remover partículas de poeira dos mobiliários. Utilizar

álcool 70%. Realizada pelo funcionário da enfermagem.

• Limpeza operatória – durante o procedimento cirúrgico quando ocorrer

contaminação do chão com presença de matéria orgânica ou resíduos.

− Responsável: funcionário da enfermagem, utilizando uma pinça ou mãos

enluvadas.

• Limpeza concorrente – realizada entre uma e outra cirurgia para remoção

de sujidades e de matéria orgânica presentes nos instrumentais e acessórios.

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• Procedimentos infectados – nessas situações, recomenda-se que seja re-

alizada a limpeza com os critérios da limpeza terminal, levando-se em consi-

deração a necessidade ou não da limpeza total das paredes e do teto (EXPE-

RIÊNCIA DE UM TÉCNICO DE ENFERMAGEM, 2018).

Pacientes em precaução por contato ou respiratória têm procedimentos

diferenciados. Aconselha-se que a sala tenha o mínimo de material, para

evitar o aumento de área onde os microrganismos possam depositar-se

durante o ato cirúrgico (EXPERIÊNCIAS DE UM TÉCNICO, 2018).

Uso de material estéril

O material estéril utilizado na sala de operação deve ser circundado de técnicas

que evitem sua contaminação.

Não esqueça:

Como Utilizar Material Estéril?


Sempre que for manusear todo e qualquer material estéril, deve-se todo cuidado para
não contaminá-lo.
Em um centro cirúrgico, todo material que vai entrar em contato com a corrente san-
guínea do paciente deve ser estéril. Quais seriam esses materiais? Campos cirúrgicos,
gases, compressas, borracha de silicone, os instrumentos cirúrgicos, cuba rim, fios, etc...

Fonte: <http://slideplayer.com.br/11195687/40/images/27/COMO+UTILIZAR+MATERIAL+ES-
T%C3%89RIL.jpg>.

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Manuseio de material estéril

Para manusear material estéril, deve-se utilizar a técnica estéril. Essa técnica

impede que o manuseio incorreto contamine o material.

• Técnicas:

• Verificar a embalagem:

Não encostar o corpo no material estéril a ser manipulado.

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Tipos de materiais a serem manipulados


• Pacote cirúrgico:
− utilizar técnica e abri-lo pela extremidade oposta ao profissional;
− proteger o material com o campo que o envolve;
− não guardar material aberto anteriormente.
• Seringa descartável:
− rasgar o invólucro no local onde se encontra o êmbolo, mantendo estéril
toda parte interna da seringa.
• Agulha descartável:
− abrir o invólucro no sentido do canhão. Fixá-la à ponta da seringa, manten-
do-a protegida até o uso.
• Luva estéril:
− utilizar técnica para calcá-la.
Veja as definições:

Fonte: <https://image.slidesharecdn.com/aula1-esterilizacaopreparatorioaprova-
-140905154703-phpapp01/95/aula-1-esterilizao-preparatorio-aprova-2-638.jpg?cb=1409932161>.

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Fonte: <http://s3.amazonaws.com/magoo/ABAAABUSgAJ-2.jpg>.

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QUESTÕES DE CONCURSO

1. (CESPE/SESA-ES/2013) Os artigos hospitalares devem ser submetidos aos pro-

cessos de limpeza, desinfecção ou esterilização, pois, independentemente do pro-

cesso a serem submetidos, todo artigo deverá ser considerado como contaminado.

Acerca desse assunto, assinale a opção correta.

a) Estetoscópio, termômetro e esfigmomanômetro são considerados artigos não

críticos.

b) O uso do EPI não é imprescindível à pessoa que manuseia artigos contaminados.

c) Os artigos destinados ao contato com a pele íntegra do paciente são denomina-

dos artigos semicríticos e requerem limpeza ou desinfecção de baixo ou médio nível.

d) Artigos não críticos são destinados ao contato com a pele não íntegra ou com

mucosas íntegras e requerem desinfecção de médio ou alto nível de esterilização.

e) Os artigos semicríticos são destinados à penetração através da pele e das mu-

cosas nos tecidos subepiteliais e no sistema vascular.

2. (CESPE/INCA/2010) Julgue os seguintes itens relacionados a estrutura física,

recursos humanos e materiais no centro cirúrgico.

Em relação à estrutura da sala de cirurgia, o teto e as paredes devem ser não po-

rosos, lisos, de limpeza fácil, à prova d’água e resistentes ao fogo.

3. (CESPE/INCA/2010) O dimensionamento de pessoal no centro cirúrgico pode

ser fundamentado em metodologias, como funcionários por hora de assistência. O

cálculo do número de profissionais de enfermagem mais utilizado é o determinado

com base no número de salas de cirurgia e de leitos de recuperação pós-anestésica.

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4. (CESPE/INCA/2010) Para aquisição de equipamentos e artigos no centro cirúrgi-

co, a engenharia clínica avalia a real necessidade do produto, verificando se o setor

está preparado para receber a tecnologia adquirida, considerando aspectos como

ambiente, instalações hidráulicas, elétricas e treinamento de pessoal.

5. (CESPE/INCA/2010) A sala de recuperação pós-anestésica precisa conter, em

sua área física, um posto de enfermagem, uma sala de guarda de materiais e equi-

pamentos e um expurgo, assim como instalação de gases (oxigênio, vácuo e ar

comprimido).

6. (CESPE/INCA/2010) Em relação a montagem, desmontagem e circulação da

sala cirúrgica, julgue os itens de 6 a 9.

A porta da sala de cirurgia deve sempre estar aberta, para melhorar a circulação do

ar e facilitar o acesso de funcionários do centro cirúrgico.

7. (CESPE/INCA/2010) Deve ser responsabilidade do enfermeiro circular pela sala

e prestar assistência de enfermagem ao paciente de alta complexidade.

8. (CESPE/INCA/2010) O processo de desmontagem resume-se em remover os

artigos e equipamentos da sala após cada cirurgia antes da saída do paciente.

9. (CESPE/INCA/2010) É responsabilidade apenas do enfermeiro auxiliar o anes-

tesista na punção do acesso venoso, na indução anestésica e no fornecimento de

materiais, de acordo com anestesia proposta.

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10. (CESPE/INCA/2010) A montagem e a desmontagem da sala de cirurgia são


importantes para o andamento do processo cirúrgico. A esse respeito, julgue os
itens seguintes.
O ato de circular uma sala cirúrgica exige conhecimento e habilidades essenciais à
segurança do paciente durante o ato anestésico-cirúrgico.

11. (CESPE/INCA/2010) Não devem estar cobertos os hampers com campo durante
o procedimento cirúrgico, para facilitar o trabalho do cirurgião e do instrumentador.

12. (CESPE/INCA/2010) Para a retirada dos campos e instrumentos cirúrgicos que


estão sobre o paciente, é obrigatório o uso de luvas e máscara, sendo dispensáveis
os óculos de proteção.

13. (AOCP/EBSERH NACIONAL/2015) Quanto ao preparo e uso de sala operatória,


assinale a alternativa correta.
a) A montagem de sala operatória pressupõe verificar as suas condições de limpe-
za antes de equipá-la com materiais e equipamentos.
b) Checar sempre o nome e registros do paciente, além de confrontar seu grupo
sanguíneo com o da bolsa de sangue para infusão ao recebê-la do banco de san-
gue, faz parte da ação de desmontagem de sala operatória.
c) Realizar o descarte correto do material perfurocortante em lixo comum e nunca
com o material reciclado é uma das funções do circulante de sala operatória.
d) Não há necessidade de checar o funcionamento dos equipamentos usados em
sala operatória, pois a equipe da cirurgia anterior já o fez.
e) Proceder à limpeza concorrente e à montagem do próximo procedimento, con-
forme programação cirúrgica, é o objetivo principal da circulação de sala operatória.

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14. (AOCP/EBSERH NACIONAL/2015) O Centro Cirúrgico é composto por um con-

junto de áreas, dependências interligadas e instalações, de modo a permitir que os

procedimentos anestésico-cirúrgicos sejam realizados em condições assépticas, ide-

ais e seguras. Sendo assim, os principais componentes de um Centro Cirúrgico são:

a) recuperação pós-anestésica, Unidade de Terapia Intensiva e central de mate-

riais e esterilização.

b) bioengenharia, acabamento e fluxo.

c) parede, piso, banheiro, janelas e portas.

d) vestiários, área de escovação, salas operatórias, corredor interno restrito, re-

cepção de pacientes, depósito de materiais e equipamentos, secretaria, copa.

e) recursos materiais, humanos e espaço físico.

15. (AOCP/EBSERH UFMG/2014) Quanto à montagem, circulação e desmontagem

da Sala Operatória (SO), informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma

a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.

( ) É atividade do colaborador da equipe de enfermagem auxiliar na monitoração do

paciente, instalando oxímetro de pulso, monitor cardíaco, aparelho de pressão não

invasiva, termômetro ou outro dispositivo recomendado.

( ) Na montagem da sala operatória, checar a integridade das embalagens e a va-

lidade da esterilização dos materiais.

( ) É imprescindível fazer o teste do carro de anestesia antes da entrada do pacien-

te na SO, checar todos os circuitos, bem como os kits de intubação, de acordo com

a idade do paciente (infantil ou adulto) e o procedimento.

( ) A limpeza operatória é feita privativamente pelo enfermeiro, pois é realizada

durante o procedimento cirúrgico.

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( ) A limpeza concorrente da SO é realizada semanalmente, para remover a matéria

orgânica dos locais onde houve contaminação.

a) F − F − F − F – F.

b) V − V − V − V – V.

c) F – V – V – V – F.

d) V – V – V – F –F.

e) F – V – V – V – F.

16. (CONSULTEC/OSID/2014) Um objeto é considerado estéril quando ele está

completamente livre de microrganismos vivos. Sendo assim, é correto afirmar:

a) A movimentação da equipe cirúrgica deve-se dar entre uma área estéril para

outra e de uma área não estéril para outra.

b) A movimentação da equipe cirúrgica deverá ser sempre da área estéril para a

não estéril.

c) A instrumentadora e os instrumentais somente deverão estar em áreas conta-

minadas, para não contaminar a área estéril.

d) Quando um técnico abre um invólucro estéril, o lado mais próximo do corpo é

aberto depois.

e) Em um campo estéril, sua parte anterior e posterior são considerados estéreis.

17. (CONSULTEC/OSID/2014) Sobre a limpeza do material da área do Centro Ci-

rúrgico, é correto afirmar:

a) No piso, deverá haver apenas desinfecção semanal, que substitui a limpeza.

b) Nas janelas, deverá haver a limpeza ou desinfecção, com água e sabão ou de-

tergente.

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c) Nos aparelhos de telefone, bancada, deverão ser utilizados água e sabão, nunca

o álcool a 70%.

d) No teto, deverá ser realizada a varredura seca.

e) A limpeza pesada dos esgotos e rodapés deverá ser realizada diariamente.

18. (CONSULTEC/OSID/2014) Em relação à limpeza e desinfecção do laringoscópio

utilizado no centro cirúrgico, pode-se afirmar:

a) Realizada uma limpeza prévia com água e clorexidina, após isso, mergulhá-lo

numa solução com álcool.

b) Deverá ser mergulhado numa solução com água e detergente enzimático, la-

vando com a esponja e, após seco, utilizar o álcool a 70%.

c) Deverá ser mergulhado numa solução com água e detergente enzimático, sem

necessidade de lavar com esponja.

d) Deverá ser mergulhado numa solução com água e detergente enzimático, la-

vando com a esponja, sem necessidade do álcool a 70% depois.

e) Após limpo, ele deverá ser guardado em campos estéreis. Cabo e lâmina.

19. (FUNCAB/INCA/2014) Sobre as orientações básicas para manutenção da as-

sepsia cirúrgica, é correto afirmar:

a) Um profissional que fez a degermação e deixa a sala cirúrgica não precisa, para

retornar à cirurgia, passar novamente pelo procedimento de escovação, paramen-

tação e enluvamento.

b) Suprimentos estéreis, como uma bandeja, que forem abertos para a cirurgia de

um paciente e não forem utilizados podem ser fechados e reutilizados sem nova

esterilização.

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c) O contato de um artigo estéril com objetos não estéreis em qualquer ponto não

é suficiente para contaminá-lo.

d) O braço (não estéril) do profissional de enfermagem que ocupa a função de cir-

culante pode ser estendido sobre área estéril.

e) Se um rasgo ou perfuração do campo permite o contato com uma superfície não

estéril sob ele, tal campo deve ser substituído.

20. (ISGH/ISGH/2017) De acordo com as práticas recomendadas sobre limpeza

ambiental da Central de Material e Esterilização marque o item incorreto:

a) O pó deve ser removido com técnica úmida de todas as superfícies horizontais

da CME (bancadas, mesas, móveis, prateleiras, equipamentos e piso), no início de

cada dia de trabalho.

b) Realizar limpeza concorrente ou terminal ao final de cada plantão ou jornada de

trabalho, ou sempre que se fizer necessária; todas as áreas da CME, superfícies,

bancadas e pias devem ser limpas e organizadas.

c) Os itens utilizados na secagem dos materiais, sistema de barreira estéril (em-

balagens) e outros itens desprezados devem ser recolhidos, de acordo com a rotina

estabelecida.

d) Lavar as áreas da CME, mensalmente, com máquinas que efetuam lavagem e

aspiração concomitantes, quando não houver ralos.

21. (AOCP/EBSERH UFES/2014) O processo de limpeza da sala operatória (SO)

consiste na remoção mecânica e/ou física da sujidade das superfícies e constitui

elemento primário eficaz como medida de interrupção da cadeia epidemiológica das

infecções. Analise as alternativas e assinale a INCORRETA.

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a) A Limpeza Operatória é importante para evitar a transmissão de micro-orga-

nismos pelos pés dos profissionais e sua possível suspensão pelo ar. Essa limpe-

za é indicada quando a matéria orgânica se espalhou além do campo operatório

(chão, paredes).

b) A Limpeza Concorrente é realizada pouco antes da primeira cirurgia do dia, com

pano embebido em desinfetante, para remoção de partículas de poeira de mobiliá-

rios, equipamentos e superfícies horizontais da SO e, se necessário, deve acompa-

nhar a limpeza do piso pelo serviço de higienização.

c) A Limpeza Terminal deve ser feita diariamente nas SOs após a última cirurgia

eletiva. Envolve todos os procedimentos da limpeza concorrente, acrescentando:

focos cirúrgicos, equipamentos montados ou fixos no teto, móveis, sistemas de

ventilação, portas.

d) A finalidade do processo de limpeza é diminuir a vulnerabilidade do usuário ao

risco de adquirir infecção de sítio cirúrgico (ISC) durante o procedimento anestési-

co-cirúrgico, período de exposição à carga microbiana proveniente do ambiente e

da equipe.

e) No ambiente cirúrgico, o risco de exposição ao material biológico é constante,

durante e após os procedimentos, no manuseio de objetos com grande quantidade

de material orgânico e durante processo de limpeza da SO.

22. (AOCP/EBSERH UFES/2014) São etapas da Limpeza concorrente das Salas

Operatórias, EXCETO

a) desinfecção de superfícies e equipamentos com álcool a 70% ou outro desinfe-

tante padronizado pela CCIH.

b) remoção completa do lixo e partículas do piso.

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c) encaminhar o instrumental cirúrgico ao expurgo da Central de Materiais e Es-

terilização.

d) limpeza das grades de saída do ar condicionado.

e) fechar o hamper e levar ao local de acesso à lavanderia.

23. (CESPE/SERPRO/2008) A contaminação do paciente por microrganismos pode

ser evitada por meio de vários procedimentos. A respeito desse assunto, julgue os

itens a seguir.

Antissepsia é o conjunto de meios utilizados para impedir a multiplicação bacteria-

na em tecidos mortos.

24. (CESPE/SERPRO/2008) Assepsia é o conjunto de meios utilizados para impedir

a contaminação microbiana.

25. (CESPE/SERPRO/2008) Esterilização é a destruição de todas as formas de mi-

crorganismos, exceto esporos.

26. (CESPE/SERPRO/2008) Higienização é todo processo de limpeza que visa re-

mover resíduos e reduzir microrganismos a níveis recomendados pelos códigos

sanitários.

27. (CESPE/SERPRO/2008) Descontaminação é a destruição de formas vegetativas

microbianas esporuladas.

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28. (CESPE/PREF. VITÓRIA/2007) Com relação aos princípios da técnica asséptica,

aplicados para se inibir a disseminação de infecções, julgue os itens subsequentes.

A lavagem das mãos constitui importante procedimento de assepsia clínica.

29. (CESPE/PREF. VITÓRIA/2007) Instrumentos pontiagudos e agulhas devem ser

descartados em caixas apropriadas, que possuam as laterais e o fundo resistentes.

30. (CESPE/PREF. VITÓRIA/2007) As agulhas usadas devem ser retiradas das se-

ringas descartáveis antes de serem postas no lixo.

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GABARITO

1. a 24. C

2. C 25. E

3. C 26. C

4. E 27. E

5. C 28. C

6. E 29. C

7. C 30. E

8. E

9. E

10. C

11. E

12. E

13. a

14. d

15. d

16. a

17. b

18. b

19. e

20. d

21. b

22. d

23. E

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

COFEN. Resolução n. 543/2017, que atualiza e estabelece os parâmetros de

dimensionamento do quadro de profissionais de enfermagem nos serviços/locais

em que são realizadas atividades de enfermagem. Disponível em: <http://www.

cofen.gov.br/wp-content/uploads/2017/05/RESOLU%C3%87%C3%83O-COFEN-

-N%C2%BA-543-2017-completa.pdf>.

EXPERIÊNCIA DE UM TÉCNICO. Limpeza em Centro Cirúrgico. 2018. Disponí-

vel em: <https://experienciasdeumtecnicodeenfermagem.com/centro-cirurgico/>.

LIMA, André Monteiro; SOUSA, Cristina Silva; CUNHA, Ana Lucia Silva M. da.

Segurança do paciente e montagem de sala operatória: estudo de reflexão. Re-

vista de Enfermagem UFPE, Recife, v. 7, n. 1, p. 289-294, jan. 2013. Dispo-

nível em: <https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/downlo-

ad/10232/10827>.

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