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Artur Bastos Felinto

Ana Cláudia de Jesus Xavier

Bélit Loiane Jesus Alves de

Evelyn Oliveira Carvalho

Evelyn Santana Silva

Hilton Silva de Oliveira

Ícaro das Virgens França

Júlio Vinicius Luz Santos

Matheus Andrade de Souza dos Santos

Quézia Silva Nascimento

Rodrigo Ferreira da Silva

Wiliam Falcão Vilarinho

PPP (Proposta Preliminar de Projeto)

Desigualdade Social: Insegurança Alimentar Nos Lares Das Famílias Em


Situação De Pobreza Na Bahia.

Salvador
2022
Artur Bastos Felinto

Ana Cláudia de Jesus Xavier


Bélit Loiane Jesus Alves de

Evelyn Oliveira Carvalho

Evelyn Santana Silva

Hilton Silva de Oliveira

Ícaro das Virgens França

Júlio Vinicius Luz Santos

Matheus Andrade de Souza dos Santos

Quézia Silva Nascimento

Rodrigo Ferreira da Silva

Wiliam Falcão Vilarinho

PPP (Proposta Preliminar de Projeto)

Desigualdade Social: Insegurança Alimentar Nos Lares Das Famílias Em


Situação De Pobreza Na Bahia

Produção do projeto de pesquisa escrito, ao


componente curricular: TID III, sob a orientação
da docente Aline Pinto, para desenvolvimento
do projeto final.

Salvador
2022
RESUMO
Com o objetivo de minimizar e erradicar problemas políticos, ambientais e
econômicos ao redor do mundo, a Organização das Nações Unidas (ONU),
desenvolveu 17 objetivos de Desenvolvimento Sustentável, dentre os quais
trataremos especificamente do Objetivo 10, que tem como proposta a redução das
desigualdades Sociais.

A desigualdade social é um problema que assola todo o planeta, restringindo


alguns grupos sociais o acesso as necessidades básicas e essenciais para uma vida
digna e plena como segurança, educação e alimentação de qualidade.

Por ser um tema amplo com diversas vertentes, o enfoque do seguinte


trabalho tem como abordagem a insegurança alimentar nos lares das famílias em
situação de pobreza na Bahia.

PALAVRAS CHAVE: Desigualdade, Insegurança Alimentar, Bahia, Fome.

ABSTRACT
With the objective of minimizing and eradicating political, environmental and
economic problems around the world, the United Nations (UN) has developed 17
Sustainable Development goals, among which we will deal specifically with Goal 10,
which proposes to reduce social diferences.

Social inequality is a problem that plagues the entire planet, restricting some
social groups access to basic and essential needs for a dignified and full life, such as
security, education and quality food.

As it is a broad topic with several aspects, the focus of the following work is
about food insecurity in the homes of families in poverty in Bahia.

KEYWORDS: Inequality, Food, Insecurity, Bahia, Hunger.


SUMÁRIO

1.METODOLOGIA............................................................................................06

2.REVISÃO BIBLIOGRÁFICA..........................................................................07

2.1 OBJETIVO 10- DESIGUALDADE SOCIAL................................................07

2.2 INSEGURANÇA ALIMENTAR...................................................................08

2.3 INS.ALIMEN. NOS LARES CHEFIADOS POR MULHERES NEGRAS....10

2.4 RACISMO ALIMENTAR.............................................................................12

2.5 INS.ALIMENTAR ASSOCIADA AO DESEMPREGO E PANDEMIA.........14

2.6 INS.ALIMENTAR: OS PREJUÍZOS À SAÚDE HUMANA..........................15

2.7 INSEGURANÇA ALIMENTAR: POSSÍVEIS SOLUÇÕES.........................18

2.8 INSEGURANÇA ALIMENTAR E O PAPEL DA COMUNICAÇÃO.............19

2.9 RESULTADOS ESPERADOS....................................................................20

3.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................21

3.1.CRONOGRAMA.........................................................................................22

3.2. COMPONENTES E FUNÇÕES................................................................24

3.3 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................26


6

1. METODOLOGIA

O método, para Matias-Pereira (2018), é um conjunto de técnicas, regras e


procedimentos que devem ser adotados na realização de uma pesquisa científica.
Dessa forma, a definição de método está relacionada à natureza da pesquisa que
será desenvolvida.

Utilizamos como método inicial para a construção da nossa pesquisa o


processo de brainstorm ou tempestade de ideias, atividade onde reunimos o que
cada integrante da equipe pensava sobre o tema, para conseguirmos direcionar
onde chegaríamos.

No segundo momento definimos o tema, o que foi muito complexo porque


mudamos diversas vezes a decisão, até chegar a final. Para os recortes, levamos
em consideração a geografia, gênero cor e raça.

Fizemos pesquisas bibliográficas em sites e livros para embasar nossa


pesquisa. Reunimos e analisamos dados, conseguindo assim reunir o máximo de
informações possíveis.
7

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1 Objetivo 10 - Desigualdade Social

Fundada em 1945, pós segunda guerra Mundial, a Organização das Nações


Unidas (ONU), é uma organização Internacional cujo objetivo é promover a paz
global entre as nações, além da cooperação mundial.

Com o objetivo de atingir a agenda 2030, a ONU elaborou 17 Objetivos de


Desenvolvimento Sustentáveis (ODS) norteados em temáticas ambientais, políticas
e econômicas ao redor do planeta, dentro os quais cabem destacar a Erradicação da
pobreza (01); Educação de qualidade (04); fome zero (02) e Redução das
Desigualdades (10), este último o qual será trabalhado nesse projeto.

O Objetivo 10 traz como desafio a redução das desigualdades dentro dos


países, um problema que assola grande parte da população mundial.

Desigualdade social pode ser definida como a diferença socioeconômica de


necessidades básicas como educação, alimentação e segurança dentro de uma
sociedade.

Má distribuição de renda, falta de oportunidades de emprego, má


administração de recursos públicos e corrupção são um dos fatores desse problema.
8

2.2 Insegurança Alimentar

Insegurança alimentar é um termo usado para designar quando uma pessoa


não possui acesso regular e permanente aos alimentos necessários e suficientes
para sua sobrevivência. Quem está em insegurança alimentar não tem uma
quantidade e qualidade suficiente de alimentos para sua vida. Se pararmos para
pensar, isso significa uma violação de direitos: (Art.6°) “São direitos sociais a
educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a
previdência social, a proteção, a maternidade, a infância a assistência aos
desamparados, na forma desta constituição”. A alimentação adequada e saudável,
em quantidade significativa e de forma permanente, é um direito de todo ser
humano.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), usa a Escala


Brasileira de Insegurança Alimentar (Ebia) para classificar o problema em três
níveis:

Insegurança alimentar leve: quando há preocupação de passar fome em um


futuro próximo e a quando a qualidade da alimentação já está comprometida, por
exemplo, os moradores da casa já começam a pensar em estratégias para manter
uma quantidade mínima de alimentos disponíveis, como trocar um alimento por
outro que esteja mais barato.

Insegurança alimentar moderada: quando há restrição na quantidade de


comida para a família;

Insegurança alimentar grave: quando há falta de alimento na mesa (privação


severa que chega à fome).

Quanto mais pobre a família, maior é a proporção de renda gasta com


alimentação. Em média, as despesas com comida representam um pouco mais de
20% das despesas, porém, podem chegar a 90% em alguns locais do nordeste do
Brasil, segundo pesquisa do IBGE. Esse índice também é maior quando a mãe é
chefe de família ou quando são negros ou pardos (o que os índices revelam uma
desigualdade social ainda maior).
9

O nível de insegurança alimentar aparece com mais frequência em lares


localizados em áreas rurais, e isso está associado às condições de trabalho. Ou
seja, as pessoas que vivem nos meios urbanos possuem mais alternativas, pelo
surgimento de facilidade no acesso, tanto em alimentos quanto em oportunidades,
diferente no meio rural, que é muito mais difícil.

A insegurança alimentar, é por definição, um fenômeno multidimensional, e as


causas são diversas quando associamos às questões conjunturais, com ondulações
econômicas, até mesmo problemas estruturais perpetuados ao longo do tempo e em
especial, aqueles de ordem socioeconômica, e são entre elas: a escassez de
alimentos, problemas de abastecimento, produção insuficiente, perda de fonte de
renda (desemprego) ou redução de salário, condição de pobreza, preços elevados,
mudanças climáticas. As consequências são: problemas de saúde física e mental,
deterioração da qualidade de vida e por extremos: a fome.

As diferentes causas estão ligadas em quatro dimensões da segurança


alimentar, segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e
Agricultura (FAO). Só há segurança alimentar se essas quatro dimensões forem
atendidas:

1ª- Disponibilidade física de alimentos, associada à produção;

2ª – Acesso físico e econômico aos alimentos deve levar em conta o abastecimento


e também a situação financeira e monetária do indivíduo;

3ª – Utilização dos alimentos, as condições físicas de saúde do indivíduo para


preparar seu alimento e absorver plenamente seus nutrientes;

4ª – Estabilidade das dimensões descritas, a manutenção das condições anteriores


por longos períodos de tempo.

Caso não haja nenhuma dessas dimensões, podemos descrever como uma
insegurança alimentar.
10

2.3 Insegurança Alimentar Nos Lares Chefiados Por Mulheres Negras

Nos últimos anos, estudos têm sido realizados referente à insegurança alimentar
no Brasil. O país retornou ao mapa da fome em 2018, ou seja, o percentual de brasileiros
em insegurança alimentar é maior do que a média mundial, (mais de 4.1% da população
brasileira enfrentam a fome crônica) segundo levantamento realizado pela FAO, a
Organização das Nações Unidas (ONU) para Alimentação e Agricultura. De acordo com
esses dados, 61 milhões de brasileiros enfrentaram dificuldade para se alimentar entre
2019 e 2021 e desses, 15 milhões passaram fome.

Na base da discussão sobre os motivos da segurança alimentar domiciliar, Kepple


& Segall-Corrêa desenvolveram em 2011 um marco conceitual interdisciplinar de
segurança alimentar e nutricional, no qual os determinantes múltiplos e intersetoriais estão
distribuídos em três níveis: no nível macrossocioeconômico estão as políticas
institucionais, internacionais e nacionais da esfera econômica e social. No nível
regional/local, o acesso aos alimentos é condicionado pelo emprego, pelo preço dos
alimentos, pela disponibilidade de serviços públicos, educação e saúde, além da
existência do racismo e discriminação na sociedade. E no nível domiciliar, estão as
características demográficas e socioeconômicas dos indivíduos, como gênero, raça,
escolaridade e renda.

Geograficamente falando, a pesquisa "Olhe para a fome", revelou que 3 em cada


10 famílias relatam incerteza quanto ao acesso a alimentos em um futuro próximo e
preocupação em relação à qualidade da alimentação no futuro imediato, em 2022. Dessas
10 famílias, 4 são das regiões Norte e Nordeste, 3 em das regiões Centro-Oeste e
Sudeste, e 2 da região Sul. As formas mais severas de insegurança alimentar (moderada
ou grave) atingem fatias maiores da população nas regiões norte (45,2%) e nordeste
(38,4%). Historicamente falando, são as regiões brasileiras que mais enfrentam
dificuldades, como guerras com garimpos ilegais, falta de água, seca e fome.
11

Com tantos recortes, os questionamentos são: dessas pessoas, quais seriam os


corpos que mais enfrentam a dor da fome? As famílias que não sabem se terão o que
comer no dia seguinte? E a resposta é sempre unânime: lares chefiados por mulheres
pretas.

A escritora, poetisa e compositora, Carolina Maria de Jesus, em seu diário de 1955


diz que "A fome é a escravatura atual." Assim como a escravidão no Brasil, a insegurança
alimentar atinge, aprisiona, dilacera e mata a minoria preta. Segundo dados da pesquisa
nacional "Olhe Para a Fome", a segurança alimentar está presente em 53,2% dos
domicílios chefiados por pessoas que se autodeclaram brancas. Já nos lares chefiados
por pessoas de raça/cor preta ou parda ela diminui para 35%. 65% dos lares comandados
por pessoas pretas e pardas convivem com restrição de alimentos.

Nas residências comandadas por pessoas de cor/raça preta ou parda, a segurança


alimentar teve uma redução expressiva entre 2020 e 2022, passando de 41,5% para 35%.
O contrário aconteceu com a fome, que saltou de 10,4% para 18,1%.

Quando o recorte de gênero é realizado, a situação se mostra ainda mais precária.


De acordo com um levantamento realizado pela Universidade Federal da Bahia (UFBA),
em Salvador, a cidade com mais negros no mundo fora do continente africano, 46,8% dos
lares chefiados por mulheres negras passam por insegurança alimentar, enquanto mais
de 74% dos lares liderados por homens brancos não enfrentam esse problema.

A fome no Brasil tem direcionamento geográfico, étnico e de gênero.

 
12

2.4 Racismo Alimentar

O nutricídio, genocídio alimentar, ou racismo alimentar, termo desenvolvido


pelo médico e autor estadunidense Llaila O Afrika, no livro "Nutricide: The Nutritional
Destruction of the Black Race", discute a saúde de pessoas negras, através da
mudança de seus hábitos alimentares, ou ausência deles, por meio da inserção de
uma alimentação colonialista, e tudo que isso acarreta, até mesmo a falta de
alimentação.

O racismo alimentar estuda como as mazelas alimentares agridem mais


severamente e com maior constância as pessoas pretas. Desde a chegada forçada
dos pretos ao Brasil, a viagem torturante realizada em navios negreiros, era
marcada por alimentação escassa, chegando a levar muitos a morte, como conta
Mahommah Baquaqua em sua autobiografia, a única escrita por um preto
escravizado.

"Entre fezes e temperaturas de até 55 ºC, comia-se apenas milho e bebia-se


só meio litro de água por dia"

Durante a vida no Brasil, os escravizados tinham "direito" de comer


legalmente resguardado, pensando na sua sobrevivência para melhor desempenho,
fazendo com que o investimento financeiro tenha valido a pena, com a obrigação
sendo atribuída aos senhores de engenho. Mas, além de não ser sempre seguida, a
alimentação de escravizados emprestados não se fazia da obrigação do senhor de
engenho. As refeições dos escravizados, eram denominadas de "ração", e o milho
era quase sempre a base dos pratos.

Nos tempos atuais, a alimentação e a lei ainda são aliadas, mas somente no
papel. A exemplo, a Lei 11.346, de 2006, consagrada na Constituição Federal, diz
que “a alimentação adequada é direito fundamental do ser humano, inerente à
13

dignidade da pessoa humana e indispensável”, quando estaticamente isso não


ocorre. As pessoas periféricas são as que têm menos acesso a uma alimentação
saudável. O aumento do feijão e arroz nos últimos anos, têm tornado alimentos
básicos do prato do brasileiro artigo de luxo, em contrapartida a alimentação
orgânica e sem agrotóxico, sempre foi destinada a uma parcela da população com
melhores condições financeiras. As camadas mais pobres não têm direito a escolha
do que comer, aceitando sempre o que se torna mais barato, como alimentos
industrializados. O racismo alimentar está relacionado à fome, tanto quanto nos
alimentos envenenados ou sem qualidade que são consumidos pelas populações
negras e periférica, a alimentação gera saúde e também doenças. Em números, a
pesquisa “Vigitel 2018 — População Negra”, realizada pelo Ministério da Saúde,
informou que o consumo regular de frutas e hortaliças é 33% menor na população
negra brasileira em relação à branca. O estudo apontou ainda que 39% dos brancos
consomem esses alimentos ao menos cinco dias na semana, enquanto o percentual
cai para 29% na população negra.

Os alimentos podem diminuir ou aumentar a expectativa de vida do ser


humano, é o que aponta um estudo Universidade de Michigan, nos Estados Unidos,
e publicado na “Revista Nature Food”, nele foi possível analisar os minutos ganhos
ou perdidos na vida, devido à alimentação. O trabalho foi baseado no Health
Nutrition Index – Índice de Saúde Nutricional (HENI), o índice nutricional adaptado
do Global Burden of Disease, no qual a mortalidade e a morbidade de doenças
estão associadas a nossas escolhas alimentares. Entretanto, para a camada mais
baixa da sociedade, formada por pessoas pretas e pobres, não existe a
possibilidade de escolha, apenas a necessidade de "matar" a fome. E é exatamente
nesse sentido que Llaila O Afrika trabalha, a fome, a desnutrição e a alimentação
não-saudável, é um fantasma que assombra a população preta, desde que seus
povos foram colonizados.
14

2.5 Insegurança Alimentar Associada Ao Desemprego E Pandemia

Durante a pandemia, milhares de famílias tiveram acesso a refeições e cestas


básicas por meio de ações sociais solidárias. Os índices de fome foram maiores nos
domicílios em que a pessoa responsável pela renda estava desempregada.

Cerca de metade das famílias que deixaram de comprar, nos últimos meses,
alimentos essenciais para uma alimentação básica, como por exemplo, arroz, feijão,
verduras e frutas convivem com a insegurança alimentar e/ou passam fome. E boa
parte delas deixaram de comprar também carnes, pães e leite devido aos preços
abusivos diante de um cenário de alta da inflação.

Entre 2018 e 2021, os alimentos ficaram, em média, 43% mais caros para o
consumidor final; cenário foi agravado pela pandemia, segundo os dados da
Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). "Vim do planeta fome!". Foi
essa a resposta que a cantora Elza Soares (1930-2022) deu a Ary Barroso quando
questionada sobre a sua origem em um programa de auditório, em 1953. Quase 70
anos depois, a frase continua atual. O Brasil voltou ao “Mapa da Fome”, feito pela
Organização das Nações Unidas (ONU), do qual havia saído em 2014.
(INFORMANDES, 2022)
15

2.6 Insegurança Alimentar: Os Prejuízos À Saúde Humana

Na Bahia um número alto da população não se alimenta da forma devida,


com qualidade e quantidade correta, o quantitativo de pessoas sem se alimentar de
forma correta aumentou depois da pandemia. De acordo com o secretário Carlos
Martins da secretaria ( SJDHDS ), 1,9 milhões de pessoas cadastradas no CadÚnico
vivem com entre R$ 89 e R$ 150 por mês.

Consequentemente a falta de alimentos nas mesas dos baianos vem agravando ainda
mais a vulnerabilidade assolada pela Covid 19. De acordo com a pesquisa realizada pela
Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia sobre segurança alimentar,
observaram as seguintes condições.

 Segurança Alimentar: 59,01%


 Insegurança Alimentar Leve: 22,09%
 Insegurança Alimentar Moderada: 14,6%
 Insegurança Alimentar Grave: 3,4%

De acordo com a Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento


social da Bahia, quando se iniciou o período pandêmico, o dinheiro foi destinado
pela secretaria para tentar combater a fome e a vulnerabilidade social, que ficaram
bem evidentes no período do mês de março no ano de 2020.

O secretario Kiki Bispo da pasta (SEMPRE) mesmo sem a comprovação de


dados, é firme ao afirmar que mesmo antes do período pandêmico o quantitativo de
pessoas sofrendo com a insegurança alimentar era alto, com o Covid 19 esse
número aumentou ainda mais.
16

O secretario realizou outra observação que foi o fato da segunda onda do


coronavírus e a suspensão do auxilio emergencial do governo federal.

Conforme a informação do SEMPRE os dados revelados pelo o cadastro único


da prefeitura de Salvador indicam o momento atual de pobreza e extrema pobreza
das pessoas também são utilizados para identificar a situação de segurança
alimentar, já que mostram a realidade familiar de adquirir e consumir os alimentos
em quantitativo necessário.

Os números indicam que mais 170 mil pessoas estão vivendo em situação de
extrema pobreza. Já mais de 36 mil estão declarados como pobres em Salvador.

 CadÚnico extrema pobreza - 170.174


 CadÚnico pobreza - 36.736

Tentando diminuir a dor dessas pessoas, a prefeitura de Salvador passou a ofertar


almoços gratuitos no restaurante popular, onde anteriormente tinha um valor simbólico de 1
real. Antes da pandemia o restaurante vendia 700 quentinhas por dia, durante a pandemia o
restaurante popular passou a ter uma saída de 1000 quentinhas diárias.
De acordo com o secretário Carlos Martins, foi realizada uma pesquisa onde apontam
que 74% das pessoas realizam uma única refeição durante o dia que é realizada nos
restaurantes populares.
O IBGE realizou uma pesquisa em 2017-2018 aonde apontaram que no estado da
Bahia, 2.221 milhões de residências (45,3% do total), onde viviam 7,4 milhões de pessoas
(50% do total), sofriam algum grau de insegurança alimentar.
O dado é muito assustador, porque o total de moradias com insegurança alimentar
tinham crescido 21,8% no estado, entre 2013 e 2018, o que significou mais 397 mil casas
nessa condição, no período.
Em janeiro de 2020 a março de 2021, o programa Corra pro Abraço, que trabalha com
um público em situação de extrema vulnerabilidade social, chegou ao alcance de 25 mil
atendimentos, com doações de mais de 10 mil kits de lanche e 11 mil kits de higiene
pessoal, além de duas mil cestas básicas a instituições e famílias em situação de
vulnerabilidade da capital baiana.
17

A falta de acesso à alimentação que satisfaça a necessidade de uma pessoa,


devido a condições socioeconômicas, que impossibilite o indivíduo de manter-se
nutrido, é denominada Insegurança Alimentar.

Um grupo de pesquisadores da Rede CoVida em parceria com outras instituições


do Estado da Bahia, identificou alterações comportamentais atreladas a falta de
alimentação adequada que aumentou significativamente no período da pandemia
causada pela Covid-19. Um indivíduo que mantenha uma dieta balanceada,
contendo minerais, proteínas e vitaminas terá uma potencialização no cérebro e irá
desempenhar os processos emocionais e cognitivos.

Diariamente os veículos de comunicação do estado da Bahia, transmitem


notícias que fortalecem mais ainda esses estudos. Situações de brigas entre
estudantes na unidade escolar, violência no trânsito, agressões à profissionais no
exercício da função entre tantas intercorrências onde a violência é o ponto central.

Segundo o indicie nacional de homicídios, a Bahia registrou a maior quantidade


de mortes violentas no primeiro semestre de 2022. O principal aumento foi de
mortes causadas pelo uso das armas de fogo. É preciso políticas públicas que ajam
na raiz do problema. Isso não é uma responsabilidade apenas do Estado, mais da
sociedade como um todo.

Programas sociais que visem somente em “matar a fome” não serão suficientes
para mitigar essa questão. É preciso ir além, tem que cuidar da saúde mental e
emocional.

Adotar meios que ofereçam condições para que o indivíduo tenha condições
físicas, mentais e emocionais, a fim de que ele possa participar do convívio em
sociedade de forma harmônica. Iniciar um projeto social, de apoio alimentar e
emocional às crianças e suas famílias principalmente na comunidade carente seria
um belo início.

Este mesmo projeto pode ser ampliado para as empresas privadas, com
algum subsídio do poder público, para as que aderirem ao programa.

Parcerias com ONGS, Fundações, empresas privadas e demais instituições


que prestem serviço na área da alimentação e da saúde poderiam atenuar o
descompasso entre a insegurança alimentar, instabilidade emocional e a violência.
18

Dessa forma, com ações positivas do Poder Público e da sociedade,


poderíamos encontrar soluções de médio e longo prazo, que assegurem uma
alimentação adequada a dieta humana e ajude no desenvolvimento cognitivo e
emocional.

2.7 Possíveis Soluções Para Erradicar À Insegurança Alimentar Na Bahia

É evidente como a insegurança alimentar tem causado problemas em muitas


famílias baianas, tendo em vista o contexto social vivenciado pelas mesmas. Logo,
constitui-se como indispensável discorrer acerca de soluções viáveis para tamanho
percalço

Dentro dessa perspectiva, um viés para minimizar essa questão pode ser uma
vistoria dos órgãos públicos de saúde, principalmente em residenciais de classes
mais vulneráveis, onde a

limpeza e o tratamento de alimentos são bem precários, em decorrência de


problemas sociais como escassez de alimentos de qualidade e produtos de limpeza
em decorrência a falta de recursos financeiros. Aliado a isso, em regiões onde a
água é pouco consumida ou o tratamento é ruim, as soluções devem residir na
construção e distribuição de estações de tratamento. O intenso controle de pragas
para evitar contaminação também é indispensável

Todavia, nem sempre a população mais pobre pode contar com ajuda pública,
logo a construção de uma sociedade majoritariamente segura quanto a questões
alimentícias depende, também, de iniciativa privada. Desta maneira, é de suma
importância a criação de soluções alternativas por parte de empresas particulares,
em prol de investimentos na distribuição alimentos através de restaurantes sociais
em regiões com pessoas de baixa renda.
19

2.8 Insegurança Alimentar e o Papel da Comunicação

De acordo com os dados da Pnad Contínua, com recorte no ano de 2021,


Salvador é a segunda capital com o maior percentual de extrema pobreza no país,
ficando atrás apenas de Recife e, de acordo com a Rede Brasileira de Pesquisa em
Soberania e Segurança Alimentar (RBPSSAN), este ano já teve um aumento de
14% em comparação com o ano passado.

Por isso, os meios de comunicação podem e devem ter papel importante na


conscientização das pessoas que tem condições de ajudar aqueles estão em
situação de extrema pobreza. Programas de televisão que alcance o público das
classes A e B, são cada vez mais necessários para que a sociedade possa
enxergar, com um olhar acolhedor as famílias que não sabem do que vão se
alimentar e muitas vezes vão recolher resíduos em locais que são constantemente
frequentados por pessoas carentes.

Fazer uma ampla divulgação das ONG’s e projetos que acolhem os mais
necessitados, é de extrema importância para puder dar voz a essas pessoas que,
muitas vezes, são moradores da própria comunidade que tentam de alguma forma
ajudar uns aos outros.
20

É necessário criar uma forma que esse apoio venha de pessoas que tenham
um alto poder aquisitivo. O desperdício de alimentos por partes de algumas famílias
e estabelecimentos é algo que precisa ser debatido com frequência pela mídia, que
não é capaz de formar opinião, mas pode fazer com que cada vez mais esse alto
percentual de famílias em situação de extrema na Bahia, seja combatido para que
tenhamos uma cidade com baixo índice de desigualdade social, como é o caso de
Florianópolis-SC e Cuiabá-MT que possuem 1,3% e 2,4%, respectivamente.

2.9 RESULTADOS ESPERADOS

Diante do exposto, a expectativa criada com esse material está inteiramente


relacionada com a responsabilidade social que as informações e propostas
possuem, não apenas se tratando de uma pesquisa com fins acadêmicos, mas
também possuinte de uma função instrutiva que reside na descrição e argumentação
sobre os fatos.

É possível afirmar que, por intermédio dos dados apresentados e dissecados,


bem como através dos conselhos oferecidos por esse material, seja possível alertar
ao leitor quanto às causas e consequências da insegurança alimentar, e
concomitantemente atribuir valor funcional mediante essas informações. Assim,
tornando viável a utilização do mesmo como um manual contra esse problema
social, na medida em que se entende a gravidade da situação. Visando atribuir
maior peso ao problema, fez-se necessário a exposição de dados alarmantes que
contextualizaram a magnitude desse percalço

A comunicação social torna-se um importante instrumento de aproximação da


sociedade com o tema, principalmente quando o assunto envolve saúde pública. De
fato, uma crise que em séculos passados não poderia ser erradicada, considerando
21

um estado dessa magnitude, mas que nos tempos atuais, deve ser discorrida, e em
seguida passada aos canais como códigos e informações destinados à população,
governo e instituições de saúde. Logo, constituiu-se como indispensável a
construção de textos extremamente legíveis, capazes de convencer o leitor a
concordar com o que foi proposto.

3.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Apesar de existir há muito tempo, e ser vista diariamente em nossa


proximidade, ou por meio das principais mídias, a insegurança alimentar no Brasil e
no mundo ainda é um problema pouco compartilhado, e poucas pessoas possuem
conhecimento a respeito de tal situação. Nesse sentido, a pesquisa elaborada
permitiu o conhecimento de alguns dados em relação ao Brasil e ao estado da
Bahia.

O Brasil é um dos países com cerca de 33 milhões da população participando


do mapa da fome, onde nesta situação, a Bahia, possui quase 6 milhões nesse
meio.

Um dos objetivos da escolha desta temática, foi a busca de entender o que


ocasionava tal situação com essa parcela da população, e assim, foram identificados
problemas que originam a insegurança alimentar às famílias de baianos, e no
restante do mundo, a exemplo, má gestão de poderes políticos e distribuição de
alimentos, logo, permitindo perceber que estes, que facilitam o problema supracitado
e acabam gerando muitos outros.
22

A seriedade do tema exposto, foi confirmado com os dados pesquisados e a


identificação de projetos, programas e pesquisas voltados em solucionar esta
questão. No Brasil, redes de pesquisas como, a Rede Brasileira de Pesquisa em
Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (PESSAN), e o Comitê de Oxford
para Alívio da Fome (Oxfam), exploram esta problemática a fim de superá-la.

Dessa maneira, é visto como importante a contribuição da busca de


informações conectadas a este assunto, e a distribuição deste conhecimento com
diversas classes da população pôr os mais diversos meios midiáticos. O
compartilhamento destas informações, permitirá um apoio maior aos órgãos, ONGs
e projetos a conquistarem os dados necessários, para chegar à conquista final,
trazer a segurança alimentar.

3.1 CRONOGRAMA

Semana 03(10/08/2022):

Nesta aula formamos a equipe A Tona. A equipe consiste nos membros:


Matheus Andrade, William Falcão, Belit Loiane, Ícaro França, Hilton Oliveira, Julio
Luz, Ana Cláudia Xavier, Artur Bastos, Evelyn Carvalho, Evelyn Santana e Rodrigo
Ferreira.

Semana 04(17/08/2022):

Iniciamos o cadastro na plataforma da UniFTC. O Blackboard.

Após termos feito o cadastro, já fomos iniciando as discussões de como faríamos o


trabalho e de quem iria delegar as funções dos membros.
23

Semana 05(24/08/2022):

Nesta semana definimos que o nome da equipe seria "À Tona" e que o tema
seria o objetivo 10 da ONU, que é a 'Redução das Desigualdades'.

Semana 06(31/08/2022):

A equipe decidiu delimitar o tema do objetivo 10 da ONU para o produto em


"Insegurança Alimentar nos lares de famílias em situação de pobreza". Um
documentário voltado para solidarizar quem assistir em ajudar essas famílias que
estão nessa situação.

Semana 07(07/09/2022):

Nesta semana, foram delegadas as funções aos membros. Rodrigo Ferreira e


Ana Cláudia Xavier são respectivamente Líder e Co-Líder da equipe. Na parte da
pesquisa ficaram: Evelyn Santana, Belit Loiane, Matheus Andrade, Ícaro França,
William Falcão, Artur Bastos e Júlio Luz.

Na parte de Criação e Design ficaram Quezia Silva e Evelyn Carvalho. E o


apresentador é Hilton Oliveira.
24

3.2 COMPONENTES E FUNÇÕES

PROPOSTA PRELIMINAR
DE PROJETO
Título do Projeto: Desigualdade Social: Insegurança alimentar nos lares das
famílias em situação de pobreza na Bahia

Nome da equipe: Campos de ação: Comunicação Social, com ênfase em Publicidade e


Propaganda e Jornalismo
À Tona

Professor: Aline Pinto Luz

e-mail institucional:

Função 1: Líder Telefone: (71) 9 8124-8229

Nome: Rodrigo Ferreira da Silva (Jornalismo) E-mail institucional:

Função 2: Co-Lider/ Pesquisador Telefone: (75) 9 9803-9730

Nome: Ana Cláudia Xavier (Jornalismo) E-mail institucional:


25

Função 3: Apresentador Telefone: (71) 9 9109-0960

Nome: Hilton Silva de Oliveira (Jornalismo) E-mail institucional:

Função 4: Pesquisador Telefone: (71) 9 9214-6174

Nome: Evelyn Santana Silva (Publicidade) E-mail institucional:

Função 5: Pesquisador Telefone: (75) 9 9933-5073

Nome: Matheus Andrade de Souza dos Santos E-mail institucional:


(Publicidade) andrade.santos9@ftc.edu.br

Função 6: Pesquisador Telefone: (21) 9711-0205

Nome: Ícaro das Virgens França (Jornalismo) E-mail institucional:

Função 7: Pesquisador Telefone: (71) 9 9401-4891

Nome: Wiliam Falcão Vilarinho (Jornalismo) E-mail institucional:

Função 8: Pesquisador Telefone: (71) 9 8610-3546

Nome: Júlio Vinicius Luz Santos (Publicidade) E-mail institucional:

Função 9: Pesquisador Telefone: (71) 9 87081770

Nome: Artur Bastos Felinto (Publicidade) E-mail institucional:

Função 10: Pesquisador Telefone: (71) 9 8250-1794


Nome: Belit Loiane Alves de Jesus (Jornalismo) E-mail institucional:
belit.jesus@ftc.edu.br

Função 11: Criação e Designer Telefone: (71) 9 9233-4483


Nome: Quezia Silva Nascimento (Jornalismo) E-mail institucional:

Função 12: Criação e Designer Telefone: (71) 9 8376-8523


Nome: Evelyn Oliveira Carvalho (Publicidade) E-mail institucional:
26

3.2 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ACTIONAD. Dia da Consciência Negra: identificar a desigualdade racial é


um passo decisivo para combater injustiças sociais. Disponível em:
https://actionaid.org.br/noticia/dia-da-consciencia-negra-identificar-desigualdade-
racial-e-um-passo-decisivo-para-combater-injusticas-sociais/ Acesso: 10/09/2022 às
13:00

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https://minabemestar.uol.com.br/voce-sabe-o-que-e-nutricidio/ Acesso: 29/10/2022
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AMARAL, Alice. Alimentos podem encurtar ou aumentar a expectativa de


vida. Disponível em: https://amp.tribunademinas.com.br/colunas/alice-amaral/09-09-
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BEZERRA, Vanessa Moraes +15. Inquérito de Saúde em Comunidades


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Disponível em: https://www.scielo.br/j/eh/a/H3RjvD7gjbSCdYLLZn9NjHh/?
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http://www.joinpp.ufma.br/jornadas/joinpp2021/images/trabalhos/trabalho_submissao
Id_1148_1148612e2f2d58576.pdf. Acesso: 30/08/2022, às 11:32

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aponta-pesquisa-da-ufba.ghtml. Acesso: 16/08/2022 às 08:00

G1 GLOBO. Bahia tem mais de 5,7 milhões de pessoas cadastradas em


situação de extrema pobreza. Disponível em:
https://g1.globo.com/ba/bahia/noticia/2022/06/09/bahia-tem-mais-de-57-milhoes-de-
pessoas-cadastradas-em-situacao-de-extrema-pobreza.ghtml Acesso: 06/09/2022
ás 23:34

HOLANDA, Ana Paula. Uma reflexão sobre racismo alimentar. Disponível


em: https://negre.com.br/uma-reflexao-sobre-racismo-alimentar/ Acesso: 03/10/2022
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chefiados por mulheres negras. Disponível em:
https://revistamenu.com.br/inseguranca-alimentar-e-mais-grave-em-lares-chefiados-
por-mulheres-negras/ Acesso: 11/09/2022 às 08:12

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https://www.brasildefato.com.br/2021/06/29/a-inseguranca-alimentar-e-uma-
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MONCAU, Gabriela. Fome se alastra no Brasil: 6 em cada 10 famílias não


têm acesso pleno a alimentos. Disponível em:
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familias-nao-tem-acesso-pleno-a-comida. Acesso: 13/09/2022 ás 11:14

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https://www.oxfam.org.br/blog/a-fome-pelo-mundo-e-suas-principais-causas/
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mais-afetados-por-inseguranca-alimentar Acesso em: 08/09/2022 às 10:37

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https://www.correio24horas.com.br/noticia/nid/conheca-a-cidade-baiana-com-maior-
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SOUZA, João. Fome e insegurança alimentar cresce na Bahia e cerca de


22% da população cadastrada no Cadúnico vive com R$89 por mês. Disponível
em : https://g1.globo.com/ba/bahia/noticia/2021/05/05/fome-e-inseguranca-alimentar-
crescem-na-bahia-e-cerca-de-22percent-da-populacao-cadastrada-no-cadunico-
vive-com-r-89-por-mes.ghtml. Acesso: 05/09/2022 ás 06:31

TRANSPADINI, Roberta. A fome, o analfabetismo e a questão racial nas


raízes do Brasil. Disponível em: https://diplomatique.org.br/a-fome-o-analfabetismo-
e-a-questao-racial-nas-raizes-do-brasil/ Acesso: 02/09/2022 às 07:00

KEPPLE, Ana Walleser; CORRÊA, Ana Maria Segall. Conceituando e


medindo segurança alimentar e nutricional. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/csc/a/5RKJPVxWBRqn3R5ZZC49BDz/?lang=pt Acesso em:
11/09/2022 às 14:58

VOCÊ PERGUNTA. Como era a alimentação dos escravos nos navios


negreiros? Disponível em: https://vocepergunta.com/library/artigo/read/261062-
como-era-a-alimentacao-dos-escravos-nos-navios-negreiros acesso: 01/10/2022
23h39

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