O documento discute a padronização dos procedimentos de autopsia no século XIX. Francis Delafield publicou um guia sobre como conduzir autopsias de forma ordenada em 1872. Rudolf Virchow também publicou um livro em 1876 defendendo a padronização do método e técnica de autopsia para permitir novas descobertas. Virchow insistiu que todos os órgãos deveriam ser examinados minuciosamente durante a autopsia.
O documento discute a padronização dos procedimentos de autopsia no século XIX. Francis Delafield publicou um guia sobre como conduzir autopsias de forma ordenada em 1872. Rudolf Virchow também publicou um livro em 1876 defendendo a padronização do método e técnica de autopsia para permitir novas descobertas. Virchow insistiu que todos os órgãos deveriam ser examinados minuciosamente durante a autopsia.
O documento discute a padronização dos procedimentos de autopsia no século XIX. Francis Delafield publicou um guia sobre como conduzir autopsias de forma ordenada em 1872. Rudolf Virchow também publicou um livro em 1876 defendendo a padronização do método e técnica de autopsia para permitir novas descobertas. Virchow insistiu que todos os órgãos deveriam ser examinados minuciosamente durante a autopsia.
O progresso requereu a sistematização e a padronização dos procedimentos de autopsia, que baseada somente em dissecações caprichosas, foi sendo questionada na busca de novas respostas. Francis Delafield (1841-1915), médico patologista norte-americano, publicou um volume intitulado A Hand-Book of Post-Mortem Examinations and of Morbid Anatomy, New York, William Wood, 1872, que combinava como conduzir um exame post-mortem ordenadamente, com breves discussões dos achados patológicos principais. Francis Delafield (1841-1915) Rudolf L. K. Virchow publicou um pequeno livro (Die Sections-Technik im Leichenhause des Charité-Krankenhauses, mit besonderer Rücksicht auf die gerichtsärztliche Praxis, Berlin 1876, traduzido da 2a ed. alemã por T.P. Smith como Post-mortem Examination with Especial Reference to Medico-Legal Practice, Philadelphia, Presley Blakiston, 1880) sobre a execução da autopsia com descrições detalhadas, baseadas em sua própria experiência, desde antes de 1844. Nesta época as autopsias eram feitas principalmente por jovens assistentes de cirurgiões, sem um método ou técnica regulares, tornando difícil serem feitas novas descobertas. Quando Rudolf L. K. Virchow tornou-se dissecador, em 1846, insistiu na importância da padronização do método, da técnica em autopsia. Isto tornou-se importante nas autopsias médico- legais, que deviam ser completas. Um protocolo típico de Rudolf L. K. Virchow, por exemplo, compreendia catorze páginas de cerca de 4 x 7 polegadas (10,16 x 17,78 cm). Ele media muitos órgãos, mas não todos. Nenhum peso era dado. O procedimento inteiro da autopsia levava 3 horas. Novamente podemos pensar em Pierre Antoine Prost que dizia, em 1802, que 3 horas era o tempo mínimo para o exame post-mortem. Rudolf Virchow – Die Sections-Technik im Leichenhause des CharitéKrankenhauses, mit besonderer Rücksicht auf die gerichtsärztliche Praxis, Berlin 1876. Em 1859 Virchow afirmou que a anatomia patológica era somente “um suplemento da clínica. Como regra o professor de clínica determinava, enquanto o paciente estava vivo, que órgão era o objeto da investigação; a autopsia desta forma era, usualmente, confinada ao órgão, ou pelo menos abordava todos os outros, apenas de modo secundário.” Rudolf L. K. Virchow, que queria que a Patologia se tornasse uma ciência independente com todos os seus direitos, insistiu que todos os órgãos do corpo deveriam ser minuciosamente examinados. Embora ele ignorasse os comentários de Pierre Antoine Prost, que há mais de 50 anos tinha manifestado o mesmo ponto de vista, seus próprios exames foram muito mais detalhados do que os de Prost. Entretanto, como os primeiros patologistas, os limites de seu conhecimento ditaram os seus procedimentos. Assim, ele declarou sobre o pâncreas: “A pouca importância deste órgão, sob o ponto de vista anatomopatológico, torna o seu exame de pouca relevância.” Desde então houve muitos progressos nas técnicas de autopsia e muitos manuais sobre o assunto foram sendo publicados. Os procedimentos mudavam; por exemplo, o grau com que o estudo microscópico tornou-se parte da rotina da autopsia, sendo feitas as relações entre os achados patológicos macroscópicos e microscópicos revolucionaram os conceitos em Patologia. Com o tempo, disciplinas acessórias à Patologia foram tornando-se importantes, de modo que novos métodos de exame passaram a incluir novas técnicas, cada vez mais sofisticadas, envolvendo os estudos histológicos, celulares, subcelulares e moleculares.