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Sistema Esquelétic 2
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2.0 - FUNÇÕES DO SISTEMA ESQUELÉTICO O esqueleto pode-se apresentar com todas as peças ou
com ossos isolados inteiramente uns dos outros. No pri-
Como funções importantes para o esqueleto podemos meiro caso fala-se em esqueleto articulado; no segun-
apontar: proteção (para órgãos como o coração, os do, esqueleto desarticulado.
pulmões e o sistema nervoso central); sustentação e No caso de tratar-se de um esqueleto articulado,
conformação do corpo; local de armazenamento de pode-se verificar que a união entre os ossos pode ser
minerais e íons (durante a gravidez a calcificação fetal natural (isco é, feita pelos próprios ligamentos e cartila-
se faz, em grande parte, pela reabsorção destes elemen- gens dessecadas), artificial (ligação dos ossos por meio
tos armazenados no organismo materno); sistema de de peças metálicas) e pode ser misto (quando são usa-
alavancas que, movimentadas pelos músculos, permite dos os dois processos de interligação) .
Quando se percorre a escala zoológica, verifica-se endosqueleto, podendo-se olhar a estratificação da epi-
interessante modificação na posição do arcabouço de derme e a corneificação de sua camada mais externa
sustentação dos organismos. Assim, vê-se entre os artró- como a "lembrança'' da condição primitiva.
podos que a base de sustentação é externa: há um exos-
queleto e a esta porção externa mais rígida se prendem
as partes moles (Fig. 2.0). Com a evolução aparece um
esqueleto interno, endosqueleto, que, pouco a pouco,
substitui o exosqueleto (menos funcional para o tipo
avançado de animal) (Fig. 2.1). Nos peixes, nos tatus,
nos q uelônios, nos crocodilos, pode-se verificar a pre-
sença de um endosqueleto já bem desenvolvido, embo-
ra esteja ainda conservado, como resto da condição pri-
mitiva, um exosqueleto com graus de desenvolvimento
muito variáveis (Fig. 2.2). Ao homem restou apenas o Fig. 2.0 Dynastes tüyrus, com seu exosqueleto.
Costela
- - - - - -- - - Sacro
Cóccix
SISTEMAESQUEÚTICO 19
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Parietal
Esfenóide
Temporal
Zigomático
Mandíbula
20 ANATOMIAHUMANASISTtM!CAESEGMENTAR - -- - - -- - -- - - - - - - -- -- - -- - - - ~ --
Frontal
Zigomático
ac.--- - - Maxílar
SISTEMA ESQUELÉTICO 21
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22 ANATOMIAHUMANASISIBMICA E SEGMENTAR. - - - - -- -- - - - - - -- - - -- - - - - - -- --
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Úmero
Carpo
Metacarpo
Falanges Falanges
Fig. 2. 7 Esqueleto do membro superior, visto _anteriormente. Fig. 2.8 Esqueleto do membro superior, visto posteriormente.
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Fêmur
•L- -- - Fêmur
Fíbula - -
Fíbula - - - - -
1----- Tíbia ~ - - -- Tíbia
Tarso
Calcâneo
Falanges
Fig. 2.9 Esqueleto do membro inferior, visto anteriormente. Fig. 2.1 O Esqueleto do membro inferior, visto lateralmente.
24 ANATOMIAHUMANASISf™1CAESEGMENTAR - - - - -- - -- - -- - - -- - - -- -- - - - -- - -
Clavícula
Osso do quadril
Crista ilíaca
Sínfese púbica
Fig. 2.12 Osso do quadril, do cíngulo do membro inferior, visco anteriormente. O osso sacro foi retirado, mas também faz parte do cíngulo
do membro inferior.
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Frontal
Ílio
isquio
Púbis
Fig. 2.13 Crânio fetal. Fig. 2.14 Osso do quadril, de feto e criança, com suas três porções.
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Fig. 2.17 Escápula, vista anteriormente. Fig 2.18 Osso do quadril, visto lateralmente.
Falange distal
Falange média - -- - -
- - - - Osso do metacarpo
28 .ANATOMIA HUMANASISTÊMICAESEGMENTAR - - - - - - - - - - - -- - - - -- - -- -- - - - - - -- --
Falange distal Falange média
Calcâneo
Fig. 2.21A Vértebr~ torácica, vista superiormente. Fig. 2.22 Maxilar, visto mediaimente.
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paços existentes entre as trabéculas de substância óssea tido por fina camada de osso compacto. Já os ossos pla-
esponjosa, como foi dito. nos são formados por duas camadas delgadas de osso
Nos ossos longos, o osso compacto predomina na compacto, contendo osso esponjoso que, nos ossos do
diáfise; nas epífises predomina o osso esponjoso, reves- crânio, recebe o nome de díploe.
Canal medular
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estrógenos, que ocorre com a idade, é também um fator mostrar alterações inequívocas quando há por s-ua vez
predisponente. perda de 30% da massa óssea. Esta é a razão pela qual se
O diagnóstico precoce de osteoporose pode ser feito aconselha, particularmente às mulheres, um exame de
facilmente pela densitometria óssea, capaz de detec- densitometria óssea, regularmente, depois dos 40 anos
tar perdas ósseas mínimas. A radiologia, só consegue de idade.