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Uberlândia
2013
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Faculdade de Gestão e Negócios
Uberlândia
2013
Project Management Office (PMO)
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE IMPLANTAÇÃO E
GERENCIAMENTO
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Prof. Dr. Pablo Rogers
Coordenador do MBA em Gerenciamento de Projetos
AGRADECIMENTOS
Aos meus pais Arédio Maximiano Ribeiro e Cleide Ferreira Ribeiro, pela minha vida, pelo
exemplo de dedicação e perseverança, pela compreensão, carinho e amor que me conforta e
me dá forças para superar obstáculos.
A minha noiva e amada, Olaine Oliveira Pinto, pelo apoio, companheirismo e, sobretudo, pelo
amor incondicional.
Ao Senhor Ronaldo de Resende “In Memoriam”, da Loja Maçônica Brasil Central N° 10,
Capítulo Demolay 202, pelas oportunidades, troca de ensinamentos e experiências.
Ao Coord. Prof. e orientador Dr. Pablo Rogers, pela colaboração, paciência e seus
conhecimentos, que brilhantemente foram repassados durante todo o curso.
Aos verdadeiros amigos que conquistei ao decorrer desta etapa, e ao longo da vida.
RESUMO
2. Referencial Teórico......................................................................................................... 12
4. Resultados ....................................................................................................................... 35
6. Referências ...................................................................................................................... 38
7. Anexos .............................................................................................................................. 39
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1. Problema de Pesquisa
1.1. Introdução
Nos últimos anos o mundo vem passando por profundas transformações econômicas,
sociais e culturais, especialmente, pelas consequências da globalização econômica, das
redefinições geopolíticas e do avanço científico e tecnológico. De acordo com Mansur (2007),
a gestão de projetos surgiu como visão sistêmica estruturada, preponderantemente nas
empresas de engenharia, tecnologia da informação, indústrias automobilísticas, e outras
empresas, que executam projetos grandes e complexos.
1.2. O Problema
De acordo com Rojas (2012), uma das razões desta preocupação é que a gerência e os
resultados dos projetos não têm sido, em geral, favoráveis. Dados indicam que nos últimos 20
anos as empresas tem tido a seguinte experiência com seus projetos:
Com isso, não é possível ter um maior controle dos projetos que foram vendidos, bem
como, saber a situação dos que estão em andamento, atrasados, reincididos ou concluídos.
1.3. Objetivos
participação de mercado, tem demostrado relevância nos resultados dos projetos das
organizações.
A composição deste trabalho apresenta bases mais sólidas para que sejam
desenvolvidos e disseminados métodos e processos de planejamento estratégico de
implantação do PMO. Também serão apresentados modelos de PMOs a serem utilizados, e o
nível de maturidade em gerenciamento de projetos que a organização pode alcançar, servindo
a empresa nos passos que deverão (e os que não deverão) dar no sentido de definirem
estratégias que tragam maior estruturação e eficiência em seus projetos.
2. Referencial Teórico
2.1. Introdução
De acordo com Kerzner (2004), a criação e colocação em prática de uma cultura pode
ser um processo demorado, mas destruí-lo e abandoná-la é algo que pode acontecer da noite
para o dia. Culturas corporativas para gestão de projetos fundamentam-se no comportamento
organizacional, não em “processos”. Elas refletem as metas, convicções e aspirações da
administração sênior. É muito comum investir vários anos para plantar solidamente os
alicerces de uma boa cultura, mas infelizmente não é incomum a possibilidade de vê-los
destruídos em pouquíssimo tempo, por fatores tão banais quanto eventuais caprichos pessoais
de um executivo que recusa a apoiar à gestão de projetos.
A Nortel Networks adotou os padrões PMBoK ® do PMI como referência para implantação da sua cultura de projetos.
Os gerentes de projetos estão dispersos por todos os recantos da empresa e os diretores de suas unidades de negócio funcionam
como responsáveis pelos projetos. Os responsáveis auxiliam no lançamento de um projeto principalmente garantindo pessoal e
definindo prioridades em matéria de decisão. É a equipe da sede da Nortel Networks para a gestão de projetos que providencia o
apoio em termos de processos e ferramentas padrão, supervisionando ainda o aperfeiçoamento das capacidades exigidas pelo
projeto.
Ainda de acordo com Kezner (2004), a gestão de projetos compreende vários tipos de
culturas, baseadas na natureza do empreendimento, no grau de confiança e de cooperação
existente e no ambiente de concorrência. São tipos característicos de culturas:
As três principais atividades que devem ser realizadas para administração e suporte da
metodologia de gerenciamento de projetos são:
1. Desenvolvimento da metodologia.
O PMO deve estar preparado para suportar os gerentes e as equipes de projetos desde
a realização dos primeiros treinamentos e da implantação inicial dos modelos e padrões.
De acordo com Mansur (2007), Deming, no livro “Out of the Crisis”, cita como
primeiro dos quatorzes princípios para melhoria da qualidade e aumento da produtividade a
constância dos propósitos.
ser detalhados para que ao final dos principais projetos eles possam ser
avaliados e comparados com os resultados planejados. Objetivos bem
formulados são específicos, mensuráveis, realizáveis, realísticos e com prazos
definidos (SMART).
Todo este planejamento estratégico servirá como elemento norteador para que o plano
de ação, passo seguinte, tenha parâmetros claros para uma definição adequada do
investimento necessário para delinear o escopo correto, num prazo adequado, dispondo de
recursos necessários e com riscos gerenciáveis. A estrutura mais formal de um plano deve
conter basicamente os seguintes passos:
O direcionamento estratégico deste projeto está relacionado aos objetivos gerais que a
organização deseja alcançar num determinado espaço de tempo. Para tal, uma declaração
clara da visão representa um elemento essencial para o desenvolvimento do plano estratégico.
Esse é o marco inicial que irá inspirar os passos seguintes. Esta visão representa basicamente
uma linha que liga as aspirações da direção à obtenção dos resultados efetivos que agreguem
valor para a organização, funcionando assim como um elemento motivador. A definição da
visão de longo prazo deve envolver todos os níveis da empresa, que são:
4. Regulatórias;
As forças identificadas podem ser usadas para alavancar as novas iniciativas para o
PMO:
Da visão, derivamos para a declaração da missão do PMO. Mas não sem antes avaliar
os cenários externo e interno da organização – tudo isso para elaborar uma missão mais
realista à capacidade da organização de criar valor. Basicamente, segundo Mintzberg, (1990
apud BARCAUI, 2012) a missão descreve a razão de ser da empresa, seu papel, o que ela faz
e como quer ser vista pelo mercado. No PMO, a ideia é que a missão transmita uma imagem
tangível e concreta do negócio da empresa e quais os objetivos almejados pela organização.
Definir os serviços corretos no seu setor de atuação, gerenciando-os e controlando-os de
maneira a alcançar os seus objetivos de prazo e custo, por meio do uso sustentável dos
recursos, permitindo ainda a redução dos níveis de conflitos e estimulando integração entre as
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áreas, maior controle sobre o uso dos recursos, inovação contínua e resultados mais eficazes
para a organização.
Diretrizes são os temas essências para atingir a visão, orientar as prioridades para cada
área de negócio. (AKAO, 1997 apud BARCAUI, 2012). Desdobrando-se o conceito para área
de projetos, citamos alguns exemplos de diretrizes estratégicas:
Segundo Dinsmore (apud BARCAUI, 2012), para que o PMO atinja seus objetivos é
fundamental considerar:
25. Prioridade corporativa: ter autonomia de decidir quais projetos deverão ser
geridos pelo o PMO;
26. Visão Global: o PMO deve ter o controle geral e consolidado dos resultados
dos projetos da organização.
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Estratégias devem ser voltadas para a ação, norteando e esclarecendo o escopo do que
fazer, como fazer, quando fazer, e quem é o responsável. As políticas servem para organizar a
ação, mantendo-a dentro de um padrão.
De acordo com Mansur (2007), existem diversos modelos para PMOs. Em algumas
empresas o escritório de projetos é responsável por todas as atividades referentes ao
gerenciamento, administração e execução de projetos.
No entanto, existem empresas que preferem que o escritório seja o responsável apenas
pela consolidação das informações em uma visão geral de todos os projetos da organização.
sendo reconhecida a importância de se ter mais informações disponíveis na tela para que
ocorressem decisões eficazes.
No modelo PMI, uma melhor prática é definida como uma forma ótima reconhecida
pela indústria para atingir determinada meta ou objetivo. As melhores práticas preconizadas
pelo modelo foram obtidas a partir de brainstorm entre profissionais escolhidos no mundo
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3. Metodologia da Pesquisa
O presente trabalho se baseia em revisões bibliográficas realizadas em livros textos, de
autores renomados na área de Gerenciamento de Projetos, periódicos, trabalhos, teses e
dissertações utilizando as palavras-chave PMI; PMO; OPM3; PMBoK ®; Planejamento
Estratégico; Gerenciamento de Projetos; Gerenciamento de Portfólio e Gerenciamento de
Programas. Os assuntos estudados foram relacionados à implantação de um PMO no qual
busca suprir a necessidade no melhor controle dos projetos alinhados ao planejamento
estratégico organizacional das empresas.
4. Resultados
As pesquisas surpreendem de certa forma, quanto à riqueza de detalhes das
informações obtidas e pela disponibilidade das bibliografias disponíveis relacionadas ao
assunto.
De acordo com Barcaui (2012), toda organização seja ela gerida por processos ou
projetos, tem inúmeros benefícios com uma melhor gestão de projetos. Muitas empresas
obtêm resultados por uma mera gestão acidental das atividades do projeto, com muitos
desafios e com reduzida ou nenhuma exploração das oportunidades que surgem ao
desenvolvê-lo.
5. Considerações Finais
Para Candido (2008), a escolha do Modelo de um PMO para uma organização, implica
profundo conhecimento de todos os processos envolvidos no seu desenvolvimento. A
modelagem dessas atividades é primordial para definição da magnitude do PMO.
6. Referências
ANGELIM, E, S, A. Proposta de uma metodologia para implantação do PMO seguindo
conceitos do PMBoK. 2007. 81 p. Monografia – Pós-graduação Lato Sensu.
7. Anexos