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Orientador
Recife – PE
2017
FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS
Orientador
TERMO DE COMPROMISSO
Recife, 24/09/2017
Aos professores do MBA que guiaram meus conhecimentos para melhor aplicação do
gerenciamento de projetos. Aos meus companheiros da turma PJ-24 que, ao compartirem suas
experiências profissionais, me ajudaram a conhecer a cultura de trabalho brasileira. Uma
menção especial a minha equipe Comglobal: formamos uma equipe TOP que estava sempre
procurando melhorar no quesito responsabilidade e conhecimento.
Resumo
Os obstáculos para a sobrevivência de empresas no Brasil levam as micros e pequenas
empresas a buscar novos conhecimentos para alicerçar suas bases, melhorar a qualidade dos
seus processos, produtos e\ou serviços, e munirem-se de ferramentas que as mantenham à
tona em tempos de crise. A tecnologia e o aumento das comunicações têm se tornado grandes
aliados nessa batalha apresentando-se como armas eficazes quando empreendedores e mão de
obra, são capacitados para utilizá-las de forma proativa e coerente. Mas tudo dependerá da
visão dos líderes das micros e pequenas empresas que, apesar da bagagem de conhecimento
sobre o negócio, invistam em capacitação com foco na melhora contínua ou se acomodem e
imirjam inertes no mar do despreparo. Neste trabalho, que tem como objetivo propor um
método de aplicação para reconhecer quais são os principais problemas da empresa, falamos
de um olhar interno, para logo identificar as causas que geram os problemas propondo ações
que as minimizem ou as eliminem. O passo a passo do método apresentará os conceitos das
ferramentas de qualidade e uma bússola de aplicação padronizada como o PDCA
(Planejamento – Execução – Controle – Ação), mas a vantagem é que a proposta do plano
projeto a entregar seja visual e prática e que atinja os problemas de falta de treinamento das
pequenas empresas ajudando a eliminá-los.
1. INTRODUÇÃO 1
1.1. Problema 1
1.2. Objetivo 2
1.2.1. Objetivos específicos 2
1.3. Delimitação do tema 2
1.4. Metodologia 2
1.5. Forma de desenvolvimento do trabalho 2
2. DESENVOLVIMENTO 4
2.1. Referencial teórico – Qualidade 4
2.1.1. Definições de Qualidade 4
2.1.2. Melhoria Contínua 5
2.1.3. Ciclo PDCA 6
2.1.4. Ferramentas da qualidade 8
2.1.4.1. Fluxograma 8
2.1.4.2. Lista de verificação 9
2.1.4.3. Diagrama de Pareto 10
2.1.4.4. Diagrama causa efeito 11
2.1.4.5. Os 5 Porquês 12
2.1.4.6. Matriz GUT 13
2.1.4.7. 5W e 2H. 14
2.1.5. Programa de 5S 15
2.2. Referencial teórico – Projeto 18
2.2.1. O que é um projeto? 18
2.2.2. Gerenciamento do projeto 18
2.2.3. Plano de gerenciamento do projeto 19
2.2.4. Project Model Canvas (PMC) 19
3. PLANO DE PROJETO 22
3.1. Pitch 22
3.2. Por que o projeto deve ser realizado? 22
3.2.1. Justificativas 22
3.2.2. Objetivo SMART 22
3.2.3. Benefícios: 22
3.3. O que o projeto produz? 24
3.3.1. Produto 24
3.3.2. Requisitos 24
3.4. Quem está e quem não está no projeto? 25
3.4.1. Stakeholders externos & fatores externos 25
3.4.2. Equipe 25
3.5. Como o trabalho será entregue no projeto? 26
3.5.1. Premissas 26
3.5.2. Entregas 26
3.5.3. Restrições 26
3.6. Quando o projeto será entregue e quanto custará? 27
3.6.1. Riscos 27
3.6.2. Linha do tempo: 27
3.6.3. Custos: 28
3.7. Plano de gerenciamento inicial 29
3.8. Protocolo de integração 30
3.8.1. Os pontos mencionados nas justificativas são sanados? 30
3.8.2. O “Objetivo” se revela suficiente e necessário? 31
3.8.3. Todos os “Requisitos” “têm dono” e definem o produto? 31
3.8.4. Estão subordinados ao projeto aqueles que precisam estar? 32
3.8.5. Obtivemos convergência formulando premissas válidas? 33
3.8.6. As limitações aplicáveis ao trabalho estão identificadas na forma de restrições? 34
3.8.7. Os riscos cobrem o que já sabemos do projeto e vislumbram, ao mesmo tempo, o que
ainda não sabemos? 34
3.8.8. O cronograma e o orçamento estão orientados por entregas? 35
3.9. Fechando a integração 35
4. CONCLUSÃO 37
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 39
1
1. INTRODUÇÃO
A presente investigação tem como base os dados do relatório “Sobrevivência das Empresas
no Brasil” 1, que apresenta os resultados da taxa de sobrevivência e mortalidade de 2.006 de
empresas nacionais, ativas e inativas, durante o período de dois anos. O informe esclarece que
a mortalidade das empresas está associada a uma combinação de “fatores contribuintes”: (1) o
tipo de ocupação dos empresários antes da abertura (se desempregado ou não); (2) a
experiência/conhecimento do empresário anterior no ramo; (3) a motivação para a abertura do
negócio; (4) o planejamento adequado do negócio antes da abertura; (5) a qualidade da gestão
do negócio; e (6) a capacitação dos donos em gestão empresarial.
1.1. Problema
A seguir serão apresentados os resultados comparativos da pesquisa dos pontos (5) e (6):
● Será que elas sabem que estas ferramentas e programas de qualidade podem ajudar na
gestão do negócio?
1
SEBRAE NA (2016), “Sobrevivência das Empresas no Brasil”. Brasília, Outubro/2016:
https://m.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/Anexos/sobrevivencia-das-empresas-no-brasil-102016.pdf
2
1.2. Objetivo
● Diagnosticar os dois principais problemas da empresa, fazendo uma análise das causas
que as originam propondo soluções para mitigá-los ou eliminá-los.
1.4. Metodologia
O método que utilizaremos no presente trabalho será de uma análise teórico-empírica baseada
nos resultados de dados do relatório “Sobrevivência das Empresas no Brasil” (SEBRAE,
2016).
Utilizar-se-á o ciclo das etapas para melhoria de um processo PDCA: P (PLAN) – Planejar, D
(DO) – Fazer, C (CHECK) – Verificar Resultados, A (ACTION) – Agir corretivamente, como
base do processo de melhora contínua interna da empresa em cada passo do desenvolvimento
da metodologia.
Para a geração do plano do projeto se utilizará a ferramenta Project Model Canvas (PMC). A
descrição da ferramenta será exposta no capítulo 2.
causas que os originam e como aplicar melhoras para reduzi-los ou eliminá-los, melhorando a
gestão da empresa. Também se apresentam os conceitos do projeto, gerenciamento do projeto
assim como o Project Model Canvas como alternativa de construção do plano do projeto.
2. DESENVOLVIMENTO
O dinamismo destas empresas ajudarão para que os objetivos específicos descritos sejam
práticos de alcançar, possível de programar em curto tempo e de serem incrementados a
gestão interna da empresa.
De acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) NBR ISO 9000
Sistemas de gestão de qualidade – Fundamentos e vocabulário (2015) na pág. 21: Qualidade é
definida como: “grau no qual um conjunto de características inerentes satisfaz a requisitos.
NOTA 1: O Termo “qualidade” pode ser usado com adjetivos tais como má, boa ou excelente.
NOTA 2: “Inerente”, ao contrário de “atribuído”, significa a existência de alguma coisa
especialmente com uma característica permanente.”
Paladini (2012) na pág. 9 identifica a classificação feita por Garvim e mostra cinco
abordagens da qualidade:
Segundo a norma ABNT NBR ISO 9000 Sistema de gestão de qualidade – Fundamentos e
vocabulário (2015) na pág. 15 define-se: “3.3.2. Melhora contínua: atividade recorrente para
aumentar o desempenho”.
● Compromisso: inicia desde os donos das empresas porque são eles quem tomam as
decisões para o futuro da delas.
6
Seleme (2012) na pág. 27 explica que o ciclo PDCA de Deming foi adaptado, no Brasil, por
Falconi para a metodologia de análise e solução de problemas (MASP), uma ferramenta muito
importante que serve como guia de aplicação.
P 1 Identificação do problema
2 Observação
4 Plano de ação
Método de análise e
solução de problemas
7 Padronização
A
8 Conclusão
Tabela 2: Esquema para aplicação do MASP
Fonte: Seleme (2012) na pág. 29
Cada ferramenta orienta aos involucrados conhecer os processos deles, detalhar atividades,
padronizá-las, registrar problemas, analisá-los, conhecer as causas que os ocasionam,
enumerá-las, e propor soluções. As ferramentas que descreveremos serão: fluxograma, lista de
verificação, diagrama de Pareto, diagrama de causa efeito (Ishikawa, espinha do peixe), os 5
porquês, 5W e 2H matriz GUT.
9
2.1.4.1. Fluxograma
Vinicius (2012) na pág. 90 descreve o fluxograma como a forma gráfica, através do uso de
símbolos, de descrever e mapear as diversas etapas de um processo, ordenando-as em uma
sequência lógica e de forma planejada.
Vinicius (2012) na pág. 95 define que a lista de verificação é um formulário físico ou virtual
utilizado para tabular dados de uma observação amostral, identificando a frequência dos
eventos previamente selecionados em um período determinado. É necessário considerar os
seguintes aspectos para a construção da lista de verificação:
● Construir um formulário.
De acordo a Varanda (2014) na pág. 66 o diagrama de Pareto é utilizado para identificar e dar
prioridade aos problemas a serem resolvidos. Baseia-se na técnica criada pelo economista
Vilfredo Pareto, no século XIX, o qual detectou em seus estudos que grande parte da riqueza
da sociedade estava concentrada nas mãos de poucos cidadãos. Tornou-se conhecida, então, a
regra 80/20, a qual trouxe para a gestão da qualidade ensinamentos com relação à análise de
causa versus efeito para a solução de problemas. Concentre-se em poucas e vitais causas
(20%) e assim você resolverá grande parte do efeito indesejado (80%):
11
Varanda (2014) na pág. 65 apresenta o apelido “espinha de peixe” e esclarece que o cognome
vem da similaridade do formato do diagrama com o esqueleto de um peixe, dividido da
seguinte forma:
● Estrias das espinhas – causas potenciais que, dentro de uma categoria (espinha),
podem contribuir com o efeito.
2.1.4.5. Os 5 Porquês
De acordo com Seleme (2012) na pág. 44, esta ferramenta faz parte do processo de realização
da análise do problema para identificar sua causa. A técnica é simples, pois propõe
sistematicamente a pergunta (porquê) em busca da verdadeira causa do problema, procurando
aprofundar a análise até o ponto em que a solução para o problema é encontrada. Não é
necessário realmente executar todas as cinco perguntas, pois o problema pode ser mais
superficial do que aparenta, e por isso, a resposta pode ser encontrada mais cedo.
P1 Por que o produto não estava registrado? Porque a produção não enviou o registro.
P2 Por que produção não enviou o registro de produção? Porque tem problemas para imprimir o registro.
P3 Por que tinham problemas de impressão? Porque a impressora não tinha tinta para imprimir.
P4 Por que a impressora não tinha tinta? Porque não foi feita a compra da tinta.
Porque o fornecedor informou que a tinta chegava na
P5 Por que não foi feita a compra da tinta?
semana seguinte.
Tabela 3: Modelo dos 5 porquês
Fonte: Elaborada pelo autor
Lucinda (2010) na pág. 69-70 descreve a Matriz GUT como uma ferramenta de análise de
prioridades com base na gravidade, na urgência e na tendência que os problemas representam
para suas organizações.
● Gravidade: Numa escala de pontuação que vai de O (zero) a 5 (cinco) pontos, como eu
posso classificar o meu problema quanto à gravidade para a organização? Qual o
potencial do problema para trazer prejuízos a minha organização?
● Urgência: Quão rapidamente o problema precisa ser resolvido a fim de não causar
mais danos à organização? Que urgência a solução requer?
14
PRIORIDAD
PROBLEMAS G U T GxUxT
E
Falta de treinamento 5 4 3 60 1°
Notebook sem manutenção, não se podia
4 3 1 12 6°
fazer pedidos
Produto não estava registrado para venda 3 3 2 18 5°
Falta de controle de estoque 3 4 4 48 2°
Falta de tempo de atenção 3 2 1 6 7°
Falta de limpeza no local de atendimento 4 4 2 32 3°
Sem alternativas de soluções 4 3 2 24 4°
Tabela 5: Exemplo da matriz GUT das principais causas de rclamações de cliente
Fonte: Elaborada pelo autor
2.1.4.7. 5W e 2H.
SIGNIFICAD DIRECIONADO
PERGUNTA PERGUNTA INSTIGADORA
O R
What? O quê? O que deve ser feito? O objeto
Who? Quem? Quem é o responsável? O sujeito
Where? Onde? Onde deve ser feito? O local
When? Quando? Quando deve ser feito? O tempo
Why? Por quê? Por que é necessário fazer? A razão/o motivo
How? Como? Como será feito? O método
How much? Quanto custa? Quanto vai custar? O valor
Tabela 6: Modelo conceitual das 5W e 2H
Fonte: Seleme (2012) na pág. 42
15
De acordo com Seleme (2012) na pág. 42 a utilização de tal ferramenta permite que um
processo em execução seja dividido em etapas estruturadas a partir das perguntas, com o
intuito de serem encontradas as falhas que impedem o término adequado do processo.
WHERE
WHAT? WHO? WHEN? WHY? HOW? HOW MUCH?
?
QUANDO QUANTO
O QUÊ? QUEM? ONDE? POR QUÊ? COMO?
? CUSTA?
Por meio de um
roteiro onde mostra
Chefia de Devido a falta passo a passo o que o
Realizar
vendas de preparação colaborador deve 4 Horas de
treinamento Na sala de Até
ou CEO para o conhecer como atuar produção
para novos reuniões 23-12-2017
da atendimento a quem perguntar e R$ 680
colaboradores
empresa aos clientes ter uma lista de
alternativas de
respostas
Tabela 7: Exemplificação dos 5W e 2H
Fonte: Elaborado pelo autor
Com aplicação das 5W e 2H podemos programar as atividades destinadas a eliminar as causas
dos problemas, quem vai ser o responsável de fazer e até o custo das mesmas.
2.1.5. Programa de 5S
Metas: Modificar layout; definir novas formas de armazenar materiais, material de consumo,
etc.; definir novos fluxos de operação e produção.
Objetivo: Deixar sempre limpos, ou em condições favoráveis para o uso, os recursos físicos,
móveis e equipamentos utilizados.
17
Metas: Cumprir as recomendações técnicas; fazer análise ergonômica; definir calendário para
vistoria de equipamentos de proteção no trabalho.
Objetivo: Educar e comprometer o trabalhador para a busca da melhoria através das forças
física, mental e moral.
● Redução de retrabalhos.
Como o apoio do PMI, 5ta edição citamos outros autores que aclaram os conceitos básicos do
projeto, gerenciamento do projeto e a ferramenta Project Model Canvas (PMC) que usaremos
para gerar o plano do projeto de nosso trabalho.
19
O PMI (2013) na pág. 3 define projeto: é um esforço temporário empreendido para criar um
produto, serviço ou resultado exclusivo. O PMI explica que cada projeto está previsto para ter
um início, um meio e um final onde a finalização é a entrega do produto único que será
aprovado pelo patrocinador ou cliente.
● Iniciação,
● Planejamento,
● Execução,
● Monitoramento e controle, e
● Encerramento.
Para o PMI (2013) na pág. 3 o plano de gerenciamento do projeto define como o mesmo é
executado, monitorado e controlado, e encerrado.
Bittencourt (2014) na pág. 52 descreve que um plano de projeto é uma agregação de múltiplos
documentos, que nos conta como uma equipe irá se organizar para produzir as entregas do
projeto, executando atividades em rede, cumprindo determinado prazo e custo.
O Project Model Canvas (PMC), metodologia criada por José Finocchio Júnior, que usa
conhecimentos da neurociência, para de uma forma visual, prática e trabalhada pela equipe;
possam construir o plano de gerenciamento do projeto, eliminando a complexidade e a
burocracia. Uma ferramenta inovadora, de fácil implementação visual, criativa e segundo
Bittencourt (2014) na pág. 52, o modelo é construído na mesma sequência em que são
apresentados os processos do guia PMBOK®, só que agrupados em questões fundamentais.
Finocchio (2013) na pág. 17 define: um plano de projeto é uma construção de hipóteses sobre
um cenário futuro e desconhecido. Ele se torna consistente justamente pela integração entre os
diversos conceitos que o compõem e definem as quatro etapas de construção do Canvas:
3. PLANO DE PROJETO
Com a guia das questões fundamentais do PCM se inicia a criação de nosso plano. Para
iniciar o PCM designaremos o Gerente do Projeto (GP):
GP: Carwyn Eilir Valiente Morales, Engenheiro de produção e de sistemas, Máster em Gestão
de Qualidade e Excelência nas Organizações, com oito anos de experiência em gestão de
projetos de qualidade (grupos de progresso e círculos de controle de qualidade), desenho e
seguimento de indicadores de gestão, análises estatística de processos, projetos de inovação e
otimização na área de produção, planejamento de vendas e implementação do pilar de
manutenção Autônoma (TPM) 2.
3.1. Pitch
3.2.1. Justificativas
Atingir 100% da mão de obra e dos sócios das MPE’s com treinamento de ferramentas e
programas de qualidade e que possam fazer a análise dos dois principais problemas da
empresa com os clientes.
3.2.3. Benefícios:
2
www.linkedin.com/in/cvaliente/pt
24
3.3.1. Produto
3.3.2. Requisitos
● SEBRAE.
● Companheiros do MBA.
● Consultoras de projetos.
3.4.2. Equipe
● Gerente do projeto.
● Auxiliar administrativo.
● Fornecedor de impressões.
3.5.1. Premissas
3.5.2. Entregas
6. Impressão de manual.
3.5.3. Restrições
● Ao menos o manual deve ser revisado pelo menos por três pessoas: dono de MPE’s,
professor do MBA, companheiro do MBA.
3.6.1. Riscos
● Causa: Fornecedor novo no mercado. / Risco: Não cumprir com a entrega. / Efeito:
Não imprimir os manuais.
● Causa: Não ter contato com os responsáveis de revisão. / Risco: Manual sem revisão. /
Efeito: Não terminar o projeto no tempo definido.
6. Impressão de manual.
3.6.3. Custos:
TOTAL R$ 6312.00
30
Iremos usar os oito passos de integração definido por Finocchio, cada passo é uma pergunta
que pode acarretar ajustes no plano do projeto e fazê-lo mais robusto.
JUSTIFICATIVAS BENEFÍCIOS
● Aumento de conhecimento dos processos internos
da empresa por todos os colaboradores MPE’s.
● Cooperação e acréscimo do trabalho em equipe.
● Conhecimento das causas dos dois principais
problemas.
● Só 51% das MPE's fez curso de conhecimento
sobre administração do negócio ● Organização das áreas da empresa com aplicação
dos 5 sensos.
● Das empresas inativas só 52% investem na
capacitação da mão de obra e sócios REQUISITOS:
● As MPE’s não têm conhecimento das ferramentas ● O treinamento deve conter o método PDCA para
e programas de qualidade e como elas ajudam na solução dos problemas
gestão da empresa.
● Lista de registro dos 100% de colaboradores
treinados nas ferramentas e programas
ENTREGAS:
● Elaborar exemplos práticos visuais de aplicação
de ferramentas e programas
Na tabela 12 se observa que cada “requisito” tem um dono da equipe, mas tem requisito que
tem como dono um Stakeholder, neste caso as MPE’s serão o cliente potencial do projeto.
33
Na pergunta: Existe algum produto do projeto que não foi mencionado na parte dos
requisitos? Não, na tabela 12 foi detalhado o conteúdo do manual de aplicação que atingem a
cada requisito.
PRODUTO REQUISITOS
Manual de aplicação de
ferramentas e programas de
qualidade nas MPE’s:
STAKEHOLDERS E
● Para cada módulo o FATORES EXTERNOS
manual vai conter um
registro data de
treinamento, nome e ● SEBRAE
assinatura do colaborador ● MPE’s
como comprovação de
presença. ● Companheiros do MBA
● Lista de registro dos 100%
● As ferramentas de de colaboradores treinados ● Consultoras de projetos
qualidade apresentadas nas ferramentas e
programas ● Crise econômica (fator
estarão baseadas no ciclo externo)
PDCA dos passos para ● O treinamento deve conter
eliminar os problemas. o método PDCA para
solução dos problemas EQUIPE
● Para cada análise de causa
de problema de ● Seguimento de atividades ● Gerente do projeto
reclamações de cliente se de melhora revisar uma
registrará as atividades vez por semana ● Auxiliar administrativo
que levam a eliminação
● Lista que queixas dos ● Fornecedor de impressões
delas e o colaborador vai
ser treinado a desenhar um clientes por semana
registro de número de ● Lista de produtos que
queixas por clientes por vendem por semana
um prazo de 30 dias para
fazer seguimento da ● Registrar imagens das
tendência da redução dos áreas da empresa por
reclamos. semana
● No módulo de 5 sensos se
registrarão as imagens do
registro atual das áreas e
mais 4 espaços para
colocar imagens do
progresso da execução dos
5 sensos, para ter um
registro de cada um antes
e um depois.
Sim, na figura 23 se elaborou uma matriz de responsabilidades dos quais indica quem serão
responsáveis, aprovadores, consultados e informados, da equipe, sponsor e os stakeholders.
Nesta seção utilizaremos uma matriz qualitativa de exposição ao risco, figura 24,
analisaremos os riscos encontrados e proporemos ações para poder mitigá-los ou eliminá-los.
36
EXPOSIÇÃO AO GRAU DE
IDENTIFICAR RISCOS AÇÕES
RISCO IMPORTÃNCIA
● Buscar indicações de
Causa: Fornecedor novo no clientes antigos dele.
Probabilidade:
mercado.
MÉDIA ● Conhecer as instalações
Risco: Não cumprir com a o ALTO do fornecedor.
Impacto:
prazo de entrega.
Prevenir ou ● Revisar contrato com o
ALTO
Efeito: Não imprimir os manuais a transferir o risco fornecedor para saber
tempo para a primeira revisão EXPOSIÇÃO: quais medidas não
ALTO cumprimento do
contrato.
Probabilidade: ● Entrar em contato com
Causa: Não ter contatos com os BAIXA os stakeholders cada 2
responsáveis de revisão dias para acompanhar o
Impacto: MÉDIO
Risco: Manual sem revisão andamento da revisão.
ALTO Mitigar o risco
Efeito: Não terminar o projeto no ● Informar que serão
Exposição: pagos pelo serviço de
tempo definido
MÉDIO revisão do manual;
Nos pontos 3.6.2 e 3.63. se representam o cronograma e orçamento alinhados pela entrega,
porque cada um tem um tempo e um custo de ação.
4. CONCLUSÃO
As ferramentas de qualidade são métodos utilizados nas grandes indústrias com uma
sequencia de análises e passos para atingir os objetivos. São técnicas eficientes e eficazes
para, projetando as atividades dos processos que são visualmente fáceis de entender e de
executar, que registram os problemas que acometem a empresa e, através da quantidade de
reclamações que ela possui, identificam o mal que a atinge. Reconhecer quais serão os
principais problemas, descobrindo as causas até as potenciais razões que as geram é a
prioridade desse trabalho organizando as causas de maneira que possamos conhecer a
gravidade, urgência, e o tempo que vai levar para trabalhá-las; logo após reconhecê-las e
priorizá-las, planejando ações que diminuam ou as eliminem, assim estruturamos as
aditividades para, mediante as perguntas: o quê, quem, onde, quando, por quê, como e quanto
custa, podermos organizar o tempo e os responsáveis de fazer as atividades que ajudarão a
eliminar os problemas.
Com a ajuda do Model Project Canvas se direciona de forma mental, visual e organizada um
plano para gerenciar este projeto proposto: método de aplicação de ferramentas e programas
de qualidade para as MPE’s. O plano foi gerado para que seja do entendimento de todos em
uma única página, desde a conceição das justificativas, passando pela descrição do objetivo
SMART que ajuda a combater as justificativas, e, finalmente, alcançando o beneficio para as
MPE’s. Este é o POR QUE do nosso plano. Retratar de maneira transparente o produto final
39
que vamos entregar, conhecendo os requisitos para aclarar o panorama do produto ao cliente,
é o QUE nos propomos através da realização desse estudo.
Estar cientes de quem são nossos stakeholders, ou fatores externos que podem influenciar
direta ou indiretamente no projeto; conhecer a equipe que o executará, tornando-o real da
ideia inicial até um resultado esperado: o manual; determinam QUEM serão os atores do
projeto. Mas, além disso, conhecer as suposições geradas a partir dos stakeholders e que não
estão sobre o controle do gerente do projeto, sabendo que ter ciência delas é importante para
colocar limites de atuação e prevenir possíveis atrasos na entrega do produto final
(premissas); saber quais são os pacotes que serão gerados, para que, ao integrar todos, eles
garantam a finalização do projeto (grupos de entrega) e conhecer os limites de nosso projeto
tendo um claro caminho de atuação para a entrega (restrições); serão os três pontos de COMO
será entregue o projeto. Reconhecer os riscos que podem afetar/influenciar o projeto,
analisando-os e avaliando-os para designar planos de ação para controlá-los sabendo quanto
vai durar considerando o cronograma com relação aos pacotes, designando tempo estimado
para o desenvolvimento e entrega de cada um deles, assim como um responsável para cada
item: seguimento do trabalho, comunicação, execução e entrega de cada pacote. Tendo este
cronograma, podemos fazer um orçamento aproximado de cada pacote pelo trabalho que vai
ser desenvolvido, os materiais que serão utilizados e as contratações necessárias para
conseguir entregar o projeto, analisando os riscos, calculando o tempo e conhecendo os custos
para, finalmente, sabermos QUANDO será entregue e QUANTO será o custo aproximado da
execução do projeto.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS