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Instituto de Física
Linhas Equipotenciais
Isabelly Ribeiro
Jonathas Lima
2018
Introdução
A noção de Potencial Elétrico provém do conceito de Trabalho e pode ser definido como
o trabalho realizado para transportar uma carga de um ponto a outro. O potencial elétrico pode
ser representado por linhas equipotenciais ou, no caso de 3 dimensões, superfície equipotencial.
Quando há uma diferença de potencial entre dois pontos de uma superfície condutora,
há o movimento de uma corrente elétrica de um potencial mais alto para um potencial mais
baixo. Os caminhos seguidos pelas cargas elétricas são denominados Linhas de Corrente e elas
são sempre perpendiculares às superfícies equipotenciais. Todas as linhas de corrente têm as
mesmas configurações das linhas de força em um campo eletrostático.
Galvanômetro
Esse experimento tem como objetivo fazer um mapeamento das linhas equipotenciais
e da força de um campo elétrico.
Procedimento Experimental
Material Utilizado:
Cuba de madeira e vidro com papel milimetrado na superfície inferior
Fonte de tensão
Eletrodos
Haste e/ou placa de metal
Sonda móvel
Sonda fixa com resistência de proteção para o galvanômetro
Líquido condutor, CuSO4
Galvanômetro de zero central
Placa de ligação
Chave liga-desliga
Folha de papel milimetrado
Fios
Procedimento
Novamente, procurou-se por pontos cuja DDP é nula, movimentando a sonda fixa.
Assim, determinou-se a família de linhas equipotenciais.
Ao posicionar a sonda fixa entre o eletrodo positivo e a barra (eletrodo negativo), nota-
se que próximo à sonda fixa a DDP se anula e aumenta ao se aproximar tanto do eletrodo quanto
da barra. Ao colocar a sonda móvel atrás da barra, registra-se valores altos e uma pequena
diminuição ao se afastar da barra.
Ao colocar a sonda fixa atrás da barra juntamente com a sonda móvel, nota-se que a
DDP se mantém nula em todos os pontos atrás dessa barra. Ao colocar a sonda móvel entre a
barra e o eletrodo, percebe-se que há pequenos valores para a DDP quando se está próximo à
barra e valores maiores para a DDP quando se está próximo ao eletrodo.
Ao posicionar a sonda fixa atrás da barra (positivo) juntamente com a sonda móvel e a
sonda móvel entre a barra e o eletrodo (negativo), nota-se que o comportamento da DDP se
mantém.
Discussão
Como a resistividade da solução é muito superior que a dos metais dos eletrodos, há
uma maior dificuldade na passagem de corrente pela solução. Existe, dessa forma, uma analogia
com o Dielétrico que também apresenta uma resistência à passagem de corrente entre
condutores.
Caso a cuba não esteja na horizontal, pode haver uma diferença de volume em
determinados pontos da cuba. Existirá nesses pontos uma maior concentração de íons,
facilitando a passagem de corrente, o que causa uma diminuição na resistividade. Em outros
pontos, haverá uma maior resistividade. Isso pode causar uma deformação nas linhas
equipotenciais.
As sondas irão registrar diferença de DDPs entre seus respectivos lugares. A linha
equipotencial é traçada quando há o mesmo potencial entre as duas. Logo, a superfície
equipotencial deve passar pela sonda fixa.
Há uma simetria nas linhas equipotenciais. Isso se deve ao meio condutor que é
homogêneo, provocando um campo uniforme e à horizontalidade da cuba. As linhas de corrente
próximas aos eletrodos são mais densas, pois, nessas regiões, o campo é mais intenso.
Conclusão
Referências
Halliday, D.; Resnick, R.; Walker,J, “Fundamentos de Física, vol 2” , LTC, 2009.
Nussenzveig, Herch Moyses, “Curso de Física Básica, vol 2”, Edgard Blucher, 2002.