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GRADUAÇÃO ENFERMAGEM

ANGÉLICA MARIA FERREIRA DA ROCHA

ARIANE SAVANI NASCIMENTO GODOI

ALAIM SÉRGIO ALVES

DULCINEIA SOUZA SANCHES

LEONARDO ANTUNES BORGES

MARIANE ADAMI KARIEL

MICHELI DA CRUZ LEAL

MILENA FERNANDES CAVALCANTI

MANEJO DA FEBRE

BRAGANÇA PAULISTA

2022
UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO

GRADUAÇÃO DE ENFERMAGEM

ANGELICA MARIA FERREIRA DA ROCHA 001201810325

ARIANE SAVANI NASCIMENTO GODOI 001201810763

ALAIM SÉRGIO ALVES 001201913804

DULCINEIA SOUZA SANCHES 001201701100

LEONARDO ANTUNES BORGES 001201805062

MARIANE ADAMI KARIEL 001201800934

MICHELI DA CRUZ LEAL 001201801274

MILENA FERNANDES CAVALCANTI 001201702505

MANEJO DA FEBRE

Trabalho acadêmico apresentado à


disciplina de Estágio Curricular do
Curso de Graduação em Enfermagem
I,do curso de Enfermagem da instituição
de ensino USF, sobre a orientação da
Profª Daniela Badari , como requisito
parcial para obtenção da média
semestral

BRAGANÇA PAULISTA

2022
Febre
É importante esclarecer que a febre por si só não é uma doença, mas, sim, um sinal
de que o corpo está se defendendo contra uma infecção. A febre é um sinal de
alerta e não uma doença em si. Ela serve para nos alertar que pode haver algo de
errado acontecendo com nosso corpo.O organismo imaturo e frágil das crianças as
torna propensas a eventos febris, A febre infantil é a elevação da temperatura
corporal de maneira incomum, geralmente acima de 37,8 ºC. Isso acontece como
reação do organismo a infecções causadas por vírus, fungos e bactérias.

Como identificar a febre?


É normal que a febre em crianças e bebês esteja acompanhada de calafrios e
sonolência. Além disso, pode acabar provocando a desidratação ou estar associada
a ela, por conta da perda de fluidos, sendo importante reforçar a ingestão de
líquidos quando perceber o aumento da temperatura. Na maioria dos casos,
principalmente nas crianças, a febre apresenta alguns sinais como:

● rosto vermelho;
● coração e respiração acelerados;
● sensação de frio intenso;
● pés e mãos frios;
● pele quente;
● sonolência e prostração (a criança fica quietinha).

Principais causas para febre infantil


Muitos eventos podem causar a febre infantil, o que também irá determinar o
método ideal para controle e até mesmo qual a intensidade do sintoma. Confira
algumas das possíveis causas da febre em bebês e crianças:

● Gripes e resfriados: gripes são infecções virais enquanto resfriados podem


ser de origem viral ou bacteriana, ambas afetam o sistema respiratório,
provocando inflamação nas mucosas, congestão nasal, dores no corpo, tosse
e febre. Devido à imunidade imatura, crianças podem ficar gripadas de sete a
doze vezes por ano, em eventos que duram entre quatro e dez dias, a
depender da doença;
● Nascimento dos dentes: bebês podem apresentar febre quando estiverem na
fase de nascimento dos dentinhos, já que o processo causa uma ligeira
inflamação na gengiva. Nesse caso, é normal que o pequeno fique irritado,
salive bastante e coloque a mão na boca com maior frequência;
● Reação às primeiras vacinas: embora seja raro, após tomar vacinas, é
possível que a criança apresente como reação uma elevação da temperatura,
que não é motivo de alerta e normalmente passa rápido;
● Pneumonia: a pneumonia é uma infecção grave do sistema respiratório, com
sintomas similares ao de gripes e resfriados, podendo até mesmo ser uma
complicação dessas doenças. Nela, além da febre alta, é possível que a
criança apresente dificuldade respiratória, o que requer atendimento médico
urgente;
● Infecção urinária: infecções no sistema urinário podem provocar dor no
abdômen, dificuldade ao urinar, irritabilidade e dificuldade em alimentar, além
da febre infantil. Nesses casos, é recomendado procurar o pediatra, já que o
tratamento pode exigir o uso de antibióticos;
● Inflamações de ouvido e garganta: otites e amigdalites, entre outras
inflamações que afetam ouvidos, boca, nariz e garganta, podem provocar a
febre infantil, acompanhada de dor local, irritabilidade e outros fatores
alinhados à região afetada. Por exemplo, otites podem provocar diminuição
da audição e perda de equilíbrio, enquanto a amigdalite pode resultar em
nódulos inchados próximos ao pescoço.

Quais cuidados devem ser tomados em caso de febre


Em situações normais, a temperatura do nosso corpo fica entre 36º e 37,2º. Quando
ela passa dos 37,8º, é sinal de que um estado febril se iniciou. Assim, se torna
necessário contar com orientação médica para diagnosticar o problema e, conforme
for, administrar alguma medicação, não só para baixar a febre, mas também o
mal-estar que a acompanha. Vale lembrar que a automedicação deve ser sempre
evitada, pois apenas o médico ou farmacêutico de confiança podem avaliar cada
caso e prescrever medicamentos de forma segura.

Caso seja identificado o quadro febril em uma criança, é fundamental mantê-la


hidratada, em um local bem arejado e livre do excesso de roupas. Uma toalhinha
molhada em água fria (não gelada) na testa e nos pulsos ajuda a aliviar o mal-estar,
assim como, o banho morno, nem muito quente e nem muito frio.
Esses cuidados ajudam a manter a criança menos desconfortável com a febre,
porém, não são responsáveis por baixar a temperatura, apenas auxiliam.
.
Quando se preocupa com a febre infantil e procurar atendimento Médico?
Em geral, não é necessário se preocupar de imediato ao perceber o aumento da
temperatura. Nesse caso, implemente as recomendações acima, busque orientação
pediátrica apenas para encontrar o medicamento antipirético mais adequado e
monitore o quadro periodicamente.
Porém, é necessário se preocupar com a febre infantil quando:
–Febre acima de 39 ºC ou que esteja incessante por longos períodos;
–Ocorrência de convulsão associada a febre;
–Dificuldade de respirar e aparência pálida ou azulada;
–Quadro de febre cíclica que perduram por mais que cinco dias seguidos;
–Criança apresenta comportamento delirante ou prostático, mesmo após baixar a
febre;
–Dificuldade em manter líquidos, com vômitos e diarreia constantes;
–Dificuldade ou recusa em se alimentar por várias horas seguidas;
–Surgirem erupções cutâneas incomuns;
–Reclamar ou dar sinais de dores de cabeça incessantes;
–Torcicolo ou endurecimento no músculo do pescoço;
–Sinais de hipersensibilidade à luz, fechando os olhos ou tampando o rosto;
–Febre acima de 37,3 ºC e incessante em crianças com menos de três meses de
idade.
Como tratar a febre infantil em casa?
Prefira cobertores e roupas leves- Quando a criança estiver com febre, coloque
roupas folgadas e leves, para não acumular calor sem necessidade. Evite enrolar
bebês em cobertores e prefira cobertas mais leves, protegendo-o do clima, porém,
sem que isso também resulte em excesso de calor acumulado.
Estimule a ingestão de líquidos e alimentação- Com a febre infantil, a perda de
fluidos é acelerada. Por isso, incentive a criança a beber bastante água, além de
sucos, chás e alimentos líquidos, como sopas e caldos, quando já tiverem passando
pela introdução alimentar.
Além de evitar a desidratação, essa medida diminui o ressecamento nas mucosas e
facilita a ingestão de nutrientes importantes para acelerar a recuperação.
Garanta o repouso -É importante manter a criança em repouso para que o corpo
consiga se recuperar tranquilamente, sem precisar de esforço extra. Incentive o
sono sempre que possível e mantenha um ambiente calmo quando o pequeno
estiver acordado, evitando excitação exagerada.
Uso de água morna- Banhos de água morna podem trazer conforto e ajudar a
controlar a febre infantil. Ao mesmo tempo, umedecer um pano com água morna e
posicioná-lo sobre a testa da criança pode ter efeito similar. No entanto, essa
medida é situacional.
Se a criança aparentar incômodo com o uso da água, com irritação elevada ou
mesmo calafrios, evite-a.
Mantenha o ambiente limpo e arejado- Um ambiente bem arejado e limpo acaba
diminuindo a presença de alérgenos evitar novos eventos de irritabilidade ou
ressecamento nas mucosas, ajudando a proteger o organismo em inflamações e
infecções diversas, o que acaba ajudando também no controle da febre infantil.
Referências Bibliográficas
https://scielosp.org/article/csc/2021.v26n2/445-454/

https://www.sbp.com.br/imprensa/detalhe/nid/orientacoes-sobre-manejo-da-febre-e-t
ema-de-novo-documento-cientifico-da-sbp/

https://periodicos.ufpb.br/index.php/rbcs/article/download/32475/19560/92097

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