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Ano Letivo
2.º CEB
2013/2014
5.º ano
Correção da 5.º ficha de avaliação
Grupo I
A. Lê atentamente o texto A de José Jorge Letria.
Texto A
O indeciso
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B. Responde ao que te é pedido sobre o texto que acabaste de ler, seguindo as orientações que te são
dadas.
1. Por que é que o título do poema é «O indeciso»?
Cenário de resposta: O poema tem este título porque o sujeito poético ainda não sabe o que
quer ser quando for grande, ainda está indeciso quanto à profissão que virá a ter.
Níveis de desempenho Cotação
Explica plausivelmente o porquê do título “O indeciso”.
Produz um discurso organizado OU corrige as falsas, produzindo um discurso com ocorrência de um ou dois 4
erros nos planos do grupo A (ortográfico e de pontuação) e/ou com ocorrência de um ou dois erros nos planos
do grupo B (lexical, morfológico e sintático).
Explica plausivelmente o porquê do título “O indeciso”.
Produz um discurso com ocorrência de três ou mais erros nos planos do grupo A e/ou com ocorrência de três ou 3
mais erros nos planos do grupo B.
5. Como podes ver pelo poema, o sujeito poético quer ser tudo. Que justificação é que ele dá para isso
acontecer?
Cenário de resposta: O sujeito poético diz que quer ser tudo porque tem muita imaginação.
8. Indica:
a) quantas estrofes constituem o poema.
Cenário de resposta: O poema é constituído por seis estrofes.
Certo ou errado – 2 x 1 = 2 pontos
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9. Divide e indica o número de sílabas métricas do nono verso.
Que/ro/ser/gran/de/em/al/tu – 8 sílabas métricas
Níveis de desempenho Cotação
Divide corretamente o verso em sílabas métricas e exclui a sílaba a seguir à sílaba tónica. 4
Divide corretamente o verso em sílabas métricas e não exclui a sílaba a seguir à sílaba tónica. 2
Não divide corretamente o verso em sílabas métricas e exclui a sílaba a seguir à sílaba tónica. 1
Divide corretamente o verso em sílabas métricas. 0
10. Identifica o recurso expressivo que está presente na seguinte transcrição. Escolhe a opção correta,
assinalando-a com um X.
10.1. «Também quero ser marinheiro, / alpinista e domador / herói de banda desenhada / pirata e
aviador.»
c. enumeração X
Certo ou errado – 1 x 3 = 3 pontos
Seleções do Reader’s Digest (SRD): Formou-se no ISEF aos 24 anos e completou um curso para
treinadores na Escócia. Não é muito comum no mundo do futebol esta preocupação com a instrução.
José Mourinho (JM): Sempre existiu em mim a ambição de me licenciar, independentemente da minha
vocação. Talvez influenciado pela minha família: “Não sabes qual vai ser o teu futuro, pelo menos constrói
algo sólido”.
SRD: Havia essa preocupação?
JM: Havia. O meu pai esteve a vida toda ligada ao futebol com todas as dificuldades inerentes ao
mesmo. Se eu tivesse sido mal sucedido nesta minha aposta, como treinador, na pior das hipóteses era
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professor de Educação Física. Paralelamente a esta preocupação, sabia o que aquilo me podia dar. Tenho
uma máxima, que não é minha, mas que ouvi em qualquer lado e que guardei para mim: “Um treinador de
futebol que só sabe de futebol é um péssimo treinador de futebol.”
SRD: De que outras coisas tem de saber?
JM: De tudo. Há áreas científicas que nos podem ajudar no nosso trabalho, nomeadamente psicologia,
pedagogia, fisiologia. Posso falar com o meu departamento médico sobre lesões, músculos, biomecânica,
teoria do treino. São temas que domino. Dominar as competências psicológicas é fundamental. Pode fazer a
diferença.
(…)
SRD: Aos 15 anos, teve a noção de que queria ser treinador. E essa noção era acompanhada de uma
outra: a de que seria um jogador de exceção.
JM: Sim.
SRD: Ora, o que queria para si era justamente a exceção. Porquê?
JM: Como qualquer miúdo, cresci a adorar jogar. Não posso dizer que não era um miúdo com talento. No
meu grupo de amigos, era dos mais talentosos. Mas a via académica exigia-me responsabilidades, tive de
fazer as minhas escolhas. Senti que não valia a pena arriscar porque as possibilidades de sucesso não eram
grandes.
SRD: Isso é que é coisa extraordinária: ter tido essa lucidez aos 15 anos.
JM: Sabia das minhas limitações e das minhas qualidades. O meu skill não era melhor do que o skill dos
outros. As minhas qualidades físicas não eram de exceção; não era rápido e a velocidade é fundamental para
o futebol de alto nível. Aquilo que me fazia melhor do que os outros era a minha capacidade de ler, analisar
equipas. A visão que tinha da situação. Eu conseguia ver coisas que os outros não conseguiam, inclusive
adultos.
SRD: É verdade que o seu pai lhe pedia para fazer a observação das equipas adversárias?
JM: Sim.
SRD: Foi verdadeiramente a sua escola?
JM: A escola de qualquer treinador começa aí. Na capacidade de assistir a jogos com outros olhos. Não
é ir para o futebol e ver o jogo como um adepto normal, preocupado se A ganha ou B ganha. É tentar
perceber como é que uma equipa funciona, quais são os seus princípios de jogo.
http://www.seleccoes.pt (Texto com supressões)
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11. Faz a correspondência entre as duas colunas, I e II, de forma a obteres afirmações corretas, registando o
número que corresponde a cada letra.
I II
a. José Mourinho fez um curso de 1. é a sua capacidade de ler a equipa adversária.
6
treinadores
b. A família sempre o incentivou a licenciar- 2. a capacidade de observar e analisar o jogo.
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se,
c. Para se ser treinador de futebol não basta 3. por isso pedia-lhe que observasse as equipas
5
saber de futebol: adversárias.
d. Desde os quinze anos que queria ser 4. porque sabia que seria um jogador vulgar.
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treinador de futebol,
e. No entanto, tinha um talento que fez dele o 5. é preciso ter conhecimento nas áreas da
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treinador que hoje é: psicologia, pedagogia e fisiologia.
f. O seu talento excecional era reconhecido 6. após ter concluído o curso no ISEF.
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pelo pai,
g. O que distingue um treinador de um 7. já que não sabia como iria ser a sua carreira no
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adepto normal futebol.
Grupo II
D. Responde agora ao que te é pedido sobre a gramática.
12. Lê o pequeno excerto do conto de Matilde Rosa Araújo, «O menino dos pés frios».
Era uma vez uma casa. Muito grande. Com um teto altíssimo, nem sempre azul. Uma casa enorme onde
habitava uma grande família: uma família tão grande que, por vezes, não julgavam os seus membros que se
conheciam. E se deviam amar.
Houve um menino que entrou nesta casa estava ela toda branca. No chão tapetes de neve, cristais de
água de uma brancura que estremecia. E as próprias árvores escorriam essa brancura. E frio. Iluminava-a
uma estrela tão brilhante que, sobre o teto, parecia que poisava sobre as nossas mãos.
Matilde Rosa Araújo, O Sol e o Menino dos Pés Frios – contos, Livros Horizonte
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Nomes Adjetivos Verbos Determinantes Preposições Advérbios
Sempre X
Enorme X
Conheciam X
Cristais X
De X
Essa X
Teto X
Certo ou errado – 7 x 1 = 7 pontos
Era uma vez uma casa. Muito grande. Com um texto altíssimo, nem sempre azul. Uma casa enorme
onde habitava uma grande família.
Critérios de correção:
Cada palavra certa corresponde a 1 ponto. Logo, 3 x 1 = 3 pontos
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16.1. Na frase «Ouvi dizer que no dia do meu baile tinhas saído a correr.», a forma verbal destacada
pode ser substituída por:
c. saíras.
Critérios de correção:
Cada alínea correta corresponde a 1 ponto. Logo, 4 x 1 = 4 pontos
Grupo III
Bom trabalho!
Vais, agora, escrever um texto.
Nunca tinhas estado sozinho num país estrangeiro; por isso, aquela viagem, que ganhaste num concurso,
com deslocações grátis de comboio por toda a Europa sem limite de quilometragem, seria uma experiência
emocionante e uma grande aventura.
Também nunca tinhas tido necessidade de resolver grandes sarilhos sozinho(a)…
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