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Ano Letivo
2.º CEB
2013/2014
5.º ano
Nome: ____________________________________________________ N.º: _______ Turma: _________
Data: _________________________________ Classificação: __________________________________
Assinatura da Professora: ________________________ Assinatura do E.E.: _______________________
Grupo I
A. Lê atentamente o texto A de Matilde Rosa Araújo.
Texto A
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B. Responde ao que te é pedido sobre o texto que acabaste de ler, seguindo as orientações que te são
dadas.
1.2. Nas três primeiras estrofes, os versos que rimam entre si são
a) o primeiro e o terceiro. ___
b) o segundo e o quarto. ___
c) o primeiro e o segundo. ___
d) o terceiro e o quarto. ___
2. Caracteriza as vinte meninas a partir dos elementos presentes nas duas primeiras estrofes.
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6. Na tua opinião, quem é que são as meninas que a poetisa avista no beiral?
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C. Lê agora a seguinte entrevista.
Texto B
Seleções do Reader’s Digest (SRD): Formou-se no ISEF aos 24 anos e completou um curso para
treinadores na Escócia. Não é muito comum no mundo do futebol esta preocupação com a instrução.
José Mourinho (JM): Sempre existiu em mim a ambição de me licenciar, independentemente da minha
vocação. Talvez influenciado pela minha família: “Não sabes qual vai ser o teu futuro, pelo menos constrói
algo sólido”.
SRD: Havia essa preocupação?
JM: Havia. O meu pai esteve a vida toda ligada ao futebol com todas as dificuldades inerentes ao
mesmo. Se eu tivesse sido mal sucedido nesta minha aposta, como treinador, na pior das hipóteses era
professor de Educação Física. Paralelamente a esta preocupação, sabia o que aquilo me podia dar. Tenho
uma máxima, que não é minha, mas que ouvi em qualquer lado e que guardei para mim: “Um treinador de
futebol que só sabe de futebol é um péssimo treinador de futebol.”
SRD: De que outras coisas tem de saber?
JM: De tudo. Há áreas científicas que nos podem ajudar no nosso trabalho, nomeadamente psicologia,
pedagogia, fisiologia. Posso falar com o meu departamento médico sobre lesões, músculos, biomecânica,
teoria do treino. São temas que domino. Dominar as competências psicológicas é fundamental. Pode fazer a
diferença.
(…)
SRD: Aos 15 anos, teve a noção de que queria ser treinador. E essa noção era acompanhada de uma
outra: a de que seria um jogador de exceção.
JM: Sim.
SRD: Ora, o que queria para si era justamente a exceção. Porquê?
JM: Como qualquer miúdo, cresci a adorar jogar. Não posso dizer que não era um miúdo com talento. No
meu grupo de amigos, era dos mais talentosos. Mas a via académica exigia-me responsabilidades, tive de
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fazer as minhas escolhas. Senti que não valia a pena arriscar porque as possibilidades de sucesso não eram
grandes.
SRD: Isso é que é coisa extraordinária: ter tido essa lucidez aos 15 anos.
JM: Sabia das minhas limitações e das minhas qualidades. O meu skill não era melhor do que o skill dos
outros. As minhas qualidades físicas não eram de exceção; não era rápido e a velocidade é fundamental para
o futebol de alto nível. Aquilo que me fazia melhor do que os outros era a minha capacidade de ler, analisar
equipas. A visão que tinha da situação. Eu conseguia ver coisas que os outros não conseguiam, inclusive
adultos.
SRD: É verdade que o seu pai lhe pedia para fazer a observação das equipas adversárias?
JM: Sim.
SRD: Foi verdadeiramente a sua escola?
JM: A escola de qualquer treinador começa aí. Na capacidade de assistir a jogos com outros olhos. Não
é ir para o futebol e ver o jogo como um adepto normal, preocupado se A ganha ou B ganha. É tentar
perceber como é que uma equipa funciona, quais são os seus princípios de jogo.
http://www.seleccoes.pt (Texto com supressões)
Vocabulário: skill - habilidade
11. Faz a correspondência entre as duas colunas, I e II, de forma a obteres afirmações corretas, registando o
número que corresponde a cada letra.
I II
a. José Mourinho fez um curso de 1. já que não sabia como iria ser a sua carreira no
treinadores futebol.
b. A família sempre o incentivou a licenciar- 2. porque sabia que seria um jogador vulgar.
se,
c. Para se ser treinador de futebol não basta 3. por isso pedia-lhe que observasse as equipas
saber de futebol: adversárias.
d. Desde os quinze anos que queria ser 4. após ter concluído o curso no ISEF.
treinador de futebol,
e. No entanto, tinha um talento que fez dele o 5. é preciso ter conhecimento nas áreas da
treinador que hoje é: psicologia, pedagogia e fisiologia.
f. O seu talento excecional era reconhecido 6. é a sua capacidade de ler a equipa adversária.
pelo pai,
g. O que distingue um treinador de um 7. a capacidade de observar e analisar o jogo.
adepto normal
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Grupo II
A. Responde agora ao que te é pedido sobre a gramática.
12. Lê o pequeno excerto do conto de Matilde Rosa Araújo, «O menino dos pés frios».
Era uma vez uma casa. Muito grande. Com um teto altíssimo, nem sempre azul. Uma casa enorme onde
habitava uma grande família: uma família tão grande que, por vezes, não julgavam os seus membros que se
conheciam. E se deviam amar.
Houve um menino que entrou nesta casa estava ela toda branca. No chão tapetes de neve, cristais de
água de uma brancura que estremecia. E as próprias árvores escorriam essa brancura. E frio. Iluminava-a
uma estrela tão brilhante que, sobre o teto, parecia que poisava sobre as nossas mãos.
Matilde Rosa Araújo, O Sol e o Menino dos Pés Frios – contos, Livros Horizonte
12.1. Classifica as palavras destacadas, indicadas na coluna da esquerda, assinalando com X, na coluna
correspondente, a classe gramatical a que pertencem.
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14. Indica um sinónimo para o verbo “habitar”.
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Relata uma viagem que tenhas vivido ou imaginado, construindo uma narrativa, entre 20 a 25 linhas, onde:
descrevas os preparativos;
relates as principais aventuras vividas por ti;
descrevas o local real ou imaginário para onde viajaste;
reveles a tua opinião final sobre essa aventura.
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Bom trabalho!
A tua professora,
Marta Ribeiro