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Medicina 2016
FACULDADE DE CIÊNCIAS
AGRÁRIAS E DA SAÚDE
2015
UNIÃO METROPOLITANA PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
LAURO DE FREITAS
2016
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E DA SAÚDE - CURSO DE MEDICINA - PPC
FIGURAS
QUADROS
ABREVIATURAS E SIGLAS
SUMÁRIO
CAPÍTULO 1 ....................................................................................................................... 9
1. APRESENTAÇÃO ...................................................................................................................... 9
1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA IES................................................................................................. 9
1.1.1.DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA MANTENEDORA..............................................................10
1.1.2.DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA MANTIDA........................................................................10
1.1.3. ASPECTOS GEODEMOGRÁFICO, SOCIOECONÔMICO E SOCIOCULTURAL DA REGIÃO....11
1.1.4. DADOS GERAIS DO CURSO ......................................................................................................11
1.1.5. FORMAS DE ACESSO AO CURSO .............................................................................................36
CAPÍTULO 2 ..................................................................................................................... 37
2. BASES PEDAGÓGICAS DO PPC ...................................................................................... 37
2.1 FILOSOFIA INSTITUCIONAL ................................................................................................. 37
2.2 PRINCÍPIOS GERAIS ............................................................................................................. 38
2.3 PRINCÍPIO SER EDUCADOR ................................................................................................. 38
2.4 DEFINIÇÃO DE CONHECIMENTO......................................................................................... 39
2.5 DEFINIÇÃO DE COMPETÊNCIA ............................................................................................ 42
2.6 DEFINIÇÃO DE HABILIDADES..............................................................................................17
2.7 POSTULADOS PEDAGÓGICOS.............................................................................................17
2.8 A EDUCAÇÃOM MÉDICA E A FORMAÇÃO PROFISSIONAL..................................................17
2.9 CONTEXTO REGIONAL DO CURSO DE MEDICINA...............................................................18
2.10 MÉTODO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA...........................................................18
2.11 OBJETIVOS DO CURSO......................................................................................................19
2.11.1 OBJETIVOS GERAIS.........................................................................................................19
2.11.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS...............................................................................................19
2.12 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO ................................................................................. 20
2.13 ÁREA DE ATUAÇÃO ........................................................................................................... 20
2.14 COMPETÊNCIAS DO EGRESSO..................................................................................19
2.15 ESTRUTURA PEDAGÓGICA E CURRICULAR................................................................23
2.16 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO PROCESSO DE ENSINO
APRENDIZAGEM.................................................................................................................... 1276
2.17 INTEGRAÇÃO COM O SISTEMA LOCAL E REGIONAL DE SAÚDE DO SUS ...................... 1535
2.18 ATIVIDADES PRÁTICAS DE ENSINO ................................................................................. 154
2.19 MATRIZ CURRICULAR ...............................................................................................................156
2.20 EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIAS ..................................................................................................50
ABRANGÊNCIA DAS AÇÕES DE SAÚDE ......................................................................................... 4
Ementa ...................................................................................................... Erro! Indicador não definido.
Ementa ...................................................................................................... Erro! Indicador não definido.
Ementa ................................................................................................................................................258
2.21 O NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA .................................... 177
CAPÍTULO 3 ...........................................................................................................................................91
3.1 A IES E A RESPONSABILIDADE SOCIAL COM O MUNICÍPIO .....................................................91
3.2 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO ......................................................... 92
3.2.1 O PDI E AS POLÍTICAS DE ENSINO DO CURSO ........................................................................92
3.2.2 O PDI E AS POLÍTICAS DE EXTENSÃO DO CURSO .................................................................192
3.2.3 O PDI E AS POLÍTICAS DE PESQUISA OU INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO CURSO ...................193
3.3 APOIO AO DISCENTE ......................................................................................................... 199
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CAPÍTULO 1
1 APRESENTAÇÃO
A Instituição de Ensino Superior UNIÃO METROPOLITANA PARA O DESENVOLVIMENTO DA
EDUCAÇÃO E CULTURA – UNIME entende que a elaboração do Projeto Pedagógico de um
curso (PPC) deve expressar não apenas a importância dos saberes, habilidades, competências
e atitudes para os profissionais que formará, mas, sobretudo, para aquelas a quem eles
servirão. Dessa forma, o Projeto Pedagógico do curso de Medicina foi pensado considerando
a razão principal de sua existência: as pessoas. Aquelas que estão no seu entorno, no Estado,
no País e no mundo, e que merecem usufruir das habilidades e competências aqui projetadas
e construídas, solidamente, ao longo da formação dos seus egressos.
O curso de Medicina teve seu PPC construído coletivamente, e foi implementado (e
continuamente realimentado e reelaborado) por meio do seu Núcleo Docente Estruturante
(NDE), órgão que acompanha a sua consolidação, em sintonia com o Colegiado do Curso,
formado por representantes de seus corpos docente e discente. O processo de construção se
efetivou considerando a aprendizagem, o discente e o professor.
No que concerne à aprendizagem, considera-se que essa é uma atividade mental, que envolve
operações de raciocínio, reflexão, ação e mudança qualitativa de comportamento. Entende-
se que o discente é um sujeito ativo no processo ensino e aprendizagem, mas cabe ao
professor conhecer os processos neurocientíficos subjacentes e, por ser profissional de
educação, deve ser hábil mediador, capaz de tornar significativas as informações, canalizando-
as para a área do cérebro humano responsável pela aprendizagem.
Esse documento de identidade pedagógica – PPC – indica com propriedade as estratégias
pedagógicas e as condições operacionais para a construção do perfil do profissional
pretendido, a fim de garantir ao futuro profissional a aquisição de conhecimentos,
competências e habilidades procedimentais e atitudinais que o conduza com segurança e
êxito ao mundo de trabalho, onde a satisfação pessoal da conquista do sonho esteja intrínseca
ao compromisso social inerente à profissão médica.
Esse Projeto Pedagógico assimila às inovações que a contemporaneidade exige, porém,
alinhado ao rigor do cientificismo e das legislações que norteiam os caminhos que a educação
médica deve percorrer para atender às demandas socioeconômicas próprias do nosso país. O
PPC está vocacionado a realizar reestruturações capazes de propiciar o fortalecimento dos
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Dirigentes da mantenedora
NOME FUNÇÃO
Edemilson Marques da Silva Diretor Regional Norte Nordeste
Kleber Rana Fernandez Diretor Geral da Unidade
Iracema Rebeca de Medeiros Fázio Coordenadora Acadêmica
Dirigentes da mantida
NOME FUNÇÃO
Edemilson Marques da Silva Diretor Regional Norte Nordeste
Kleber Rana Fernandez Diretor Geral da Unidade
Iracema Rebeca de Medeiros Fázio Coordenadora Acadêmica
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ser explicado pela localização estratégica de Lauro de Freitas, que é próxima à cidade de
Salvador, o que favoreceu o surgimento de uma população de trabalhadores das mais variadas
qualificações, que se estabeleceu entre a Avenida Santos Dumont (BA 099, Estrada do Coco)
e o Litoral, confirmando um expressivo mercado consumidor e tornando o município opção
residencial para quem trabalha em Camaçari, Candeias e Salvador.
Segundo o IBGE (2010), o Estado da Bahia é composto por 417 municípios, com população
total estimada em 14.016.906 habitantes, distribuídos em uma área de 564.830,859 km 2. A
população de Lauro de Freitas é estimada em 163.449 habitantes espalhados em quase
60 km², resultando em aproximadamente 2,5 mil hab./km². Segundo o Atlas do
Desenvolvimento Humano Brasil 2013 (com dados dos Censos 1991, 2000 e 2010), o IDHM
médio da Bahia, em 2013, foi de 0,660, Lauro de Freitas, no ranking – Bahia, ocupou o segundo
lugar, com o IDH medido em 0,754.
Conforme dados emitidos pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia -
SEI, no ano de 2012, o Produto Interno Bruto (PIB) baiano perfez um montante de R$ 167
bilhões. Já o PIB da Região Metropolitana ficou calculado em mais R$ 68 bilhões, o que
corresponde a 40,82% do Estado. Lauro de Freitas possui um PIB de mais de R$ 3 bilhões. É
considerado um dos municípios mais industrializados da Bahia, detendo um grande polo de
"indústrias limpas". A sua economia baseia-se na indústria (química, petroquímica,
informática, automobilística e suas peças), turismo e nos serviços. Existe o importante Polo
Petroquímico de Camaçari e um complexo industrial da FORD Motor Company nas
proximidades.
Segundo dados da Secretaria da Fazenda, da Secretaria de Planejamento e da Secretaria da
Agricultura do Estado da Bahia, têm-se as seguintes informações.
RECURSOS NATURAIS – Possui vários campos petrolíferos em atividade, tanto em terra como
nas plataformas marítimas e de usinas de álcool, com destaque para o Polo Petroquímico de
Camaçari.
AGROPECUÁRIA – É o maior Estado produtor de cacau, possui alta diversidade agropecuária
nas diversas microrregiões do Estado, além de possuir rebanho estimado em mais de 4
(quatro) milhões de bovinos, mas de 800 (oitocentos) mil suínos e quase 1 (um) milhão de
aves.
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DADOS ESTATÍSTICOS
PIB Total (em bilhões)
Bahia (2010) 167 bilhões
Região Metropolitana de Salvador (2012) 39. 866. 168
Lauro de Freitas (2012) 3. 586.654
Fonte: SEI/ IBGE
DISTRIBUIÇÃO DE RENDA DA POPULAÇÃO
Produto Interno Bruto per capita
Lauro de Freitas – PIB per capita – 2010 19 313,00
Bahia – PIB per capita 2010 9.364, 71
Fonte: IBGE
POPULAÇÃO
Lauro de Freitas (2013) 184.383
População Total da Bahia (2013) 202.768.562
Fonte: IBGE
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Possui clima tropical com temperaturas médias anuais equivalentes a 24°C. O período chuvoso
é de abril a junho, com precipitação média anual de 1800 mm.
O município possui um litoral de seis quilômetros banhado pelo Oceano Atlântico e dividido
em três praias: Buraquinho, Praia de Ipitanga e Vilas do Atlântico. Os rios principais são o
Joanes, que desagua no Oceano Atlântico e Ipitanga, que corta a cidade desaguando no
Joanes. Há outros dois rios, Sapato e Goro, os quais estão em acelerado processo de
deterioração.
Em 2010 a densidade demográfica era de 2.833 habitantes por quilômetro quadrado. O
município está subdivido em cinco distritos sanitários: Itinga, Centro, Portão, Areia Branca,
Ipitanga, Vilas e Caji.
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Segundo o IBGE (2010), o Estado da Bahia é composto por 417 municípios, com população
total estimada em 14.016.906 habitantes, distribuídos em uma área de 564.830,859 km 2. A
população de Lauro de Freitas é estimada em 163.449 habitantes espalhados em quase
60 km², resultando em aproximadamente 2,5 mil hab./km². Segundo o Atlas do
Desenvolvimento Humano Brasil 2013 (Com dados dos Censos 1991, 2000 e 2010.), o IDHM
médio da Bahia, em 2013, foi de 0,660, Lauro de Freitas, no ranking – Bahia, ocupou o segundo
lugar, com o IDH medido em 0,754.
Segundo a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia - SEI, no ano de 2012,
o produto interno bruto (PIB) baiano perfez um montante de R$ 167 bilhões. Já o PIB da Região
Metropolitana ficou calculado em mais R$ 68 bilhões, o que corresponde a 40,82% do Estado.
Lauro de Freitas possui um PIB de mais de R$ 3 bilhões. É considerado um dos municípios mais
industrializados da Bahia, detendo um grande polo de "indústrias limpas". A sua economia
baseia-se na indústria (química, petroquímica, informática, automobilística e suas peças),
turismo e nos serviços. Existe o importante Polo Petroquímico de Camaçari e um complexo
industrial da Ford Motor Company, nas proximidades.
O município de Lauro de Freitas, especificamente, tem atraído grandes indústrias
multinacionais, em função de sua boa infraestrutura social e de mão de obra, e pela sua
proximidade do centro urbano de Salvador. É um município com características de grande
potencial de desenvolvimento industrial, de serviços e de turismo, com um setor comercial
bastante sólido. É um dos municípios que comporta os maiores núcleos residenciais de
chácaras de recreio e moradia. Isto, dentre outros fatores, tem gerado uma maior procura por
cursos superiores, exigindo das IES o atendimento, com qualidade, às demandas indicadas
pelo ensino médio.
Vale ressaltar que Lauro de Freitas é um dos grandes centros de investimento do Estado,
inclusive na educação, devido à instalação de faculdades, entre outros empreendimentos como
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ainda, a magnitude de acordo com o sexo e faixa etária, nota-se um risco 2,5 vezes maior de
sofrer um ato de violência entre homens de 15 a 19 anos quando comparados com as
mulheres na mesma faixa etária. Essas diferenças não foram observadas nas outras idades.
Importa salientar que essas notificações foram inseridas no Sistema Nacional de Notificação
de Agravos (SINAN net) em 2008 e passaram a ser normalizadas a partir de 2009. Assim, nota-
se que de 2010 para 2013 houve um avanço nas notificações de 61 registros para 122
registros, o que em geral é associado aos aspectos culturais e tecnológicos de implantação dos
sistemas de informação. No entanto, de 2013 para 2016 houve um aumento de quatro vezes
nas notificações de violência no município.
Ao se considerar isoladamente a violência física (n=1.140) e a violência sexual (n= 111) de
acordo com o sexo da vítima nota-se que: 60,5% das notificações de violência física ocorreu
entre os homens e 85,6% das notificações de violência sexual foi registrada para mulheres.
Morbidade Hospitalar
De acordo com os dados disponíveis no DATASUS (www.datasus.gov.br) referentes ao Sistema
de Informação Hospitalar do SUS (SIH-SUS) que apresenta dados da rede pública e conveniada
ao SUS verifica-se que a maior proporção de internações de acordo com a categoria da CID 10
ocorreu devido à gravidez, parto e puerpério, representando 33,87% dessas no período de
2009 a 2016. Excetuando-se este grupo de causas, nota-se que o total de internações foi de
35.467 e o grupo que apresentou maior magnitude das internações foi o representado pelas
causas externas (14,83%) seguido das doenças do aparelho digestivo (13,44%) e pelas
neoplasias (12,89%). A 4ª causa de intenações foi devido às doenças do aparelho circulatório
(9,68%) e a 5ª foram as doenças do aparelho respiratório (7,74%). As doenças do aparelho
genitourinário (7,56%) e as doenças infecciosas e parasitárias (6,96%) foram as 6ª e 7ª causas
de internações na rede SUS, respectivamente. Estes sete grupos de causa representam,
portanto, 73,12% das internações, excetuando-se gravidez, parto e puerpério.
Letalidade Hospitalar
Ao se verificar os óbitos hospitalares nota-se uma mudança de padrão em relação ao
percentual de internações no período de 2009 a 2016 entre residentes do município de Lauro
de Freitas. A maior taxa de letalidade foi por doenças infeciosas e parasitárias (13,4%), seguida
por doenças do aparelho respiratório (7,98%) e por neoplasias (7,74%). O 4º grupo de causas
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Já a mortalidade materna apresentou uma taxa de 0,58/1.000 n.v. apontando para uma
melhoria da qualidade da assistência à saúde desde o pré-natal até o parto e puerpério.
Perfil epidemiológico da população, redes de atenção e a implantação do curso de Medicina
da UNIME
De acordo com o perfil epidemiológico da população do município de Lauro de Freitas e
disponibilidade da rede de serviços de saúde nota-se que ainda há necessidade de reforçar as
equipes de Saúde da Família (eSF) e de Atenção Básica (eAB), além de uma melhor distribuição
dos serviços de Atenção Especializada e de Urgência e Emergência, visto que ainda há uma
demanda reprimida para muitos serviços em saúde. Assim, faz-se necessário a formação de
médicos que possam estar aptos a trabalhar atendendo às necessidades locais de acordo com
o conhecimento da situação de saúde da população residente no município. De acordo com o
Plano Municipal de Saúde (2017), por exemplo, percebe-se que o perfil de morbimortalidade
da população residente aponta para necessidades de investimentos na Atenção Básica (AB), a
fim de que ações de prevenção e controle dos agravos mais prevalentes consigam diminuir a
sua magnitude, evitando gastos exorbitantes com investimentos na alta complexidade.
Porém, vale ressaltar que investir mais na AB não deve significar uma desvalorização nos
investimentos na média e alta complexidades, uma vez que estes serviços também precisam
estar disponíveis de acordo com a demanda da população para garantir os princípios
doutrinários e organizativos do SUS, a partir das redes de atenção à saúde (RAS) que precisam
ser implementadas no município para fortalecer a referência e contrarreferência nos serviços
de saúde, bem como a proteção do bem maior de qualquer cidadão, a sua própria vida. Assim,
um curso de graduação em Medicina implantado em uma IES localizada no município poderá,
a partir de pactuação com a secretaria municipal de saúde, fornecer subsídios para reduzir as
disparidades existentes entre a AB e os serviços de média e alta complexidade.
Rede de Atenção à Saúde em Lauro de Freitas
O município de Lauro de Freitas apresenta uma rede de atenção à saúde composta por
unidades de atendimento de baixa e média complexidade.
Em relação à Atenção Básica, há, atualmente, 15 Unidades de Saúde da Família (USF)
distribuídas nos Distritos Sanitários (DS) de Areia Branca, Itinga, Portão, Centro e Caji/Vida
Nova. Nestas USF os serviços ofertados são: consultas com médicos clínico, ginecologista e
pediatra; consulta com cirurgião dentista; acompanhamento com assistente social,
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Ainda em Itinga há o Centro Municipal de Saúde que compreende a Clínica do Idoso e o Centro
de Saúde da Mulher. Neste espaço há o acolhimento da população idosa e das mulheres
residentes neste DS e entorno, além de consultas com médicos nas especialidades de:
oftalmologia, endocrinologia, gastrenterologia, neurologia, otorrinolaringologia, psiquiatria,
urologia, ginecologia, mastologia, obstetrícia. Ainda são ofertados os serviços de
acompanhamento com psicóloga; consulta com nutricionista; e coleta de material para exame
citopatológico de colo uterino.
No DS Centro há o Ambulatório do Centro que fornece consulta com: nutricionista e médicos
clínicos e nas especialidades de angiologia, cardiologia, dermatologia, endocrinologia,
gastroenterologia, infectologia, ortopedia e pneumologia. A Policlínica Municipal Professor
Carlos Bastos também oferta consultas médicas, nas especialidades de angiologia,
cardiologia, dermatologia, hematologia, nefrologia, otorrinolaringologia, proctologia,
psiquiatria, reumatologia, urologia. Nesta Policlínica ainda há os serviços de consulta com
médico clínico; e consultas pré-natal e puerperal; além de acompanhamento com
fisioterapeuta (ortopedia), fonoaudiólogo, psicólogo; e coleta de material para exame
citopatológico do colo uterino.
Ainda nesse DS há o serviço de Atenção Municipal ao Idoso que presta atendimentos de
acolhimento; acompanhamento com assistente social, educador físico, fisioterapeuta e
terapeuta ocupacional na especialidade de geriatria e psicóloga. Há ainda consultas com
nutricionista e com médicos clínico e especialista nas áreas de angiologia, cardiologia,
dermatologia, endocrinologia, geriatria, ortopedia, psiquiatria e reumatologia. E a Clínica da
Criança que fornece acompanhamento com psicopedagogo, além de consultas com:
nutricionista, fonoaudiólogo, neurologia e médicos dermatologista, endocrinologista,
hematologista, neurologista, ortopedista, otorrinolaringologista, pneumologista e psiquiatra.
No Centro também estão localizados dois Centros de Atenção Psicossocial (CAPS): o CAPS AD
Santo Amaro de Ipitanga, e o CAPS IA. Em ambos há disponibilidade de serviços de
acompanhamento com assistente social, educador físico e psicólogo e consulta com
psiquiatra. No entanto, no CAPS IA há também o serviço de acompanhamento com
musicoterapeuta.
Sobre os serviços de Urgência e Emergência, o município de Lauro de Freitas oferta serviços
de pronto atendimento à urgências e emergências com suporte básico e avançado de vida e
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leitos de observação nas unidades: P.A. de Areia Branca; UPA 24 horas em Itinga e no P.A. do
Centro. Há ainda o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) que atende à
Região Metropolitana de Salvador.
Em relação à rede hospitalar, existe ainda no município, além do Hospital Municipal Professor
Jorge Novis, o Hospital Aeroporto, privado, que possui 19 leitos cirúrgicos; 33 leitos de UTI
Adulto, duas unidades de isolamento e 30 leitos para atendimento clínico ambulatorial. Este
hospital, não apresenta nenhum tipo de convênio com o SUS.
O Hospital Geral Menandro de Farias, mantido pela Secretaria da Saúde do Estado da Bahia
e localizado em Lauro de Freitas, possui 10 leitos de UTI Adulto tipo II e, em relação aos leitos
cirúrgicos por especialidades, há disponíveis: 12 para ortopedia/traumatologia e 12 para
cirurgia geral. Em relação aos leitos clínicos há nove para neonatologia e 34 para clínica geral.
Na modalidade obstétrica há 20 leitos para obstetrícia cirúrgica e cinco leitos para obstetrícia
clínica e, na modalidade pediátrica existem 10 leitos de pediatria clínica.
O Município de Salvador
Perfil Epidemiológico
Morbidade em Salvador
Doenças e Agravos não Transmissíveis em Salvador - Segundo dados do Sistema de
Informação Hospitalar (SIH-SUS) do Ministério da Saúde, nos anos compreendidos entre 2003
e 2012 ocorreram 1.369.032 internações em residentes no município de Salvador, excluindo-
se as internações hospitalares referentes à gravidez, parto e puerpério.
A partir da análise da proporção das internações hospitalares segundo a causa do diagnóstico
por Capítulos do Código Internacional de Doenças na sua 10ª revisão (CID-10) verifica-se que
as cinco principais causas de internações hospitalares em ordem decrescente foram às
doenças do aparelho digestivo (13,9%), seguida do aparelho circulatório (10,9%), das lesões,
envenenamentos e algumas outras consequências de causas externas (9,7%), das neoplasias
(9,6%) e das doenças do aparelho respiratório (9,1%).
Durante o período de 2003 a 2012, as internações por gravidez, parto e puerpério
responderam por 27,7% das internações hospitalares, sendo o parto único espontâneo o
principal componente deste grupo, representando 45% de todas as internações (384.169)
registradas, seguido do aborto espontâneo.
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Atenção Luiza Mahin, cuja finalidade é estruturar e organizar a atenção à saúde materno-
infantil, através da implementação de rede de cuidados que assegure às mulheres o direito ao
planejamento reprodutivo, a atenção humanizada à gravidez, ao parto, puerpério e
abortamento; e às crianças o direito ao nascimento seguro e crescimento e desenvolvimento
saudáveis. Buscado implantar e implementar a Rede Cegonha, bem como alcançar o objetivo
de redução da morbimortalidade materna e infantil, a SMS construiu o mapa de vinculação da
gestante ao local de parto, segundo risco, e participa de forma ativa do Fórum da Rede
Cegonha da Região Metropolitana de Salvador. A Secretaria vem intensificando a articulação
entre os setores, em particular, com o Comitê de Mortalidade Materna e Infantil para
aprimorar a vigilância dos óbitos e propor medidas para qualificação dos serviços de saúde na
perspectiva de redução do óbito do município. A fim de qualificar a assistência ao pré-natal, a
SMS implantou nas Unidades Básicas de Saúde o teste de gravidez para captação precoce da
gestante, testes rápidos de sífilis, HIV e Hepatites B e C, e a triagem pré-natal com a técnica
do papel filtro.
Rede de Cuidado à Pessoa com Deficiência em Salvador
Segundo o Censo 2010, o Município de Salvador possui 700.101 pessoas com pelo menos
algum tipo de deficiência, o que corresponde a 26% de sua população (2.676.656 hab.), além
disso, 7,6% da população do município possuem inaptidão total ou grande dificuldade de
acordo com a deficiência apresentada.
Em Salvador, a deficiência visual é a mais predominante, atingindo 20,86% dos
soteropolitanos, sendo 7.334 pessoas com cegueira, e 551.066 com elevado grau de
comprometimento da visão. A deficiência visual atinge 79,75% dos portadores de deficiência.
A deficiência física ocupa o segundo o lugar com 190.984 deficientes, afetando 7,1% dos
munícipes de Salvador. A deficiência auditiva ocupa a 3ª posição, atinge 5,1% (138.024) dos
soteropolitanos. A deficiência intelectual está associada à deficiência mental e acomete
35.377 pessoas.
Assistência Farmacêutica em Salvador - A assistência farmacêutica municipal dispõe de 01
Central de Abastecimento Farmacêutico Central e 140 EAS com serviço de farmácia, além de
05 Farmácia Popular em convênio com o Ministério da Saúde, distribuídas nos bairros de
Brotas, Nordeste de Amaralina, Comércio, Cajazeiras e Liberdade, dispondo de medicamentos
para hipertensão, diabetes, asma, rinite dentre outros. Destaca-se que 87,9% da rede
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assistencial dos serviços de farmácia estão informatizados, com o SISFARMA, para controle de
estoque e dispensação de medicamentos e, 61 (43,2%) unidades dispõem de farmacêutico,
além dos Distritos Sanitários que contam com 01 farmacêutico. O município disponibiliza e
oferta a Relação Municipal de Medicamentos Essenciais (REMUME 2012) onde contém os
medicamentos gerais para uso sistêmico, dos programas estratégicos, de uso tópico,
oftalmológico, soluções antissépticas e afins. Os serviços de farmácia existentes requerem
melhoria na sua infraestrutura, notadamente ampliação, equipamento, inclusive de
informática, e mobiliários necessários para estruturação e organização do serviço no que
tange ao armazenamento, guarda, conservação e dispensação de medicamento, além de
qualificação dos profissionais, com foco na promoção do uso racional de medicamento e
acolhimento dos usuários.
Atenção Especializada em Salvador - A Rede de Serviços no Município de Salvador se
apresenta por modalidade de atendimento ambulatorial e hospitalar, considerando os
estabelecimentos que prestam assistência pelo Sistema Único de Saúde, assim como os
estabelecimentos não SUS. Segundo o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde
(CNES), Salvador possui 3.008 Estabelecimentos Assistenciais de Saúde (EAS), destes 89%
(2.678) são privados, 1,3% filantrópicos, 7,8% público municipal, 1,6% público estadual e 0,3%
público federal. Do total de EAS cadastrados no CNES, 83,8% (2.521) não são vinculados ao
SUS e 16,2% (487) correspondem aos prestadores de serviços de saúde SUS, dos quais 84,4%
estão sob gestão municipal, 11,3% gestão estadual e 4,3% gestão dupla.
Dos 2.678 serviços privados que compõe a rede complementar, 6,3% são vinculados ao SUS
municipal. Porém, dos 487 EAS vinculados ao SUS, a rede complementar representa 40,5%,
ao passo que a rede pública responde por 59,5% dos estabelecimentos, sendo a maioria
unidade de atenção primária à saúde (Unidade Básica de Saúde/Unidade de Saúde da Família).
Cabe registrar que a maioria dos EAS de Salvador realiza atendimento ambulatorial (96,4%),
destes 14,4% estão vinculados ao SUS. Dos Estabelecimentos Assistenciais de Saúde SUS
87,5% realizam atendimento ambulatorial e 12,5% ofertam serviços hospitalares. Vale
destacar que a maior parte dos EAS SUS ambulatoriais concentra-se na rede pública municipal,
seguida da rede privada com 53,5% e 35,8% respectivamente. No entanto, essa relação difere
quando analisamos a concentração de EAS SUS na modalidade hospitalar, verifica-se
preponderância desses serviços nas esferas pública estadual e privada com 37,3% cada,
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seguida das unidades filantrópicas (22%) e as públicas federais (3,4%). Na rede complementar
não vinculada ao SUS, o serviço ambulatorial e hospitalar é predominante nos
estabelecimentos privados e filantrópicos.
Ao analisar a rede de serviços do SUS municipal por nível de complexidade, nota-se que a
média complexidade ambulatorial se concentra nas unidades públicas municipais (58%) e
privadas (34,1%), enquanto o serviço de alta complexidade ambulatorial impera nos
prestadores privados (58,5%), seguido do público estadual (17,1%) e filantrópico (12,2%). Na
rede hospitalar SUS, observa-se que os serviços de média complexidade se concentram nos
prestadores privados (47,2%) e nas unidades pública estadual (36,1%), enquanto a alta
complexidade prevalece no público estadual seguido dos filantrópicos, com 40,9 e 27,3%,
respectivamente. A rede hospitalar de Salvador conta com 9.217 leitos, destes 68% vinculados
ao SUS. Ao analisar a oferta de leitos por especialidade médica, nota-se que 100% dos leitos
de reabilitação, pneumologia sanitária, e dos crônicos estão vinculados ao SUS, demonstrando
que não há interesse da rede complementar em ofertar essa modalidade de serviço. Em
relação à disponibilidade dos leitos SUS por especialidades médicas, verifica-se que há
prevalência nas especialidades clínica, cirúrgica e pediátrica, representando 64,8% dos leitos
SUS existentes.
Os leitos clínicos representam 26,4% dos leitos existentes. Deste percentual, 43,1% estão
vinculados ao SUS. Cabe registrar que dos 2.437 leitos clínicos existentes, 52,2% estão
destinados a clínica geral, ao passo que 1% está destinada as especialidades dermatológicas e
hansenologias, sabendo-se que a quase totalidade desses leitos estão vinculados ao SUS. Vale
assinalar também que a maioria dos leitos clínicos de AIDS e geriatria está vinculado ao SUS.
O mesmo identifica-se em relação à clínica geral, oncologia e hematologia.
Os leitos cirúrgicos representam 27,6% (2.559) dos leitos existentes em Salvador. Deste total
60,6% são SUS. Abrindo esses leitos por especialidades médicas verifica-se que há baixa oferta
na rede SUS de leitos cirúrgicos na especialidade de endocrinologia, gastroenterologia e
cardiologia, contrapondo-se com a rede não SUS, onde se verifica a maior disponibilidade
desse tipo de leito com percentuais de 95,7, 81,8 e 63,4%, respectivamente.
Ambos os leitos obstétricos e pediátricos correspondem a 8,4% dos leitos existentes, sendo a
maioria vinculada ao SUS (Tabela 31). No entanto, fazendo um recorte somente dos leitos SUS
(6.265), verifica-se que 10,6% são pediátricos e 8,8% são obstétricos. A maioria dos leitos
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Curso de
95 de Francisco
Educação
240 28/01/200 Moreira
Física –
9 Costa
Bacharelado
110 de
Curso de
200 08/02/200
Enfermagem
8
2199 de
Curso de 273 de
120 30/07/200
Farmácia 19/07/2011
2
1630 de
Curso de 570 de 01 de
150 31/05/200
Fisioterapia 21/08/2008 06/01/2012
2
Curso de 2649 de
939 de 01 de
Fonoaudiolog 150 07/11/200
20/11/2006 06/01/2012
ia 1
2648 de Juliana
Curso de 570 de 01 de
120 07/12/200 Martins
Nutrição 21/08/2008 06/01/2012
1 Cerqueira
Curso de 2468 de Eliel Judson
1087 de 01 de
Medicina 180 21/11/200 Duarte
14/12/2006 06/01/2012
Veterinária 1 Pinheiro
179 de Ana Isabel
Curso de 241 de
120 25/01/200 Fonseca
Odontologia 23/04/2007
2 Scavuzzi
1106 de
Curso de Talysson
200 19/12/200
Psicologia Amorim
8
300 de Everson
CST em
150 10/12/200 Coutinho
Radiologia
9 da Silva
Paulo
Curso de Benigno
100
Medicina Pena
Batista
A UNIME ainda oferece cursos técnicos através do PRONATEC e possui 56 cursos de pós-
graduação em seu portfólio.
Os cursos são bem referendados no contexto educacional onde atuam, haja vista os
indicadores de qualidade e resultados das avaliações internas (autoavaliação institucional) e
externas (reconhecimento de curso e ENADE) nas quais foram submetidos.
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Programa Universidade Para Todos (PROUNI): por meio do programa do Governo Federal,
será possível o ingresso de discentes de baixa renda em instituições particulares credenciadas
pelo Ministério da Educação com bolsas integrais ou parciais.
CAPÍTULO 2
1 BASES PEDAGÓGICAS DO PPC
2.1 FILOSOFIA INSTITUCIONAL
Na elaboração da filosofia institucional, foi amplamente discutida a realidade na qual a
instituição está inserida. A localização na América Latina, no Brasil, no Estado, características
sociais, ecológicas, culturais e econômicas, os elementos estruturais que condicionam a
instituição e seus agentes e que pesaram na decisão da implantação da UNIME
A F.A.S. - UNIME estará comprometida com uma concepção progressista e assumirá uma
concepção filosófica em que predominará o ensino de qualidade, a formação crítica do
profissional em relação à sociedade e a compreensão do papel que lhe será inerente, para que
esse profissional possa analisar e contribuir na discussão dos problemas regionais e nacionais.
Nessa concepção, fica explicitado, também, o compromisso com a formação do homem e com
o desenvolvimento social, científico e tecnológico, pois se acredita que é preciso articular a
formação científica-profissional e a formação ética-política-estética, simultaneamente.
A filosofia tem caráter transformador, pois tem o compromisso não só com o profissional
competente e crítico, com o cidadão intelectual, mas com aquele que, além da dimensão
humana, é um indivíduo capaz de criar formas de compreensão, de equacionar e solucionar
problemas nas esferas pessoal e social.
Além da preparação de indivíduos para o mercado, a UNIME terá em sua filosofia a
preocupação com a preparação do indivíduo que busque, reflexivamente e em ações, a
solução para problemas imediatos da sociedade, se constituindo num espaço privilegiado da
transformação e conservação do saber, na qual se exercitará a reflexão, o debate e a crítica,
tendo como proposta explícita a liberdade, a igualdade, a autonomia de direitos, a
democracia, a cidadania, a humanização, e a sua existência social.
A F.A.S. - UNIME explicita, em sua proposição filosófica, a vinculação do seu Projeto Global de
Instituição de Ensino Superior a um projeto de sociedade, projeto esse que busca
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O ser educador possui, essencialmente, como característica do seu trabalho, uma capacidade
formadora pelo empreendimento de conduta e ações reflexivas, que contribuem para o
desenvolvimento de indivíduos mais conscientes, pois representam, por meio de suas
condutas, valores éticos e morais necessários à coletividade.
Em consonância com essa crença, a primeira função de toda pessoa na UNIME é ser educador.
A segunda é o exercício de um cargo ou função, ou seja, todos os colaboradores, docentes e
funcionários dessa instituição são educadores, para juntos cumprirem a missão institucional
de melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável e de qualidade, formando
cidadãos e preparando profissionais para o mercado, contribuindo para o desenvolvimento
de seus projetos de vida.
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indissociáveis. A substituição do trabalho humano por máquinas tornou-se cada vez mais
latente, e acentua o caráter cognitivo das tarefas. FAZER, portanto, não pode mais ter o
significado simples de preparar os egressos para uma tarefa material determinada. Não é
possível trabalhar os discentes com o que Freire (1996) caracterizou como ensino bancário,
no qual o estudante é visto como depositário de conteúdos petrificados e sem vida.
Como consequência de reflexões como essa, a aprendizagem evoluiu, e não deve mais ser
considerada como simples transmissão de práticas mais ou menos rotineiras, mas deve buscar
o desenvolvimento de competências e habilidades procedimentais e atitudinais, que
certamente levarão o futuro egresso ao sucesso profissional.
O SABER e o FAZER formam o profissional, porém, não são suficientes para garantir
empregabilidade para os futuros egressos. É necessário o desenvolvimento do SER e do
CONVIVER para complementar a formação. O SER e o CONVIVER constituem a formação do
cidadão, e quando acrescidos do SABER e do FAZER, o discente ganha visibilidade no mercado
de trabalho, garantindo suas chances de sucesso profissional. Nesse sentido, a UNIME
entende como tarefa fundamental a promoção da convivência entre os acadêmicos dos
diversos cursos, despertando-os para a importante habilidade atitudinal, que é a noção de
interdependência multiprofissional tão necessária hoje no mercado de trabalho. O objetivo
da F.A.S. - UNIME portanto, será a formação do profissional-cidadão competente e capacitado
a entrar e manter-se no mercado e desenvolver-se com eficiência, eficácia e efetividade na
ocupação que escolheu.
Tendo como missão melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável e de
qualidade, formando cidadãos e preparando profissionais para o mercado, contribuindo para
o desenvolvimento de seus projetos de vida, a F.A.S. - UNIME buscará organizar-se em torno
dos quatro pilares citados por Delors (1999), e que, ao longo de toda vida, representam para
cada indivíduo, os pilares do conhecimento: APRENDER A CONHECER, isto é, adquirir os
instrumentos que possibilitem a compreensão dos fenômenos; APRENDER A FAZER, para
poder agir sobre o meio que o cerca; APRENDER A VIVER JUNTO, a fim de participar e cooperar
com os outros em todas as atividades humanas e, por fim, APRENDER A SER, elo que integra
os três pilares anteriormente citados, tornando-o um cidadão capaz de transformar
positivamente não apenas a sua vida, mas as das pessoas que estarão em seu entorno. A
UNIME, em concordância com Delors (1999, p. 89), entende que cada um desses quatro
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pilares do conhecimento “deve ser objeto de atenção igual por parte do ensino estruturado,
a fim de que a educação apareça como uma experiência global e ser levada a cabo ao longo
de toda a vida, no plano cognitivo, no prático, para o indivíduo enquanto pessoa e membro
da sociedade”.
EPISTEME (SABER)
Tendo como pressupostos teóricos autores como Perrenoud (1999a, 1999b, 2001, 2002a),
Delors (1999) e Zabala (1998), em termos práticos, a proposta é desenvolver ações para cada
um dos pilares que foram definidos como conhecimento. Na construção do PPC da UNIME a
ênfase foi dada à qualidade e à essencialidade dos conteúdos para formação do perfil
profissional desejado. Portanto, o currículo dos cursos deverá promover uma seleção de
conteúdos a serem ensinados e exigidos, dando prioridade aos conteúdos essenciais, que
possam ser aplicados no desenvolvimento das competências necessárias para cada campo de
atuação do curso.
TECHNE (FAZER)
As habilidades são inseparáveis da ação, mas exigem domínio dos conteúdos conceituais,
procedimentais e atitudinais da área de conhecimento escolhida pelo discente. Dessa forma,
as habilidades se ligam aos atributos relacionados não apenas ao SABER, mas ao FAZER, ao
SER e ao CONVIVER.
NOESIS (SER)
Kardec (1978, p. 19) acentua que "do latim aptitudinem, atitude significa uma maneira
organizada e coerente de pensar, sentir e reagir em relação a grupos, questões, outros seres
humanos, ou, mais especificamente, a acontecimentos ocorridos em nosso meio
circundante".
Pode-se dizer que atitude é a predisposição para reagir a um estímulo de maneira positiva ou
negativa. Para a UNIME, atitude é a forma de agir de cada pessoa, alicerçada em seus
conhecimentos, habilidades e valores emocionais, culturais, éticos e morais, e a instituição
deve promover o desenvolvimento de habilidades atitudinais para que o futuro egresso tenha
êxito em sua atuação como profissional.
CONVIVERE (CONVIVER)
A noção de interdependência, tanto pessoal quanto profissional, é essencial para a busca da
empregabilidade. A convivência começa com o diálogo, com a capacidade dos discentes de
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A LDB explicita ainda que alguém é competente quando "(...) articula, mobiliza valores,
conhecimentos e habilidades para a resolução de problemas não só rotineiros, mas também
inusitados em seu campo de atuação." (BRASIL, LDB, 1996)
Assim, o indivíduo competente seria aquele que age com eficácia diante da incerteza,
utilizando a experiência acumulada e partindo para uma atuação transformadora e criadora.
As competências mobilizam habilidades, sendo ambas classificadas e associadas a
comportamentos observáveis.
O conceito de COMPETÊNCIA, portanto, está ligado à sua finalidade, que consiste em abordar
e resolver situações complexas. Nesse contexto, o que muda, na prática, é que as atividades
de aprendizagem não mais têm como foco apenas os conteúdos conceituais, muitas vezes
guardados na memória apenas por pouco tempo, mas, também, os conteúdos procedimentais
e atitudinais, que garantirão o FAZER e o SER, essenciais ao perfil profissional do futuro
egresso que a UNIME deseja formar, cumprindo a sua missão.
Face ao exposto, a F.A.S. - UNIME opta por definir competência como mobilização de
conhecimentos, habilidades, atitudes e valores para a solução de problemas e construção de
novos conhecimentos.
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metas e estratégias para a transformação do ensino médico e dos modelos de assistência dos
serviços de saúde. Entre esses, destacam-se o Relatório Dawson (1917); a Tecnologia
Educativa - Bloom (1964); a Integração Docente Assistencial (IDA, 1970),o “Saúde para Todos”
(OMS, 1977); a Declaração de Alma Ata (1978); a Declaração de Edimburgo (1988); a
“Educação Médica na América” (Projeto EMA, 1990); o Programa UNI Atibaia (1990); a
Publicação do Ideário UNI (1994); o Encontro Internacional Educação Médica/OPAS (1997), o
CINAEM (1990-2000); o Promed-ABEM/MEC/MS/OPAS (2002); o Pró-saúde MEC/MS/OPAS
(2005), entre outros.
No âmbito nacional, a Constituição Brasileira (1988), a necessidade de consolidação do
Sistema Único de Saúde (SUS), ponto culminante do processo da Reforma Sanitária do país, e
o movimento de mudança da Educação Médica, levaram à elaboração e instituição da
primeira versão das “Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de Graduação em Medicina”
(DCN), publicada em 2001 e em 2014 nova versão destas DCN que justificaram a reformulação
do currículo do curso de medicina da UNIME
Em 2013, o Governo Federal implantou o Programa Mais Médicos (Lei nº 12.871/2013), e
desencadeou discussões por conselhos constituídos com representantes de usuários,
gestores, escolas médicas, estudantes e a Abem, o que culmina com a revisão das Diretrizes
Curriculares Nacionais para o curso de Medicina, resultando na publicação da versão
atualizada do documento, em 2014.
O PPC do curso de Medicina da F.A.S./UNIME fundamentou-se nos princípios de formação
indicados pelas Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de graduação em Medicina, as
quais têm sido atualizadas de acordo com as demandas da sociedade.
1 Conselho Federal de Medicina e Conselho Regional de Medicina de São Paulo – Demografia Médica no Brasil
em 2013
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A
região Nordeste contava em 2013 com uma distribuição de médicos de 1,23 médicos/1.000
habitantes sendo esta média inferior à do Brasil 2,00 médicos/1.000 habitantes, da região
Sudeste com 2,67 médicos/1.000 habitantes, da região Sul com 2,09 médicos/1.000
habitantes e da região Centro-Oeste com 2,05 médicos/1.000 habitantes. A Bahia neste
mesmo estudo contava com 1,25 médicos/1.000 habitantes.
Estes números contrastam com Cuba com 6,04 médicos/1.000 habitantes, Estados Unidos
com 2,67 médicos/1.000 habitantes, Uruguai com 3,64 médicos/1.000 habitantes, Argentina
com 3,16 médicos/1.000 habitantes sendo semelhante a Venezuela com 1,94 médicos/1.000
habitantes, e Canadá 1,91 com médicos/1.000 habitantes3
2 Conselho Federal de Medicina e Conselho Regional de Medicina de São Paulo – Demografia Médica no Brasil
em 2013
3 Martins MA, Silveira PSA & Silvestre D. Estudantes de Medicina e Médicos no Brasil:Números Atuais e Projeções
- Projeto Avaliação das Escolas Médicas Brasileiras - Relatório I São Paulo - 2013
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Este
mesmo estudo aponta que:
“Mantendo o cenário atual, o mesmo ritmo de crescimento da população e de escolas
médicas, dentro de oito anos, em 2020, o Brasil atingirá meio milhão de médicos em atividade
em todo o território nacional. Serão 500.157 profissionais para uma população de
207.143.243 habitantes, razão de 2,41 médicos por 1.000 habitantes. ”4
Mantidos constantes o crescimento médio da população e do número de médicos
chegaríamos a mais de 900.000 médicos em 2050 com 4,24 médicos/1.000 habitantes.
Existiam 268 escolas médicas no Brasil em 2016 e estima-se que mais de 24.000 estudantes
se graduaram naquele ano.
A Bahia conta com 17 cursos de medicina (6% do total):
1. Curso de Medicina da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP);
2. Curso de Medicina da Faculdade UNIME de Ciências Agrárias e da Saúde (FAS) - Campus
de Lauro de Freitas;
3. Curso de Medicina da Faculdade de Guanambi;
4. Curso de Medicina da Faculdade de Saúde Santo Agostinho de Vitória da Conquista
(FASA);
5. Curso de Medicina da Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC);
4 Conselho Federal de Medicina e Conselho Regional de Medicina de São Paulo – Demografia Médica no Brasil
em 2013
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VAGAS EM CURSO DE
MÉDICOS POR
UNIDADE DA FEDERAÇÃO MEDICINA POR
1.000 HABITANTES
10.000 HABITANTES
I. BRASIL 0,83 1,8
II. ACRE 0,67 0,94
III. ALAGOAS 0,45 1,12
IV. AMAPÁ 0,47 0,76
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Gerais, Distrito Federal, Piauí e Acre disponibilizavam uma vaga em curso de medicina para
cada 4.500 a 9.100 habitantes, a Bahia com 8 cursos de medicina e 693 vagas em 2013 oferecia
uma vaga para cada 20.233 habitantes (muito menos que a oferta da Região Nordeste de uma
vaga para 13.942 habitantes)5.
Resumindo, a Bahia (e o Maranhão) tem o menor número de vagas de medicina do Brasil e
está em 19ª colocação no número per capita de médicos entres os 27 estados brasileiros.
5 Martins MA, Silveira PSA & Silvestre D. Estudantes de Medicina e Médicos no Brasil:Números Atuais e
Projeções - Projeto Avaliação das Escolas Médicas Brasileiras - Relatório I São Paulo - 2013
6 OMS: Organização Mundial de Saúde
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Em cada módulo foram incluídos os conteúdos das disciplinas necessárias para permitir o
alcance dos objetivos educacionais pretendidos, as disciplinas, então, passaram a cumprir seu
verdadeiro papel – indicar áreas de conhecimento.
Assim, os módulos integraram as disciplinas básicas (Anatomia, Histologia, Embriologia,
Bioquímica, Fisiologia, Farmacologia, Genética, Biologia Molecular, Microbiologia,
Imunologia, Parasitologia, Epidemiologia) e disciplinas clínicas (Clínica Médica, Cirurgia,
Ginecologia e Obstetrícia, Pediatria, Psiquiatria).
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educação, da atenção à saúde, da cultura, das relações sociais etc.) são complexos e
geralmente multideterminados. Continuando as reflexões, deverão se perguntar sobre os
possíveis determinantes maiores do problema, que abrangem as próprias causas já
identificadas.
Teorização: Etapa de estudo e investigação, na qual os discentes devem buscar as informações
sobre o problema em estudo. Os discentes se organizam tecnicamente para buscar as
informações que necessitam sobre o problema, onde quer que elas se encontrem, dentro de
cada ponto chave já definido. Vão à biblioteca buscar livros, revistas especializadas, pesquisas
já realizadas, jornais, atas de congressos etc.; vão consultar especialistas sobre o assunto; vão
observar o fenômeno ocorrendo; aplicam questionários para obter informações de várias
ordens (quantitativas ou qualitativas); assistem palestras e aulas quando oportunas etc.
Hipóteses de Solução: Com base nos estudos realizados, elaboração das possíveis soluções
para o problema. Todo o estudo realizado deverá fornecer elementos para os discentes, crítica
e criativamente, para elaborarem as possíveis soluções. As hipóteses são construídas após o
estudo, como fruto da compreensão profunda que se obteve sobre o problema, investigando-
o de todos os ângulos possíveis.
Aplicação à Realidade: As decisões acordadas nas discussões serão executadas, ou
encaminhadas, como compromisso social. Esta etapa da Metodologia da Problematização
ultrapassa o exercício intelectual, pois as decisões tomadas deverão ser executadas ou
encaminhadas. A prática que corresponde a esta etapa implica num compromisso dos
discentes com o seu meio. Do meio observaram os problemas e para o meio levarão uma
resposta de seus estudos, visando transformá-lo em algum grau.
Completa-se assim o Arco de Maguerez, com o sentido especial de levar os discentes a
exercitarem a cadeia dialética de ação - reflexão - ação, ou, a relação prática - teoria - prática,
sendo a realidade social o ponto de partida e de chegada do processo de ensino e
aprendizagem. No presente currículo, essa estratégia metodológica será utilizada no módulo
PINESC (Prática Interdisciplinar de Interação Ensino, Serviço e Comunidade).
2. Portfólio Reflexivo
O portfólio é um recurso a ser utilizado, como uma estratégia de aprendizagem, o qual tende
a potencializar a autorreflexão do discente sobre as práticas desenvolvidas, apoiando o
processo de construção de conhecimento contextualizado e o desenvolvimento pessoal e
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Na ABP, enquanto proposta curricular, os problemas de ensino são elaborados por uma
equipe de especialistas para cobrir todos os conhecimentos essenciais do currículo (BERBEL,
1998). Na ABP, os “problemas” são cuidadosamente elaborados por uma comissão
especialmente designada para esse fim. Deve haver tantos problemas quantos sejam os temas
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essenciais que os discentes devem estudar para cumprir o currículo, sem os quais não poderão
ser considerados aptos para exercer a profissão.
E, como lemos em Sakai e Limav (1996), ”os problemas elaborados previamente” devem
“consistir de uma descrição neutra do fenômeno em estudo, ser isento de distrações e ainda
serem completamente entendidos de um ponto de vista científico”. Sendo assim, a estratégia
de ensino-aprendizagem na ABP, deve prever uma sequência de problemas a serem
estudados, sendo que ao término de um, inicia-se o estudo do outro.
Nessa metodologia, um grupo de discentes inicia junto o conhecimento e discussão do
problema e retorna depois para a rediscussão no grupo tutorial, quando os estudos individuais
já foram feitos. Professores especialistas podem ser consultados durante o estudo. Deste
modo, é possível entender que a ABP lança mão do conhecimento já elaborado para aprender
a pensar e raciocinar sobre ele e com ele formular soluções para os problemas de estudo.
Os conhecimentos serão utilizados para resolver os problemas como exercício intelectual e
nas práticas de laboratório e/ ou com pacientes. Para a resolução dos problemas, no entanto,
o estudo individual é importante para a retenção dos conhecimentos. Após o estudo individual
pelos discentes, esses resultados são apresentados e discutidos no grupo tutorial, a partir do
que estarão preparados para serem avaliados no final do módulo. Inicia-se, então, o estudo
de outro problema. Essa metodologia está prevista para ser utilizada nos Módulos Temáticos.
Estas são as fases da ABP, prevista para a resolução de problemas nos grupos de tutoria entre
discentes e mediado pelo professor tutor (WETZEL, 1994):
Fase I: Abertura do Problema
• Identificação do (s) problema (s);
• Formulação de hipóteses;
• Solicitação de dados adicionais;
• Identificação de temas de aprendizagem;
• Elaboração do cronograma de aprendizagem;
• Estudo independente.
Fase II: Intermediária
• Retorno ao problema;
• Crítica e aplicação das novas informações;
• Solicitação de dados adicionais;
• Redefinição do problema;
• Reformulação de hipóteses;
• Identificação de novos temas de aprendizagem;
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Pode-se observar, na figura 02, que a FASE DE PREPARO tem duração maior do que a FASE DE
APLICAÇÃO. O mesmo é válido para os componentes da FASE DE APLICAÇÃO, sendo que o
“briefing” deve ser curto e objetivo (5 a 10 minutos), a atuação não deve ultrapassar 10 a 15
minutos e o “debriefing” não deve ultrapassar 40 minutos, totalizando 1 hora. No “debriefing”
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há um processo a ser seguido para orientar a discussão. Finalmente, observar que a atividade
quando concluída pode identificar problemas na sua execução ou levantar novos
questionamentos que possam ser acrescentados, e que isso leve à retroalimentação para ser
considerado na FASE DE PREPARO.
Figura 03: Esquema ilustrativo dos componentes de uma atividade de Simulação Realística.
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São proferidas por professores do curso ou por convidados, realizados no auditório ou salas
de grande porte, semanalmente. Ocorrem, segundo a semana-padrão, no fechamento de um
grande tema, complementando os módulos temáticos.
Após cada período reservado às palestras, ou concomitante a eles, coexiste atividade
denominada de “consultoria” para que o discente possa explanar e esclarecer suas dúvidas,
com o docente supervisor ou coordenador do módulo.
Realização da História
Clínica
Realização do Exame
Identificação de Físico
Necessidades de Formulação de
Competências Saúde Hipóteses e Priorização
para Atenção à de Problemas
Saúde Atenção às Necessidades Promoção de
Individuais de Saúde Investigação
Diagnóstica
Elaboração e
Desenvolvimento Implementação de
e Avaliação de Planos Terapêuticos
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Planos Acompanhamento e
Terapêuticos Avaliação de Planos
Terapêuticos
Análise das
Investigação de Necessidades de Saúde
Atenção às Necessidades Problemas de de Grupos de Pessoas e
de Saúde Coletiva Saúde Coletiva as Condições de Vida e
de Saúde de
Comunidades
Desenvolvimento e Avaliação de Projetos
de Intervenção Coletiva
Organização do Trabalho Identificação do Processo de Trabalho
em Saúde Elaboração e Implementação de Planos de
Competências
Intervenção
para Gestão em
Acompanhamento e Gerenciamento do Cuidado em Saúde
Saúde
Avaliação do Trabalho Monitoramento de Planos e Avaliação do
em Saúde Trabalho em Saúde
Identificação de Necessidades de Aprendizagem Individual e Coletiva
Competências
Promoção da Construção e Socialização do Conhecimento
para Educação
Promoção do Pensamento Científico e Crítico e Apoio à Produção de
em Saúde
Novos Conhecimentos
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VI. Acompanhamento e x x x x x x x x
Avaliação de Planos
Terapêuticos
VII. Análise das x x x x x x x x x x x x
Necessidades de Saúde de
Grupos de Pessoas e as
Condições de Vida e de
Saúde de Comunidades
VIII. Desenvolvimento e x x x x x x x x x x x x
Avaliação de Projetos de
Intervenção Coletiva
IX. Identificação do x x x x x x x x x x x x
Processo de Trabalho
X. Elaboração e x x x x x x x x x x
Implementação de Planos
de Intervenção
XI. Gerenciamento do x x x x x x x x x x
Cuidado em Saúde
XII. Monitoramento de x x x x x x x x x x
Planos e Avaliação do
Trabalho em Saúde
XIII.Identificação de x x x x x x x x x x x x
Necessidades de
Aprendizagem Individual e
Coletiva
XIV.Promoção da x x x x x x x x x x x
Construção e Socialização
do Conhecimento
XV.Promoção do x x x x x x x x
Pensamento Científico e
Crítico e Apoio à Produção
de Novos Conhecimentos
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módulos temático tem entre 100 (cem) e 160 (cento e sessenta) horas dependendo do
conteúdo e do semestre em que estejam alocados.
b. Módulos LONGITUDINAIS: são três módulos desenvolvidos ao longo de 20 semanas ou
100 dias letivos, de forma contínua e ininterrupta, com 40, 60 e 80 horas, respetivamente.
Preveem o desenvolvimento de habilidades e competências relativas às habilidades gerais, às
habilidades médicas e a Prática Interdisciplinar de Integração ensino-serviço-comunidade
(PINESC).
É na implementação prática de cada módulo que enfrentamos o desafio para articular as
COMPETÊNCIAS em todo do currículo, orientadas para o perfil do médico que se quer formar.
A construção dessa perspectiva global demandou abordagens interdisciplinares e
transdisciplinares para a sua plena operacionalização.
A concepção dos Módulos é orientada por sistemas orgânicos, ciclos de vida e apresentações
clínicas, integrando um conjunto nuclear de conhecimentos, habilidades e atitudes que serão
desenvolvidos como objetivos didático-pedagógicos. Em cada módulo previu-se os conteúdos
necessários para permitir o alcance dos objetivos educacionais pretendidos.
Assim, os módulos integram conteúdos de disciplinas básicas (Anatomia, Histologia,
Embriologia, Bioquímica, Fisiologia, Farmacologia, Genética, Biologia Molecular,
Microbiologia, Imunologia, Parasitologia, Epidemiologia) e disciplinas clínicas (Clínica Médica,
Cirurgia, Ginecologia e Obstetrícia, Pediatria, Psiquiatria).
Ofertamos na matriz curricular do 1º ao 8º semestre cinquenta e dois módulos e oito
atividades complementares obrigatórias denominadas Estudos Dirigidos, realizadas em
ambiente AVA e três Módulos longitudinais e um estudo dirigido nos semestres ímpares, e
três módulos temáticos, três longitudinais, um módulo eletivo e um estudo dirigido nos
semestres pares. O estágio supervisionado tem a duração de quatro semestres ocorrendo no
9º, 10º, 11º e 12º semestre do curso.
MÓDULOS TEMÁTICOS
Objetivos Didático-Pedagógicos dos Módulos
A partir da ementa de cada Módulo Temático, e tomando por referência o perfil profissional
do egresso médico, foi tarefa das Comissão de Planejamento de Módulo, definir os objetivos
didático-pedagógicos gerais e específicos a serem alcançados, bem como estabelecer os
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ESTÁGIO SUPERVISIONADO
O estágio supervisionado tem a duração de quatro semestres e ocorrerá no 9º, 10º, 11º e 12º
semestres do curso. Foi organizado em níveis de atenção à saúde, correspondendo ao estágio
curricular obrigatório de treinamento em serviço, integrado e rotativo, sob supervisão
docente.
discentes, ou outras atividades que contribuam com a formação profissional ampliada e que
sejam aprovadas pelo Colegiado de Curso.
Modalidades:
• Atividades de extensão – programas de extensão relativos à área do curso; realização
de estágios extracurriculares e execução de ações de extensão promovidas pela instituição;
• Atividades de iniciação científica – por meio de participação em programas de iniciação
científica, trabalhos publicados na íntegra em periódicos da área, resumos publicados em
anais de eventos científicos, apresentação de trabalhos em eventos científicos etc.
• Estudos dirigidos – desenvolvimento das capacidades de refletir, analisar, sintetizar,
avaliar, argumentar, buscar novas informações e construir novos conhecimentos de maneira
autônoma, estimulando a autoaprendizagem. Serão propostos estudos de temas que não
apenas diversificam, flexibilizam e enriquecem seus currículos, mas também desenvolvam as
competências e habilidades definidas pelo ENADE, que, habitualmente, são as mesmas
essenciais para a empregabilidade.
• Estágios extracurriculares nacionais e internacionais (mobilidade acadêmica).
• Atividades que promovam atualização científica (congressos, jornadas, seminários,
simpósios etc.).
• Atividades que configurem ações de responsabilidade social.
• Atividades de exercício de liderança estudantil (diretório acadêmico, centro
acadêmico, associações atléticas etc.).
Quanto às formas de aproveitamento, os documentos comprobatórios são validados pelo
coordenador dos módulos eletivos (atualização) I, II, III, e IV em conjunto com o NAPMED que,
a partir da integralização das horas exigidas, definirá a situação de aprovação ou reprovação.
Uma das funções do NAPMED consiste em atuar para garantir apoio aos discentes na escolha
e na consecução produtiva desta importante atividade. Esta atuação é regulada pelo
Regulamento das Atividades Complementares de Medicina e pelo Regimento do Núcleo de
Apoio Psicopedagógico do Curso de Medicina que tem entre suas funções:
• Gerenciar a atribuição de carga horária complementar na forma do Regulamento das
Atividades Complementares – definidas pelo NDE do curso e homologados pelo colegiado de
curso;
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II. Pesquisas.
III. Sistematização e esquematização de informações.
IV. Resolução de questões discursivas e de múltipla escolha, com abordagem de situações-
problema; estudos de caso.
V. Simulações e interpretação de textos, imagens, gráficos e tabelas.
VI. Produção escrita.
VII. Discussões em fóruns.
A integralização da carga horária pelo discente nos ED será validada mediante o cumprimento
dos critérios mínimos definidos em regulamento próprio e realização das atividades nos
prazos determinados no calendário.
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• Terceiro tempo: tempo no qual o grupo apresenta e discute o que foi aprendido e as
soluções elaboradas para a resolução do problema.
A frequência aos grupos tutoriais é obrigatória, pois essas atividades são fundamentais para o
desenvolvimento do currículo. Elas orientam o discente sobre o que deve ser aprendido,
conforme a experiência e as expectativas do grupo no qual está inserido.
Dinâmica do grupo tutorial - Método dos sete passos:
1. Ler atentamente o problema e esclarecer os termos desconhecidos.
2. Identificar as questões envolvidas no enunciado.
3. Oferecer explicações para essas questões com base no conhecimento prévio que o grupo
tem sobre o assunto.
4. Resumir as explicações.
5. Estabelecer objetivos de aprendizagem que levem o discente ao aprofundamento e
complementação dessas explicações.
6. Estudo individual, respeitando os objetivos alcançados.
7. Rediscussão pelo grupo tutorial relativa aos avanços de conhecimento alcançados pelo
grupo e encaminhamento da solução do problema.
ESTUDO AUTODIRIGIDO ENTRE AS SESSÕES TUTORIAIS
O estudo autodirigido corresponde ao espaço temporal destinado ao auto estudo e
autoaprendizagem a partir de conteúdos necessários à solução dos problemas abordados nas
sessões de tutoria. Os discentes são estimulados a utilizar os recursos educacionais disponíveis
nos Laboratórios Morfofuncional e de Habilidades Médicas, biblioteca tradicional e virtual,
além de material didático disponibilizado no AVA.
ATIVIDADES TEÓRICAS E PRÁTICAS NO LABORATÓRIO MORFOFUNCIONAL (LMF)
As atividades teóricas e práticas no LMF objetivam o estudo integrado e aplicado de Anatomia,
Histologia, Patologia, Fisiologia e imagenologia para busca da solução dos problemas postos
durante as sessões tutoriais. Para tal, estão disponíveis o acervo de lâminas histopatológicas
para microscopia, vídeos, modelos anatômicos, atlas e recursos educativo no AVA.
ATIVIDADES PRÁTICAS NO LABORATÓRIO DE PRÁTICAS INTEGRADAS
O LPI propicia atividades práticas em laboratório, atividades a campo junto à comunidade,
seminários, etc., cujos objetivos educacionais a serem alcançados contribuem para a solução
dos problemas em discussão nas sessões tutoriais, integrando conhecimentos para uma
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O PINESC tem como objetivo geral a formação de profissionais de saúde aptos a compreender
a importância do contexto social, econômico e cultural das pessoas e da comunidade e como
esses fatores são determinantes do processo saúde-doença das pessoas e suas famílias. Além
disso, esse programa propicia a experiência na realidade do serviço de saúde, permitindo
compreender sua organização, funcionamento, resolutividade, bem como os fatores de
entrave para o desenvolvimento de uma atenção integral à saúde individual e coletiva,
elementos que contribuem para a aprendizagem de competências relacionadas à atenção e
gestão em saúde.
Esse cenário de aprendizagem é viabilizado a partir de convênio entre a UNIME e a Secretaria
Municipal de Saúde de Lauro de Freitas mediante pactuação interinstitucional via Contrato
Organizativo de Ação Pública de Ensino-Saúde (COAPES), formalizada pela assinatura de termo
específico de acordo com a Portaria Interministerial no 1.127 de 06 de agosto de 2015.
Atualmente existe o convênio firmado com a Prefeitura de Lauro de Freitas de número
001/2014 datado de 01/10/2014 e com a Prefeitura Municipal de Salvador número 019/2016
datado de 07/10/2016 e com a Secretaria Estadual de Saúde da Bahia número 034/2013
datado de 11/09/2014 que permite pleno acesso à Rede de atenção à saúde do SUS nos seus
três níveis.
O processo de pactuação e a consequente discussão e qualificação da inserção dos
acadêmicos nos cenários de prática do SUS articula e fomenta a integração ensino-serviço-
comunidade, fortalecendo a construção da Rede Escola do SUS. Atualmente, mesmo sem a
existência do COAPES existem projetos de ação conjunta do corpo docente e discente do
Curso de Medicina da UNIME em projetos de avaliação e gestão de qualidade em Programas
de Saúde da Família e projeto de avaliação e promoção de saúde realizado com a participação
dos discentes e professores do Curso de Medicina no Quingoma – quilombo existente no
município de Lauro de Freitas com cerca de dois mil habitantes - consoante com o que
preconiza a Portaria 40; Resolução 350/2005 do Conselho Nacional de Saúde.
Ciente dos problemas enfrentados pelas Secretarias Municipais de Saúde de Lauro de Freitas
e Salvador em disponibilizar para o Curso de Medicina da UNIME campos de prática em
Programas de Saúde da Família o Curso de Medicina em conjunto com o Instituto Hólon de
Saúde e Educação LTDA, criado em 1993 para promover o desenvolvimento do potencial
humano, com atuação nas áreas de saúde e educação, numa perspectiva evolucionista,
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integral, centrada nas noções básicas de essência e existência. Realiza atendimento clínico
psicoterápico, grupos terapêuticos e educacionais evolutivos, além de cursos de
especialização lato sensu e extensão universitária. Tem com uma de suas linhas de ação atuar
no Programa de Saúde da Família e Comunidade com a integração docente assistencial. Conta
com larga experiência docente vinculada a um curso médico de universidade pública e outro
curso de universidade privada. Oferece à UNIME um campo de estagio recém-criado para este
fim específico na Comunidade Vida Nova. O Instituto Hólon realizou um investimento próprio
em uma comunidade de Salvador, Av. ACM, 1034, Itaigara, Salvador- BA onde foi iniciado em
2018 um Programa de Saúde da Família que obedece às Diretrizes do SUS, mas que é
inteiramente financiada por estas duas Organizações parceiras. A qualidade acadêmica e a
massa crítica atingida pelo grupo do Instituto Hólon tanto pelas duas décadas de prática em
PSF voltado para ensino em outra região de Salvador e em parceria com outro curso de
Medicina e os resultados alcançados já no ano de 2018 pelos discentes do Curso de Medicina
da UNIME nos autorizam a dizer que esta iniciativa é eficaz e bem-sucedida.
ATENDIMENTOS
De acordo com a atenção a saúde da Família o Instituto Hólon possui um Núcleo de apoio à
família e saúde escolar; atendimento médico domiciliar; grupos comunitários para jovens,
adultos, idosos e familiares com distúrbios mentais; atendimento médico, clínicas de
odontologia, nutrição, fisioterapia e psicologia.
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CARGA HORÁRIA
O estágio curricular é componente curricular obrigatório, definido na matriz do curso de
Medicina, de forma articulada e em complexidade crescente ao longo do processo de
formação, contemplando no mínimo 35% da carga horária total do curso. Disponibiliza no
mínimo 30% de sua carga horária para aprendizagem nas áreas de medicina geral, de família
e comunidade e urgência/emergência. A carga horária restante é destinada a rodízios
distribuídos nas áreas de clínica médica, pediatria, ginecologia e obstetrícia, clínica cirúrgica,
saúde coletiva e saúde mental. Em cada área de aprendizagem, a carga horária de atividades
teóricas não ultrapassa 20% da carga horária oferecida.
EXISTÊNCIA DE CONVÊNIOS
O estágio curricular do curso de Medicina acontece por meio de convênios com instituições
públicas e privadas da região. O convênio efetivou-se com a secretaria Municipal de Saúde do
município de Lauro de Freitas, regulamentado pelo COAPES, prevê a inserção dos acadêmicos
na rede pública do 1º ao 12º semestre do curso, incluindo o estágio supervisionado, que
ocorre no 9º, 10º, 11º e 12º semestres do curso.
LISTA DOS POSTOS ONDE ESTÃO ALOCADOS OS DISCENTES DO PINESC – PRÁTICAS
INTERDISCIPLINASRES DE INTERAÇÃO ENSINO, SERVIÇO E COMUNIDADE. PREFEITURA
MUNICIPAL DE LAURO DE FREITAS, LAURO DE FREITAS-BA
105
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NÚMERO DE DISCENTES
Nº DE
DISTRITO USF ENDEREÇO CONTATO
EQUIPES
USF ANTÔNIO CARLOS 3291-
RUA 2 DE JULHO
RODRIGUES 8839
AREIA MANOEL JOSÉ RUA DIRETA DO 3291-
BRANCA PEREIRA CAPELÃO 5106
RUA DIRETA DO 3291-
PADRE JÕAO ABEL
JAMBEIRO 4459
2 3288-
CENTRO RUA DA SAÚDE S/Nº
3456
2 AV. CONSELHEIRO
3288-
VILA PRAIANA MENANDRO MENAHIN,
2963
QUADRA R, LOTES 2 E 3
CENTRO PASTOR ISRAEL JARDIM POUSO ALEGRE 3251-
MOREIRA S/N 5244
JARDIM JARDIM 3251-
INDEPENDÊNCIA INDEPENDÊNCIA S/N 0735
2 LOTE. PÉROLA NEGRA, 3378-
SÃO JUDAS TADEU
L.28, Q 6 1723
106
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3252-
CIDADE NOVA RUA ALFA, Q.G, LT.23
6499
AVENIDA SÃO 3251-
ESPAÇO CIDADÃO
CRISTÓVÃO S/N 8240
LOT. PARQUE SÃO 3251-
PARQUE SÃO PAULO
PAULO, Q 22, S/N 8150
2 3369-
IRMÃ DULCE RUA DIRETA DE PORTÃO
9294
LOTEAMENTO SOLAR 3369-
PORTÃO NOEL ALVES
UNIÃO, LT 24 9890
2 RUA FLORISVALDO 3369-
VILA NOVA
CONCEIÇÃO 9226
4 AV. DJANIRA MARIA 3288-
CAJI VIDA NOVA
BASTOS, S/N 5950
A Secretaria Municipal de Saúde de Salvador definiu que os serviços de saúde dos Distritos
Sanitários adjacentes ao Município de Lauro de Freitas poderiam ser campos de estágio do
Curso de Medicina da UNIME.
Os distritos designados por este critério foram os de Itapuã, Boca do Rio e Pau da Lima
Cajazeiras. As unidades de saúde distam no máximo 15 km da UNIME.
107
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Unidades de
SEMEGE; Clinica Pediátrica Bambam Ltda., Ga Sales Emp.
Atendimento da rede
Médicos
complementar.
UNIDADE
ENDEREÇO TELEFONE GERENTE E-MAIL
S BÁSICAS
Érica
UBS Prof.
Av. Dorival Bárbara
José josemariane@gmail.com
Caymmi, s/n, 3611-7116 Miranda
Mariane erica.dsitapuan7@gmail.com
Itapuã. Nascimen
7º C.S
to Souza
3611-7002
C.S. Dr. Rua Tancredo Vécia
(gerência)/ csdoi@outlook.com
Orlando Neves, s/nº – Abud
3611-7012 vmabud@hotmail.com
Imbassahy Bairro da Paz Mareno
(geral)
Luzinete
Rua Lauro de
UBS São Gonçalves ubssaocristovao@gmail.com
Freitas, s/n, 3377-2112
Cristóvão Magalhãe net_lgm@hotmail.com
São Cristóvão.
s
UBS Prof.
Setor E, Rua 1 Silvia
Eduardo
Cam.16, Vilanova csmamede13@hotmail.com
B. 3611-7216
s/n, Mussurun Meireles silvia_vms@yahoo.com.br
Mamede
ga I. da Silva
(13º CS)
USF Alto Praça Sérgio
Atila da usfaltodocoqueirinho@yahoo.co
do Brito Carneiro,
3611-7121 Cunha m.br
Coqueirin s/n, Alto do
Santana atila_cunha1@hotmail.com
ho Coqueirinho.
Rua 7 de
Setembro,
Daiane novaesperanca.saude@gmail.co
USF Nova s/n, Rodovia
3301-5063 Araújo de m
Esperança Cia,
Souza daiane.enfa@gmail.com
Aeroporto, K
m 04.
Rua 1, s/nº –
USF Ozaneide
Caminho 16 –
Mussurun Primo dos usfmussurunga1@gmail.com
Setor E –
ga I Santos
Mussurunga
108
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I – CEP 41490-
272
R. Santa
Aroldo
USF Terezinha,
Neilton
Parque s/nº – Parque usfparquesaocristovao@gmail.c
dos
São São Cristóvão om
santos
Cristóvão – CEP 41510-
Junior
309
USF Prof. 3611-7218
R. Lauro de Geiza
Aristides (Coordenaçã usfmaltez@gmail.com
Freitas, s/n, Magalhãe
Pereira o) / 7219 geizamagalhaes@hotmail.com
São Cristóvão. s Alves
Maltez (SAME)
UNIDADES
GEREN
ESPECIALIZADA ENDEREÇO TEL. E-MAIL
TE
S
3611-
UPA – Dr. 7118
Geraldo machadocacimba@yahoo.c
Antonio Jesuíno /
Rua da Cacimba, s/n, Mendes om.br
dos Santos 2134-
Itapuã. Regis regisgeraldo@yahoo.com.b
Neto – PA Dr. 9004
Sousa r
Hélio Machado (SAM
E)
7814- Ilíada
Rua Aristóteles da 8687 Malaqu
CAPS II – caps2itapuan@gmail.com
Costa Leal, nº 36 – / ias de
Franco Basaglia iliada.alves@hotmail.com
Piatã (atrás do HABIBS) 3346- Almeid
6776 a Alves
Railda
CEO Setor E, Rua1, Cam. 3611-
Leal de railda10@ig.com.br
– Mussurunga 16, s/n, Mssurunga I. 7237
Araújo
OUTROS
GEREN
ESTABELECIME ENDEREÇO TEL. E-MAIL
TE
NTOS
R. Aristóteles da Costa Maria
Vigilância Leal, 36 – Piatã Helena visadsitapua@gmail.com
Sanitária – Belinell belimhelena@gmail.com
CEP: 41650-400 o
3286- atendimento@larharmonia
Antonio
Fundação Lar 7796 @org.br
Carlos
Harmonia / ambulatorio@larharmonia.
Tanure
3038- org.br
109
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7364
/
3035-
2008
/
3035-
3009
/
3038-
7381
UNIDADES
ENDEREÇO TELEFONE GERENTE E-MAIL
BÁSICAS
C.S. Pau da
Rua Jaime 3611-7836 Jurema de csedgarpiresdaveiga@gmail.com
Lima
Vieira Lima, / 7831 Melo juamorim86@outlook.com
– Edgar
110
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111
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Hospitais da Rede
Hospital Sarah Kubitschek
SUS/rede conveniada
Controle de diabetes mellitus, Controle de hipertensão
arterial, Saúde bucal, Saúde da criança e do adolescente,
Serviços Oferecidos Saúde da mulher, Controle da tuberculose,PACS,
Enfermagem, Nutrição, Serviço social, Aplicação de injeção,
Vacinação e Nebulização.
UNIDADES
ENDEREÇO TEL. GERENTE
ESPECIALIZADAS
Rua Jaime Sapolnik (ladeira.
PA – 12º C.S. do Marback) setor
3034-7762 Thaiane Braga
Alfredo Boureau 2, Conj. Guilherme Marback,
Imbuí.
Rua Elesbão do Carmo, 254, Lúlia Maria
CAPS Rosa Garcia 7814-4752
Jardim Armação. Passos Serrão
Residência Rua João Carlos do
Terapêutica Sacramento, 88 – Final de Lúlia Serrão
Feminina Linha de Boca do Rio
Residência
Rua Pituaçu, 15 – Travessa
Terapêutica Lúlia Serrão
Jorge Amado – Boca do Rio
Masculina
INSTITUTO HÓLON
Av. Antônio Carlos Magalhães 1034, Itaigara
Pituba Parque Center, Sala 131A - Salvador – Ba - CEP: 41.825-000
Tel.: (71) 3351-7156 | 99267-0025
112
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SERVIÇOS
Anatomia Patológica Laboratório de Análises Clínicas
Banco de Sangue Unidade de Emergência Adulto
Bioimagem Unidade de Emergência Pediátrica
Centro Cirúrgico Unidade Cardiológica Intensiva
Centro Médico Diagnóstico Unidade Semi-intensiva Gastro / Cirúrgica
Centro de Oncologia Unidade de Transplante de Medula Óssea
Hemodiálise UTI Geral
Hospital Dia UTI Neurológica
Medicina Nuclear UTI Pediátrica
Neurofisiologia Radioterapia
Polissonografia
SALAS CIRURGICAS 3
ESPECIALIDADES MÉDICAS 7
UNIDADE DE EMERGÊNCIA 1
LEITOS DE OBSERVAÇÃO DA EMERGÊNCIA 10
LEITOS DE OBSERVAÇÃO DA EMERGÊNCIA PEDIÁTRICA 04
ATENDIMENTOS POR DIA 220
INTERNAÇÕES POR ANO 51 mil
SERVIÇOS
Bioimagem Laboratório de Análises Clínicas
Centro Cirúrgico Unidade de Emergência Adulto
Hemodiálise (2 leitos) Unidade de Emergência Pediátrica
UTI Geral
HOSPITAL GERAL ROBERTO SANTOS- CNES: 0003859
Endereço: Rua Direta do Saboeiro, s/n - Cabula, Salvador - BA, 41180-780
Telefone: (71) 3117-7500
O Hospital Geral Roberto Santos (HGRS) é o maior hospital público do estado da Bahia, com
640 leitos. O HGRS é um hospital de grande porte, de alta complexidade, terciário e de caráter
assistencial. É também de ensino, certificado pelos Ministérios da Saúde e da Educação. Hoje,
a instituição é oficialmente um Centro de Referência de Alta Complexidade.
O maior hospital público da Bahia em atendimento de média e alta complexidade. O HGRS
compõe a rede assistencial da macrorregião de Leste (Macrorregião Centro Norte), com
população de aproximadamente 67.527 (sessenta e sete mil, quinhentos e vinte e sete)
habitantes.
O HGRS é um grande centro de formação de profissionais de saúde em praticamente todas as
áreas desde a graduação à residência médica profissional.
UNIDADE NÚMERO
LEITOS 640
LEITOS DE UTI NEUROLÓGICA 10
LEITOS DEMUTI ADULTO 56
LEITOS DE UTI PEDIÁTRICA E DE 40
NEONATOLOGIA
SALAS CIRURGICAS 10
SALAS DE RPA 10
CONSULTÓRIOS 16
ESPECIALIDADES MÉDICAS 100
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UNIDADE DE EMERGÊNCIA 02
LEITOS DE OBSERVAÇÃO DA 71
EMERGÊNCIA
LEITOS DE OBSERVAÇÃO DA 22
EMERGÊNCIA PEDIÁTRICA
ATENDIMENTOS POR DIA NO 850
AMBULATÓRIO
PROCEDIMENTOS AMBULATORIAIS 120 MIL
MENSAIS
INTERNAÇÕES MENSAIS 1,3 MIL
PARTOS ANUAIS 3500
EMERGÊNCIAS OBSTÉTRICAS 560
Serviços de Apoio
Laboratório de Análises Clínicas
Serviço de Manutenção Geral ( Predial e de
Vigilância em saúde, transplantes
Equipamentos, Lavanderia, Higienização.
115
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UNIDADE NÚMERO
LEITOS 237
LEITOS DE UTI 41
LEITOS DE CARDIOLOGIA 86
LEITOS DE CARDIOLOGIA PEDIÁTRICA 24
SALAS CIRURGICAS 08
CONSULTÓRIOS 03
ESPECIALIDADES MÉDICAS 16
UNIDADE DE EMERGÊNCIA 01
LEITOS DE OBSERVAÇÃO DA EMERGÊNCIA- 02
Porta de entrada: regulação
LEITOS DE OBSERVAÇÃO DA EMERGÊNCIA 01
PEDIÁTRICA
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Serviços Especializados
Ambulatório UTI Geral
Angiologia Unidade Coronariana
Cirurgia Vascular UTI Pós Cirúrgica
Cardiologia UTI Cardiológica Pediátrica
Pronto Atendimento Cardiológico
Renal
Referenciado
Arritmia Clínica Médica
Angiologia Clínica Cirúrgica
Cirurgia Cardiológica Pediátrica Leitos de cardiologia Pediátrica(24)
Clínica Médica Coronariopatia Nefrologia
Doença Óssea Cirurgia Vascular
Cardiologia Clínica e Pediátrica Cardiologia
Cirurgia Geral Glomerulopatia
Nefrologia Insuficiência Cardíaca
Transplante Renal Valvulopatia
Serviços de Apoio
Laboratório de Análises Clínicas Serviço de Manutenção Geral (Predial e de
Bioimagem (USG/RAIO X) Equipamentos )
Telemedicina (Telecardiografia) SAME – Serviço de Arquivo Médico
Farmácia CME - Central de Material Esterilizado
Nutrição e Dietética Lavanderia
Ressonância Magnética Higienização
Laboratório de Patologia Holter
Cateterismo Cardíaco Tomografia
Doppler de vasos Tomografia Computadorizada com 64 cortes
117
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O Hospital Aristides Maltez, que começou a funcionar com 15 leitos, possui hoje 218, dos quais
10 da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) humanizada e 18 da Unidade de Oncologia
Pediátrica. Tem um movimento diário de 3.000 pessoas em seus ambulatórios, com uma
clientela 100% de pacientes do SUS. Atende praticamente todos os municípios da Bahia e de
estados vizinhos, como Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Pará, Maranhão, Espírito
Santo e Minas Gerais. Realiza uma média de 3.200.000 procedimentos anuais.
UNIDADE NÚMERO
LEITOS 218
LEITOS DE UTI 10
LEITOS DE CUIDADOS INTERMEDIÁRIOS 02
LEITOS DE UNIDADE DE ONCOLOGIA 18
PEDIÁTRICA
SALAS CIRURGICAS 09
CONSULTÓRIOS 07
ESPECIALIDADES MÉDICAS 37
UNIDADE DE EMERGÊNCIA 01
LEITOS DE OBSERVAÇÃO DA EMERGÊNCIA 02
LEITOS DE OBSERVAÇÃO DA EMERGÊNCIA PEDIÁTRICA 02
ATENDIMENTOS POR DIA 3000
INTERNAÇÕES POR ANO 3.200.000
Serviços Especializados
Ambulatório Fisioterapia
Hospital Dia Fonoaudiologia
Centro Obstétrico Oftalmologia
Centro Cirúrgico Estimulação Precoce
Enfermarias Sexologia
Obstétricia Clínica e Cirúrgica Psicologia
Ginecologia Clínica e Cirurgica Nutrição Clínica
Uroginecologia Odontologia
UCINCo – Neonatologia Banco de Leite Humano
UCINCa - Neonatologia Hemoterapia (Agência Transfusional)
Gestação de Alto Risco Atenção ao Adolescente
Mastologia Atenção ao Aborto Legal
Serviços de apoio
Laboratório de Análises Clínicas
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UNIDADE NÚMERO
LEITOS 179
LEITOS DE UTI PEDIÁTRICA 10
UTI NEONATAL CIRÚRGICA 20
UTD (UNIDADE DE TREINAMENTO PARA DESOSPITALIZAR) 15
LEITOS CLÍNICOS 68
119
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Serviços Especializados
Clínicas de Terapia
Pediatria
Intensiva Pediátrica
Oncologia Hematopediatria
Pneumopediatria, Infectologia
Cardiologia Infantil Nutrologa
Gastro-hepatologia Infantil Nutrologia Dermatologia
Medicina Intensiva
Ortopedia Pediátrica,
Pediátrica
Alergo – imuno, Cirurgia Pediátrica
Cirurgia Geral Infantil Neurologia Pediátrica
Otorrinolaringologia Neurocirurgia
Cirurgia Plástica Cirurgia Torácica
Ortopedia Urologia Cirurgia Cardíaca
Serviços de apoio
Laboratório de Análises Clínicas Serviço de Manutenção Geral ( Predial
Bioimagem (USG/RAIO X) e de Equipamentos )
Telemedicina (Telecardiografia) SAME – Serviço de Arquivo Médico
Farmácia CME - Central de Material Esterilizado
Nutrição e Dietética Lavanderia
Higienização
Serviços Especializados
Ambulatório Fisioterapia
Hospital Dia Fonoaudiologia
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Serviços de apoio
Laboratório de Análises Clínicas Serviço de Manutenção Geral ( Predial e de
Bioimagem (USG/RAIO X) Equipamentos )
Telemedicina (Telecardiografia) SAME – Serviço de Arquivo Médico
Farmácia CME - Central de Material Esterilizado
Nutrição e Dietética Lavanderia
Higienização
UNIDADE NÚMERO
LEITOS 100
LEITOS DE UTI 10
OBSTETRÍCIA/LEITOS 70
CUIDADOS INTERMEDIÁRIOS CANGURU (UCINCA) 04
CLÍNICA MÉDICA 01
GINECOLOGIA/LEITOS 06
HOSPITAL DIA 04
UNIDADE DE EMERGÊNCIA 01
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que favorece o acompanhamento destas famílias, bem como auxílio no uso adequado dos
medicamentos prescritos.
A carga horária total das atividades de Saúde Coletiva e Urgência e Emergência é de 32,6%
com predomínio de saúde coletiva (18%) sobre Urgência e Emergência (15%) atendendo assim
às recomendações das Diretrizes Curriculares Nacionais.
125
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Cada estágio rotativo terá um professor coordenador geral, responsável pelo plano de ensino,
pela coordenação das atividades do respectivo cenário, pelo processo de avaliação e por seus
respectivos resultados.
Os cenários de prática dos estágios rotativos contam com equipes de supervisores docentes
responsáveis pela programação, escala, supervisão e avaliação dos subgrupos de estagiários.
As atividades são programadas com estratégias pedagógicas de acordo com os objetivos
educacionais propostos no plano de ensino do respectivo semestre.
O estágio supervisionado tem um professor designado como avaliador responsável pela
normatização e supervisão do processo de avaliação e um professor coordenador das
atividades realizadas in loco.
SUPERVISÃO DE ESTÁGIO
O processo de aprendizagem do estágio se dá com a inserção do discente na realidade dos
serviços de saúde com a supervisão e orientação do supervisor docente e do preceptor, cada
um com atribuições próprias. Os supervisores são docentes do curso e os preceptores são
profissionais da Secretaria Municipal de Saúde e/ou hospital conveniado pertencentes ao
sistema de saúde local.
Atribuições do supervisor docente
• Ter conhecimento sólido e atualizado na sua área de atuação profissional, conferindo
confiabilidade e segurança à sua prática que passará a ser referência para os futuros egressos.
• Conhecer o plano de ensino e de aprendizagem e respectivos objetivos educacionais a
serem alcançados no seu cenário de prática e implementar estratégias de aprendizagem.
• Participar da elaboração e execução das atividades acadêmicas conforme planejamento
prévio com a coordenação do estágio.
• Coordenar as atividades dos internos de acordo com o programa do estágio.
• Supervisionar o cumprimento das atividades dos internos sob sua responsabilidade.
• Realizar a avaliação formativa dos internos sob sua responsabilidade e registrá-las no AVA.
• Buscar soluções de eventuais problemas de adaptação do interno ao serviço.
ATRIBUIÇÕES DO PRECEPTOR
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pois, de acordo com Moran (2007, p. 47-52), a televisão, o cinema e o vídeo, CD ou DVD - os
meios de comunicação audiovisuais - desempenham, indiretamente, um papel educacional
relevante. Passam continuamente informações, interpretadas; mostram modelos de
comportamento, ensinam linguagens coloquiais e multimídia e privilegiam alguns valores em
detrimento de outros. As tecnologias são pontes que abrem a sala de aula para o mundo, que
representam, medeiam o conhecimento do mundo. São diferentes formas de representação
da realidade, de forma mais abstrata ou concreta, mais estática ou dinâmica, mais linear ou
paralela, mas todas elas, combinadas, integradas, possibilitam uma melhor apreensão da
realidade e o desenvolvimento de todas as potencialidades do educando, dos diferentes tipos
de inteligência, habilidades e atitudes. (Disponível em:
<http://www.eca.usp.br/prof/moran/site/textos/educacao_online/modelos.pdf>. Acesso
em: 21 set. 2016.)
O curso de Medicina incorporou as TIC por meio de módulos integrantes da matriz curricular
(Habilidades Gerais I, II, III, IV, V, VI, VII e VIII), dos ED oferecidos em ambiente virtual
específico da IES e pela utilização sistemática e continuada do Ambiente Virtual de
Aprendizagem (AVA) do curso de Medicina. Essas estratégias compõem um cenário de
aprendizagem contemporâneo, inovador e motivador das atividades pedagógicas, as quais
conduzem os acadêmicos ao desenvolvimento da autonomia e do domínio das TIC que, na
atualidade, são potencializadoras imprescindíveis dos processos de ensino e aprendizagem.
2.6 AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM - AVA
O Ambiente Virtual de Aprendizagem - AVA disponibilizado aos discentes do curso de
Medicina utiliza de forma crescente a plataforma Moodle – Modular Object Oriented Distance
Learning. Esse ambiente oferece apoio extraclasse aos discentes, permitindo o acesso aos
materiais didático-pedagógicos disponibilizados pelos docentes, além de constituir o espaço
oficial de comunicação docente-discente por meio eletrônico (via mensagens, posts, e-mails,
fóruns etc.).
Assim, da mesma forma que todas as disciplinas têm seu conteúdo disponibilizado no AVA,
cada módulo e estágio conta com uma “sala de aula virtual” específica, que se destina à
postagem de avisos/comunicados, planos de ensino, cronogramas de atividades, trabalhos
acadêmicos e/ou relatórios de atividades periódicos (portfólio), os quais são avaliados pelo
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profissional. Este será aplicado anualmente com todos os discentes do curso, em caráter
opcional.
A avaliação das tutorias leva em conta a Pontualidade, a Participação, a Capacidade de
Comunicação e organização, a Postura (respeito ao tutor e colegas, aceitação de críticas etc),
a qualidade dos Conhecimentos Prévios (abertura da tutoria) e os Conhecimentos Adquiridos
(no fechamento da tutoria).
As atividades de Habilidades Médicas são avaliadas por meio da Observação de Exame Clínico
Padronizado (OSCE) e Observação de Habilidades Técnicas (OSATS) e em estágios mais
avançados por MiniCex.
SOMATIVA
Essa forma de avaliação tem como finalidade aferir o resultado do processo de ensino e de
aprendizagem dos discentes em seu percurso formativo. Tem as seguintes modalidades:
• Avaliação cognitiva: avalia o conhecimento adquirido por meio de provas e/ou relatórios
e/ou trabalhos específicos.
• Avaliação baseada no desempenho clínico: avalia a aquisição de habilidades específicas e
atitudes.
É um dispositivo pedagógico utilizado para avaliar, principalmente, as competências
psicomotoras e aferir as habilidades específicas, tais como aplicação de biossegurança,
realização da anamnese, aplicação de semiotécnica, atitudes e comportamentos profissionais
etc. O método utilizado é denominado Exame Clínico Objetivamente Estruturado (Objective
Structured Clinical Examination – OSCE), organizado com base em um número variado de
estações, com emprego de diversos materiais e recursos – exames laboratoriais, peças
anatômicas, simuladores, pacientes, imagens, vídeos etc.
O global rating foi utilizado para aferir o desempenho do discente nos estágios e nos
internatos. Para a avaliação de competência durante o internato utilizamos o Mini-CEX10,11
realizado in loco pelo docente previamente formado na IES.
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eles devem aplicar um instrumento de avaliação específico com critérios claramente definidos
pela Comissão de Avaliação do Estágio.
2.18.4.2 SOMATIVA
MÓDULOS TEMÁTICOS
Utilizamos como forma de avaliação uma ou mais provas, ao final de cada módulo temático,
com questões dissertativas e/ou de múltipla escolha. A elaboração dessas provas obedece a
um processo sistematizado de procedimentos, orientado pela Comissão de Avaliação do Curso
de Medicina, com base nos objetivos educacionais propostos, nos conteúdos, nas atividades
educacionais e no tempo destinado ao estudo. Os docentes utilizam “planos de prova” que
auxiliam na definição dos assuntos que devem ser abordados na prova, o tipo de questão e
sua formatação final.
MÓDULOS PINESC
A avaliação somativa dos módulos PINESC têm dois componentes: prova teórica e relatório
periódico, definidos da seguinte forma:
• Prova teórica ao final de cada módulo: a elaboração dessa prova é fundamentada nos
objetivos educacionais do módulo e contempla tanto a avaliação do conhecimento adquirido
quanto a capacidade de tomar decisões, pois favorece reflexão crítica dos conteúdos
abordados. A elaboração da prova obedece um processo sistematizado de procedimentos,
orientado pela Comissão de Avaliação do Curso.
• Portfólio Reflexivo: os acadêmicos devem descrever as atividades realizadas e
registrar a avaliação crítica do processo de aprendizagem e das condições de ensino.
MÓDULOS HABILIDADES MÉDICAS
A avaliação somativa dos módulos habilidades médicas é realizada por meio de avaliação
cognitiva (uma ou mais provas) e de avaliação baseada no desempenho clínico, com o objetivo
de analisar o alcance dos objetivos educacionais previstos no plano de ensino-aprendizagem.
A elaboração das provas obedece um processo sistematizado de procedimentos discutido na
Comissão de Avaliação do Curso. A avaliação baseada no desempenho clínico é um dispositivo
utilizado na avaliação de competências psicomotoras cuja finalidade precípua é aferir as
habilidades específicas de aplicação de biossegurança, realização da anamnese, aplicação de
semiotécnica, atitudes e comportamentos profissionais etc. O método utilizado é o Objective
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b. AVALIAÇÕES SOMATIVAS
Realizadas ao final dos módulos e com o objetivo de verificar o grau de proficiência nos
objetivos instrucionais e permitir a progressão no curso. Consiste na avaliação da capacidade
individual do discente em analisar e sintetizar respostas às perguntas formuladas com base
em problemas. As perguntas devem estimular o raciocínio e evidenciar o entendimento do
mesmo em relação aos princípios e mecanismos, relações, associações e implicações de
situações identificadas nos problemas e relevantes aos objetivos propostos. Com isso os
objetivos/ metas da avaliação somativa são de elaborar estratégias de avaliação que orientem
os componentes teóricos e práticos do processo; identificar as dificuldades do discente e
possibilitar condições para revisão de conteúdos não apreendidos durante o percurso;
verificar o desenvolvimento cognitivo do discente diante das atividades propostas e as
relações entre ele e o docente proponente do estudo.
c. PORTFOLIO REFLEXIVO
Este instrumento é construído a partir de um conjunto sistematizado de registros das vivências
do processo ensino e aprendizagem, a cada período, feito pelo discente. Este é orientado a
redigir seu portfólio contemplando quatro dimensões:
• Processamento de problemas – como se deu o diálogo entre discentes e docentes no
processo de construção do conhecimento, explicitando-se os referenciais teóricos; (2) relatos
de prática – relatos, com análise crítica, das situações vivenciadas no módulo de prática
profissional;
• Memorial descritivo – abrange a história pessoal do estudante, sua escolha profissional
e a evolução desta escolha ao longo do processo formativo;
• Aprender a aprender – elaboração, pelo estudante, de uma análise reflexiva acerca de
seu aprendizado, demonstrando, pela descrição das atividades, as competências
desenvolvidas.
d. CONCEITO GLOBAL
Esse modelo avaliativo permite que os professores avaliem as competências vinculadas ao agir
de forma humanística e ao conhecimento técnico e analisem o desempenho do discente de
forma mais holística na construção das competências. Para isso, faz-se necessária a confecção
de um instrumento composto por um conjunto de afirmações que atendam às dimensões
(conhecimento, habilidades, atitudes), aplicado por diferentes docentes e, posteriormente,
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convertido o conceito a partir de uma escala para cada item e a nota final será a média.
e. AVALIAÇÃO 360°
O modelo de avaliação 360° permite que a avaliação de competências ocorra de forma
completa, pois a partir de atividades intencionalmente delineadas, a performance do discente
será analisada pelo docente (processo), pelo próprio discente (auto avaliação) e pelos colegas
(interpares). Assim, esse método promove atitude reflexiva pelo discente, como também
auxilia na formação crítica. Nos componentes curriculares em que o paciente faz parte do
processo de ensino e aprendizagem, este não participa da avaliação 360°.
f. AUTO AVALIAÇÃO: realizada pelo discente sobre o seu próprio desempenho; deve englobar
conhecimento, atitudes e habilidades, ajudando-o a reconhecer e assumir mais
responsabilidade em cada etapa do processo de aprendizagem em cada grupo tutorial).
g. AVALIAÇÃO INTERPARES: realizada pelos membros do grupo sobre o desempenho de cada
um dos participantes, em cada grupo tutorial.
h. AVALIAÇÃO PELO DOCENTE/TUTOR: para identificar as atitudes, habilidades e progresso
de cada discente em todos os grupos tutoriais.
i. PROVA TEÓRICA
Esse método avaliativo pode ser realizado por meio de questões objetivas de múltipla escolha
e dissertativa, tendo como escopo central a percepção do discente em encontrar soluções
para os problemas propostos e não meramente a capacidade de repetir fórmulas ou padrões
consagrados. Após cada avaliação teórica, o discente deve ter o feedback sobre seu processo
avaliativo.
j. PROVA PRÁTICA
Esse método avaliativo é composto por diferentes modelos de montagem de práticas
laboratoriais, utilizando-se variados materiais e recursos, peças anatômicas, pacientes,
imagens, vídeos, exames laboratoriais entre outros.
l. TESTE DE PROGRESSO INTERINSTITUCIONAL
O Teste de Progresso é um modelo de avaliação longitudinal, que privilegia a dimensão
cognitiva, tendo como objetivo analisar conteúdos programáticos do currículo e sua
estruturação. O modelo interinstitucional tecnicamente é mais adequado porque se aproxima
dos modelos de avaliação externa e dos concursos. Não apresenta peso na constituição da
nota final do discente. Tem o objetivo de indicador para análise progressiva do aprendizado
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Feedback
Avaliação 360
Prova teórica integrada
TODOS
Prova prática integrada
Conceito Global
Portfólio reflexivo
Feedback
Internato 9º a 12º períodos Estágio Mini-Cex
Avaliação 360
OSCE
Prova teórica integrada
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estadual têm no discente de medicina um ator aprendiz que operando seu aprendizado
prático nos três níveis de atenção acompanha cidadãos do Programa de Saúde da Família que
em recorrendo à rede secundária de atenção podem ser vistos nesta clínica ou em outras
organizações. Além disto, pacientes egressos dos hospitais estaduais, em especial do Hospital
Geral Menandro de Farias podem ter seu acompanhamento na Clínica da UNIME.
• Grupos de Pesquisa – O Sistema de Iniciação Científica, formado a partir das oito
disciplinas de Habilidades Gerais e consolidado, conforme o interesse dos discentes, nas
Disciplinas Eletivas é normatizado pelo REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
PARA O CURSO DE MEDICINA DA UNIME. Foram criados grupos de discentes – entre cinco e
dez – e Ligas Acadêmicas com interface com setores da administração municipal de Saúde em
projetos no Quilombo Quingoma e com pesquisas desenvolvidas em consonância com as
demandas da própria Secretaria Municipal.
A integração com a rede de atenção básica dos municípios de Lauro de Freitas e Salvador
ocorreu desde o primeiro semestre quando os discentes foram iniciados no PINESC - Práticas
Interdisciplinares de Interação Ensino, Serviço e Comunidade. Este componente curricular tem
entre suas atribuições fomentar esta integração. O curso de Medicina da UNIME procurou
agregar ao planejado na estrutura curricular atividades de extensão e pesquisa que fortalecem
o laço do discente com a comunidade, mediado pelo sistema de atenção básico. O projeto de
pesquisa em qualidade assistencial de programas de saúde da família e o projeto Quingoma
existente em Lauro de Freitas são uma mostra deste comprometimento.
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coletiva na atenção básica; clínica médica; cirurgia; pediatria; saúde mental; ginecologia e
obstetrícia; saúde coletiva em ambientes ambulatoriais especializados; urgência e
emergência; e unidades de internação incluindo os cenários da rede SUS supervisionadas
pelos docentes da IES. As equipes de Saúde da Família disponibilizam preceptores que se
vinculam ao Curso de Medicina por meio da supervisão de um professor do Corpo Docente do
Curso de Medicina e por meio de oficinas que são ofertadas a estes preceptores pelo nosso
corpo docente.
O quadro a seguir demonstra como estas atividades de ensino foram implantadas no curso de
Medicina.
Q. 1. Quadro 3.22 – Atividades práticas de formação, módulos/estágios, enfoque, unidades
de ensino e docentes vinculados no curso de Medicina
ATIVIDADES ENFOQUE: UNIDADES DE Docentes
PRÁTICAS MÓDULOS/ESTÁGIOS Atenção SAÚDE (UBS, coordenadores de
DE básica, ambulatórios, módulos/estágio
FORMAÇÃO secundária, unidades de
terciária internação)
Andrea Amorim
Medicina EVERARDO DE
PINESC
geral de Atenção CARVALHO
Estágio USF
família e básica CORDEIRO FILHO
Supervisionado
comunidade Lourdes Alzimar
Mendes de Castro
Unidades de
André Romeo
Urgência e Habilidades médicas internação
Atenção Michel Ribeiro
emergência Estágio Pronto
terciária Ana Célia Romeo
Supervisionado Atendimento;
Peter Jacobs
UPA, SAMU
Habilidades médicas Atenção USF
Rosecreuza Marback
Clínica PINESC básica, Ambulatórios
Michel P Ribeiro
médica Estágio secundária Unidades de
André Gobbatto
Supervisionado e terciária. internação
André Romeo
Habilidades médicas Atenção Ambulatórios Ana Célia Romeo
Cirurgia Estágio secundária Unidades de Peter Jacobs
Supervisionado e terciária. internação Frederico Vila
Henrique dos Santos
Habilidades Médicas Atenção USF Carolina Friedrich
PINESC básica, Ambulatórios Amoretti
Pediatria
Estágio secundária Unidades de Raquel Simbalista de
Supervisionado e terciária. internação Queiroz
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Lourdes Alzimar
Mendes de Castro
Andrea Amorim
Habilidades Médicas Atenção USF VERARDO DE
Saúde PINESC básica, Ambulatórios CARVALHO
coletiva Estágio secundária Unidades de CORDEIRO FILHO
Supervisionado e terciária. internação Lourdes Alzimar
Mendes de Castro
Habilidades Médicas Atenção USF Omar Darzé
PINESC básica, Ambulatórios EVERARDO DE
Ginecologia
Estágio secundária Unidades de CARVALHO
Supervisionado e terciária. internação CORDEIRO FILHO
Omar Darzé
PINESC Atenção USF
EVERARDO DE
Obstetrícia Estágio básica e Unidades de
CARVALHO
Supervisionado terciária. internação
CORDEIRO FILHO
Ambulatórios Diogo S Capute de O
Habilidades Médicas Atenção
Saúde Unidades de Cabral
Estágio secundária
mental internação Rogerio Santos de
Supervisionado e terciária.
CAP Jesus
156
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MATRIZ CURRICULAR
CH CH CH CH
Sem Tipo de Teóri Práti Outr TOT
MÓDULOS estre Oferta ca ca os AL
ED - LÓGICA MATEMÁTICA 1 ACO - 5 5
ED
FUNÇÕES BIOLÓGICAS 1 PRESEN 160 20 180
CIAL
HABILIDADES GERAIS I 1 PRESEN 20 20 40
CIAL
HABILIDADES MÉDICAS I 1 PRESEN 40 40 80
CIAL
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA MEDICINA 1 PRESEN 120 20 140
CIAL
METABOLISMO 1 PRESEN 120 20 140
CIAL
PRÁTICAS INTERDISCIPLINARES DE INTERAÇÃO 1 PRESEN 20 40 60
ENSINO, SERVIÇOS E COMUNIDADE I CIAL
ED - INTERPRETAÇÃO 2 ACO - 5 5
ED
ABRANGÊNCIA DAS AÇÕES DE SAÚDE 2 PRESEN 80 20 100
CIAL
ATUALIZAÇÃO I (ELETIVAS) 2 ACO 60 60
DOENÇAS RESULTANTES DA AGRESSÃO AO 2 PRESEN 80 20 100
MEIO AMBIENTE CIAL
HABILIDADES GERAIS II 2 PRESEN 20 20 40
CIAL
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CARGA HORÁRIA
Atividades Complementares
240
(Estudos independentes)
Carga Horária TOTAL 7960
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Durante este módulo, o portfólio reflexivo utilizado pelo discente, deve constar seu percurso
de aprendizagem e as atividades desenvolvidas durante o semestre, utilizado como critério na
avaliação formativa e somativa.
Reflexão de práticas Medicina, Sistema de Saúde e Comunidade
Os discentes assumem maior protagonismo no cuidado coletivo e individual, além de práticas
na gestão e educação na Equipe de Saúde da Família. Como momento teórico previsto após
esses períodos, surge o que chamamos de reflexão de prática. A reflexão de práticas (RP)
funciona da seguinte forma: após um turno de atividade, a exemplo de uma feira de saúde,
participação em grupos terapêuticos ou a um atendimento individual no consultório, os
discentes se reúnem com seu professor responsável e compartilham as dificuldades e
facilidades percebidas por cada um deles durante o exercício da prática.
O momento de reflexão de práticas permite o aprendizado em grupo, valorizando a percepção
dos discentes a respeito dos diferentes olhares de cada colega, apoiando as potencialidades
individuais deste discente como também estimulando novas aprendizagens. Por fim, o
exercício constante da reflexão corrobora a formação de profissionais mais críticos em sua
práxis e mais comprometidos com o aprendizado individual e em equipe.
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Durante este módulo, o portfólio reflexivo utilizado pelo discente, deve constar seu processo
de aprendizagem e as atividades desenvolvidas durante o semestre, sendo este utilizado no
processo avaliativo.
Estágio Supervisionado
O Internato Médico é a etapa na qual se desenvolvem as atividades de aprendizagem sociais,
profissionais e culturais, proporcionadas ao discente, pela participação em situações reais de
vida e trabalho, sendo realizado na comunidade ou junto às pessoas jurídicas de direito
público ou privado, sob responsabilidade e coordenação do Curso de Medicina.
Este estágio é útil para um aprofundamento da concepção do processo saúde-doença e para
a consolidação das atividades profissionais de responsabilidade do médico. É um
procedimento didático-pedagógico que conduz o discente a reconhecer, observar e aplicar,
com base em evidências científicas, os princípios e referências construídas durante a
realização das atividades teóricas e práticas, ocorridas durante o 1º ao 8º semestre do curso.
Trata-se de uma etapa de aplicação do conhecimento e do aperfeiçoamento de competências
e habilidades gerais e específicas em situação real. É o momento da articulação plena do saber
com o fazer, visando conduzir as atuações profissional competente, responsável e cidadã.
Como componente essencial da formação profissional, deve permitir o alcance das
competências técnico-científicas, sempre em harmonia com o compromisso político-social do
médico. As estratégias metodológicas utilizadas no Estágio Supervisionado são a
Aprendizagem baseada em equipes e Discussão de Casos Clínicos e Diagnósticos Diferenciais,
baseado em Síndromes.
O estágio curricular supervisionado devidamente institucionalizado foi implantado a partir de
regulamentação própria seguindo as normativas estabelecidas pelas DCN e pela legislação
vigente.
Carga Horária do Estágio Supervisionado
O estágio curricular é componente curricular obrigatório, definido na matriz do curso de
Medicina, de forma articulada e em complexidade crescente ao longo do processo de
formação, contemplando no mínimo 35% da carga horária total do curso. Disponibiliza no
mínimo 30% de sua carga horária para aprendizagem nas áreas de medicina geral, de família
e comunidade e urgência/emergência. A carga horária restante é destinada a rodízios
distribuídos nas áreas de clínica médica, pediatria, ginecologia e obstetrícia, clínica cirúrgica,
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e saúde mental. Em cada área de aprendizagem, a carga horária de atividades teóricas não
deverá ultrapassar 20% da carga horária oferecida.
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O curso (e sua matriz) ao prever um eixo estruturante orientado pelo PINESC e Habilidades
Médicas permite a inserção precoce destes discentes na rede (unidades básicas de saúde, na
estratégia de saúde da família, nos ambulatórios e enfermarias hospitalares, em unidades de
terapia intensiva, urgência/emergência) além da orientação e participação de docentes e/ou
preceptores vinculados ao curso, com carga-horária adequada, objetivos pedagógicos claros
e momentos e formas de avaliação (incluída aqui a avaliação por feedback e avaliação 360). A
imersão na rede, cronologicamente acompanhada de outras atividades e estratégias
acadêmico-cientificas do curso (como o estudo dos módulos no campus, as atividades de
laboratório e atividades de pesquisa e extensão tem como finalidade a consecução dos
objetivos pedagógicos do curso para formar um egresso capaz de compreender o
funcionamento, a estruturação, as engrenagens e a regulação da rede e do sistema, de modo
a estar apto a atuar no futuro também como gestor no sistema de saúde.
Como citado acima, os discentes iniciam suas ações em espaços no SUS, através do módulo
longitudinal, PINESC, que propicia precocemente a interação ativa do discente na atenção
primária, com os usuários, familiares, comunidade e profissionais de saúde. Os discentes
participam desta prática do primeiro ao oitavo semestre, com encontros semanais. Estas
atividades são desenvolvidas na atenção primária (UBS, UESF, vigilância em saúde) sob
supervisão de preceptores e docentes.
Além do PINESC, o módulo de Habilidades Médicas que ocorre do 1º ao 4º ano, desenvolve
suas atividades práticas de acordo com tema em cenários internos (IES) e cenários externos
como UBS, UESF, ambulatórios, hospitais sempre com supervisão do docente.
Na fase do internato (estágio supervisionado) a inserção do discente no SUS compreende as
áreas de atenção primária, secundária e terciária à saúde como Saúde Coletiva, Saúde da
Mulher, Saúde da Criança e do Adolescente, Saúde do Adulto e do Idoso e, Urgência e
Emergência, Saúde Mental. O crescimento acelerado do número de cursos de medicina no
estado criou uma crise pela escassez (em alguns setores até ausência) de vagas em campos de
estágio. Adiciona-se a isto a falta de sintonia dos gestores municipais com os ditames da
política do MEC, com as novas DCN, e eventualmente com as Estratégia de Saúde da Família.
Isto justificou resultou numa política de sensibilização dos gestores públicos municipais na
obtenção de alternativas em organizações privadas de saúde, paradoxalmente, para garantir
o ensino efetivo da atenção pública adequada. Nota-se a presença de campos de estágio em
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Organizações filantrópicas com inserção efetiva nas comunidades carentes como suplemento
à atividade insuficiente do SUS. Este cenário de prática afigura-se alternativa eficaz e bem
aceita pelos discentes, dando margem a uma rica reflexão sobre as limitações reais e os reais
gargalos dos programas públicos de atenção à saúde.
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família, seja exercendo um papel protetor sobre o adolescente, seja permitindo que ele tome
suas próprias decisões, de maneira coparticipativa com os pais.
O desenvolvimento da autonomia ligada à responsabilidade dentro do método PBL implica
em uma reorganização pessoal, emocional, intelectual e social de seus acadêmicos,
defrontando-os com situações que lhes exijam um preparo para o qual nem sempre estão
prontos. A melhor estruturação interna, bem como a segurança da escolha profissional, serão
elementos positivos para a direção do estudo e o aprender a aprender. As incumbências do
método e a inserção precoce na comunidade aumentam a preocupação em acompanhar o
discente inserido nessa metodologia inovadora.
Quando a responsabilidade de qualquer ação extrapola o indivíduo e passa para o coletivo
(paciente, usuários, pesquisadores), exige-se uma capacitação efetiva em termos de
conhecimento técnico-científico atualizado, desempenho ético, preocupação com os dilemas
sociais, percepção de si e do outro. Estas e outras variáveis afligem, inquietam, desestruturam,
chocam e revelam que a Medicina é algo além do imaginado por eles ao escolherem esta
profissão.
Assim sendo, entende-se que, além das funções básicas da universidade, que são docência e
pesquisa, é preciso haver um empenho no desenvolvimento dos discentes, de maneira
continuada e ampla, envolvendo, também, os aspectos pessoais, uma vez que, no mundo de
amanhã, além de técnicos, especialistas e profissionais, precisaremos de pessoas
humanizadas e socializadas.
A orientação, entendida no sentido mais amplo de sua significação (intervenção, estratégia),
deverá ocorrer nos diferentes momentos vivenciados pelos acadêmicos, respeitando-se as
especificidades de cada um com relação a esses momentos. Por exemplo, o 1º ano, que é a
chegada ao novo contexto; o 4º ano, que corresponde à quando eles partem exclusivamente
para a clínica; e o 6º ano, em que eles terão que se deparar com o universo profissional e suas
escolhas.
Já houve época em que somente o desempenho verbal e lógico-matemático garantia o
sucesso profissional para os indivíduos. Atualmente, estas habilidades não são as únicas
valorizadas quando se almeja um emprego e a manutenção dele. É necessário que o
proponente demonstre habilidades sociais, envolvendo a capacidade de trabalhar em equipe,
identificar e trabalhar com suas emoções e com as dos demais. É preciso estar apto a manejar
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as relações interpessoais e, também, ser ágil tecnicamente para resolver problemas. Estes são
elementos essenciais para que o sucesso seja alcançado.
Caberá aos acadêmicos, portanto, a incorporação dos pré-requisitos necessários para a
formação médica, como ter alto nível de conhecimentos teóricos e habilidades médicas;
atitude e perfil humanista (enfoque clínico e terapêutico centrado no paciente); estabelecer
uma comunicação de qualidade com o paciente, os familiares, a equipe de saúde, a
comunidade; ser capaz de promover a saúde individual e coletiva (promoção, prevenção,
recuperação da saúde); ser um educador hábil do paciente, da população e das autoridades
(gestores); executar cuidados primários à saúde nas três fases da vida; promover a pesquisa
científica voltada às necessidades de saúde da população. Estes pré-requisitos mudam, muitas
vezes, a visão pré-concebida com a qual o acadêmico entra no curso de medicina, cabendo,
aos docentes, conduzir o processo de reconstrução e aprimoramento de tal imagem,
formando os acadêmicos segundo as competências exigidas socialmente.
Para que as metas educacionais sejam plenamente atingidas, será necessária a inclusão de
trabalhos de promoção e prevenção de saúde mental do acadêmico, pois um ambiente mental
saudável colabora para a emancipação da aprendizagem. Neste contexto, o NAPMED da
UNIME regulamentado pelo colegiado de curso, tem como objetivos:
Objetivo geral:
Oferecer orientação educacional e pedagógica aos acadêmicos, contribuindo com o processo
de adaptação ao método pedagógico do curso, de identificação e de superação de dificuldades
pessoais e de aprendizagem.
Objetivos específicos:
● Detectar as dificuldades do discente por meio de entrevista diagnóstica.
● Avaliar as possíveis causas das dificuldades apresentadas, se no âmbito cognitivo
(aprendizagem), emocional, de dificuldades de comunicação/relacionamento ou da
combinação cognitivo/emocional.
● Intervir com propostas individuais e/ou coletivas na superação da dificuldade apresentada.
● Oferecer subsídios para comissão de avaliação e para a coordenação do curso na tomada
de decisões pedagógicas.
● Encaminhar os acadêmicos com dificuldades de caráter psíquico/comportamental para
acompanhamento especializado (pedagógico, psicológico e/ou psiquiátrico).
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CAPÍTULO 3
3.1 A IES E A RESPONSABILIDADE SOCIAL COM O MUNICÍPIO
Em consonância com o que preconiza o seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), a
UNIME reconhece a importância de sua contribuição para a melhoria das condições sociais da
população, razão pela qual desenvolve ensino e extensão voltados para a diversidade e a
consciência humana, buscando o desenvolvimento da democracia, a promoção da cidadania
e o atendimento às demandas de diversos segmentos da sociedade, especialmente no que se
refere à sua contribuição em relação:
• À inclusão social – que deve ser alcançada por meio da adoção de mecanismos de
incentivo e apoio a processos de inclusão social, envolvendo a alocação de recursos que
possibilitem o acesso e a permanência dos estudantes (bolsas de estudo, atendimento a
portadores de necessidades especiais, financiamentos alternativos e outros).
• À promoção humana e igualdade étnico-racial – em que, partindo da premissa de que a
escola tem papel preponderante para a eliminação das discriminações e para a emancipação
dos grupos discriminados, proporcionará acesso aos conhecimentos científicos, aos registros
culturais diferenciados, à conquista da racionalidade que rege as relações sociais e raciais, aos
conhecimentos avançados, indispensáveis para a consolidação e o ajuste das nações como
espaços democráticos e igualitários, assim como adotará medidas educacionais que valorizem
e respeitem as pessoas para que não haja discriminações sociais e raciais em sua comunidade
acadêmica.
• Ao desenvolvimento econômico e social – que é almejado mediante ações e programas
que concretizem e integrem as diretrizes curriculares com os setores sociais e produtivos,
incluindo o mercado profissional, por meio de experiências de produção e transferência de
conhecimentos, tecnologias e dispositivos decorrentes das atividades científicas, técnicas e
culturais, para o atendimento de demandas locais, regionais e nacionais.
• À defesa do meio ambiente – que deve estar presente em ações e programas que
concretizem e integrem as diretrizes curriculares com as políticas relacionadas à preservação
do meio ambiente, estimulando parcerias e transferência de conhecimentos e, também, em
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A UNIME compreende que seu papel é, antes de tudo, estruturador e fomentador de ações e
de mudanças duradouras, portanto, não se resume ao imediatismo, mas ao plantio de valores
que transformem positivamente a sociedade. Neste sentido, a UNIME, por meio de políticas
anunciadas a seguir, contribuirá ativamente para as transformações sociais ao produzir,
discutir, difundir conhecimento e propiciar mudanças de comportamentos.
A garantia deste comprometimento institucional dar-se-á por meio das seguintes políticas:
• Gestão universitária democrática, aberta e transparente, especificando seu
compromisso social com o ensino de qualidade e envolvendo o corpo social na tomada de
decisão e no debate e direcionamento das ações.
• Investimento na capacitação do corpo docente e na promoção de programas de
treinamento ao pessoal administrativo, para a permanente qualificação e atualização.
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para a melhoria das condições sociais da população, razão pela qual desenvolve ensino e
extensão voltados para a diversidade e a consciência humana, buscando o desenvolvimento
da democracia, a promoção da cidadania e o atendimento às demandas de diversos
segmentos da sociedade, especialmente no que se refere à sua contribuição em relação:
• À inclusão social – que é alcançada por meio da adoção de mecanismos de incentivo e
apoio a processos de inclusão social, envolvendo a alocação de recursos que possibilitem o
acesso e a permanência dos estudantes (bolsas de estudo, atendimento a portadores de
necessidades especiais, financiamentos alternativos e outros).
• À promoção humana e igualdade étnico-racial – em que, partindo da premissa de que a
escola tem papel preponderante para a eliminação das discriminações e para a emancipação
dos grupos discriminados, proporcionará acesso aos conhecimentos científicos, aos registros
culturais diferenciados, à conquista da racionalidade que rege as relações sociais e raciais, aos
conhecimentos avançados, indispensáveis para a consolidação e o ajuste das nações como
espaços democráticos e igualitários, assim como adotará medidas educacionais que valorizem
e respeitem as pessoas para que não haja discriminações sociais e raciais em sua comunidade
acadêmica. Neste aspecto o debate que precede a intervenção no Quingoma de Dentro,
comunidade quilombola que os discentes de medicina estão inseridos cada vez com maior
intensidade é um campo de estagio que propicia esta dimensão e a consecução de um
planejamento de promoção da cidadania evitando a introdução de políticas e mesmo atitudes
assistencialistas.
• Ao desenvolvimento econômico e social – que é almejado mediante ações e programas
que concretizem e integrem as diretrizes curriculares com os setores sociais e produtivos,
incluindo o mercado profissional, por meio de experiências de produção e transferência de
conhecimentos, tecnologias e dispositivos decorrentes das atividades científicas, técnicas e
culturais, para o atendimento de demandas locais, regionais e nacionais.
• À defesa do meio ambiente – que deve estar presente em ações e programas que
concretizem e integrem as diretrizes curriculares com as políticas relacionadas à preservação
do meio ambiente, estimulando parcerias e transferência de conhecimentos e, também, em
experiências de produção e transferência de conhecimentos e tecnologias decorrentes das
atividades científicas, técnicas e culturais, voltadas para a preservação e a melhoria do meio
ambiente.
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O CURSO DE MEDICINA DA UNIME compreende que seu papel é, antes de tudo, estruturador
e fomentador de ações e de mudanças duradouras, portanto, não se resume ao imediatismo,
mas ao plantio de valores que transformem positivamente a sociedade. Neste sentido, a IES,
por meio de políticas anunciadas a seguir, contribuirá ativamente para as transformações
sociais ao produzir, discutir, difundir conhecimento e propiciar mudanças de
comportamentos.
A garantia deste comprometimento institucional se dá por meio das seguintes políticas:
• Gestão universitária democrática, aberta e transparente, especificando seu
compromisso social com o ensino de qualidade e envolvendo o corpo social na tomada de
decisão e no debate e direcionamento das ações.
• Investimento na capacitação do corpo docente e na promoção de programas de
treinamento ao pessoal administrativo, para a permanente qualificação e atualização.
• Possibilidade de oferta de bolsas de estudos a funcionários e docentes, como, também,
aos seus dependentes, cumprindo seu compromisso social de propiciar o acesso e o
crescimento profissional.
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O Programa de Incentivo à Produção Científica seleciona professores que fazem jus a carga
horária para condução de pesquisas próprias com compromisso de publicação em meio
indexado ou produção de trabalho técnico reconhecido pela área. Há também oferta de
recursos designados como bolsas para discentes e docentes mediante edital e avaliação de
qualidade dos projetos.
O componente curricular Habilidades Gerais tem como uma das suas missões, liderar os
discentes na consecução em grupos de até dez discentes e trabalhos de pesquisa. O corpo
docente deste componente curricular deve orientar os estudantes a produzir trabalho
cientifico respeitando todas as fases desde a concepção do projeto e sua apresentação no
segundo ano a uma banca que avalia e sugere mudanças, submissão ao Comitê de Ética em
Pesquisa, coleta de dados e a partir do terceiro ano, tabulação e análise de dados, redação e
publicação. Paralelo ao desenvolvimento destes projetos, os estudos de metodologia da
pesquisa, parte do programa de Habilidades Gerais, vai sendo desenvolvido de forma
incremental. Adicionalmente nos Componentes Curriculares Atualizações (eletivas) os
discentes dispõem de docentes para orienta-los.
Organizações prestadoras de serviços de saúde como hospitais e outras e que tem convênio
com o Curso de Medicina da UNIME desenvolvem iniciativas de iniciação científica,
frequentemente em grupos e serviços hospitalares onde atuam docentes do Curso de
Medicina da UNIME. Nestes programas há também apoio da IES sob forma de carga horária
docente ou outras contrapartidas.
Ainda como parte da política de iniciação científica, será realizado um evento para é realizado
Evento Anual de Iniciação Científica para apresentação dos trabalhos desenvolvidos na IES,
mas também aberto a trabalhos de outras IES. Como um dos produtos do evento que
corresponderá a um seminário, haverá a publicação do resumo dos trabalhos na forma de
“Anais do Seminário”.
Quadro 21: O PDI e as políticas de pesquisa ou iniciação científica do Curso.
POLÍTICAS DE PESQUISA, PRODUÇÃO CIENTÍFICA OU INICIAÇÃO CIENTÍFICA
DO PDI E DO CURSO
PDI Estímulo a realização de PESQUISA no Curso de Medicina, por meio da
implantação de um Núcleo de Pesquisa.
CURSO Com o objetivo de permitir um maior aprofundamento do discente nas
atividades de pesquisa o Curso de Medicina da Curso de Medicina da UNIME,
tem um núcleo de pesquisa específico para o curso, envolvendo professores
com o perfil para a pesquisa. Os docentes são estimulados, inclusive por meio
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É sabido que a presença de programas de residência médica, assim como outras possibilidades
de formação continuada, está entre os fatores determinantes principais para fixação de
médicos em uma determinada região (MASSOTE et al, 2013; RODRIGUES et al, 2017; BERGER
et al, 2017). A própria estrutura curricular do curso de medicina da UNIME favorece a presença
dos discentes junto aos médicos residentes de Saúde da Família. A procura por estes
programas é, ainda, muito baixa e entende-se que a presença do discente em sistemas de
saúde que o acolham nesta condição e no qual ele se torne membro da equipe multidisciplinar
de um sistema funcional é o principal mecanismo de atração e fixação do futuro médico no
município.
Para além dos programas de residência médica citados acima, o curso de medicina da UNIME,
oferece capacitação pedagógica aos operadores do SUS das organizações de saúde parceira e
aos discentes do próprio curso interessados em ensino médico.
O programa tem como objetivo incentivar a prática docente, vinculando estes futuros
egressos aos serviços locais de saúde onde eles poderão exercer a preceptoria juntamente
com outras atividades laborativas na rede de saúde. Essa ação dialoga com a literatura acima
citada, uma vez que viabiliza a formação continuada dos egressos, além de possibilitar
incrementos de remuneração financeira.
O curso de medicina também conta com um programa de ligas acadêmicas. Estas ligas cuja
relação com o NAPMED está descrita neste PPC realizam anualmente o Congresso Baiano de
Ligas Acadêmicas (CBLA) onde Ligas Acadêmicas de todas as escolas médicas de Salvador e
algumas da Bahia se reúnem. Neste congresso, na terceira edição em 2018 cada liga promove
uma atividade onde docentes e discentes ministram treinamentos, demonstrações
fisiopatológicas ou aulas. Nestes há também uma apresentação de trabalhos científicos dos
discentes.
Há também, anualmente, um Giro das Especialidades, também promovido por um grupo de
discentes. Neste encontro anual, os médicos atuantes em especialidades escolhidas se
reúnem por 1-2 horas com os discentes para trocar ideias sobre a especialidade, as melhores
formas de obter treinamento adequado e certificação oficial, bem como, debate-se a
influência de cada especialidade no estilo de vida e tipo de trabalho que ela permite ao
egresso.
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A instituição define a sua política de apoio extraclasse ao estudante junto aos coordenadores
e professores, que devem se posicionar de modo a colaborar com os discentes no sentido de
esclarecer suas dúvidas e orientá-los em relação ao plano curricular, à sequência das
disciplinas e ao maior ou menor grau de dificuldade dos discentes, de modo que ele tenha o
máximo aproveitamento escolar.
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líderes de turma a serem eleitos a cada ano letivo e a manterem esta atividade de forma
contínua, dinâmica e renovável. Reuniões periódicas serão agendadas pelo coordenador do
curso com os líderes, para discussão de questões relacionadas ao desenvolvimento das
atividades acadêmicas, esportivas, científicas e culturais do curso, intra e extramuros.
A interação com os discentes e suas lideranças resulta na ação coordenada com o Diretório
Acadêmico e com as lideranças de turma em várias oportunidades. A articulação das Ligas
Acadêmicas com os objetivos do curso de medicina e com a sua coordenação está
contemplada no REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES PARA O CURSO DE
MEDICINA DA UNIME onde se deixa clara a forma de apoio do Curso de Medicina à cada Liga
Acadêmica que, em contrapartida deve oferecer regularmente relatórios de atividades que
são avaliadas pelo NAPMED. O Diretório Acadêmico de Medicina tem um departamento
específico para as Ligas e conduz ações de orientação e estimula a adesão dos discentes às
oficinas e cursos de formação pedagógica e ensino para profissionais de saúde destinado ao
corpo docente podem ser disponibilizados para os membros do corpo discente mediante
critérios de participação nas Ligas Acadêmicas. Há também por parte da Coordenação do
curso de Medicina o estímulo à prática esportiva com o auxílio da Coordenação do Curso de
Educação Física e apoio às equipes e atletas individuais para sua preparação para competições
com a INTERMED e outras.
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segunda via de boletos etc.; promover negociação financeira com discentes inadimplentes
(até dois meses de atraso); atendimento de retenção; efetuar atendimento ProUni, Promuni,
Fies e outros créditos e entregar os certificados e diplomas.
SERVIÇO DE ATENDIMENTO AO DISCENTE - VIRTUAL
O serviço virtual de atendimento ao discente permite a realização de chamadas para o
esclarecimento de dúvidas sobre os produtos e serviços oferecidos presencialmente, além de
acolhimento de reclamações, sugestões e solicitações diversas. Portanto, além do
atendimento presencial, o discente conta com o atendimento virtual por meio de:
• Chat: uma forma de atendimento em que o discente poderá acessar, através do site
da instituição, de qualquer lugar do mundo, e ter respostas on-line de forma rápida e segura.
• Fale conosco: o discente poderá acessar o site e encaminhar uma mensagem de e-
mail. Esta demanda será encaminhada para a equipe de atendimento, que irá registrar as
solicitações e respondê-las entre 24 h e 48 h, dependendo do tipo de solicitação.
• 0800: o discente poderá efetuar ligações gratuitas e ser orientado, pela central
telefônica, a selecionar o serviço ou informação que deseja. A ligação será encaminhada para
um atendente, que irá executar o serviço ou dar as informações necessárias. O discente
informará o CPF para agilizar o atendimento e, com isso, o atendente conseguirá visualizar os
dados do discente com antecedência.
3.3.5 OUVIDORIA
A Ouvidoria é um canal de comunicação entre as comunidades interna e externa e a
instituição, disponibilizado para atender, registrar e responder às demandas dos solicitantes
referentes aos serviços prestados pela IES, que incluem sugestões, críticas, elogios, denúncias
ou reclamações, que são contabilizados com vistas a produzir subsídios para as ações de
aprimoramento permanente da instituição.
Cabe à Ouvidoria garantir o acesso direto a todos os membros da comunidade interna e
externa para as seguintes categorias de serviços:
• Reclamações fundamentadas.
• Sugestões para mudanças de processos acadêmico-administrativos.
• Denúncias de natureza acadêmico-administrativa.
• Agradecimentos e elogios pelos serviços prestados pelos órgãos/setores da instituição.
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A coordenação do curso de Medicina, de posse dos relatórios emitidos pela CPA, elabora o
seu Planejamento Estratégico Acadêmico (PEC), estabelecendo ações acadêmico-
administrativas para a melhoria necessária à qualificação do curso.
Os resultados das avaliações internas e externas do curso são discutidos no NDE, no Colegiado
do curso, e compartilhados nas reuniões com os docentes e discentes, para que todos se
responsabilizem pelas ações e consequentes avanços e melhorias exigidos. O processo de auto
avaliação institucional e as avaliações externas são importantes instrumentos de mudança e
desenvolvimento permanente de qualidade.
O Curso de Medicina, no seu âmbito específico de atuação e com o apoio do Coordenador de
Avaliação, desenvolve política de avaliação dos aspectos específicos do curso. A participação
no consorcio do Teste de Progresso e a realização de teste de progresso interno bem como a
avaliação dos discentes com a aplicação de questões do ENADE e do ANASEM ajudam a
identificar e corrigir deficiências de conteúdo. A designação de “forças tarefa” em situações
específicas quando há dúvidas sobre um determinado processo educativo possa estar
adequado é outra estratégia de avaliação. Exemplo recente foi a queixa dos discentes acerca
da sua insegurança com o aprendizado de habilidades de entrevista clinica integrada com o
exame físico. Para sanar esta dúvida foi constituído um grupo de três docentes que durante
um semestre aplicou o MiniCex em todos os discentes do terceiro e quarto anos,
demonstrando que a capacidade deles para realizar anamnese, exame físico e formulação
diagnóstica estava dentro do que se espera neste momento do curso.
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CAPÍTULO 4
4. ATORES DO PPC: CORPO DOCENTE
4.1 - ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE
A atuação do NDE implantado no curso de Medicina considera, em uma análise sistêmica e
global, os seguintes aspectos: concepção, acompanhamento, consolidação e avaliação desse
PPC.
CONCEPÇÃO
O NDE do curso de Medicina foi constituído em 22 de outubro de 2012 de acordo com a
Resolução CONAES n. 1, de 17/06/2010 e, conforme o regimento interno da instituição, é
constituído por um grupo de docentes que exerce liderança acadêmica no âmbito do curso,
percebida na produção de conhecimentos, no desenvolvimento do ensino e em outras
dimensões entendidas como importantes pela instituição. A ata de constituição do NDE está
disponível e arquivada na coordenação do curso.
O NDE do curso de medicina é constituído por cinco professores do curso, sendo 100%
graduados em medicina e com titulação acadêmica obtida em programas de pós-graduação
stricto sensu; todos os membros em regime de trabalho de tempo parcial ou integral, sendo
40% (no mínimo) em tempo integral. é prioritária a participação de professores com pós-
graduação em medicina geral de família e comunidade
É importante ressaltar que a instituição, por meio do seu regimento interno, assegura a
estratégia de renovação parcial dos integrantes do NDE, de modo a garantir a continuidade
no processo de acompanhamento do curso.
Q. 5. Quadro 4.1 – Composição do NDE
215
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FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E DA SAÚDE - CURSO DE MEDICINA - PPC
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O professor Paulo Benigno Pena Batista atua com qualidade, considerando, em uma análise
sistêmica e global, tais aspectos: gestão do curso, relação com os docentes e discentes,
preceptores e gestores da rede de saúde e representatividade nos colegiados superiores.
Q. 6. Quadro 4.2. – Perfil do coordenador do curso
TEMPO DE
EXERCÍCIO NA
TEMPO DE
FORMAÇÃO TITULAÇÃO FUNÇÃO DE
EXERCÍCIO NA IES
ACADÊMICA MÁXIMA COORDENADOR
(Data de admissão
(graduação) OBTIDA (Data da Portaria
na IES)
de designação para
o cargo)
GESTÃO DO CURSO
A gestão do curso de Medicina da F.A.S. – UNIME é de responsabilidade de seu coordenador,
sendo sua competência desempenhar as seguintes funções: elaborar, em consonância com o
diretor da instituição, o planejamento estratégico do curso sob sua gestão; elaborar,
implementar e acompanhar o orçamento do curso; gerenciar e se responsabilizar pela
coordenação dos processos operacionais, acadêmicos e de registro do curso; manter o clima
organizacional e motivacional do corpo docente e corpo discente; gerenciar a implementação
do projeto pedagógico do curso definido pelo NDE, em conformidade com as DCN; coordenar
o planejamento e a execução do sistema de avaliação das atividades de aprendizagem; buscar
melhorias metodológicas de aprendizagem em sua área e implementá-las em seu curso;
supervisionar as atividades dos professores do curso, buscando a maximização da qualidade
do trabalho dos docentes; ser responsável pela coordenação das instalações físicas,
laboratórios e equipamentos do curso; ser responsável pelo estímulo e controle da frequência
dos docentes e discentes; ser responsável pela indicação da contratação e demissão de
docentes do curso; ser corresponsável pela fidelização de discentes, bem como pelo retorno
de discentes evadidos; ser corresponsável pela divulgação do curso; estimular atividades
complementares, eventos e cursos de extensão; ser responsável pelos estágios
supervisionados e não supervisionados realizados pelos discentes; ser corresponsável pela
realização das atividades dos Estudos Dirigidos; ser responsável pelo estímulo ao bom
desempenho dos discentes no Enade e pelo desempenho otimizado do curso nas demais
avaliações; ser corresponsável pela empregabilidade dos egressos; ser responsável pela
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cursos. A Coordenação de Ensino foi dotada de uma Secretaria Acadêmica que auxilia na
gestão de novos cursos como Suporte Avançado de Vida Cardiovascular e Suporte Cardíaco
em Pediatria ambos com autorização da American Society of Cardiology. A área de ensino
deste hospital hoje dispõe de um espaço de aproximadamente 1000 m 2 destinados a cursos
de simulação e OSCE tanto para público interno quanto para discentes de graduação e pós-
graduação.
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Remuneração
I. A remuneração mensal do docente terá como referencial o número de horas semanais
de trabalho, compreendendo as atividades didáticas efetivamente realizadas, incluídos seu
planejamento e preparação, avaliação dos discentes e desempenho das tarefas de controle e
registro de notas ou menções e de frequência destes, respeitada a legislação em vigor e as
convenções coletivas de trabalho.
II. A carga horária semanal do docente estará diretamente relacionada com o seu regime
de trabalho.
Internamente, o curso de Medicina conta com o Núcleo de Formação Desenvolvimento
Docente, que, entre suas atribuições, buscará a capacitação permanente do corpo docente,
cujo objetivo é manter esse corpo docente atualizado na área da educação médica e motivado
a realizar os desafios da tarefa de educador em métodos ativos de ensino-aprendizagem. Os
programas de formação do núcleo contemplam métodos ativos de ensino e aprendizagem,
ensino orientado para a comunidade, relação docente-discente, sistema de avaliação do
processo de ensino-aprendizagem, políticas para o avanço da educação médica, gestão
acadêmica, capacitação em áreas técnicas específicas da Medicina (temas de atualização etc.),
entre outros. As estratégias empregadas na capacitação prima por atividades de aplicação
prática e processos ativos de aprendizagem.
O bom professor, longe de ser uma abstração, é uma construção contínua de um docente
comprometido com uma formação profissional que extrapole a mera aprendizagem de
procedimentos e técnicas. Ele não reúne magicamente todos os atributos necessários, mas
pensa sobre, organiza e delineia uma intervenção pedagógica atenta à complexa rede de
dimensões que permeia sua função.
FORMAÇÃO CONTINUADA DOS DOCENTES
O formato e execução da Formação docente no momento da sua seleção e as capacitações
que ocorrem periodicamente constam da caracterização do NFDD Núcleo de Formação e
Desenvolvimento Docente. A avaliação do docente pelos discentes e pelos pares inicia-se na
Comissão de Planejamento de Módulos e o processo de análise de desempenho docente
resulta em mudanças na capacitação, voltadas para atender as deficiências observadas no
fazer o ensino do curso de medicina.
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Assim, o curso de Medicina conta com docentes responsáveis pelas atividades de ensino
envolvendo usuários e pela supervisão da assistência médica vinculada a essas atividades.
Esses docentes atuam em cenários de ensino voltados ao ensino generalista nas grandes
áreas: pediatria, geriatria, clínica médica, ginecologia e obstetrícia, clínica cirúrgica, saúde
mental, saúde coletiva, medicina geral de família e comunidade, e urgência e emergência.
CAPÍTULO 5
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As salas grandes possuem Kit multimídia contendo TV ou tela de projeção, data show, sistema
de som e quadro branco. Em todas temos acesso à internet e a iluminação é feitas de forma
artificial, assim como o sistema de ventilação.
Já as salas pequenas, são as salas para atividades de tutoria, ficam no Prédio 2, em cima da
Biblioteca e junto à sala dos professores. Esses espaços apresentam os seguintes tamanhos:
Quadro 29: Relação de Salas de Aula de Tutoria.
SALA ÁREA M2
01 15
02 15
03 15
04 15
05 13
06 10
As salas para tutoria são equipadas com mesa asa delta, cadeiras, televisor, data show, acesso
à internet, iluminação e ventilação artificiais. A limpeza das grandes e pequenas salas é feita
diariamente, por funcionários contratados pela Faculdade.
232
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Operadora Velocidade
OI 100 mbps
Embratel 50 Mbps
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235
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Houston, TX : Methodist
Methodist DeBakey
1947-6094 DeBakey Heart & Vascular 2009-2018
cardiovascular journal
Center
Metabolic syndrome and Larchmont, NY : Mary Ann
1540-4196 2003-2018
related disorders Liebert
Ortopedia, traumatologia,
1509-3492 Warszawa : Medsport Press 1999-2017
rehabilitacja
Basel : Karger
0042-1138 Urologia internationalis 1955-2018
Switzerland
BASE MEDICLATINA
ISSN PERIÓDICOS INFORMAÇÕES DO EDITOR EDIÇÃO
Archivos de Medicina de Archivos de Medicina de
2007-1752 2013-2014
Urgencia de México Urgencias de Mexico
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BASE MEDICLATINA
ISSN PERIÓDICOS INFORMAÇÕES DO EDITOR EDIÇÃO
Revista Chilena de Obstetricia y Revista Chilena de Obstetricia y
0048-766X 2006-2018
Ginecología Ginecologia
Federacion Colombiana de
Revista Colombiana de
0034-7434 Asociaciones de Obstetricia y 2009-2017
Obstetricia y Ginecologia
Ginecologia
Centro Nacional de Informacion
0034-7531 Revista Cubana de Pediatría 1998-2018
de Ciencias Medicas
Revista Mexicana de Colegio Mexicano de
0185-1012 1998-2018
Anestesiologia Anestesiologia
0075-5222 Revista Kasmera Revista Kasmera 2002-2016
0041-9095 Universitas Médica Pontificia Universidad Javeriana 2006-2016
BASE MEDLINE
ISSN PERIÓDICOS INFORMAÇÕES DO EDITOR EDIÇÃO
entro Editor Livreiro da Ordem dos
0870-399X Acta médica portuguesa Médicos 1979-2018
Portugal
︠ ︡
Angiologiia i sosudistaia︠ ︡
1027-6661 khirurgii︠a︡ = Angiology and Izd-vo Info-Media 2003-2018
vascular surgery
BMC cancer [electronic
1471-2407 BioMed Central 2001-2018
resource]
BMC complementary and
1472-6882 alternative medicine BioMed Central 2001-2018
[electronic resource]
Associação Brasileira de Pós-
1413-8123 Ciência & saúde coletiva 2007-2018
Graduação em Saúde Coletiva
0009-7411 Cirugía y cirujanos Academia Mexicana de Cirugía 1945-2018
Ceskoslovenska Lekarska
0008-7335 Casopís lékar̆ů c̆eských 1948-2018
Spolecnost
Fluids and barriers of the CNS
2045-8118 Biomed Centra 2011-2018
[electronic resource]
0016-6707 Genetica s'-Gravenhage 1950-2018
Journal der Deutschen
Dermatologischen
1610-0379 Gesellschaft = Journal of the Blackwell 2003-2018
German Society of
Dermatology: JDDG
Journal of the International
1758-2652 AIDS Society [electronic BioMed Central 2004-2018
resource]
0095-3628 Microbial ecology Springer-Verlag 1974-2018
240
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Elsevier Doyma
1699-258X Reumatología clinica 2005-2018
Spain
Revista alergia Mexico:
organo oficial de la Sociedad Sociedad Mexicana De Alergia E
0002-5151 1993-2017
Mexicana de Alergia e Immunologia
Inmunología, A.C
Coordinación de Educación en
Revista médica del Instituto
0443-5117 Salud, División de Innovación 2005-2018
Mexicano del Seguro Social
Educativa
The Brazilian journal of
infectious diseases: an official Elsevier Editora
1413-8670 1997-2018
publication of the Brazilian Brazil
Society of Infectious Diseases
FONTE ACADÊMICA
ISSN PERIÓDICOS INFORMAÇÕES DO EDITOR EDIÇÃO
Sociedade Portuguesa de 2008-
0303-464X Acta Reumatológica Portuguesa
Reumatologia 2018
Acta Scientiarum: Biological Universidade Estadual de 2009-
1679-9283
Sciences Maringa 2017
Acta Scientiarum: Health Universidade Estadual de 2009-
1679-9291
Sciences Maringa 2018
Instituto Superior de Psicologia 2009-
0870-8231 Análise Psicológica
Aplicada 2016
Arquivos Brasileiros de Arquivos Brasileiros de 2009-
0004-2749
Oftalmologia Oftalmologia 2018
Brazilian Journal of Sociedade Brasileira de Cirurgia 2012-
0102-7638
Cardiovascular Surgery Cardiovascular 2018
Brazilian Journal of Food & Faculdade de Ciencias 2010-
0103-4235
Nutrition / Alimentos e Nutrição Farmaceuticas, UNESP 2014
Instituto de Estudos em Saude 2014-
1414-462X Cadernos Saúde Coletiva
Colectiva (IESC) 2017
Jornal Brasileiro de Sociedade Brasileira de 2009-
1806-3713
Pneumologia Pneumologia e Tisiologia 2018
Sociedade Brasileira de
2009-
1677-7301 Jornal Vascular Brasileiro Angiologia e de Cirurgia Vascular
2017
(SBACV)
Colegio Brasileiro de Radiologia e 2009-
0100-3984 Radiologia Brasileira
Diagnostico 2018
Universidade de Sao Paulo, 2009-
0104-1290 Saúde e Sociedade
Faculdade de Saude Publica 2017
EDIPUCRS - Editora Universitaria 2009-
1806-5562 Scientia Medica
da PUCRS 2018
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Unidades de
SEMEGE; Clinica Pediátrica Bambam Ltda., Ga Sales Emp.
Atendimento da rede
Médicos
complementar.
UNIDADE
ENDEREÇO TELEFONE GERENTE E-MAIL
S BÁSICAS
Érica
UBS Prof.
Av. Dorival Bárbara
José josemariane@gmail.com
Caymmi, s/n, 3611-7116 Miranda
Mariane erica.dsitapuan7@gmail.com
Itapuã. Nascimen
7º C.S
to Souza
3611-7002
C.S. Dr. Rua Tancredo Vécia
(gerência)/ csdoi@outlook.com
Orlando Neves, s/nº – Abud
3611-7012 vmabud@hotmail.com
Imbassahy Bairro da Paz Mareno
(geral)
Luzinete
Rua Lauro de
UBS São Gonçalves ubssaocristovao@gmail.com
Freitas, s/n, 3377-2112
Cristóvão Magalhãe net_lgm@hotmail.com
São Cristóvão.
s
UBS Prof.
Setor E, Rua 1 Silvia
Eduardo
Cam.16, Vilanova csmamede13@hotmail.com
B. 3611-7216
s/n, Mussurun Meireles silvia_vms@yahoo.com.br
Mamede
ga I. da Silva
(13º CS)
USF Alto Praça Sérgio
Atila da usfaltodocoqueirinho@yahoo.co
do Brito Carneiro,
3611-7121 Cunha m.br
Coqueirin s/n, Alto do
Santana atila_cunha1@hotmail.com
ho Coqueirinho.
Rua 7 de
Setembro,
Daiane novaesperanca.saude@gmail.co
USF Nova s/n, Rodovia
3301-5063 Araújo de m
Esperança Cia,
Souza daiane.enfa@gmail.com
Aeroporto, K
m 04.
Rua 1, s/nº –
USF Ozaneide
Caminho 16 –
Mussurun Primo dos usfmussurunga1@gmail.com
Setor E –
ga I Santos
Mussurunga
243
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I – CEP 41490-
272
R. Santa
Aroldo
USF Terezinha,
Neilton
Parque s/nº – Parque usfparquesaocristovao@gmail.c
dos
São São Cristóvão om
santos
Cristóvão – CEP 41510-
Junior
309
USF Prof. 3611-7218
R. Lauro de Geiza
Aristides (Coordenaçã usfmaltez@gmail.com
Freitas, s/n, Magalhãe
Pereira o) / 7219 geizamagalhaes@hotmail.com
São Cristóvão. s Alves
Maltez (SAME)
UNIDADES
GEREN
ESPECIALIZADA ENDEREÇO TEL. E-MAIL
TE
S
3611-
UPA – Dr. 7118
Geraldo machadocacimba@yahoo.c
Antonio Jesuíno /
Rua da Cacimba, s/n, Mendes om.br
dos Santos 2134-
Itapuã. Regis regisgeraldo@yahoo.com.b
Neto – PA Dr. 9004
Sousa r
Hélio Machado (SAM
E)
7814- Ilíada
Rua Aristóteles da 8687 Malaqu
CAPS II – caps2itapuan@gmail.com
Costa Leal, nº 36 – / ias de
Franco Basaglia iliada.alves@hotmail.com
Piatã (atrás do HABIBS) 3346- Almeid
6776 a Alves
Railda
CEO Setor E, Rua1, Cam. 3611-
Leal de railda10@ig.com.br
– Mussurunga 16, s/n, Mssurunga I. 7237
Araújo
OUTROS
GEREN
ESTABELECIME ENDEREÇO TEL. E-MAIL
TE
NTOS
R. Aristóteles da Costa Maria
Vigilância Leal, 36 – Piatã Helena visadsitapua@gmail.com
Sanitária – Belinell belimhelena@gmail.com
CEP: 41650-400 o
3286- atendimento@larharmonia
Antonio
Fundação Lar 7796 @org.br
Carlos
Harmonia / ambulatorio@larharmonia.
Tanure
3038- org.br
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7364
/
3035-
2008
/
3035-
3009
/
3038-
7381
UNIDADES
ENDEREÇO TELEFONE GERENTE E-MAIL
BÁSICAS
C.S. Pau da
Rua Jaime 3611-7836 Jurema de csedgarpiresdaveiga@gmail.com
Lima
Vieira Lima, / 7831 Melo juamorim86@outlook.com
– Edgar
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Hospitais da Rede
Hospital Sarah Kubitschek
SUS/rede conveniada
Controle de diabetes mellitus, Controle de hipertensão
arterial, Saúde bucal, Saúde da criança e do adolescente,
Serviços Oferecidos Saúde da mulher, Controle da tuberculose,PACS,
Enfermagem, Nutrição, Serviço social, Aplicação de injeção,
Vacinação e Nebulização.
UNIDADES
ENDEREÇO TEL. GERENTE
ESPECIALIZADAS
Rua Jaime Sapolnik (ladeira.
PA – 12º C.S. do Marback) setor
3034-7762 Thaiane Braga
Alfredo Boureau 2, Conj. Guilherme Marback,
Imbuí.
Rua Elesbão do Carmo, 254, Lúlia Maria
CAPS Rosa Garcia 7814-4752
Jardim Armação. Passos Serrão
Residência Rua João Carlos do
Terapêutica Sacramento, 88 – Final de Lúlia Serrão
Feminina Linha de Boca do Rio
Residência
Rua Pituaçu, 15 – Travessa
Terapêutica Lúlia Serrão
Jorge Amado – Boca do Rio
Masculina
LABORATÓRIOS DE ENSINO
Foram implantados de acordo às normas de funcionamento, utilização e segurança atenderão,
com qualidade, em uma análise sistêmica e global, aos seguintes aspectos: adequação dos
espaços físicos ao número de discentes, acessibilidade e disponibilidade de equipamentos.
247
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E DA SAÚDE - CURSO DE MEDICINA - PPC
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FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E DA SAÚDE - CURSO DE MEDICINA - PPC
completa exigida pela Resolução Nº 196 do CNS e enviando os projetos para apreciação dos
membros. É também de responsabilidade do CEP proceder com o acompanhamento e a baixa
dos projetos cadastrados na Plataforma Brasil, emitir os pareceres consubstanciados dos
projetos aprovados ou em reformulação, além da atribuição consultiva e educativa junto aos
pesquisadores e comunidade em geral.
O Comitê de Ética visa a proteção dos interesses dos sujeitos da pesquisa, a fim de resguardar
sua integridade e impulsionar o trabalho com a pesquisa, dentro de parâmetros éticos e
morais. Outro objetivo desse Comitê, vinculado à Missão da Curso de Medicina da UNIME, é
democratizar o ensino, atender demandas educacionais, tanto no âmbito do ensino presencial
como a distância, apontando caminhos possíveis tendo a tecnologia como ferramenta a favor
do ensino, dentro de padrões éticos previamente estabelecidos.
CAPÍTULO 6
6. ASPECTOS LEGAIS DO PPC
6.1 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DO CURSO
O Projeto Pedagógico do curso de Medicina da UNIME está coerente com a Resolução
CNE/CES n. 3, de 20 de junho de 2014, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais do
Curso de Graduação em Medicina.
A proposta pedagógica do curso de Medicina da UNIME está em consonância com as
demandas atuais da educação médica e pretende uma formação profissional humanista, ética
e generalista. Para tanto, utiliza o método Aprendizado Baseado em Problemas e outras
metodologias ativas, centradas no discente como sujeito ativo do processo, que atuará
sempre em pequenos grupos sob a tutela do professor facilitador. A estrutura curricular será
modular e integradora, propiciando a inserção precoce do discente na comunidade e no
sistema de saúde vigente, especialmente na atenção primária à saúde. Haverá diversidade de
cenários de aprendizagem que integrarão a teoria à prática e possibilitarão uma aprendizagem
significativa. O emprego de métodos ativos de aprendizagem desenvolverá no discente a
autonomia na busca do conhecimento e a capacidade de aprender a aprender, para gerenciar
a própria educação permanente. O Estágio Supervisionado, com quatro semestres de duração,
organizado em níveis de atenção à saúde, possibilitará a aprendizagem em serviço na
realidade da atuação profissional em cenários de ensino voltados ao ensino generalista nas
249
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grandes áreas: Pediatria, Clínica Médica, Ginecologia e Obstetrícia, Clínica Cirúrgica, Saúde
Mental, Saúde Coletiva, Medicina Geral de Família e Comunidade e Urgência e Emergência.
250
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E DA SAÚDE - CURSO DE MEDICINA - PPC
251
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E DA SAÚDE - CURSO DE MEDICINA - PPC
para nivelamento dos seus terrenos. Suas casas são feitas de materiais aproveitados dessa
central de descartes.
Ao inserir nossos discentes nesta comunidade, a partir desta pesquisa censitária, foi possível
aprimorar diferentes habilidades que são desenvolvidas nos cenários de estudo intramuros
institucional, uma vez que deverão ser capazes de, ao investigar esta população e a sua
localidade: avaliar as condições de moradia, vida e saúde dessa população através da análise
dos fatores de risco individuais e ambientais e do diagnóstico clínico e laboratorial de
infecções sexualmente transmissíveis, parasitoses, tuberculose, hanseníase, baixa visão e
cegueira, hipertensão arterial e diabetes mellitus, bem como a partir da identificação de
zoonoses e de arboviroses transmitidas pelo Aedes aegypti. Estes desfechos de saúde foram
escolhidos devido ao perfil da população residente e às notificações registradas na SUVISA
para o município de Lauro de Freitas, Bahia, sendo apontados como os problemas mais
prevalentes para este povoado.
Além do treinamento para a coleta e análise dos dados, os discentes são capacitados a: fazer
os encaminhamentos necessários da população com diagnósticos confirmados para os
desfechos estudados; desenvolver os relatórios técnicos e; fornecer à população estudada o
resultado da pesquisa em formato em que a mesma seja capaz de se apropriar e se empoderar
da sua situação de vida e saúde e assim, solicitar aos órgãos competentes que seus direitos
enquanto comunidade Quilombola sejam atendidos de acordo com a legislação vigente.
A UNIME, por meio do Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos (NAID), garante
o atendimento dos princípios da educação em direitos: a dignidade humana, a igualdade de
direitos, o reconhecimento e a valorização das diferenças e da diversidade, a democracia na
educação e a transversalidade. O NAID é orientado pelo NUEEI, que propicia ao discente
regularmente matriculado a permanência no ensino superior, garantindo o direito à educação
inclusiva, de acordo com as especialidades, acolhendo a diversidade e garantindo uma
educação justa e igualitária.
Ao NAID cabe promover ações de difusão dos direitos humanos como processo dinâmico, que
envolva toda a comunidade acadêmica e que dissemine a necessidade de igualdade e de
defesa da dignidade humana.
PROTEÇÃO DOS DIREITOS DA PESSOA COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA,
CONFORME DISPOSTO NA LEI N° 12.764, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2012.
252
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E DA SAÚDE - CURSO DE MEDICINA - PPC
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FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E DA SAÚDE - CURSO DE MEDICINA - PPC
(AEE) e os recursos necessários para garantir a acessibilidade desde o ingresso até a conclusão
do curso de graduação. Cabe ressaltar que a concepção de inclusão da Instituição converge
com a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva e busca
garantir a acessibilidade aos discentes com deficiência, transtorno global do desenvolvimento
e altas habilidades/superdotação.
O Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos NAID da F.A.S. – UNIME, no ensino
presencial, responsável pelo atendimento local, é composto por um representante dos
coordenadores, um representante docente, um representante do corpo técnico-
administrativo e um representante da CPA, e nos polos de apoio presencial, por coordenador
do polo, três representantes dos tutores externos e um representante da secretaria do polo.
Os profissionais são indicados pelos colegiados de curso, de acordo com as demandas
detectadas e homologadas pelo coordenador da unidade.
Os profissionais representantes do NAID são nomeados por meio de portaria específica,
expedida pelo diretor geral da unidade ou coordenador de polo.
O NAID foi criado para atender às demandas provenientes da comunidade interna, de forma
a estreitar a relação da universidade com seus discentes, funcionários, colaboradores e
comunidade em geral.
Esse núcleo planeja, encaminha, acompanha e orienta o atendimento educacional
especializado e ações de inclusão para garantir a acessibilidade e o direito à igualdade para
todos os seus acadêmicos em situações especiais, respeitando seu direito de matrícula e
permanência com sucesso no Ensino Superior, com base nas orientações do NUEEI.
Dessa forma, a IES oferecerá permanentemente:
• Acessibilidade atitudinal: refere-se à percepção do outro sem preconceitos, estigmas,
estereótipos e discriminações. Todos os demais tipos de acessibilidade estão relacionados a
esse, pois é a atitude da pessoa que impulsiona a remoção de barreiras.
• Acessibilidade pedagógica: ausência de barreiras nas metodologias e técnicas de
estudo. Está relacionada diretamente à concepção subjacente à atuação docente. A forma
como os professores concebem conhecimento, aprendizagem, avaliação e inclusão
educacional irá determinar, ou não, a remoção das barreiras pedagógicas.
• Acessibilidade arquitetônica: condições para utilização, com segurança e autonomia,
total ou assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos
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6.4 LIBRAS
O curso de Medicina da UNIME oferece oportunidade de aprendizagem da Língua Brasileira
de Sinais (Libras) em atividades de integração nos módulos regulares Percepção, Consciência
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O curso de Medicina totalizará 8.240 horas e atenderá à carga horária mínima em horas
estabelecidas na Resolução MEC n. 2, de 18 de junho de 2007 (área de saúde, bacharelado,
presencial), conforme pode ser demonstrado no quadro a seguir:
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CAPÍTULO 7
7. REFERENCIAIS TEÓRICOS
ALBRECHT, K. Revolução dos serviços: como as empresas podem revolucionar a maneira de
tratar os seus clientes. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 1992.
ALENCAR, N. A.; JUNIO, J. V. S. Aprendizagem baseada em problemas: uma nova referência
para a
Construção do currículo de cursos da área de saúde. Revista interfaces saúde, humanas e
tecnologia, ano I, v. 1, n. 1, mar. 2013.
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______. Lei n. 9.394 de, 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação
Nacional. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Poder Executivo, Brasília, DF,
1996.
______. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação
Nacional. Brasília, DF: MEC, 1996. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Poder
Executivo, Brasília, DF, 1996.
______. Lei n. 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto n. 4.281 de 25 de junho de 2002. Dispõe
sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras
providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Poder Executivo, Brasília, DF,
2002.
______. Lei n. 10.861, de 14 de abril de 2004. Institui o Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior – Sinaes e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa
do Brasil. Poder Executivo, Brasília, DF, 2004.
______. Lei n. 11.645, de 10 de março de 2008. Diário Oficial [da] República Federativa do
Brasil. Poder Executivo, Brasília, DF, 2008.
______. Lei n. 12.764, de 27 de dezembro de 2012. Institui a Política Nacional de Proteção dos
Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista; e altera o § 3º do art. 98 da Lei nº
8.112, de 11 de dezembro de 1990. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Poder
Executivo, Brasília, DF, 2012.
______. Portaria n. 10, de 28 de julho de 2006. Aprova em extrato o Catálogo Nacional dos
Cursos Superiores de Tecnologia. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Poder
Executivo, Brasília, DF, 2006.
______. Portaria n. 563, de 21 de fevereiro de 2006. Aprova, em extrato, o Instrumento de
Avaliação de Cursos de Graduação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior –
Sinaes. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Poder Executivo, Brasília, DF, 2006.
______. Portaria n. 1024, de 11 de maio de 2006. Aprova em extrato o Catálogo Nacional dos
Cursos Superiores de Tecnologia. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Poder
Executivo, Brasília, DF, 2006.
______. Portaria n. 3, de 2 de julho de 2007. Dispõe sobre procedimentos a serem adotados
quanto ao conceito de hora-aula, e dá outras providências. Diário Oficial [da] República
Federativa do Brasil. Poder Executivo, Brasília, DF, 2007.
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