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Dinâmica 3
2ª Série | 4º Bimestre
Professor

DISCIPLINA Série conceitos objetivo

Regras de concordância Estabelecer relações de


Língua Portuguesa 2ª do Ensino Médio
nominal. concordância nominal.

DINÂMICA Os adjetivos na construção do sentido do texto.

HABILIDADE PRINCIPAL H24 – Estabelecer relações de concordância nominal.

H16 – Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando


HABILIDADES ASSOCIADAS repetições ou substituições que contribuem para a continuidade
de um texto.

CURRÍCULO MÍNIMO Identificar os termos acessórios da oração.

1
Professor(a), nesta dinâmica você desenvolverá as seguintes fases com seus alunos:

Tempo
ETAPAS Atividade organização Registro
Estimado

Contextualização Discussão em grupo e redação


Grupos de 5 Escrito/
1 do tema e leitura- de respostas às questões pro- 30 min
alunos. coletivo.
dos textos. postas.

Sistematização do conteúdo Oral/


Exposição oral dos
pelo professor a partir da Grupos de 5 represen-
2 grupos e sistema- 35 min
apresentação oral das conclu- alunos. tantes dos
tização.
sões da fase anterior. grupos.

3 Autoavaliação. Questão do Saerj. 15 min Individual. Individual.

Fixação do conteúdo gramati-


Escrito/
4 Etapa opcional. cal: exercícios sobre concor- 20 min Individual.
individual.
dância nominal.
Professor

Recursos necessários para esta dinâmica:


ƒƒ Textos para leitura disponíveis nos materiais do professor e do aluno.
ƒƒ Exercícios para identificação e fixação dos conceitos trabalhados.

Etapa 1
Apresentação da dinâmica,
leitura e análise dos textos

Discussão em grupo e resposta às


questões propostas

Em nossos estudos gramaticais, chamamos sintaxe de concordância o estudo


das relações de número e pessoa entre o verbo e o sujeito e as relações de gênero e
número entre os nomes. Há, desse modo, dois tipos de concordância: concordância
verbal e concordância nominal. Nesta dinâmica, nosso objetivo será entender como
funciona a concordância nominal e, ao percebermos os elos que ligam os nomes (subs-
tantivos e seus determinantes - adjetivos/locuções adjetivas, artigos, numerais e pro-
nomes), ter consciência de como esse mecanismo é importante para a progressão coe-
rente do texto. As relações de concordância estabelecidas no interior de um enunciado
são fundamentais para o entendimento deste, e em particular a concordância nominal,
foco de nosso estudo, tem importância singular na construção de personagens, cena,
cenários, em que artigos, adjetivos, numerais e pronomes são usados para caracteriza-
ção, modalização e especificação - peças multifacetadas desse jogo chamado escrita.
2
Para nos debruçarmos sobre o tema concordância nominal, escolhemos a se-
guinte estratégia, distribuída nas 3 etapas do trabalho:

Português
Análise de textos que, tendo uma temática comum, permitem aos alunos compa-
rarem as construções narrativas e seus elementos (personagem, tempo, espaço etc.) atra-
vés das diferentes caracterizações realizadas e resolução em grupo das questões propostas.
Exposição oral dos alunos e sistematização do conteúdo pelo/a professor/a a
partir das conclusões feitas pelos alunos.
Autoavaliação, momento individual em que cada aluno poderá fazer uma bre-
ve checagem do que aprendeu.
Dito isso, vamos dar início à primeira etapa. Você começará seu trabalho de
hoje com a leitura de três textos: os dois primeiros foram publicados no século XIX e
o último, no início do século XX. São fragmentos de romances que têm um elemento
comum em suas temáticas, que você poderá saber qual é logo no título das obras. Se
você não descobrir essa semelhança, somente com a leitura dos títulos, preste atenção
às palavras que destacamos nos trechos, pois elas podem auxiliá-lo a descobrir esse
segredo. Compartilhe com seus colegas de grupo sua conclusão, avalie o ponto de vista
de cada um deles e responda a esta pergunta enigmática:

Qual é a relação temática entre os textos?

Depois de descobrir a resposta da pergunta, vamos explorar um pouco mais o


que esses textos nos comunicam e analisar os instrumentos linguísticos explorados por
seus autores. Você descobrirá, discutindo cada uma das perguntas com seus colegas,
que nenhuma palavra é utilizada gratuitamente em um texto, cada uma tem um impor-
tante papel na construção das ideias apresentadas.
Cada um dos colegas de seu grupo, antes de registrar suas respostas, deve tro-
car ideias com os demais. O trabalho ficará mais fácil se o grupo relacionar as perguntas
aos comentários feitos por seu professor, no final da etapa anterior.

Condução da atividade
ƒƒ Nesta primeira fase do trabalho, os alunos trabalharão em pequenos
grupos de 5 integrantes; permita que eles se dividam de acordo
com suas preferências, a fim de se sentirem mais à vontade para a
discussão dos textos.
ƒƒ Faça uma breve contextualização das três obras, chamando a atenção
da turma para a importância da adjetivação em obras que exploram
a memória como elemento temático.
ƒƒ Aproveite, também, os adjetivos e as locuções adjetivas destacados
no texto para mostrar a importância dos adjuntos adnominais na
caracterização de personagens, espaço e tempo.
ƒƒ Chame a atenção da turma para o fato de termos sublinhado algumas
palavras e expressões que podem ajudá-los a responder a pergunta
que aparece no material do aluno.
3
ƒƒ Ao final da leitura e da discussão nos grupos, dê a palavra ao aluno
que quiser responder à pergunta geradora proposta (“Qual a relação
temática entre os textos?”).
ƒƒ Para finalizar, os alunos, ainda em grupos, deverão responder às
questões sobre os textos. Muita atenção neste momento, pois a fala e
as conclusões dos alunos serão o mote para a próxima etapa.

Orientações didático-pedagógicas
Professor/a,
Nesta dinâmica, o objetivo é o trabalho com a concordância nominal, ressal-
tando a importância dos adjuntos adnominais na construção do sentido de um texto.
Por esse motivo, optamos pelo trabalho com textos em que esse termo da oração tem
importância especial no encaminhamento da narrativa.
Professor

No momento de fazer a contextualização das obras, é muito importante cha-


mar a atenção dos alunos para a importância dos textos escolhidos. Por exemplo, enri-
quecerá o trabalho o fato de o aluno saber que a grande revolução na estrutura narrati-
va do romance do século XIX aconteceu com a obra Memórias póstumas de Brás Cubas,
de Machado de Assis (Texto II), por isso você deve ressaltar, por exemplo, a importância
das explicações metalinguísticas do narrador da história, que finge não saber se deveria
começar a história pelo seu nascimento ou por sua morte. Essa estratégia, inovadora
para a época em que essa obra foi produzida, abre o caminho para uma discussão mui-
to atual nas obras contemporâneas: a consciência da fronteira entre ficção e realidade.
Dentro desse contexto, o jogo de palavras entre “autor defunto” e “defunto au-
tor” é crucial. O aluno deve perceber, nesse momento, a importância do deslocamento
da posição do termo “autor” na construção da ideia apresentada. Na primeira expres-
são, esse termo tem um papel de substantivo, o narrador explicita que ele não é um
autor que morreu; e, na segunda referência, o termo funciona como adjetivo, deixando
claro ser o narrador um defunto que decide escrever suas memórias depois de morto.
A compreensão dessa diferença permitirá que o leitor desse texto entenda o conceito
de verossimilhança interna, isto é, tudo é possível em uma obra de ficção.
Já nos outros dois textos, acreditamos ser importante analisar as palavras que
aparecem destacadas em cada um deles. No Texto I, por exemplo, a locução adjetiva
“do rei” precisa ser explicada, relacionando-a com a época joanina. Também deve ser
ressaltado o significado, dentro do contexto dessa obra, do termo “milícia”. Provavel-
mente, os alunos associarão esse termo ao valor pejorativo que ele assumiu nos dias
de hoje, por isso é importante que você explique a importância da milícia na época em
que Dom João VI chegou ao Rio de Janeiro, cidade pouco organizada em termos de
segurança pública, e que tinha nessa tropa auxiliar um elemento de manutenção da
ordem social.

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No último texto, os adjuntos adnominais destacados são importantes para que
o leitor perceba a diferença entre a imagem daquela professora que se torna inesquecí-
vel para o protagonista da história e os outros professores que passaram pela vida dele.

Português
Na seção Caleidoscópio, você encontrará alguns comentários que podem aju-
dá-lo no momento de fazer a contextualização dos três textos. Caso julgue conveniente,
repasse para os alunos os sites em que esses comentários estão postados para que eles
possam ler na íntegra as análises dessas obras.
Cremos que sua contextualização dos textos poderá facilitar o trabalho. Os
alunos perceberão a importância dos adjuntos adnominais nesses textos e esse será o
mote para o início do trabalho com a concordância nominal. A partir desse momento,
começaremos, então, a explorar os conceitos relativos à concordância nominal, apro-
veitando para relacionar as classes das palavras que acompanham um substantivo à
sua função nas orações. Ainda não é o momento de formalizar conceitos e/ou regras
(Etapa 2), pois o interessante é encaminhar o raciocínio de nossos alunos para que eles
possam tirar suas próprias conclusões, por isso o trabalho em grupo é tão importante
nesta fase.
Professor/a, após situar as obras e ressaltar os pontos relevantes para o obje-
tivo da dinâmica, os alunos responderão às perguntas propostas. O debate sobre essas
respostas será o ponto de partida para a próxima etapa. Vamos em frente!

Texto i

Memórias de um Sargento de Milícias (Fragmento)


Era no tempo do rei.
Uma das quatro esquinas que formam as ruas do Ouvidor e da Quitanda, cor-
tando-se mutuamente, chamava-se nesse tempo — O canto dos meirinhos —; e bem
lhe assentava o nome, porque era aí o lugar de encontro favorito de todos os indivíduos
dessa classe (que gozava então de não pequena consideração). Os meirinhos de hoje
não são mais do que a sombra caricata dos meirinhos do tempo do rei; esses eram gen-
te temível e temida, respeitável e respeitada; formavam um dos extremos da formidá-
vel cadeia judiciária que envolvia todo o Rio de Janeiro no tempo em que a demanda
era entre nós um elemento de vida: o extremo oposto eram os desembargadores. Ora,
os extremos se tocam, e estes, tocando-se, fechavam o círculo dentro do qual se pas-
savam os terríveis combates das citações, provarás, razões principais e finais, e todos
esses trejeitos judiciais que se chamava o processo.
Daí sua influência moral.
ALMEIDA, Manuel Antônio de. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br. Acesso em: 07 jul. 2012.

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VOCABULÁRIO
Milícia força auxiliar do exército de um país, encarregada de manter a ordem pública.
funcionário da Justiça, responsável por fazer diligências para solucionar um
Meirinho
crime.
Caricata ridícula, grotesca.
Demanda processo judicial.
Provará cada um dos artigos de um requerimento judicial.

Texto ii

Memórias póstumas de Brás Cubas (Fragmento)


Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim,
isto é, se poria em primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte. Suposto o uso
vulgar seja começar pelo nascimento, duas considerações me levaram a adotar dife-
rente método: a primeira é que eu não sou propriamente um autor defunto, mas um
defunto autor, para quem a campa foi outro berço; a segunda é que o escrito ficaria
assim mais galante e mais novo. Moisés, que também contou a sua morte, não a pôs no
intróito, mas no cabo; diferença radical entre este livro e o Pentateuco.
Professor

Dito isto, expirei às duas horas da tarde de uma sexta-feira do mês de agosto
de 1869, na minha bela chácara de Catumbi. Tinha uns sessenta e quatro anos, rijos e
prósperos, era solteiro, possuía cerca de trezentos contos e fui acompanhado ao ce-
mitério por onze amigos. Onze amigos! Verdade é que não houve cartas nem anún-
cios. Acresce que chovia — peneirava— uma chuvinha miúda, triste e constante, tão
constante e tão triste, que levou um daqueles fiéis da última hora a intercalar esta
engenhosa ideia no discurso que proferiu à beira de minha cova: — “Vós, que o conhe-
cestes, meus senhores, vós podeis dizer comigo que a natureza parece estar chorando
a perda irreparável de um dos mais belos caracteres que tem honrado a humanidade.
Este ar sombrio, estas gotas do céu, aquelas nuvens escuras que cobrem o azul como
um crepe funéreo, tudo isso é a dor crua e má que lhe rói à natureza as mais íntimas
entranhas; tudo isso é um sublime louvor ao nosso ilustre finado.”
MACHADO DE ASSIS. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br. Acesso em: 07 jul. 2012.

VOCABULÁRIO
Hesitei fiquei na dúvida.
Campa sepultura.
Introito começo.
Cabo final.
Pentateuco os cinco primeiros livros da Bíblia, escritos por Moisés.
Expirar morrer.
Rijo forte.

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Texto iii

Recordações do escrivão Isaías Caminha (Fragmento)

Português
A minha energia no estudo não diminuiu com os anos, como era de esperar;
cresceu sempre progressivamente. A professora admirou-me e começou a simpatizar
comigo. De si para si (suspeito eu hoje), ela imaginou que lhe passava pelas mãos um
gênio. Correspondi-lhe à afeição com tanta força d’alma, que tive ciúmes dela, dos seus
olhos azuis e dos seus cabelos castanhos, quando se casou. Tinha eu então dois anos
de escola e doze de idade. Daí a um ano, saí do colégio, dando-me ela, como recorda-
ção, um exemplar do Poder da Vontade, luxuosamente encadernado, com uma dedi-
catória afetuosa e lisonjeira. Foi o meu livro de cabeceira. Li-o sempre com mão diurna
e noturna, durante o meu curso secundário, de cujos professores, poucas recordações
importantes conservo hoje. Eram banais! Nenhum deles tinha os olhos azuis de Dona
Ester, tão meigos e transcendentes que pareciam ler o meu destino, beijando as pági-
nas em que estava escrito!...
LIMA BARRETO.
Disponível em: http://www.psbnacional.org.br/bib/. Acesso em: 07jul. 2012.

VOCABULÁRIO
Banal comum.
Transcendente sublime, que ultrapassa a nossa capacidade de conhecer.

Caleidoscópio
Memórias de um sargento de milícias
Surgiu como um romance de folhetim, ou seja, em capítulos, publicados,
semanalmente, no jornal Correio Mercantil, do Rio de Janeiro, entre junho
de 1852 e julho de 1853. Os folhetins não indicavam quem era o autor. A
história saiu em livro em 1854 (primeiro volume) e 1855 (segundo volume),
com autoria creditada a “Um Brasileiro”. O nome de Manuel Antônio de
Almeida aparecerá apenas na terceira edição, já póstuma, em 1863.
Enredo
Por ser originariamente um folhetim, publicado semanalmente, o enredo
necessitava prender a atenção do leitor, com capítulos curtos e até certo
ponto independentes, em geral contendo um episódio completo. A trama,
por isso, é complexa, formada de histórias que se sucedem e nem sempre se
relacionam por causa e efeito.
“Filho de uma pisadela e de um beliscão” (referência à maneira como seus
pais flertaram, ao se conhecerem no navio que os conduzia de Portugal ao
Brasil), o pequeno Leonardo é uma criança intratável, que parece prever as
dificuldades que irá enfrentar. E não são poucas: abandonado pela mãe, que
foge para Portugal com um capitão de navio, é igualmente abandonado pelo
7
pai, mas encontra no padrinho seu protetor. Esse é dono de uma barbearia
e tem guardada boa soma em dinheiro.
A origem pouco digna desse capital – o barbeiro desviou a herança que um
capitão moribundo deixara à sobrinha – só será revelada posteriormente.
A fórmula “arranjei-me” sintetiza, no romance, a explicação dada pelo
barbeiro para a posse do dinheiro. O autor acaba por dizer que muitos
“arranjei-me”, equivalentes ao atual “jeitinho brasileiro”, se explicam assim,
e estende essa representação de sua história a toda a sociedade da época.
As aventuras e desventuras de Leonardo, que o autor faz desfilar diante dos
leitores com dinamismo, conduzem o protagonista a apuros dos quais ele
sempre se salva, graças a seus protetores. Leonardo é um personagem fixo
no romance, suas características básicas não mudam.
Tempo
A história se passa no começo do século XIX, ocasião em que a família real
portuguesa se refugiou no Brasil. Por isso, o romance tem início com a
expressão “Era no tempo do rei”, referindo-se ao rei português Dom João VI.
Essa fórmula também faz referência – e isso é mais relevante para entender
a estrutura do romance – aos inícios dos contos de fada: “Era uma vez...”.
Disponível em: http://guiadoestudante.abril.com.br/estude/literatura/
Professor

materia_413965.shtml. Acesso em: 08jul. 2012 (fragmento).


Memórias póstumas de Brás Cubas
Publicado em 1881, o livro aborda as experiências de um filho abastado da
elite brasileira do século XIX, Brás Cubas. Começa pela sua morte, descreve
a cena do enterro, dos delírios antes de morrer, até retornar a sua infância,
quando a narrativa segue de forma mais ou menos linear – interrompida
apenas por comentários digressivos do narrador.
Narrador
A narração é feita em primeira pessoa e postumamente, ou seja, o narrador
se autointitula um defunto autor – um morto que resolveu escrever suas
memórias. Assim, temos toda uma vida contada por alguém que não
pertence mais ao mundo terrestre. Com esse procedimento, o narrador
consegue ficar além de nosso julgamento terreno e, desse modo, pode
contar as memórias da forma como melhor lhe convém.
Foco narrativo
Com a narração em primeira pessoa, a história é contada partindo de um
relato do narrador-observador e protagonista, que conduz o leitor tendo em
vista sua visão de mundo, seus sentimentos e o que pensa da vida. Dessa
maneira, as memórias de Brás Cubas nos permitirão ter acesso aos bastidores
da sociedade carioca do século XIX.
Tempo
A obra é apoiada em dois tempos. Um é o tempo psicológico, do autor além-
túmulo, que, desse modo, pode contar sua vida de maneira arbitrária, com
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digressões e manipulando os fatos à revelia, sem seguir uma ordem temporal
linear. A morte, por exemplo, é contada antes do nascimento e dos fatos da vida.

Português
No tempo cronológico, os acontecimentos obedecem a uma ordem lógica:
infância, adolescência, ida para Coimbra, volta ao Brasil e morte. A
estranheza da obra começa pelo título, que sugere as memórias narradas
por um defunto. O próprio narrador, no início do livro, ressalta sua condição:
trata-se de um defunto-autor, e não de um autor defunto. Isso consiste em
afirmar seus méritos não como os de um grande escritor que morreu, mas
de um morto que é capaz de escrever.
Conclusão
Machado alia nesse romance profundidade e sutileza, expondo muitos problemas
de nossa sociedade que existem até hoje. Daí o prazer da leitura e a importância
de seu texto, pois atualiza, de forma irônica, os processos em que nosso país foi
formado, suas contradições e os desmandos que ainda estão presentes.
Disponível em: http://guiadoestudante.abril.com.br/literatura/
materia_416007.shtml. Acesso em: 08jul. 2012 (fragmento).
Recordações do escrivão Isaías Caminha
No ano de 1909, Lima Barreto fez sua estreia como escritor com o lançamento
da obra Recordações do escrivão Isaías Caminha, publicada em Portugal.
É possível classificar a obra como romance memorialista ou como romance
de tese. É possível também reconhecer elementos de crônica, o que confere
à obra um aspecto híbrido, mesclado, marca de sua modernidade.
Foco narrativo
Romance narrado em primeira pessoa, de cunho autobiográfico, retrata a
vida em um grande jornal da época. O personagem narrador satiriza os
figurões da imprensa e das letras daquela época, deixando transparecer,
em suas reminiscências, suas decepções e revoltas em relação à estrutura
social vigente no início da república.
Temática
Os temas centrais do romance são o preconceito racial, na primeira parte,
e, na segunda, a imprensa. O primeiro tema, o preconceito racial, está
atrelado às condições sociais dos negros e mulatos do período subsequente
à abolição; e o segundo núcleo temático, a imprensa, versa sobre a
hipócrita, corrupta, tirana, incapaz e desonesta imprensa do início do século
que, segundo o narrador, estava muito longe de empregar intelectuais
competentes. O romance retrata vários tipos: o jornalista, o político e o
burocrata, extraídos dos contatos do autor com as redações de jornais da
época e com repartições públicas.
Disponível em: http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/livros/
analises_completas/r/recordacoes_do_escrivao_isaias_caminha. Acesso
em: 08jul. 2012 (fragmento).

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1. Destaque do título de cada texto a palavra que aponta para a semelhança
temática entre eles.

TEXTO I: TEXTO II: TEXTO III:

Responda às questões 2 e 3 com base na afirmativa:

As duas primeiras expressões destacadas no TEXTO I, do rei e dos meirinhos, têm


uma importância significativa na estrutura da narrativa.

2. Faria alguma diferença na identificação do tempo em que a história acon-


tece se substituíssemos a locução do rei pela palavra real? Justifique sua
resposta.
Professor

3. Por que uma das esquinas das ruas do Ouvidor e da Quitanda era conheci-
da como o “Canto dos meirinhos”?

“Os meirinhos de hoje não são mais do que a sombra caricata dos meirinhos do tem-
po do rei; esses eram gente temível e temida, respeitável e respeitada;”

4. Para cada termo destacado, no trecho anterior, podemos encontrar uma


palavra correspondente, mas a substituição de um termo por outro pode
modificar o sentido original do texto. Assinale o par em que isso ocorre.
a. de hoje = atuais
b. caricata = ridícula
c. temível= que se deve temer
d. temida= medrosa
e. respeitável= importante
f. respeitada= merecedor de respeito

10
5. Explique a importância, na construção da imagem dos meirinhos do tempo
do rei, da enumeração de suas diferentes características.

Português
6. Há alguma diferença de sentido entre as expressões autor defunto e de-
funto autor? Explique seu ponto de vista.

7. O narrador do TEXTO II explica os motivos de tão pouca gente ter compare-


cido a seu enterro, somente 11 amigos. Quais foram esses motivos?

8. Explique por que o narrador, no TEXTO III, usa parênteses no período: “De si
para si (suspeito eu hoje), ela imaginou que lhe passava pelas mãos um gênio.”

9. Para o leitor, haveria alguma perda de informatividade, no trecho a seguir,


caso fossem retiradas as palavras em destaque? Justifique sua resposta.

“Daí a um ano, saí do colégio, dando-me ela, como recordação, um exemplar do Poder-
da Vontade, luxuosamente encadernado, com uma dedicatória afetuosa e lisonjeira.”

10. Sem modificar o contexto, substitua a expressão destacada em “livro de


cabeceira” por outra locução.

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Respostas comentadas
1. texto I - Memórias; texto II - Memórias; texto III - Recordações
2. a locução do rei está relacionada à época da chegada do rei D. João ao
Brasil. A substituição da locução pela palavra real poderia conferir ao grupo nominal o
sentido de 'realidade' e não de 'realeza'.
3. Era ali que se reuniam as pessoas dessa classe, responsável pela diligências
da justiça a fim de resolver crimes, etc.
4. A opção d traz um par que não pode ser considerado como de mesmo sen-
tido. A palavra "temida" se refere à atitude de temor que outros possuem em relação
à pessoa assim adjetivada. A palavra "medrosa" diz respeito ao fato de a pessoa assim
qualificada sentir medo de outros ou de outras coisas.
5. O autor se serve de adjetivos para descrever os meirinhos de então em con-
traste com os meirinhos dos dias atuais (época em que a obra fora escrita) provavel-
mente para conferir tom de crítica social ao poder judiciário em seu tempo.
6. Em autor defunto o substantivo é a palavra autor. Sendo assim, trata-se de
um autor que havia falecido. No entanto, em defunto autor o substantivo é a palavra
defunto. Temos então um falecido que resolve escrever.
Professor

7. O narrador alega a falta de divulgação de sua morte e funeral bem como o


mau tempo.
8. Os parênteses aparecem para marcar uma espécie de justaposição de seu
pensamento ou sentimento no meio da narração dos acontecimentos.
9. Sim. as palavras em destaque servem para descrever e qualificar os sentimen-
tos da professora para com seu aluno dedicado. Sem elas, o texto perderia em informa-
tividade e o leitor não poderia avaliar a relação e sentimentos entre professora e aluno.
10. As expressões destacadas em 'livro preferido' e 'livro de leitura frequente'
poderiam substituir a expressão destacada.

Etapa 2
Exposição oral dos grupos
e sistematização do conteúdo
Agora chegou o momento de expor para a turma as respostas produzidas pe-
los grupos. Cada grupo deve estar atento às respostas dos outros, comparando-as com
as próprias. Em caso de uma divergência, o grupo deverá argumentar com os colegas e
o professor. Após a exposição oral, o professor irá sistematizar o conteúdo - regras de
concordância nominal -, aproveitando ao máximo as respostas/conclusões dos alunos
do exercício feito na etapa anterior.

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Condução da atividade
ƒƒ Solicite que o primeiro grupo leia a resposta da questão 1, o grupo ao

Português
lado da questão 2 e assim sucessivamente.
ƒƒ Oriente os alunos a prestarem bastante atenção no que os relatores
expuserem e, em caso de divergência, que eles leiam a própria
resposta ou argumentem com os colegas.
ƒƒ Faça intervenções caso haja alguma resposta errada e nenhum aluno
perceba ou interfira, mostrando ao grupo por que aquela não seria
uma boa solução.
ƒƒ Com base nos diferentes exemplos que aparecem nesta dinâmica e
nas respostas dos alunos, comece a definição e a explicação sobre a
sintaxe de concordância.
ƒƒ Focalize sua exposição nas regras gerais da concordância nominal,
pois são as de uso mais frequente na linguagem coloquial, só explique
os demais casos se perceber que os alunos já dominam as regras
gerais.
ƒƒ Apresente um exemplo e leve a turma a analisar o processo de
concordância utilizado, na tentativa de fazer com que os próprios
alunos tirem suas conclusões sobre a regra de concordância utilizada.
Você pode aproveitar exemplos dos textos trabalhados.
ƒƒ À medida que a exposição for sendo feita, vá registrando, isto é,
sistematizando, cada uma das regras no quadro, para evitar que
algum aluno registre a noção de forma equivocada.
ƒƒ Solicite que os alunos respondam às questões e verifique se as
respostas dadas estão de acordo com o que foi apresentado.

Orientações didático-pedagógicas
Professor/a,
Aproveite esse momento para desenvolver a oralidade e estimular a
escuta dos alunos. Ao mesmo tempo, lembre-se e lembre os alunos de
que é fundamental argumentar quando existe alguma discordância entre
opiniões e posicionamentos de leitura. Sabemos que o texto literário é
plurissignificativo, acolhendo uma série de leituras possíveis. Os alunos
precisam entender que seus pontos de vista têm de ser defendidos com
consistência para serem aceitos e respeitados, e, ainda, que existem
técnicas de leitura capazes de aparelhá-los a ler adequadamente um texto,
realizando interpretações variadas e possíveis e descartando as impossíveis.
13
Outro aspecto importante a ser lembrado é que os alunos precisam valorizar
a norma padrão da língua, pois sabemos que é a variante que se toma como
modelo em situações comunicativas oficiais e formais. Por isso, você deve
enfatizar em sua apresentação esse aspecto e mostrar a importância do
conhecimento das regras de concordância que, muitas vezes, são ignoradas
na linguagem coloquial. Embora esse discurso de valorização da norma
padrão seja muito importante, em nenhuma hipótese os alunos que não
a dominam devem se sentir criticados ou desprestigiados. É fundamental
que eles entendam que o ideal é ser poliglota na nossa própria língua, isto é,
devemos dominar as diferentes variantes da língua para podermos escolher
em que momento cada uma delas pode ser usada.
Essa discussão pode gerar polêmica e se alongar, portanto sua habilidade
para não deixar que isso se prolongue muito será importante, pois, do
contrário, o tempo destinado a esta etapa pode não ser suficiente para a
apresentação a ser feita.
Consideramos que tudo que é aprendido através de um esforço pessoal é
mais valorizado e torna-se mais eficiente, por isso sugerimos que as regras
não sejam apresentadas e depois exemplificadas. O ideal, se o tempo
permitir, é levar os alunos a perceberem os mecanismos de concordância,
partindo da análise de um exemplo para, depois de uma discussão do
fenômeno apresentado, a regra ser apresentada.
Professor

O resumo a seguir é uma sugestão de encaminhamento da exposição,


mas a seleção do que deve ser apresentado é sua, já que, ao longo da
dinâmica, você já deverá ter percebido os aspectos desse assunto que a
turma já domina.
SINTAXE DE CONCORDÂNCIA
1. Definição:
“Concordância é o princípio sintático segundo o qual as palavras dependentes
se harmonizam, nas suas flexões, com as palavras de que dependem.”
(CEGALLA, 1998, p. 286.)
2.Regras básicas:
Na concordância nominal, os adjetivos, pronomes, artigos e numerais
concordam em gênero e número com o substantivo a que se referem.
Sintaticamente, podemos resumir a concordância nominal dizendo que
os adjuntos adnominais que acompanham o núcleo de sintagma nominal
devem concordar com ele.
Exemplo: Os mais conhecidos autores do país apresentaram-se em uma
grandiosa festa literária que aconteceu na formosa cidade de Parati.
NÚCLEOS:
autores (substantivo masculino plural);
festa (substantivo feminino singular);
cidade(substantivo feminino singular).
14
ADJUNTOS ADNOMINAIS:
os, conhecidos, do país (o artigo e o adjetivo ajustam-se ao gênero e ao

Português
número do termo a que se referem; a locução adjetiva fica invariável por
questão semântica, há referência aos escritores de um único país);
uma, grandiosa, literária (mesma regra básica: concordância em gênero e
número); (n)a, formosa (idem).

3. Regras especiais da concordância do adjetivo adjunto adnominal com o


núcleo do sintagma nominal:
O adjetivo que se refere a mais de um substantivo será flexionado de acordo
com sua posição na frase:
3.1. Quando o adjetivo aparece depois de substantivos de gênero ou número
diferentes, há duas possibilidades de concordância:
Adjetivo no masculino plural: Um grande número de rapazes e moças
educados estudam neste colégio.
Adjetivo concorda com o substantivo mais próximo: A moça tem muitos
vestidos e joias caras.
OBS.: A segunda opção, normalmente, é usada quando se pretende restringir
a característica ao último substantivo.
3.2.Quando o adjetivo aparece antes dos substantivos, normalmente,
concorda com o mais próximo.
EX.: O homem escolheu mau lugar e hora para desafiar seu inimigo.
OBSERVAÇÕES:
Os pronomes adjetivos seguem essas mesmas regras.
Em casos de mais de uma possibilidade de concordância nominal, deve-se
priorizar aquela subordinada às exigências de eufonia e clareza.
4. Concordância do adjetivo predicativo com o sujeito:
4.1. O predicativo concorda em gênero e número com o sujeito da oração.
Ex.: Os alunos estavam apreensivos com a saúde do professor.
4.2. O predicativo ficará no masculino plural caso o sujeito seja composto
por substantivos de gêneros diferentes.
Ex.: Maria e seu irmão são bem educados.
4.3. No caso de o núcleo do sujeito ser um pronome de tratamento, o
predicativo concorda com o sexo da pessoa mencionada.
Ex.: Vossa Excelência está bonita. (A autoridade é uma mulher.)

15
4.4. O predicativo constituído de locuções estereotipadas aparecerá no
masculino singular.
Verduras frescas é bom para a saúde.
OBS.: As mesmas regras aplicam-se ao predicativo do objeto.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ƒƒ CEGALLA, Domingos Paschoal.Novíssima gramática da língua
portuguesa. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1998.

Anotações
Professor

Etapa 3
Autoavaliação
Questão do Saerj
Você, nesse momento, poderá testar o quanto aprendeu a respeito da sintaxe
de concordância. Faça a questão a seguir com muita atenção. Comece a se preparar
para as diferentes avaliações pelas quais você passará ao longo de sua vida escolar.

16
Condução da atividade
Antes de iniciar esta última etapa, combine com a turma o tempo disponível

Português
para fazer a tarefa e o tempo que será usado para a sua correção.
Comente, no momento da correção, cada uma das opções, chamando a
atenção para as inadequações presentes em cada opção errada.

Orientações didático-pedagógicas
Professor/a,
Nesta etapa, selecionamos uma questão de múltipla escolha para que os
alunos exercitem esse modelo de avaliação que requer algumas habilidades
específicas de leitura. Acreditamos que esse momento é de suma importância
para o processo de letramento de nossos educandos. Por isso, antes de iniciar
o trabalho, reforce para a turma a importância de trabalhar com seriedade.

Questão (saerj 2011)


Leia o texto.
Velho sobrado
Um montão disforme. Taipas e pedras,
abraçadas a grossas aroeiras,
toscamente esquadriadas.
Folhas de janelas.
Pedaços de batentes.
Almofadados de portas.
Vidraças estilhaçadas.
Ferragens retorcidas.

Abandono. Silêncio. Desordem.


Ausência, sobretudo.
17
O avanço vegetal acoberta o quadro.
Carrapateiras cacheadas.
São-caetano com seu verde planejamento
pendurado de frutinhas ouro-rosa [...].

Fechado. Largado.
O velho sobrado colonial.
CORALINA, Cora. Poemas dos becos de Goiás e estórias mais. São Paulo: Global
Editora e Distribuidora Ltda., 1985. p.95. Fragmento.
Nesse texto, a palavra “abraçadas” (verso 2) concorda com
a. taipas e pedras.
b. grossas aroeiras.
c. folhas de janelas.
d. vidraças estilhaçadas.
Professor

e. ferragens retorcidas.

Resposta comentada
“Taipas e pedras” são os dois substantivos que iniciam e são a base da segunda
frase do poema. O vocábulo “abraçadas” refere-se à construção nominal antecedente,
“taipas e pedras”, determinando-a e com ela concordando em gênero (feminino) e nú-
mero (plural). As construções das outras opções não estabelecem relação sintática com
“taipas e pedras”, não havendo, assim, concordância.

Etapa 4
Etapa Opcional
Exercícios de fixação

Com base nos textos da primeira etapa, sugerimos outros exercícios de fixa-
ção. Desse modo, é possível que você explore ainda mais as possibilidades do texto
para o estudo da concordância nominal.

18
Condução da atividade
ƒƒ Ainda organizados de forma individual, peça que os alunos respondam

Português
aos exercícios de fixação.
ƒƒ Corrija os exercícios em sala e aproveite para retomar os conceitos
apresentados na sistematização feita na segunda etapa.

Orientações didático-pedagógicas
Professor/a,
Uma vez que este momento é opcional, ele funciona como um curinga. Se
houver tempo, trabalhe os exercícios propostos de forma que os alunos
possam, mais uma vez, verificar o que aprenderam, enquanto você, por
outro lado, poderá retomar os pontos apresentados na sistematização
(Etapa 2).
Outra possibilidade, uma vez que este momento é opcional, se não houver
tempo para o trabalho em sala e você achar oportuno, utilize-o como tarefa
para casa.

1. Reescreva os trechos do TEXTO II, substituindo a palavra destacada por


aquela entre parênteses. Faça as modificações necessárias para não come-
ter desvios à norma padrão do uso da língua.
a. “Acresce que chovia — peneirava— uma chuvinha miúda, triste e cons-
tante,” (temporal).

b. “... a natureza parece estar chorando a perda irreparável de um dos mais


belos caracteres que têm honrado a humanidade.” (personalidades)

2. Você é um falante da língua portuguesa e, por isso, deve poder explicar


as modificações feitas nos dois trechos anteriores. Faça isso no espaço a
seguir.

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3- Releia o TEXTO III e identifique, nas colunas a seguir, a que termo da oração
as palavras em negrito se referem.

PALAVRAS DESTACADAS TERMO A QUE ELAS SE REFEREM


Professor

Respostas comentadas
1a. Acresce que chovia - peneirava - um temporal miúdo, triste e constante,
1b. ...a natureza para estar chorando a perda irreparável de uma das mais
belas personalidades que têm honrado a humanidade.
2. a. A palavra 'temporal' é um substantivo masculino e requer concordância
em gênero tanto do pronome que o antecede quanto do adjetivo que o modifica.

20
b. A palavra 'personalidades' é um substantivo feminino e requer a concordân-
cia de gêneros dos modificadores que a antecedem (um - uma; dos - das; belos - belas).

Português
3. seus olhos azuis = adjunto adnominal
seus cabelos castanhos = adjunto adnominal
luxuosamente encadernado = adjunto adnominal
afetuosa = adjunto adnominal lisonjeira = adjunto adnominal
de cabeceira =adjunto adnominal importantes = adjunto adnominal banais
= adjunto adverbial meigos = adjunto adnominal
transcendentes = adjunto adnominal

Referências bibliográficas
ƒƒ AZEREDO, José Carlos. Gramática Houaiss da língua portuguesa. São
Paulo: Publifolha, 2008.
ƒƒ BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. 37 ed. rev. e ampl.
Rio de Janeiro: Lucerna, 2001.
ƒƒ CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima gramática da língua portu-
guesa. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1998.
ƒƒ CUNHA, Celso; CINTRA, Luís F. Lindley. Nova gramática do português
contemporâneo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1995.

Sugestões de leitura para o professor e para o aluno

ƒƒ AZEREDO, José Carlos. Gramática Houaiss da língua portuguesa. São


Paulo: Publifolha, 2008.
Leitura incisiva sobre questões específicas do funcionamento e do uso da lín-
gua portuguesa contemporânea no Brasil. Publicação voltada para professo-
res, mas que serve como referência constante às necessidades dos alunos.

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