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(IC169)
RELATÓRIO 4:
Atrito Estático
Alunos:
Professor:
Fundamentos Teóricos
A força de atrito é a resistência encontrada durante o movimento de um corpo
sobre uma superfície, ou através de meios como o ar e água, essa força age de
forma contrária ao movimento. A força do atrito é calculada utilizando a força
normal (N), a força de atrito (Fat) e o coeficiente de atrito (μ). Assim, temos:
𝐹𝑎𝑡 = μ · 𝑁 (1) .
𝐹𝑎𝑡𝑒 = μ𝑒 · 𝑁 (2).
fonte: https://www.sofisica.com.br/conteudos/Mecanica/Dinamica/pi.php
𝐹𝑒 = μ𝑒 · 𝑁 (2)
𝐹𝑒 𝑠𝑒𝑛 θ
μ𝑒 = 𝑁
⇒ μ𝑒 = 𝑐𝑜𝑠 θ
⇒ μ𝑒 = 𝑡𝑔 θ (5).
Referências:
RAYMOND, JOHM, V.1 – Princípios de Física mecânica clássica, 3ªed
(Editora Thonson. – São Paulo) pg. 140
https://www.stoodi.com.br/blog/fisica/forca-de-atrito-o-que-e/
https://www.sofisica.com.br/conteudos/Mecanica/Dinamica/pi.php
Montagem experimental
Utilizamos um equipamento nomeado “Plano Inclinado Aragão”, de fabricação no
Brasil pela empresa MMECL - Maxwell Metalurgia e Equipamentos Científicos Ltda.
Trata-se de um plano inclinado completo, equipamento composto principalmente por
uma base de suporte com uma rampa de inclinação (que representa nosso plano inclinado)
e por uma haste com um dispositivo tracionador que controla a inclinação da rampa.
Na rampa de inclinação, temos uma superfície de alumínio. Nessa superfície,
colocamos um bloco de madeira, disposto livremente na metade da superfície da rampa.
O instrumento conta ainda com uma escala em graus que acompanha o ângulo em
que se encontra inclinada nossa rampa, ou seja, a medição do ângulo que a rampa faz com
a base de suporte. Essa escala vai de 0 a 40 graus, com precisão de 1 grau, e devemos ter
cuidado com o nosso próprio ângulo de visão ao observar essas medições (nosso ângulo
de visão pode influenciar na observação das medidas - “Paralaxe”).
Observação importante: o nosso plano inclinado continha alguns problemas no
sistema tracionador da haste que controla a inclinação do plano. Devido a isso, houve
algumas dificuldades na estabilização do sistema e, consequentemente, nas aferições dos
ângulos. Isso se refletirá no nosso histograma, que poderá não refletir a distribuição
esperada das ocorrências.
Experiência (passo a passo da prática)
A experiência consistia em analisar e calcular o coeficiente de atrito estático a partir
do uso do equipamento e das medições realizadas. Para isso, primeiro foi medida a
angulação entre a superfície e um sólido de madeira, através de um equipamento de plano
inclinado. Tal medida foi realizada 100 vezes. Tendo anotado as medições, o próximo passo
foi analisar e calcular o número da discrepância entre a maior medição e a menor. Após
calcular a variação em graus entre o maior grau e o mínimo, foi calculado o número de
classes, sendo ela a raíz da quantidade de medições realizadas. E com o número de
classes e a variação, podemos calcular a tabela de ocorrências (no registro de dados). Após
isso, o próximo passo foi analisar quantas ocorrências se encaixavam em cada um dos
intervalos. Então foi realizado um histograma com as ocorrências para que fosse feita uma
distribuição gaussiana. Onde a partir disso, iríamos analisar onde seria calculada a
angulação ideal com base nas 100 medidas. Tendo então a angulação, a decomposição da
força peso, e a massa do objeto, então seria possível calcular o coeficiente de atrito
estático. (Lembrando que por problemas no aparelho, ficou impossível atingir uma boa
medição)
Registro de dados
Plano Inclinado
Medidas θ(Graus)±0,5
01 20,0
02 22,0
03 25,0
04 25,0
05 20,0
06 18,0
07 25,0
08 17,0
09 23,0
10 18,0
11 19,0
12 24,0
13 16,0
14 20,0
15 17,0
16 25,0
17 20,0
18 21,0
19 21,0
20 24,0
21 17,0
22 21,0
23 23,0
24 22,0
25 25,0
26 17,0
27 16,0
28 19,0
29 26,0
30 20,0
31 26,0
32 25,0
33 21,0
34 22,0
35 16,0
36 16,0
37 26,0
38 25,0
39 23,0
40 21,0
41 22,0
42 17,0
43 18,0
44 19,0
45 18,0
46 20,0
47 25,0
48 17,0
49 18,0
50 22,0
51 19,0
52 19,0
53 24,0
54 17,0
55 25,0
56 16,0
57 18,0
58 19,0
59 18,0
60 21,0
61 18,0
62 17,0
63 25,0
64 19,0
65 23,0
66 16,0
67 20,0
68 20,0
69 23,0
70 25,0
71 20,0
72 16,0
73 18,0
74 18,0
75 16,0
76 22,0
77 17,0
78 16,0
79 25,0
80 25,0
81 23,0
82 23,0
83 16,0
84 18,0
85 26,0
86 17,0
87 26,0
88 21,0
89 26,0
90 18,0
91 25,0
92 20,0
93 18,0
94 18,0
95 20,0
96 17,0
97 22,0
98 22,0
99 21,0
100 23,0
Tabela de Ocorrências
θ(Graus) Ocorrência
(16,0; 16,9] 15
(16,9; 17,8] 10
(17,8; 18,7] 11
(18,7; 19,6] 6
(19,6; 20,5] 5
(20,5; 21,4] 7
(21,4; 22,3] 16
(22,3; 23,2] 8
(23,2; 24,1] 14
(24,1; 25,0) 8
Resultados Obtidos
A distribuição Gaussiana é o modelo probabilístico utilizado para descrever
de uma forma generalizada qual a frequência com que ocorrem valores em um
histograma. Em nosso caso temos 100 medidas, então o número de classes será
10. Nosso menor ângulo é 16,0° e o maior ângulo é 25,0°, portanto a variação é 9.
Assim, para definir os intervalos calculamos a variação dividido pelo número de
classes e iremos obter 0,9. Então teremos 10 intervalos espaçados por 0,9
começando em 16,0° e terminando em 25,0°.