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INTRODUÇÃO
É necessário que se diga, que a inerrância não é uma teoria a respeito da Bíblia ou,
uma filosofia moderna, inventada pelos fundamentalistas ou conservadores.
Cremos que, quando asseveramos com vigor a inerrância total das Escrituras,
estamos apenas dizendo o que a Escritura reivindica para si mesma; desta forma, não
estamos primeiramente defendendo a inerrância; estamos, sim, afirmando a inerrância
da Bíblia como uma doutrina que faz parte da essência do evangelho, que deve ser
pregado em toda a sua extensão (At 20.27; 2 Tm 3.16; 2 Pe 1.20-21).
Ensinamos a inerrância bíblica porque esta é uma doutrina Bíblica (Jo 10.35; 17.17; 2
Co 6.7; Cl 1.5; 2 Tm 2.15; Tg 1.18) e, também, porque é uma decorrência lógica do
fato de que o Deus que "expirou" as Escrituras (2 Tm 3.16), não mente, não muda,
nem falha. (Tt 1.2; Tg 1.17).
1. DEFINIÇÃO DE INERRÂNCIA
Tomemos aqui, a definição apresentada por Paul D. Feinberg:
2.3. Apesar da Bíblia não ter como propósito o ensino de biologia, botânica,
astronomia, etc., o que eia diz é verdade do ponto de vista fenomenológico.
2.4. Que tudo o que foi registrado corresponde perfeitamente aquilo que Deus quis
que fosse escrito.
2.5. A inerrância corre a favor da história; com isso, queremos dizer que os problemas
que podem ser levantados hoje, como foram ontem, terão através das pesquisas e das
descobertas arqueológicas, biológicas, históricas, etc., a sua explicação amanhã; isto,
se de fato as alegadas verdades científicas permanecerem como tais. Qualquer tipo
de conhecimento parte de Deus, que é a sua fonte inesgotável; portanto podemos
concluir:
2.5.2. Toda verdade é verdade de Deus, não podendo haver contradição em Deus
mesmo;
2.8. A Bíblia expõe com clareza e fidelidade o ser de Deus revelado, sua vontade e
propósito, sendo um guia seguro, suficiente e infalível para a vida da Igreja (2 Tm 3.16;
Ap 22.18-20). Por isso, para Jesus e os apóstolos, a palavra da Escritura era sempre
decisória e final (Mt 4.4,7,10; Rm 12.19; 1 Pe 1.16).
3.1. Os profetas
Os profetas são descritos como aqueles através dos quais Deus fala (Ex 7.1; Dt
18.15). Dirigiam-se ao povo dizendo: "Assim diz o Senhor..." (Ez 31.1; Os 1.1; Jr27.1;
20.7-9).
3.2. Os apóstolos
Os apóstolos falavam com a convicção de que estavam pregando e ensinando a
palavra inspirada de Deus (1 Co 2.4- 13; 7.10; 1 Ts2.13;2Ts 3:14), colocando os
escritos do Novo Testamento no mesmo nível do Antigo Testamento (1 Tm 5.18; Dt
25.4; Lc 10.7; 2 Pe 3.16).
3.3. Jesus
Jesus apelava às Escrituras como verdade final. (Mt 4.4,7,10; 11.10; 19.4; 21.16,42;
22.29; Mc 10.5-9; Lc. 19.46; 24.25-27, 44-47).
CONCLUSÃO
A Bíblia fornece argumentos racionais que demonstram a sua inspiração e inerrância;
todavia, os homens só poderão ter esta convicção mediante o testemunho interno do
Espírito Santo (SI. 119: 18); os discípulos de Cristo, só entenderam as Escrituras
quando o próprio Jesus lhes abriu o entendimento (Lc. 24.45).