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São relacionadas, mas ligeiramente diferentes, as seguintes técnicas: análise custo-eficácia (cost-
effectiveness analysis), análise custo-utilidade (cost–utility analysis), análise risco–benefício (risk–
benefit analysis), análise do impacto económico (economic impact analysis), análise do impacto
fiscal (fiscal impact analysis) e análise do retorno social do investimento (social return on investment
(SROI) analysis).
A seguir está uma lista dos passos que uma análise de custo-benefício genérica engloba.[4]
A ACB genericamente tenta colocar todos os custos e benefícios relevantes numa plataforma
temporal comum usando cálculos do valor temporal do dinheiro. Isto é feito normalmente
convertendo os fluxos futuros esperados dos custos e proveitos num montante de valor actual
utilizando uma taxa de actualização/desconto. Estudos empíricos sugerem que, na realidade, as
pessoas também descontam assim o futuro.[6]
A escolha da taxa de atualização/desconto é subjetiva. Uma taxa menor valoriza as futuras gerações
num nível igual ao da geração atual. Maiores taxas (por exemplo, uma taxa de rendibilidade de
mercado) reflete a posição dos seres humanos de valorizar mais o dinheiro que recebem hoje do que
o dinheiro que recebem no futuro. A escolha tem uma grande diferença na avaliação de
intervenções com efeitos a longo prazo. Uma questão é o enigma do prémio de rendibilidade das
acções (equity premium puzzle), por a rendibilidade de longo prazo das acções ser bastante mais
elevada do que deveria ser. Se assim é, então indiscutivelmente as taxas de retorno de mercado não
devem ser usadas para determinar uma taxa de atualização/desconto, porque ao fazê-lo haveria o
efeito de subvalorização do futuro distante (por exemplo, das alterações climáticas).[7]