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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

ESCOLA DE ARTES, CIÊNCIAS E


HUMANIDADES
EDUCAÇÃO FÍSICA E SAÚDE

Discente: Nicolas Henrique de Oliveira Silva Nº USP: 10286627


Docente: Prof.º. Luis Mochizuki
Disciplina: ACH0515 – Biomecânica II
Data: 25/04/2019

1) Biomecânica do andar

O ciclo da marcha inicia-se com o toque do calcanhar no solo e termina quando


o mesmo estiver na iminência de tocar novamente o solo, ou seja, uma sequência
de repetições dos membros inferiores para mover o corpo à frente enquanto se
mantém a postura estável. O ciclo é divido em duas fases, com a fase de apoio
dividida em duplo apoio inicial, apoio simples e duplo apoio terminal
correspondendo a 60% do ciclo e a fase de balanço correspondendo a 40% do
ciclo da marcha.

Teriam as adaptações e evoluções da movimentação quadrúpede para o


bipedismo, exigido extensa hipertrofia dos músculos presentes no ciclo da
marcha como conhecemos ao ponto de extinguir espécies de ancestrais
humanos?

Com as mãos livres, os ancestrais estariam mais aptos à locomoção segurando


objetos, ferramentas, alimentos, lhes permitindo maior atenção aos perigos do
ambiente e menor dispêndio energético em oposição ao nodopedalismo.
Também, a posição bípede se mantém mais longe do chão e em maior contato
com as correntes de ar, auxiliando no resfriamento corporal e evitando qualquer
situação que comprometesse a sobrevivência em razão do calor do ambiente.

2) Biomecânica da corrida

A biomecânica da corrida nada mais é que um termo popular que se refere ao


gesto técnico do corredor, como postura, sobrecarga (impacto, pressão plantar),
padrão de movimento, tipo de pisada, frequência da passada, movimentação dos
braços, entre outros fatores que determinam o que é a “impressão digital” de
cada corredor. A corrida se diferencia do andar no ciclo de marcha durante a
fase de duplo, que na corrida inexiste o duplo apoio, dando lugar ao duplo voo
em que ambos os pés se encontram no ar.

De que forma a análise biomecânica da corrida nos permite inferir sobre o


comportamento de um corredor durante a corrida e realizar adaptações que
proporcionam uma melhor eficiência e melhores resultados em provas?

Com a análise, é possível realizar intervenções mecânicas, bem como


exercícios funcionais e educativos que permitam que o corredor realize as
adaptações automaticamente e inconscientemente.

3) Postura e seus desvios

Uma coluna vertebral saudável vista de frente tem aparência reta e vista
lateralmente possui um formato em “S”. Estruturalmente, a coluna vertebral
apresenta curvaturas consideradas fisiológicas, sendo elas: Lordose/cervical
(convexa ventralmente); Cifose/torácica (côncava ventralmente);
Lordose/lombar (convexa ventralmente); Cifose/pélvica (côncava ventralmente).
Uma das principais causas dos desvios são as alterações posturais que, além de
provocar dores, sobrecarregam os músculos, os ossos e as articulações da coluna
vertebral, tornando a região suscetível a traumas.

Com as adaptações e evoluções da postura bípede, o ser humano se tornou mais


suscetível aos traumas e desvios na coluna vertebral?

4) Biomecânica do controle postural

O controle postural nada mais é que a composição dos segmentos corporais


através das informações sensoriais que perfazem os sistemas visual, vestibular e
somatossensorial. Tais informações permitem que o indivíduo tenha uma
representação interna do meio externo, tendo noção e posição de cada parte do
corpo.

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