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CICLISMO

BRUNA XAYANE
CAROLINE DEREVIANI
LUIZA RIBAS
PAULA VITORIA
CICLISMO
O ciclismo surgiu na Inglaterra na metade do século XIX,
durante um período em que as bicicletas estavam sendo
aperfeiçoadas para ganhar velocidade.
Em 1880 foi criada a União de Ciclismo Internacional.
esporte já garantiu presença na primeira edição dos
Jogos Olímpicos, em Atenas (1896).
O Ciclismo é disputado de variadas formas. Nas
Olimpíadas, por exemplo, existem disputas de bicicross
(BMX) e mountain bike, além de provas mais tradicionais:
de estrada e de pista.
(SANTOS, 2013)
PREVALÊNCIA

FORAM AVALIADOS 23 ATLETAS DO SEXO MASCULINO, COM A MÉDIA DE IDADE DE 32 ANOS, COM PREVALÊNCIA DE 87% NA
MODALIDADE MOUNTAIN BIKE E 13% EM CICLISMO DE ESTRADA, 65,8% NÃO APRESENTOU NENHUM TIPO DE LESÃO NOS
ÚLTIMOS 12 MESES E 34,2% TEVE ALGUM TIPO DE LESÃO, SENDO 22,6% EM JOELHO E 77,4% EM OUTRAS ESTRUTURAS.
OS PARTICIPANTES DA PESQUISA APRESENTAM MAIOR PREVALÊNCIA DE LESÕES NA MODALIDADE MOUNTAIN
BIKE, NA ARTICULAÇÃO DO JOELHO.
CORDEIRO DE SOUZA, D. L. (2020). PREVALÊNCIA DE LESÕES NO CICLISMO. SEMPESQ - SEMANA DE PESQUISA DA
UNIT - ALAGOAS, (7). RECUPERADO DE HTTPS://EVENTOS.SET.EDU.BR/AL_SEMPESQ/ARTICLE/VIEW/12465
GESTOS ESPORTIVOS
BIOMECÂNICA

Segundo Berg (2018) através da cinesiologia e biomecânica podemos


obter uma melhor compreensão da artrocinemática, atividade
elétrica, sinergismo do recrutamento muscular, entre outros
fatores importantes no ciclismo durante o ciclo de pedalada.
(BERG et al., 2018)
GESTOS ESPORTIVOS

O ato de pedalar demanda de movimentos sincronizador de


múltiplas articulações em cadeia cinética fechada, com o
intuito de gerar propulsão por meio da utilização de forças
produzidas, esta força é decorrente de músculos da região
lombo-pélvica e membros inferiores.
(ALENCAR et al., 2010)
CICLO DA PEDALADA

fase de Recuperação fase de propulsão

(BERG et al., 2018)


CICLO DA PEDALADA

(BERG et al., 2018)


BIOMECÂNICA

NA FASE DE PROPULSÃO O QUADRÍCEPS COMEÇA APLICAR UMA FORÇA


SOBRE O JOELHO NO SENTIDO HORIZONTAL PARA FRENTE.
OS GLÚTEOS CONTRIBUEM PARA O MOVIMENTO EM FORMA DE TORQUE,
LEVANDO O MOVIMENTO PARA FRENTE E PARA BAIXO.
DURANTE ESTA PRIMEIRA FASE É DETERMINANTE A ATIVIDADE
MUSCULAR DOS EXTENSORES DE QUADRIL E DE JOELHO ASSOCIADO A
ATIVIDADE DE FLEXÃO PLANTAR DO TORNOZELO PARA PROPULSIONAR
A BICICLETA.

(BERG et al., 2018)


BIOMECÂNICA

JÁ NA FASE DE RECUPERAÇÃO O JOELHO ATUA APENAS COMO UMA


DOBRADIÇA, POIS O MOVIMENTO É REALIZADO POR INÉRCIA ATÉ O
PONTO QUE É APLICADO FORÇA PELOS EXTENSORES DE JOELHO.

NESTA FASE TODOS OS MÚSCULOS DETERMINANTES PARA FASE DE


PROPULSÃO TRABALHAM COMO REPOSICIONADORES DO MEMBRO
INFERIOR EM PONTO NEUTRO SUPERIOR.

(BERG et al., 2018)


ARTROCINEMÁTICA
Os ligamentos cruzados restringem o movimento anterior e posterior.
já os colaterais laterias limitam o movimento em varo e valgo.
Como estabilizadores secundários do joelho destaca-se a articulação patelofemoral e os
músculos ísquiotibiais e gastrocnêmio.
Além disso durante o ciclo da pedalada é acompanhado com uma rotação medial da tíbia.

(ALENCAR et al., 2010)


ATIVIDADE ELÉTRICA
.A atividade elétrica muscular dos músculos que participam do ciclo do pedal são avaliados
através de eletrodos posicionamos no ventre muscular de cada um dOs músculos avaliados .

glúteo máximo
semitendineo
íliopsoas
semimembranoso
vasto lateral,
tibial anterior
vasto medial
gastrocnêmio
reto femoral
sóleo
bíceps femoral (cabeça longa e curta)

(ALENCAR et al., 2010)


PRINCIPAIS MÚSCULOS DO CICLO DA PEDALADA

(ALENCAR et al., 2010)


PRINCIPAIS MÚSCULOS DO CICLO DA PEDALADA
POSIÇÃO DO ATLETA

. É através da posição do pedal, do selim e do guidão que


o atleta estabelece uma postura correta, além de uma
boa distribuição do seu centro de gravidade.

(ALENCAR et al., 2010)


MÚSCULOS
eretor da espinha, latíssimo do dorso e trapézio superior -
sustentam a coluna vertebra na inclinação ANTERIOR.
ESPLÊNIO E TRAPÉZIO - MANTÉM PESCOÇO EsTENDIDO.
ReTO ABDOMINAL, OBLÍQUO INTERNO, OBLÍQUO EXTERNO E TRANSVERSO
DO ABDÔMEM - SUSTENTAÇÃO ANTERIOR E LATERAL DE TRONCO.
BÍCEPS BRAQUIAL, TRICEPS BRAQUIAL E MúSCULOS DO ANTEBRAÇO
FAZEM CONTATO ATLETA-BICLICLATA DE MEMBROS SUPERIORES.
ROMBÓIDES, MANGUITO ROTADOR E DELTÓIDES - MANTÉM ESTABILIDADE
E TENSÃO NOS OMBROS.
PEITORAL MAIOR E MENOR - PERMITEM OS MOVIMENTOS DE INCLINAÇÃO
ANTERIOR E MOVIMENTOS DE GUIDÃO.
(KLEINPAUL et al., 2010)
AVALIAÇÃO
A avaliação fisioterapêutica de forma geral deve conter alguns pontos importantes na
anamnese como histórico clínico, mecanismo de lesão, classificação da dor, tempo, exames
complementares, como realiza treinos e competições, se ha prática de atividades além do
ciclismo e entre outros.
já a avaliação funcional deve avaliar dados da goniometria para verificar amplitude de
movimento e mobilidade, teste de força muscular, testes específicos para confirmação de
diagnóstico diferencial e análise da marcha e biomecânica, além de testes neurológicos.
AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO
LESÕES MAIS
FREQUENTES NO
CICLISMO
As lesões relacionadas ao ciclismo podem ser classificadas como lesões
agudas ou traumáticas que são aquelas resultantes de quedas ou impactos
e lesões crônicas (overuse).
Dentre as patologias analisadas, as mais comuns foram lesões associadas
ao gestual esportivo, a repetitividade, má postura, desequilíbrios
musculares e à biomecânica inadequada.
Fascite plantar
Fascite plantar é um processo inflamatório ou degenerativo que afeta a fáscia plantar
(também chamada de aponeurose plantar), uma membrana de tecido conjuntivo fibroso e pouco
elástico, que recobre a musculatura da sola do pé, desde o osso calcâneo, que garante o
formato do calcanhar, até a base dos dedos dos pés.

A fascite plantar associa-se comumente à utilização de calçados inadequados, pedais mal adaptados
e pequenas deformidades posturais dos pés. É uma lesão causada pelas variações posturais ocorridas
durante a prática esportiva relacionada ao overuse.

Os sintomas mais comuns são: dor aguda próxima ao calcanhar, edema, vermelhidão na região
afetada e em alguns casos dificuldade de ficar em pé e andar.
AVALIAÇÃO
fascite plantar

Histórico clínico: Coleta de informações detalhadas sobre o histórico médico, atividades físicas, estilo de vida e histórico
de lesões relacionadas aos pés.
Avaliação da dor: Investigação sobre a localização, intensidade e fatores desencadeantes da dor na região plantar do
pé.
Exame físico: Realização de testes físicos para avaliar a amplitude de movimento, força muscular, flexibilidade e
palpação da região afetada para identificar pontos sensíveis e inflamação.
Análise da pisada: Avaliação da marcha e biomecânica dos pés para identificar possíveis causas subjacentes da fascite
plantar, como pronação excessiva ou pé cavo.
Exames complementares: Em alguns casos, exames de imagem como radiografias, ultrassonografia ou ressonância
magnética podem ser solicitados para confirmar o diagnóstico e avaliar a gravidade da lesão.
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TRATAMENTO
FASCITE PLANTAR

exercícios para alongamento da fáscia plantar. contração


excêntrica do tendão de Aquiles;
Terapia Manual, liberação da fáscia plantar;
Eletrotermofototerapia – anti-inflamatório e analgésica;
Reeducação da marcha;
Reequilíbrio Muscular ;
Bandagem elástica – relaxamento de gastrocnêmio e fáscia
plantar;
Órteses - Palmilhas pré-fabricadas ou confeccionadas sob medida,
com desenho capaz de acomodar e dar suporte ao arco longitudinal
medial, além de acolchoar a região do calcanhar para reduzir a
pressão do apoio .

GOFF (2011).
Tendinopatia de Aquiles
A tendinopatia de Aquiles é um processo inflamatório e/ou degenerativo que atinge o tendão calcâneo
formado pelo tríceps sural. Sua função é ligar o osso do calcanhar e distribuir a força dos músculos
para o osso.

Existem dois tipos de tendinopatia de Aquiles:

Não insercional: o problema ocorre na região média do tendão;


Insercional: está relacionada com alterações ósseas relacionadas a esporão e projeção óssea na
região.

Os sintomas mais comuns são: Dor na região do tornozelo e no calcanhar, vermelhidão e um edema
no local próximo a inserção do osso.

Os movimentos repetitivos e excessivos de pedalar podem causar esta patologia.. Pedaladas com técnicas
incorretas, com muita sobrecarga (subidas, pedaladas travadas) e em marchas muito pesadas também
podem causar a lesão.
AVALIAÇÃO
tendinopatia de Aquiles

Histórico clínico: Coleta detalhada do histórico médico, atividades físicas, histórico de lesões prévias no tendão de Aquiles e
informações sobre atividades esportivas ou rotinas de exercícios.
Avaliação da dor e função: Investigação da localização, intensidade e duração da dor ao redor do tendão de Aquiles, assim
como a limitação da função associada, como dificuldade para caminhar, subir escadas ou praticar atividades físicas.
Exame físico: avaliar a amplitude de movimento do tornozelo, força muscular, flexibilidade do tendão de Aquiles,
sensibilidade local e presença de inchaço ou espessamento do tendão.
Análise biomecânica: Observação da marcha, postura e análise da distribuição de peso nos pés para identificar possíveis
fatores biomecânicos contribuintes à tendinopatia de Aquiles, como pronação excessiva, rigidez muscular ou desequilíbrios
musculares.
Exames complementares: Em alguns casos, exames de imagem como ultrassonografia, ressonância magnética ou radiografia
podem ser necessários para confirmar o diagnóstico, avaliar a extensão da lesão e direcionar o tratamento.
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TRATAMENTO
TENDINOPATIA DE AQUILES

Eletrotermofototerapia (Crioterapia, Ultrassom,


Laser, TENS, Corrente interferencial)
Terapia manual e bandagem elástica
Exercícios de alongamento
Exercícios de fortalecimento progressivo
(isometria, concêntrico e excêntrico)
Propriocepção
Treinamento funcional
Treino de marcha

SCOOT (2011).
Condromalácia patelar
A condromalácia patelar ou síndrome da dor patelofemoral caracteriza-se pela
degeneração da cartilagem articular da patela. Esse desgaste pode ocorrer devido
a uma série de fatores, como traumas na região, sedentarismo, excesso de peso,
desalinhamento do joelho, atividade física de alto impacto e idade.

A condromalácia patelar possui 4 graus de degeneração, sendo o grau 1 o mais leve e


o 4º grau com o maior nível de erosão.

Os principais sintomas são: dor leve ao redor ou sob a patela (piora ao descer
escadas ou rampas), durante e após a prática esportiva ou após ficar muito tempo
sentado.

A falta de ajuste adequado da bicicleta, os erros de treinamento (intensidade e


quilometragem exacerbados), fraqueza nos abdutores e rotadores externos e
natureza repetitiva das pedaladas são alguns dos motivos causadores da
condromalácia patelar.
AVALIAÇÃO
condromalácia patelar

Histórico clínico: Coleta detalhada do histórico médico, incluindo informações sobre dor no joelho, atividades físicas, histórico de lesões
anteriores, bem como qualquer informação sobre agravamento da dor ao subir ou descer escadas, ficar sentado por períodos prolongados, ou
realizar atividades específicas.
Avaliação da dor e função: Investigação da localização, intensidade e natureza da dor na região patelar, identificando se há edema, sensibilidade
ou inchaço. Além disso, é analisada a função do joelho, incluindo a capacidade de movimento, estabilidade e força muscular ao redor da
articulação.
Exame físico e testes específicos: Realização de testes físicos para avaliar a amplitude de movimento do joelho, testes de estabilidade patelar,
força e flexibilidade muscular, além de testes que reproduzam ou exacerbem os sintomas, ajudando a identificar a condromalácia patelar.
Para o diagnóstico da condromalácia patelar, inúmeros testes clínicos têm sido descritos na literatura, tais como o teste de Waldron', Sinal de
Clarke, também conhecido como Teste de Compressão Patelar, Sinal de Frund, Teste de Apreensão Patelar e Teste de Inclinação Patelar
Passiva.Diversos autores têm avaliado a validade, efetividade clínica, sensibilidade, especificidade e acurácia" desses testes.
Análise biomecânica: Avaliação da marcha, alinhamento dos membros inferiores e análise da postura para identificar possíveis fatores
biomecânicos que possam contribuir para a condromalácia patelar, como desequilíbrios musculares, problemas de alinhamento ou fraquezas
musculares específicas.
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TRATAMENTO
CONDROMALACEA PATELAR

fortalecimento do músculo quadríceps


redução do ângulo Q e crepitação
fortalecimento de vasto medial
alongamento da banda iliotibial

SEE MORE
EXERCICIOS EM CADEIA CINETICA FECHADA SÃO MAIS EFICAZES
(Bakhtiary AH, 2008)

WEITAO ZHENG (2021)


Síndrome da banda íliotibial
A banda ou trato iliotibial é um tecido fibroso rígido que vai da pelve (ílio)
até a tíbia.
A lesão é gerada quando o trato iliotibial encontra-se tenso e sofre atrito
com o fêmur, ocasionando dor na altura do joelho (face lateral) ou na
altura do quadril.
O diagnóstico é confirmado por exames de imagem.

O sintoma mais comum é a dor relatada na face lateral do fêmur e joelho.

No ciclismo, a postura inadequada na pedalada (jogando e rodando o os


joelhos para dentro), a fraqueza muscular do glúteo médio e erros nos
planos de treinamento (volume e intensidade inadequados), são os aspectos
causadores da síndrome.
AVALIAÇÃO
Síndrome da banda iliotibial

Anamnese e História Clínica: anamnese detalhada com o paciente para entender a natureza da dor, duração, atividades
desencadeantes, histórico de lesões e atividades esportivas praticadas.
Exame Físico Geral: Avaliação inicial da postura, marcha, alinhamento corporal e análise da amplitude de movimento do
quadril, joelho e tornozelo.
Testes Específicos: Realização de testes ortopédicos, (sendo o de ober o principal deles), e neuromusculares direcionados para
identificar pontos sensíveis ao longo da banda iliotibial, avaliar flexibilidade, força muscular e estabilidade articular.
Avaliação da Biomecânica: Análise do padrão de movimento, incluindo testes funcionais para identificar desequilíbrios
musculares, alterações na marcha ou corrida que possam contribuir para a sobrecarga na banda iliotibial.
Palpação e Testes de Provocação: Identificação precisa dos pontos de sensibilidade ao longo da banda iliotibial e avaliação da
resposta do paciente a movimentos específicos que possam reproduzir a dor.
Avaliação de Imagem (se necessário): Em alguns casos, exames de imagem como ressonância magnética podem ser solicitados
para confirmar o diagnóstico e avaliar possíveis lesões estruturais.
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TRATAMENTO
SÍNDROME DA BANDA ILIOTIBIAL

LIBERAÇÃO DA MUSCULATURA AO REDOR DA BANDA


ALONGAMENTO DE TFL
ALONGAENTO DE POSTEIORES
FORTALECIMENTO DE QUADRICEPS
fortalecimento da gluteos
eletroterapia efeito analgesico e anti-inflamatório

avaliar
força de gluteos
tipo da pisada (pronação)

FREDERICSON (2005).
Lombalgia
Um dos fatores etiológicos da lombalgia crônica em ciclistas é a flexão de tronco sustentada por longos períodos (MELLION, 1995;
CALLAGHAN; JARVIS, 1996; SANNER; O'HALLORAN, 2000; ASPLUND; ST PIERRE, 2004), em especial quando o ciclista assume uma postura
visando otimização de aspectos aerodinâmicos.

a postura de flexão de tronco utilizada no ciclismo produz uma retificação da lordose lombar, aumenta a tensão do complexo
ligamentar posterior e altera a transmissão da pressão sobre os discos intervertebrais, que passam a experimentar aumento da
pressão na porção anterior (comprimida) enquanto a posterior é distendida.

Uma bicicleta com componentes de dimensões inadequadas ou mal ajustados aumentam a chance de desenvolver lesões por esforço
repetitivo em ciclistas (KRONISCH, 1998b).
O ajuste da bicicleta às características corporais do ciclista, procedimento conhecido nacional e internacionalmente por bike fit,
envolve avaliação postural e biomecânica do ciclista sobre a bicicleta, sendo procurado pelos ciclistas para prevenir lesões,
aumentar o conforto e o desempenho (DI ALENCAR; MATIAS, 2009). A prevenção da lombalgia está relacionada ao ajuste adequado da
bicicleta ao ciclista (MELLION, 1994; ASPLUND; ST PIERRE, 2004; SCHWELLNUS; DERMAN, 2005; ASPLUND; WEBB; BARKDULL, 2005; PRUITT;
MATHENY, 2006).
AVALIAÇÃO
lombalgia

Anamnese e História Clínica: Entrevista detalhada para entender a natureza da dor lombar, sua duração, fatores desencadeantes, histórico médico, atividades
diárias e profissionais do paciente.
Exame Físico Geral: Avaliação inicial da postura, movimento e padrões de mobilidade da coluna lombar, quadril e região lombo-pélvica.
Avaliação da Amplitude de Movimento (ADM): Testes específicos para avaliar a flexibilidade e mobilidade da coluna vertebral, identificando restrições ou
limitações de movimento
Exame Neurológico: Avaliação dos reflexos, sensibilidade, força muscular e padrões de marcha para identificar possíveis sinais de comprometimento
neurológico associado à lombalgia.
Testes Específicos: Realização de testes ortopédicos e neuromusculares direcionados para identificar pontos sensíveis, avaliar a estabilidade lombar e
identificar movimentos que exacerbam a dor. —> slump test , teste de Lasègue e teste de Schöber.
Palpação e Testes de Provocação: Identificação precisa dos pontos de sensibilidade na região lombar, bem como testes de movimento que possam reproduzir ou
aliviar a dor.
Avaliação Postural e Biomecânica: Análise detalhada da postura estática e dinâmica para identificar possíveis desequilíbrios musculares ou padrões de
movimento que contribuam para a lombalgia.
Avaliação de Imagem (se necessário): Solicitação de exames de imagem, como radiografias ou ressonância magnética, para uma avaliação mais aprofundada da
estrutura óssea e dos tecidos moles, caso haja suspeita de patologias específicas.
Lombalgia
Flexão de tronco sustentada por longos períodos
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TRATAMENTO
LOMBALGIA

eletrotermofototerapia (analgesia e NT-INFLAMATÓRIO)


RPG postura sentada (Fortalecimento da musculatura da
região lombar e região posterior)
ACULPUNTURA
FORTALECIMENTO DO CORE
fortalecimento da musculatura extensora
ajustes mecanicos na bicicleta
adequação do angulo de selim

STREISFELD ET AL. (2016)


Neuropatia de compressão ulnar
A síndrome do túnel cubital, também conhecida como compressão do nervo ulnar, é uma
condição em que o nervo ulnar é comprimido ou danificado em algum ponto ao longo do seu
trajeto.

Quando ocorre a compressão ou lesão do nervo ulnar, podem surgir sintomas como
dormência, formigamento, fraqueza muscular e dor na mão e no antebraço. Esses
sintomas geralmente ocorrem na área inervada pelo nervo ulnar, incluindo o lado da
palma da mão onde o dedo mínimo está localizado.

A postura do ciclista tem sido associada ao desenvolvimento da neuropatia ulnar;


tipicamente de tronco dobrado para a frente e de cotovelos em flexão, as mãos sofrem
bastante pressão devido ao peso que é colocado sobre elas. Em passeios longos ou
intensos, a vibração aliada à pressão prolongada na eminência hipotenar pode irritar o
nervo, já sujeito a forças de tração e compressão nos locais acima descritos. Além disso,
a hiperextensão do punho pode agravar a tração neural no canal de Guyon.
AVALIAÇÃO
lNeuropatia de compressão ulnar

Anamnese e História Clínica: anamnese detalhada para entender os sintomas apresentados pelo paciente, duração, fatores desencadeantes, história
de lesões ou trauma na região do cotovelo e atividades diárias ou profissionais que possam estar relacionadas à compressão nervosa.
Exame Físico Geral: Avaliação inicial da postura, mobilidade e movimentos do ombro, cotovelo e punho para identificar possíveis padrões de
compressão nervosa ou limitações de movimento.
Avaliação da Sensibilidade: Testes para avaliar a sensibilidade ao longo do trajeto do nervo ulnar, buscando identificar áreas de dormência,
formigamento ou perda de sensação.
Testes de Força Muscular: Avaliação da força dos músculos inervados pelo nervo ulnar, especialmente na mão e dedos, para detectar fraqueza
muscular associada à compressão do nervo.
Testes Específicos: Realização de testes ortopédicos e neurológicos para provocar ou reproduzir os sintomas, como o teste de Tinel e de compressão
do nervo ulnar, a fim de confirmar a localização da compressão.
Avaliação da Postura e Biomecânica: Análise da postura do paciente durante as atividades do cotidiano ou profissionais que possam contribuir para a
compressão do nervo ulnar.
Avaliação de Imagem (se necessário): Em alguns casos, exames como eletroneuromiografia (ENMG) ou ultrassonografia podem ser solicitados para
confirmar o diagnóstico e avaliar a extensão da compressão do nervo.
Canal de guyon
O canal de Guyon é um túnel na palma da mão, ao
nível do punho, através do qual passam o nervo e
a artéria ulnares. Esse túnel é formado
basicamente por dois ossos, o pisiforme e o
hamato, e pelo ligamento que os conecta.
12

TRATAMENTO
NEUROPATIA DE COMPRESSÃO ULNAR

eletrotermofototerapia
Alivio da dor
diminuição do processo inflamatório
educação do paciente
talas noturnas (imobilizam o cotovelo em 45° de extensão com rotação
neutra do antebraço, permitindo a diminuição da inflamação)

A gestão conservadora é bem-sucedida em cerca de 50% das vezes.

ANDREWS ET AL. ( 2018)


12 PREVENÇÃO
Trio de equipamento de proteção
básico, que pode ajudar a evitar
lesões diretas, por tombos,
batidas e outros.

LUVAS: ABSORVER OS IMPACTOS E PREVENIR


NOSSAS MÃOS DE LESÕES E DORES.

CAPACETE: PROTEGER A REGIÃO DA CABEÇA DE


IMPACTOS CAUSADO POR UMA QUEDA DE
BICICLETA E/OU BATIDAS EM OBJETOS

OCULOS: PROTEÇÃO DOS OLHOS E MELHOR


CONDIÇÃO PARA VISUALIZAR O TERRENO QUANDO
PEDALA.
SEE MORE
12
BIKEFIT
Processo de otimização da posição
do ciclista na bicicleta.

AJUSTAR OS 3 PONTOS DE CONTATO


BANCO
GUIDÃO
PEDAL

AVALIAR:
MOVIMENTO, A ATIVAÇÃO SINÉRGICA DOS
GRUPOS MUSCULARES, A ESTABILIDADE
DE PONTOS FIXOS E O ALINHAMENTO DOS
SEGUIMENTOS DO NOSSO CORPO
DURANTE A MECÂNICA DA PEDALADA
12

APÓS TODOS OS AJUSTES, E ACOMPANHAMENTOS


COM OUTROS PROFISSIONAIS. CHEGARÃO OS
TREINOS LONGOS, DE MUITA SUBIDA, OU TERRENO
DIFÍCIL COM MUITA TÉCNICA A SER APLICADA. E
AQUI A FISIOTERAPIA É DE EXTREMA
IMPORTÂNCIA PARA A PREPARAÇÃO FÍSICA DO
CORPO DO ATLETA.

É NECESSÁRIO ELABORAR UM BOM PROTOCOLO DE


TREINAMENTO, PARA PREVENÇÃO DE LESÕES E
COMPLICAÇÕES DO ATLETA.

TREINAMENTO RESPIRATÓRIO
TREINAMENTO DE FORTALECIMENTO
INSTRUÇÃO DE ALONGAMENTOS PRÉ PRÁTICA
CAMPANHA APSEG MAIO AMARELO – PREVENÇÃO DE
ACIDENTES NO TRÂNSITO, SEGURANÇA PARA
CICLISTAS

RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA PARA CICLISTAS

HTTPS://APSEG.COM.BR/2023/05/CAMPANHA-APSEG-MAIO-AMARELO-PREVENCAO-DE-ACIDENTES-NO-
TRANSITO-SEGURANCA-PARA-CICLISTAS/
05

ENTREVISTA
j. a. cordeiro, 40 anos.
atropelou um cachorro durante seu treino.
diagnóstico: fratura cominutiva na porção posterior do
planalto tibial, com extensão articular, comprometendo
ambos os côndilos e fratura na cabeça da fíbula em
membro esquerdo.
realizou cirurgia de fixação com material osteoossíntese.
recebeu alta após 24h de internação e ao executar flexão
de joelho a 90º.
05

ENTREVISTA
fez o uso de fixadores externos por 9 dias.
realizou 10 sessões de fisioterapia.
começou a fazer descarga de peso sobre o membro com 3
meses de pós operátorio.
voltou aos treinos com 4 meses de pós operatório.
recebeu alta médica após 6 meses.
não relata dor em repulso ou movimento, porém diz sentir a
perna um pouco “rígida”.
relata pouca instabilidade de joelho.
ENQUETE
Critério: praticar alguma modalidade no ciclismo.
17 participantes entre 17 e 47 anos.
REFERÊNCIAS
MACHADO, ANDRESSA; LEMOS, THIAGO. USO DE UM PROTOCOLO DE TREINAMENTO NA PREVENÇÃO DE LESÕES EM TRIATLETAS: PROTOCOLO DE TREINAMENTO.
PREVENÇÃO DE LESÕES EM TRIATLETAS, GOIÂNIA - GO, 2020. DISPONÍVEL EM: FILE:///C:/USERS/USER/DOWNLOADS/14041-TEXTO%20DO%20ARTIGO-42251-1-
10-20200219%20(1).PDF. ACESSO EM: 8 NOV. 2023.
CORDEIRO DE SOUZA, D. L. (2020). PREVALÊNCIA DE LESÕES NO CICLISMO. SEMPESQ - SEMANA DE PESQUISA DA UNIT - ALAGOAS, (7). RECUPERADO DE
HTTPS://EVENTOS.SET.EDU.BR/AL_SEMPESQ/ARTICLE/VIEW/12465

BRAGA, MARCELO. FEDERAÇÃO PAULISTA DO CICLISMO: PREVENÇÃO DE LESÕES NO CICLISMO. [S. L.], 2 MAIO 2020. DISPONÍVEL EM:
HTTPS://FPCICLISMO.ORG.BR/PREVENCAO-DE-LESOES-NO-
CICLISMO/#:~:TEXT=O%20USO%20DE%20EQUIPAMENTOS%20DE,TE%20SALVAR%20DE%20ALGUMAS%20QUEDAS. ACESSO EM: 11 NOV. 2023.

MOREIRA, EMMANUEL GURGACZ, SALETE DO ROCIO CAVASSIN BRANDALIZE, AND PATRÍCIA MERLY MARTINELLI. "TENDINOPATIA DE AQUILES EM ATLETAS: UMA
REVISÃO SISTÊMÁTICA." REVISTA DOM ACADÊMICO 4.1 (2021).

TAVARES, GRAZIELA MORGANA SILVA; BRASIL, ANA CRISTHINA DE OLIVEIRA; NUNES, PAULA MARTINS; COSTA, NATÁLIA LUPINACCI; DE GASPERI, GRAZIELA;
PIAZZA, LISIANE; SANTOS, GILMAR MORAES. CONDROMALÁCIA PATELAR: ANÁLISE DE QUATRO TESTES CLÍNICOS. CONSCIENTIAE SAÚDE, [S. L.], V. 10, N. 1, P. 77–
82, 2011. DOI: 10.5585/CONSCIENTIAESAUDE/2011/V10N1/2553.

DE ALMEIDA, TAYGOR CARNEIRO. PRINCIPAIS ALTERAÇÕES BIOMECÂNICAS RELACIONADAS À SÍNDROME DA BANDA ILIOTIBIAL. 2015.
DI ALENCAR, THIAGO AYALA M. ET AL. REVISÃO ETIOLÓGICA DA LOMBALGIA EM CICLISTAS. REVISTA BRASILEIRA DE CIÊNCIAS DO ESPORTE, V. 33, P. 507-528, 2011.

MATHIAS, ROGER NEVES, ET AL. "COMPRESSÃO DO NERVO ULNAR NA REGIÃO DO COTOVELO–SÍNDROME DO TÚNEL CUBITAL: REVISÃO DA LITERATURA."
ARQUIVOS BRASILEIROS DE NEUROCIRURGIA: BRAZILIAN NEUROSURGERY 34.02 (2015): 128-133.
REFERÊNCIAS
ALBUQUERQUE, ANDRÉ. BIOMECÂNICA PRATICA NO EXERCÍCIO FÍSICO: O QUE É BIOMECÂNICA?. 1. ED. CURITIBA - PR: EDITORA INTERSABERES, 2020. 264 P.
BERG, A. ET AL. ANÁLISE BIOMECÂNICA DO MOVIMENTO NO GESTO DESPORTIVO DO CICLISMO: UMA REVISÃO DA LITERATURA. XXIII SEMINÁRIO
INTERINSTITUCIONAL DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO, CRUZ ALTA, RS, P. 1-4, 25 OUT. 2018.

ALENCAR, T. ET AL. CINESIOLOGIA E BIOMEÂANICA DO CICLISMO. REVISTA MOVIMENTA, GOIAIS, V. 3, N. 1, P. 40-46, 5 NOV. 2010. DISPONÍVEL EM:
HTTPS://WWW.REVISTA.UEG.BR/INDEX.PHP/MOVIMENTA/ARTICLE/VIEW/7167. ACESSO EM: 10 NOV. 2023.

SANTOS, T. BASES PARA O DESEMPENHO NO CICLISMO DA AVALIAÇÃO À ESTRATÉGIA DE PROVA. 1. ED. [S. L.: S. N.], 2013. 130 P. ISBN 9788580425451.

KLEINPAUL, J. ET AL. ASPECTOS DETERMINANTES NO POSICIONAMENTO CORPORAL NO CICLISMO. SIELO, RIO CLARO, MG, ANO 2010, V. 16, N. 4, P. 1013-1023, 7
DEZ. 2010. DOI HTTPS://DOI.ORG/10.5016/1980-6574.2010V16N4P1013. DISPONÍVEL EM: HTTPS://WWW.SCIELO.BR/J/MOTRIZ/A/Y8MRK8K4KPVPYVMHZ7RQSPR/?
LANG=PT. ACESSO EM: 10 NOV. 2023.

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