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História
O Quilombo dos Palmares foi um dos mais importantes quilombos do Período Colonial da
História do Brasil. Ele surgiu e se desenvolveu na antiga capitania de Pernambuco, instalado na
serra da Barriga, atual região de Alagoas. O auge do Quilombo dos Palmares foi a segunda
metade do século XVII, embora tenha surgido no final do século XVI.
Era constituído por quilombolas (escravos fugitivos das fazendas que viviam nos quilombos)
que tinham sido escravos em fazendas das capitanias da Bahia e Pernambuco. No começo
Palmares era habitado por poucos quilombolas. A guerra do açúcar contra os holandeses cega
os colonos. A vigilância diminui. Centenas de escravos fogem do tronco, da chibata e das
senzalas. Vão para um lugar de muitas palmeiras: Palmares.
São dezenas de mocambos, cada um com o seu chefe. Centenas de homens, mulheres e
crianças com um só objetivo: viver em liberdade. Palmares ficava numa zona um tanto afastada
do litoral, com terra fértil onde predominavam palmeiras e era cercada por alta cerca de pau-a-
pique. Os negros viviam das culturas do milho, mandioca, feijão e bananeiras. Possuindo apenas
três entradas, cada uma guardada por 200 guerreiros. O quilombo foi dominado somente em
1695, após a investida militar do bandeirante Domingos Jorge Velho. Em 20 de novembro,
Zumbi foi emboscado e morto.
Carácterísticas:
•Os quilombolas de Palmares viviam da pesca, da caça, e das plantações de milho, banana,
feijão, mandioca, laranja e cana-de-açúcar.
•Alguns historiadores acreditam que o Quilombo dos Palmares tinha uma organização próxima
a dos reinos africanos, com o poder na mão de um líder.
Zumbi dos Palmares nasceu no ano de 1655 em Alagoas. Recebeu o nome de Zumbi, que vem
do "quimbundo nzumbi", que significa duende, ou fantasma. Apesar de ter nascido livre, no ano
de 1662, com 7 anos de idade, ele foi capturado por soldados e entregue ao Padre António
Melo, que o batizou na igreja católica com o nome de Francisco. Além de estudar latim e
português, Zumbi, sob a guarda do padre, ajudava nas missas.
No ano de 1670, quando Zumbi tinha 15 anos, fugiu para o Quilombo dos Palmares, onde foi
reconhecido por suas habilidades marciais que o fizeram ser reconhecido, aos 20 anos, como
um estrategista militar e guerreiro, que lutou contra os soldados do Sargento Manuel Lopes.
Os primeiros registros históricos encontrados que referem-se a Zumbi são de 1673, onde seu
nome aparece nos relatos portugueses sobre uma expedição derrotada pelos quilombolas. Em
1675, o quilombo onde ele vivia foi atacado por soldados portugueses e zumbi ajudou na
defesa, destacando-se como um grande guerreiro. Passados três anos desse ataque, no ano de
1678, Ganga-Zumba, líder do quilombo na época, foi chamado para negociar com Pedro de
Almeida, governador da Capitania de Pernambuco. A negociação consistia na proposta de que
os negros do Quilombo de Palmares estariam livres, somente diante da submissão à Coroa
Portuguesa. O líder aceita, mas Zumbi vai contra, pois acreditava que a luta era algo maior, não
apenas pela liberdade dos negros daquele quilombo, mas todos os negros.
Assim, Zumbi criou uma guerra civil no quilombo, derrotando Ganga-Zumba e tornando-se
líder do Quilombo dos Palmares. Em seu Quilombo, criou leis próprias – algumas bastante
rígidas – que fizeram com que crescesse o mito em torno do Quilombo dos Palmares.
Comparado com o ano de 1630 (em que havia cerca de 3 mil pessoas no quilombo) sua
população cresceu, contando com uma população de mais de 20 mil refugiados em 1678.
Um novo ataque é feito com a contratação do bandeirante paulistano Domingues Jorge Velho
que, com o apoio do governo e um exercito de 2 mil homens armados com arcos, flechas e
espingardas, acaba com o quilombo ferido Zumbi. Este, após uma luta consistente e forte que
durou 22 dias com resistência, consegue fugir, mas um ano depois é delatado por um
companheiro. Em 20 de novembro de 1695, ao ser localizado, Zumbi é preso e degolado.
Mandaram sua cabeça para o Recife e ficou exposta em praça pública. Atualmente celebramos
o Dia da Consciência Negra nessa data, em memória à Zumbi dos Palmares.
A era Vargas
O início da Era Vargas se deu quando Getúlio Vargas foi nomeado como presidente e obteve
poderes praticamente ilimitados, dando a ele liberdade para mudanças profundas.
Tudo começou durante o Governo Provisório, ocorrido entre 1930 e 1934: ao assumir o
Governo, Getúlio Vargas criou novos ministérios, como o Ministério do Trabalho, da Indústria,
do Comércio, da Educação, da Saúde, além de nomear diversos interventores de Estado. Isso fez
com que muitos estados perdessem sua autonomia para Getúlio Vargas. Os direitos trabalhistas
também foram criados e regulamentados com a criação de sindicatos e diversas ações para o
benefício dos trabalhadores – criação da CLT, por exemplo. Tudo isso aconteceu com o objetivo
de ganhar o apoio popular e, por este motivo, este modo de governar ficou conhecido com
populismo. Vale lembrar que muitas dessas leis e benefícios se mantêm até hoje.
Depois destes eventos outros de extrema importância ocorrerão durante a Era Vargas:
O fim da Era Vargas foi marcado por um golpe militar, em 29 de outubro de 1945.Em sua cidade
natal, São Borja, várias mudanças ocorreram e Getúlio Vargas chegou a ser presidente
novamente elegido pelo povo para fazer mais mudanças no país.