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Não emular o eleitor hipotético bem informado e inteligente, se deixando influenciar

por preferências, expectativas e conhecimentos pessoais.

Não descontar pontos de duplas que cometeram falácias ou apresentaram inverdades


reconhecíveis pelo eleitor hipotético bem informado e inteligente, ainda que nenhuma dupla tenha apontado
tais erros.

Premiar uma dupla somente por ela ser conhecida por ser boa, ou por ter ganhado
nas outras rodadas).

Tendência a dar a vitória para quem fechou o debate, pois são os que deixam a
impressão final.

Não valorizar argumentos bons que foram ignorados pelos demais debatedores ao longo
do debate.

Premiar discursos que isoladamente são bons, mas falham em cumprir seus ônus no
contexto do debate.

Se deixar levar somente pela emotividade, oratória, estilo ou entrega; sem


ponderar esses critérios somente na medida em que eles tornam a análise mais compreensível e persuasiva.
Eu outras palavras: priorizando a forma ao conteúdo.

Penalizar desproporcionalmente quem violar as regras, ao invés de mensurar o


quanto a violação delas impactou negativamente na persuasão, no engajamento ou no cumprimento de ônus.
Exemplo: esfaqueamento, não acatar 2 POIs, argumentos novos no Whip, definição imperfeita, passar do
tempo. Quando possível, a análise deve ser desconsiderar o material que violou as regras. A exceção são os
POIs, que devem ser analisados de acordo com o engajamento; e a definição, que deve ser analisada à medida
que prejudicar o entendimento da proposição do Primeiro Ministro.

Separar os critérios e analisá-los isoladamente, e não de forma holística e conjunta.

Desconsiderar totalmente argumentos sólidos somente porque tiveram algumas refutações,


ao invés de analisar proporcionalmente o quão forte as refutações abalaram a estrutura argumentativa da
outra dupla.

Valorizar discursos que somente apresentam garantias no lugar de


argumentos bem desenvolvidos. Deve–se considerar pouco persuasivas as falas recheadas de dados, exemplos,
citações e teorias, mas que não relacionem satisfatoriamente essas referências com o argumento em si.

Não julgar o debate pelo que ele foi, mas pelo que o juiz conseguiu compreender que o
debatedor queria dizer; completando, por meio de saltos lógicos, o raciocínio que não foi explicitamente
exposto pelo debatedor.

Ranquear duplas, não pela análise dos clashes e ônus, mas pela comparação de qual dupla
foi, internamente, mais harmônica e menos discrepante em termos de qualidade persuasiva.

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