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O experimento de Oersted e o eletromagnetismo.

1. Habilidades e competências. 4.1. Execute a montagem conforme a Figura 1.

• Ao término desta atividade o aluno deverá ter
competência para:
• Conceituar o campo magnético e o vetor
indução magnética;
• Diferenciar o campo elétrico do campo mag-
nético;
• Relacionar a indução magnética com as car-
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Não recomendamos este tipo de atividades em fontes
sem segurança eletrônica contra curto-circuito.
4.2. Coloque a bússola projetável sobre o retroproje-
tor.
5. Atividades.

gas móveis que a originou;

• Reconhecer que: • Oersted, Hans Christian (1777 - 1851).
• Carga elétrica em movimento gera um
campo com indução magnética B em tor- Hans Christian Oersted foi um físico dinamar-
no dela; quês com importantes contribuições para o
• Corrente elétrica é capaz de produzir eletromagnetismo.
efeitos magnéticos;
• Utilizar os conhecimentos adquiridos com a
O experimento de Oersted.
experiência de Oersted.
A experiência de Oersted trata do efeito da
2. Material necessário. corrente elétrica sobre uma agulha magnética.

01 bússola projetável (7);
å 04 conexões de fios com pinos banana;
å 01 chave de três posições (17) EQ020.12;
å 01 ímã em barra (13) - Veja instrução 1992013;
å 01 fonte de alimentação (tipo EQ030 ), regulada
para 8 VCC (18).
5.1. Sem energizar o sistema, apenas com o retro-
projetor ligado, aproxime o pólo norte do ímã em
barra da agulha magnética, num plano horizontal e
abaixo ao da agulha.
A agulha da bússola também é um ímã apoiado pelo seu
centro, em equilíbrio estável.

Os itens assinalados por å não acompanham o conjunto. Inverta o ímã em barra, aproximando agora o
seu polo sul da agulha imantada.

4. Montagem. • O que acontece quando os polos de dois ímãs

são aproximados?
(18)
Cabo com pinos
5.2. Com a chave auxiliar desligada, ligue a fonte de
Cabo com pinos
alimentação e ajuste a tensão para 3 VCC.

(17) Embora esta fonte possua segurança eletrônica contra

Cab curto-circuito, não demore nas atividades curto-
o co circuitadas, isto reduz a vida média dos componentes
m pin
os eletrônicos, portanto, após verificar os efeitos deseja-
dos desligue a chave auxiliar.
B A • Solicite a um colega que segure o fio condu-
Figura 1 tor em dois pontos A e B, aproximado este

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 trecho por cima da agulha magnética (ímã) e
paralelo a ela (Figura 2).
Figura 2
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5.3. Ligue a chave auxiliar (17) mantendo a polarida-
de no circuito. Comente o observado:
• Ao circular uma corrente elétrica no trecho
AB, o que surgiu ao redor do condutor, capaz de
movimentar o ímã móvel (agulha magnética)?
5.4. Ligue a chave auxiliar de modo a inverter o
sentido da corrente no circuito e comente o observa-
do.
• Como se comporta o sentido do vetor indução
magnética B num ponto qualquer, próximo do
condutor, em função do sentido da corrente que
por ele circula?
5.5. Refaça as atividades anteriores, agora deixando
o trecho AB do circuito num plano abaixo da agulha
magnética (Figura 3).
Figura 3
• Comente o observado.
5.6. Como se comporta o sentido do vetor indução
magnética B num ponto qualquer, próximo do condu-
tor, em função do sentido da corrente que por ele
circula?
• Os círculos concêntricos cujo sentido é indi-
cado pelo norte da agulha magnética.
5.7. Oersted também observou que os campos mag-
néticos produzidos por correntes elétricas, em fios
retilíneos, tinham a forma de círculos concêntricos
cujo sentido é indicado pelo norte da agulha magnéti-
ca (bússola).
Uma outra forma de se determinar o sentido
das linhas de indução B é usar a regra da mão
direita.
• A regra da mão direita.
Posicionando o polegar sobre o fio, no sentido
da corrente, os demais dedos (como se estives-
sem pegando o fio, informam a orientação das
linhas de indução ao redor do fio.
5.8. Utilizando a regra da mão direita (ou o nadador
de Ampère) grafique, nos circuitos representados na
Figura 5 e na Figura 6, o sentido do vetor indução
magnética B provocado pela corrente elétrica i circu-
lante no trecho AB.
P1
i
A B
P2
Figura 5
P1
i
A B
P2
Figura 6
89
 5.9. Da mesma maneira que você faz para enrolar
uma mangueira, faça com que o fio passe duas vezes
pelo trecho AB, isto fará circular duas vezes mais
corrente (no mesmo sentido) na proximidade do
ímã.

• Ligue a chave, observe e comente se a inten-

sidade do vetor indução depende ou não, do
número de espiras do fio, justificando a sua
resposta.

• Verifique a veracidade da seguinte afirma-

ção:

“ Ao circular uma corrente elétrica por

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um condutor, surge no meio que o circun-

da uma indução magnética , cujo sentido,
num dado ponto, depende do sentido da
corrente que circula.”

90

Os fenômenos eletromagnéticos, a lei da indução de Faraday e Lenz com bobinas
paralelas.
1. Habilidades e competências.
• Ao término desta atividade o aluno deverá ter
competência para:
• representar e/ou descrever o campo magnéti-
co e o vetor indução magnética.
• diferenciar o campo elétrico do campo mag-
nético;
• reconhecer que:
• a variação do fluxo de indução magné-
tica pode induzir uma corrente elétrica
num condutor;
• uma carga elétrica em movimento gera
um campo com indução magnética B em
torno dela;
• uma corrente elétrica é capaz de produ-
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zir efeitos magnéticos;
• relacionar:
• a corrente elétrica induzida num con-
dutor com a variação do fluxo de indução
magnética que a originou;
• a indução magnética com as cargas
móveis que a originou;
• utilizar os conhecimentos adquiridos com a
lei de Faraday e Lenz.
2. Material necessário.
01 galvanômetro (multímetro digital) (1);
01 sistema com bobinas paralelas circulares projetá-
veis (2);
01 bússola projetável (7);
01 suporte em “V” (20);
å 06 conexões de fios com pinos banana;
å 01 chave de três posições (17) EQ020.12;
å 01 ímã em barra (13) - Caso necessário veja
instruções 1992013;
å 01 fonte de alimentação (tipo EQ030 ) regulada
para 8 VCC (18).
Os itens assinalados por å não acompanham o conjunto.
Andamento.
• Lenz, Heinrich Friedrich Emil ( 1804 -
1865).
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Heinrich Friedrich Emil Lenz, foi um físico
russo, estudou a condutividade de vários mate-
riais sujeitos a corrente elétrica e o efeito da
temperatura sobre a condutividade. Ficou fa-
moso por ter formulado a Lei de Lenz em 1833.
A lei da indução eletromagnética de Lenz.
“ O sentido da corrente elétrica
induzida é tal que o campo magnéti-
co criado pela corrente se opõe à
variação do campo magnético que
produz a corrente”.
• Faraday, Michael (1791-1867).
Michael Faraday foi um físico e químico in-
glês, responsável pela Lei de Faraday da
eletrólise e pela Lei da indução de Faraday.
A lei da indução eletromagnética de Fara-
day.
“Se o fluxo magnético através de
uma área limitada por um circuito
condutor fechado mudar com o tem-
po, uma corrente e uma fem são
produzidas no neste circuito condu-
tor fechado”.
A lei da indução eletromagnética de Fara-
day e Lenz.
A lei de Faraday-Lenz enuncia que a força
eletromotriz induzida num circuito elétrico é
igual a velocidade da variação do fluxo magné-
tico através da área limitada pelo circuito con-
dutor fechado.
• A indução de uma corrente elétrica num
condutor, a partir da indução magnética.
Agora você irá verificar se o caminho inverso
é verdadeiro, isto é, se é possível induzir num
condutor uma corrente elétrica i, a partir da
indução magnética B.
91
 Conecte o sistema com seqüências de espiras parale-
las ao multímetro digital (19), com fundo de escala
em 100 (ou 200) mA CC (Figura 1).
(19)
(13)
Figura 1
• Aproxime o pólo norte do ímã (20) do interior
da bobina e torne a retirá-lo.
• O que você pode concluir do observado?
5.12. Torne a aproximar da bobina o pólo norte
magnético do ímã, pare com ele próximo da mesma e
Autor: Luiz Antonio Macedo Ramos
torne afastar.
• Refaça esta operação com maior rapidez e
compare os dois casos.
5.13. Segundo suas observações, como se relaciona
a rapidez da variação do fluxo magnético B, com a
intensidade de corrente induzida i que circula pelo
condutor?
5.14. A Figura 2 simboliza as espiras da bobina
(vista de frente) e o sinal x, o sentido do vetor B
devido a aproximação do pólo norte do ímã.
X X X XX
XX X X X
Figura 2
• O que ocorre com a densidade de linhas de
indução B que penetram no interior da bobina
quando o polo norte magnético se aproxima
dela?
• O que ocorre com a densidade de linhas de
indução magnética que penetram no interior da
bobina, quando o ímã é afastado?
Ao aproximar o ímã da bobina, a variação do fluxo
magnético B faz surgir uma fem no sistema bobina-
amperímetro e o sentido da corrente induzida i é tal
que seus efeitos tentam anular os que a provocaram.
Em outras palavras, ao aproximar o polo norte do ímã,
o número de linhas de indução (cruzinhas) aumenta
no interior da espira e a corrente induzida circulará
num sentido tal, que as linhas de indução geradas por
ela, contrariarão o aumento do número de linhas de
indução (“cruzinhas”). O único jeito disto ocorrer é a
corrente elétrica induzida gerar uma indução magné-
tica com o sentido de fluxo contrário (simbolizado
por “pontos”).
Considere pontos no interior da Figura 2 como
gerados pela corrente induzida circulante na
bobina.
Aplique a regra da mão direita, obser-
vando que os pontos indicam o sentido do
Bi induzido pela corrente elétrica
circulante na bobina e verifique que o
sentido desta corrente realmente confere
com o sentido indicado pelo galvanôme-
tro, neste caso, sentido anti-horário.
5.15. A Figura 3 simboliza as espiras da bobina
(vista de frente) e os pontos , o sentido do vetor B
devido a aproximação do pólo sul do ímã.
Figura 3
92
 • O que ocorre com a densidade de linhas de
indução B que penetram no interior da bobina
quando o polo sul magnético se aproxima dela?
(17) (18)
5.16. Procedendo semelhantemente, considere os mo-
vimentos dos pólos magnéticos descritos, em cada
caso a seguir.

1° caso (Figura 4): Pólo norte do ímã se afastando

da bobina.

(13)
Figura 6
Autor: Luiz Antonio Macedo Ramos

• Dependure o ímã no gancho duplo em “V”

com um pequeno pedaço de cordão, na frente
das bobinas, afastado uns dois centímetros das
Figura 4 mesmas e de frente para elas.
Não deixe a bobina ligada mais que 30 segundos.
2° caso (Figura 5): Pólo sul do ímã se afastando da
bobina. • Ligue o circuito e observe.

• Inverta o sentido da corrente e descreva suas

conclusões.

5.13. Os fenômenos eletromagnéticos, que à primei-

ra vista parecem ser muito numerosos, na realidade
são apenas três, a saber (complete as lacunas):

• Uma corrente elétrica passando por um con-

dutor,

• Variando o fluxo magnético sobre um condu-

Figura 5
5.17. Monte o circuito a seguir com a fonte regulada
para 5 VCC. Observe a ligação das bobinas em para-
lelo para aumentar o valor do campo magnético gera-
do por elas - Figura 6.
tor fechado, surgirá (neste condutor) uma cor-
rente induzida (também denominada corrente
eletromagnética), cujo sentido é tal que,
• Veremos na atividade seguinte que: Um con-
dutor, percorrido por uma corrente elétrica, co-
locado em um campo magnético, fica sujeito à
ação de uma força eletromagnética.

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