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TEORIA MUSICAL E PERCEPÇÃO AUDITIVA

TEORIA MUSICAL E PERCEPÇÃO AUDITIVA

LEITURA EM CLAVES COMBINADAS

1.

2.
TEORIA MUSICAL E PERCEPÇÃO AUDITIVA
DIVISÃO A DUAS VOZES
TEORIA MUSICAL E PERCEPÇÃO AUDITIVA
DIVISÃO A DUAS VOZES
TEORIA MUSICAL E PERCEPÇÃO AUDITIVA
SOLFEJO CROMÁTICO
TEORIA MUSICAL E PERCEPÇÃO AUDITIVA
DOMINANTES SECUNDÁRIAS

A maioria das peças musicais tonais apresenta alterações/cromatismos que contrariam a


armadura de clave:

* 7º grau melódico da escala menor harmônica e melódica formando a sensível


* 6º grau melódico da escala menor melódica conduzindo à sensível
* notas de passagem e bordaduras cromáticas

Há ainda os cromatismos utilizados com o objetivo de criar ou sugerir acordes de


dominante que conduzem a outros graus além da tônica.

Como regra geral, todos os graus da escala podem ser tratados como uma tônica
temporária quando precedidos por um acorde que desempenhe a função de sua
respectiva dominante. Tais acordes, chamados dominantes secundárias (applied
dominants), costumam ser:

tríades maiores atuando como V

tétrades maiores com sétima menor (acordes de dominante com sétima), atuando
como V7

tríades diminutas ou tétrades diminutas, atuando como viiº ou vii°7

Esta utilização amplia o vocabulário harmônico diatônico de uma peça musical e


fortalece seu senso de direcionamento harmônico, uma vez que introduz notas e
contextos com forte tendência de resolução, como sensíveis, sétimas e intervalos de
trítono. Isso não quer necessariamente dizer que há um enfraquecimento da tonalidade
principal, uma vez que estes direcionamentos tendem a fortalecer os graus que dão
sustentação à tônica (graus em função de subdominante e dominante)

Há dois processos através dos quais os outros graus da escala são tratados como
tônicas temporárias:

* tonicização: cria-se uma tônica temporária de curta duração (às vezes durando menos
de um compasso). Este processo geralmente não envolve uma cadência autêntica na
nova tonalidade.
* modulação: cria-se uma tônica temporária de maior duração e de consequências
formais mais profundas. Este processo geralmente envolve uma cadência autêntica na
nova tonalidade. Uma das formas mais comuns de modulação envolve a utilização de
um acorde pivô, pertencente às duas regiões tonais (a da tonalidade principal e a da
tonalidade secundária), que promove uma transição relativamente suave entre as duas.

* casos mais comuns no modo maior:


* 4 grau elevado conduzindo ao grau 5 (tonicização/modulação à dominante)
* 1 grau elevado conduzindo ao grau 2 (tonicização/modulação à supertônica)
* 7 grau abaixado conduzindo ao grau 4 (tonicização/modulação à subdominante)
* 5 grau elevado conduzindo ao grau 6 (tonicização/modulação à relativa menor)
* casos mais comuns no modo menor:
* 3 grau elevado conduzindo ao grau 4 (tonicização/modulação à subdominante)
* 4 grau elevado conduzindo ao grau 5 (tonicização/modulação à dominante)
* 7 grau natural conduzindo ao grau 3 (tonicização/modulação à relativa maior)
TEORIA MUSICAL E PERCEPÇÃO AUDITIVA

DOMINANTES SECUNDÁRIAS

11 Em7(b5)

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TEORIA MUSICAL E PERCEPÇÃO AUDITIVA
SOLFEJO À PRIMEIRA VISTA
TEORIA MUSICAL E PERCEPÇÃO AUDITIVA
SOLFEJO À PRIMEIRA VISTA

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