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Guia de Implantação de Indicadores de Manutenção
Guia de Implantação de Indicadores de Manutenção
PARA IMPLANTAÇÃO
DE
INDICADORES
2ª Edição
DE MANUTENÇÃO
2ª Edição
Copyright © 2022 – ENGETELES Capacitação Profissional e Consultoria LTDA e ENGETELES Editora
Inclui bibliografia.
ISBN 978-65-991725-1-9
CDD: 620
CDU: 62-7
Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida, no todo ou em parte, por quaisquer meios, sem
autorização expressa do autor e dos editores. Todos os direitos desta edição são reservados à
ENGETELES Editora.
www.engeteles.com.br
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ................................................................................................................................. 1
Retrabalho .................................................................................................................................. 23
Backlog ......................................................................................................................................... 25
Absenteísmo ............................................................................................................................. 32
SOBRE OS AUTORES................................................................................................................ 35
INTRODUÇÃO
Contudo, para uma gestão eficiente de uma área, não basta apenas
planejar as atividades a serem executadas. Existe outra função
igualmente importante, responsável por manter o setor nos trilhos,
seguindo rumo as metas planejadas. Estamos falando da função
Controle.
Estabelecer objetivos e
padrões de
desempenho.
Comparar desempenho
atual com os objetivos
ou padrões.
1
O Fluxo deixa claro que a premissa básica para realizar o controle
então, é definir os objetivos (ou metas) que o planejamento deve
atingir, e sequentemente, comparar os resultados reais com as metas
traçadas. Esse comparativo se torna possível graças aos KPI’s.
2
Para a implantação de qualquer indicador, é necessário, que se tenha
uma sistemática para coleta e tratativa dos dados. Por exemplo:
podemos usar uma ordem de serviço para coleta dos dados e uma
planilha eletrônica ou software de manutenção para tratar esses
dados e gerar os indicadores.
3
O primeiro passo para iniciar o controle de indicadores de
manutenção é a seleção dos indicadores. Montar uma tabela com os
principais indicadores relacionados aos ativos, a equipe e aos
processos irá restringir e viabilizar o estopim da função controle.
4
INDICADOR 1
5
Imagem 3: Fórmula para cálculo do MTBF.
6
Veja um exemplo:
7
INDICADOR 2
8
Imagem 5: Estratificação dos tempos do MTTR, segundo NBR-5462.
9
Toda e qualquer parada relacionada a período em que o ativo não
operou por falta de programação, paradas para setup e startup,
paradas para manutenção preventiva e para inspeções, não deverão
compor esse indicador.
Veja um exemplo:
10
INDICADOR 3
Disponibilidade Inerente
A Disponibilidade Inerente é considerada o indicador mais relevante
da manutenção em relação a performance dos ativos, afinal, ele está
diretamente relacionado com o principal objetivo do setor que é
manter os ativos DISPONÍVEIS para operação.
11
Imagem 8: Fórmula para cálculo da Disponibilidade Inerente.
12
INDICADOR 4
Confiabilidade Operacional
A confiabilidade é um indicador um pouco diferente dos que foram
apresentados até aqui, por um motivo bem específico. A
confiabilidade está mais para uma previsão estatística com base em
dados passados, do que um indicador que reflete em si o resultado
obtido no passado.
13
Obviamente, em uma indústria, com equipamentos que muitas vezes
não pode tolerar a falha, não é possível estimar a confiabilidade
utilizando apenas o famoso “achismo”. É preciso utilizar metodologias
matemáticas que possibilitem atingir resultados mais assertivos.
Sendo:
14
INDICADOR 5
15
Imagem 10: As Seis Grandes Perdas do OEE
16
O cálculo do OEE deve ser realizado conforme apresentado na fórmula
a seguir:
https://engeteles.com.br/oee/
17
INDICADOR 6
Aderência ao Orçamento da
Manutenção (AOM)
A Aderência ao Orçamento da Manutenção (AOM), é o indicador
financeiro mais importante do setor, e talvez o mais importante
quando estamos falando de todo o setor de manutenção.
18
É importante ressaltar que esse indicador deve estar dentro de um
intervalo ótimo, para que esteja adequado e bem controlado. Quando
os valores do AOM tendem descontroladamente para cima ou para
baixo, demonstram gastos excessivos ou falta de planejamento
orçamentário adequado.
19
INDICADOR 7
20
Imagem 14: Fórmula para cálculo do IP e IP.
21
INDICADOR 8
22
INDICADOR 9
Retrabalho
Quando falamos de desempenho do processo de manutenção, não
basta controlar a eficiência do setor em executar os serviços. Se faz
necessário controlar também a qualidade desses serviços, afinal de
contas, não adiantar executar todas as ordens planejadas e os
serviços ficarem “malfeitos”.
23
Imagem 16: Fórmula para cálculo do Retrabalho de Manutenção.
24
INDICADOR 10
Backlog
O Backlog da manutenção, talvez seja um dos indicadores mais
complexos de entender, pois a ideia que ele visa passar é um
comparativo entre o total de serviços que a manutenção tem em
carteira e o tamanho da força de trabalho disponível na manutenção.
25
Imagem 17: Princípio da Caixa d'água para controle do Backlog.
26
Para fazer o cálculo do backlog, basta utilizar:
27
Além de observar o backlog absoluto enquanto indicador, é
extremamente importante observar também a tendência do backlog
(se está em progressão ou queda).
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INDICADOR 11
29
INDICADOR 12
É importante ressaltar que esse indicador não deve estar muito baixo,
pois nesse cenário a mão de obra está ociosa, com capacidade de
atender a mais demandas no período.
30
Para controlar a Apropriação da Mão de Obra, basta utilizar:
31
INDICADOR 13
Absenteísmo
Ainda falando sobre a gestão da equipe de manutenção, um dos
indicadores mais importantes para medir o clima, o
comprometimento e a “saúde” da equipe é o absenteísmo. Esse
indicador não é restrito apenas a equipe de manutenção, sendo
controlados por áreas de RH na maioria das organizações do mundo.
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Imagem 22: Fórmula para cálculo do Absenteísmo
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
TELES, JHONATA. PCM - PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO
DESCOMPLICADO: Uma metodologia passo a passo para implantação do PCM. 1.
ed. BRASÍLIA: ENGETELES, 2019. 240 p. v. 1. ISBN 978-65-900514-0-0.
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SOBRE OS AUTORES:
Jhonata Teles
Danilo Romão
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