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Processos
AULA 8: Introdução ao estudo de
tempos
UFERSA: BCT e EP
Prof. André Lucena
Introdução
TRABALHO
HUMANO
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Introdução
Envolve valores
Sentidos para a humanos
vida
Fonte de renda
Movimenta a Consome boa
economia TRABALHO parte da vida
HUMANO
Envolve Pode gerar prazer
sociabilidade e/ou sofrimento
Está sujeito a
estruturas de poder
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Introdução
Bom
Ambos
TRABALHO
HUMANO Indiferente
Ruim
Outros
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Introdução
Exemplo: TRABALHO
Latin:
tripalium
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Conceitos e cosmovisão
Max Weber
Xenofonte (430 –
(1864 – 1920)
354 a. C.)
Um fruto de trabalho é o Trabalho é
O trabalho é a
Alimento inspirado por
moeda de dor com
(Gênesis 3) Deus e a
que o homem
vocação
compra os bens
John Locke (1632 – influencia a
dos deuses
1704) produtividade
Trabalho é a ação Henri Bergson
humana sobre a (1859 – 1941) William petty (1623 – 1687)
natureza para criar Trabalhar é criar e Adam Smith (1723 – 1790)
riqueza utilidade O trabalho é fonte de valor
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Introdução
Nosso contexto:
• 2021
• Brasil (com sua história)
– RN
• Mossoró e região
• Pandemia – reforçando tendências da indústria
4.0
• Indústria (desde Taylor até hoje)
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Introdução
Questão de partida:
- O que é um bom dia de trabalho?
- Quando atinjo ou ultrapasso a meta diária
Questão subsequente:
- Como medir o trabalho?
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Introdução
Papel da gestão
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Introdução
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Introdução
Como medir o trabalho?
• Quantidade produzida
• Produtividade: exige pelo menos 2 fatores
• Tempo
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Introdução
• Tempo mede apenas duração do esforço
• Não retrata intensidade, qualidade nem
conteúdo
• Esforço: Depende de aspectos físicos (idade,
sexo, composição corporal,etc.)
• Trabalho: Envolve também aspectos subjetivos
(prazer, sofrimento, significados)
• Ergonomia (1960):
Carga (humano) vs tarefa (materiais)
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Introdução
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Definições
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Roteiro
1. Obter e registrar todas as informações possíveis
sobre a operação, o operador e as condições que
podem influenciar na execução do trabalho
2. Dividir a operação em elementos e registrar uma
descrição completa do método
3. Observar e registrar o tempo gasto pelo operador
4. Determinar o tamanho da amostra ou o número de
ciclos a ser cronometrado
5. Avaliar o ritmo do operador
6. Determinar o tempo normal
7. Determinar as tolerâncias
8. Determinar o tempo-padrão da operação
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1. Obter e registrar todas as informações
possíveis sobre a operação e operador
Registrar informações
• Geralmente, boa parte dessas informações está
registrada.
• Incluir um esquema do local de trabalho,
posições do operador, ferramentas, materiais,
dispositivos, peça processada, etc.
• Registro preciso de número, dimensão, descrição
de ferramentas, dispositivos, calibres, nome do
operador.
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2. Dividir a operação em elementos
Regras para divisão em elementos:
• Elemento = menor porção mensurável de tempo,
com início e fim
• Deve ter duração suficiente para permitir uma
tomada de tempo precisa (não menor que três
centésimos de minuto)
• O mais clara e precisa possível
• Separar elementos manuais dos de máquina,
bem como os constantes dos variáveis
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3. Observar e registrar o tempo
Dois tipos de leitura:
• Contínua
– Elemento 1 – 00’15”
– Elemento 2 – 00’21” Registra-se os valores sem zerar
– Elemento 3 – 00’46”
• Repetitiva
– Elemento 1 – 00’15” (zera e inicia a contagem novamente)
– Elemento 2 – 00’06” (zera e inicia a contagem novamente)
– Elemento 3 – 00’25” (zera e inicia a contagem novamente)
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4. Determinar o número de ciclos a ser
cronometrado
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4. Determinar o número de ciclos a ser
cronometrado
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4. Determinar o número de ciclos a ser
cronometrado
Método estatístico:
2
− ( x)
2 2
40 n ' x
n=
x
• Onde:
n = tamanho da amostra
n’ = número de observações do estudo preliminar
x = valor das observações
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4. Determinar o número de ciclos a ser
cronometrado
Exemplo:
Para um dado elemento efetuou-se 5 observações,
tendo os respectivos valores: 7, 6, 7, 7, 6.
X X²
7 49
6 36
7 49
7 49
6 36
ΣX=33 ΣX²=219
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4. Determinar o número de ciclos a ser
cronometrado
Exemplo:
• Para um dado elemento efetuou-se 5 observações,
tendo os respectivos valores 7, 6, 7, 7, 6.
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4. Determinar o número de ciclos a ser
cronometrado
Método da estimativa
10 leituras 5 leituras
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4. Determinar o número de ciclos a ser
cronometrado
Método da estimativa
• Determinar a amplitude:
Maior valor - menor valor = amplitude
• Determinar a média
Σ(leituras)/ nº total de observações
Amplitude / média
• Consultar a tabela
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4. Seleção dos valores para duração dos
elementos
• Média aritmética
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5. Ritmo do operador
Por quê determinar?
• Por causa das diferenças individuais existem
variações no ritmo de uma pessoa para outra
• Habilidade e esforço variam entre indivíduos
• O nível de eficiência também varia em diferentes
horas do dia
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Ritmo do operador
Como determinar?
• V (via)=80km/h
• V (carro)=100km/h
• Ritmo (carro) = 125%
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5. Ritmo do operador
Fatores a serem observados:
– Rapidez
– Precisão
– Esforço
• ESCALA
medíocre excelente
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5. Ritmo do operador
• ESCALA
“medíocre” excelente
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5. Ritmo do operador
Entendendo melhor o Fator de Ritmo:
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5. Ritmo do operador
Resgatando e apresentando algumas definições:
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6. Tolerâncias
• Tempo normal = tempo selecionado x ritmo
• Tolerâncias
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7. Determinando o tempo-padrão
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7. Determinando o tempo-padrão
• Tempo padrão = tempo normal + tolerâncias
• Tempo padrão = tempo normal + (tempo normal
x tolerância, em %)
Exemplo:
– Tempo selecionado = 0,80 de minutos
– Fator de ritmo = 110%
– Tolerância pessoal = 5%
TN = (0,80 x 110/100) = 0,88
TP = 0,88 + (0,88 x 0,05) = 0,924 minutos
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Engenharia de Métodos e
Processos
AULA 8: Introdução ao estudo de
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