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1. JUSTIFICATIVA
Tendo em vista o estilo de vida do século XXI, caracterizado pela
incessante busca do ser humano pelo status de ser bem-sucedido em todos
os âmbitos sociais, os dias vêm se tornando cada vez mais estressantes e
cansativos. Segundo Silva e Silva (2016), isto ocorre pois nos sentimos
dependentes deste posto para nos enquadrarmos na sociedade altamente
classicista e meritocrata em que vivemos. Ademais, o sistema capitalista
existente no Brasil cria necessidades e desejos de consumo com o intuito de
nos fazer acreditar que é possível eliminar supostas ausências existentes em
nossa vida, algo que não é verdade (LEME, 2018). Desta forma, estaria o estilo
de vida capitalista contemporâneo favorecendo o aumento do número de
pessoas depressivas no Brasil? Ou estaria a sociedade mais suscetível à falar
sobre este assunto, fazendo com que os depressivos se sintam confortáveis
para se abrir sobre como é viver com esta doença?
Segundo a Organização Mundial da Saúde (2017), “o Brasil é o país com
maior prevalência de depressão da América Latina e o segundo com maior
prevalência nas Américas, ficando atrás somente dos Estados Unidos, que têm
5,9% de depressivos.”, sendo os Estados Unidos a maior potência mundial atual
(NAVARRO, 2018). Além disto, para Coelho e Leite (2016), “atualmente, a
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depressão tem ganhado cada vez mais espaço no debate público...”, existindo
inclusive um mês no calendário brasileiro dedicado à campanha para a
prevenção ao suicídio, chamado de Setembro Amarelo.
Contudo, ainda há muita desinformação sobre os quadros depressivos,
sendo chamado por muitos de frescura, preguiça ou sem-vergonhice.
Segundo Aleteia Brasil (2017), “isto acontece porque ainda existem, entre as
pessoas, entendimentos vagos ou equivocados sobre esta doença de
sintomas complexos, que variam de indivíduo para indivíduo.” Fazendo com
que diversas pessoas levem a vida utilizando máscaras para tentar ocultar sua
depressão diante dos outros ou nem sequer sabem (pois não querem admitir
para si mesmas) que possuem a doença.
Deste modo, a partir de uma análise geral sobre como a sociedade
enxerga a depressão e como o depressivo se sente dentro de uma sociedade
sufocante, será criada a exposição fotográfica “Máscaras” com o intuito de
conscientizar julgamentos precipitados, contribuir com a redução do tabu
que é a depressão e coagir pessoas a serem como são e sentirem que podem
pedir ajuda sem medo de serem reprimidas.
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2. OBJETIVOS
Objetivos Gerais
Objetivos Específicos
- Demonstrar para a pessoa depressiva que a mesma não está sozinha, que
isto é uma doença, e que está tudo bem procurar um profissional que a ajude
a melhorar.
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3. METODOLOGIA
I. Questionário
Na primeira etapa, será realizado um questionário online através do
Google Formulários que será disseminado pelo Facebook, Instagram e
Whatsapp para o recolhimento de dados como idade, gênero e contato de
pessoas que gostariam de participar do projeto.
II. Fotografias
A partir disso será organizado um encontro com cada participante em
local posteriormente combinado com o mesmo, para que possa realizar as
fotografias que serão utilizadas na exposição.
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III. Edição
Após a realização de todas as fotos com os participantes, serão
selecionadas as melhores a partir de critérios como exposição de luz, posição
da pessoa, melhores cores e nitidez, para a edição e realização de possíveis
montagens das mesmas com o auxílio do aplicativo Photoshop no
computador.
IV. Orçamentos
A quarta etapa consiste na realização de orçamentos com diversas
gráficas para saber quanto custarão as impressões das fotos e se necessário
quanto custará a aquisição de outros materiais para maior durabilidade das
fotos no local exposto, como fixador de cor, suporte para as fotos e molduras
para as mesmas.
V. Regras do espaço
Juntamente da etapa orçamentária, será realizada a pesquisa sobre
regras para fazer a exposição no prédio Jorge Moreira Machado, localizado na
Cidade Universitária do Rio de Janeiro. Neste prédio se encontra a Reitoria da
UFRJ, Escola de Belas Artes e Faculdade de Arquitetura e Urbanismo.
VI. Impressão
A sexta etapa consiste no envio das fotos para a gráfica anteriormente
escolhida a partir do critério custo benefício, e, após a impressão, busca das
mesmas no local.
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VII. Exposição
Com a conclusão das etapas anteriores, resta organizar as fotos no local
estabelecido para a realização da exposição de uma forma que a mesma não
sofra desgaste exacerbado por consequência de condições climáticas
desfavoráveis.
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4. ORÇAMENTO
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Caso a utilização do fixador de pigmento seja necessária, não é preciso
fazer o orçamento deste material, pois a autora do projeto já possui o mesmo
e, o gasto para suporte das fotos só poderá ser mensurado após a decisão de
quantas fotos serão utilizadas na exposição.
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5.CRONOGRAMA
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Fonte 1- Própria
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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL, Alteia. 7 sinais de pessoas com “depressão escondida”. 2017. Disponível em:
<https://pt.aleteia.org/2017/04/26/7-sinais-de-pessoas-com-depressao-escondida/>. Acesso
em: 15 nov. 2018.
CALDAS, Ana Lúcia. Estigma, tabu e preconceito são desafios a superar no tratamento
da depressão e do bullying.2017. Disponível em:
<http://radioagencianacional.ebc.com.br/geral/audio/2017-04/estigma-tabu-e-preconceito-
sao-desafios-superar-no-tratamento-da-depressao-e-do
https://aacf936f191c6837.cdn.gocache.net/projetoredacao/temas/2016_10_03_tema_da_se
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CARDOSO, Ana Paula. Quem sofre de depressão enfrenta paradoxo entre banalização
e preconceito. 2015. Disponível em:
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<http://arevistadamulher.com.br/patologia/content/2001993-quem-sofre-de-depressao-
enfrenta-paradoxo-entre-banalizacao-e-preconceito>. Acesso em: 13 nov. 2018.
COELHO, Venceslau Antonio; LEITE, Rodrigo Lage. Depressão: quando a luz dos olhos
teus resolve se apagar. 2016. Disponível em:
<https://www.campograndenews.com.br/artigos/depressao-quando-a-luz-dos-olhos-teus-
resolve-se-apagar>. Acesso em: 15 nov. 2018.
NAVARRO, Roberto. Como os Estados Unidos viraram a maior potência mundial? 2018.
Disponível em: <https://super.abril.com.br/mundo-estranho/como-os-estados-unidos-viraram-
a-maior-potencia-mundial/>. Acesso em: 13 nov. 2018.
NICOLETTI, Larissa. Depressão – como tratar o mal do século que assombra a nossa
geração. 2017. Disponível em: <https://falauniversidades.com.br/tratamento-depressao-mal-
seculo/>. Acesso em: 14 nov. 2018.
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SAMPAIO, Daniel. A depressão como doença. 2015. Disponível em:
<https://www.publico.pt/2015/11/15/sociedade/opiniao/a-depressao-como-doenca-
1713971>. Acesso em: 15 nov. 2018.
SILVA, Lino José da; SILVA, Liliane Santos Pereira. Depressão: o Preconceito Acerca do
Depressivo na Sociedade Contemporânea. 2016. Disponível em:
<https://psicologado.com.br/psicopatologia/saude-mental/depressao-o-preconceito-acerca-
do-depressivo-na-sociedade-contemporanea>. Acesso em: 14 nov. 2018.
SOCIEDADE ainda não compreende a depressão, diz pesquisa. 2014. Disponível em:
<https://saudebusiness.com/noticias/sociedade-ainda-nao-compreende-a-depressao-diz-
pesquisa/>. Acesso em: 13 nov. 2018.
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