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SECÇÃO DE MOLDES E MODELOS

PRINCIPIOS DE JITAGEM

1 - O sistema de jitagem através do qual o metal fundido é introduzido na cavidade da


moldação correspondente á peça a fabricar chama-se sistema de jitagem.
Os requisitos fundamentais que devem presidir á construção do sistema de gitagem
são:
2 - O metal deve atravessar todo o sistema com a mínima turbulência possível de maneira
que os gases e o ar não sejam aspirados para o interior da cavidade e a areia de
moldação não sofra erosão.
3 - O metal deve entrar na cavidade de modo a que se não produzam diferenças elevadas
de temperatura entre os diversos pontos da peça, pois de contrário poderão ocorrer
solidificações prematuras.
4 - Fornecimento de metal isento de escórias a uma taxa e velocidade suficiente para
encher completamente a cavidade da moldação antes da solidificação ocorrer.
5– Simplicidade e economia. Isto é , não deve ser demasiado dispendioso a moldar e
a quantidade de metal usado para encher o sistema de jitagem deve ser a mínima
compatível com o resultado desejado.
6– O que acontece com os metais líquidos é semelhante ao que acontece com outros
líquidos nomeadamente a água, quando com ela se pretende encher um recipiente.
Assim, uma das características fundamentais dos líquidos é a sua fluidez, isto é a
capacidade de um dado tempo encher uma cavidade. No caso dos metais fundidos
esse fluido pode ser medido pela capacidade de encher mais ou menos voltas de uma
espiral estudada e construída para o efeito

Fig.(1)

Esta fluidez está normalmente relacionada com a temperatura do metal fundido, sendo
em geral mais fluido o metal á mais elevada temperatura. No entanto, quanto mais
elevada a temperatura, maior é o tempo para que a solidificação ocorra, por isso menos
será o tempo permitido gastar para encher a moldação.

Como inconvenientes, além de maior quantidade de calor, maior quantidade de


combustível, energia eléctrica, etc.), a possibilidade de causar prejuízos na cavidade da
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moldação e dar lugar a peças com defeitos dimensionais e promover uma estrutura do
metal inadequada aos fins a que se destinam as peças.

7- A altura a que um liquido cai tem importância na maneira como ele se espalha e
salpica, mas também os efeitos negativos que produz na superfície da moldação com
que impacto do vazamento.

Fig. (5)

Quanto maior for a altura de queda, maior será a distância que os salpicos atingem
maior será a cavidade que se produz sobre a superfície de impacto, pouco coerente, é
por exemplo, a cavidade provocada na superfície da areia de uma moldação quando
o vazamento se verifica a grande altura.
Assim, quanto maior for a altura da queda maior será a velocidade e por isso mesmo
maior será a turbulência e os efeitos negativos do impacto. Mas também maior será o
débito, isto é, a quantidade de metal que passa em cada secção por unidade de tempo.
(Q=V . S ) em que Q representa a quantidade de metal. V a velocidade e S a secção
por onde passa o metal.
Se aumentar a velocidade, mantendo-se a secção constante, aumentará Q.
Por isso, a forma como o líquido penetra na cavidade do molde é determinada em
parte pela velocidade;
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8- Quanto maior for a velocidade maior será a turbulência mantendo-se o resto
constante.
Se quiser aumentar a velocidade, o mesmo é dizer, aumentar a altura de queda
mantendo o débito de acordo com a formula acima, diminuir-se-á a secção do
sistema. Mas se mantiver o caudal e diminuir a secção do sistema, então a velocidade
aumenta. ( Ver Fig. 5 ).
Por outro lado, o liquido como qualquer outro objecto em movimento tende a manter
a direcção em que se desloca ( 1ª Lei de Newton ). Assim, o líquido enquanto não
houver qualquer perturbação no sistema tenderá a manter-se em movimento rectilíneo
e à mesma velocidade. Daí que qualquer perturbação, como uma mudança brusca de
direcção, criará ou aumentará a turbulência.
9 – Do que fica dito deverá evitar-se a mudança brusca de direcção para não criar
turbulências suplementares e provocar zonas de depressão ( sucção).
Este efeito é comparável com o que se verifica quando um automóvel se desloca a
grande velocidade, ( Ver. Fig. 7 ).

Fig. (7)

A deslocação a grande velocidade provoca o levantamento de poeiras, faz deslocar


papeis e folhas que tentam acompanha-lo, etc. No desporto este efeito de sucção é
bem conhecido pelas altas velocidades que por Ex. um ciclista consegue quando
pedala detrás de um automóvel particularmente quando este tem um anteparo. Dai as
penalizações em o ciclista incorre quando em corridas de contra – relógio, ele se
refugia detrás dos veículos que o ultrapassam a mais elevada velocidade que a sua.
A elevada velocidade que resulta de uma diminuição de secção, conforme, Fig. Nº 8.

Fig.. 8
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A débito constante, pode também ser exemplificada pela observação da água que sai
de uma mangueira quando rega um jardim ( Fig. 9 a ,b).

Fig. a

Fig. b

Se a água sai livremente ela atingirá pequenas distâncias; ( Fig. a ) e se tapar


parcialmente o tubo comprimindo-o ou tapando-o com um dedo. A água será
projectada a uma distância muito maior e a uma maior velocidade. (Fig. b) Logo o
movimento de água neste caso será mais turbulento.
Caso semelhante se observa quando se passa de um tubo de grande diâmetro para um
tubo de pequeno diâmetro, Fig. 8 – aumenta a velocidade e a turbulência.

Fig. 8

. 8 Porem quando se passa de um tubo de pequeno diâmetro para um tubo de grande

Fig. 9

Este caso origina a ocorrência de formação de depressões ( sucção). Estas mudanças


de secção tem como vantagem a diminuição da velocidade e da turbulência mas como
inconvenientes o aparecimento de depressões ( sucções) o que poderá no caso de um
tubo em areia, originar a aspiração de ar ou gases para o interior da cavidade da
moldação
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Fig. (10)

10 – A turbulência a que nos vimos a referir provoca problemas tais como transporte
de escorias e ar para o interior da moldação, erosão das paredes da moldação,
provoca superfície das peças muito grosseiras (pele grosseira).
O escoamento vagaroso dos líquidos, chamado escoamento laminar. É difícil de
conseguir durante o vazamento de uma peça. No entanto, devem se tomadas
precauções para evitar turbulências demasiadas e controlar os efeitos de que elas são
causa.

Sistemas de jitagem horizontal

11 – Vamos ver como um desenho básico de sistema de jitagem pode controlar o


escoamento do metal fundido e encher a cavidade da moldação com eficiência e com
o mínimo de turbulência. Vamos primeiro identificar as partes que constituem o
sistema de jitagem e depois estuda-las separadamente para ver como elas ajudam o
sistema de jitagem a executar as suas funções. Deve ter-se presente que, embora o
sistema seja constituído por diversas partes, cada uma delas é afectada pela
precedente e pela seguinte

D
E B
A

As Fig.s Representa as partes fundamentais do sistema de jitagem designadas por:

 E – bacia de vazamento ou sortilha;


 A – jito de descida;
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 C – canal de distribuição;
 B – prolongamento do canal de distribuição ou purga de escórias;
 D – ataques;

O sistema de jitagem pode ser dividido em componentes horizontais e verticais.


Horizontais, representados pelo canal de distribuição e pelos ataques.
Verticais, representados pela bacia de vazamento e jito de descida.

Quando o metal fundido entra no jito de descida, as condições de escoamento devem


ser tão próximas quanto possível daquelas que se verificam quando o fluxo está
perfeitamente estabelecido, isto é, se encontra já normalizado.
Para isso, importa que, as condições para um escoamento conveniente sejam
estabelecidas na própria bacia de vazamento. Para tal esta deverá ter a forma
apropriada. A mais usual com forma troncocónica, a forma tecnicamente mais eficaz
é a sortilha dado que permite que o vazamento não seja executado directamente no
canal de descida. Ver fig.(a) no Nº 13

Fig. ( 12 )
Fig. ( a ) Fig. ( b )

Na( fig. nº 12) indicam-se duas bacias de vazamento possíveis ( a ) e (b) sendo esta
a mais usada por razões de ordem económica e de facilidade de moldação. No entanto
a bacia (b), chamada “funil”, tem várias desvantagens sendo as principais a
possibilidade de erosão por arranque das paredes do canal, turbulência devido à
velocidade resultante da queda no lançamento directo no canal, da altura de queda e
a formação de vortex por deficiência do vazamento. No entanto, no caso das bacias de
vazamento do tipo (a) também podem verificar-se deficiências que resultam da queda
do metal fundido de altura elevada ou mesmo do lançamento directo no canal, é
recomendável cuidado redobrado com o vazamento para que não se verifique o
vazamento directo no interior da moldação( Fig. nº 13, b)
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Fig. ( a)

Fig. ( b
)

Fig. 13

As escórias e óxidos sendo menos densos que o metal, flutuam. Portanto, se a bacia
de vazamento estiver completamente cheia é evitada a entrada destes resíduos no
sistema de jitagem e por isso mesmo na cavidade da moldação.
A forma da bacia de vazamento é também importante para diminuir ou evitar a
turbulência.
A turbulência como resultado das mudanças bruscas de direcção como se pode ver nas
( fig. 13, a e b). Juntas.
As bacias de vazamento devem ser as que se representam nas Fig. representadas em 13,
a e b. e seguintes.
Fig.
(b)

Fig. ( a )

Fig. s ( 14 ) a e b

a) Suficientemente grande para permitir um controle fácil do escoamento;


b) B) A profundidade deve ser tal que seja possível manter um nível de metal
suficiente para evitar, no fim do vazamento, a formação de vortex;
c) A aresta do orifício de entrada do jito de descida deve ser arredondado evitando
mudanças bruscas de direcção, ( fig. 14)
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d) O bico da colher de vazamento deve ser mantido tão próximo quanto possível da
base da bacia de vazamento;( Fig. 15, b)
e) O metal fundido deve ser lançado na bacia de vazamento tão uniformemente e tão
rápido quanto possível.

Fig. 15

Fig. (a ) Fig. ( b)

TIPOS DE SORTILHAS

12 – Quando o metal deixa a bacia, entra no jito conforme( fig. 17)


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Fig. ( 17 )

Aqui o escoamento do metal e os seus efeitos podem ser controlados através da sua
forma, Fig. s que segue, devendo a velocidade do metal ser a mínima compatível com
o enchimento da cavidade antes que a solidificação ocorra.

Fig.. (18 )

A altura do jito (Fig. 17 e 18) deverá ser tão pequena quanto possível , dessa altura,
como se viu, depende a velocidade de queda e outros fenómenos a que vamos referir-
nos nomeadamente, a turbulência.
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As várias formas de sortilhas cujo objectivo é proporcionar a entrada do metal na


moldação de forma indirecta mas correcta.

As formas dos jitos de descida ( Ver fig. Anexas) são importantes tendo em conta as
formas para ser possível controlar o jactos do metal na queda quando da entrada na
moldação. Os jitos de descida deve ser sempre troncos de cone invertidos para ser
possível reduzir a entrada de ar para a moldação.
No caso de jitos tornco-cónico, o lançamento de metal no jito de ser cuidado para se
evitar o transvasamento deste, evitar salpicos e possível queimaduras dos operadores
de fundição ( vazadores) o jito de descida cuja base controla a quantidade ( fluxo) de
metal em função da velocidade e do tempo.
Por esta razão a secção da base do canal de descida é muito importante no sistema
de jitagem.
Para construir o molde do jito e fabricar mais facilmente a moldação, um jito
rectilíneo é o mais frequentemente usado. Neste caso a base do jito coincide com a
sua extremidade e de tal maneira que:
a) O jito deve ser cheio tão rapidamente quanto possível e mantido cheio durante o
vazamento.
b) A turbulência criada pela base do jito pode ser eliminada, se o fluxo do metal se
aproximar do fluxo laminar no canal de distribuição antes de penetrar nos
ataques e na cavidade do peça.
c) As velocidades mais baixas no canal de distribuição pode ter a probabilidade de
promover a flutuação dos óxidos e escorias.
d) A erosão da areia no canal de distribuição pode ser minimizada, para tal é
necessário que durante o vazamento existam os cuidados necessários, tais como a
altura de vazamento ser a mínima possível, por outro lado manter sempre o canal
sempre cheio.
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Secção ( a) Secção
(b) Secção ( b )

As figuras representam algumas das possibilidades de secções mínimas ou de jito de


descida dos sistemas de jitagem, destas representações resultam algumas nessecidade
a introduzir nos sistemas de jitagem, estes resultam sempre de estudos efectuados de
acordo com a complexidade das peças a produzir.
Quando o metal deixa os canais que o conduzem este está em movimento e na sua
máxima velocidade. Sabemos que qualquer objecto em movimento caminha à sua
máxima velocidade tende a manter a mesma direcção e a mesma velocidade.
Se a trajectória mudar repentinamente Fig. ax. (Sistema de jitagem) Causa o
aparecimento da turbulência.
Fig. ( ax ) Bacia de
vazament
o

Secção
mínima

Distribuiçã
o

Poço

Ataques

Por isso mesmo se torna necessário reduzir a velocidade do metal quando ele atinge a
base do jito, por essa razão deve ser colocado um poço que deve formar uma calote
esférica e ter um diâmetro 2,5 vezes o diâmetro do jito de descida e duas vezes a
medida do jito no sentido da altura.
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É uma das possibilidades para reduzir a turbulência e a erosão das paredes do
sistema de jitagem bem como da própria moldação, devemos considerar que a pesar
de podermos contar com uma pequena redução fruto do atrito provocado pelas
paredes da moldação. Segue exemplos de jitos com a base alargada.

Estas versões, mostram, jito com base alargada, duas distribuições bem como uma
redução de secção do canal.
Assim é possível ao mesmo tempo diminuir a velocidade, a energia cinética e a
turbulência, consequentemente a aspiração do ar, a entrada das escórias para o
interior da cavidade ( moldação).
 Há dois tipos bases do jito que ajudam a reduzir a turbulência:- uma que resulta
de um alargamento da extremidade do jito ver( Fig. a e c ) E outra que consiste
na criação de um poço abaixo do nível do canal de distribuição este é uma
almofada para o metal.

Poço

(Ver fig. c)

Conjunto de um sistema de jitagem com base alargada.


a) Sortilha.
b) Jito de descida . Distribuição.

O diâmetro da base alargada deve ser de cerca de 2,5 vezes o diâmetro do canal de
descida Ex. se a base do jito tiver 25 mm a base alargada deve ter 62,5mm a altura deve
ser duas vezes o diâmetro da base do jito ou igual á profundidade do canal

Jito de descida
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Distribuição esta pode ser
coincidente com o ataque

Base alargada

Elementos do sistema de jitagem composto por:

a) jito de descida
b) base alargada, sem poço ( a base alargada deve ter sempre na base uma calote
esférica, para reduzir a turbulência do metal.)
c) canal de distribuição.

Secção de ataque

Conjunto do sistema de jitagem contendo a secção de ataque.

As bases dos jitos deve ser sempre ovaladas para reduzir a erosão da face da moldação
e manter as boas características da moldação, e consequentemente a sanidade das peças
que vão gerar
Sistema de jitagem
Sistema de jitagem; com com ataque S/ poço e
distribuição e ataque S/ S/ distribuição
poço

Sistema de jitagem C/
vários ataques e distribuição

Secção mínima
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SISTEMAS DE JITAGEM.

Ataques

jito de descida
Sm=Ce.

Purga

Sistema de jitagem com base


Poço alargada e calote esférica,

O conjunto que forma este conjunto de jitagem apresenta uma diferença a cabeça do
jito de descida é formado por uma Sortilha cujo objectivo é, não lançar o metal
directamente na moldação ver figuras exemplificavas em folhas anteriores
Os sistemas de jitagem representados devem ser considerados pelo facto de o canal de
distribuição ficar na caixa de baixo inibindo o metal de entrar directamente nas
peças, mas entrar só depois de este estar cheio,

Conjunto de um sistema de jitagem com base alargada, vista em corte.


c) Sortilha.
d) Jito de descida.
e) Distribuição.
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O diâmetro da base alargada deve ser de cerca de 2,5 vezes o diâmetro do canal de
descida Ex. se a base do jito tiver 25 mm a base alargada deve ter 62,5mm a altura deve
ser duas vezes o diâmetro da base do jito ou igual á profundidade do canal
Fig.( d )

Base alargada

Canal de
distribuição

Elementos do sistema de jitagem composto por:

d) jito de descida
e) base alargada, sem poço ( a base alargada ter sempre na base uma calote
esférica, para reduzir a turbulência do metal.
f) canal de distribuição.

Secção de ataque

Conjunto do sistema de jitagem contendo a secção de ataque.

As bases dos jitos deve ser sempre ovaladas para reduzir a erosão da face da moldação
e manter as boas características da moldação e consequentemente a sanidade das peças
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Princípios básicos de jitagem:

CALCULOS.

Chama-se relação de jitagem à relação entre as áreas da secção recta das 3 partes da
sistema de jitagem que governam o escoamento do metal do jito para a moldação.
Vamos considerar que por exemplo a relação de jitagem a usar é a seguinte, 1:4:4.
O primeiro numero é sempre 1
O segundo numero é sempre 4
O terceiro numero é sempre 4

O primeiro representa a secção mínima do canal de descida Ex. 2 cm2.


O segundo representa a secção da distribuição e é igual Ex. 8 cm2.
O terceiro representa a secção dos ataques e é igual Ex. 8 cm2.
As relações de jitagem são imensas existe no entanto algumas mais usuais o exemplo
considerado é exemplo disso mesmo.

Base do jito de Sistema de jitagem


descida Ataques

Purga

Canal de distribuição
Poço com redução de
secção

Vamos considerar este conjunto que é composto por:


Jito de descida
Poço
Distribuição
Ataques.

A DISTRIBUIÇÂO

O valor da secção do canal de distribuição é de 8 cm2, deve ser dividido pelo numero de
secções de distribuição. Exemplo:- se as distribuições forem duas, cada secção deve ter
4 cm2.
Este é um caso trivial, para tal basta, que o jito de descida se situe ao centro do canal de
distribuição.
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OS ATAQUES.

Os ataques neste caso também são dois isto significa que as secções devem ser de 4cm2
cada.
Ataques

Alongamento do canal

A secção referenciada com a seta é sempre igual á secção do ataque que lhe segue
imediatamente; - Se o canal de distribuição tiver alongamento este também deve ter uma
secção igual á do ultimo ataque.

Exemplo de um conjunto composto por um canal de distribuição e três ataques estes


devem ter uma secção igual a um terço do valor da secção máxima do conjunto.

Para uma relação de jitagem igual a 1:4:4.


O primeiro caso =1
O segundo caso = 4
O terceiro caso = 4 dado que se trata de trêz ataques estes devem ter um terço de 4 =
1.33

Exemplo. Uma peça com 30 Kg.

Sm = ce. Sm = secção mínima.


Ce = constante função do material.
P = Peso de peça.

Sm. = 1.1
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Sm. = 1.1x 5.477
Sm. = 6.0247 cm2

Considerando a relação de jitagem 1: 4: 4


A distribuição mede 24.0988cm2
Os ataques =8.0299 cm2

CALCULO.

Diâmetro da base do jito.

S = .r2
S =3.1416 x r2
6.0247= 3.1416xr2

r=

r=1.917cm
 =3.834cm =38.34 mm

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