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MECÂNICA DOS

FLUIDOS

Germano Scarabeli Custódio Assunção


Cavitação
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

„„ Definir cavitação.
„„ Explicar o efeito da cavitação em bombas e turbinas.
„„ Identificar maneiras de evitar a cavitação.

Introdução
A cavitação é um fenômeno que ocorre em máquinas hidráulicas, cau-
sando efeitos negativos em sua performance e danos irreparáveis. Por ser
recorrente em sistemas de potência e de propulsão, como de bombas,
turbinas, compressores, hidrofólios, propulsores de navios, é um fenômeno
amplamente estudado.
Neste capítulo, você aprenderá mais sobre a cavitação: sua definição,
a descrição de suas características, a ocorrência em máquinas hidráulicas
e as formas de evitá-la.

Definição
Cavitação é o termo usado para descrever o fenômeno de transformação
líquido-vapor e vapor-líquido que ocorre em equipamentos hidráulicos, que,
conforme Çengel e Cimbala (2015), acontece quando a pressão do fluido reduz
abaixo da pressão de vapor à temperatura constante, formando bolhas de vapor
(transformação de líquido em vapor). Essas bolhas, ao encontrarem regiões
de maiores pressões, colapsam, voltando ao estado líquido (transformação de
vapor em líquido). Isso causa danos indesejados aos equipamentos. O nome
cavitação se deve ao fato de as bolhas de vapor formarem cavidades ocas
no interior do fluido. Ao entrarem nas regiões de maior pressão, as bolhas
colapsam devido à pressão do líquido circundante, gerando pressão maior que
7000 atm (GERMER, 2017). Esse processo de formação das bolhas e colapso
2 Cavitação

ocorre com alta frequência, centenas de vezes por segundo. O material acaba
falhando por fadiga, devido ao movimento repetitivo.
A Figura 1, a seguir, ilustra o diagrama de transformação de fases para
água e as duas formas de transição da fase líquida para a fase gasosa.

760
Líquido
Pressão (mmHg)

Sólido

Vapor

0 100
Temperatura (°C)
Figura 1. Processos de mudança de fase da água: a pressão constante e a temperatura
constante.
Fonte: Adaptada de O que é... (2017, documento on-line).

A seta laranja representa o processo de ebulição, usualmente praticado


em nosso cotidiano, que consiste em aquecer a água à pressão constante,
conforme fazemos em casa para cozinhar alimentos, quando aquecemos a
água à pressão atmosférica. A seta azul representa o processo que ocorre na
cavitação, em cuja situação a água também passa da fase líquida para a de
vapor. Entretanto, sua temperatura, nesse caso, é mantida constante, e a pressão
é diminuída. Esse processo também é conhecido como “evaporação flash”,
devido à velocidade com que ocorre. Em outras palavras, é um processo em
que o fluido “ferve” devido ao resultado da diminuição de pressão, e não ao
aquecimento desse líquido.
Cavitação 3

Para que o fluido sofra cavitação, é necessário que essa diminuição de


pressão seja menor que a pressão de vapor do fluido, que é a pressão na qual um
líquido, numa dada temperatura, começa a se vaporizar — também conhecida
como pressão de saturação e função da temperatura que se encontra o fluido.
Na Figura 1, a relação entre pressão de vapor e temperatura da água é
representada pela curva em vermelho. Note que há uma relação de propor-
cionalidade: quando maior a pressão de vapor, maior a temperatura requerida
para mudança de fase. Embora sejam variáveis proporcionais, essa relação de
proporcionalidade não é linear.
Para se determinar a pressão de vapor de um fluido à determinada tempe-
ratura, podem ser usadas diversas correlações conhecidas na literatura, tais
como: equação de Wrede, equação de Rankine-Kirchhoff, equação de Frost
e equação de Antoine. Além dessas correlações, há tabelas termodinâmicas
que relacionam pressão e temperatura de saturação e podem ser consultadas
em livros clássicos de termodinâmica, como no Apêndice 1 de Çengel e Boles
(2013). Há, também, programas que apresentam essas tabelas em suas biblio-
tecas, o que facilita bastante a rotina de cálculos em projetos que envolvem
diversos pontos de saturação distintos, como ciclos termodinâmicos de usinas
a vapor. O programa mais usado para aplicações em engenharia é chamado de
EES, sigla em inglês para engineering equation solver. A correta determinação
da relação entre essas duas variáveis é fundamental para terminar o ponto de
uma possível cavitação, ou seja, a pressão mínima que o fluido pode chegar
sem que se forme vapor.
É importante ressaltar que, do ponto de vista físico, a transição de líquido–
vapor que ocorre na cavitação (à temperatura constante) e a líquido-vapor que
ocorre na ebulição (à pressão constante) representam o mesmo fenômeno, ou
seja, a mudança de fase líquida para gasosa. Entretanto, são processos que
recebem nomes diferentes por motivos práticos. A ebulição geralmente é um
processo controlado e requerido para determinado fim, tal como: cozimento
de alimentos, dessalinização, concentração de uma solução diluída em de-
terminado solvente, etc.
A evaporação flash, que ocorre na cavitação, é um processo indesejado,
pois as bolhas de vapor, ao colapsarem repentinamente sobre as pás dos equi-
pamentos, causam ruído em excesso e vibração, diminuindo a vida útil e o
rendimento de equipamentos. Exemplos de equipamentos em que a cavitação
ocorre são bombas, turbinas, propulsores e compressores, ou seja, máquinas
que trabalham com fluidos.
4 Cavitação

Por sua característica danosa aos equipamentos, a cavitação deve ser con-
siderada nas fases iniciais de dimensionamento de um projeto hidráulico.
Após a finalização dele, durante as fases de manutenção, é um fenômeno
que precisa ser monitorado e diagnosticado o mais breve possível, a fim de
se evitar custos e perdas.
A Figura 2, a seguir, ilustra a consequência do processo de cavitação sobre
uma superfície metálica, mostrando, em 2a, as cavidades de vapor formadas
devido à diminuição brusca de pressão no equipamento e, em 2b, a mesma
superfície seca, em que se pode observar as deformações erosivas devido
ao impacto do colapso das bolhas de vapor sobre as superfícies. Note que a
superfície do metal que sobre cavitação fica com um aspecto poroso e áspero,
característica clássica do processo.

(a) (b)

Figura 2. Cavitação em superfícies metálicas: (a) processo de formação de bolhas de vapor


devido à redução de pressão no sistema abaixo da pressão de vapor e (b) danos causados
à superfície exposta ao colapso das bolhas de vapor.
Fonte: Khurana, Navtej e Singh (2012).

Para mais detalhes sobre cavitação, recomenda-se a leitura de Germer (2017), White
(2018) e Khurana, Navtej e Singh (2012).
Cavitação 5

Efeito da cavitação em máquinas


fluidomecânicas
O fenômeno de cavitação tende a ocorrer ao longo das linhas de sistemas
hidráulicos, devido à presença de barreira ou durante o processo de entrada
e saída para o interior das máquinas de fluido. Em uma bomba, a cavitação
normalmente se inicia na seção em que o escoamento é acelerado para dentro
do rotor. Em turbinas hidráulicas, a cavitação é observada nas turbinas de
reação, quando tende a acontecer à jusante, no tubo de sucção (ou tubo de
recuperação).
As seções seguintes apresentam a descrição do fenômeno de cavitação em
linhas, bombas e turbinas.

Cavitação ao longo de uma tubulação


Restrições ao longo da linha também podem gerar cavitação, entretanto
menos problemáticas, pois usualmente aumenta somente a perda de carga
local, não gerando danos consideráveis na tubulação. Essas restrições
podem ser devido a um medidor de fluxo (como um Venturi ou uma placa
de orifício) ou válvulas. Essas restrições no fluxo geram cavitação porque,
quando um fluido passa por um trecho de estrangulamento, sua velocidade
deve aumentar pela conservação de massa. O aumento da velocidade
gera uma diminuição proporcional da pressão, de acordo com equação
de Bernoulli.
A Figura 3 ilustra o processo que ocorre devido à restrição ao longo de
uma linha. Na região à jusante, a velocidade do sistema volta a diminuir, a
pressão na tubulação aumenta, e as bolhas formadas colapsam.

Cavitação em bombas
Ao bombear líquidos para seu interior, é possível que ocorra cavitação ao
longo da linha de sucção de uma bomba. A redução de pressão no processo
de sucção e o posterior aumento de pressão, em regiões posteriores ao olho
do rotor, fazem com que as bolhas que colapsam no seu interior causem
sérios dados.
6 Cavitação

Vapor Líquido Pressão


Pressão Pressão

Formação Colapso
Microbolhas Microbolhas

Tempo

Figura 3. Processo de cavitação ao longo de uma linha hidráulica, que ocorreu devido à
restrição de uma placa de orifício usada para medir a vazão do fluido.
Fonte: Adaptada de O que é... (2017, documento on-line).

A Figura 4a, a seguir, ilustra como a pressão em que a linha se encontra,


principalmente no reservatório de onde o fluido é succionado, influencia no
processo de cavitação. Quando a pressão de sucção (Ps) é relativamente alta,
mesmo ocorrendo a redução ao longo do olho do rotor, nos processos de entrada
do fluido na bomba, ela não se reduz ao ponto de ficar menor que a pressão de
vapor do fluido, não acontecendo a formação de bolhas. Após a passagem pelo
rotor, a pressão é aumentada até o valor de Pd (pressão de descarga da bomba),
devido à transformação de energia cinética do rotor da bomba em energia de
pressão do fluido.
Já a Figura 4b mostra outra situação: a pressão na sucção (Ps) é baixa em
relação à pressão de vapor do fluido. Ao entrar no olho do rotor, a pressão
se reduz ao ponto que ocorre vaporização de parte do fluido. Após parte da
energia cinética do rotor ser transferida ao fluido, a pressão aumenta acima
da pressão de vapor, e as bolhas colapsam.
Cavitação 7

(a)
Pd
Ps
Pressão de vapor
Sem formação de bolhas (c)
Descarga
Sucção Olho Descarga
Olho
Sucção
Pd

Ps
Pressão de vapor

Formação de bolhas

Sucção Olho Descarga (b)

Figura 4. Processo de cavitação em uma bomba: (a) pressão da linha suficiente para não
ocorrer cavitação; (b) pressão de sucção baixa que gera formação de bolhas no olho do
rotor: (c) regiões de sucção, olho do rotor e descarga em uma bomba centrífuga.
Fonte: Adaptada de: NPSH... (2004, documento on-line).

Cavitação em turbinas
Conforme Marinho (2015), há diferentes tipos de cavitação dentro de uma
turbina, sendo que as mais recorrentes são: em bolhas itinerantes, em nuvem,
em vórtice de Von Kármán e no tubo de descarga. Entretanto, Marinho (2015)
ressalta que os tipos mais erosivos e recorrentes em turbinas são a cavitação
em bolhas itinerantes e a cavitação em nuvem.
A cavitação em bolhas itinerantes ocorre devido à rápida passagem da
lâmina do rotor, gerando uma diminuição de pressão momentânea e conse-
quentes bolhas de vapor que, posteriormente, colapsam. A Figura 5a ilustra a
região em um rotor de turbina Francis, em que essa cavitação ocorre.
Cavitação em nuvem ocorre devido às flutuações de pressão pela interação
entre rotor e estator e ondas estacionárias de pressão na voluta. Danifica o
bordo de ataque das lâminas do rotor. É um tipo de cavitação com muito poder
erosivo e que pode induzir anomalias na operação da máquina. Caracteriza-se
8 Cavitação

por induzir vibrações moduladas na frequência de passagem das palhetas (e


suas harmônicas).

(b)

(a)

Figura 5. Processo de cavitação em uma turbina Francis: (a) local danificado


por cavitação em bolhas itinerantes; e (b) local danificado por cavitação
em nuvem.
Fonte: Adaptada de Drtina e Sallaberger (1999 apud MARINHO, 2015).

Maneiras de evitar a cavitação


Conforme Germer (2017), algumas precauções construtivas nos equipamentos
podem ser tomadas para evitar cavitação, tais como:

„„ pequeno valor da relação entre diâmetros de entrada e saída das pás;


„„ número suficientemente grande de pás;
„„ pequeno valor para a velocidade meridiana, mas pequena largura da
pá se houver forte curvatura à entrada;
„„ baixos ângulos de entrada das pás.
Cavitação 9

Além de características construtivas dos equipamentos, cuidados ao longo


da configuração da linha de escoamento podem ser tomados para garantir que
a pressão em todos os pontos fique acima da pressão de vapor. Em termos
práticos, esses cuidados são mais levados em consideração às características
construtivas, visto que tanto bombas quanto turbinas já são fornecidas em
catálogos com dimensões específicas.

Evitando cavitação em bombas


Para garantir que a pressão de vapor ao longo da tubulação não seja atingida
nas bombas, usualmente se emprega um parâmetro chamado carga de sucção
positiva (do inglês, net positive suction head [NPSH]).
O NPSH é uma forma de determinar quantitativamente a altura necessária
na entrada da bomba para evitar vaporização do líquido. Usualmente se usa
dois NPSHs: o NPSHDisponível, que é calculado e depende das características
da linha, e o NPSHRequerido, que é uma característica de cada bomba e obtido
experimentalmente.
O NPSHDisponível, em outras palavras, representa a carga disponível na entrada
do equipamento. Ele é calculado pela diferença entre a carga de estagnação
na entrada do equipamento e a carga de pressão de vapor do fluido, conforme
a equação (1):

Pe Ve2 Pv
NPSHDisponível = ρg + 2g + ρg (1)

onde Pe e Ve são a pressão e a velocidade na entrada da máquina de fluido,


Pv é a pressão de vapor do líquido, ρ é a massa específica do fluido e g é a
aceleração da gravidade. É importante notar, por meio da análise dimensional,
que a unidade de NPSH é comprimento (metros, pés, etc.). Em outras pala-
vras, representa a pressão mínima em termos de coluna de fluido em que a
cavitação não ocorrerá.
Note que, se a entrada da bomba estiver a uma altura Ze acima de um
reservatório, cuja pressão na superfície é Pa, podemos usar a equação de
Bernoulli para reescrever o NPSHDisponível conforme a equação (2):

Pa Pv
NPSHDisponível = ρg – (Ze – Z0) – hpe – ρg (2)
10 Cavitação

onde hpe é a perda de carga por atrito entre o reservatório e a entrada da


bomba.

Na mecânica dos fluidos, a equação de Bernoulli enuncia que as diferentes formas


de energia que um fluido apresenta quando escoa ao longo de uma tubulação são
constantes. Ela é expressa conforme segue:
P V2
ρg + 2g + Z = constante
P
O termo ρg representa a energia de pressão do fluido, V é a energia cinética do
2

2g
fluido, e Z é a energia potencial.
Para que essa equação seja válida, o fluido deve ser incompressível, e o escoamento
sem viscosidade (dessa forma, não se considera as perdas por atritos ou choques).

O NPSH Requerido de uma bomba é obtido pelos fabricantes por meio de


testes, variando tanto vazão quanto pressão de entrada. Essa variação é feita
de forma controlada até que a cavitação ocorra em determinada vazão para
determinada carga na entrada. Esses valores são, então, tabulados e usualmente
apresentados na forma de curva nos catálogos, representando a carga mínima
na entrada para determinada vazão da linha, para evitar que a cavitação ocorra.
A Figura 6 ilustra uma curva típica de NPSHRequerido para uma bomba.
Observe que quanto maior a vazão, maior será o valor. Assim, para que a
cavitação seja evitada:
NPSHDisponível > NPSHRequerido (3)

Uma forma alternativa de se obter o NPSHRequerido é utilizando um número


adimensional denominado “número de Thoma”. Ele foi desenvolvido inicial-
mente para turbinas e pode ser calculado pela equação (4):

NPSHRequerido
σ= (4)
H
onde H é a elevação proporcionada pela bomba, em metros, para deter-
minada vazão.
Cavitação 11

Esse parâmetro é função da rotação de funcionamento da bomba e do tipo de


bomba. Para bombas radiais e axiais, pode ser calculado da seguinte maneira:

𝜎 = 2,2 ∙ 10 -4ns4/3 (5)

onde ns é a rotação específica da bomba, que pode ser calculada conforme


segue:
n√Q
nS = 3,65 H 3/4 (6)

onde n é a rotação da bomba em rpm, Q é a vazão em m3/s, e H a altura


de elevação em metros.

100

80

H
60
m

40

20
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
Q m3/h
8

NPSH
4
m

Figura 6. Exemplo de curva de NPSHRequerido por uma bomba KSB da família 25-200. Essa
curva usualmente é apresentada junto com as curvas de desempenho e potência consumida.
Fonte: Adaptada de Manual... (2013, p. 4).
12 Cavitação

Evitando cavitação em turbinas


Em turbinas, o parâmetro para quantificar a possibilidade de cavitação é
também o NPSH. Entretanto, há uma diferença básica que altera alguns de-
talhes no equacionamento. Em bombas, a tendência de cavitação é no tubo à
montante da bomba. Em turbinas, a tendência natural por cavitação ocorre
usualmente à jusante, no tubo de sucção (ou tubo de recuperação). Para calcular
o NPSHDisponível, deve-se utilizar a equação (7):

(Pe Ve2
)
Pv
NPSHDisponível = ρg + 2g – ρg (7)

onde Pe e Ve são a pressão e a velocidade na entrada do tubo de sucção, e


Pv é a pressão de vapor do fluido.
Aplicando a equação de Bernoulli entre a região de entrada do tubo de
sucção e a superfície de saída, obtém-se:

Pe Ve2 P0 V02
+
ρg 2g + Ze
= ρg + 2g + Z0 + hpe (8)

onde Ze corresponde à cota na entrada do tubo de sucção, e Z0 à cota na


saída; P0 e V0 representam a pressão e a velocidade na saída do tubo, e hpe, as
perdas localizadas ao longo do tubo.
Isolando os termos de pressão e velocidade de entrada da equação (8) e
substituindo na equação (7), obtém-se:

P0 Pv
NPSHDisponível = ρg – (Ze – Z0) – ρg + hpe (9)

Observe que as equações (9) e (2) da bomba são similares, entretanto, em


turbinas, as perdas localizadas aliviam o efeito da cavitação, pois aumentam
o NPSHDisponível, enquanto que, nas bombas, as perdas localizadas facilitam o
processo de cavitação.
Para que não ocorra cavitação, a mesma demanda observada em bombas
também deve ser aqui, ou seja, NPSHDisponível deve ser maior que o NPSHRequerido.
Cavitação 13

De forma similar ao que acontece com as bombas, o NPSHRequerido pode


ser obtido experimentalmente ou por meio do número de Thoma, que, para
turbina Francis, é apresentado na equação (10); e, para turbinas Kaplan, ele é
apresentado na equação (11):

𝜎Francis = 4,68 ∙ 10 -4 ∙ ns1,41 (10)

𝜎Kaplan = 4,24 ∙ 10 -4 ∙ ns1,46 (11)

onde ns é a rotação específica da turbina que pode ser calculada pela


equação (6).

ÇENGEL, Y. A.; BOLES, M. A. Termodinâmica. 7. ed. Porto Alegre: AMGH; Bookman,


2013. 1048 p.
ÇENGEL, Y. A; CIMBALA, J. M. Mecânica dos fluidos: fundamentos e aplicações. 3. ed.
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GERMER, E. Cavitação. In: GERMER, E. Máquinas de fluxo. Curitiba: Universidade Tec-
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International Journal of Current Engineering and Technology, Haryana, v. 2, n. 1, p. 172–177,
Mar. 2012. Disponível em: http://inpressco.com/wp-content/uploads/2012/03/Pa-
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MARINHO, R. L. Estimação da agressividade da cavitação em turbinas hidroelétricas ba-
seadas em modelagem cicloestacionária. Orientador: Fernando Antônio Pinto Barúqui.
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14 Cavitação

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Acesso em: 10 mar. 2019.
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Leituras recomendadas
ANDRADE, A. S. Máquinas hidráulicas AT-087. Curitiba: Engenharia Industrial Madeireira,
Universidade Federal do Paraná, 2013. 49 p. (Notas de aula). Disponivel em: http://www.
madeira.ufpr.br/disciplinasalan/AT087-Aula10.pdf. Acesso em: 10 mar. 2019.
ANDRADE FILHO, C. Dúvidas Frequentes - NPSH e Cavitação. César Produtos para In-
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com.br/bombas/npsh-e-cavitacao.html. Acesso em: 10 mar. 2019.
POTTER, M. C.; WIGGERT, D. C. Mecânica dos fluidos. Porto Alegre: Bookman, 2018. 258 p.

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