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INSEMINAÇÃO INTRAUTERINA

Fig.1- Inseminação intrauterina

⚤ Duarte Carnide nº7


⚤ Erica Lourisel nº10
⚤ Gonçalo Alves nº12
⚤ Gustavo Morgado nº14

Prof. Vera Batista - Biologia

Escola Secundária de Alcochete 2022/2023

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ÍNDICE

❖ O que é a Inseminação Intrauterina? 3

❖ Inseminação Intrauterina X Fertilização in vitro 3

❖ Como é feita a Inseminação Intrauterina? 4

❖ O que pode garantir o sucesso da Inseminação Intrauterina 5

❖ Efeitos colaterais e riscos do procedimento 6

❖ Conclusão 7

Fig.2- Inseminação Intrauterina

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Para muitos casais, a gravidez não acontece de forma natural (figura 3), por uma
série de motivos diferentes. Independente do motivo, existe a possibilidade de se
tentar um método de reprodução assistida, como a inseminação intrauterina ou
fertilização in vitro. Sendo a inseminação intrauterina um procedimento que já
existe desde 1884, onde foi realizado pela primeira vez nos Estados Unidos.

Ambos os métodos de tratamento de reprodução assistida são procedimentos que


ajudam na concepção de maneira segura e eficaz.

Fig. 3 - Infertilidade

O que é a Inseminação Intrauterina?

Popularmente chamada de inseminação artificial, a inseminação intrauterina, é um


método de reprodução assistida que envolve a inserção de sêmen, do parceiro ou
doador, previamente coletado e preparado em laboratório, no interior do útero da
mulher, durante o seu período fértil.

Assim, os espermatozóides conseguem alcançar o óvulo para que ocorra a


fertilização dos gametas de forma facilitada, para a formação de um embrião.

Inseminação Intrauterina X Fertilização in vitro

Embora grande parte das pessoas se refira à reprodução assistida como inseminação
intrauterina em todos os procedimentos, esta e a fertilização in vitro são
procedimentos distintos.

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Enquanto a inseminação intrauterina é feita através da injeção do sêmen na
cavidade uterina, para que os espermatozóides atinjam as Trompas de Falópio, a
fertilização in vitro é feita em laboratório, com ambos os gametas feminino e
masculino fora das Trompas de Falópio.

Podendo este último procedimento ser feito de duas formas. Os espermatozóides


podem ser colocados ao redor dos óvulos para que eles fertilizem os óvulos por si
próprios ou por meio de injeção intracitoplasmática, quando o espermatozóide é
inserido no interior do óvulo com o auxílio de uma agulha.

Desta forma, os embriões formados através de fertilização in vitro são mantidos em


laboratório por um prazo de 2 a 5 dias antes de serem transferidos para o útero da
mulher, num procedimento simples de transferência de embriões.

Como é feita a Inseminação Intrauterina?

Depois de consultar um médico especialista e optar por este procedimento, o casal,


caso seja este o caso, passa a ter o coito programado e o ciclo menstrual da mulher
acompanhados pelo especialista. No entanto para que a inseminação se processe é
necessário regressar à clínica, durante o período ovulatório, para a inserção do
sêmen do parceiro ou doador, na cavidade uterina.

Após a coleta de sêmen, este é processado em laboratório. Esta amostras são


selecionadas com o intuito de separar o maior número possível de espermatozóides
saudáveis, de acordo com a sua morfologia e mobilidade, retirando células imaturas
e restos celulares e concentrando-os num pequeno volume de material para a
inseminação posteriormente.

Este tratamento tem a duração de um mês, desde a inseminação até à confirmação


ou não da gravidez.

Processo de todo o tratamento de inseminação intrauterina:

❖ A mulher deve tomar medicamentos para a indução da ovulação, no ínicio do


ciclo menstrual por cerca de 15 dias;
❖ Durante o período de estimulação, são realizadas ultrassonagrafias
(ecografias/ultrassons) para acompanhamento do crescimento dos folículos;
❖ Quando os folículos estiverem maduros, outro medicamento é administrado
para a libertação dos óvulos;
❖ No momento da ovulação, dá-se o processo da inserção dos espermatozóides
dentro do útero da mulher;

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❖ Já este processo consiste na inserção de um bico de pato na vagina da mulher
e um cateter bem fino para a transferência dos espermatozóides, com a ajuda
de um aparelho de ultrassonografia para o seu posicionamento;
❖ Após 12 dias do procedimento, realiza-se um teste de gravidez para a
confirmação desta. Caso não tenha havido fecundação, um novo
procedimento é marcado para o próximo ciclo.

O que pode garantir o sucesso da Inseminação Intrauterina

Como durante o procedimento da inseminação intrauterina, os espermatozóides são


colocados no útero da mulher durante o seu período ovulatório, espera-se que a
trompa capture o óvulo e que os espermatozóides penetrem na trompa para se
unirem ao óvulo, a fim de formar um embrião.

Uma vez fecundado, o óvulo será encaminhado até ao útero, onde será implantado,
iniciando a gravidez. Mas tudo isto ocorre naturalmente, através do processo
biológico de reprodução feminina. Sendo portanto, apenas ao alcance do médico
especialista, os seguintes procedimentos:

❖ Fazer um bom diagnóstico para determinar os problemas ou impedimentos


para a gestação;
❖ Realizar uma separação adequada dos espermatozóides de boa qualidade e
mobilidade;
❖ Evidenciar o efeito dos estimulantes no crescimentos dos folículos e induzir a
ovulação no tempo correto;
❖ Inserir os espermatozóides dentro do útero no momento propício , próximo
da ovulação.

Como já referimos, uma vez inseridos os espermatozóides, o processo é natural, não


estando ao alcance do médico. No entanto, é possível a administração de hormonas
como a progesterona, após a inseminação, a fim de melhorar a recetividade do útero
ao embrião.

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Efeitos colaterais e riscos do procedimento

Existem alguns efeitos colaterais durante o tratamento, porém raramente são


graves. Os mais comuns são o inchaço, dores de cabeça e dores pélvicas.

No entanto, nos casos mais graves, pode ocorrer a Síndrome de Hiperestimulação


Ovariana (figura 4), um acúmulo de líquido na região abdominal causado pela
resposta excessiva de medicamentos. Ocorre no caso de uma maior produção de
hormonas estradiol (hormona sexual feminina) nos ovários, aumentando o inchaço e
as chances da mulher ter trombose na gravidez.

Contudo, este risco é baixo e menos frequente na inseminação intrauterina, pois o


tratamento utiliza doses baixas de hormonas na maioria dos casos.

Existe também uma possibilidade de 15% aprx. de ocorrer uma gravidez gemelar,
considerada de risco pois necessita de um maior cuidado pré-natal e são mais
comuns os partos prematuros.

Fig. 4 - Síndrome de Hiperestimulação Ovariana

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Conclusão

Deste modo, concluimos que a inseminação intrauterina é um método com uma


elevada taxa de eficácia e é, portanto, uma boa solução para quem procura constituir
uma família, mas não o consegue de forma natural. Embora seja um tratamento que
possa acarretar alguns riscos.

Fig. 5 - Provetas com amostras

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