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Esquilo

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Atlântica, veja caxinguelê. Para o helicóptero, veja Helibrás Esquilo.

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Esquilo

Diversas espécies de esquilos

Estado de conservação

Pouco preocupante

Classificação científica

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Rodentia
Família: Sciuridae
Subdivisão
Ver texto

Os esquilos pertencem a uma grande família de mamíferos roedores de pequeno e


médio porte conhecida como Sciuridae. No Brasil, são também conhecidos como
serelepe, caxinguelê, caxinxe1 , quatimirim2 , quatipuru3 , agutipuru4 ou
acutipuru5 . O nome mais comum na Galiza, também usado em zonas de Portugal, é
esquio. Os esquilos estão espalhados por quase todo o mundo, a maioria nas zonas de
climas temperado ou tropical, mas também em algumas zonas de clima frio. Como
todos os roedores, possui presas fortíssimas, com que roem sementes com facilidade,
principalmente bolotas.

Índice
 [esconder]

 1 Etimologia
 2 Comportamento
o 2.1 Classificação
 3 Características
 4 Tipos
o 4.1 Arborícolas
o 4.2 Voadores
o 4.3 Terrestres
 5 Referências
 6 Ligações externas

[editar] Etimologia
"Esquilo" é uma palavra com origem no termo grego skioúros6 . "Caxinguelê" é oriundo
do termo quimbundo kaxinjiang'elê, que significa "rato de palmeira"7 . "Quatimirim"
origina-se do termo tupi kwa'ti mi'rim, que significa "quati pequeno"8 . "Acutipuru",
"agutipuru" e "quatipuru" vêm do termo tupi acutipu'ru, que significa "cutia
enfeitada"9 .

[editar] Comportamento
As sementes são as principais fontes de alimentação, mas também consomem insetos e
frutas. Quando coletam alimento, enterram algumas sementes que encontram, sendo que
algumas chegam a germinar, como pinhões e coquinhos, acabando por plantar árvores
como araucária e jerivá.

Constroem ninhos com folhas e galhos, para abrigarem as suas crias da chuva e do
vento, em ramos muito altos, em árvores como a cajarana. Durante a gestação, os pais
preparam o ninho para receber os filhotes, que variam de 3 a 10 por ninhada. Quando
adulto, as maiores espécies da família chegam a medir de 53 a 73 centímetros de
comprimento (com a cauda).

[editar] Classificação

Sciuridae é uma família de mamíferos roedores que inclui cerca de 279 espécies
classificadas em 51 gêneros.
 Família Sciuridae G. Fischer, 1817
o Subfamília Ratufinae Moore, 1959
 Gênero Ratufa Gray, 1867 (4 espécies)
o Subfamília Sciurillinae Moore, 1959
 Gênero Sciurillus Thomas, 1914 (1 espécie)
o Subfamília Sciurinae G. Fischer, 1817
 Tribo Sciurini G. Fischer, 1817
 Gênero Microsciurus J. A. Allen, 1895 (4 espécies)
 Gênero Rheithrosciurus Gray, 1867 (1 espécie)
 Gênero Sciurus Linnaeus, 1758 (28 espécies)
 Gênero Syntheosciurus Bangs, 1902 (1 espécie)
 Gênero Tamiasciurus Trouessart, 1880 (3 espécies)
 Tribo Pteromyini Brandt, 1855
 Gênero Aeretes G. M. Allen, 1940 (1 espécie)
 Gênero Aeromys Robinson e Kloss, 1915 (2 espécies)
 Gênero Belomys Thomas, 1908 (1 espécie)
 Gênero Biswamoyopterus Saha, 1981 (1 espécie)
 Gênero Eoglaucomys Howell, 1915 (1 espécie)
 Gênero Eupetaurus Thomas, 1888 (1 espécie)
 Gênero Glaucomys Thomas, 1908 (2 espécies)
 Gênero Hylopetes Thomas, 1908 (9 espécies)
 Gênero Iomys Thomas, 1908 (2 espécies)
 Gênero Petaurillus Thomas, 1908 (3 espécies)
 Gênero Petaurista Link, 1795 (8 espécies)
 Gênero Petinomys Thomas, 1908 (9 espécies)
 Gênero Pteromys G. Cuvier, 1800 (2 espécies)
 Gênero Pteromyscus Thomas, 1908 (1 espécie)
 Gênero Trogopterus Heude, 1898 (1 espécie)
o Subfamília Callosciurinae Pocock, 1923
 Tribo Callosciurini
 Gênero Callosciurus Gray, 1867 (15 espécies)
 Gênero Dremomys Heude, 1898 (6 espécies)
 Gênero Exilisciurus Moore, 1958 (3 espécies)
 Gênero Glyphotes Thomas, 1898 (1 espécie)
 Gênero Hyosciurus Archbold e Tate, 1935 (2 espécies)
 Gênero Lariscus Thomas e Wroughton, 1909 (4 espécies)
 Gênero Menetes Thomas, 1908 (1 espécie)
 Gênero Nannosciurus Trouessart, 1880 (1 espécie)
 Gênero Prosciurillus Ellerman, 1947 (5 espécies)
 Gênero Rhinosciurus Blyth, 1856 (1 espécie)
 Gênero Rubrisciurus Ellerman, 1954 (1 espécie)
 Gênero Sundasciurus Moore, 1958 (16 espécies)
 Gênero Tamiops J. A. Allen, 1906 (4 espécies)
 Tribo Funambulini Pocock, 1923
 Gênero Funambulus Lesson, 1835 (5 espécies)
o Subfamília Xerinae Osborn, 1910
 Tribo Xerini Osborn, 1910
 Gênero Atlantoxerus Major, 1893 (1 espécie)
 Gênero Spermophilopsis Blasius, 1884 (1 espécie)
 Gênero Xerus Hemprich e Ehrenberg, 1833 (4 espécies)
 Tribo Protoxerini Moore, 1959
 Gênero Epixerus Thomas, 1909 (1 espécie)
 Gênero Funisciurus Trouessart, 1880 (9 espécies)
 Gênero Heliosciurus Trouessart, 1880 (6 espécies)
 Gênero Myosciurus Thomas, 1909 (1 espécie)
 Gênero Paraxerus Major, 1893 (11 espécies)
 Gênero Protoxerus Major, 1893 (2 espécies)
 Tribo Marmotini Pocock, 1923
 Gênero Ammospermophilus Merriam, 1892 (5 espécies)
 Gênero Cynomys Rafinesque, 1817 (5 espécies)
 Gênero Marmota Blumenbach, 1779 (14 espécies)
 Gênero Sciurotamias Miller, 1901 (2 espécies)
 Gênero Spermophilus F. Cuvier, 1825 (42 espécies)
 Gênero Tamias Illiger, 1811 (25 espécies)

[editar] Características
Sua gestação varia de 30 a 32 dias e sua ninhada possui de três a cinco crias. Seu
tamanho varia muito, desde os pequenos esquilos Myosciurus pumilio, que têm de sete a
dez centímetros de comprimento às grandes marmotas da espécie Marmota marmota,
que têm de 53 a 73 centímetros de comprimento.

[editar] Tipos

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Um dos vários esquilos dentro do campus Keele da York University.

[editar] Arborícolas

Ver artigo principal: Esquilo florestal

Os esquilos arborícolas correspondem à imagem que idealizamos do que seja um


esquilo. São animais de hábito diurno, com os sentidos bem apurados e com uma
anatomia bastante adaptada à vida nas copas das árvores, onde se sentem mais seguros
de predadores terrestres. Embora os esquilos arborícolas passem noventa por cento da
sua vida nas alturas, por vezes podem ser encontrados no solo da floresta procurando
por alimento que tenham armazenado anteriormente, mas sempre alertas ao mínimo
ruído ou movimento, pois essa prevenção lhes é, muitas vezes, vital. Como espécies
arborícolas, podem ser citados: o esquilo-vermelho-euroasiático (Sciurus vulgaris), o
esquilo-cinzento-americano (Sciurus carolinensis), o esquilo-peruano (Sciurus
igniventris), o esquilo-tricolor (Callosciurus prevostii), entre muitas outras, sendo a
maior família de esquilos.

[editar] Voadores

Ver artigo principal: Esquilo-voador

Os esquilos voadores são também esquilos arborícolas, no entanto são uma família com
bastantes particularidades. Esta família de esquilos é de hábitos noturnos, tendo para tal
olhos grandes e bem desenvolvidos. Os esquilos voadores têm também uma anatomia
muito característica, tendo uma membrana de pele que percorre o seu corpo unindo as
patas dianteiras às traseiras, o que lhes possibilita fazer voos planados de uma árvore
para outra, diferentemente do que algumas pessoas pensam que eles realmente voam,
mas eles direcionam o voo com o auxilio da cauda achatada que funciona como leme.
Também ao contrário dos esquilos arborícolas, os esquilos voadores muito raramente
descem ao solo, pois a sua membrana não lhes permite uma boa deslocação e rapidez
deixando-os bastante vulneráveis aos predadores. Espécies voadoras são o esquilo-
voador-euroasiático (Pteromys), esquilo-voador-do-sul (Glaucomys volans), esquilo-
voador-de-norte (Glaucomys sabrinus), esquilo-voador-gigante-vermelho (Petaurista
petaurista), etc.

[editar] Terrestres

Ver artigo principal: Esquilo-terrestre

Os esquilos terrestres são diurnos e fazem túneis debaixo do solo onde constroem os
seus ninhos, estando para isso fisicamente adaptados. São animais com patas
desenvolvidas para escavar, orelhas pequenas que permitem maior liberdade de
movimento nos túneis e, como não necessitam se equilibrar, a cauda é mais curta. A
grande maioria das espécies de esquilos terrestres vive em colônias e cada membro do
grupo tem um papel a desempenhar, o que faz desse tipo de esquilo o mais inteligente
de todos os tipos de esquilo. Como espécies terrestres, podem ser citados: o cão-da-
pradaria (Cynomys), o esquilo-terrestre-de-richardson (Spermophilus richardsonii), o
esquilo-siberiano (Tamias sibiricus), a Marmota (Marmota) etc.[1]

Referências
1. ↑ FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda
edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.376
2. ↑ FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda
edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.1 427
3. ↑ FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda
edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.1 427
4. ↑ FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda
edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.69
5. ↑ FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda
edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.43
6. ↑ FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda
edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.711
7. ↑ FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda
edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.376
8. ↑ FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda
edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.1 427
9. ↑ FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda
edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.43

 HOFFMAN, R. S.; THORINGTON, R. W. Family Sciuridae. In: WILSON, D.


E.; REEDER, D. M. (Eds.). Mammal Species of the World: A Taxonomic
and Geographic Reference. 3. ed. Baltimore: John Hopkins University Press,
2005. v. 2, p. 754-818.

[editar] Ligações externas


 Esquilo Vermelho
 Esquilo da Sibéria
 Fonte
 Sciuridae - ADW

O Commons possui uma categoria com multimídias sobre Esquilo

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