Você está na página 1de 8

CENTRO UNIVERSITÁRIO Instituto de Educação Superior de Brasília – IESB

Cursos: Engenharia Civil, Elétrica, da Computação e Ciência da Computação


Disciplina: Álgebra Linear
Professor(a): Msc Sofia Mitsuyo Taguchi da Cunha

MATERIAL DE APOIO 2 (MA 2)


Assuntos: Determinantes. Regra de Sarrus. Regra de Laplace. Regra de Chió. Matriz dos
Cofatores. Matriz Adjunta. Matriz Inversa. Cálculo da Matriz Inversa. Escalonamento.

Determinante de uma matriz A (det A, IAI ou det [ai j] )


Determinante de uma Matriz é resultado de uma soma algébrica entre produto de seus elementos,
com o estudo do sinal entre índices, conforme classe de permutações possíveis dos segundos
índices j do termo principal.

Se a ordem da Matriz for n=2


𝒂𝟏𝟏 𝒂𝟏𝟐
det A2 x 2 = |𝒂
𝟐𝟏 𝒂𝟐𝟐 | = a11a22 – a12a21.

Classe de Sinal precedente


Permutação Nº de Inversões
Permutação ao produto
12 0 Par +
21 1 Ímpar -

Se a ordem da Matriz for n = 3


𝑃3 = 3! = 3.2.1 = 6

Nº de Classe de Sinal precedente


Permutação
Inversões Permutação ao produto
123 0 Par +
213 1 Ímpar -
231 2 Par +
321 3 Ímpar -
312 4 Par +
132 5 Ímpar -
Regra de Sarrus
det A3 x 3 = a11a22a33 + a12a23a31 + a13a21a32 – a13a22a31 – a11a23a32 – a12a21a33

A matriz A, acima, é não-singular, vez que o seu determinante é não-nulo.


Se o det A resultasse em zero, dizemos que a matriz A é singular.

Logo,

Matriz Singular é a matriz quadrada que tem determinante nulo


Matriz Não-singular é a matriz quadrada que tem determinante não-nulo.
5 10 5 10
Seja 𝐴 = ( ) . 𝑂 𝑑𝑒𝑡𝐴 = ⌈ ⌉ = 5.8 − 4.10 = 40 − 40 = 0 → A é singular.
4 8 4 8

Na Regra de Sarrus, ao invés de repetir as duas primeiras colunas,


se tivéssemos repetido as duas primeiras linhas,
o determinante é o mesmo?

2 4 3
2 4 3 2 4 1 −5 7
)| |
𝐴𝑜 𝑖𝑛𝑣é𝑠 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑟 det 𝐴 = |( 1 −5 7| 1 −5 , 𝑓𝑎𝑧𝑒𝑟 𝐷𝑒𝑡 𝐴 = | −3 8 9|| ?
−3 8 9 −3 8 2 4 3
1 −5 7

2 4 3
1 −5 7
𝐷𝑒𝑡 𝐴 = ||−3 8 9|| = −90 + 24 − 84 − 45 − 112 − 36 = −66 − −129 − 148 = −343
2 4 3
1 −5 7
Regra de Laplace ou Determinante por fila (linha ou coluna)

𝒂𝟏𝟏 𝒂𝟏𝟐 𝒂𝟏𝟑


Det A = ⌊𝒂𝟐𝟏 𝒂𝟐𝟐 𝒂𝟐𝟑 ⌋ = ∑𝟑𝟏 𝒂𝒊𝒋 . (−𝟏)𝒊+𝒋 . 𝑨𝒊𝒋
𝒂𝟑𝟏 𝒂𝟑𝟐 𝒂𝟑𝟑

Por linha (1ª)


𝒂𝟏𝟏 𝒂𝟏𝟐 𝒂𝟏𝟑
Det A=⌊𝒂𝟐𝟏 𝒂𝟐𝟐 𝒂𝟐𝟑 ⌋ =
𝒂𝟑𝟏 𝒂𝟑𝟐 𝒂𝟑𝟑
= 𝒂𝟏𝟏 . (−𝟏)𝟏+𝟏 . 𝑨𝟏𝟏 + 𝒂𝟏𝟐 . (−𝟏)𝟏+𝟐 . 𝑨𝟏𝟐 + 𝒂𝟏𝟑 . (−𝟏)𝟏+𝟑 . 𝑨𝟏𝟑

𝟐 𝟒 𝟑
Det A = ⌊ 𝟏 −𝟓 𝟕⌋ =
−𝟑 𝟖 𝟗
−𝟓 𝟕 𝟏 𝟕 𝟏 −𝟓
= 𝟐. (−𝟏)𝟏+𝟏 . | | + 𝟒. (−𝟏)𝟏+𝟐 . | | + 𝟑. (−𝟏)𝟏+𝟑 . | |=
𝟖 𝟗 −𝟑 𝟗 −𝟑 𝟖

= 𝟐. (−𝟏)𝟐 . [−𝟒𝟓 − (𝟓𝟔)] + 𝟒. (−𝟏)𝟑 . [𝟗 − (−𝟐𝟏)] + 𝟑. (−𝟏)𝟒 . [𝟖 − (𝟏𝟓)] =


= 𝟐. 𝟏. [−𝟏𝟎𝟏] + 𝟒. (−𝟏). [𝟗 + 𝟐𝟏] + 𝟑. 𝟏. [−𝟕] =
= −𝟐𝟎𝟐 − 𝟒. [𝟑𝟎] − 𝟐𝟏 =
= −𝟐𝟎𝟐 − 𝟏𝟐𝟎 − 𝟐𝟏 = −𝟑𝟒𝟑

O resultado seria o mesmo, se calculássemos o Det A, por coluna?

Por coluna (1ª)


𝒂𝟏𝟏 𝒂𝟏𝟐 𝒂𝟏𝟑
Det A = ⌊𝒂𝟐𝟏 𝒂𝟐𝟐 𝒂𝟐𝟑 ⌋ =
𝒂𝟑𝟏 𝒂𝟑𝟐 𝒂𝟑𝟑
= 𝒂𝟏𝟏 . (−𝟏)𝟏+𝟏 . 𝑨𝟏𝟏 + 𝒂𝟐𝟏 . (−𝟏)𝟐+𝟏 . 𝑨𝟐𝟏 + 𝒂𝟑𝟏 . (−𝟏)𝟑+𝟏 . 𝑨𝟑𝟏

𝟐 𝟒 𝟑
Det A = ⌊ 𝟏 −𝟓 𝟕⌋ =
−𝟑 𝟖 𝟗
−𝟓 𝟕 𝟒 𝟑 𝟒 𝟑
= 𝟐. (−𝟏)𝟏+𝟏 . | | + 𝟏. (−𝟏)𝟐+𝟏 . | | + (−𝟑). (−𝟏)𝟑+𝟏 . | |=
𝟖 𝟗 𝟖 𝟗 −𝟓 𝟕

= 𝟐. (−𝟏)𝟐 . [−𝟒𝟓 − (𝟓𝟔)] + 𝟏. (−𝟏)𝟑 . [𝟑𝟔 − (𝟐𝟒)] + (−𝟑). (−𝟏)𝟒 . [𝟐𝟖 − (−𝟏𝟓)] =
= 𝟐. 𝟏. [−𝟏𝟎𝟏] + 𝟏. (−𝟏). [𝟏𝟐] + 𝟑. 𝟏. [𝟐𝟖 + 𝟏𝟓] =
= −𝟐𝟎𝟐 − 𝟏𝟐 − 𝟑[𝟒𝟑] =
= −𝟐𝟏𝟒 − 𝟏𝟐𝟗 = −𝟑𝟒𝟑
Como calcular o determinante de uma matriz de ordem n > 3 ?
Para n > 3), usar o desenvolvimento de Laplace: det 𝐴𝑛𝑥𝑛 = ∑𝑛𝑗=1 𝑎𝑖𝑗 . ∆𝑖𝑗 , onde cofator
∆𝑖𝑗 = (−1)𝑖+𝑗 |𝐴𝑖𝑗 | e I Ai j I é o determinante da submatriz de A, esta obtida retirando-se a
i-ésima linha e j-ésima coluna.

Regra dos sinais (−𝟏)𝒏+𝒎 →


+ − + − + + − + − + −
+ − + + − + −
− + − + − |− + − + − +
+ ; + − + − + −|
⌊− + −⌋ ; |−
+
+


+
+| ; +

− + − ; ...
− + − + − |− + − + − +|
+ − + − + − + [ + − + − + −
+ − + − +] − + − + − +

REGRA DE CHIÓ (𝒏 ≥ 𝟒)

𝑫𝒆𝒕𝑨 = (−𝟏)𝒊+𝒋 . 𝒅 ,
onde d é o determinante da submatriz de A.

1º) Escolher o elemento 1 de qualquer posição (preferencialmente da fila que tiver mais
zeros);
2º) Eliminar a linha e a coluna desse elemento 1 escolhido;
3º) Reescrever uma matriz (n-1)x(n-1), formado com os elementos restantes,
espaçadamente;
4º) Subtrair de cada elemento dessa nova matriz, o produto dos elementos da linha e da
coluna eliminadas, isto é, das filas marginais;
5º) Calcular o determinante dessa submatriz;
6º) Observar o sinal final, em função do (−𝟏)𝒊+𝒋 .

Exemplo:

𝟏 −𝟒 𝟎 𝟎 𝟏− 𝟑− 𝟎−
Det A = |
𝟎 𝟏 𝟑 𝟎 | → |𝟐 − 𝟏 − −𝟏 −| →
𝟑 𝟐 𝟏 −𝟏
𝟐− 𝟏− 𝟏−
𝟎 𝟐 𝟏 𝟏

𝟏 − (𝟎) 𝟑 − (𝟎) 𝟎 − (𝟎) 𝟏 𝟑 𝟎 𝟏 𝟑


|𝟐 − (−𝟏𝟐) 𝟏 − (𝟎) −𝟏 − (𝟎)| → |𝟏𝟒 𝟏 −𝟏| 𝟏𝟒 𝟏 =
𝟐 − (𝟎) 𝟏 − (𝟎) 𝟏 − (𝟎) 𝟐 𝟏 𝟏 𝟐 𝟏

=𝟏 − 𝟔 + 𝟎 − (𝟎 − 𝟏 + 𝟒𝟐) =

= - 5 – 41 = - 46
MATRIZ INVERSA
Matriz dos cofatores 𝐴 : matriz quadrada formada por todos os n cofatores ∆𝑖𝑗 = (−1)𝑖+𝑗 |𝐴𝑖𝑗 |

Matriz Adjunta de A: é a transposta da matriz dos cofatores 𝐴. Notação: Adj A ou (𝐴 )t .


Teorema: A.(𝐴 )t = A.(AdjA) = (detA).In

Matriz Inversa de An → (A)-1 onde A(A)-1 = (A)-1 A = In . Só existe inversa de A, quando detA ≠ 0.
1
Como A-1 é única → 𝐴−1 = 𝑑𝑒𝑡𝐴 (𝐴𝑑𝑗 𝐴)

Matriz Ortogonal: matriz quadrada A, cuja transposta At coincide com a inversa A-1.

Propriedades da matriz inversa


I) (A + B)-1 = A-1 + B-1 II) (k A-1) = (1/k). A-1, k real, k≠0 III) (A-1)-1 = A IV) I-1 = I V) (AB)-1 = B-1A-1

CÁLCULO DA MATRIZ INVERSA

A. Se n =2
B. Se n = 3
C. Se n = ou > 4

A.Se n =2

Regra Prática para matriz 2x2

𝒂 𝒃 𝒅 −𝒃 𝟏
A=( )→ 𝐀−𝟏 = ( ) . , onde D é detA.
𝒄 𝒅 −𝒄 𝒂 𝑫
1. Calcula-se o determinante da matriz para verificar se ele é não-nulo (Se a matriz
apresentar determinante nulo (matriz singular), ela não admite inversa);
2. Permutam-se os elementos da diagonal principal;
3. Trocam-se os sinais dos elementos da diagonal secundária, sem mudar de posição;
4. Divide-se todos os elementos pelo determinante.

1 2 −1 −10 −2 1 −1
5 1
Exemplo: A = ( )→ A =( ) . (−2) → A = (−2 − )
1
−4 −10 4 1 2

1 2 5 1 5−4 1−1 1 0
Verificação: A. A−1= ( ) (−2 − 1)= ( )=( )
−4 −10 2 −20 + 20 −4 + 5 0 1

B. Se n = 3

B.1. Por Operações elementares (Escalonamento)


São operações elementares:
I) Permutação de duas linhas (ou colunas);
II) Multiplicação de todos os elementos de uma linha (ou coluna) por um número
real não-nulo conveniente;
III) Substituição dos elementos de uma linha (coluna) pela soma deles com os
elementos correspondentes de outra linha (coluna) previamente multiplicados
por um número real diferente de zero, mas conveniente.
Regra: (A I In) → ( In I A-1 )
1. Elabora-se uma matriz ampliada com a matriz original, seguida da matriz identidade de
mesma ordem;
2. Aplicam-se as operações elementares até transformar a matriz original em identidade e a
matriz identidade em uma inversa.

Exemplo:

𝟏 −𝟑 𝟏
Calcular a inversa da matriz A = (−𝟐 𝟑 −𝟏), por Escalonamento.
−𝟏 𝟐 −𝟏

Verificação: A . A-1 = I ?
𝟏 −𝟑 𝟏 −𝟏 −𝟏 𝟎
A.A-1 = (−𝟐 𝟑 −𝟏). (−𝟏 𝟎 −𝟏) = ?
−𝟏 𝟐 −𝟏 −𝟏 𝟏 −𝟑
−𝟏 + 𝟑 − 𝟏 −𝟏 + 𝟎 + 𝟏 𝟎 + 𝟑 − 𝟑
A.A-1 = ( 𝟐 − 𝟑 + 𝟏 𝟐 + 𝟎 − 𝟏 𝟎 − 𝟑 + 𝟑)
𝟏−𝟐+𝟏 𝟏 +𝟎−𝟏 𝟎−𝟐+𝟑
−𝟏 + 𝟑 − 𝟏 −𝟏 + 𝟎 + 𝟏 𝟎 + 𝟑 − 𝟑 𝟏 𝟎 𝟎
A.A-1 = ( 𝟐 − 𝟑 + 𝟏 𝟐 + 𝟎 − 𝟏 𝟎 − 𝟑 + 𝟑) = (𝟎 𝟏 𝟎)
𝟏−𝟐+𝟏 𝟏 +𝟎−𝟏 𝟎−𝟐+𝟑 𝟎 𝟎 𝟏

B.2. Por Matriz Adjunta


𝟏
𝑨−𝟏 = (𝑨𝒅𝒋 𝑨)
𝒅𝒆𝒕𝑨
Matriz Adjunta é transposta da matriz dos cofatores.
𝒕
Adj A = (𝑨) , onde 𝑨 é a matriz dos cofatores.

Regra:
1. Calcular o determinante da matriz;
2. Elaborar a matriz dos cofatores (Usar a regra dos sinais e calcular o determinante da
submatriz);
3. Determinar a transposta da matriz dos cofatores (Esta já será a matriz adjunta);
4. Dividir todos os elementos da matriz adjunta pelo determinante da matriz original.
5. Proceder à verificação da matriz inversa. ( 𝑨. 𝑨−𝟏 = 𝑰)

𝟏 −𝟑 𝟏
Exemplo: Cálculo da inversa da matriz A = (−𝟐 𝟑 −𝟏), pela matriz adjunta.
−𝟏 𝟐 −𝟏

1 −3 1 1 −3 1 1 −3
Se A = (−2 3 −1) → det A = |−2 3 −1 | −2 3 = −3 + 3 − 4 − 3 + 2 + 6 = 1 =
1 2 −1 1 2 −1 1 2

Portanto, admite inversa, pois det A é não-nulo.

3 −1 −2 1 −2 3
+( ) −( ) +( )
2 −1 1 −1 1 2 −1 −3 −7
−3 1 1 1 1 −3
𝐴 = −( ) +( ) −( ) = (−1 −2 −5 )
2 −1 1 −1 1 2
−3 1 1 1 1 −3 0 −1 −3
[+ ( 3 −1
) −(
−2 −1
) +(
−2 3
)]

t
−1 −1 0
(A) = (−3 −2 −1) = Adj A
−7 −5 −3
−1 −1 0 −𝟏 −𝟏 𝟎
𝐴𝑑𝑗 𝐴 1 1
𝐴−1 = = 𝐴𝑑𝑗 𝐴. = (−3 −2 −1) . = (−𝟑 −𝟐 −𝟏)
det 𝐴 det 𝐴 1
−7 −5 −3 −𝟕 −𝟓 −𝟑

Verificação: 𝑨. 𝑨−𝟏 = 𝑰
1 −3 1 −𝟏 −𝟏 𝟎
𝐴. 𝐴−1 = (−2 3 −1) . (−𝟑 −𝟐 −𝟏) =
1 2 −1 −𝟕 −𝟓 −𝟑

−𝟏 + 𝟎 − 𝟕 −𝟏 + 𝟔 − 𝟓 𝟎+𝟑−𝟑 𝟏 𝟎 𝟎
= ( 𝟐−𝟗+𝟕 𝟐−𝟔+𝟓 𝟎−𝟑+𝟑 ) = ( 𝟎 𝟏 𝟎) = I
−𝟏 − 𝟔 + 𝟕 −𝟏 − 𝟒 + 𝟓 𝟎−𝟐+𝟑 𝟎 𝟎 𝟏

C.Se n > ou = 4
Recomenda-se calcular por escalonamento.

........................................................................................................................

Exercícios para o 3º tempo da aula


(Questão 10.1 e 10.2 das Atividades de Aprendizagem 1, valendo nota,
juntamente com outras 9 questões)

1) Calcule, pela Regra de Chió, o determinante das seguintes matrizes:

1 0 3 2 1 2 3 4
a) A = |−2 5 4 5| b) B = |2 1 3 6|
0 7 1 3 5 1 2 7
4 −3 2 0 2 3 1 6

2 1 3 2 1 2 1 3
c) C = |2 0 0 4| d) D = |0 1 0 0|
1 5 2 3 1 3 2 2
2 1 4 6 3 1 3 1

2) Calcule a inversa das seguintes matrizes, verificando a sua resposta:


2 7
a) ( ) pela regra prática.
3 9
2 1 3
1
b) (1 5 2) pela regra da matriz adjunta: 𝐴−1 = 𝑑𝑒𝑡𝐴
(𝐴𝑑𝑗 𝐴)
2 1 4

2 1 3 2
c) (2 0 0 4) por operações elementares (Escalonamento).
1 5 2 3
2 1 4 6

Você também pode gostar