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2º ano, 1º semestre – Gestão Hoteleira

Apresentação
 Plano da Disciplina
 A importância do Departamento de Alojamentos no contexto
geral do Hotel.
 Principais indicadores de gestão em alojamento;
 Estatísticas e ratios.
 Exercícios práticos.
 O Ciclo do Cliente;
 A importância e reconhecimento dos Momentos da Verdade
(“Moments of Truth”) durante o Ciclo do Cliente.
 Canais de Distribuição e Segmentos de Mercado;
 10 produtos estratégicos para o desenvolvimento do turismo
em Portugal.
 Tarifas – Construção do tarifário;
 Exercícios.
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1. O Alojamento no Contexto do Hotel.
 Como se definem hotéis?
 São estabelecimentos hoteleiros os empreendimentos turísticos
destinados a proporcionar, mediante remuneração, serviços de
alojamento e outros serviços acessórios ou de apoio, com ou
sem fornecimento de refeições, e vocacionados a uma locação
diária.
 Exemplo de Missão do Hotel
 The mission of our hotel is to provide outstanding lodging
facilities and services to our guests. Our hotel focuses on
individual business and leisure travel, as well as travel associated
with group meetings. We emphasize high quality standards in our
Rooms and Food & Beverage divisions. We provide a fair return
on investment for our owners and recognize that this can not be
done without well-trained, motivated, and enthusiastic
employees.
…Início das matérias: 3
1. O Alojamento no Contexto do Hotel.
 Depois definimos objectivos, e as estratégias para os
alcançar. Por exemplo:
 Aumentar a Taxa de Ocupação em 2% em relação ao ano
anterior.
 Reduzir o número de reclamações em 20%.
 Para o FO, a título exemplificativo:
 Bagageiros:
 Objectivos: responder aos pedidos de check-out de Bagagem em
10 minutos;
 Estratégia: manter um registo de todos os pedidos com hora e
hora de regresso do bagageiro;
 Táctica: O registo deve ter Nome do Hóspede, número do quarto,
bagageiro designado, e tempo usado em cada pedido.

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1. O Alojamento no Contexto do Hotel.
 Temos então o alojamento como suporte da existência do
Hotel.
 Análise de um Manager’s Report para vermos o peso em
termos de receita. D:\ESTH\2009-10 (Out)\2009-10 (Out)\digitalizar0001.bmp
 O Turismo em Números – dados de 2009. D:\ESTH\O Turismo em Números_Jul_09 -
receitas.pdf

 Outro exemplo:
Quartos 290
Tx Ocupação 68,00%
Pr. médio € 127,50
Funcionamento 365
# ocupados 71978
Perc. Receita Média #disp Receita média
Quartos € 9.177.195,00 54,8% € 31.645,50 127,50 €
Alimentação € 4.679.000,00 27,9% € 16.134,48 65,01 €
Bebidas € 1.544.000,00 9,2% € 5.324,14 21,45 €
Telefone € 486.000,00 2,9% € 1.675,86 6,75 €
Alugueres e Outros € 870.000,00 5,2% € 3.000,00 12,09 €
Total € 16.756.195,00 100% € 57.779,98 232,80 € 5
1. O Alojamento no Contexto do Hotel.
 O que constitui este departamento?
 O Front Office e os Andares, nomeadamente:
 Front Office (Front e Back Office/Recepção)
 Representa a primeira oportunidade para projectar uma imagem
de hospitalidade junto dos Hóspedes.
 Reservas
 Housekeeping
 Andares

 Lavandaria/Rouparia

 Apoio ao Cliente (Guest Relations, Concierge, etc.)


 Telefones

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1. O Alojamento no Contexto do Hotel.
 Front Office – principais funções:
 Vender quartos; atribuir quartos e registar
hóspedes
 Coordenar os serviços de apoio ao cliente
 Prestar informações de diversa natureza
 Manter o inventário de quartos actualizado
 Manter as contas de clientes actualizadas
 Criar ficheiros de clientes

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1. O Alojamento no Contexto do Hotel.
 Reservas – principais funções:
 Receber e responder a pedidos de reservas para
noites e outros serviços do hotel.
 Com o desenvolvimento da tecnologia, este
departamentos pode, em tempo real, aceder ao
inventário de disponibilidades, tarifas e outros
serviços disponíveis no hotel.
 Reservas e Marketing e ou Departamento
Comercial devem manter uma relação estreita no
que diz respeito a reservas de grupos.

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1. O Alojamento no Contexto do Hotel.
 Housekeeping/Andares – principais funções:
 Limpeza de quartos – vagos e ocupados.
 Inspeccionar os quartos e disponibilizá-los para
venda.
 Comunicar os estado dos quartos junto da
Recepção.
 Tratar a roupa do Hotel e dos Hóspedes, se o Hotel
fornecer esse serviço
 Fazer os inventários dos Andares e Lavandaria e
Rouparia
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1. O Alojamento no Contexto do Hotel.
 Serviços Uniformizados – atendimento directo ao cliente
– principais funções:
 Bagageiros: Asseguram-se da entrega das bagagens dos clientes
nos seus quartos
 Porteiros / Trintanários: asseguram o fluxo do serviço de
bagagem e controlam as entradas e saídas do Hotel. Podem
eventualmente assegurar o estacionamento das viaturas dos
hóspedes.
 Transportes: efectuam o transporte de hóspedes de e para o
hotel – por exemplo do aeroporto para o hotel ou transferes para
as praias ou campos de golfe.
 Concierge/Guest Realations: Ajudam os hóspedes com
marcações em restaurantes, tratam de transportes, obter
bilhetes para eventos e promovem os serviços do hotel junto dos
hóspedes
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1. O Alojamento no Contexto do Hotel.
 Telefones – principais funções:
 Atende e distribui as chamadas para as extensões
solicitadas sejam elas para hóspedes, departamentos ou
direcção
 Efectuar chamadas de despertar
 Monitorizar serviços automatizados: entradas na garagem,
sistemas de alarme, etc.
  ‘protege a privacidade dos hóspedes

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1. O Alojamento no Contexto do Hotel.
 Papel fundamental do departamento de Alojamento é
assegurar a satisfação e exceder as expectativas de
todos os clientes desde o momento da sua chegada até
à sua partida. O que acontece quando os serviços vão
ao encontro ou excedem as expectativas dos clientes.
 Para alcançar e exceder essas expectativas o FO deverá:
 Ter uma estrutura funcional que assegure serviços de
qualidade, com descrições de funções detalhadas
 Desenvolver um conjunto de objectivos e estratégias
departamentais
 Planear cuidadosamente os horários

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1. O Alojamento no Contexto do Hotel.
 Exemplo de objectivos propostos para o FO
 Objectivo Global: Aumentar a Taxa de Ocupação do Hotel em
2,5%
 Objectivo do Departamento (FO): Aumento do número de Walk-
ins em 5%
 Estratégia: melhorar o número de vendas através da descrição
detalhada dos quartos e dos serviços do Hotel
 Ou:
 Goal: Operate the front desk efficiently and courteously so that
guests register within 2 minutes of arrival.
 Strategy: Pre-register guests with reservation guarantees as
room become available from the housekeeping.
 Tactic: Pre-print registration cards for arriving guests and
separate the cards of all gusts with a reservation guarantee.
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Hotelaria
 Características do Sector Hoteleiro:
 Perecibilidade
 Oferta fixa
 Localização
 “Location, location and location!” Ellsworth Milton Statler
 Altos custos operacionais
 Sazonalidade

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Principais indicadores de gestão em
Alojamento
 Taxa de Ocupação QUARTO

Nº Quartos Vendidos
x 100
Nº Quartos Disponíveis

 Exemplo: Senam Hotel Golf Resort & SPA™ – 200 Quartos,


teve, na noite passada, 157 quartos ocupados:

157
= 0.785 X 100 = 78,5% Taxa de Ocupação/Quarto
200

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Principais indicadores de gestão em
Alojamento
 Taxa de Ocupação CAMA

Nº Camas Vendidas
x 100
Nº Camas Disponíveis

 Exemplo: Senam Hotel Golf Resort & SPA™ – 200 Quartos (100
Doubles e 100 Twins = 300 camas) teve, na noite passada, 157
quartos ocupados (89 Doubles e 25 Twins e 43 Singles = 182
Camas)
182
= 0.606 X 100 = 60,6% Taxa de Ocupação/Cama
300

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Principais indicadores de gestão em
Alojamento
 Taxa de Ocupação Dupla (ou Múltipla)

Nº Pax – Nº # Ocupados
x 100
Nº # Ocupados

 Exemplo: Senam Hotel Golf Resort & SPA™ – 200 Quartos (100
Doubles e 100 Twins = 300 camas) teve, na noite passada, 157
quartos ocupados (89 Doubles e 25 Twins e 43 Singles = 182
Camas = 271 Hóspedes)
271 – 157 = 114
= 0.726 X 100 = 72,6% Taxa de Ocupação Dupla
157

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Principais indicadores de gestão em
Alojamento
 Taxa de Ocupação Múltipla (esta expressão é mais correcta)

Nº # Ocupados por mais de 1 Pax


x 100
Nº # Ocupados

 Exemplo: Senam Hotel Golf Resort & SPA™ – 200 Quartos (100
Doubles e 100 Twins = 300 camas) teve, na noite passada, 157
quartos ocupados (88 Doubles e 25 Twins 1 Twin com 1 cama
extra e 43 Singles = 184 Camas = 272 Hóspedes)
114
= 0.726 X 100 = 72,6% Taxa de Ocupação Múltipla
157

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Principais indicadores de gestão em
Alojamento
 Taxa de Ocupação Múltipla ou Dupla serve para:
 Avaliar o grau de aproveitamento da capacidade
de alojamento disponível.
 Preços mais elevados – mais receita. Mais clientes a
consumir.
 Mais custos, também.
 F&B – ajuda a prever custos e receitas

 Necessidade de roupas para os Andares

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Principais indicadores de gestão em
Alojamento
 Número de hóspedes por Quarto vendido

Nº Hóspedes
= Média de Hóspedes por Quarto Vendido
Nº # Ocupados

 Exemplo: Senam Hotel Golf Resort & SPA™ – 200 Quartos (100
Doubles e 100 Twins = 300 camas) teve, na noite passada, 157
quartos ocupados (88 Doubles e 25 Twins 1 Twin com 1 cama
extra e 43 Singles = 184 Camas = 272 Hóspedes)

272
= 1.73 Hóspedes por Quarto Vendido
157

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Principais indicadores de gestão em
Alojamento
 Preço Médio por Quarto (AvRR = Average Room Rate ou
ADR Average Daily Rate)
Receita de Alojamentos
(sem IVA e sem Pequeno-Almoço)
= ADR
Nº Quartos Vendidos

 Exemplo: Senam Hotel Golf Resort & SPA™ – 200 Quartos (100
Doubles e 100 Twins = 300 camas) teve, na noite passada, 157
quartos ocupados (89 Doubles e 25 Twins e 43 Singles = 182
Camas) e facturou em Alojamento:
€ 15.857
= € 101 ADR
157
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Principais indicadores de gestão em
Alojamento
 Preço Médio por Quarto Disponível (RevPAR = Revenue per
Available Room)
Receita de Alojamentos
(sem IVA e sem Pequeno-Almoço)
= RevPAR
Nº Quartos Disponíveis para venda

 Exemplo: Senam Hotel Golf Resort & SPA™ – 200 Quartos (100
Doubles e 100 Twins = 300 camas) teve, na noite passada, 157
quartos ocupados (89 Doubles e 25 Twins e 43 Singles = 182
Camas) e facturou em Alojamento:
€ 15.857
= € 79,29 RevPAR
200

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Principais indicadores de gestão em
Alojamento
 O RevPAR dá-nos o preço médio a que cada unidade de
alojamento é vendida, independentemente de estar ocupada
ou não.
 Este rácio é mais poderoso do que o ADR, pois relaciona o
preço médio com o potencial de ocupação da unidade.
 Este rácio revela a eficácia comercial da unidade, de forma
mais completa.
 Analisar somente o ADR sem saber a Taxa de Ocupação pode
induzir em graves erros (ex: um ADR muito alto pode ser
obtido à custa de quebras significativas na taxa de ocupação,
com impacto negativo nas Vendas totais do Hotel).
 O RevPAR já usa as duas grandezas para produzir um valor que
seja, sozinho, representativo da pujança comercial da unidade.
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Principais indicadores de gestão em
Alojamento
 Receita Média por Hóspede (RevPAC = Revenue per
Available Customer) **
Receita líquida total (da exploração)
= RevPAC
Nº de dormidas registadas/ hóspedes

 Exemplo: Senam Hotel Golf Resort & SPA™ – 200 Quartos


(100 Doubles e 100 Twins = 300 camas) teve, na noite
passada, 157 quartos ocupados (89 Doubles e 25 Twins e
43 Singles = 182 Camas / 271 pax) e facturou :
€ 20.057
= € 74,01 RevPAC
271
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Principais indicadores de gestão em
Alojamento
 Preço Médio por Dormida/Hóspede
Receita de Alojamentos
(sem IVA e sem Pequeno-Almoço)
=
Nº de dormidas registadas/ hóspedes

 Exemplo: Senam Hotel Golf Resort & SPA™ – 200 Quartos (100
Doubles e 100 Twins = 300 camas) teve, na noite passada, 157
quartos ocupados (89 Doubles e 25 Twins e 43 Singles = 182
Camas/271 dormidas) e facturou em Alojamento:
€ 15.857
= € 58,51
271
25
Principais indicadores de gestão em
Alojamento
 Receita Bruta Total por Quarto Ocupado
Receita líquida total (da exploração)
=
Nº de Quartos Vendidos
 Exemplo: Senam Hotel Golf Resort & SPA™ – 200 Quartos
(100 Doubles e 100 Twins = 300 camas) teve, na noite
passada, 157 quartos ocupados (89 Doubles e 25 Twins e
43 Singles = 182 Camas/271 dormidas) e facturou:
€ 20.057
= € 127,75
157

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Principais indicadores de gestão em
Alojamento
 Receita Bruta Total por Empregado
Receita líquida total (da exploração)
=
Nº de empregados disponíveis

 Exemplo: Senam Hotel Golf Resort & SPA™ – 200 Quartos


(100 Doubles e 100 Twins = 300 camas) teve, na noite
passada, 157 quartos ocupados (89 Doubles e 25 Twins e
43 Singles = 182 Camas/271 dormidas) e facturou:
€ 20.057
= € 294,95
68
27
Principais indicadores de gestão em
Alojamento
 Número de Empregados por Quarto
Nº de empregados disponíveis
=
Número de Quartos
 Exemplo: Senam Hotel Golf Resort & SPA™ – 200 Quartos
e 68 colaboradores:

68
= 0.34
200

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Principais indicadores de gestão em
Alojamento
 Duração Média de Estadia

Nº Quartos Vendidos
=
Nº Chegadas

 Exemplo: Senam Hotel Golf Resort & SPA™

157
= 1.76 (quase dois dias…)
89

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Principais indicadores de gestão em
Alojamento
 Taxa de NO-SHOWS
Nº No-Shows
= x 100 =
Total de Reservas

 Exemplo: Senam Hotel Golf Resort & SPA™

2
= 0,0217 x 100 = 2,17%
92

30
Principais indicadores de gestão em
Alojamento
 Taxa de CANCELAMENTOS
Nº Cancelamentos
= x 100 =
Total de Reservas

 Exemplo: Senam Hotel Golf Resort & SPA™

1
= 0,0109 x 100 = 1,09%
92

31
Principais indicadores de gestão em
Alojamento
 Taxa de Overstays (Prolongamentos)
Nº de Overstays
= x 100 =
Número de Check-outs
previstos

 Exemplo: Senam Hotel Golf Resort & SPA™

6
= 0,0461 x 100 = 4,61%
130

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Principais indicadores de gestão em
Alojamento
 Taxa de Understays (Saídas Antecipadas)
Nº de Understays
= x 100 =
Número de Check-outs
previstos

 Exemplo: Senam Hotel Golf Resort & SPA™

3
= 0,0230 x 100 = 2,30%
130

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Principais indicadores de gestão em
Alojamento
Hotel Senamito
100 Quartos
Quartos Vendidos: 83

# 44 Singles € 54
# 39 Doubles € 63

Vendas de F&B € 2.146


Outras vendas € 197

Ventilação de PA €4
45 Colaboradores

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Principais indicadores de gestão em
Alojamento
Calcule os 1. Taxa de Ocupação
seguintes dados: 2. Taxa de Ocupação Múltipla
3. Nr. De Hóspedes por # vendido
4. ADR
5. RevPAR
6. RevPAC
7. Preço Médio por Hóspede
8. Receita Média por Hóspede
9. Receita Bruta por # Ocupado

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Principais indicadores de gestão em
Alojamento - Correcção
 ADR:
 € 49
 44 # Singles x € 54 = € 2.376
 39 # Doubles x € 63 = € 2.457
 € 2.376 + € 2.457 – € 488 = € 4.103
 € 4.103 ÷ 83 # = € 49

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GA I – O Ciclo do Cliente

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GA I – O Ciclo do Cliente
 A Fase Anterior à Venda (Pre-Arrival) = Reserva
 Aceitação da Reserva – criação do Ficheiro de reserva.
 Arquivo da Reserva e respectivos documentos de suporte.
 Plano de Reservas / Inventário
 Follow-up das Reservas
 Listas de Espera
 Ficheiros de Clientes (Listas Negras)
 Grupos e Eventos

 Informação aos restantes Departamentos (Comunicação


interna/Distribuição de Comunicação)

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GA I – O Ciclo do Cliente
 A Fase Anterior à Venda (Pre-Arrival) = Reserva

39
GA I – O Ciclo do Cliente
 A Fase Anterior à Venda (Pre-Arrival) = Reserva
 Preparação das Chegadas: recolha das reservas e
verificação.
 Atribuição de quartos de acordo com as Reservas
 Verificação de preços
 Pedidos especiais
 Relatório de Discrepâncias (Status do Hotel)
 Status dos Quartos (comunicação interdepartamental)

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GA I – O Ciclo do Cliente
 Chegada (Arrival) ou a Venda
 Acolhimento do cliente 
 Conhecer o produto
 Lista de Chegadas (Reservas na Recepção – verificação
junto do cliente dos serviços pedidos e contratados)
 Confirmação do Modo de Pagamento (registo) / Vouchers
 Venda de outros Serviços
 Abertura de Conta
 Legalmente temos um hóspede!
 Comunicação Interdepartamental

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GA I – O Ciclo do Cliente

42
GA I – O Ciclo do Cliente
 Ocupação
 Arquivo da documentação no ficheiro de “Clientes no
Hotel” / “in house guests”;
 Arquivo de todos os débitos naquele ficheiro – manutenção
de contas.
 Acompanhamento dos Clientes (Directório e Comunicação
Interdepartamental)
 Night Audit – fecho de cada dia.

43
GA I – O Ciclo do Cliente
 Partida (Departure)
 Cobrança de todos os débitos
 Esclarecimento de dúvidas dos hóspedes (consulta do
ficheiro e documentos de suporte)
 Arquivo de facturas (junto com modo de pagamento)
 Envio de facturas para Contabilidade
 Arquivo da cópia e envio do original para cobrança (AV/Emp.)
 Manutenção de contas de City Ledger (Contas a Receber)
 Follow up de pagamentos e limites de Crédito
 + 30 dias
 Lançamento de Pagamentos

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GA I – O Ciclo do Cliente
 A importância do primeiro contacto.

 A primeira impressão que um cliente tem ao


efectuar o seu registo junto da recepção do hotel
é fundamental para marcar o “tom” de toda a
estadia. O hóspede que for recebido de forma
calorosa irá ter, em relação ao hotel, uma atitude
positiva e esperará o mesmo tratamento por
parte de outros colaboradores dentro do
estabelecimento.

45
GA I – O Ciclo do Cliente
 A importância do primeiro contacto.
 Os hóspedes esperam ser acolhidos com
respeito e consideração e o hotel deve tentar ir
ao encontro dessas expectativas. O recepcionista
deve estar preparado para dar uma imagem
positiva do hotel durante o período de check-in.

 Este é o momento em que os esforços do


departamento de marketing e do sistema de
reservas se unem: irá o cliente receber o que foi
publicitado e lhe foi prometido durante a
reserva?
46
GA I – O Ciclo do Cliente
 Momentos da Verdade ou Touch Points
 Um evento ou um ponto num processo quando o cliente
interno ou externo entra em contacto com um procedimento.
Em qualquer um destes momentos o cliente tem uma
oportunidade de formar uma opinião (positiva, neutra ou
negativa) sobre esse processo ou a organização.
 Exemplos de momentos de verdade incluem falar com o
departamento de reservas, ter um jantar entregue no quarto
ou pedir um serviço de despertar.
 Num hotel temos “milhares” de oportunidades de levar os
nossos clientes a formar uma opinião positiva sobre nós.

“Each interaction between a guest and a staff member of SAS is


a Moment of Truth. ”
Jan Carlson, Presidente SAS 47
GA I – Canais de Distribuição

48
GA I – Canais de Distribuição
 Primeiro temos que saber porque viajam as pessoas…
 LAZER
 Férias
 Touring
 City Breaks
 Eventos – concertos, etc.
 Cultural
 Golfe
 Actividades / Natureza

49
GA I – Canais de Distribuição
 Primeiro temos que saber porque viajam as pessoas…
 NEGÓCIOS
 Profissional
 Congressos
 Reuniões
 Seminários
 Incentivos
 OUTROS
 Visita Familiares Amigos
 Termas e Saúde
 Religião
 Outros
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GA I – Canais de Distribuição
 Canais de Distribuição
 São todas as empresas ou outras formas de fazer chegar um
produto ao seu consumidor final.
 Essa distribuição do produto pode ser feita de forma directa
ou indirecta, dependendo do canal.
 O “produtor”, neste caso o hoteleiro, deverá considerar e
tentar perceber de que forma chegam tradicionalmente os
consumidores aos produtos turísticos, melhor ao seu
produto em concreto.
 É então necessário um conhecimento profundo dos canais
de distribuição preferenciais.

51
GA I – Canais de Distribuição
 Canais de Distribuição
 Os canais facilitam a chegada do produto ao cliente final.
Canal Directo Canal Semi-Directo Canal Indirecto

Hotel Hotel Hotel


Agência de Viagens
Cliente GDS Operador ou GDS

Cliente Agência de Viagens

Cliente 52
GA I – Canais de Distribuição
 CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO
 Como fazer chegar um produto ao seu consumidor
final. As mais comuns:
 Balcão
 GDS e Internet
 Sistema Reservas
 Empresas
 Agência Viagens
 Tour Operador
 Outras

53
GA I – Canais de Distribuição
 CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO
 Property reservations department
 Central reservations systems
 Cluster reservations office
 Global distribution systems
 Intersell agencies
 Internet distribution systems

54
GA I – Canais de Distribuição
 CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO
 GDS – Global Distribution Systems – pode-se definir como
um sistema de reservas computorizado que tem como
objectivo facilitar a venda de produtos e serviços turísticos
e em princípio junto dos consumidores empresariais, tais
como Agências de Viagens.
 Os quatro maiores GDS de hoje são:
 Sabre
 Amadeus
 Gallileo
 Worldspan

55
GA I – Canais de Distribuição
 CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO
 Internet Distribution Systems (IDS) – são,
basicamente, intermediários online.
 Expedia
 Orbitz
 Travelocity
 Booking.com

56
GA I – Canais de Distribuição
 CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO
 CRO – Central Reservation Office – Centrais de
Reservas para uma organização:
 vilagalé.pt
 lhw.com
 tivolihotels.com

57
GA I – Canais de Distribuição
 CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO
 TO – Tour Operadores – grossistas de produtos
turísticos.
 Soltrópico
 Abreu
 Nortravel
 Mundo Vip

58
GA I – Canais de Distribuição
 CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO
 Agências de Viagem – vendedores de produtos
turísticos:
 Abreu
 Star
 Netviagens
 Top Atlântico

59
GA I – Segmentos de Mercado

Clientes

Negócios Lazer

Individuais Grupos Individuais Grupos

Congressos
Comerciais Incentivos e Tripulações Férias Pacotes Séries Ad-hoc
Seminários

60
GA I
 1 noite 2 pax 27 Novembro, 2009 – Tiara Lisboa:
 www.booking.com
 www.tiara-hotels.com
 www.expedia.com
 www.abreu.pt

61
GA I
 Canais de Distribuição – meios, que podem ser de
natureza diversa, segundo as quais os produtos chegam
aos consumidores (clientes).
 Os canais facilitam a chegada do produto ao cliente final.
 Podem ser:
 Departamento de reservas do Hotel
 Central de reservas
 Global distribution systems - GDS
 Agências de Viagens e Operadores
 Sistemas de distribuição via Internet

62
GA I
 Evolução histórica da aplicação das tecnologias na distribuição:
 Anos 60:
 Companhias Aéreas iniciam o desenvolvimentos dos
sistemas computorizados para gerir informação
 A American Airlines e a IBM associam-se para criar um
sistemas de reservas em computador (SRC).

 Anos 70:
 Os SRC são utilizados para informação pelas companhias a
que pertenciam
 Liberalização do tráfego aéreo nos EUA. Outras companhias
criam os seus SRC.
 Os SRC estendem-se às Agências de Viagens
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GA I
 Evolução histórica da aplicação das tecnologias na distribuição:
 Anos 80
 Há a necessidade de Globalizar a Oferta
 Nascem os GDS / SDG (Sistemas de Distribuição Global)

 Anos 90
 Interligação de redes em todo o Mundo – INTERNET
 As empresas fornecedoras de Serviços Turísticos
estabelecem as suas próprias ligações de venda directa com
os consumidores

64
GA I
 GDS – Global Distribution Systems
 Pode-se definir como um sistema de reservas
computorizado que tem como objectivo facilitar a
venda de produtos e serviços turísticos e em princípio
junto dos consumidores empresariais, tais como
Agências de Viagens.
 Sistemas informáticos que conectam os fornecedores
de produtos turísticos com os seus distribuidores,
que se convertem por sua vez nos seus principais
utilizadores.

65
GA I
 Funcionalidades de um GDS:
 Informação
 Banco de dados sobre clientes e fornecedores
 Ligação com redes de fornecedores
 Reservas em companhias aéreas e hotéis
 Reservas de serviços adicionais de hotéis, rent-a-
car, barcos, etc.
 Planos de embarque
 Emissão de Bilhetes Electrónicos
 Agendas
66
GA I
COMPANHIAS AÉREAS Criadoras
GDS (algumas já não existem)
AMADEUS Lufthansa, Air France, Iberia e Continental
Airlines
http://www.amadeus.net
United Airlines, British Airways, Swiss Air,
GALILEU KLM Royal Dutch Airlines, US Air, Al Italia,
Olympic Airways, Air Canada, TAP Air
http://www.galileo.com Portugal, Austrian Airlines e Aer Lingus.

SABRE
American Airlines
http://www.sabre.com

WORLDSPAN Delta Airlines, Northwest Airlines, Trans


http://www.worldspan.com World Airlines e Abacus
67
GA I
 Distribuição através do GDS:

Companhias
aéreas
Hotéis Rent-a-Car

GDS

Agências de
Viagem

Consumidores

68
GA I
 Temos 3 intervenientes:
1. O fornecedor (Companhia Aérea, Hotel ou o Rent-a-
Car) disponibiliza o seu serviço para reserva
2. O GDS permite o acesso à informação do fornecedor
do serviço, processa a reserva e distribui a
informação
3. A Agência de Viagens faz a gestão da transacção da
viagem em nome do seu cliente

69
GA I
 Reformulação da distribuição:
Companhias
aéreas
Hotéis Rent-a-Car

Internet

Consumidores

70
GA I
 Depois da reformulação:
1. Os fornecedores desenvolvem os seus próprios
Websites
2. Ultrapassam alguns GDS
3. Procuram estabelecer ligações directas com os
consumidores
4. Fornecedores (nomeadamente as Companhias
Aéreas) forçam Agências de Viagens a redefinir o
seu papel e modelo de negócio.

71
GA I
 O novo canal de distribuição fez com que os GDS
passassem a criar, através das suas bases de dados,
interfaces na Web, o que deu origem a grandes
operadores na Net, como por exemplo, ao
Travelocity
 www.travelocity.com ou
 www.booking.com

 No entanto, subsistem os canais tradicionais com quem


trabalhamos.

72
GA I
 Duração Média de Estadia (Quartos vendidos ÷
Chegadas)
 No-shows (No-shows ÷ Reservas)
 Cancelamentos (Cancelamentos ÷ Reservas)
 Overstays (prolongamentos)
 (Prolongamentos ÷ Check-outs previstos)
 Understays (Saídas antecipadas / Early check-outs)
 (Saídas antecipadas ÷ Check-outs previstos)

73
Movimento na noite de 14 Dezembro: Quartos vendidos: 184
 Movimentos:
 Check-outs previstos: 85
 Reservas previstas: 101
 Previsão:
184 quartos ocupados
– 85 saídas previstas
+ 101 chegadas previstas
= 200 ocupação
 Estamos completos.
 Mas o hotel sofre com as alterações de ultima hora:
74
Movimento na noite de 14 Dezembro: Quartos vendidos: 184
Movimentos – afinal o que aconteceu?
 Prolongamentos: 5 %  Cancelamentos: 2 %
 Early check-outs: 7 %  No-shows: 2 %
85 saídas previstas  Chegadas antecipadas: 1 %
– 4 prolongamentos 101 chegadas previstas
+ 6 early check-outs – 2 cancelamentos
= 87 saídas ponderadas – 2 no-shows
+ 1 chegadas antecipadas
= 98 chegadas ponderadas

Então o hotel: 184 – 87 + 98 = 195 # OCC


75
Movimento na noite de 14 Dezembro: Quartos vendidos: 184
 Movimentos:  O que aconteceu:
 Check-outs previstos: 85  Prolongamentos: 5
 Reservas previstas: 101  Early check-outs: 7
 Previsão:  85 – 4 + 6 = 87
184 quartos ocupados  Cancelamentos: 2
– 85 saídas previstas  No-shows: 2
+ 101 chegadas previstas  Chegadas antecipadas: 1
= 200 ocupação  101 – 2 – 2 + 1 = 98
 Então o hotel:
 Estamos completos…
 184 – 87 + 98 = 195

76
GA I
 Exercício:
 Previsão de ocupação para hoje:
 Hotel GAI tem 300 quartos.
 205 quartos ocupados
 Saídas previstas: 180 quartos.
 Reservas para hoje são 280.

77
GA I
 Exercício:
 Factores de disponibilidade a ter em conta na gestão
de reservas:
 Saídas antecipadas – 5%;
 Prolongamentos – 2%;
 No-show – 4%;
 Cancelamentos – 2%;
 Chegadas antecipadas – 1%.

78
GA I
 ..\Alojamentos Gestão e Operação\Cálculos Previsão
Ocupação Ponderada.xls

79

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