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Alojamentos 2º Ano 1º Semestre
Alojamentos 2º Ano 1º Semestre
Apresentação
Plano da Disciplina
A importância do Departamento de Alojamentos no contexto
geral do Hotel.
Principais indicadores de gestão em alojamento;
Estatísticas e ratios.
Exercícios práticos.
O Ciclo do Cliente;
A importância e reconhecimento dos Momentos da Verdade
(“Moments of Truth”) durante o Ciclo do Cliente.
Canais de Distribuição e Segmentos de Mercado;
10 produtos estratégicos para o desenvolvimento do turismo
em Portugal.
Tarifas – Construção do tarifário;
Exercícios.
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1. O Alojamento no Contexto do Hotel.
Como se definem hotéis?
São estabelecimentos hoteleiros os empreendimentos turísticos
destinados a proporcionar, mediante remuneração, serviços de
alojamento e outros serviços acessórios ou de apoio, com ou
sem fornecimento de refeições, e vocacionados a uma locação
diária.
Exemplo de Missão do Hotel
The mission of our hotel is to provide outstanding lodging
facilities and services to our guests. Our hotel focuses on
individual business and leisure travel, as well as travel associated
with group meetings. We emphasize high quality standards in our
Rooms and Food & Beverage divisions. We provide a fair return
on investment for our owners and recognize that this can not be
done without well-trained, motivated, and enthusiastic
employees.
…Início das matérias: 3
1. O Alojamento no Contexto do Hotel.
Depois definimos objectivos, e as estratégias para os
alcançar. Por exemplo:
Aumentar a Taxa de Ocupação em 2% em relação ao ano
anterior.
Reduzir o número de reclamações em 20%.
Para o FO, a título exemplificativo:
Bagageiros:
Objectivos: responder aos pedidos de check-out de Bagagem em
10 minutos;
Estratégia: manter um registo de todos os pedidos com hora e
hora de regresso do bagageiro;
Táctica: O registo deve ter Nome do Hóspede, número do quarto,
bagageiro designado, e tempo usado em cada pedido.
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1. O Alojamento no Contexto do Hotel.
Temos então o alojamento como suporte da existência do
Hotel.
Análise de um Manager’s Report para vermos o peso em
termos de receita. D:\ESTH\2009-10 (Out)\2009-10 (Out)\digitalizar0001.bmp
O Turismo em Números – dados de 2009. D:\ESTH\O Turismo em Números_Jul_09 -
receitas.pdf
Outro exemplo:
Quartos 290
Tx Ocupação 68,00%
Pr. médio € 127,50
Funcionamento 365
# ocupados 71978
Perc. Receita Média #disp Receita média
Quartos € 9.177.195,00 54,8% € 31.645,50 127,50 €
Alimentação € 4.679.000,00 27,9% € 16.134,48 65,01 €
Bebidas € 1.544.000,00 9,2% € 5.324,14 21,45 €
Telefone € 486.000,00 2,9% € 1.675,86 6,75 €
Alugueres e Outros € 870.000,00 5,2% € 3.000,00 12,09 €
Total € 16.756.195,00 100% € 57.779,98 232,80 € 5
1. O Alojamento no Contexto do Hotel.
O que constitui este departamento?
O Front Office e os Andares, nomeadamente:
Front Office (Front e Back Office/Recepção)
Representa a primeira oportunidade para projectar uma imagem
de hospitalidade junto dos Hóspedes.
Reservas
Housekeeping
Andares
Lavandaria/Rouparia
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1. O Alojamento no Contexto do Hotel.
Front Office – principais funções:
Vender quartos; atribuir quartos e registar
hóspedes
Coordenar os serviços de apoio ao cliente
Prestar informações de diversa natureza
Manter o inventário de quartos actualizado
Manter as contas de clientes actualizadas
Criar ficheiros de clientes
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1. O Alojamento no Contexto do Hotel.
Reservas – principais funções:
Receber e responder a pedidos de reservas para
noites e outros serviços do hotel.
Com o desenvolvimento da tecnologia, este
departamentos pode, em tempo real, aceder ao
inventário de disponibilidades, tarifas e outros
serviços disponíveis no hotel.
Reservas e Marketing e ou Departamento
Comercial devem manter uma relação estreita no
que diz respeito a reservas de grupos.
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1. O Alojamento no Contexto do Hotel.
Housekeeping/Andares – principais funções:
Limpeza de quartos – vagos e ocupados.
Inspeccionar os quartos e disponibilizá-los para
venda.
Comunicar os estado dos quartos junto da
Recepção.
Tratar a roupa do Hotel e dos Hóspedes, se o Hotel
fornecer esse serviço
Fazer os inventários dos Andares e Lavandaria e
Rouparia
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1. O Alojamento no Contexto do Hotel.
Serviços Uniformizados – atendimento directo ao cliente
– principais funções:
Bagageiros: Asseguram-se da entrega das bagagens dos clientes
nos seus quartos
Porteiros / Trintanários: asseguram o fluxo do serviço de
bagagem e controlam as entradas e saídas do Hotel. Podem
eventualmente assegurar o estacionamento das viaturas dos
hóspedes.
Transportes: efectuam o transporte de hóspedes de e para o
hotel – por exemplo do aeroporto para o hotel ou transferes para
as praias ou campos de golfe.
Concierge/Guest Realations: Ajudam os hóspedes com
marcações em restaurantes, tratam de transportes, obter
bilhetes para eventos e promovem os serviços do hotel junto dos
hóspedes
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1. O Alojamento no Contexto do Hotel.
Telefones – principais funções:
Atende e distribui as chamadas para as extensões
solicitadas sejam elas para hóspedes, departamentos ou
direcção
Efectuar chamadas de despertar
Monitorizar serviços automatizados: entradas na garagem,
sistemas de alarme, etc.
‘protege a privacidade dos hóspedes
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1. O Alojamento no Contexto do Hotel.
Papel fundamental do departamento de Alojamento é
assegurar a satisfação e exceder as expectativas de
todos os clientes desde o momento da sua chegada até
à sua partida. O que acontece quando os serviços vão
ao encontro ou excedem as expectativas dos clientes.
Para alcançar e exceder essas expectativas o FO deverá:
Ter uma estrutura funcional que assegure serviços de
qualidade, com descrições de funções detalhadas
Desenvolver um conjunto de objectivos e estratégias
departamentais
Planear cuidadosamente os horários
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1. O Alojamento no Contexto do Hotel.
Exemplo de objectivos propostos para o FO
Objectivo Global: Aumentar a Taxa de Ocupação do Hotel em
2,5%
Objectivo do Departamento (FO): Aumento do número de Walk-
ins em 5%
Estratégia: melhorar o número de vendas através da descrição
detalhada dos quartos e dos serviços do Hotel
Ou:
Goal: Operate the front desk efficiently and courteously so that
guests register within 2 minutes of arrival.
Strategy: Pre-register guests with reservation guarantees as
room become available from the housekeeping.
Tactic: Pre-print registration cards for arriving guests and
separate the cards of all gusts with a reservation guarantee.
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Hotelaria
Características do Sector Hoteleiro:
Perecibilidade
Oferta fixa
Localização
“Location, location and location!” Ellsworth Milton Statler
Altos custos operacionais
Sazonalidade
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Principais indicadores de gestão em
Alojamento
Taxa de Ocupação QUARTO
Nº Quartos Vendidos
x 100
Nº Quartos Disponíveis
157
= 0.785 X 100 = 78,5% Taxa de Ocupação/Quarto
200
15
Principais indicadores de gestão em
Alojamento
Taxa de Ocupação CAMA
Nº Camas Vendidas
x 100
Nº Camas Disponíveis
Exemplo: Senam Hotel Golf Resort & SPA™ – 200 Quartos (100
Doubles e 100 Twins = 300 camas) teve, na noite passada, 157
quartos ocupados (89 Doubles e 25 Twins e 43 Singles = 182
Camas)
182
= 0.606 X 100 = 60,6% Taxa de Ocupação/Cama
300
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Principais indicadores de gestão em
Alojamento
Taxa de Ocupação Dupla (ou Múltipla)
Nº Pax – Nº # Ocupados
x 100
Nº # Ocupados
Exemplo: Senam Hotel Golf Resort & SPA™ – 200 Quartos (100
Doubles e 100 Twins = 300 camas) teve, na noite passada, 157
quartos ocupados (89 Doubles e 25 Twins e 43 Singles = 182
Camas = 271 Hóspedes)
271 – 157 = 114
= 0.726 X 100 = 72,6% Taxa de Ocupação Dupla
157
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Principais indicadores de gestão em
Alojamento
Taxa de Ocupação Múltipla (esta expressão é mais correcta)
Exemplo: Senam Hotel Golf Resort & SPA™ – 200 Quartos (100
Doubles e 100 Twins = 300 camas) teve, na noite passada, 157
quartos ocupados (88 Doubles e 25 Twins 1 Twin com 1 cama
extra e 43 Singles = 184 Camas = 272 Hóspedes)
114
= 0.726 X 100 = 72,6% Taxa de Ocupação Múltipla
157
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Principais indicadores de gestão em
Alojamento
Taxa de Ocupação Múltipla ou Dupla serve para:
Avaliar o grau de aproveitamento da capacidade
de alojamento disponível.
Preços mais elevados – mais receita. Mais clientes a
consumir.
Mais custos, também.
F&B – ajuda a prever custos e receitas
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Principais indicadores de gestão em
Alojamento
Número de hóspedes por Quarto vendido
Nº Hóspedes
= Média de Hóspedes por Quarto Vendido
Nº # Ocupados
Exemplo: Senam Hotel Golf Resort & SPA™ – 200 Quartos (100
Doubles e 100 Twins = 300 camas) teve, na noite passada, 157
quartos ocupados (88 Doubles e 25 Twins 1 Twin com 1 cama
extra e 43 Singles = 184 Camas = 272 Hóspedes)
272
= 1.73 Hóspedes por Quarto Vendido
157
20
Principais indicadores de gestão em
Alojamento
Preço Médio por Quarto (AvRR = Average Room Rate ou
ADR Average Daily Rate)
Receita de Alojamentos
(sem IVA e sem Pequeno-Almoço)
= ADR
Nº Quartos Vendidos
Exemplo: Senam Hotel Golf Resort & SPA™ – 200 Quartos (100
Doubles e 100 Twins = 300 camas) teve, na noite passada, 157
quartos ocupados (89 Doubles e 25 Twins e 43 Singles = 182
Camas) e facturou em Alojamento:
€ 15.857
= € 101 ADR
157
21
Principais indicadores de gestão em
Alojamento
Preço Médio por Quarto Disponível (RevPAR = Revenue per
Available Room)
Receita de Alojamentos
(sem IVA e sem Pequeno-Almoço)
= RevPAR
Nº Quartos Disponíveis para venda
Exemplo: Senam Hotel Golf Resort & SPA™ – 200 Quartos (100
Doubles e 100 Twins = 300 camas) teve, na noite passada, 157
quartos ocupados (89 Doubles e 25 Twins e 43 Singles = 182
Camas) e facturou em Alojamento:
€ 15.857
= € 79,29 RevPAR
200
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Principais indicadores de gestão em
Alojamento
O RevPAR dá-nos o preço médio a que cada unidade de
alojamento é vendida, independentemente de estar ocupada
ou não.
Este rácio é mais poderoso do que o ADR, pois relaciona o
preço médio com o potencial de ocupação da unidade.
Este rácio revela a eficácia comercial da unidade, de forma
mais completa.
Analisar somente o ADR sem saber a Taxa de Ocupação pode
induzir em graves erros (ex: um ADR muito alto pode ser
obtido à custa de quebras significativas na taxa de ocupação,
com impacto negativo nas Vendas totais do Hotel).
O RevPAR já usa as duas grandezas para produzir um valor que
seja, sozinho, representativo da pujança comercial da unidade.
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Principais indicadores de gestão em
Alojamento
Receita Média por Hóspede (RevPAC = Revenue per
Available Customer) **
Receita líquida total (da exploração)
= RevPAC
Nº de dormidas registadas/ hóspedes
Exemplo: Senam Hotel Golf Resort & SPA™ – 200 Quartos (100
Doubles e 100 Twins = 300 camas) teve, na noite passada, 157
quartos ocupados (89 Doubles e 25 Twins e 43 Singles = 182
Camas/271 dormidas) e facturou em Alojamento:
€ 15.857
= € 58,51
271
25
Principais indicadores de gestão em
Alojamento
Receita Bruta Total por Quarto Ocupado
Receita líquida total (da exploração)
=
Nº de Quartos Vendidos
Exemplo: Senam Hotel Golf Resort & SPA™ – 200 Quartos
(100 Doubles e 100 Twins = 300 camas) teve, na noite
passada, 157 quartos ocupados (89 Doubles e 25 Twins e
43 Singles = 182 Camas/271 dormidas) e facturou:
€ 20.057
= € 127,75
157
26
Principais indicadores de gestão em
Alojamento
Receita Bruta Total por Empregado
Receita líquida total (da exploração)
=
Nº de empregados disponíveis
68
= 0.34
200
28
Principais indicadores de gestão em
Alojamento
Duração Média de Estadia
Nº Quartos Vendidos
=
Nº Chegadas
157
= 1.76 (quase dois dias…)
89
29
Principais indicadores de gestão em
Alojamento
Taxa de NO-SHOWS
Nº No-Shows
= x 100 =
Total de Reservas
2
= 0,0217 x 100 = 2,17%
92
30
Principais indicadores de gestão em
Alojamento
Taxa de CANCELAMENTOS
Nº Cancelamentos
= x 100 =
Total de Reservas
1
= 0,0109 x 100 = 1,09%
92
31
Principais indicadores de gestão em
Alojamento
Taxa de Overstays (Prolongamentos)
Nº de Overstays
= x 100 =
Número de Check-outs
previstos
6
= 0,0461 x 100 = 4,61%
130
32
Principais indicadores de gestão em
Alojamento
Taxa de Understays (Saídas Antecipadas)
Nº de Understays
= x 100 =
Número de Check-outs
previstos
3
= 0,0230 x 100 = 2,30%
130
33
Principais indicadores de gestão em
Alojamento
Hotel Senamito
100 Quartos
Quartos Vendidos: 83
# 44 Singles € 54
# 39 Doubles € 63
Ventilação de PA €4
45 Colaboradores
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Principais indicadores de gestão em
Alojamento
Calcule os 1. Taxa de Ocupação
seguintes dados: 2. Taxa de Ocupação Múltipla
3. Nr. De Hóspedes por # vendido
4. ADR
5. RevPAR
6. RevPAC
7. Preço Médio por Hóspede
8. Receita Média por Hóspede
9. Receita Bruta por # Ocupado
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Principais indicadores de gestão em
Alojamento - Correcção
ADR:
€ 49
44 # Singles x € 54 = € 2.376
39 # Doubles x € 63 = € 2.457
€ 2.376 + € 2.457 – € 488 = € 4.103
€ 4.103 ÷ 83 # = € 49
36
GA I – O Ciclo do Cliente
37
GA I – O Ciclo do Cliente
A Fase Anterior à Venda (Pre-Arrival) = Reserva
Aceitação da Reserva – criação do Ficheiro de reserva.
Arquivo da Reserva e respectivos documentos de suporte.
Plano de Reservas / Inventário
Follow-up das Reservas
Listas de Espera
Ficheiros de Clientes (Listas Negras)
Grupos e Eventos
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GA I – O Ciclo do Cliente
A Fase Anterior à Venda (Pre-Arrival) = Reserva
39
GA I – O Ciclo do Cliente
A Fase Anterior à Venda (Pre-Arrival) = Reserva
Preparação das Chegadas: recolha das reservas e
verificação.
Atribuição de quartos de acordo com as Reservas
Verificação de preços
Pedidos especiais
Relatório de Discrepâncias (Status do Hotel)
Status dos Quartos (comunicação interdepartamental)
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GA I – O Ciclo do Cliente
Chegada (Arrival) ou a Venda
Acolhimento do cliente
Conhecer o produto
Lista de Chegadas (Reservas na Recepção – verificação
junto do cliente dos serviços pedidos e contratados)
Confirmação do Modo de Pagamento (registo) / Vouchers
Venda de outros Serviços
Abertura de Conta
Legalmente temos um hóspede!
Comunicação Interdepartamental
41
GA I – O Ciclo do Cliente
42
GA I – O Ciclo do Cliente
Ocupação
Arquivo da documentação no ficheiro de “Clientes no
Hotel” / “in house guests”;
Arquivo de todos os débitos naquele ficheiro – manutenção
de contas.
Acompanhamento dos Clientes (Directório e Comunicação
Interdepartamental)
Night Audit – fecho de cada dia.
43
GA I – O Ciclo do Cliente
Partida (Departure)
Cobrança de todos os débitos
Esclarecimento de dúvidas dos hóspedes (consulta do
ficheiro e documentos de suporte)
Arquivo de facturas (junto com modo de pagamento)
Envio de facturas para Contabilidade
Arquivo da cópia e envio do original para cobrança (AV/Emp.)
Manutenção de contas de City Ledger (Contas a Receber)
Follow up de pagamentos e limites de Crédito
+ 30 dias
Lançamento de Pagamentos
44
GA I – O Ciclo do Cliente
A importância do primeiro contacto.
45
GA I – O Ciclo do Cliente
A importância do primeiro contacto.
Os hóspedes esperam ser acolhidos com
respeito e consideração e o hotel deve tentar ir
ao encontro dessas expectativas. O recepcionista
deve estar preparado para dar uma imagem
positiva do hotel durante o período de check-in.
48
GA I – Canais de Distribuição
Primeiro temos que saber porque viajam as pessoas…
LAZER
Férias
Touring
City Breaks
Eventos – concertos, etc.
Cultural
Golfe
Actividades / Natureza
49
GA I – Canais de Distribuição
Primeiro temos que saber porque viajam as pessoas…
NEGÓCIOS
Profissional
Congressos
Reuniões
Seminários
Incentivos
OUTROS
Visita Familiares Amigos
Termas e Saúde
Religião
Outros
50
GA I – Canais de Distribuição
Canais de Distribuição
São todas as empresas ou outras formas de fazer chegar um
produto ao seu consumidor final.
Essa distribuição do produto pode ser feita de forma directa
ou indirecta, dependendo do canal.
O “produtor”, neste caso o hoteleiro, deverá considerar e
tentar perceber de que forma chegam tradicionalmente os
consumidores aos produtos turísticos, melhor ao seu
produto em concreto.
É então necessário um conhecimento profundo dos canais
de distribuição preferenciais.
51
GA I – Canais de Distribuição
Canais de Distribuição
Os canais facilitam a chegada do produto ao cliente final.
Canal Directo Canal Semi-Directo Canal Indirecto
Cliente 52
GA I – Canais de Distribuição
CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO
Como fazer chegar um produto ao seu consumidor
final. As mais comuns:
Balcão
GDS e Internet
Sistema Reservas
Empresas
Agência Viagens
Tour Operador
Outras
53
GA I – Canais de Distribuição
CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO
Property reservations department
Central reservations systems
Cluster reservations office
Global distribution systems
Intersell agencies
Internet distribution systems
54
GA I – Canais de Distribuição
CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO
GDS – Global Distribution Systems – pode-se definir como
um sistema de reservas computorizado que tem como
objectivo facilitar a venda de produtos e serviços turísticos
e em princípio junto dos consumidores empresariais, tais
como Agências de Viagens.
Os quatro maiores GDS de hoje são:
Sabre
Amadeus
Gallileo
Worldspan
55
GA I – Canais de Distribuição
CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO
Internet Distribution Systems (IDS) – são,
basicamente, intermediários online.
Expedia
Orbitz
Travelocity
Booking.com
56
GA I – Canais de Distribuição
CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO
CRO – Central Reservation Office – Centrais de
Reservas para uma organização:
vilagalé.pt
lhw.com
tivolihotels.com
57
GA I – Canais de Distribuição
CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO
TO – Tour Operadores – grossistas de produtos
turísticos.
Soltrópico
Abreu
Nortravel
Mundo Vip
58
GA I – Canais de Distribuição
CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO
Agências de Viagem – vendedores de produtos
turísticos:
Abreu
Star
Netviagens
Top Atlântico
59
GA I – Segmentos de Mercado
Clientes
Negócios Lazer
Congressos
Comerciais Incentivos e Tripulações Férias Pacotes Séries Ad-hoc
Seminários
60
GA I
1 noite 2 pax 27 Novembro, 2009 – Tiara Lisboa:
www.booking.com
www.tiara-hotels.com
www.expedia.com
www.abreu.pt
61
GA I
Canais de Distribuição – meios, que podem ser de
natureza diversa, segundo as quais os produtos chegam
aos consumidores (clientes).
Os canais facilitam a chegada do produto ao cliente final.
Podem ser:
Departamento de reservas do Hotel
Central de reservas
Global distribution systems - GDS
Agências de Viagens e Operadores
Sistemas de distribuição via Internet
62
GA I
Evolução histórica da aplicação das tecnologias na distribuição:
Anos 60:
Companhias Aéreas iniciam o desenvolvimentos dos
sistemas computorizados para gerir informação
A American Airlines e a IBM associam-se para criar um
sistemas de reservas em computador (SRC).
Anos 70:
Os SRC são utilizados para informação pelas companhias a
que pertenciam
Liberalização do tráfego aéreo nos EUA. Outras companhias
criam os seus SRC.
Os SRC estendem-se às Agências de Viagens
63
GA I
Evolução histórica da aplicação das tecnologias na distribuição:
Anos 80
Há a necessidade de Globalizar a Oferta
Nascem os GDS / SDG (Sistemas de Distribuição Global)
Anos 90
Interligação de redes em todo o Mundo – INTERNET
As empresas fornecedoras de Serviços Turísticos
estabelecem as suas próprias ligações de venda directa com
os consumidores
64
GA I
GDS – Global Distribution Systems
Pode-se definir como um sistema de reservas
computorizado que tem como objectivo facilitar a
venda de produtos e serviços turísticos e em princípio
junto dos consumidores empresariais, tais como
Agências de Viagens.
Sistemas informáticos que conectam os fornecedores
de produtos turísticos com os seus distribuidores,
que se convertem por sua vez nos seus principais
utilizadores.
65
GA I
Funcionalidades de um GDS:
Informação
Banco de dados sobre clientes e fornecedores
Ligação com redes de fornecedores
Reservas em companhias aéreas e hotéis
Reservas de serviços adicionais de hotéis, rent-a-
car, barcos, etc.
Planos de embarque
Emissão de Bilhetes Electrónicos
Agendas
66
GA I
COMPANHIAS AÉREAS Criadoras
GDS (algumas já não existem)
AMADEUS Lufthansa, Air France, Iberia e Continental
Airlines
http://www.amadeus.net
United Airlines, British Airways, Swiss Air,
GALILEU KLM Royal Dutch Airlines, US Air, Al Italia,
Olympic Airways, Air Canada, TAP Air
http://www.galileo.com Portugal, Austrian Airlines e Aer Lingus.
SABRE
American Airlines
http://www.sabre.com
Companhias
aéreas
Hotéis Rent-a-Car
GDS
Agências de
Viagem
Consumidores
68
GA I
Temos 3 intervenientes:
1. O fornecedor (Companhia Aérea, Hotel ou o Rent-a-
Car) disponibiliza o seu serviço para reserva
2. O GDS permite o acesso à informação do fornecedor
do serviço, processa a reserva e distribui a
informação
3. A Agência de Viagens faz a gestão da transacção da
viagem em nome do seu cliente
69
GA I
Reformulação da distribuição:
Companhias
aéreas
Hotéis Rent-a-Car
Internet
Consumidores
70
GA I
Depois da reformulação:
1. Os fornecedores desenvolvem os seus próprios
Websites
2. Ultrapassam alguns GDS
3. Procuram estabelecer ligações directas com os
consumidores
4. Fornecedores (nomeadamente as Companhias
Aéreas) forçam Agências de Viagens a redefinir o
seu papel e modelo de negócio.
71
GA I
O novo canal de distribuição fez com que os GDS
passassem a criar, através das suas bases de dados,
interfaces na Web, o que deu origem a grandes
operadores na Net, como por exemplo, ao
Travelocity
www.travelocity.com ou
www.booking.com
72
GA I
Duração Média de Estadia (Quartos vendidos ÷
Chegadas)
No-shows (No-shows ÷ Reservas)
Cancelamentos (Cancelamentos ÷ Reservas)
Overstays (prolongamentos)
(Prolongamentos ÷ Check-outs previstos)
Understays (Saídas antecipadas / Early check-outs)
(Saídas antecipadas ÷ Check-outs previstos)
73
Movimento na noite de 14 Dezembro: Quartos vendidos: 184
Movimentos:
Check-outs previstos: 85
Reservas previstas: 101
Previsão:
184 quartos ocupados
– 85 saídas previstas
+ 101 chegadas previstas
= 200 ocupação
Estamos completos.
Mas o hotel sofre com as alterações de ultima hora:
74
Movimento na noite de 14 Dezembro: Quartos vendidos: 184
Movimentos – afinal o que aconteceu?
Prolongamentos: 5 % Cancelamentos: 2 %
Early check-outs: 7 % No-shows: 2 %
85 saídas previstas Chegadas antecipadas: 1 %
– 4 prolongamentos 101 chegadas previstas
+ 6 early check-outs – 2 cancelamentos
= 87 saídas ponderadas – 2 no-shows
+ 1 chegadas antecipadas
= 98 chegadas ponderadas
76
GA I
Exercício:
Previsão de ocupação para hoje:
Hotel GAI tem 300 quartos.
205 quartos ocupados
Saídas previstas: 180 quartos.
Reservas para hoje são 280.
77
GA I
Exercício:
Factores de disponibilidade a ter em conta na gestão
de reservas:
Saídas antecipadas – 5%;
Prolongamentos – 2%;
No-show – 4%;
Cancelamentos – 2%;
Chegadas antecipadas – 1%.
78
GA I
..\Alojamentos Gestão e Operação\Cálculos Previsão
Ocupação Ponderada.xls
79