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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS

CURSO SERVIÇO SOCIAL

DISCIPLINA: ANTROPOLOGIA

ACADÊMICAS: ANA LUIZA, FABIANA, FRANCINE, HELLEN, INGRID KAROLAINE,


TALITA GEYSE.

Bruxaria, Oráculos e Magia entre os Azande. (edição resumida, com uma introdução de Eva
Gillies).

E.E.Evans-Pritchard. Antropologia Social.Zahar Editores, Rio de Janeiro, 1978.

O autor baseia contando algumas reminiscências (lembranças) de quando ele era jovem
estudante e antes de iniciar seu trabalho de campo buscou obter conselhos com
pesquisadores experientes. Mas ao vê que todos deram respostas diferentes, concluiu que
não havia um manual, uma regra a ser seguida, pois dependia do objeto de estudo.
Prosseguindo em suas reflexões é falado que qualquer pessoa pode escrever algo sobre
alguma coisa, mas que não necessariamente somará para a área pesquisada. Pois é
necessário lançar mão da fenomenologia para entender de fato é preciso ter perguntas, para
então, encontrar respostas e principalmente um treinamento rigoroso. Outrossim, que não se
deve rejeitar qualquer forma de saber, já que é no conjunto que se tem êxito a pesquisa.
Nesse sentido, mesmo o antropólogo indo para o campo com ideias preconcebidas e muitas
vezes preconceituosas, elas são essenciais, pois é por intermédio delas que trará suas
hipóteses. E termina afirmando que o antropólogo deve agir a organização social da
sociedade que está estudando e se interessa pelos interesses do povo, na experiência do
mesmo, vem com um segundo estudo.

- RELATOS DO II
- RELATOS DO III

Os Antropólogos ao realizarem trabalho de campo, não empregam algumas das técnicas


utilizadas pelos sociólogos, como questionários, amostragens, entrevistas dentre outros, pois
o uso de tais técnicas não seria satisfatório, uma vez que, as sociedades estudadas pelo
autor eram totalmente iletradas, de forma que a aplicação de questionários seria um a perda
de tempo, além disso, os nativos não cooperam em entrevistas fechadas, mas havia
conversas privadas com alguns indivíduos – aqueles que o antropólogo chama de
informantes, na pesquisa de campo é necessário contar com informantes confidenciais que
sejam pessoas íntegras, honestas e genuinamente interessadas nos esforços do
antropólogo de entender o modo de vida do seu povo.
O autor fala sobre uma questão que é frequentemente colocada, a visão nativa do mundo, se
esta só poderia ser obtida através dos homens ou se seria possível conhecer as mulheres
para que se saiba seu ponto de vista. Segundo o autor isso depende muito do grupo
estudado e do status da mulher nele.
Sobre a questão da extensão do trabalho de campo, o autor sugere que um primeiro estudo
de uma sociedade deve levar, até dois anos. Idealmente, o programa deveria ser: um ano no
campo, uma pausa de alguns meses para discutir o que se conseguiu e os problemas que
surgiram e depois voltar ao campo por mais um ano. Além disso, o estudante deve guardar
mais um ano para organizar e escrever seu material.

O texto em geral baseia nas histórias antropológicas do autor, retratando que, o mais
essencial para o antropólogo em suas pesquisas é um profundo conhecimento da
linguagem, apreender e compreender a língua nativa ( Zande, Nuer, Anuak, Beduíno, Árabe,
e até algo deLuo e Galla). O autor concretiza sobre suas experiências, suas pesquisas no
Sudão na época governada povos inglês, o aceitamento dos africanos ou colonos com a
figura do mesmo, um antropólogo branco seria uma tarefa difícil ganhar a confiança destes,
mas sempre foi aceito de braços abertos. Retrata também, que poderá ser sucinto um
antropólogo que encontre dificuldades entre um povo. Descobriu que quando as crianças o
aceitavam, então os adultos também lhe aceitariam, com os povos da Azande pedia para os
meninos ensina-lo a jogar, entre os Nuer iriam pescar todas as manhãs com os rapazes.
Investigava sobre assuntos sociais como família, parentesco, religião. O autor finaliza
deixando um aprendizado “todo processo social, toda relação social, toda ideia têm suas
representações em palavras em objetos” deveram aprender algumas palavras novas todos
os dias e a registrar coisas materiais.

- RELATOS V

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