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Curso de Especialização em
Engenharia de Petróleo e Gás
Natural
SUMÁRIO
Sumário
SUMÁRIO
SUMÁRIO
Bibliografia .................................................................................................. 83
1.1. Conceitos
Componente % molar
CO2 2,00
N2 0,82
C1 78,04
C2 10,70
C3 4,85
i-C4 1,31
n-C4 1,21
i-C5 0,42
n-C5 0,24
+
C6 0,42
onde:
PM é o peso molecular
ρL é a densidade do líquido em relação a água
1.1.4. As Condições-padrão
Etano (C2): O Etano existe como líquido sob altas pressões (800 psi) ou
temperaturas extremamentes baixas (-93°C). É o mais importante produto
petroquímico atualmente.
10
11
12
13
2.1 Conceitos
14
2.1.2 Hidratos
Assim, pode-se dizer que gases de alta densidade, isto é, contendo muito
hidrocarbonetos pesados têm menor tendência à formação de hidratos enquanto
gases contendo altos teores de H2S e CO2 apresentam maior tendência pois
estes contaminantes são mais solúveis em água que a maioria dos
hidrocarbonetos.
15
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18
2.2.2 Teor de água em gás natural contendo altos teores de CO2 e H2S
19
Figuras 2.3 e 2.4 - Teores de água em misturas de SO2 e CO2 com gás
natural
20
21
22
As Figuras 2.7 a 2.10 são utilizadas como uma primeira aproximação para
determinar as condições de formação de hidratos e para estimar a máxima
expansão permíssivel sem ocorrer a formação de hidrato. Essas figuras foram
construídas baseando-se na seguinte composição:
Fração Molar
C1 0,9267 0,8605 0,7350
C2 0,0529 0,0606 0,1340
C3 0,0138 0,0339 0,0690
iC4 0,0018 0,0084 0,0080
nC4 0,0034 0,0136 0,0240
C5 0,0014 0,0230 0,0300
densidade 0,603 0,692 0,796
23
24
Onde:
25
26
CH3 – OH METANOL
OH – (CH2)2 – OH MONOETILENO GLICOL (MEG)
OH – (CH2)2 – O – (CH2)2 – OH DIETILENO GLICOL (DEG)
OH – (CH2)2 – O – (CH2)2 – O – (CH2)2 – OH TRIETILENO GLICOL (TEG)
27
A equação abaixo tem sido razoável para prever a mínima quantidade de
inibidor na fase aquosa:
d= ___KW___
100M - MW
onde:
d= abaixamento do ponto de hidrato em °C
W = percentagem em peso do inibidor na fase aquosa
M = peso molecular do inibidor
K = constante (1297 para o metanol e 2220 para os glicóis)
Observações:
1. Para “d” em °F, K=2335 para o metanol e etanol, 2200 para MEG , 4370 para DEG e
5400 para o TEG.
mI = mw xR/(xL – xR)
28
Passos:
A quantidade de inibidor a ser utilizada não deve ser apenas suficiente para
prevenir a formação de hidrato, mas também deve ser suficiente para compensar
as perdas por vaporização como também a solubilidade na fase hidrocarboneto.
29
30
31
Os glicóis não congelam mas formam uma “pasta” que não fluem nas
tubulações. A concentração do glicol deve ser adequada para que isto não ocorra.
A Figura 2.13 mostra o ponto de congelamento dos glicóis mais comuns.
32
2.5 Desidratação do Gás Natural
2
Grande área superficial, entre 500 e 800 m /grama
Afinidade pela água
Seletividade
Elevada resistência mecânica
Pequena resistência ao fluxo de gás
Facilidade de reativação ou regeneração
Vida útil
33
34
35
2.6.1 Fluxograma de processo
36
37
TEMPERATURA
PRESSÃO
CONCENTRAÇÃO DO GLICOL
PH DO GLICOL
38
39
40
PERDAS DE GLICOL
DECOMPOSIÇÃO TÉRMICA
CORROSÃO
41
HIDROCARBONETO LÍQUIDO
FILTRAÇÃO E PURIFICAÇÃO
ESPUMA
CRISTALIZAÇÃO DO GLICOL
42
2.7.1 Introdução
43
44
Transferência de massa
45
Regeneração
O adsorvente
Variáveis do sistema
Seletividade
Perda de carga
46
47
48
49
Amônia (NH3)
Sulfeto de Hidrogênio (H2S)
Dióxido de carbono (CO2)
Sulfeto de Carbonila (COS)
Dissulfeto de Carbono (CS2)
Mercaptans (RSH)
Nitrogênio (N2)
Água (H2O)
Dióxido de Enxofre (SO2)
50
51
52
53
AMINAS
- Monoetanolamina (MEA)
- Dietanolamina (DEA)
- Trietanolamina (TEA)
ABSORÇÃO QUÍMICA - Metildietanolamina (MDEA)
SODA CÁUSTICA
CARBONATO DE POTÁSSIO QUENTE
- Benfield
- Catacarb
SELEXOL®
SOLVENTE FLUOR
ABSORÇÃO FÍSICA
RECTISOL
PURISOL
CATASOL
PROCESSOS SULFINOL®
COMBINADOS ALTA PUREZA
ÓXIDO DE FERRO (FERRO ESPONJA)
CHEMSWEET®
LEITO SÓLIDO SULFA-CHECK®
SULFATREAT®
PENEIRA MOLECULAR
PERMEAÇÃO MENBRANAS
LO-CAT®
QUELATOS DE FERRO
SULFEROX®
54
3.4.1 Princípios
As vantagens que podem ser atribuídas à MEA são sua maior reatividade e
a facilidade em atingir a especificação de 4 ppm H2S no gás tratado enquanto que
a DEA, em condições normais só atinge 8 ppm.
55
56
3.4.2 Fluxograma do processo
57
3.5 Processos em leito sólido
58
4.1 Conceitos
4.1.2 Recuperação
59
Pressão do gás,
Composição do gás
Recuperação desejadas
Recuperações obtidas
Quantidade, tipo, origem (Nacional ou Importado) dos equipamentos
Instrumentação
Custos operacionais
Consumo de utilidades
Refrigeração Simples
Absorção Refrigerada
Expansão Joule-Thomson
Turbo-expansão
60
61
62
63
64
+
Óleo Quente
C3
Deetamizadora
Regeneração
Glicol para
-34ºC
C3
Glicol
Glicol
Gás Residual
Gás Entrada
65
66
+
C3
Deetamizadora
-84ºC
C2
-34ºC
C3
Gás Residual
Entrada
Gás de
67
68
LGN
Fracionadora
Aguarrás
Desetanizadora
Água
Absorvedora
Residual
Entrada
Gás
Gás
69
LGN
Desetanizadora
C3
Residual
Entrada
Gás
Gás
70
71
C2 + LGN
Demetanizadora
-84ºC
JT
-34ºC
C3
Residual
Entrada
Gás
Gás
72
73
C2 + LGN
Residual
Demetanizadora
Gás
-101ºC
Expanssor
JT
Compressor
-34ºC
C3
Entrada
Gás
74
Diagrama de fase
75
76
77
78
Injeção de Metanol
79
80
Desidratação
Dióxido de Carbono
“Caixa fria”
81
82
4.10.2 Hidratos
BIBLIOGRAFIA
_____________________________________________________________________________________
83
BIBLIOGRAFIA
5. Expander Plants
Beverly K Stokes – Exxon Production Research Company – July 1981
____________________________________________________________________________________
Condicionamento e Processamento do Gás Natural
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ANEXO
REGULAMENTO TÉCNICO ANP Nº 2/2008
1. Objetivo
Este Regulamento Técnico aplica-se ao gás natural processado, de origem nacional ou
importado, a ser comercializado em todo o território nacional.
1.1 Nota explicativa
O gás natural objeto desta especificação permanece no estado gasoso sob condições de
temperatura e pressão ambientes. É produzido a partir de gás extraído de reservatório,
consistindo de uma mistura de hidrocarbonetos, que contém principalmente metano, etano,
propano e, e em menores quantidades hidrocarbonetos superiores, podendo ainda apresentar
componentes inertes do ponto de vista da aplicação, tais como nitrogênio e dióxido de
carbono, bem como traços de outros constituintes.
O gás natural deve apresentar concentrações limitadas de componentes potencialmente
corrosivos de modo que a segurança e a integridade dos equipamentos sejam preservadas.
Esses componentes são sulfeto de hidrogênio, dióxido de carbono e água.
2. Sistema de Unidades
O sistema de unidades a ser empregado no Regulamento Técnico é o SI de acordo com a
norma brasileira NBR/ISO 1000.
Desta forma, a unidade de energia é o J, e seus múltiplos, ou o kWh, a unidade de pressão é o
Pa e seus múltiplos e a unidade de temperatura o K (Kelvin) ou o °C (grau Celsius).
3. Condição de referência
A condição de temperatura, pressão e umidade de referência requerida para o cálculo das
características de poder calorífico e de índice de Wobbe especificadas neste Regulamento
Técnico são 293,15K e 101,325kPa e base seca.
4. Normas Aplicáveis
A determinação das características do produto far-se-á mediante o emprego de normas da
American Society for Testing and Materials (ASTM), da International Organization for
Standardization (ISO) e da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Os dados de incerteza, repetitividade e reprodutibilidade, fornecidos nos métodos
relacionados neste Regulamento, devem ser usados somente como guia para aceitação das
determinações em duplicata de ensaio e não devem ser considerados como tolerância aplicada
aos limites especificados.
A análise do produto deverá ser realizada em amostra representativa do mesmo obtido
segundo método ISO 10715 – Natural Gas: Sampling Guidelines.
As características incluídas no Quadro I – Tabela de especificação do Gás Natural - deverão
ser determinadas de acordo com a publicação mais recente dos seguintes métodos de ensaio:
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NBR/ISO 1000 Unidades SI e recomendações para o uso dos seus múltiplos e de algumas outras
unidades
NBR 14903 Gás natural – Determinação da composição por cromatografia gasosa
NBR 15213 Cálculo do poder calorífico, densidade, densidade relativa e índice de Wobbe de
combustíveis gasosos a partir da composição
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CARACTERÍSTICA UNIDADE
Centro-
Norte Nordeste Oeste, NBR ASTM D ISO
Sudeste e
Sul
Poder calorífico kJ/ m³ 34.000 a 38.400 35.000 a 43.000
superior (4) 15213 3588 6976
kWh/m³ 9,47 a 10,67 9,72 a 11,94
Índice de Wobbe (5) kJ/m³ 40.500 a
46.500 a 53.500 15213 -- 6976
45.000
Número de metano,
(3) 65 -- -- 15403
mín. (6)
Metano, mín. % mol. 68,0 85,0 14903 1945 6974
Etano, máx. % mol. 12,0 12,0 14903 1945 6974
Propano, máx. % mol. 3,0 6,0 14903 1945 6974
Butanos e mais % mol.
1,5 3,0 14903 1945 6974
pesados, máx.
Oxigênio, máx. (7) % mol. 0,8 0,5 14903 1945 6974
Inertes (N2+CO2), % mol.
18,0 8,0 6,0 14903 1945 6974
máx.
CO2, máx. % mol. 3,0 14903 1945 6974
Enxofre Total, máx. -- 5504 6326-3
3
(8) mg/m 70 6326-5
19739
Gás Sulfídrico -- 5504
(H2S), máx. mg/m3 10 13 10 6326-3
6228
ºC -39 -39 -45 -- 5454 6327
Ponto de orvalho de
10101-2
água a 1atm, máx.
10101-3
(9)
11541
Ponto de orvalho de °C 15 15 0 -- -- 6570
hidrocarbonetos a 4,5
MPa, máx. (10)
Mercúrio, máx. (11) μg/m³ anotar -- -- 6978-1
6978-2
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Observações:
(1) O gás natural não deve conter traços visíveis de partículas sólidas ou líquidas.
(2) Os limites especificados são valores referidos a 293,15K (20ºC) e 101,325kPa (1atm) em base
seca, exceto os pontos de orvalho de hidrocarbonetos e de água.
(3) Os limites para a região Norte se destinam às diversas aplicações exceto veicular e para esse uso
específico devem ser atendidos os limites equivalentes à região Nordeste.
(4) O poder calorífico de referência de substância pura empregado neste Regulamento Técnico
encontra-se sob condições de temperatura e pressão equivalentes a 293,15K, 101,325 kPa,
respectivamente em base seca.
(5) O índice de Wobbe é calculado empregando o poder calorífico superior em base seca. Quando o
método ASTM D 3588 for aplicado para a obtenção do poder calorífico superior, o índice de Wobbe
deverá ser determinado de acordo com a seguinte fórmula:
IW = PCS
d
MON = (137 ,78 xme tan o ) + ( 29,948 xe tan o ) + ( −18,193 x propano ) + ( −167 ,062 xbu tan o ) + (181,233 xCO 2 ) + ( 26,994 x N 2 )
onde x é a fração molar dos componentes metano, etano, propano, butano, CO2 e N2.
NM = 1,445 × ( MON ) − 103,42
(7) Caso seja usado o método da norma ISO 6974, parte 5, o resultado da característica teor de
oxigênio deverá ser preenchido com um traço (-).
(8) É o somatório dos compostos de enxofre presentes no gás natural. Admite-se o limite máximo de
150 mg/m³ para o gás a ser introduzido no início da operação de redes novas ou então a trechos que
em razão de manutenção venham a apresentar rápido decaimento no teor de odorante no início da
retomada da operação.
(9) Caso a determinação seja em teor de água, a mesma deve ser convertida para (°C) conforme a
correlação da ISO 18453. Quando os pontos de recepção e de entrega estiverem em regiões distintas,
observar o valor mais crítico dessa característica na especificação.
(10) Pode-se dispensar a determinação do ponto de orvalho de hidrocarbonetos - POH quando os
teores de propano e de butanos e mais pesados forem ambos inferiores a 3 e 1,5 por cento molares
respectivamente de acordo com o método NBR 14903 ou equivalente. Anotar nesse caso ‘passa’ no
referido campo. Se um dos limites for superado, analisar o gás natural por cromatografia estendida
para calcular o ponto de temperatura cricondentherm- PTC (definida como a máxima temperatura do
envelope de fases) por meio de equações de estado conforme o método ISO 23874. Caso o PTC seja
inferior ao POH especificado em mais que 5°C, reportar o POH como sendo esse valor. Quando o
PTC não atender a esse requisito, determinar o POH pelo método ISO 6570. O POH corresponde à
acumulação de condensado de 10 miligramas por metro cúbico de gás admitido ao ensaio. Quando os
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pontos de recepção e entrega estiverem em regiões distintas, observar o valor mais crítico dessa
característica na especificação.
(11) Aplicável ao gás natural importado exceto o gás natural liquefeito, determinado semestralmente.
O carregador deverá disponibilizar o resultado para o distribuidor sempre que solicitado.
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Considerando que cabe à ANP proteger os interesses do consumidor quanto ao preço, à qualidade e à
oferta de produtos derivados de petróleo e gás natural.
Considerando o déficit do GLP para atender à demanda nacional.
Considerando a necessidade de conferir credibilidade à qualidade do produto, resolve:
Art. 1º. Estabelecer, através da presente Resolução, as especificações dos Gases Liqüefeitos de
Petróleo - GLP, de origem nacional ou importada, comercializados pelos diversos agentes econômicos
no território nacional, consoante as disposições contidas no Regulamento Técnico ANP nº 2/2004, parte
integrante desta Resolução.
Parágrafo único. A presente Resolução aplica-se aos Gases Liqüefeitos de Petróleo - GLP a serem
utilizados para fins industriais, residenciais e comerciais, nas aplicações previstas pela legislação
vigente, não se aplicando ao uso dos mesmos como matéria-prima em processos químicos.
Art. 2º. Para efeitos desta Resolução os Gases Liqüefeitos de Petróleo - GLP classificam-se em:
I - Propano Comercial - mistura de hidrocarbonetos contendo predominantemente propano e/ ou
propeno.
II - Butano Comercial - mistura de hidrocarbonetos contendo predominantemente butano e/ ou buteno.
III - Propano / Butano - mistura de hidrocarbonetos contendo predominantemente, em percentuais
variáveis, propano e/ou propeno e butano e/ou buteno.
IV - Propano Especial - mistura de hidrocarbonetos contendo no mínimo 90% de propano em volume e
no máximo 5% de propeno em volume.
Art. 3º. O Produtor e o Importador ficam obrigados a enviar ao Distribuidor Certificado de Qualidade,
contendo a análise de todas as características, os limites da especificação e os métodos de ensaio
empregados, comprovando que o produto atende às especificações constantes do Regulamento Técnico
anexo.
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§ 1º O Certificado de Qualidade referente à batelada do produto comercializado deverá ser firmado pelo
químico responsável pelas análises laboratoriais efetivadas, com indicação legível de seu nome e
número de inscrição no órgão de classe, nome do laboratório e deverá ficar à disposição da ANP para
qualquer verificação julgada necessária pelo prazo mínimo de 6 (seis) meses a contar da data de
comercialização.
§ 2º O Certificado de Qualidade, quando disponibilizado através da Internet, deverá também indicar o
nome e o número de inscrição no órgão de classe do responsável técnico pelas análises laboratoriais
efetivadas.
Art. 4º. A documentação fiscal referente às operações de comercialização e de transferência dos Gases
Liqüefeitos de Petróleo - GLP realizadas pelo Produtor ou Importador, deverá ser acompanhada de cópia
do respectivo Certificado de Qualidade, atestando que o produto comercializado atende às
especificações estabelecidas no Regulamento Técnico.
Art. 5º. O Produtor e o Importador deverão encaminhar bimestralmente à ANP sumário estatístico
bimestral das análises cromatográficas, obtidas pelo método ASTM D 2163 - Método de Ensaio para
análise de Gases Liquefeitos de Petróleo e Propeno Concentrado por Análise Cromatográfica (Test
Method for Analysis of Liquefied Petroleum (LP) Gases and Propene Concentrates by Gas
Chromatography), até o 15º (décimo quinto) dia do mês subsequente àquele bimestre a que se referirem
os dados, no qual deverão constar:
I - razão social e CNPJ;
II - nome da instalação industrial ou do porto de internação;
III - número total de análises no bimestre;
IV - resultados dos ensaios solicitados, contendo os valores mínimos, máximos, desvio padrão e média
ponderada dos teores dos componentes presentes no produto, conforme tabela abaixo.
Componente % vol.
onde:
Componente - componente presente no GLP detectado na cromatografia Mínimo, Máximo - valores
mínimos e máximos encontrados nas determinações laboratoriais do bimestre Média Ponderada - média
ponderada pelos volumes objeto das análises realizadas no bimestre Desvio Padrão - desvio padrão da
média
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Art. 10. A ANP poderá, a qualquer tempo e às suas expensas, submeter o Produtor e Distribuidor à
auditoria de qualidade, a ser executada por entidades certificadoras credenciadas pelo INMETRO, sobre
os procedimentos e equipamentos de medição que tenham impacto sobre a qualidade e a confiabilidade
dos serviços de que trata esta Resolução
Art. 11. O Distribuidor de Gases Liqüefeitos de Petróleo -GLP envasilhados fica obrigado a fornecer com
o recipiente transportável, a identificação do Distribuidor responsável pelo produto, local e data de
envasilhamento e informações de segurança sobre o produto, sua utilização e serviço de atendimento ao
consumidor.
Parágrafo único. O Revendedor deverá afixar em local visível de seu estabelecimento comercial o
seguinte aviso:
“OS BOTIJÕES DE GLP À VENDA NESTE ESTABELECIMENTO DEVEM ESTAR DEVIDAMENTE
LACRADOS, IDENTIFICADOS E DEVERÃO POSSUIR INFORMAÇÕES RELATIVAS AO PRODUTO E
SUA UTILIZAÇÃO.”
Art. 12. Fica determinado que os recipientes transportáveis de Gases Liqüefeitos de Petróleo - GLP
envasilhados deverão ser lacrados pelo Distribuidor.
Art. 13. Fica concedido o prazo de 12 (doze) meses, a partir da publicação da presente Resolução, para
que os agentes econômicos se ajustem ao que nela se dispõe apresentando à ANP a cada 3 meses um
cronograma de implantação de ações que permitam este ajuste.
Art. 14. O não atendimento ao disposto nesta Resolução sujeita o infrator às penalidades previstas na
Lei nº 9.847, de 26 de outubro de 1999, e no Decreto nº 2.953, de 28 de janeiro de 1999.
Art. 15. Ficam revogadas a Resolução CNP nº 02, de 07 de janeiro de 1975 e demais disposições em
contrário.
ANEXO I
REGULAMENTO TÉCNICO ANP Nº 2/2004
1. Objetivo
Este Regulamento Técnico aplica-se aos Gases Liqüefeitos de Petróleo - GLP, de origem nacional ou
importada a serem comercializados em território nacional.
2. Normas Aplicáveis
A determinação das características dos Gases Liqüefeitos de Petróleo - GLP será feita mediante o
emprego das Normas Brasileiras (NBR) e Métodos Brasileiros (MB) da Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT) ou de normas da Sociedade Americana para Testes e Materiais “American Society for
Testing and Materials” (ASTM).
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ABNT NBR 6563 Gás Liqüefeito de Petróleo e Produtos Líquidos de Petróleo - Determinação do
Teor de Enxofre - Método da Lâmpada
2.6 H2S
MÉTODO TÍTULO
ASTM D 2420 Método de Ensaio para Sulfeto de Hidrogênio em Gases Liqüefeitos de Petróleo
(Test Method for Hydrogen Sulfide in Liquefied Petroleum (LP) Gases (Lead
Acetate Method)
2.9 COMPOSIÇÃO
MÉTODO TÍTULO
ASTM D 2163 Método de Ensaio para Análise de Gases Liqüefeitos de Petróleo e Propeno
Concentrados por Cromatografia (Test Method for Analysis of Liquefied
Petroleum (LP) Gases and Propene.Concentrates by Gas Chromatography)
2.10 UMIDADE
MÉTODO TÍTULO
ASTM D 2713 Método de Ensaio para Umidade de Propano (Test Method for Dryness of
Propane (Valve Freeze Method)
ABNT MB 282 Método de Ensaio para a Determinação de Umidade em Propano
3. ESPECIFICAÇÕES
Os Gases Liqüefeitos de Petróleo - GLP, especificados no presente Regulamento Técnico, deverão
possuir as características expressas na Tabela I anexa conforme o tipo.
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Teste da Mancha Passa (2) Passa (2)
Enxofre Total , máx. mg/kg 185 140 140 123 NBR 6563 D 2784
D 3246
(3) D 4468
D 5504
D 5623
D 6667
H2S Passa Passa Passa Passa D 2420
1 hora, máx
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∑ (yI/kvs) = 1,0
W = m (hDISENT – hC)/E
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