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o fi c i a l + p p l + s e g u n d a a p l i c a ç ã o
apostila
@studyliss
humanas ENEM
CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
Questões de 46 a 90
Questão 46 Questão 48
O Egito é visitado anualmente por milhões de Hoje em dia, nas grandes cidades, enterrar os
turistas de todos os quadrantes do planeta, desejosos de mortos é uma prática quase íntima, que diz respeito
ver com os próprios olhos a grandiosidade do poder apenas à família. A menos, é claro, que se trate de uma
esculpida em pedra há milênios: as pirâmides de Gizeh, as personalidade conhecida. Entretanto, isso nem sempre foi
assim. Para um historiador, os sepultamentos são uma
tumbas do Vale dos Reis e os numerosos templos
fonte de informações importantes para que se
construídos ao longo do Nilo.
compreenda, por exemplo, a vida política das sociedades.
A primeira metade do século XX foi marcada por Do ponto de vista geopolítico, a Guerra Fria dividiu
a Europa em dois blocos. Essa divisão propiciou a
conflitos e processos que a inscreveram como um dos
formação de alianças antagônicas de caráter militar, como
mais violentos períodos da história humana. a OTAN, que aglutinava os países do bloco ocidental, e o
Pacto de Varsóvia, que concentrava os do bloco oriental. É
importante destacar que, na formação da OTAN, estão
Entre os principais fatores que estiveram na origem dos presentes, além dos países do oeste europeu, os EUA e o
conflitos ocorridos durante a primeira metade do século XX Canadá. Essa divisão histórica atingiu igualmente os
âmbitos político e econômico que se refletia pela opção
estão
entre os modelos capitalista e socialista.
A a crise do colonialismo, a ascensão do nacionalismo e
Essa divisão europeia ficou conhecida como
do totalitarismo.
A Cortina de Ferro.
B o enfraquecimento do império britânico, a Grande
B Muro de Berlim.
Depressão e a corrida nuclear. C União Europeia.
C o declínio britânico, o fracasso da Liga das Nações e a D Convenção de Ramsar.
E Conferência de Estocolmo.
Revolução Cubana.
Questão 53
D a corrida armamentista, o terceiro-mundismo e o
O ano de 1968 ficou conhecido pela efervescência
expansionismo soviético.
social, tal como se pode comprovar pelo seguinte trecho,
E a Revolução Bolchevique, o imperialismo e a retirado de texto sobre propostas preliminares para uma
unificação da Alemanha. revolução cultural: “É preciso discutir em todos os lugares
e com todos. O dever de ser responsável e pensar
Questão 51 politicamente diz respeito a todos, não é privilégio de uma
minoria de iniciados. Não devemos nos surpreender com o
Os regimes totalitários da primeira metade do
caos das ideias, pois essa é a condição para a emergência
século XX apoiaram-se fortemente na mobilização da de novas ideias. Os pais do regime devem compreender
juventude em torno da defesa de ideias grandiosas para o que autonomia não é uma palavra vã; ela supõe a partilha
do poder, ou seja, a mudança de sua natureza. Que
futuro da nação. Nesses projetos, os jovens deveriam ninguém tente rotular o movimento atual; ele não tem
entender que só havia uma pessoa digna de ser amada e etiquetas e não precisa delas”.
obedecida, que era o líder. Tais movimentos sociais Journal de la comune étudiante. Textes et
documents. Paris: Seuil, 1969 (adaptado).
juvenis contribuíram para a implantação e a sustentação
Os movimentos sociais, que marcaram o ano de 1968,
do nazismo, na Alemanha, e do fascismo, na Itália,
A foram manifestações desprovidas de conotação
Espanha e Portugal.
política, que tinham o objetivo de questionar a rigidez
dos padrões de comportamento social fundados em
A atuação desses movimentos juvenis caracterizava-se valores tradicionais da moral religiosa.
B restringiram-se às sociedades de países
A pelo sectarismo e pela forma violenta e radical com desenvolvidos, onde a industrialização avançada, a
penetração dos meios de comunicação de massa e a
que enfrentavam os opositores ao regime.
alienação cultural que deles resultava eram mais
B pelas propostas de conscientização da população evidentes.
acerca dos seus direitos como cidadãos. C resultaram no fortalecimento do conservadorismo
político, social e religioso que prevaleceu nos países
C pela promoção de um modo de vida saudável, que ocidentais durante as décadas de 70 e 80.
mostrava os jovens como exemplos a seguir. D tiveram baixa repercussão no plano político, apesar de
seus fortes desdobramentos nos planos social e
D pelo diálogo, ao organizar debates que opunham
cultural, expressos na mudança de costumes e na
jovens idealistas e velhas lideranças conservadoras. contracultura.
E pelos métodos políticos populistas e pela organização E inspiraram futuras mobilizações, como o pacifismo, o
ambientalismo, a promoção da equidade de gêneros e
de comícios multitudinários. a defesa dos direitos das minorias.
Segundo Aristóteles, “na cidade com o melhor A definição de eleitor foi tema de artigos nas
conjunto de normas e naquela dotada de homens Constituições brasileiras de 1891 e de 1934. Diz a
absolutamente justos, os cidadãos não devem viver uma Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil de
vida de trabalho trivial ou de negócios — esses tipos de
1891:
vida são desprezíveis e incompatíveis com as qualidades
morais —, tampouco devem ser agricultores os aspirantes Art. 70. São eleitores os cidadãos maiores de 21
à cidadania, pois o lazer é indispensável ao
desenvolvimento das qualidades morais e à prática das anos que se alistarem na forma da lei.
atividades políticas”.
A Constituição da República dos Estados Unidos
VAN ACKER, T. Grécia. A vida cotidiana na cidade-Estado.
São Paulo: Atual, 1994. do Brasil de 1934, por sua vez, estabelece que:
O trecho, retirado da obra Política, de Aristóteles, permite Art. 180. São eleitores os brasileiros de um e de
compreender que a cidadania outro sexo, maiores de 18 anos, que se alistarem
A possui uma dimensão histórica que deve ser criticada, na forma da lei.
pois é condenável que os políticos de qualquer época
Ao se comparar os dois artigos, no que diz respeito ao
fiquem entregues à ociosidade, enquanto o resto dos
cidadãos tem de trabalhar. gênero dos eleitores, depreende-se que
B era entendida como uma dignidade própria dos grupos
sociais superiores, fruto de uma concepção política A a Constituição de 1934 avançou ao reduzir a idade
profundamente hierarquizada da sociedade. mínima para votar.
C estava vinculada, na Grécia Antiga, a uma percepção B a Constituição de 1891, ao se referir a cidadãos,
política democrática, que levava todos os habitantes
referia-se também às mulheres.
da pólis a participarem da vida cívica.
D tinha profundas conexões com a justiça, razão pela C os textos de ambas as Cartas permitiam que qualquer
qual o tempo livre dos cidadãos deveria ser dedicado cidadão fosse eleitor.
às atividades vinculadas aos tribunais. D o texto da carta de 1891 já permitia o voto feminino.
E vivida pelos atenienses era, de fato, restrita àqueles E a Constituição de 1891 considerava eleitores apenas
que se dedicavam à política e que tinham tempo para
indivíduos do sexo masculino.
resolver os problemas da cidade.
Questão 61
Questão 59
Para Caio Prado Jr., a formação brasileira se O autor da constituição de 1937, Francisco
completaria no momento em que fosse superada a nossa Campos, afirma no seu livro, O Estado Nacional, que o
herança de inorganicidade social ― o oposto da eleitor seria apático; a democracia de partidos conduziria à
interligação com objetivos internos ― trazida da colônia. desordem; a independência do Poder Judiciário acabaria
Este momento alto estaria, ou esteve, no futuro. Se
em injustiça e ineficiência; e que apenas o Poder
passarmos a Sérgio Buarque de Holanda, encontraremos
algo análogo. O país será moderno e estará formado Executivo, centralizado em Getúlio Vargas, seria capaz de
quando superar a sua herança portuguesa, rural e dar racionalidade imparcial ao Estado, pois Vargas teria
autoritária, quando então teríamos um país democrático. providencial intuição do bem e da verdade, além de ser um
Também aqui o ponto de chegada está mais adiante, na gênio político.
dependência das decisões do presente. Celso Furtado, por
seu turno, dirá que a nação não se completa enquanto as CAMPOS, F. O Estado nacional. Rio de Janeiro:
José Olympio, 1940 (adaptado).
alavancas do comando, principalmente do econômico, não
passarem para dentro do país. Como para os outros dois,
Segundo as ideias de Francisco Campos,
a conclusão do processo encontra-se no futuro, que agora
parece remoto. A os eleitores, políticos e juízes seriam mal-
SCHWARZ, R. Os sete fôlegos de um livro. Sequências brasileiras. intencionados.
São Paulo: Cia. das Letras,1999 (adaptado).
B o governo Vargas seria um mal necessário, mas
Acerca das expectativas quanto à formação do Brasil, a transitório.
sentença que sintetiza os pontos de vista apresentados no C Vargas seria o homem adequado para implantar a
texto é:
democracia de partidos.
A Brasil, um país que vai pra frente. D a Constituição de 1937 seria a preparação para uma
B Brasil, a eterna esperança. futura democracia liberal.
C Brasil, glória no passado, grandeza no presente.
D Brasil, terra bela, pátria grande. E Vargas seria o homem capaz de exercer o poder de
E Brasil, gigante pela própria natureza. modo inteligente e correto.
A partir de 1942 e estendendo-se até o final do A formação dos Estados foi certamente distinta na
Estado Novo, o Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio Europa, na América Latina, na África e na Ásia. Os
de Getúlio Vargas falou aos ouvintes da Rádio Nacional Estados atuais, em especial na América Latina — onde as
semanalmente, por dez minutos, no programa “Hora do instituições das populações locais existentes à época da
Brasil”. O objetivo declarado do governo era esclarecer os conquista ou foram eliminadas, como no caso do México e
trabalhadores acerca das inovações na legislação de
do Peru, ou eram frágeis, como no caso do Brasil —, são o
proteção ao trabalho.
resultado, em geral, da evolução do transplante de
GOMES, A. C. A invenção do trabalhismo. Rio de Janeiro:
IUPERJ / Vértice. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1988 (adaptado).
instituições europeias feito pelas metrópoles para suas
colônias. Na África, as colônias tiveram fronteiras
Os programas “Hora do Brasil” contribuíram para arbitrariamente traçadas, separando etnias, idiomas e
A conscientizar os trabalhadores de que os direitos tradições, que, mais tarde, sobreviveram ao processo de
sociais foram conquistados por seu esforço, após anos descolonização, dando razão para conflitos que, muitas
de lutas sindicais. vezes, têm sua verdadeira origem em disputas pela
B promover a autonomia dos grupos sociais, por meio de exploração de recursos naturais. Na Ásia, a colonização
uma linguagem simples e de fácil entendimento. europeia se fez de forma mais indireta e encontrou
C estimular os movimentos grevistas, que reivindicavam sistemas políticos e administrativos mais sofisticados, aos
um aprofundamento dos direitos trabalhistas. quais se superpôs. Hoje, aquelas formas anteriores de
D consolidar a imagem de Vargas como um governante organização, ou pelo menos seu espírito, sobrevivem nas
protetor das massas.
organizações políticas do Estado asiático.
E aumentar os grupos de discussão política dos
GUIMARÃES, S. P. Nação, nacionalismo, Estado. Estudos Avançados. São Paulo: EdUSP,
trabalhadores, estimulados pelas palavras do ministro. v. 22, n.º 62, jan.- abr. 2008 (adaptado).
Questão 63
Relacionando as informações ao contexto histórico e
No final do século XVI, na Bahia, Guiomar de geográfico por elas evocado, assinale a opção correta
Oliveira denunciou Antônia Nóbrega à Inquisição. Segundo acerca do processo de formação socioeconômica dos
o depoimento, esta lhe dava “uns pós não sabe de quê, e continentes mencionados no texto.
outros pós de osso de finado, os quais pós ela confessante
deu a beber em vinho ao dito seu marido para ser seu A Devido à falta de recursos naturais a serem
amigo e serem bem-casados, e que todas estas coisas fez explorados no Brasil, conflitos étnicos e culturais como
tendo-lhe dito a dita Antônia e ensinado que eram coisas os ocorridos na África estiveram ausentes no período
diabólicas e que os diabos lha ensinaram”. da independência e formação do Estado brasileiro.
ARAÚJO, E. O teatro dos vícios. Transgressão e transigência na B A maior distinção entre os processos histórico-
sociedade urbana colonial. Brasília: UnB/José Olympio, 1997.
formativos dos continentes citados é a que se
Do ponto de vista da Inquisição, estabelece entre colonizador e colonizado, ou seja,
entre a Europa e os demais.
A o problema dos métodos citados no trecho residia na
C À época das conquistas, a América Latina, a África e a
dissimulação, que acabava por enganar o enfeitiçado.
Ásia tinham sistemas políticos e administrativos muito
B o diabo era um concorrente poderoso da autoridade da
mais sofisticados que aqueles que lhes foram
Igreja e somente a justiça do fogo poderia eliminá-lo.
impostos pelo colonizador.
C os ingredientes em decomposição das poções
mágicas eram condenados porque afetavam a saúde D Comparadas ao México e ao Peru, as instituições
da população. brasileiras, por terem sido eliminadas à época da
D as feiticeiras representavam séria ameaça à conquista, sofreram mais influência dos modelos
sociedade, pois eram perceptíveis suas tendências institucionais europeus.
feministas. E O modelo histórico da formação do Estado asiático
E os cristãos deviam preservar a instituição do equipara-se ao brasileiro, pois em ambos se manteve
casamento recorrendo exclusivamente aos o espírito das formas de organização anteriores à
ensinamentos da Igreja. conquista.
Além dos inúmeros eletrodomésticos e bens Populações inteiras, nas cidades e na zona rural,
dispõem da parafernália digital global como fonte de
eletrônicos, o automóvel produzido pela indústria fordista
educação e de formação cultural. Essa simultaneidade de
promoveu, a partir dos anos 50, mudanças significativas no cultura e informação eletrônica com as formas tradicionais
e orais é um desafio que necessita ser discutido. A
modo de vida dos consumidores e também na habitação e
exposição, via mídia eletrônica, com estilos e valores
nas cidades. Com a massificação do consumo dos bens culturais de outras sociedades, pode inspirar apreço, mas
modernos, dos eletroeletrônicos e também do automóvel, também distorções e ressentimentos. Tanto quanto há
necessidade de uma cultura tradicional de posse da
mudaram radicalmente o modo de vida, os valores, a
educação letrada, também é necessário criar estratégias
cultura e o conjunto do ambiente construído. Da ocupação de alfabetização eletrônica, que passam a ser o grande
canal de informação das culturas segmentadas no interior
do solo urbano até o interior da moradia, a transformação
dos grandes centros urbanos e das zonas rurais. Um novo
foi profunda. modelo de educação.
Acesso em: 12 ago. 2009 (adaptado). Com base no texto e considerando os impactos culturais
da difusão das tecnologias de informação no marco da
Uma das consequências das inovações tecnológicas das globalização, depreende-se que
últimas décadas, que determinaram diferentes formas de A a ampla difusão das tecnologias de informação nos
uso e ocupação do espaço geográfico, é a instituição das centros urbanos e no meio rural suscita o contato entre
diferentes culturas e, ao mesmo tempo, traz a
chamadas cidades globais, que se caracterizam por necessidade de reformular as concepções tradicionais
de educação.
A possuírem o mesmo nível de influência no cenário
B a apropriação, por parte de um grupo social, de
mundial. valores e ideias de outras culturas para benefício
próprio é fonte de conflitos e ressentimentos.
B fortalecerem os laços de cidadania e solidariedade
C as mudanças sociais e culturais que acompanham o
entre os membros das diversas comunidades. processo de globalização, ao mesmo tempo em que
C constituírem um passo importante para a diminuição refletem a preponderância da cultura urbana, tornam
obsoletas as formas de educação tradicionais próprias
das desigualdades sociais causadas pela polarização
do meio rural.
social e pela segregação urbana. D as populações nos grandes centros urbanos e no meio
rural recorrem aos instrumentos e tecnologias de
D terem sido diretamente impactadas pelo processo de
informação basicamente como meio de comunicação
internacionalização da economia, desencadeado a mútua, e não os veem como fontes de educação e
cultura.
partir do final dos anos 1970.
E a intensificação do fluxo de comunicação por meios
E terem sua origem diretamente relacionadas ao eletrônicos, característica do processo de
Entre 2004 e 2008, pelo menos 8 mil brasileiros foram No presente, observa-se crescente atenção aos efeitos da
libertados de fazendas onde trabalhavam como se fossem atividade humana, em diferentes áreas, sobre o meio
escravos. O governo criou uma lista em que ficaram expostos ambiente, sendo constante, nos fóruns internacionais e
os nomes dos fazendeiros flagrados pela fiscalização. No nas instâncias nacionais, a referência à sustentabilidade
Norte, Nordeste e Centro-Oeste, regiões que mais sofrem com como princípio orientador de ações e propostas que deles
a fraqueza do poder público, o bloqueio dos canais de emanam. A sustentabilidade explica-se pela
financiamento agrícola para tais fazendeiros tem sido a
principal arma de combate a esse problema, mas os governos A incapacidade de se manter uma atividade econômica
ainda sofrem com a falta de informações, provocada pelas ao longo do tempo sem causar danos ao meio
distâncias e pelo poder intimidador dos proprietários. ambiente.
Organizações não governamentais e grupos como a Pastoral B incompatibilidade entre crescimento econômico
da Terra têm agido corajosamente, acionando as autoridades acelerado e preservação de recursos naturais e de
públicas e ministrando aulas sobre direitos sociais e fontes não renováveis de energia.
trabalhistas.
C interação de todas as dimensões do bem-estar
“Plano Nacional para Erradicação do Trabalho Escravo”. Disponível em:
http://www.mte.gov.br. Acesso em: 17 mar. 2009 (adaptado). humano com o crescimento econômico, sem a
preocupação com a conservação dos recursos
Nos lugares mencionados no texto, o papel dos grupos de
defesa dos direitos humanos tem sido fundamental, porque naturais que estivera presente desde a Antiguidade.
eles D proteção da biodiversidade em face das ameaças de
destruição que sofrem as florestas tropicais devido ao
A negociam com os fazendeiros o reajuste dos avanço de atividades como a mineração, a
honorários e a redução da carga horária de trabalho.
monocultura, o tráfico de madeira e de espécies
B defendem os direitos dos consumidores junto aos
selvagens.
armazéns e mercados das fazendas e carvoarias.
C substituem as autoridades policiais e jurídicas na E necessidade de se satisfazer as demandas atuais
resolução dos conflitos entre patrões e empregados. colocadas pelo desenvolvimento sem comprometer a
D encaminham denúncias ao Ministério Público e capacidade de as gerações futuras atenderem suas
promovem ações de conscientização dos próprias necessidades nos campos econômico, social
trabalhadores. e ambiental.
E fortalecem a administração pública ao ministrarem
Questão 82
aulas aos seus servidores.
Questão 80
Com a perspectiva do desaparecimento das
geleiras no Polo Norte, grandes reservas de petróleo e
O homem construiu sua história por meio do minérios, hoje inacessíveis, poderão ser exploradas. E já
constante processo de ocupação e transformação do atiçam a cobiça das potências.
espaço natural. Na verdade, o que variou, nos diversos
KOPP, D. Guerra Fria sobre o Ártico. Le monde diplomatique Brasil.
momentos da experiência humana, foi a intensidade dessa Setembro, n. 2, 2007 (adaptado).
exploração.
Disponível em: http://www.simposioreformaagraria.propp.ufu.br. No cenário de que trata o texto, a exploração de jazidas de
Acesso em: 09 jul. 2009 (adaptado).
petróleo, bem como de minérios – diamante, ouro, prata,
Uma das consequências que pode ser atribuída à cobre, chumbo, zinco – torna-se atraente não só em
crescente intensificação da exploração de recursos função de seu formidável potencial, mas também por
naturais, facilitada pelo desenvolvimento tecnológico ao
longo da história, é A situar-se em uma zona geopolítica mais estável que o
Oriente Médio.
A a diminuição do comércio entre países e regiões, que
se tornaram autossuficientes na produção de bens e B possibilitar o povoamento de uma região pouco
serviços. habitada, além de promover seu desenvolvimento
B a ocorrência de desastres ambientais de grandes econômico.
proporções, como no caso de derramamento de óleo C garantir, aos países em desenvolvimento, acesso a
por navios petroleiros. matérias-primas e energia, necessárias ao
C a melhora generalizada das condições de vida da crescimento econômico.
população mundial, a partir da eliminação das D contribuir para a redução da poluição em áreas
desigualdades econômicas na atualidade. ambientalmente já degradadas devido ao grande
D o desmatamento, que eliminou grandes extensões de volume da produção industrial, como ocorreu na
diversos biomas improdutivos, cujas áreas passaram a Europa.
ser ocupadas por centros industriais modernos.
E promover a participação dos combustíveis fósseis na
E o aumento demográfico mundial, sobretudo nos países
matriz energética mundial, dominada, majoritariamente,
mais desenvolvidos, que apresentam altas taxas de
crescimento vegetativo. pelas fontes renováveis, de maior custo.
No mundo contemporâneo, as reservas energéticas tornam-se estratégicas para muitos países no cenário internacional. Os
gráficos apresentados mostram os dez países com as maiores reservas de petróleo e gás natural em reservas
comprovadas até janeiro de 2008.
Posição País
1 Rússia
2 Irã
3 Catar
4 Arábia Saudita
5 Emirados Árabes Unidos
6 Estados Unidos
7 Nigéria
8 Argélia
9 Venezuela
10 Iraque
Posição País
1 Arábia Saudita
2 Canadá
3 Irã
4 Iraque
5 Kuwait
6 Emirados Árabes Unidos
7 Venezuela
8 Rússia
9 Líbia
10 Nigéria
BETHEL, L. História da América. V. I. São Paulo: Edusp, 1997. E o Tratado de Madri criou a divisão administrativa da
Na figura, observa-se uma classificação de regiões da América do Sul segundo o grau de aridez verificado.
semiárido
À medida que a demanda por água aumenta, as reservas As áreas do planalto do cerrado – como a
desse recurso vão se tornando imprevisíveis. Modelos
matemáticos que analisam os efeitos das mudanças chapada dos Guimarães, a serra de Tapirapuã e a serra
climáticas sobre a disponibilidade de água no futuro dos Parecis, no Mato Grosso, com altitudes que variam
indicam que haverá escassez em muitas regiões do
planeta. São esperadas mudanças nos padrões de de 400 m a 800 m – são importantes para a planície
precipitação, pois
pantaneira mato-grossense (com altitude média inferior a
A o maior aquecimento implica menor formação de
nuvens e, consequentemente, a eliminação de áreas 200 m), no que se refere à manutenção do nível de água,
úmidas e subúmidas do globo.
B as chuvas frontais ficarão restritas ao tempo de sobretudo durante a estiagem. Nas cheias, a inundação
permanência da frente em uma determinada ocorre em função da alta pluviosidade nas cabeceiras
localidade, o que limitará a produtividade das
atividades agrícolas. dos rios, do afloramento de lençóis freáticos e da baixa
C as modificações decorrentes do aumento da
temperatura do ar diminuirão a umidade e, portanto, declividade do relevo, entre outros fatores. Durante a
aumentarão a aridez em todo o planeta.
estiagem, a grande biodiversidade é assegurada pelas
D a elevação do nível dos mares pelo derretimento das
geleiras acarretará redução na ocorrência de chuvas águas da calha dos principais rios, cujo volume tem
nos continentes, o que implicará a escassez de água
para abastecimento. diminuído, principalmente nas cabeceiras.
E a origem da chuva está diretamente relacionada
com a temperatura do ar, sendo que atividades Cabeceiras ameaçadas. Ciência Hoje. Rio de Janeiro:
antropogênicas são capazes de provocar SBPC. Vol. 42, jun. 2008 (adaptado).
A mais profunda objeção que se faz à ideia da conservação da planície pantaneira e à preservação de
criação de uma cidade, como Brasília, é que o seu
sua grande biodiversidade, é a conscientização da
desenvolvimento não poderá jamais ser natural. É uma
objeção muito séria, pois provém de uma concepção de sociedade e a organização de movimentos sociais que
vida fundamental: a de que a atividade social e cultural não
pode ser uma construção. Esquecem-se, porém, aqueles exijam
que fazem tal crítica, que o Brasil, como praticamente toda
a América, é criação do homem ocidental. A a criação de parques ecológicos na área do pantanal
PEDROSA, M. Utopia: obra de arte. Vis – Revista do Programa de
Pós-graduação em Arte (UnB), Vol. 5, n. 1, 2006 (adaptado). mato-grossense.
As ideias apontadas no texto estão em oposição, porque B a proibição da pesca e da caça, que tanto ameaçam
Publicado em 7 /12/2009
CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
Questões de 46 a 90
Questão 46 Questão 47
Lei Áurea assinada em 13.05.1888 As imagens nas figuras a seguir ilustram organizações
produtivas de duas sociedades do passado.
www.bpiropo.com.br/graficos/EM20051201b.jpg
Figura 1
conexaotocantins.com.br/img/?id=1418&l=250
Nos Estados Unidos da América, a Denver Water No início do século XVIII, a Coroa portuguesa
(Água de Denver) propôs uma campanha publicitária introduziu uma série de medidas administrativas para
permanente muito criativa, como mostra a foto abaixo. deter a anarquia, que caracterizava a zona de mineração,
Em um banco de praça, lê-se: use only what you need,
ou seja, use apenas aquilo de que você precisa. e instaurar certa estabilidade. O instrumento fundamental
dessa política era a vila.
RUSSELL- WOOD, A. J. R.. O Brasil colonial; o ciclo do ouro (1690-1750) In: História
da América. São Paulo: Edusp, 1999, v. II, p. 484 (com adaptações).
trará consequências socioeconômicas e ambientais, rebeldes se renderiam de um momento para outro. Era
como maior comprometimento das bacias
fatal. [...] Ainda que em fragmento, traçava-se curva
hidrográficas de todo o bioma, prejuízos diretos para
fechada do assédio real, efetivo. A insurreição estava
os recursos hídricos, solo e biodiversidade da
região. As terras com cobertura vegetal mais densa morta.
Cerrado, o avanço da devastação. O Estado de São Paulo, enquanto a primeira não tem nenhum compromisso em
São Paulo, 1.°/mar./2009. Folha Vida &, p.A21.
retratar ou reconstruir uma realidade para que seja válida
Considerando-se que a produção de alimentos é
aos olhos de seus leitores, a segunda é, via de regra,
essencial e inevitável, a alternativa mais adequada para
se minimizarem os efeitos da expansão agrícola sobre a realizada para explicitar a confirmação da existência,
A promover a expansão agrícola em regiões sem a uma nação, de um povo ou de um povoado. Todavia, há
presença de espécies nativas, como a dos desertos vários episódios históricos que serviram de base a
localizados no Centro-Oeste.
narrativas literárias.
B replantar as espécies vegetais nativas do cerrado em
regiões não sujeitas à expansão agrícola, como a Disponível em: <http://www.seer.furg.br>. Acesso em: 16 abr. 2009.
Caatinga e a Amazônia.
A relação estabelecida entre os dois textos permite
C usar áreas já desmatadas, otimizando o uso do solo
pela aplicação de nutrientes e aproveitando a água inferir-se que o texto 1 descreve
O período entre o final do século XIX e o início No primeiro reinado, D. Pedro I nomeou e
comandou um Conselho de Estado que concluiu a
do século XX foi de intenso fluxo migratório em todo o primeira Constituição Brasileira, que, outorgada em 1824,
estabeleceu quatro poderes assim configurados.
mundo; no entanto, muitos países passaram a restringir a
entrada de imigrantes japoneses, justificando que estes MODERADOR
Imperador
concorriam com a mão de obra local e prejudicariam o
mercado de trabalho. Na verdade, havia um grande
preconceito racial contra os orientais nessa época. Na
LEGISLATIVO EXECUTIVO JUDICIÁRIO
imprensa, nos meios políticos e nos locais onde se Assembleia Geral
Câmara dos Deputados Imperador Supremo Tribunal
debatia a opinião pública, houve um intenso debate Senado Ministros de Justiça
imigrante japonês estava longe de ser uma unanimidade. O Banco Mundial classifica os países de acordo
com a renda média per capita. Em 2005, 2,4 bilhões de
Segundo o texto, essa controvérsia tem origem pessoas receberam 580 dólares anuais, em média, nos
países considerados em desenvolvimento, ao passo que
A no intenso fluxo migratório de europeus para a 1 bilhão de pessoas em países de alta renda receberam
35.130 dólares anuais per capita.
América do Norte. Atlas of Global Development. Washington/DC, Collins, 2002, p. 8 (com adaptações).
B na ausência de motivos que justificassem a restrição A classificação utilizada pelo Banco Mundial, em
relação ao nível de desenvolvimento dos países,
à imigração japonesa. permite concluir que
C no medo de que a miscigenação com os japoneses A a disparidade de renda entre os países em
desenvolvimento e os desenvolvidos foi superada.
comprometesse o mercado de trabalho brasileiro. B o baixo nível de renda verificado nos países em
desenvolvimento é determinado pela estagnação em
D no preconceito racial contra os orientais e na
sua economia.
preferência por imigrantes brancos e europeus, que C a desigualdade de renda existente é
desconsiderável, pois a população dos países em
possibilitariam o branqueamento da população desenvolvimento é mais numerosa que a dos países
de renda elevada.
mestiça. D as diferenças no valor da moeda utilizada em cada
país impossibilitam a comparação entre os níveis de
E na ideia de que o Brasil, por ser um país republicano, qualidade de vida em cada grupo de países.
E a diferença de nível de renda per capita entre os
valorizava a miscigenação entre mestiços e
países em desenvolvimento e os desenvolvidos
japoneses. também está relacionada com o padrão de qualidade
de vida existente em cada grupo de países.
CN – 1º dia CADERNO 3 – BRANCO – PÁGINA 23 ENEM 2009
Questão 57 Questão 58
0
Primeiro Segundo Terceiro Quarto Quinto Sexto Sétimo Oitavo Nono Décimo
Os faraós das primeiras dinastias construíam grandes Em outubro de 1973, uma nova guerra entre árabes e
pirâmides para proteger as suas câmaras mortuárias. israelenses acabou deflagrando um embargo dos
Conforme a crença egípcia antiga, a alma vagaria sem destino fornecedores de petróleo ao Ocidente, seguido de brusca
elevação de preços, que atingiu duramente o Brasil. A
se o corpo, sua habitação, fosse destruído. No Egito
moeda do país era fraca e, na época, produzia-se
contemporâneo, os muçulmanos são sepultados envoltos internamente só um terço do petróleo necessário. A crise
apenas em mortalhas, poucas horas após a morte, em túmulos revelou a postura ambígua do país sobre a questão
simples e sem identificação individual. ferroviária. Por um lado, era desejável que os meios de
transporte não dependessem demasiadamente do
A diferença entre as grandes pirâmides de outrora e os ritos e petróleo, um combustível cuja disponibilidade passou a
túmulos simples de hoje deve-se ao fato de a religião ser inconstante, ao sabor da dinâmica política do Oriente
Médio. O preço aumentou e as cotações disparavam ao
muçulmana
menor sintoma de crise internacional, o que criava
A ser descrente quanto à existência de vida após a problemas sérios no balanço de pagamentos do país e
morte. aumentava a dívida externa. Por outro lado, os governos
não conseguiam redefinir o papel das ferrovias na rede
B ter surgido, precisamente, como reação contra a
de transportes nacional, como forma de suplantar o
religião dos faraós. problema do petróleo.
C entender como errado construir pirâmides só para os Disponível em: <www.geocities.com>. Acesso em: 4 nov. 2008 (adaptado).
ricos, e não, para todos.
D querer evitar os assaltos aos monumentos A partir das informações apresentadas, é possível
funerários, que eram comuns no Egito antigo. concluir que
A a deflagração dos conflitos do Oriente Médio foi
E ignorar o corpo como morada da alma e considerar
motivada pela ganância dos países produtores de
os homens como iguais frente à morte. petróleo.
Questão 61 B a crise provocou desequilíbrio no balanço de
pagamentos porque o Brasil exportava mais petróleo
Foi em meados da década de 70 que a União do que importava.
Soviética começou a perder o "bonde da história". Ficava C a solução pela rede ferroviária era inviável devido ao
evidente, mesmo para os próprios soviéticos, que o alto consumo de dísel pelas locomotivas e à poluição
ambiental.
império vermelho era uma superpotência apenas pelo
D o “choque do petróleo”, como ficou conhecida a crise,
poderio militar, pelo arsenal nuclear e pela capacidade de teve implicações sociais, derivadas da instabilidade
destruição em massa. Devido ao seu baixo dinamismo econômica.
econômico, a produtividade industrial não acompanhava, E a autonomia energética e o isolamento do Brasil em
nem de longe, os avanços dos países capitalistas relação aos demais países do mundo o livrariam de
desenvolvidos mais competitivos. Seu parque industrial, crises dessa natureza.
sucateado, era incapaz de produzir bens de consumo em Questão 63
quantidade e qualidade suficientes para abastecer a
No Brasil, na complexidade de seu território, com muitas
própria população. As filas intermináveis eram parte do
diferenças regionais, ocorreu um fato marcante o cenário
cotidiano dos soviéticos e o descontentamento se político nacional, capaz de mobilizar e aglutinar todos os
generalizava. segmentos da sociedade. Esse fato, relacionado ao
processo de redemocratização, foi o movimento por
Em outras palavras, na União Soviética, eleições diretas, que ficou conhecido como “Diretas Já”.
Esse processo representava, na época, os anseios de
A a falta de dinamismo econômico e de progresso uma sociedade marcada por anos de regime militar.
social era devida à economia liberal.
B o parque industrial era obsoleto, não atendendo à O movimento mencionado foi desencadeado
demanda da população. A pela mobilização suprapartidária oriunda da região
C o descontentamento popular expressava-se em Sul do Brasil.
imensas filas de protesto contra a carência de certos B pelos trabalhadores sem-terra do Nordeste, com
bens. base nos movimentos sociais oriundos do campo.
D a incapacidade de produzir bens de consumo era C de acordo com os arranjos sociais e as lutas de
compensada pela indústria pesada, em qualidade e classe dos trabalhadores vinculados ao setor
petroleiro.
em quantidade.
D a partir da articulação dos movimentos sociais e
E o descontentamento popular foi agravado pela sindicais com base sólida na região Sudeste do país.
política de incentivo à importação de produtos E pela união de diferentes segmentos sociais liderados
ocidentais. pelos sindicatos da região Centro-Oeste.
A mostra Largo do Paissandu – Onde o Circo se Uma análise possível na relação entre tecnologia da
Encontra ressalta a importância que o circo já teve no informação e países em desenvolvimento é a de que
passado e demonstra que
A os países em que o pensamento abstrato é uma
A a cultura popular e a arte circense são manifestações característica da população são os que mais se
artísticas que apresentam origens distintas uma da destacam no setor de tecnologia da informação.
outra. B a tecnologia da informação é propulsora do
B o patrimônio histórico do circo é atualmente desenvolvimento econômico, levando-se em conta o
irrelevante para a preservação da cultura popular cenário do mundo atual, em que o papel das redes
brasileira. de comunicação é fundamental.
C a preservação da memória do circo no Brasil C os países em desenvolvimento investidores no setor
independe da contribuição das famílias que de informática serão elevados à condição de
participaram de sua criação no país. plenamente desenvolvidos até 2020.
D as famílias circenses europeias, juntamente com os D os países em desenvolvimento devem estar
artistas e o ambiente de nossa cultura popular, foram dispostos a arcar com os custos ambientais da
responsáveis pelo surgimento do circo no Brasil. tecnologia da informação, a fim de alcançarem maior
E a transmissão oral da tradição circense, passada de desenvolvimento tecnológico.
E a Índia, tal como os demais países em
família a família, apesar de historicamente desenvolvimento, tem-se destacado em tecnologia
importante, impede que essa memória seja da informação, devido a investimentos realizados, e
devidamente preservada. o treinamento de mão-de-obra qualificada.
É inegável que houve altíssimos ganhos de O gráfico abaixo mostra a variação anual da
produtividade em muitos lugares onde a modernização
agrícola foi totalmente implantada. Também não há
radiação solar incidente, ao longo do ano, segundo as
dúvida quanto à influência da modernização no aumento
da produção agrícola mundial nas últimas décadas,
principalmente nos países desenvolvidos e em relação a diferentes latitudes.
certos cultivos dos países subdesenvolvidos. Estatísticas
mundiais que abrangem o principal período de expansão
do modelo modernizante (de 1950 a 1985) indicam
aumento de 160% na produção de cereais.
ROSA, A. V. Agricultura e meio ambiente. São
Paulo: Atual, 1998. – (Série meio ambiente)
A crise de 1929 e, 10 anos mais tarde, a A respeito da incidência de radiação, observa-se que
Segunda Guerra Mundial aceleraram muito o processo
de substituição de importações, iniciado durante a A há pouca variação na incidência solar ao longo do
Primeira Guerra. O Brasil teve que produzir os bens
industrializados que antes sempre importara. O processo
ano na latitude 0°.
não mais se interrompeu, expandindo-se na década de
50, via implantação da indústria automobilística, e
aprofundando-se na década de 70, graças à produção de B a latitude que apresenta maior variação na incidência
máquinas e equipamentos.
CARVALHO, José Murilo de. Política brasileira no século XX: o novo no velho. In: CARDIM,
de radiação solar é a de 30° Sul.
C. H.; HIRST, M. (orgs.). Brasil-Argentina: soberania e cultura política. Brasília: IPRI-
FUNAG, 2003, p. 200.
C a latitude de 40° Sul recebe a maior quantidade de
Considerando-se o período histórico descrito no texto e as
transformações ocorridas, é correto afirmar que
energia solar do ano nos meses de inverno.
A a crise econômica mundial de 1929 foi prejudicial
para a industrialização brasileira.
D existem diversas curvas de incidência de radiação
B a indústria automobilística implantou o modelo de
substituição de importações no Brasil.
C o Brasil, a partir da década de 1930, paulatinamente, solar que apresentam a mesma taxa de variação.
deixou de ser um país essencialmente agrícola.
D a Segunda Guerra Mundial anulou os ganhos da E a incidência de radiação solar diminui no início do
atividade industrial brasileira relativa aos anos
anteriores. ano e aumenta no fim do ano, nas latitudes no
E a produção de máquinas e equipamentos, nos anos
de 1970, viabilizou a implantação da indústria intervalo de 0° até 40° Sul.
automobilística brasileira.
A foto acima foi realizada por Sebastião Salgado, em Resolução N.° 25, de 2001 – Institui o Código de Ética e
1989, no garimpo de Serra Pelada. Do ponto de vista Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados.
social, ambiental e econômico, o fenômeno retratado Art. 5 – Atentam, ainda, contra o decoro parlamentar as
A reuniu milhares de homens em busca de fortuna, o seguintes condutas, puníveis na forma deste Código:
que resultou na criação, na região, de várias cidades
na região com economia diversificada. VII – usar verbas de gabinete em desacordo com os
B é indício da sobrevivência, no Brasil, das velhas princípios fixados no caput do art. 37 da Constituição
práticas de mutirão, que, por serem tradicionais, Federal.
agridem menos a natureza. Fonte:
http://apache.camara.gov.br/portal/arquivos/Camara/internet/conheca/eticaedecoro/C%C3
C mostra como, no início da revolução informática, %B3digo%20de%20%C3%89tica%20da%20CD.pdf
ainda se recorria ao trabalho manual em condições
desumanas, sem racionalidade produtiva. Constituição da República Federativa do Brasil
D abriu uma nova frente de trabalho e de produção de
riqueza no estado do Pará, que se mantém até hoje,
graças a um planejamento sustentável. Art. 37 – A administração pública direta e indireta de
E permitiu a extração de ouro, o que elevou qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
socialmente grande contingente populacional e Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de
contribuiu para melhor distribuição da riqueza na legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
região. eficiência.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm
Questão 84
Na América espanhola colonial, a primeira A análise do Código de Ética da Câmara dos Deputados,
prioridade dos invasores foi extrair riquezas dos da Constituição Federal e da matéria do sítio Congresso
conquistados. Essa extração foi realizada mediante a em Foco permite inferir-se que o uso de passagens
apreensão direta de excedentes previamente aéreas pagas com as verbas de gabinete dos
acumulados de metais ou pedras preciosas. Isso tomou a parlamentares
forma de saques e pilhagens, uma maneira oficialmente
aceita de pagar soldados ou expedicionários voluntários. A é um gasto de ordem pessoal pago pelos cofres
MACLEOD, Murdo J. Aspectos da economia interna da América espanhola colonial. públicos; logo, não é possível qualquer punição
In: BETHELL, Leslie. História da América. São Paulo: Edusp; Brasília:
Funag, 1999, v. II, p. 219-220. àquele que utilizar indevidamente sua cota de
passagens.
Tendo em vista as características citadas, conclui-se que
a América espanhola colonial começou como uma B pode estar em desacordo com o art. 37 da
sociedade Constituição Federal, por infringir os princípios da
impessoalidade e da moralidade.
A escolhida para representar o espírito da modernidade C se enquadra como gasto da administração pública,
europeia na América. pois é um costume já consolidado na história levar
B engajada no comércio do qual provinham especiarias cônjuges e parentes para viagens no exterior.
para serem distribuídas na Europa.
C centrada na extração e beneficiamento mineral de D é ampliado para a família do deputado pelo fato de a
recursos como ouro, prata e pedras preciosas, ali mesma ser considerada parte integrante do exercício
encontrados. do mandato parlamentar.
D fundada na lógica da conquista, ao se fazer uso da E é um gasto para fins de trabalho, ou seja, no estrito
violência contra a população indígena para a exercício do mandato parlamentar, sendo, no
apropriação de riquezas. entanto, injustificável, pois está em desacordo com
E voltada para o cultivo da cana-de-açúcar, produto os princípios citados no art. 37 da Constituição
bastante valorizado, tal como se verificou nas Federal.
colônias portuguesas.
CN – 1º dia CADERNO 3 – BRANCO – PÁGINA 32 ENEM 2009
Questão 86 Questão 87
apresentam impactos importantes nos processos a cidadania no Brasil possibilita considerar-se que a
produtivos, no avanço do conhecimento e na vida herança colonial pesou mais na área dos direitos civis. O
cotidiana das sociedades. Estão presentes nos mais novo país herdou a escravidão, que negava a condição
variados aspectos da sociedade e influenciaram, de humana do escravo, herdou a grande propriedade rural,
forma variada, a história das civilizações, inclusive nas fechada à ação da lei, e herdou um Estado comprometido
relações de poder entre os povos e na supremacia bélica. com o poder privado. Esses três empecilhos ao exercício
O aparato bélico foi um fator determinante para o da cidadania civil revelaram-se persistentes.
sucesso em diferentes combates. Isso fica evidente, ao CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil. O longo caminho. Rio de Janeiro:
A chamada Revolução Verde, iniciada na década de 1950, consistia em mudanças tecnológicas na produção agrícola e na
reestruturação fundiária nos países subdesenvolvidos. Um dos objetivos dessas mudanças era resolver o problema da fome no
mundo.
Na primeira República, uma grande parcela da população brasileira vivia na mais extrema miséria, ou seja, convivia com os
baixos salários, sem terras, devido à concentração fundiária, e explorada pelos coronéis. Uma forma de reação era a organização da
população por meio de movimentos sociais, tendo alguns caráter messiânico, e outros sendo caracterizados como banditismo social. Os
movimentos messiânicos misturavam misticismo, revolta e política.
Em seu discurso em honra dos primeiros mortos na Guerra do Peloponeso (séc. V a.C.), o ateniense Péricles fez
um longo elogio fúnebre, exposto na obra do historiador Tucídides. Ao enfatizar o respeito dos atenienses à lei e seu amor
ao belo, o estadista ateniense tinha em mente um outro tipo de organização de Estado e sociedade, contra o qual os gregos
se haviam batido 50 anos antes e que se caracterizava por uma administração eficiente que concedia autonomia aos
diferentes povos e era marcada pela construção de grandes obras e conquistas.
PRADO, A. L. A.,Tucídides, História da Guerra do Peloponeso, Livro I, São Paulo, Martins Fontes (com adaptações).
C Ao fato de que Alemanha e Itália ainda são vistas E da transferência dos aterros sanitários para as partes
mais periféricas das grandes cidades, visando-se à
com desconfiança por Inglaterra e França mesmo
preservação dos ambientes naturais.
após décadas do final da Segunda Guerra Mundial.
Questão 6
D Ao fato de que a bandeira foi concebida por
O volume de matéria-prima recuperado pela reciclagem
portugueses e espanhóis, que possuem uma
do lixo está muito abaixo das necessidades da indústria.
convivência mais harmônica do que as demais
No entanto, mais que uma forma de responder ao
nações europeias.
aumento da demanda industrial por matérias-primas e
E Ao fato de que a bandeira representa as energia, a reciclagem é uma forma de reintroduzir o lixo
aspirações religiosas dos países de vocação no processo industrial.
SCARLATO, F. C.; PONTIN, J. A. Do nicho ao lixo. São Paulo: Atual, 1992 (adaptado).
católica, contrapondo-se ao cotidiano das nações
protestantes. A prática abordada no texto corresponde, no contexto
global, a uma situação de sustentabilidade que
Questão 5
A reduz o buraco na camada de ozônio nos distritos
O crescimento rápido das cidades nem sempre é
industriais.
acompanhado, no mesmo ritmo, pelo atendimento de
B ameniza os efeitos das chuvas ácidas nos polos
infraestrutura para a melhoria da qualidade de vida.
petroquímicos.
A deficiência de redes de água tratada, de coleta
e tratamento de esgoto, de pavimentação de ruas, C diminui os efeitos da poluição atmosférica das
indústrias siderúrgicas.
de galerias de águas pluviais, de áreas de lazer, de
áreas verdes, de núcleos de formação educacional e D diminui a possibilidade de formação das ilhas de
profissional, de núcleos de atendimento médico-sanitário calor nas áreas urbanas.
Questão 9
Questão 14 Questão 16
Responda sem pestanejar: que país ocupa a liderança
mundial no mercado de etanol? Para alguns, a resposta
óbvia é o Brasil. Afinal, o país tem o menor preço de
produção do mercado, além de vastas áreas disponíveis
para o plantio de matéria-prima. Outros dirão que são os
EUA, donos da maior produção anual. Nos próximos anos,
essa pergunta não deve gerar mais dúvida, pois a disputa
não se dará em plantações de cana-de-açúcar ou nas
usinas, mas nos laboratórios altamente sofisticados.
TERRA, L. Conexões: estudos de geografia geral. São Paulo: Moderna, 2009 (adaptado).
No Brasil colonial, os índios aprenderam com os jesuítas Fundação Memorial da América Latina, 2007 (adaptado).
A de manipulação do povo pelo poder, que controla A valores e costumes partilhados pela maioria da
o teatro. sociedade.
B de diversão e de expressão dos valores e problemas B preceitos normativos impostos pela coação das
da sociedade. leis jurídicas.
C de entretenimento popular, que se esgota na sua C normas determinadas pelo governo, diferentes das
função de distrair. leis estrangeiras.
D de manipulação do povo pelos intelectuais que D transferência dos valores praticados em casa para a
compõem as peças. esfera social.
E de entretenimento, que foi superada e hoje é E proibição da interferência de estrangeiros em
substituída pela televisão. nossa pátria.
CH - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 8
*azul75sab9* 2010
Questão 28 Questão 30
Dali avistamos homens que andavam pela praia, obra A solução militar da crise política gerada pela sucessão
de sete ou oito. Eram pardos, todos nus. Nas mãos do presidente Washington Luis em 1929-1930 provoca
traziam arcos com suas setas. Não fazem o menor caso profunda ruptura institucional no país. Deposto o presidente,
de encobrir ou de mostrar suas vergonhas; e nisso têm o Governo Provisório (1930-1934) precisa administrar
tanta inocência como em mostrar o rosto. Ambos traziam as diferenças entre as correntes políticas integrantes da
os beiços de baixo furados e metidos neles seus ossos composição vitoriosa, herdeira da Aliança Liberal.
brancos e verdadeiros. Os cabelos seus são corredios. LEMOS, R. A revolução constitucionalista de 1932. SILVA, R. M.; CACHAPUZ, P. B.;
LAMARÃO, S. (Org). Getúlio Vargas e seu tempo. Rio de Janeiro: BNDES.
CAMINHA, P. V. Carta. RIBEIRO, D. et al. Viagem pela história do Brasil: documentos.
São Paulo: Companhia das Letras, 1997 (adaptado).
No contexto histórico da crise da Primeira República,
O texto é parte da famosa Carta de Pero Vaz de Caminha, verifica-se uma divisão no movimento tenentista. A
documento fundamental para a formação da identidade atuação dos integrantes do movimento liderados por
brasileira. Tratando da relação que, desde esse primeiro Juarez Távora, os chamados “liberais” nos anos 1930,
contato, se estabeleceu entre portugueses e indígenas, deve ser entendida como
esse trecho da carta revela a
A a aliança com os cafeicultores paulistas em defesa
A preocupação em garantir a integridade do colonizador
diante da resistência dos índios à ocupação da terra. de novas eleições.
B o retorno aos quartéis diante da desilusão política
B postura etnocêntrica do europeu diante das
com a “Revolução de 30”.
características físicas e práticas culturais do indígena.
C o compromisso político-institucional com o governo
C orientação da política da Coroa Portuguesa quanto provisório de Vargas.
à utilização dos nativos como mão de obra para
D a adesão ao socialismo, reforçada pelo exemplo do
colonizar a nova terra.
ex-tenente Luís Carlos Prestes.
D oposição de interesses entre portugueses e índios, E o apoio ao governo provisório em defesa da
que dificultava o trabalho catequético e exigia amplos
descentralização do poder político.
recursos para a defesa da posse da nova terra.
Questão 31
E abundância da terra descoberta, o que possibilitou a sua
O mestre-sala dos mares
incorporação aos interesses mercantis portugueses,
por meio da exploração econômica dos índios. Há muito tempo nas águas da Guanabara
O dragão do mar reapareceu
Questão 29 Na figura de um bravo marinheiro
Para o Paraguai, portanto, essa foi uma guerra pela A quem a história não esqueceu
sobrevivência. De todo modo, uma guerra contra dois Conhecido como o almirante negro
Tinha a dignidade de um mestre-sala
gigantes estava fadada a ser um teste debilitante e
E ao navegar pelo mar com seu bloco de fragatas
severo para uma economia de base tão estreita. Lopez Foi saudado no porto pelas mocinhas francesas
precisava de uma vitória rápida e, se não conseguisse Jovens polacas e por batalhões de mulatas
vencer rapidamente, provavelmente não venceria nunca. Rubras cascatas jorravam nas costas
LYNCH, J. As Repúblicas do Prata: da Independência à Guerra do Paraguai. BETHELL, Leslie (Org). dos negros pelas pontas das chibatas...
História da América Latina: da Independência até 1870, v. III. São Paulo: EDUSP, 2004.
BLANC, A.; BOSCO, J. O mestre-sala dos mares. Disponível em: www.usinadeletras.com.br.
Acesso em: 19 jan. 2009.
A Guerra do Paraguai teve consequências políticas Na história brasileira, a chamada Revolta da Chibata,
importantes para o Brasil, pois liderada por João Cândido, e descrita na música, foi
A representou a afirmação do Exército Brasileiro como A a rebelião de escravos contra os castigos físicos,
ocorrida na Bahia, em 1848, e repetida no Rio de
um ator político de primeira ordem. Janeiro.
B confirmou a conquista da hegemonia brasileira B a revolta, no porto de Salvador, em 1860, de
marinheiros dos navios que faziam o tráfico negreiro.
sobre a Bacia Platina. C o protesto, ocorrido no Exército, em 1865, contra o
castigo de chibatadas em soldados desertores na
C concretizou a emancipação dos escravos negros. Guerra do Paraguai.
D incentivou a adoção de um regime constitucional D a rebelião dos marinheiros, negros e mulatos, em
1910, contra os castigos e as condições de trabalho
monárquico. na Marinha de Guerra.
E o protesto popular contra o aumento do custo de vida
E solucionou a crise financeira, em razão das no Rio de Janeiro, em 1917, dissolvido, a chibatadas,
indenizações recebidas. pela polícia.
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Os impactos e efeitos dessa universalização, conforme
Questão 32
descritos no texto, podem ser analisados do ponto de
Os cercamentos do século XVIII podem ser considerados
vista moral, o que leva à defesa da criação de normas
como sínteses das transformações que levaram à
consolidação do capitalismo na Inglaterra. Em primeiro universais que estejam de acordo com
lugar, porque sua especialização exigiu uma articulação
A os valores culturais praticados pelos diferentes
fundamental com o mercado. Como se concentravam
na atividade de produção de lã, a realização da renda povos em suas tradições e costumes locais.
dependeu dos mercados, de novas tecnologias de B os pactos assinados pelos grandes líderes políticos,
beneficiamento do produto e do emprego de novos tipos de
ovelhas. Em segundo lugar, concentrou-se na inter-relação os quais dispõem de condições para tomar decisões.
do campo com a cidade e, num primeiro momento, também C os sentimentos de respeito e fé no cumprimento de
se vinculou à liberação de mão de obra.
valores religiosos relativos à justiça divina.
RODRIGUES, A. E. M. Revoluções burguesas. In: REIS FILHO, D. A. et al (Orgs.) O Século XX,
v. I. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000 (adaptado). D os sistemas políticos e seus processos consensuais
Outra consequência dos cercamentos que teria e democráticos de formação de normas gerais.
contribuído para a Revolução Industrial na Inglaterra foi o
E os imperativos técnico-científicos, que determinam
A aumento do consumo interno. com exatidão o grau de justiça das normas.
B congelamento do salário mínimo.
Questão 35
C fortalecimento dos sindicatos proletários.
D enfraquecimento da burguesia industrial.
E desmembramento das propriedades improdutivas.
Questão 33
Questão 36 Questão 38
Os generais abaixo-assinados, de pleno acordo com o A América se tornara a maior força política e financeira
Ministro da Guerra, declaram-se dispostos a promover do mundo capitalista. Havia se transformado de país
uma ação enérgica junto ao governo no sentido de devedor em país que emprestava dinheiro. Era agora
contrapor medidas decisivas aos planos comunistas uma nação credora.
HUBERMAN, L. História da riqueza do homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1962.
e seus pregadores e adeptos, independentemente
da esfera social a que pertençam. Assim procedem Em 1948, os EUA lançavam o Plano Marshall, que
no exclusivo propósito de salvarem o Brasil e suas consistiu no empréstimo de 17 bilhões de dólares para
instituições políticas e sociais da hecatombe que se que os países europeus reconstruíssem suas economias.
mostra prestes a explodir. Um dos resultados desse plano, para os EUA, foi
Ata de reunião no Ministério da Guerra, 28/09/1937. BONAVIDES, P.; AMARAL, R.
Textos políticos da história do Brasil, v. 5. Brasília: Senado Federal, 2002 (adaptado).
A o aumento dos investimentos europeus em indústrias
sediadas nos EUA.
Levando em conta o contexto político-institucional dos B a redução da demanda dos países europeus por
anos 1930 no Brasil, pode-se considerar o texto como produtos e insumos agrícolas.
uma tentativa de justificar a ação militar que iria C o crescimento da compra de máquinas e veículos
estadunidenses pelos europeus.
A debelar a chamada Intentona Comunista, acabando D o declínio dos empréstimos estadunidenses aos
com a possibilidade da tomada do poder pelo PCB. países da América Latina e da Ásia.
B reprimir a Aliança Nacional Libertadora, fechando E a criação de organismos que visavam regulamentar
todos os seus núcleos e prendendo os seus líderes. todas as operações de crédito.
D instituir a ditadura do Estado Novo, cancelando as Art. 10 – Fica suspensa a garantia de habeas corpus, nos
eleições de 1938 e reescrevendo a Constituição do país. casos de crimes políticos, contra a segurança nacional,
a ordem econômica e social e a economia popular.
E combater a Revolução Constitucionalista, evitando
que os fazendeiros paulistas retomassem o poder Art. 11 – Excluem-se de qualquer apreciação judicial todos os
perdido em 1930. atos praticados de acordo com este Ato Institucional e seus
Atos Complementares, bem como os respectivos efeitos.
Questão 37 Disponível em: http://www.senado.gov.br. Acesso em: 29 jul. 2010.
Eu não tenho hoje em dia muito orgulho do Tropicalismo. O Ato Institucional nº 5 é considerado por muitos
Foi sem dúvida um modo de arrombar a festa, mas
autores um “golpe dentro do golpe”. Nos artigos do
arrombar a festa no Brasil é fácil. O Brasil é uma pequena
sociedade colonial, muito mesquinha, muito fraca. AI-5 selecionados, o governo militar procurou limitar a
atuação do Poder Judiciário, porque isso significava
VELOSO, C. In: HOLLANDA, H. B.; GONÇALVES, M. A. Cultura e participação nos anos 60.
São Paulo: Brasiliense, 1995 (adaptado).
A a substituição da Constituição de 1967.
O movimento tropicalista, consagrador de diversos
músicos brasileiros, está relacionado historicamente B o início do processo de distensão política.
C a garantia legal para o autoritarismo dos juízes.
A à expansão de novas tecnologias de informação,
D a ampliação dos poderes nas mãos do Executivo.
entre as quais, a Internet, o que facilitou imensamente
a sua divulgação mundo afora. E a revogação dos instrumentos jurídicos implantados
durante o golpe de 1964.
B ao advento da indústria cultural em associação com
um conjunto de reivindicações estéticas e políticas Rascunho
durante os anos 1960.
C à parceria com a Jovem Guarda, também considerada
um movimento nacionalista e de crítica política ao
regime militar brasileiro.
D ao crescimento do movimento estudantil nos anos
1970, do qual os tropicalistas foram aliados na crítica ao
tradicionalismo dos costumes da sociedade brasileira.
E à identificação estética com a Bossa Nova, pois
ambos os movimentos tinham raízes na incorporação
de ritmos norte-americanos, como o blues.
CH - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 11
2010
*azul75sab12*
Questão 40 Questão 41
A gente não sabemos escolher presidente
A gente não sabemos tomar conta da gente
A gente não sabemos nem escovar os dentes
Tem gringo pensando que nóis é indigente
Inútil
A gente somos inútil
MOREIRA, R. Inútil. 1983 (fragmento).
Questão 44
No mito Édipo Rei, são dignos de destaque os temas do
Alexandria começou a ser construída em 332 a.C., por destino e do determinismo. Ambos são características do
Alexandre, o Grande, e, em poucos anos, tornou-se um mito grego e abordam a relação entre liberdade humana
e providência divina. A expressão filosófica que toma
polo de estudos sobre matemática, filosofia e ciência
como pressuposta a tese do determinismo é:
gregas. Meio século mais tarde, Ptolomeu II ergueu uma
enorme biblioteca e um museu — que funcionou como A “Nasci para satisfazer a grande necessidade que eu
tinha de mim mesmo.” Jean Paul Sartre
centro de pesquisa. A biblioteca reuniu entre 200 mil e
B “Ter fé é assinar uma folha em branco e deixar que
500 mil papiros e, com o museu, transformou a cidade no Deus nela escreva o que quiser.” Santo Agostinho
maior núcleo intelectual da época, especialmente entre C “Quem não tem medo da vida também não tem medo
os anos 290 e 88 a.C. A partir de então, sofreu sucessivos da morte.” Arthur Schopenhauer
ataques de romanos, cristãos e árabes, o que resultou na D “Não me pergunte quem sou eu e não me diga para
permanecer o mesmo.” Michel Foucault
destruição ou perda de quase todo o seu acervo.
RIBEIRO, F. Filósofa e mártir. Aventuras na história. E “O homem, em seu orgulho, criou a Deus a sua
São Paulo: Abril. ed. 81, abr. 2010 (adaptado). imagem e semelhança.” Friedrich Nietzsche
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segurança.
D disseminar vírus capazes de destruir programas dos O movimento representado na imagem, do início dos
anos de 1990, arrebatou milhares de jovens no Brasil.
computadores.
E difundir ideias revolucionárias que mobilizaram a Nesse contexto, a juventude, movida por um forte
população. sentimento cívico,
A aliou-se aos partidos de oposição e organizou a
QUESTÃO 02
campanha Diretas Já.
O brasileiro tem noção clara dos comportamentos B manifestou-se contra a corrupção e pressionou pela
aprovação da Lei da Ficha Limpa.
éticos e morais adequados, mas vive sob o espectro da
C engajou-se nos protestos relâmpago e utilizou a
corrupção, revela pesquisa. Se o país fosse resultado dos
internet para agendar suas manifestações.
padrões morais que as pessoas dizem aprovar, pareceria D espelhou-se no movimento estudantil de 1968 e
mais com a Escandinávia do que com Bruzundanga protagonizou ações revolucionárias armadas.
(corrompida nação fictícia de Lima Barreto). E tornou-se porta-voz da sociedade e influenciou no
FRAGA, P. Ninguém é inocente. Folha de S. Paulo. 4 out. 2009 (adaptado). processo de impeachment do então presidente Collor.
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QUESTÃO 04
A Floresta Amazônica, com toda a sua imensidão, não vai estar aí para sempre. Foi preciso alcançar toda essa
taxa de desmatamento de quase 20 mil quilômetros quadrados ao ano, na última década do século XX, para que uma
pequena parcela de brasileiros se desse conta de que o maior patrimônio natural do país está sendo torrado.
AB’SABER, A. Amazônia: do discurso à práxis. São Paulo: EdUSP, 1996.
Um processo econômico que tem contribuído na atualidade para acelerar o problema ambiental descrito é:
A Expansão do Projeto Grande Carajás, com incentivos à chegada de novas empresas mineradoras.
B Difusão do cultivo da soja com a implantação de monoculturas mecanizadas.
C Construção da rodovia Transamazônica, com o objetivo de interligar a região Norte ao restante do país.
D Criação de áreas extrativistas do látex das seringueiras para os chamados povos da floresta.
E Ampliação do polo industrial da Zona Franca de Manaus, visando atrair empresas nacionais e estrangeiras.
QUESTÃO 05
O Centro-Oeste apresentou-se como extremamente receptivo aos novos fenômenos da urbanização, já que era
praticamente virgem, não possuindo infraestrutura de monta, nem outros investimentos fixos vindos do passado.
Pôde, assim, receber uma infraestrutura nova, totalmente a serviço de uma economia moderna.
SANTOS, M. A Urbanização Brasileira. São Paulo: EdUSP, 2005 (adaptado).
O texto trata da ocupação de uma parcela do território brasileiro. O processo econômico diretamente associado a
essa ocupação foi o avanço da
A industrialização voltada para o setor de base.
B economia da borracha no sul da Amazônia.
C fronteira agropecuária que degradou parte do cerrado.
D exploração mineral na Chapada dos Guimarães.
E extrativismo na região pantaneira.
QUESTÃO 06
O gráfico relaciona diversas variáveis ao processo de formação de solos. A interpretação dos dados mostra que a
água é um dos importantes fatores de pedogênese, pois nas áreas
A de clima temperado ocorrem alta pluviosidade e grande profundidade de solos.
B tropicais ocorre menor pluviosidade, o que se relaciona com a menor profundidade das rochas inalteradas.
C de latitudes em torno de 30° ocorrem as maiores profundidades de solo, visto que há maior umidade.
D tropicais a profundidade do solo é menor, o que evidencia menor intemperismo químico da água sobre as rochas.
E de menor latitude ocorrem as maiores precipitações, assim como a maior profundidade dos solos.
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*AZUL75sab3*
QUESTÃO 07 QUESTÃO 09
Uma empresa norte-americana de bioenergia está O fenômeno de ilha de calor é o exemplo mais
expandindo suas operações para o Brasil para explorar marcante da modificação das condições iniciais do
o mercado de pinhão manso. Com sede na Califórnia,
clima pelo processo de urbanização, caracterizado
a empresa desenvolveu sementes híbridas de pinhão
manso, oleaginosa utilizada hoje na produção de pela modificação do solo e pelo calor antropogênico,
biodiesel e de querosene de aviação. o qual inclui todas as atividades humanas inerentes à
MAGOSSI, E. O Estado de São Paulo. 19 maio 2011 (adaptado). sua vida na cidade.
BARBOSA, R. V. R. Áreas verdes e qualidade térmica em ambientes urbanos:
A partir do texto, a melhoria agronômica das sementes estudo em microclimas em Maceió. São Paulo: EdUSP, 2005.
de pinhão manso abre para o Brasil a oportunidade
econômica de O texto exemplifica uma importante alteração
socioambiental, comum aos centros urbanos. A
A ampliar as regiões produtoras pela adaptação do
maximização desse fenômeno ocorre
cultivo a diferentes condições climáticas.
B beneficiar os pequenos produtores camponeses de A pela reconstrução dos leitos originais dos cursos
C abandonar a energia automotiva derivada do B pela recomposição de áreas verdes nas áreas
D baratear cultivos alimentares substituídos pelas C pelo uso de materiais com alta capacidade de
E reduzir o impacto ambiental pela não emissão de D pelo processo de impermeabilização do solo nas
QUESTÃO 11 QUESTÃO 13
QUESTÃO 16 QUESTÃO 18
Estamos testemunhando o reverso da tendência Na década de 1990, os movimentos sociais
histórica da assalariação do trabalho e socialização camponeses e as ONGs tiveram destaque, ao lado de
da produção, que foi característica predominante outros sujeitos coletivos. Na sociedade brasileira, a ação
na era industrial. A nova organização social e dos movimentos sociais vem construindo lentamente
econômica baseada nas tecnologias da informação um conjunto de práticas democráticas no interior das
visa à administração descentralizadora, ao trabalho escolas, das comunidades, dos grupos organizados e
individualizante e aos mercados personalizados. As na interface da sociedade civil com o Estado. O diálogo,
novas tecnologias da informação possibilitam, ao o confronto e o conflito têm sido os motores no processo
mesmo tempo, a descentralização das tarefas e sua de construção democrática.
coordenação em uma rede interativa de comunicação SOUZA, M. A. Movimentos sociais no Brasil contemporâneo: participação e possibilidades das
em tempo real, seja entre continentes, seja entre os práticas democráticas. Disponível em: http://www.ces.uc.pt. Acesso em: 30 abr. 2010 (adaptado).
andares de um mesmo edifício.
Segundo o texto, os movimentos sociais contribuem
CASTELLS, M. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 2006 (adaptado). para o processo de construção democrática, porque
No contexto descrito, as sociedades vivenciam A determinam o papel do Estado nas transformações
mudanças constantes nas ferramentas de comunicação socioeconômicas.
que afetam os processos produtivos nas empresas. Na B aumentam o clima de tensão social na sociedade
esfera do trabalho, tais mudanças têm provocado
civil.
A o aprofundamento dos vínculos dos operários com C pressionam o Estado para o atendimento das
as linhas de montagem sob influência dos modelos
demandas da sociedade.
orientais de gestão.
B o aumento das formas de teletrabalho como solução de D privilegiam determinadas parcelas da sociedade em
larga escala para o problema do desemprego crônico. detrimento das demais.
C o avanço do trabalho flexível e da terceirização como E propiciam a adoção de valores éticos pelos órgãos
respostas às demandas por inovação e com vistas à do Estado.
mobilidade dos investimentos.
D a autonomização crescente das máquinas e QUESTÃO 19
computadores em substituição ao trabalho dos
Art. 92. São excluídos de votar nas Assembleias
especialistas técnicos e gestores.
E o fortalecimento do diálogo entre operários, Paroquiais:
gerentes, executivos e clientes com a garantia de I. Os menores de vinte e cinco anos, nos quais
harmonização das relações de trabalho. não se compreendam os casados, e Oficiais Militares,
QUESTÃO 17 que forem maiores de vinte e um anos, os Bacharéis
Formados e Clérigos de Ordens Sacras.
Completamente analfabeto, ou quase, sem
assistência médica, não lendo jornais, nem revistas, nas IV. Os Religiosos, e quaisquer que vivam em
quais se limita a ver as figuras, o trabalhador rural, a Comunidade claustral.
não ser em casos esporádicos, tem o patrão na conta
de benfeitor. No plano político, ele luta com o “coronel” V. Os que não tiverem de renda líquida anual cem mil
e pelo “coronel”. Aí estão os votos de cabresto, que réis por bens de raiz, indústria, comércio ou empregos.
resultam, em grande parte, da nossa organização Constituição Política do Império do Brasil (1824).
Disponível em: https://legislação.planalto.gov.br. Acesso em: 27 abr. 2010 (adaptado).
econômica rural.
LEAL, V. N. Coronelismo, enxada e voto. São Paulo: Alfa-Ômega, 1978 (adaptado). A legislação espelha os conflitos políticos e sociais do
O coronelismo, fenômeno político da Primeira República contexto histórico de sua formulação. A Constituição
(1889-1930), tinha como uma de suas principais de 1824 regulamentou o direito de voto dos “cidadãos
características o controle do voto, o que limitava, brasileiros” com o objetivo de garantir
portanto, o exercício da cidadania. Nesse período, esta
A o fim da inspiração liberal sobre a estrutura política
prática estava vinculada a uma estrutura social
brasileira.
A igualitária, com um nível satisfatório de distribuição
da renda. B a ampliação do direito de voto para maioria dos
B estagnada, com uma relativa harmonia entre as brasileiros nascidos livres.
classes. C a concentração de poderes na região produtora de
C tradicional, com a manutenção da escravidão nos café, o Sudeste brasileiro.
engenhos como forma produtiva típica. D o controle do poder político nas mãos dos grandes
D ditatorial, perturbada por um constante clima de
opressão mantido pelo exército e polícia. proprietários e comerciantes.
E agrária, marcada pela concentração da terra e do E a diminuição da interferência da Igreja Católica nas
poder político local e regional. decisões político-administrativas.
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QUESTÃO 20 QUESTÃO 22
QUESTÃO 23 QUESTÃO 25
QUESTÃO 27 QUESTÃO 29
QUESTÃO 30 QUESTÃO 32
Os três tipos de poder representam três diversos A Lei 10.639, de 9 de janeiro de 2003, inclui no
tipos de motivações: no poder tradicional, o motivo da currículo dos estabelecimentos de ensino fundamental e
médio, oficiais e particulares, a obrigatoriedade do ensino
obediência é a crença na sacralidade da pessoa do
sobre História e Cultura Afro-Brasileira e determina que
soberano; no poder racional, o motivo da obediência
o conteúdo programático incluirá o estudo da História
deriva da crença na racionalidade do comportamento da África e dos africanos, a luta dos negros no Brasil,
conforme a lei; no poder carismático, deriva da crença a cultura negra brasileira e o negro na formação da
nos dotes extraordinários do chefe. sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo
BOBBIO, N. Estado, Governo, Sociedade: para uma teoria geral da política.
São Paulo: Paz e Terra, 1999 (adaptado).
negro nas áreas social, econômica e política pertinentes
à História do Brasil, além de instituir, no calendário
O texto apresenta três tipos de poder que podem
escolar, o dia 20 de novembro como data comemorativa
ser identificados em momentos históricos distintos. do “Dia da Consciência Negra”.
Identifique o período em que a obediência esteve
Disponível em: http://www.planalto.gov.br. Acesso em: 27 jul. 2010 (adaptado).
associada predominantemente ao poder carismático:
A referida lei representa um avanço não só para a
A República Federalista Norte-Americana. educação nacional, mas também para a sociedade
B República Fascista Italiana no século XX. brasileira, porque
C Monarquia Teocrática do Egito Antigo. A legitima o ensino das ciências humanas nas escolas.
D Monarquia Absoluta Francesa no século XVII. B divulga conhecimentos para a população afro-brasileira.
C reforça a concepção etnocêntrica sobre a África e
E Monarquia Constitucional Brasileira no século XIX.
sua cultura.
QUESTÃO 31 D garante aos afrodescendentes a igualdade no
acesso à educação.
Em geral, os nossos tupinambás ficam bem admirados E impulsiona o reconhecimento da pluralidade étnico-
ao ver os franceses e os outros dos países longínquos racial do país.
terem tanto trabalho para buscar o seu arabotã, isto é, QUESTÃO 33
pau-brasil. Houve uma vez um ancião da tribo que me fez
O açúcar e suas técnicas de produção foram levados
esta pergunta: “Por que vindes vós outros, mairs e perós
à Europa pelos árabes no século VIII, durante a Idade
(franceses e portugueses), buscar lenha de tão longe Média, mas foi principalmente a partir das Cruzadas
para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra?” (séculos XI e XIII) que a sua procura foi aumentando.
LÉRY, J. Viagem à Terra do Brasil. In: FERNANDES, F.
Mudanças Sociais no Brasil. São Paulo: Difel, 1974.
Nessa época passou a ser importado do Oriente Médio
e produzido em pequena escala no sul da Itália, mas
O viajante francês Jean de Léry (1534-1611) reproduz continuou a ser um produto de luxo, extremamente caro,
um diálogo travado, em 1557, com um ancião tupinambá, chegando a figurar nos dotes de princesas casadoiras.
o qual demonstra uma diferença entre a sociedade CAMPOS, R. Grandeza do Brasil no tempo de Antonil (1681-1716). São Paulo: Atual, 1996.
europeia e a indígena no sentido
Considerando o conceito do Antigo Sistema Colonial,
A do destino dado ao produto do trabalho nos seus o açúcar foi o produto escolhido por Portugal para dar
sistemas culturais. início à colonização brasileira, em virtude de
B da preocupação com a preservação dos recursos A o lucro obtido com o seu comércio ser muito vantajoso.
ambientais. B os árabes serem aliados históricos dos portugueses.
C do interesse de ambas em uma exploração comercial C a mão de obra necessária para o cultivo ser
insuficiente.
mais lucrativa do pau-brasil.
D as feitorias africanas facilitarem a comercialização
D da curiosidade, reverência e abertura cultural recíprocas. desse produto.
E da preocupação com o armazenamento de madeira E os nativos da América dominarem uma técnica de
para os períodos de inverno. cultivo semelhante.
QUESTÃO 34 QUESTÃO 36
No clima das ideias que se seguiram à revolta de São
Domingos, o descobrimento de planos para um levante
armado dos artífices mulatos na Bahia, no ano de 1798,
teve impacto muito especial; esses planos demonstravam
aquilo que os brancos conscientes tinham já começado
a compreender: as ideias de igualdade social estavam
a propagar-se numa sociedade em que só um terço da
população era de brancos e iriam inevitavelmente ser
interpretados em termos raciais.
MAXWELL. K. Condicionalismos da Independência do Brasil. In: SILVA, M.N. (coord.)
O Império luso-brasileiro, 1750-1822. Lisboa: Estampa, 1986.
QUESTÃO 37 QUESTÃO 39
No Estado de São Paulo, a mecanização da Os chineses não atrelam nenhuma condição para
efetuar investimentos nos países africanos. Outro
colheita da cana-de-açúcar tem sido induzida também ponto interessante é a venda e compra de grandes
pela legislação ambiental, que proíbe a realização de somas de áreas, posteriormente cercadas. Por se
queimadas em áreas próximas aos centros urbanos. Na tratar de países instáveis e com governos ainda não
consolidados, teme-se que algumas nações da África
região de Ribeirão Preto, principal polo sucroalcooleiro tornem-se literalmente protetorados.
do país, a mecanização da colheita já é realizada em BRANCOLI, F. China e os novos investimentos na África:
neocolonialismo ou mudanças na arquitetura global?
516 mil dos 1,3 milhão de hectares cultivados com Disponível em: http://opiniaoenoticia.com.br. Acesso em: 29 abr. 2010 (adaptado).
QUESTÃO 41 QUESTÃO 43
A consolidação do regime democrático no Brasil
contra os extremismos da esquerda e da direita
exige ação enérgica e permanente no sentido do
aprimoramento das instituições políticas e da realização
de reformas corajosas no terreno econômico, financeiro
e social.
Mensagem programática da União Democrática Nacional (UDN) – 1957.
QUESTÃO 44 QUESTÃO 45
Texto I
O que vemos no país é uma espécie de espraiamento
e a manifestação da agressividade através da violência.
Isso se desdobra de maneira evidente na criminalidade,
que está presente em todos os redutos — seja nas áreas
abandonadas pelo poder público, seja na política ou no
futebol. O brasileiro não é mais violento do que outros
povos, mas a fragilidade do exercício e do reconhecimento
da cidadania e a ausência do Estado em vários territórios
do país se impõem como um caldo de cultura no qual a
agressividade e a violência fincam suas raízes.
Entrevista com Joel Birman. A Corrupção é um crime sem rosto. IstoÉ. Edição 2099, 3 fev. 2010.
Texto II
Nenhuma sociedade pode sobreviver sem canalizar
as pulsões e emoções do indivíduo, sem um controle
muito específico de seu comportamento. Nenhum controle
desse tipo é possível sem que as pessoas anteponham
limitações umas às outras, e todas as limitações são
convertidas, na pessoa a quem são impostas, em medo
de um ou outro tipo.
ELIAS, N. O Processo Civilizador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1993.
Considerando-se a dinâmica do processo civilizador, tal Disponível em: http://quadro-a-quadro.blog.br. Acesso em: 27 jan. 2012.
Torna-se claro que quem descobriu a África no É verdade que nas democracias o povo parece
Brasil, muito antes dos europeus, foram os próprios fazer o que quer; mas a liberdade política não consiste
africanos trazidos como escravos. E esta descoberta nisso. Deve-se ter sempre presente em mente o que é
não se restringia apenas ao reino linguístico, estendia-se independência e o que é liberdade. A liberdade é o direito
também a outras áreas culturais, inclusive à da religião. de fazer tudo o que as leis permitem; se um cidadão
pudesse fazer tudo o que elas proíbem, não teria mais
Há razões para pensar que os africanos, quando
liberdade, porque os outros também teriam tal poder.
misturados e transportados ao Brasil, não demoraram
MONTESQUIEU. Do Espírito das Leis. São Paulo: Editora Nova Cultural, 1997 (adaptado).
em perceber a existência entre si de elos culturais
mais profundos. A característica de democracia ressaltada por
Montesquieu diz respeito
SLENES, R. Malungu, ngoma vem! África coberta e descoberta do Brasil.
Revista USP, n. 12, dez./jan./fev. 1991-92 (adaptado).
A ao status de cidadania que o indivíduo adquire ao
Com base no texto, ao favorecer o contato de indivíduos tomar as decisões por si mesmo.
de diferentes partes da África, a experiência da escravidão B ao condicionamento da liberdade dos cidadãos à
no Brasil tornou possível a conformidade às leis.
C à possibilidade de o cidadão participar no poder e,
A formação de uma identidade cultural afro-brasileira.
nesse caso, livre da submissão às leis.
B superação de aspectos culturais africanos por antigas D ao livre-arbítrio do cidadão em relação àquilo que é
tradições europeias. proibido, desde que ciente das consequências.
C reprodução de conflitos entre grupos étnicos africanos. E ao direito do cidadão exercer sua vontade de acordo
D manutenção das características culturais específicas com seus valores pessoais.
de cada etnia. QUESTÃO 08
E resistência à incorporação de elementos culturais
indígenas.
QUESTÃO 06
O cenário vivenciado pela população negra, no sul dos Disponível em: www.gandhiserve.org. Acesso em: 21 nov. 2011.
Estados Unidos nos anos 1950, conduziu à mobilização O cartum, publicado em 1932, ironiza as consequências
social. Nessa época, surgiram reivindicações que tinham sociais das constantes prisões de Mahatma Gandhi pelas
como expoente Martin Luther King e objetivavam autoridades britânicas, na Índia, demonstrando
A a conquista de direitos civis para a população negra. A a ineficiência do sistema judiciário inglês no
território indiano.
B o apoio aos atos violentos patrocinados pelos negros
em espaço urbano. B o apoio da população hindu à prisão de Gandhi.
C o caráter violento das manifestações hindus frente à
C a supremacia das instituições religiosas em meio à
ação inglesa.
comunidade negra sulista.
D a impossibilidade de deter o movimento liderado
D a incorporação dos negros no mercado de trabalho. por Gandhi.
E a aceitação da cultura negra como representante do E a indiferença das autoridades britânicas frente ao
modo de vida americano. apelo popular hindu.
Na regulação de matérias culturalmente delicadas, Mas uma coisa ouso afirmar, porque há muitos
como, por exemplo, a linguagem oficial, os currículos testemunhos, e é que vi nesta terra de Veragua [Panamá]
da educação pública, o status das Igrejas e das maiores indícios de ouro nos dois primeiros dias do que
comunidades religiosas, as normas do direito penal na Hispaniola em quatro anos, e que as terras da região
(por exemplo, quanto ao aborto), mas também em não podem ser mais bonitas nem mais bem lavradas. Ali,
assuntos menos chamativos, como, por exemplo, a se quiserem podem mandar extrair à vontade.
posição da família e dos consórcios semelhantes ao Carta de Colombo aos reis da Espanha, julho de 1503. Apud AMADO, J.; FIGUEIREDO, L. C.
Colombo e a América: quinhentos anos depois. São Paulo: Atual, 1991 (adaptado).
matrimônio, a aceitação de normas de segurança ou a
delimitação das esferas pública e privada — em tudo O documento permite identificar um interesse econômico
espanhol na colonização da América a partir do século XV.
isso reflete-se amiúde apenas o autoentendimento
A implicação desse interesse na ocupação do espaço
ético-político de uma cultura majoritária, dominante
americano está indicada na
por motivos históricos. Por causa de tais regras,
implicitamente repressivas, mesmo dentro de uma A expulsão dos indígenas para fortalecer o clero católico.
comunidade republicana que garanta formalmente B promoção das guerras justas para conquistar o território.
a igualdade de direitos para todos, pode eclodir um C imposição da catequese para explorar o trabalho africano.
conflito cultural movido pelas minorias desprezadas
D opção pela policultura para garantir o povoamento ibérico.
contra a cultura da maioria.
E fundação de cidades para controlar a circulação
HABERMAS, J. A inclusão do outro: estudos de teoria política. São Paulo: Loyola, 2002.
de riquezas.
A reivindicação dos direitos culturais das minorias, QUESTÃO 11
como exposto por Habermas, encontra amparo nas
democracias contemporâneas, na medida em que Que é ilegal a faculdade que se atribui à autoridade
se alcança real para suspender as leis ou seu cumprimento.
A a secessão, pela qual a minoria discriminada Que é ilegal toda cobrança de impostos para a
Coroa sem o concurso do Parlamento, sob pretexto
obteria a igualdade de direitos na condição
de prerrogativa, ou em época e modo diferentes dos
da sua concentração espacial, num tipo de
designados por ele próprio.
independência nacional.
B a reunificação da sociedade que se encontra Que é indispensável convocar com frequência os
fragmentada em grupos de diferentes comunidades Parlamentos para satisfazer os agravos, assim como para
étnicas, confissões religiosas e formas de vida, em corrigir, afirmar e conservar leis.
torno da coesão de uma cultura política nacional. Declaração de Direitos. Disponível em: http://disciplinas.stoa.usp.br.
Acesso em: 20 dez. 2011 (adaptado).
C a coexistência das diferenças, considerando a
No documento de 1689, identifica-se uma particularidade
possibilidade de os discursos de autoentendimento
da Inglaterra diante dos demais Estados europeus na
se submeterem ao debate público, cientes de que
Época Moderna. A peculiaridade inglesa e o regime
estarão vinculados à coerção do melhor argumento.
político que predominavam na Europa continental estão
D a autonomia dos indivíduos que, ao chegarem à indicados, respectivamente, em:
vida adulta, tenham condições de se libertar das
tradições de suas origens em nome da harmonia da A Redução da influência do papa – Teocracia.
bandeira paulista.
A situação descrita gera consequências em cadeia, tanto
C ao protagonismo das Forças Armadas, representadas
pelo militar que empunha a bandeira. para a produção quanto para o transporte. No que se refere
D ao bandeirantismo, símbolo paulista apresentado em à territorialização da produção no Brasil contemporâneo,
primeiro plano.
uma dessas consequências é a
E ao papel figurativo de Vargas na política, enfatizado
pela pequenez de sua figura no cartaz. A realocação das exportações para o modal aéreo em
QUESTÃO 13 função da rapidez.
O que o projeto governamental tem em vista é B dispersão dos serviços financeiros em função da
poupar à Nação o prejuízo irreparável do perecimento e busca de novos pontos de importação.
da evasão do que há de mais precioso no seu patrimônio.
Grande parte das obras de arte até mais valiosas e dos C redução da exportação de gêneros agrícolas em
bens de maior interesse histórico, de que a coletividade função da dificuldade para o escoamento.
brasileira era depositária, têm desaparecido ou se
arruinado irremediavelmente. As obras de arte típicas e D priorização do comércio com países vizinhos em
as relíquias da história de cada país não constituem o seu função da existência de fronteiras terrestres.
patrimônio privado, e sim um patrimônio comum de todos
os povos. E estagnação da indústria de alta tecnologia em função
ANDRADE, R. M. F. Defesa do patrimônio artístico e histórico. O Jornal, 30 out. 1936.
In: ALVES FILHO, I. Brasil, 500 anos em documentos. da concentração de investimentos na infraestrutura
Rio de Janeiro: Mauad, 1999 (adaptado).
de circulação.
Diante dessas inconsistências e de outras que Após o retorno de uma viagem a Minas Gerais,
ainda preocupam a opinião pública, nós, jornalistas, onde Pedro I fora recebido com grande frieza, seus
estamos encaminhando este documento ao Sindicato partidários prepararam uma série de manifestações a
dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo, favor do imperador no Rio de Janeiro, armando fogueiras
e luminárias na cidade. Contudo, na noite de 11 de março,
para que o entregue à Justiça; e da Justiça esperamos
tiveram início os conflitos que ficaram conhecidos como
a realização de novas diligências capazes de levar
a Noite das Garrafadas, durante os quais os “brasileiros”
à completa elucidação desses fatos e de outros que apagavam as fogueiras “portuguesas” e atacavam as
porventura vierem a ser levantados. casas iluminadas, sendo respondidos com cacos de
Em nome da verdade. In: O Estado de São Paulo, 3 fev. 1976. Apud. FILHO, I. A. garrafas jogadas das janelas.
Brasil, 500 anos em documentos. Rio de Janeiro: Mauad, 1999.
VAINFAS, R. (Org.). Dicionário do Brasil Imperial. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008 (adaptado).
A morte do jornalista Vladimir Herzog, ocorrida durante o
Os anos finais do I Reinado (1822-1831) se caracterizaram
regime militar, em 1975, levou a medidas como o abaixo- pelo aumento da tensão política. Nesse sentido, a análise
assinado feito por profissionais da imprensa de São dos episódios descritos em Minas Gerais e no Rio de
Paulo. A análise dessa medida tomada indica a Janeiro revela
Texto I
A Europa entrou em estado de exceção, personificado
por obscuras forças econômicas sem rosto ou localização
física conhecida que não prestam contas a ninguém e se
espalham pelo globo por meio de milhões de transações
diárias no ciberespaço.
ROSSI, C. Nem fim do mundo nem mundo novo. Folha de São Paulo, 11 dez. 2011 (adaptado).
Texto II
Estamos imersos numa crise financeira como nunca
tínhamos visto desde a Grande Depressão iniciada em
1929 nos Estados Unidos.
Entrevista de George Soros. Disponível em: www.nybooks.com.
Acesso em: 17 ago. 2011 (adaptado).
A maior parte dos veículos de transporte atualmente As mulheres quebradeiras de coco-babaçu dos
é movida por motores a combustão que utilizam derivados Estados do Maranhão, Piauí, Pará e Tocantins, na
de petróleo. Por causa disso, esse setor é o maior sua grande maioria, vivem numa situação de exclusão
consumidor de petróleo do mundo, com altas taxas de e subalternidade. O termo quebradeira de coco
crescimento ao longo do tempo. Enquanto outros setores assume o caráter de identidade coletiva na medida
têm obtido bons resultados na redução do consumo, os em que as mulheres que sobrevivem dessa atividade
transportes tendem a concentrar ainda mais o uso de e reconhecem sua posição e condição desvalorizada
derivados do óleo. pela lógica da dominação, se organizam em
MURTA, A. Energia: o vício da civilização. Rio de Janeiro: Garamond, 2011 (adaptado).
movimentos de resistência e de luta pela conquista da
Um impacto ambiental da tecnologia mais empregada terra, pela libertação dos babaçuais, pela autonomia
pelo setor de transportes e uma medida para do processo produtivo. Passam a atribuir significados
promover a redução do seu uso, estão indicados, ao seu trabalho e as suas experiências, tendo como
respectivamente, em: principal referência sua condição preexistente de
acesso e uso dos recursos naturais.
A Aumento da poluição sonora – construção de barreiras
ROCHA, M. R. T. A luta das mulheres quebradeiras de coco-babaçu, pela libertação do
acústicas. coco preso e pela posse da terra. In: Anais do VII Congresso Latino-Americano
de Sociologia Rural, Quito, 2006 (adaptado).
B Incidência da chuva ácida – estatização da indústria A organização do movimento das quebradeiras de coco
automobilística. de babaçu é resultante da
C Derretimento das calotas polares – incentivo aos A constante violência nos babaçuais na confluência
transportes de massa. de terras maranhenses, piauienses, paraenses e
tocantinenses, região com elevado índice de homicídios.
D Propagação de doenças respiratórias – distribuição
de medicamentos gratuitos. B falta de identidade coletiva das trabalhadoras,
E Elevação das temperaturas médias – criminalização migrantes das cidades e com pouco vínculo histórico
Basílio Magno, filósofo medieval, escreveu: Nos textos, ambos os autores se posicionam sobre a
“Deus, como criador de todas as coisas, está no natureza do conhecimento humano. A comparação dos
princípio do mundo e dos tempos. Quão parcas excertos permite assumir que Descartes e Hume
de conteúdo se nos apresentam, em face desta
concepção, as especulações contraditórias dos A defendem os sentidos como critério originário para
filósofos, para os quais o mundo se origina, ou de considerar um conhecimento legítimo.
algum dos quatro elementos, como ensinam os Jônios, B entendem que é desnecessário suspeitar do significado
ou dos átomos, como julga Demócrito. Na verdade, de uma ideia na reflexão filosófica e crítica.
dão a impressão de quererem ancorar o mundo numa C são legítimos representantes do criticismo quanto à
teia de aranha.” gênese do conhecimento.
GILSON, E.; BOEHNER, P. História da Filosofia Cristã.
São Paulo: Vozes, 1991 (adaptado). D concordam que conhecimento humano é impossível
em relação às ideias e aos sentidos.
Filósofos dos diversos tempos históricos desenvolveram
teses para explicar a origem do universo, a partir de uma E atribuem diferentes lugares ao papel dos sentidos no
explicação racional. As teses de Anaxímenes, filósofo processo de obtenção do conhecimento.
grego antigo, e de Basílio, filósofo medieval, têm em
QUESTÃO 31
comum na sua fundamentação teorias que
A eram baseadas nas ciências da natureza. Não ignoro a opinião antiga e muito difundida de
B refutavam as teorias de filósofos da religião. que o que acontece no mundo é decidido por Deus e
pelo acaso. Essa opinião é muito aceita em nossos dias,
C tinham origem nos mitos das civilizações antigas. devido às grandes transformações ocorridas, e que
D postulavam um princípio originário para o mundo. ocorrem diariamente, as quais escapam à conjectura
E defendiam que Deus é o princípio de todas as coisas. humana. Não obstante, para não ignorar inteiramente o
nosso livre-arbítrio, creio que se pode aceitar que a sorte
QUESTÃO 29 decida metade dos nossos atos, mas [o livre-arbítrio] nos
De repente, sente-se uma vibração que aumenta permite o controle sobre a outra metade.
rapidamente; lustres balançam, objetos se movem MAQUIAVEL, N. O Príncipe. Brasília: EdUnB, 1979 (adaptado).
sozinhos e somos invadidos pela estranha sensação de
Em O Príncipe, Maquiavel refletiu sobre o exercício do
medo do imprevisto. Segundos parecem horas, poucos
minutos são uma eternidade. Estamos sentindo os efeitos poder em seu tempo. No trecho citado, o autor demonstra
de um terremoto, um tipo de abalo sísmico. o vínculo entre o seu pensamento político e o humanismo
renascentista ao
ASSAD, L. Os (não tão) imperceptíveis movimentos da Terra. ComCiência:
Revista Eletrônica de Jornalismo Científico, n. 117, abr. 2010.
Disponível em: http://comciencia.br. Acesso em: 2 mar. 2012. A valorizar a interferência divina nos acontecimentos
definidores do seu tempo.
O fenômeno físico descrito no texto afeta intensamente as
populações que ocupam espaços próximos às áreas de B rejeitar a intervenção do acaso nos processos políticos.
C afirmar a confiança na razão autônoma como
A alívio da tensão geológica. fundamento da ação humana.
B desgaste da erosão superficial. D romper com a tradição que valorizava o passado
C atuação do intemperismo químico. como fonte de aprendizagem.
D formação de aquíferos profundos. E redefinir a ação política com base na unidade entre
E acúmulo de depósitos sedimentares. fé e razão.
CH - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 11
*AZUL75SAB12*
QUESTÃO 32 O primeiro eixo geográfico de ocupação das terras
amazônicas demonstra um padrão relacionado à
A interface clima/sociedade pode ser considerada em criação de
termos de ajustamento à extensão e aos modos como as
sociedades funcionam em uma relação harmônica com A núcleos urbanos em áreas litorâneas.
seu clima. O homem e suas sociedades são vulneráveis B centros agrícolas modernos no interior.
às variações climáticas. A vulnerabilidade é a medida C vias férreas entre espaços de mineração.
pela qual uma sociedade é suscetível de sofrer por D faixas de povoamento ao longo das estradas.
causas climáticas. E povoados interligados próximos a grandes rios.
AYOADE, J. O. Introdução a climatologia para os trópicos.
Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2010 (adaptado). QUESTÃO 35
Considerando o tipo de relação entre ser humano e A experiência que tenho de lidar com aldeias de
condição climática apresentado no texto, uma sociedade diversas nações me tem feito ver, que nunca índio fez
torna-se mais vulnerável quando grande confiança de branco e, se isto sucede com os que
estão já civilizados, como não sucederá o mesmo com
A concentra suas atividades no setor primário. esses que estão ainda brutos.
B apresenta estoques elevados de alimentos. NORONHA, M. Carta a J. Caldeira Brant. 2 jan.1751. Apud CHAIM, M. M.
Aldeamentos indígenas (Goiás: 1749-1811). São Paulo:
C possui um sistema de transportes articulado. Nobel, Brasília: INL, 1983 (adaptado).
Uma mesma empresa pode ter sua sede A das constantes rebeliões indígenas contra os brancos
colonizadores, que ameaçavam a produção de ouro
administrativa onde os impostos são menores, as
nas regiões mineradoras.
unidades de produção onde os salários são os mais
B da propagação de doenças originadas do contato
baixos, os capitais onde os juros são os mais altos
com os colonizadores, que dizimaram boa parte da
e seus executivos vivendo onde a qualidade de vida população indígena.
é mais elevada.
C do empenho das ordens religiosas em proteger
SEVCENKO, N. A corrida para o século XXI: no loop da montanha russa. o indígena da exploração, o que garantiu a sua
São Paulo: Companhia das Letras, 2001 (adaptado).
supremacia na administração colonial.
No texto estão apresentadas estratégias empresariais D da política racista da Coroa Portuguesa, contrária à
no contexto da globalização. Uma consequência social miscigenação, que organizava a sociedade em uma
derivada dessas estratégias tem sido hierarquia dominada pelos brancos.
E da necessidade de controle dos brancos sobre a
A o crescimento da carga tributária. população indígena, objetivando sua adaptação às
B o aumento da mobilidade ocupacional. exigências do trabalho regular.
C a redução da competitividade entre as empresas. QUESTÃO 36
D o direcionamento das vendas para os mercados A partir dos anos 70, impõe-se um movimento
regionais. de desconcentração da produção industrial, uma das
E a ampliação do poder de planejamento dos manifestações do desdobramento da divisão territorial
Estados nacionais. do trabalho no Brasil. A produção industrial torna-se
mais complexa, estendendo-se, sobretudo, para novas
QUESTÃO 34 áreas do Sul e para alguns pontos do Centro-Oeste, do
Nordeste e do Norte.
A moderna “conquista da Amazônia” inverteu o eixo SANTOS, M.; SILVEIRA, M. L. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI.
Rio de Janeiro: Record, 2002 (fragmento).
geográfico da colonização da região. Desde a época
colonial até meados do século XIX, as correntes principais Um fator geográfico que contribui para o tipo de alteração
de população movimentaram-se no sentido Leste-Oeste, da configuração territorial descrito no texto é:
estabelecendo uma ocupação linear articulada. Nas A Obsolescência dos portos.
últimas décadas, os fluxos migratórios passaram a se
B Estatização de empresas.
verificar no sentido Sul-Norte, conectando o Centro-Sul
C Eliminação de incentivos fiscais.
à Amazônia.
D Ampliação de políticas protecionistas.
OLIC, N. B. Ocupação da Amazônia, uma epopeia inacabada.
Jornal Mundo, ano 16, n. 4, ago. 2008 (adaptado). E Desenvolvimento dos meios de comunicação.
Em um engenho sois imitadores de Cristo crucificado O uso da água aumenta de acordo com as
porque padeceis em um modo muito semelhante o que necessidades da população no mundo. Porém,
o mesmo Senhor padeceu na sua cruz e em toda a diferentemente do que se possa imaginar, o aumento do
consumo de água superou em duas vezes o crescimento
sua paixão. A sua cruz foi composta de dois madeiros,
populacional durante o século XX.
e a vossa em um engenho é de três. Também ali não
TEIXEIRA, W. et al. Decifrando a Terra. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 2009.
faltaram as canas, porque duas vezes entraram na
Paixão: uma vez servindo para o cetro de escárnio, Uma estratégia socioespacial que pode contribuir para
e outra vez para a esponja em que lhe deram o fel. A alterar a lógica de uso da água apresentada no texto é a
Paixão de Cristo parte foi de noite sem dormir, parte foi A ampliação de sistemas de reutilização hídrica.
de dia sem descansar, e tais são as vossas noites e os B expansão da irrigação por aspersão das lavouras.
vossos dias. Cristo despido, e vós despidos; Cristo sem
C intensificação do controle do desmatamento de
comer, e vós famintos; Cristo em tudo maltratado, e vós florestas.
maltratados em tudo. Os ferros, as prisões, os açoites, as D adoção de técnicas tradicionais de produção.
chagas, os nomes afrontosos, de tudo isto se compõe a
E criação de incentivos fiscais para o cultivo de
vossa imitação, que, se for acompanhada de paciência, produtos orgânicos.
também terá merecimento de martírio.
VIEIRA, A. Sermões. Tomo XI. Porto: Lello & Irmão, 1951 (adaptado).
QUESTÃO 41
E discriminação dos nordestinos nos grandes Na charge faz-se referência a uma modificação produtiva
centros urbanos. ocorrida na agricultura. Uma contradição presente no
espaço rural brasileiro derivada dessa modificação
QUESTÃO 44 produtiva está presente em:
Próximo da Igreja dedicada a São Gonçalo nos A Expansão das terras agricultáveis, com manutenção
de desigualdades sociais.
deparamos com uma impressionante multidão que
dançava ao som de suas violas. Tão logo viram o Vice- B Modernização técnica do território, com redução do
nível de emprego formal.
Rei, cercaram-no e o obrigaram a dançar e pular, exercício
violento e pouco apropriado tanto para sua idade quanto C Valorização de atividades de subsistência, com
posição. Tivemos nós mesmos que entrar na dança, redução da produtividade da terra.
por bem ou por mal, e não deixou de ser interessante D Desenvolvimento de núcleos policultores, com
ver numa igreja padres, mulheres, frades, cavalheiros e ampliação da concentração fundiária.
escravos a dançar e pular misturados, e a gritar a plenos E Melhora da qualidade dos produtos, com retração na
pulmões “Viva São Gonçalo do Amarante”. exportação de produtos primários.
Barbinais, Le Gentil. Noveau Voyage autour du monde. Apud: TINHORÃO, J. R.
As festas no Brasil Colonial. São Paulo: Ed. 34, 2000 (adaptado).
A primeira produção cinematográfica de propaganda Pode-se viver sem ciência, pode-se adotar
nitidamente antissemita foi Os Rotschilds (1940), de crenças sem querer justificá-las racionalmente, pode-
Erich Waschneck. Ambientado na Europa conturbada se desprezar as evidências empíricas. No entanto,
depois de Platão e Aristóteles, nenhum homem honesto
pelas guerras napoleônicas, o filme mostrava como essa pode ignorar que uma outra atitude intelectual foi
importante família de banqueiros judeus beneficiou-se experimentada, a de adotar crenças com base em
das discórdias entre as nações europeias, acumulando razões e evidências e questionar tudo o mais a fim de
fortuna à custa da guerra, do sofrimento e da morte de descobrir seu sentido último.
milhões de pessoas. O judeu é retratado como uma ZINGANO, M. Platão e Aristóteles: o fascínio da filosofia. São Paulo: Odysseus, 2002.
criatura perigosa, de mãos aduncas, rosto encarniçado e
Platão e Aristóteles marcaram profundamente a formação
olhar sádico e maléfico. do pensamento Ocidental. No texto, é ressaltado
PEREIRA, W. Cinema e genocídio judaico: dimensões da memória audiovisual do nazismo e importante aspecto filosófico de ambos os autores que,
do holocausto. In: Educando para a cidadania e a democracia. 6ª Jornada Interdisciplinar. em linhas gerais, refere-se à
Rio de Janeiro: SME; UERJ, jun. 2008 (fragmento).
A adoção da experiência do senso comum como critério
Os Rotschilds foi produzido na Alemanha nazista. A partir de verdade.
do texto e naquela conjuntura política, o principal objetivo B incapacidade de a razão confirmar o conhecimento
do filme foi resultante de evidências empíricas.
C pretensão de a experiência legitimar por si mesma
A defender a liberdade religiosa. a verdade.
B controlar o genocídio racial. D defesa de que a honestidade condiciona a
possibilidade de se pensar a verdade.
C aprofundar a intolerância étnica.
E compreensão de que a verdade deve ser
D legitimar o expansionismo territorial. justificada racionalmente.
E contestar o nacionalismo autoritário.
QUESTÃO 05
WATTERSON, B. Calvin e Haroldo: O Progresso Científico deu “Tilt”. São Paulo: Best News, 1991.
De acordo com algumas teorias políticas, a formação do Estado é explicada pela renúncia que os indivíduos fazem de
sua liberdade natural quando, em troca da garantia de direitos individuais, transferem a um terceiro o monopólio do
exercício da força. O conjunto dessas teorias é denominado de
A liberalismo.
B despotismo.
C socialismo.
D anarquismo.
E contratualismo.
QUESTÃO 08
Quanto à deliberação, deliberam as pessoas sobre tudo? São todas as coisas objetos de possíveis deliberações?
Ou será a deliberação impossível no que tange a algumas coisas? Ninguém delibera sobre coisas eternas e imutáveis,
tais como a ordem do universo; tampouco sobre coisas mutáveis como os fenômenos dos solstícios e o nascer do sol,
pois nenhuma delas pode ser produzida por nossa ação.
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. São Paulo: Edipro, 2007 (adaptado).
O conceito de deliberação tratado por Aristóteles é importante para entender a dimensão da responsabilidade humana.
A partir do texto, considera-se que é possível ao homem deliberar sobre
A coisas imagináveis, já que ele não tem controle sobre os acontecimentos da natureza.
B ações humanas, ciente da influência e da determinação dos astros sobre as mesmas.
C fatos atingíveis pela ação humana, desde que estejam sob seu controle.
D fatos e ações mutáveis da natureza, já que ele é parte dela.
E coisas eternas, já que ele é por essência um ser religioso.
QUESTÃO 09
No contexto da polis grega, as leis comuns nasciam de uma convenção entre cidadãos, definida pelo confronto
de suas opiniões em um verdadeiro espaço público, a ágora, confronto esse que concedia a essas convenções a
qualidade de instituições públicas.
MAGDALENO, F. S. A territorialidade da representação política: vínculos territoriais de compromisso dos deputados fluminenses. São Paulo: Annablume, 2010.
No texto, está relatado um exemplo de exercício da cidadania associado ao seguinte modelo de prática democrática:
A Direta.
B Sindical.
C Socialista.
D Corporativista.
E Representativa.
“Enquanto houver um só assassino pelas ruas, nossos filhos viverão para condená-lo por nossas bocas.”
Hebe de Bonafini, líder das Mães da Praça de Maio, apud SOSNOWLKI, A. O Estado de São Paulo, 27 maio 2000.
O movimento das Mães da Praça de Maio foi criado na Argentina durante o período da Ditadura Militar (1976-1983).
A declaração resume o objetivo do movimento, demonstrando que sua causa foi
A a fuga dos artistas, provocada pela censura estatal.
B a escalada das mortes, provocada pela guerrilha urbana.
C o aumento da violência, provocado pelo desemprego estrutural.
D o desaparecimento de cidadãos, provocado pela ação repressora.
E o aprofundamento da miséria, provocado pela política econômica.
QUESTÃO 11
De um ponto de vista político, achávamos que a ditadura militar era a antessala do socialismo e a última forma de
governo possível às classes dominantes no Brasil. Diante de nossos olhos apocalípticos, ditadura e sistema capitalista
cairiam juntos num único e harmonioso movimento. A luta especificamente política estava esgotada.
GABEIRA, F. Carta sobre a anistia: a entrevista do Pasquim. Conversação sobre 1968. Rio de Janeiro: Ed. Codecri, 1980.
Compartilhando da avaliação presente no texto, vários grupos de oposição ao Regime Militar, nos anos 1960 e 1970,
lançaram-se na luta política seguindo a estratégia de
QUESTÃO 12
Cada uma das personagens adota uma forma diferente de designar os países “não desenvolvidos”, porém, atualmente
tem-se adotado a terminologia “países em desenvolvimento” porque
A representa melhor a ausência de desigualdades econômicas que se observa hoje entre essas nações.
B facilita as relações comerciais no mercado globalizado, ao aproximar países mais e menos desenvolvidos.
C indica que os países estão em processo de desenvolvimento, reduzindo o estigma inerente ao termo
“subdesenvolvidos”.
D demonstra o crescimento econômico desses países, que vem sendo maior ao longo dos anos, erradicando as
desigualdades.
E reafirma que durante a Guerra Fria os países que eram subdesenvolvidos alcançaram estágios avançados de
desenvolvimento.
sociais, economias e sociedades, culturas e civilizações. A ideologia revolucionária burguesa, que pregava a
IANNI, O. A era do globalismo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1997.
repartição igualitária do direito de acesso aos recursos
naturais e agrícolas.
No texto, é feita referência a um momento do B ideia de Renascimento, que representava os
benefícios técnicos de transformação da natureza
desenvolvimento do capitalismo. A expansão do
como salutares para a preservação de ecossistemas.
sistema capitalista de produção nesse momento está C concepção sacralizada de que a natureza, enquanto
fundamentada na obra da criação de Deus, devia servir à contemplação
estética e religiosa.
A difusão de práticas mercantilistas. D perspectiva desenvolvimentista, que atrelava o
progresso ao meio ambiente e difundia amplamente
B propagação dos meios de comunicação.
um entendimento da relação harmoniosa entre
C ampliação dos protecionismos alfandegários. sociedade e natureza.
E crença nos poderes da ciência e do desenvolvimento
D manutenção do papel controlador dos Estados. tecnológico, que contribuiu para tratar a natureza como
E conservação das partilhas imperialistas europeias. objeto de quantificação, manipulação e dominação.
Apesar de todo o esforço em prol de um língua O homem natural é tudo para si mesmo; é a unidade
internacional artificial, até o momento a sensação é de numérica, o inteiro absoluto, que só se relaciona consigo
relativo fracasso. Praticamente nenhum país adotou o
mesmo ou com seu semelhante. O homem civil é apenas
ensino obrigatório de uma língua artificial, a comunidade
científica continua a se comunicar em inglês, e as línguas uma unidade fracionária que se liga ao denominador, e
mais difundidas internacionalmente continuam a ser as cujo valor está em sua relação com o todo, que é o corpo
de países política ou economicamente dominantes, como social. As boas instituições sociais são as que melhor
inglês, francês, espanhol, russo e chinês. Nem mesmo sabem desnaturar o homem, retirar-lhe sua existência
organismos supranacionais como a ONU e a União absoluta para dar-lhe uma relativa, e transferir o eu para
Europeia, onde reina uma babel de línguas, se mostraram
a unidade comum, de sorte que cada particular não se
até agora inclinados a adotar uma língua artificial.
julgue mais como tal, e sim como uma parte da unidade,
BIZZOCCH, A. Línguas de laboratório. Disponível em: http://revistalingua.uol.com.br.
Acesso em: 19 ago. 2011(adaptado). e só seja percebido no todo.
O esperanto, inventado no século XIX, é a língua artificial ROUSSEAU, J. J. Emílio ou da Educação. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
A busca de nova língua global. A o homem civil é formado a partir do desvio de sua
B recuperação das línguas mortas. própria natureza.
C adoção de uma língua unificada. B as instituições sociais formam o homem de acordo
D valorização das línguas nacionais. com a sua essência natural.
E supremacia de algumas línguas naturais. C o homem civil é um todo no corpo social, pois as
instituições sociais dependem dele.
QUESTÃO 21
D o homem é forçado a sair da natureza para se
Ao longo dos anos 1990, a luta pelas condições tornar absoluto.
de circulação por parte das pessoas com necessidades E as instituições sociais expressam a natureza humana,
especiais foi uma constante na sociedade. Tal
pois o homem é um ser político.
mobilização ocasionou ações como o rebaixamento das
calçadas, construção de rampas para acesso a pisos QUESTÃO 23
superiores, para possibilitar o acesso ao transporte
coletivo, entre outras. Dos senhores dependem os lavradores que têm
SOUZA, M. A. Movimentos sociais no Brasil contemporâneo: participação e possibilidades partidos arrendados em terras do mesmo engenho;
das práticas democráticas. Disponível em: http://ces.uc.pt. Acesso em: 30 abr. 2010.
e quanto os senhores são mais possantes e bem
As lutas pelo direito à acessibilidade, movidas, aparelhados de todo o necessário, afáveis e verdadeiros,
principalmente, a partir dos anos de 1990, visavam
tanto mais são procurados, ainda dos que não têm a cana
garantir a
cativa, ou por antiga obrigação, ou por preço que para
A igualdade jurídica. isso receberam.
B inclusão social. ANTONIL, J. A. Cultura e opulência do Brasil [1711]. São Paulo:
Companhia Editora Nacional, 1967 (adaptado).
C participação política.
D distribuição de renda. Segundo o texto, a produção açucareira no Brasil colonial era
E liberdade de expressão.
A baseada no arrendamento de terras para a obtenção
da cana a ser moída nos engenhos centrais.
B caracterizada pelo funcionamento da economia de
livre mercado em relação à compra e venda de cana.
C dependente de insumos importados da Europa nas
frotas que chegavam aos portos em busca do açúcar.
D marcada pela interdependência econômica entre os
senhores de engenho e os lavradores de cana.
E sustentada no trabalho escravo desempenhado pelos
lavradores de cana em terras arrendadas.
CH - 1º dia | Caderno 3 - BRANCO - Página 7
*bran75SAB8*
QUESTÃO 24 QUESTÃO 26
Em teoria, as pessoas livres da Colônia foram O Ofício das Baianas de Acarajé constitui um bem
enquadradas em uma hierarquia característica do Antigo cultural de natureza imaterial, inscrito no Livro dos Saberes
Regime. A transferência desse modelo, de sociedade de em 2005, que consiste em uma prática tradicional de
privilégios, vigente em Portugal, teve pouco efeito prático produção e venda, em tabuleiro, das chamadas comidas
no Brasil. Os títulos de nobreza eram ambicionados.
de baiana, feitas com azeite de dendê e ligadas ao culto
Os fidalgos eram raros e muita gente comum tinha
pretensões à nobreza. dos orixás, amplamente disseminadas na cidade de
Salvador, Bahia.
FAUSTO, B. História do Brasil. São Paulo: Edusp; Fundação do Desenvolvimento da
Educação, 1995 (adaptado). Disponível em: http://portal.iphan.gov.br. Acesso em: 29 fev. 2012 (adaptado).
Ao reelaborarem a lógica social vigente na metrópole, os O texto contém a descrição de um bem cultural que
sujeitos do mundo colonial construíram uma distinção que foi reconhecido pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio
ordenava a vida cotidiana a partir da
Histórico Artístico Nacional) como patrimônio imaterial,
A concessão de títulos nobiliárquicos por parte da pois representa
Igreja Católica.
A uma técnica culinária com valor comercial e
B afirmação de diferenças fundadas na posse de terras atratividade turística.
e de escravos.
B um símbolo da vitalidade dessas mulheres e de
C imagem do Rei e de sua Corte como modelo a
suas comunidades.
ser seguido.
D miscigenação associada a profissões de elevada C uma manifestação artística antiga e de
qualificação. abrangência nacional.
E definição do trabalho como princípio ético da vida D um modo de fazer e viver ligado a uma identidade
em sociedade. étnica e regional.
E uma fusão de ritos das diferentes heranças e tradições
QUESTÃO 25 religiosas do país.
TEXTO I QUESTÃO 27
Já existe, em nosso país, uma consciência nacional
que vai introduzindo o elemento da dignidade humana
em nossa legislação, e para qual a escravidão é uma
verdadeira mancha. Essa consciência resulta da mistura
de duas correntes diversas: o arrependimento dos
descendentes de senhores e a afinidade de sofrimento
dos herdeiros de escravos.
NABUCO, J. O abolicionismo. Disponível em: www.dominiopublico.gov.br.
Acesso em: 12 out. 2011 (adaptado).
TEXTO II
Dráuzio Varella discute a associação entre doença A sua função pedagógica, exercida junto às
e costumes cotidianos. De acordo com o argumento crianças atenienses.
apresentado, essa associação indica B sua importância na consolidação da democracia,
A a culpabilização de hábitos considerados como pelo casamento.
desregrados, adequando comportamentos. C seu rebaixamento de status social frente aos homens.
B o desejo de estender a qualidade de vida, controlando D seu afastamento das funções domésticas em
as populações mais jovens.
períodos de guerra.
C a classificação dos grupos de risco, buscando impedir
o contágio. E sua igualdade política em relação aos homens.
D a diminuição da fé religiosa, na modernidade,
QUESTÃO 31
rejeitando a vida celibatária.
E o desenvolvimento da medicina, propondo
terapêuticas que melhorem a vida do doente.
QUESTÃO 29
O que representam encontros como o ocorrido na Bahia A existência de práticas de exploração mineral predatórias
em 2009 para o patrimônio cultural das sociedades no Brasil tem provocado o(a)
brasileira e francesa?
A criação de estruturas e práticas geradoras de
A Ocasião para identificar qual das duas culturas é
impactos socioambientais pouco favoráveis à vida
mais cosmopolita e deve ser difundida entre os
demais países. das comunidades.
B Oportunidade de se apreciar a riqueza da B adequação da infraestrutura local dos municípios
diversidade cultural e a possibilidade de fazer e regiões exploráveis à recepção dos grandes
dialogar culturas diferentes. empreendimentos de exploração.
C Mostra das diferenças entre as duas culturas e
C ampliação do número de empresas mineradoras de
o desconhecimento dos brasileiros em relação à
cultura francesa. grande porte que têm sua atuação prejudicada pelo
D Demonstração da heterogeneidade das composições atendimento às normas ambientais brasileiras.
e da distância cultural entre os dois países. D distanciamento geográfico das áreas exploráveis em
E Tentativa de se evidenciar a semelhança linguística relação às demarcações de terras indígenas que são
do francês e do português, com o intuito de unir as pouco apropriadas à extração dos recursos.
diferentes sociedades.
E estabelecimento de projetos e ações por parte das
QUESTÃO 33 empresas mineradoras em áreas de atuação nas
quais as reservas mineralógicas foram exauridas.
De acordo com a Organização das Nações
Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), daqui a QUESTÃO 35
aproximadamente 20 anos, 2/3 da população do mundo
podem enfrentar falta d’água. Ainda de acordo com a A urbanização afeta o funcionamento do
FAO, o consumo mundial de água cresceu no século XX ciclo hidrológico, pois interfere no rearranjo dos
duas vezes mais do que a população. Com isso, para armazenamentos e na trajetória das águas.
cada 6 pessoas no planeta, 1 não tem acesso à água
CHRISTOFOLETTI, A. Aplicabilidade do Conhecimento Geomorfológico nos Projetos de
limpa suficiente para suprir suas necessidades básicas Planejamento. In: GUERRA, A. J. T.; CUNHA, S. B. (Org.). Geomorfologia: uma
diárias e 3 não têm saneamento básico adequado. atualização de bases e conceitos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995.
MARAFON, G. J. O desencanto da terra. Rio de Janeiro: Garamond, 2011 (adaptado). Os efeitos da urbanização sobre os corpos hídricos
Uma causa para a mudança verificada no consumo de apresentados no texto resultam em
água no século XX e uma medida que possa contribuir
para evitar o problema descrito estão indicadas, A circulação difusa da água pela superfície, provocada
respectivamente, em: pelas edificações urbanas.
A Avanço da produção agrícola – reutilização dos B redução da quantidade da água do rio, em virtude do
recursos pluviais. aprofundamento do seu leito.
B Elevação da temperatura média – estímulo ao C alteração do mecanismo de evaporação, dada a
consumo consciente. pouca profundidade do lençol freático.
C Descontrole da taxa de natalidade – privatização das
D redução da capacidade de infiltração da água no solo,
nascentes fluviais.
em decorrência da sua impermeabilização.
D Aumento da concentração de renda – irrigação
racional das empresas rurais. E assoreamento no curso superior dos rios, trecho
E Intensificação da produtividade industrial – de maior declividade, em função do transporte e
sustentabilidade da exploração marítima. deposição dos sedimentos.
CH - 1º dia | Caderno 3 - BRANCO - Página 10
*bran75SAB11*
QUESTÃO 36 QUESTÃO 38
A integração do espaço amazônico ao espaço Estima-se que cerca de 80% da área cultivada do
nacional se deu no contexto das questões de fronteiras estado de São Paulo esteja sofrendo processo erosivo,
de políticas, no sentido do dinamismo pioneiro causando uma perda de mais de 200 milhões de toneladas
da integração. Essas fronteiras foram elementos de solo por ano. 70% desse solo chegam aos mananciais,
fundamentais para a compreensão da geopolítica dos causando assoreamento e poluição.
militares, que não apenas objetivavam a posse do vazio ZOCCAL, J. C. Adequação de erosões: causas, consequências e controle da erosão rural.
Soluções cadernos de estudos em conservação do solo e água. Presidente Prudente:
demográfico, mas representavam os interesses do Codasp, v. 1, n. 1, maio 2007 (adaptado).
governo brasileiro em manter sob sua influência uma
grande área no interior do continente. Como São Paulo, todo o Brasil sofre com o problema da
deflagração e aceleração da erosão hídrica em áreas
MELLO, N. A. Políticas territoriais na Amazônia. São Paulo: Annablume, 2006. cultivadas, sendo que a perda de solos por esse tipo de
No texto, são apresentados fundamentos da política de erosão caracteriza-se por ser
colonização de uma importante região brasileira, ao longo A mais intensa em solos onde se utiliza a técnica de
do período dos governos militares. Uma estratégia estatal associação de culturas, em comparação com cultivos
para a ocupação desse espaço foi: que deixam a maior parte do solo exposto às intempéries.
B menos intensa em solos que, revolvidos, ficam
A Demarcação de reservas para preservação da floresta.
expostos às chuvas, em comparação àqueles onde
B Criação de restrições para exploração de recursos são aplicadas técnicas de plantio direto.
minerais. C mais intensa nos solos onde são realizados cultivos
C Adoção de estímulos para expansão de grupos temporários, em comparação àqueles sobre os quais
econômicos privados. as coberturas de mata são preservadas.
D Concessão de incentivos fiscais para instalação da D mais intensa em solos expostos a chuvas bem
indústria automobilística. distribuídas, em comparação àqueles sobre os quais a
E Construção de uma densa rede de transporte para quantidade de chuvas é concentrada ao longo do ano.
escoamento da produção agrícola. E menos intensa nos solos cujos alinhamentos dos
cultivos seguem as linhas de maior inclinação, em
QUESTÃO 37 comparação àqueles onde são aplicadas técnicas
de terraceamento.
Distribuição da derrubada no bioma Caatinga
QUESTÃO 39
Vegetação
TEXTO I
MA
CE Desmatamento O Estado sou eu.
RN Frase atribuída a Luís XIV, Rei Sol, 1638-1715. Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.
Municípios que gov.br. Acesso em: 30 nov. 2011.
PB mais desmataram
PI PE 1 Acopiara (CE) TEXTO II
2 Tauá (CE)
AL 3 Bom Jesus da Lapa (BA) A nação é anterior a tudo. Ela é a fonte de tudo. Sua
SE 4 Campo Formoso (BA) vontade é sempre legal; na verdade é a própria lei.
5 Boa Viagem (CE) SIEYÈS, E-J. O que é o Terceiro Estado. Apud. ELIAS, N. Os alemães: a luta pelo poder e a
BA 6 Tucano (BA) evolução do habitus nos séculos XIX e XX. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.
7 Mucugê (BA)
8 Serra Talhada (PE) Os textos apresentados expressam alteração na relação
9 Crateús (CE) entre governantes e governados na Europa. Da frase
10 São José do Belmonte (PE) atribuída ao rei Luís XIV até o pronunciamento de Sieyès,
MG
representante das classes médias que integravam
Disponível em: www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 16 jun. 2011 (adaptado). o Terceiro Estado Francês, infere-se uma mudança
decorrente da
O mapa representa um problema ambiental que tem se
agravado no bioma brasileiro da Caatinga. As causas A ampliação dos poderes soberanos do rei,
considerado guardião da tradição e protetor de
desse problema estão associadas ao
seus súditos e do Império.
A uso da lenha para obtenção de energia pela B associação entre vontade popular e nação, composta
indústria local. por cidadãos que dividem uma mesma cultura nacional.
B extrativismo vegetal da madeira pelas indústrias C reforma aristocrática, marcada pela adequação dos nobres
moveleiras. aos valores modernos, tais como o princípio do mérito.
C uso da terra pelas fazendas monocultoras mecanizadas. D organização dos Estados centralizados, acompanhados
pelo aprofundamento da eficiência burocrática.
D extrativismo mineral praticado pelas empresas
E crítica ao movimento revolucionário, tido como
mineradoras.
ilegítimo em meio à ascensão popular conduzida pelo
E uso do solo para pastagem pela agropecuária extensiva. ideário nacionalista.
Desde a sua formação, há quase 4,5 bilhões de anos, Uma gigante empresa taiwanesa do setor de
a Terra sofreu várias modificações em seu clima, com tecnologia vai substituir parte de seus funcionários por um
períodos alternados de aquecimento e resfriamento e
milhão de robôs em até três anos, segundo a agência de
elevação ou decréscimo de pluviosidade, sendo algumas
em escala global e outras em nível menor. notícias chinesa. O objetivo é cortar despesas. Os robôs
serão usados para fazer trabalhos simples e de rotina,
ROSS, J. S. (Org.) Geografia do Brasil. São Paulo: Editora da
Universidade de São Paulo, 2003 (adaptado). como limpeza, soldagem e montagem, atividades que
Um dos fenômenos climáticos conhecidos no planeta atualmente são feitas por funcionários. A empresa já tem
atualmente é o El Niño que consiste 10 mil robôs e o número deve chegar a 300 mil em 2012
e a um milhão em três anos.
A na mudança da dinâmica da altitude e da temperatura.
B nas temperaturas suavizadas pela proximidade Fabricante do Ipad vai trocar trabalhadores por um milhão de robôs em três anos.
Disponível em: http://noticias.r7.com. Acesso em: 21 ago. 2011 (adaptado).
com o mar.
C na modificação da ação da temperatura em relação Em relação aos efeitos da decisão da empresa, uma
à latitude. divergência entre o empresário e os funcionários, no
D no aquecimento das águas do Oceano Pacífico, que exemplo citado, encontra-se nos respectivos argumentos:
altera o clima.
E na interferência de fatores como pressão e ação dos A Aumento da eficiência − Perda dos postos de trabalho.
ventos do Oceano Atlântico. B Reforço da produtividade − Ampliação das negociações.
QUESTÃO 41 C Diminuição dos custos − Redução da competitividade.
A sociedade em movimento tem gestado algumas D Inovação dos investimentos − Flexibilização da produção.
alternativas. Surgem novas experiências de luta no E Racionalização do trabalho − Modernização das atividades.
campo, nas quais os movimentos sociais têm buscado
formas para permanecer na terra, afirmando sua QUESTÃO 43
territorialidade. Estes novos sujeitos sociais, de que são
exemplo os seringueiros no Acre e as quebradeiras de Por Vias Seguras Mortos em acidentes de trânsito Setembro 2011
De acordo com o debate apresentado no texto, e visando Fonte: Ministério da Saúde, DATASUS
à permanência digna no campo, a organização social e
política dos seringueiros busca Disponível em:www.vias-seguras.com/. Acesso em: 28 fev. 2012.
E o aprofundamento de políticas governamentais que D sofreu mais redução que aumento ao longo do período.
potencializem os fluxos sociais para as cidades. E estabilizou-se na passagem do século XX ao século XXI.
CH - 1º dia | Caderno 3 - BRANCO - Página 12
*bran75SAB13*
QUESTÃO 44 QUESTÃO 45
TEXTO I
Em março de 2004, o Brasil reconheceu na
Organização das Nações Unidas a existência, no país,
de pelo menos 25 mil pessoas em condição análoga à
escravidão ― e esse é um índice considerado otimista.
De 1995 a agosto de 2009, cerca de 35 mil pessoas foram
libertadas em ações dos grupos móveis de fiscalização do
Ministério do Trabalho e Emprego.
Mentiras mais contadas sobre trabalho escravo. Disponível em: www.reporterbrasil.com.br.
Acesso em: 22 ago. 2011 (adaptado).
TEXTO II
O Brasil subiu quatro posições entre 2009 e 2010
no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano
(IDH) divulgado pelo Programa das Nações Unidas
para Desenvolvimento. Mas, se o IDH levasse em conta
apenas a questão da escolaridade, a posição do Brasil
no ranking mundial ficaria pior, passando de 73 para 93.
UCHINAKA, F.; CHAVES-SCARELLI, T. Brasil é o país que mais avança, apesar da
Cenas do filme Tempos Modernos (Modern Times), EUA, 1936, variável “educação” puxar IDH para baixo. Disponível em: http://noticias.uol.com.br.
Direção: Charles Chaplin, Produção: Continental. Acesso em: 22 ago. 2011 (adaptado).
PRINCIPAIS ENVOLVIDOS EM
CONFRONTOS COM ÍNDIOS
NOS ÚLTIMOS ANOS
TERRA INDÍGENA
GARIMPEIROS E MADEIREIROS
FAZENDEIROS, POSSEIROS E
PRESSÃO DE POLÍTICOS LOCAIS
(Conflito de terras)
THÉRY, H. As boas-novas sobre a população brasileira. Conhecimento Prático SIMIELLI, M. E. Geoatlas. São Paulo: Ática, 2009 (adaptado).
Geográfico, n. 41, jan. 2012 (adaptado).
Os mapas representam distintos padrões de distribuição de processos socioespaciais. Nesse sentido, a menor
incidência de disputas territoriais envolvendo povos indígenas se explica pela
A fertilização natural dos solos.
B expansão da fronteira agrícola.
C intensificação da migração de retorno.
D homologação de reservas extrativistas.
E concentração histórica da urbanização.
QUESTÃO 02
A dinâmica de transformação das cidades tende a apresentar como consequência a expansão das áreas
periféricas pelo(a)
A crescimento da população urbana e aumento da especulação imobiliária.
B direcionamento maior do fluxo de pessoas, devido à existência de um grande número de serviços.
C delimitação de áreas para uma ocupação organizada do espaço físico, melhorando a qualidade de vida.
D implantação de políticas públicas que promovem a moradia e o direito à cidade aos seus moradores.
E reurbanização de moradias nas áreas centrais, mantendo o trabalhador próximo ao seu emprego, diminuindo os
deslocamentos para a periferia.
CH - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 2
2013 *AZUL75SAB3*
QUESTÃO 03 QUESTÃO 05
No dia 1º de julho de 2012, a cidade do Rio de Janeiro De ponta a ponta, é tudo praia-palma, muito chã e
tornou-se a primeira do mundo a receber o título da muito formosa. Pelo sertão nos pareceu, vista do mar,
Unesco de Patrimônio Mundial como Paisagem Cultural. muito grande, porque, a estender olhos, não podíamos
A candidatura, apresentada pelo Instituto do Patrimônio ver senão terra com arvoredos, que nos parecia muito
Histórico e Artístico Nacional (Iphan), foi aprovada longa. Nela, até agora, não pudemos saber que haja ouro,
durante a 36ª Sessão do Comitê do Patrimônio Mundial. nem prata, nem coisa alguma de metal ou ferro; nem lho
O presidente do Iphan explicou que “a paisagem carioca vimos. Porém a terra em si é de muito bons ares [...].
é a imagem mais explícita do que podemos chamar de Porém o melhor fruto que dela se pode tirar me parece
civilização brasileira, com sua originalidade, desafios, que será salvar esta gente.
contradições e possibilidades”. A partir de agora, os
Carta de Pero Vaz de Caminha. In: MARQUES, A.; BERUTTI, F.; FARIA, R.
locais da cidade valorizados com o título da Unesco serão História moderna através de textos. São Paulo: Contexto, 2001.
alvo de ações integradas visando a preservação da sua
paisagem cultural. A carta de Pero Vaz de Caminha permite entender o
Disponível em: www.cultura.gov.br. Acesso em: 7 mar. 2013 (adaptado). projeto colonizador para a nova terra. Nesse trecho, o
O reconhecimento da paisagem em questão como relato enfatiza o seguinte objetivo:
patrimônio mundial deriva da A Valorizar a catequese a ser realizada sobre os
A presença do corpo artístico local. povos nativos.
B imagem internacional da metrópole. B Descrever a cultura local para enaltecer a
C herança de prédios da ex-capital do país. prosperidade portuguesa.
D diversidade de culturas presente na cidade. C Transmitir o conhecimento dos indígenas sobre o
E relação sociedade-natureza de caráter singular. potencial econômico existente.
QUESTÃO 04 D Realçar a pobreza dos habitantes nativos para
demarcar a superioridade europeia.
TEXTO I E Criticar o modo de vida dos povos autóctones para
Há já algum tempo eu me apercebi de que, desde evidenciar a ausência de trabalho.
meus primeiros anos, recebera muitas falsas opiniões
como verdadeiras, e de que aquilo que depois eu fundei QUESTÃO 06
em princípios tão mal assegurados não podia ser senão
mui duvidoso e incerto. Era necessário tentar seriamente, O canto triste dos conquistados:
uma vez em minha vida, desfazer-me de todas as opiniões
os últimos dias de Tenochtitlán
a que até então dera crédito, e começar tudo novamente
a fim de estabelecer um saber firme e inabalável. Nos caminhos jazem dardos quebrados;
DESCARTES, R. Meditações concernentes à Primeira Filosofia.
São Paulo: Abril Cultural, 1973 (adaptado). os cabelos estão espalhados.
TEXTO II
Destelhadas estão as casas,
É o caráter radical do que se procura que exige a
radicalização do próprio processo de busca. Se todo o Vermelhas estão as águas, os rios, como se alguém
espaço for ocupado pela dúvida, qualquer certeza que as tivesse tingido,
aparecer a partir daí terá sido de alguma forma gerada Nos escudos esteve nosso resguardo,
pela própria dúvida, e não será seguramente nenhuma
daquelas que foram anteriormente varridas por essa mas os escudos não detêm a desolação...
mesma dúvida. PINSKY, J. et al. História da América através de textos.
SILVA, F. L. Descartes: a metafísica da modernidade. São Paulo: Moderna, 2001 (adaptado). São Paulo: Contexto, 2007 (fragmento).
A exposição e a análise do projeto cartesiano indicam que, O texto é um registro asteca, cujo sentido está
para viabilizar a reconstrução radical do conhecimento, relacionado ao(à)
deve-se
A tragédia causada pela destruição da cultura
A retomar o método da tradição para edificar a ciência
desse povo.
com legitimidade.
B tentativa frustrada de resistência a um poder
B questionar de forma ampla e profunda as antigas
considerado superior.
ideias e concepções.
C extermínio das populações indígenas pelo
C investigar os conteúdos da consciência dos homens
menos esclarecidos. Exército espanhol.
D buscar uma via para eliminar da memória saberes D dissolução da memória sobre os feitos de seus
antigos e ultrapassados. antepassados.
E encontrar ideias e pensamentos evidentes que E profetização das consequências da colonização
dispensam ser questionados. da América.
QUESTÃO 07 QUESTÃO 09
Taxa de fecundidade total – Brasil – 1940-2010 De todas as transformações impostas pelo meio
técnico-científico-informacional à logística de transportes,
6,21
interessa-nos mais de perto a intermodalidade. E por
6,16 6,28
uma razão muito simples: o potencial que tal “ferramenta
5,76 logística” ostenta permite que haja, de fato, um sistema de
transportes condizente com a escala geográfica do Brasil.
HUERTAS, D. M. O papel dos transportes na expansão recente da fronteira agrícola brasileira.
4,35
Revista Transporte y Territorio, Universidade de Buenos Aires, n. 3, 2010 (adaptado).
QUESTÃO 12
PEDERNEIRAS, R. Revista da Semana, ano 35, n. 40, 15 set. 1934. In: LEMOS, R. (Org.).
No final do século XIX, as Grandes Sociedades Uma história do Brasil através das caricaturas (1840-2001).
Rio de Janeiro: Bom Texto; Letras e Expressões, 2001.
carnavalescas alcançaram ampla popularidade entre os
foliões cariocas. Tais sociedades cultivavam um pretensioso Na imagem, da década de 1930, há uma crítica à conquista
objetivo em relação à comemoração carnavalesca em de um direito pelas mulheres, relacionado com a
si mesma: com seus desfiles de carros enfeitados pelas A redivisão do trabalho doméstico.
principais ruas da cidade, pretendiam abolir o entrudo B liberdade de orientação sexual.
(brincadeira que consistia em jogar água nos foliões) e C garantia da equiparação salarial.
outras práticas difundidas entre a população desde os
D aprovação do direito ao divórcio.
tempos coloniais, substituindo-os por formas de diversão
que consideravam mais civilizadas, inspiradas nos E obtenção da participação eleitoral.
carnavais de Veneza. Contudo, ninguém parecia disposto QUESTÃO 14
a abrir mão de suas diversões para assistir ao carnaval
das sociedades. O entrudo, na visão dos seus animados Então, a travessia das veredas sertanejas é mais
praticantes, poderia coexistir perfeitamente com os desfiles. exaustiva que a de uma estepe nua. Nesta, ao menos,
o viajante tem o desafogo de um horizonte largo e a
PEREIRA, C. S. Os senhores da alegria: a presença das mulheres nas Grandes Sociedades
carnavalescas cariocas em fins do século XIX. In: CUNHA, M. C. P. Carnavais e outras perspectiva das planuras francas. Ao passo que a outra
frestas: ensaios de história social da cultura. Campinas: Unicamp; Cecult, 2002 (adaptado). o afoga; abrevia-lhe o olhar; agride-o e estonteia-o;
Manifestações culturais como o carnaval também têm enlaça-o na trama espinescente e não o atrai; repulsa-o
com as folhas urticantes, com o espinho, com os gravetos
sua própria história, sendo constantemente reinventadas
estalados em lanças, e desdobra-se-lhe na frente léguas e
ao longo do tempo. A atuação das Grandes Sociedades, léguas, imutável no aspecto desolado; árvore sem folhas,
descrita no texto, mostra que o carnaval representava um de galhos estorcidos e secos, revoltos, entrecruzados,
momento em que as apontando rijamente no espaço ou estirando-se flexuosos
A distinções sociais eram deixadas de lado em nome pelo solo, lembrando um bracejar imenso, de tortura, da
da celebração. flora agonizante...
CUNHA, E. Os sertões. Disponível em: http://pt.scribd.com. Acesso em: 2 jun. 2012.
B aspirações cosmopolitas da elite impediam a
realização da festa fora dos clubes. Os elementos da paisagem descritos no texto
C liberdades individuais eram extintas pelas regras das correspondem a aspectos biogeográficos presentes na
autoridades públicas. A composição de vegetação xerófila.
D tradições populares se transformavam em matéria de B formação de florestas latifoliadas.
disputas sociais. C transição para mata de grande porte.
E perseguições policiais tinham caráter xenófobo por D adaptação à elevada salinidade.
repudiarem tradições estrangeiras. E homogeneização da cobertura perenifólia.
CH - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 5
*AZUL75SAB6* 2013
QUESTÃO 15 QUESTÃO 17
QUESTÃO 23 QUESTÃO 25
VOCÊ ESTÁ EM
Ao comparar as maneiras com que as sociedades têm ATÉ NO TANTOS LUGARES, POR
TWITTER? ISSO RARAMENTE TE VEJO
lidado com a morte, o autor considera que houve um NO MUNDO REAL !
CLARO!
processo de
A mercantilização das crenças religiosas.
B transformação das representações sociais.
C disseminação do ateísmo nos países de maioria cristã.
D diminuição da distância entre saber científico e Disponível em: http://tv-video-edc.blogspot.com. Acesso em: 30 maio 2010.
eclesiástico.
A charge revela uma crítica aos meios de comunicação,
E amadurecimento da consciência ligada à
em especial à internet, porque
civilização moderna.
A questiona a integração das pessoas nas redes virtuais
QUESTÃO 24 de relacionamento.
B considera as relações sociais como menos
O edifício é circular. Os apartamentos dos prisioneiros
importantes que as virtuais.
ocupam a circunferência. Você pode chamá-los, se
C enaltece a pretensão do homem de estar em todos os
quiser, de celas. O apartamento do inspetor ocupa o
lugares ao mesmo tempo.
centro; você pode chamá-lo, se quiser, de alojamento
D descreve com precisão as sociedades humanas no
do inspetor. A moral reformada; a saúde preservada; a
mundo globalizado.
indústria revigorada; a instrução difundida; os encargos
E concebe a rede de computadores como o espaço
públicos aliviados; a economia assentada, como deve
mais eficaz para a construção de relações sociais.
ser, sobre uma rocha; o nó górdio da Lei sobre os Pobres
não cortado, mas desfeito — tudo por uma simples ideia QUESTÃO 26
de arquitetura!
Durante a realeza, e nos primeiros anos republicanos,
BENTHAM, J. O panóptico. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.
as leis eram transmitidas oralmente de uma geração para
Essa é a proposta de um sistema conhecido como outra. A ausência de uma legislação escrita permitia aos
panóptico, um modelo que mostra o poder da disciplina nas patrícios manipular a justiça conforme seus interesses.
sociedades contemporâneas, exercido preferencialmente Em 451 a.C., porém, os plebeus conseguiram eleger
por mecanismos
uma comissão de dez pessoas — os decênviros — para
A religiosos, que se constituem como um olho divino escrever as leis. Dois deles viajaram a Atenas, na Grécia,
controlador que tudo vê. para estudar a legislação de Sólon.
B ideológicos, que estabelecem limites pela alienação, COULANGES, F. A cidade antiga. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
impedindo a visão da dominação sofrida.
A superação da tradição jurídica oral no mundo antigo,
C repressivos, que perpetuam as relações de dominação descrita no texto, esteve relacionada à
entre os homens por meio da tortura física.
A adoção do sufrágio universal masculino.
D sutis, que adestram os corpos no espaço-tempo por
B extensão da cidadania aos homens livres.
meio do olhar como instrumento de controle.
C afirmação de instituições democráticas.
E consensuais, que pactuam acordos com base na
compreensão dos benefícios gerais de se ter as D implantação de direitos sociais.
próprias ações controladas. E tripartição dos poderes políticos.
A felicidade é, portanto, a melhor, a mais nobre e a Seguiam-se vinte criados custosamente vestidos e
mais aprazível coisa do mundo, e esses atributos não montados em soberbos cavalos; depois destes, marchava
devem estar separados como na inscrição existente o Embaixador do Rei do Congo magnificamente ornado
em Delfos “das coisas, a mais nobre é a mais justa, de seda azul para anunciar ao Senado que a vinda do
e a melhor é a saúde; porém a mais doce é ter o que Rei estava destinada para o dia dezesseis. Em resposta
amamos”. Todos estes atributos estão presentes nas obteve repetidas vivas do povo que concorreu alegre e
mais excelentes atividades, e entre essas a melhor, nós a admirado de tanta grandeza.
identificamos como felicidade. Coroação do Rei do Congo em Santo Amaro, Bahia apud DEL PRIORE, M. Festas e utopias
no Brasil colonial. In: CATELLI JR., R. Um olhar sobre as festas populares brasileiras.
ARISTÓTELES. A Política. São Paulo: Cia. das Letras, 2010. São Paulo: Brasiliense, 1994 (adaptado).
Ao reconhecer na felicidade a reunião dos mais excelentes Originária dos tempos coloniais, a festa da Coroação do
atributos, Aristóteles a identifica como Rei do Congo evidencia um processo de
A busca por bens materiais e títulos de nobreza. A exclusão social.
B plenitude espiritual e ascese pessoal. B imposição religiosa.
C finalidade das ações e condutas humanas. C acomodação política.
D conhecimento de verdades imutáveis e perfeitas. D supressão simbólica.
E expressão do sucesso individual e reconhecimento E ressignificação cultural.
público.
QUESTÃO 30
QUESTÃO 28
TEXTO I
A nossa luta é pela democratização da propriedade
da terra, cada vez mais concentrada em nosso país.
Cerca de 1% de todos os proprietários controla 46%
das terras. Fazemos pressão por meio da ocupação de
latifúndios improdutivos e grandes propriedades, que não
cumprem a função social, como determina a Constituição
de 1988. Também ocupamos as fazendas que têm origem
na grilagem de terras públicas.
Disponível em: www.mst.org.br. Acesso em: 25 ago. 2011 (adaptado).
TEXTO II
O pequeno proprietário rural é igual a um pequeno
proprietário de loja: quanto menor o negócio mais difícil
de manter, pois tem de ser produtivo e os encargos são
Disponível em: http://BP.blogspot.com. Acesso em: 24 ago. 2011. difíceis de arcar. Sou a favor de propriedades produtivas e
sustentáveis e que gerem empregos. Apoiar uma empresa
Na imagem, visualiza-se um método de cultivo e as
transformações provocadas no espaço geográfico. produtiva que gere emprego é muito mais barato e gera
O objetivo imediato da técnica agrícola utilizada é muito mais do que apoiar a reforma agrária.
LESSA, C. Disponível em: www.observadorpolitico.org.br. Acesso em: 25 ago. 2011 (adaptado).
A controlar a erosão laminar.
Nos fragmentos dos textos, os posicionamentos em
B preservar as nascentes fluviais.
relação à reforma agrária se opõem. Isso acontece porque
C diminuir a contaminação química. os autores associam a reforma agrária, respectivamente, à
D incentivar a produção transgênica.
A redução do inchaço urbano e à crítica ao
E implantar a mecanização intensiva.
minifúndio camponês.
B ampliação da renda nacional e à prioridade ao
mercado externo.
C contenção da mecanização agrícola e ao combate
ao êxodo rural.
D privatização de empresas estatais e ao estímulo
ao crescimento econômico.
E correção de distorções históricas e ao prejuízo
ao agronegócio.
CH - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 9
*AZUL75SAB10* 2013
QUESTÃO 31 QUESTÃO 33
QUESTÃO 32
QUESTÃO 38 QUESTÃO 40
A recuperação da herança cultural africana deve TEXTO I
levar em conta o que é próprio do processo cultural: seu Ela acorda tarde depois de ter ido ao teatro e à dança;
movimento, pluralidade e complexidade. Não se trata, ela lê romances, além de desperdiçar o tempo a olhar
portanto, do resgate ingênuo do passado nem do seu para a rua da sua janela ou da sua varanda; passa horas
cultivo nostálgico, mas de procurar perceber o próprio no toucador a arrumar o seu complicado penteado; um
rosto cultural brasileiro. O que se quer é captar seu número igual de horas praticando piano e mais outras na
movimento para melhor compreendê-lo historicamente. sua aula de francês ou de dança.
MINAS GERAIS. Cadernos do Arquivo 1: Escravidão em Minas Gerais.
Belo Horizonte: Arquivo Público Mineiro, 1988. Comentário do Padre Lopes da Gama acerca dos costumes femininos [1839] apud SILVA, T.
V. Z. Mulheres, cultura e literatura brasileira. Ipotesi — Revista de Estudos Literários,
Com base no texto, a análise de manifestações culturais Juiz de Fora, v. 2. n. 2, 1998.
No esquema, o problema atmosférico relacionado ao ciclo da água acentuou-se após as revoluções industriais.
Uma consequência direta desse problema está na
A redução da flora.
B elevação das marés.
C erosão das encostas.
D laterização dos solos.
E fragmentação das rochas.
QUESTÃO 43 QUESTÃO 45
Empresa vai fornecer 230 turbinas para o segundo Tenho 44 anos e presenciei uma transformação
complexo de energia à base de ventos, no sudeste da impressionante na condição de homens e mulheres
Bahia. O Complexo Eólico Alto Sertão, em 2014, terá gays nos Estados Unidos. Quando nasci, relações
capacidade para gerar 375 MW (megawatts), total homossexuais eram ilegais em todos os Estados Unidos,
suficiente para abastecer uma cidade de 3 milhões menos Illinois. Gays e lésbicas não podiam trabalhar no
de habitantes. governo federal. Não havia nenhum político abertamente
MATOS, C. GE busca bons ventos e fecha contrato de R$ 820 mi na Bahia. gay. Alguns homossexuais não assumidos ocupavam
Folha de S. Paulo, 2 dez. 2012.
posições de poder, mas a tendência era eles tornarem as
A opção tecnológica retratada na notícia proporciona coisas ainda piores para seus semelhantes.
a seguinte consequência para o sistema energético ROSS, A. Na máquina do tempo. Época, ed. 766, 28 jan. 2013.
brasileiro:
A dimensão política da transformação sugerida no texto
A Redução da utilização elétrica.
teve como condição necessária a
B Ampliação do uso bioenergético.
C Expansão das fontes renováveis. A ampliação da noção de cidadania.
D Contenção da demanda urbano-industrial. B reformulação de concepções religiosas.
E Intensificação da dependência geotérmica. C manutenção de ideologias conservadoras.
D implantação de cotas nas listas partidárias.
QUESTÃO 44
E alteração da composição étnica da população.
A escravidão não há de ser suprimida no Brasil por uma
guerra servil, muito menos por insurreições ou atentados
locais. Não deve sê-lo, tampouco, por uma guerra civil,
como o foi nos Estados Unidos. Ela poderia desaparecer,
talvez, depois de uma revolução, como aconteceu na
França, sendo essa revolução obra exclusiva da população
livre. É no Parlamento e não em fazendas ou quilombos
do interior, nem nas ruas e praças das cidades, que se há
de ganhar, ou perder, a causa da liberdade.
NABUCO, J. O abolicionismo [1883]. Rio de Janeiro: Nova Fronteira;
São Paulo: Publifolha, 2000 (adaptado).
1° DIA
CADERNO 1 – AZUL
CIÊNCIAS HUMANAS CIÊNCIAS DA NATUREZA
E SUAS TECNOLOGIAS E SUAS TECNOLOGIAS
QUESTÕES GABARITOS QUESTÕES GABARITOS
1 E 46 B
2 A 47 B
3 E 48 E
4 B 49 D
5 A 50 A
6 B 51 B
7 B 52 E
8 B 53 B
9 B 54 D
10 C 55 A
11 C 56 B
12 D 57 A
13 E 58 A
14 A 59 A
15 B 60 B
16 E 61 C
17 D 62 B
18 B 63 C
19 B 64 B
20 C 65 C
21 D 66 A
22 D 67 C
23 B 68 B
24 D 69 E
25 A 70 C
26 B 71 D
27 C 72 E
28 A 73 A
29 E 74 C
30 E 75 E
31 C 76 C
32 C 77 D
33 B 78 B
34 C 79 D
35 B 80 B
36 A 81 A
37 C 82 A
38 C 83 D
39 C 84 B
40 A 85 A
41 C 86 E
42 A 87 B
43 C 88 D
44 C 89 B
45 A 90 A
*BRAN75SAB2* 2013
movimentos por direitos civis e os movimentos O conflito entre as superpotências teve sua expressão
feministas dos anos de 1960 e 1970, até os movimentos emblemática no(a)
antinucleares e ecológicos dos anos de 1980 e a
campanha pelos direitos homossexuais da década de A formação do mundo bipolar.
1990 — é normalmente denominado pelos comentadores B aceleração da integração regional.
do tema como novos movimentos sociais. C eliminação dos regimes autoritários.
GIDDENS, A. Sociologia. Porto Alegre: Artmed, 2005 (adaptado). D difusão do fundamentalismo islâmico.
Uma explicação para a expansão dos chamados novos E enfraquecimento dos movimentos nacionalistas.
movimentos sociais nas últimas três décadas é a
QUESTÃO 04
A fragilidade das redes globais comunicacionais, como
internet e telefonia.
B garantia dos direitos sociais constitucionais, como
educação e previdência.
C crise das organizações representativas tradicionais,
como partidos e sindicatos.
D instabilidade das instituições políticas democráticas,
como eleições e parlamentos.
E consolidação das corporações transnacionais
monopolistas, como petrolíferas e mineradoras.
QUESTÃO 02
A Inglaterra deve governar o mundo porque é a melhor;
o poder deve ser usado; seus concorrentes imperiais não
são dignos; suas colônias devem crescer, prosperar e
continuar ligadas a ela. Somos dominantes, porque temos AP Wide World Photos/ William Kratzke, 2001.
o poder (industrial, tecnológico, militar, moral), e elas não; Disponível em: http://nymag.com. Acesso em: 29 fev. 2012.
elas são inferiores; nós, superiores, e assim por diante.
SAID, E. Cultura e imperialismo. São Paulo: Cia das Letras, 1995 (adaptado).
Os eventos ocorridos no dia 11 de setembro de 2001
geraram mudanças sociais nos Estados Unidos, que
O texto reproduz argumentos utilizados pelas potências
europeias para dominação de regiões na África e na Ásia, A ampliaram o isolacionismo e autossuficiência da
a partir de 1870. Tais argumentos justificavam suas ações economia norte-americana.
imperialistas, concebendo-as como parte de uma B mitigaram o patriotismo e os laços familiares em razão
das mortes causadas.
A cruzada religiosa.
C atenuaram o xenofobismo e a tensão política entre os
B catequese cristã. países do Oriente e Ocidente.
C missão civilizatória. D aumentaram o preconceito contra os indivíduos de
D expansão comercial ultramarina. origem árabe e religião islâmica.
E política exterior multiculturalista. E diminuíram a popularidade e legitimidade imediata do
chefe de Estado para lidar com o evento.
2010
Classes AB
42 195
milhões (22%)
Classes C
101 651
milhões (53%)
Classes DE
47 948
milhões (25%)
População Total 191 795 854
Fonte: Cetelem-Ipsos, 2010. O Globo, 23 mar. 2011(adaptado).
O papel da Organização do Tratado do Atlântico Norte Depois de dez anos de aparente imobilidade,
(Otan) alterou-se desde sua origem em 1949. A Otan é
77 950 operários estavam em greve em São Bernardo,
uma aliança militar que se funda sobre um tratado de
segurança coletiva, o qual, por sua vez, indica a criação de Santo André, São Caetano e Diadema – o chamado
uma organização internacional com o objetivo de manter ABCD, coração industrial do país. Em todas as fábricas,
a democracia, a paz e a segurança dos seus integrantes.
os operários cruzaram os braços em silêncio. Apanhado
No começo dos anos de 1990, em função dos de surpresa, o governo militar ficou por algum tempo
conflitos nos Bálcãs, a Otan declarou que a instabilidade
sem ação. Os empregadores, por sua vez, sofriam sérios
na Europa Central afetava diretamente a segurança dos
seus membros. Foi então iniciada a primeira operação prejuízos a cada dia de greve.
ALVES, M. H. M. Estado e oposição no Brasil (1964-1984). Petrópolis: Vozes, 1984 (adaptado).
militar fora do território dos países-membros. Desde então
ela expandiu sua área de interesse para África, Oriente O movimento sindical, em fins dos anos 1970, começou
Médio e Ásia. a se rearticular e a patrocinar greves de significativa
BERTAZZO, J. Atuação da Otan no Pós-Guerra Fria: implicações para a segurança nacional
e para a ONU. Contexto Internacional, Rio de Janeiro, jan.-jun. 2010 (adaptado). repercussão. Essas greves aconteceram em um contexto
Os objetivos dessa organização, nos diferentes períodos político-institucional de
descritos, são, respectivamente:
A revogação da negociação coletiva entre patrões e
A Financiar a indústria bélica – garantir atuação global. empregados.
B Conter a expansão socialista – realizar ataques B afirmação dos direitos individuais por parte de minorias.
preventivos.
C suspensão da legislação trabalhista forjada durante a
C Combater a ameaça soviética – promover auxílio
Era Vargas.
humanitário.
D limitação à liberdade das organizações sindicais e
D Minimizar a influência estadunidense – apoiar
populares.
organismos multilaterais.
E Reconstruir o continente devastado – assegurar E discordância dos empresários com as políticas
estabilidade geopolítica. industriais.
QUESTÃO 13 QUESTÃO 14
QUESTÃO 18 QUESTÃO 19
Imagine uma festa. São centenas de pessoas A substância é um Ser capaz de Ação. Ela é simples
ou composta. A substância simples é aquela que não
aparentemente viajadas, inteligentes, abertas a novas
tem partes. O composto é a reunião das substâncias
amizades. Você seleciona uma delas e começa um simples ou Mônadas. Monas é uma palavra grega que
diálogo. Apesar do assunto envolvente, você olha para significa unidade ou o que é uno. Os compostos ou os
corpos são Multiplicidades, e as Substâncias simples,
o lado, perde o foco e dá início a um novo bate-papo.
as Vidas, as Almas, os Espíritos são unidades. É preciso
Trinta segundos depois, outra pessoa desperta a sua que em toda parte haja substâncias simples porque sem
atenção. Você repete a mesma ação. Lá pelas tantas as simples não haveria as compostas, nem movimento.
Por conseguinte, toda natureza está plena de vida.
você se dá conta de que não lembra o nome de nenhuma
LEIBNIZ, G. W. Discurso de metafísicas e outros textos.
São Paulo: Matins Fontes, 2004 (adaptado).
das pessoas com quem conversou. A internet é mais
ou menos assim, repleta de coisas legais, informações Dentre suas diversas reflexões, Leibniz voltou
sua atenção para o tema da metafísica, que trata
relevantes. São janelas e mais janelas abertas. basicamente do fundamento de realidade das coisas do
Disponível em: http://revistagalileu.globo.com. Acesso em: 19 fev. 2013 (adaptado). mundo. A busca por esse fundamento muitas vezes é
resumida a partir do conceito de substância, que para
Refletindo sobre a correlação entre meios de comunicação ele se refere a algo que é
e vida social, o texto associa a internet a um padrão de A complexo por natureza, constituindo a unidade
sociabilidade que se caracteriza pelo(a) mínima do cosmo.
B estabilizador da realidade, dada a exigência de
A isolamento das pessoas. permanência desta.
TEXTO I
Devem ser bons serviçais e habilidosos, pois noto
Não é sem razão que o ser humano procura de
que repetem logo o que a gente diz e creio que depressa boa vontade juntar-se em sociedade com outros que
estão já unidos, ou pretendem unir-se, para a mútua
se fariam cristãos; me pareceu que não tinham nenhuma conservação da vida, da liberdade e dos bens a que
chamo de propriedade.
religião. Eu, comprazendo a Nosso Senhor, levarei daqui, LOCKE, J. Segundo tratado sobre governo: ensaio relativo à verdadeira origem,
extensão e objetivo do governo civil. São Paulo: Abril Cultural, 1978 (adaptado).
por ocasião de minha partida, seis deles para Vossas
TEXTO II
Majestades, para que aprendam a falar. Para que essas classes com interesses econômicos
COLOMBO, C. Diários da descoberta da América: as quatro viagens e o testamento.
em conflitos não destruam a si mesmas e à sociedade
Porto Alegre: L&PM, 1984. numa luta estéril, surge a necessidade de um poder que,
na aparência, esteja acima da sociedade, que atenue o
O documento destaca um aspecto cultural relevante conflito, mantenha-o dentro dos limites da ordem.
em torno da conquista da América, que se encontra ENGELS, F. In: GALLINO, L. Dicionário de sociologia.
São Paulo: Paulus, 2005 (adaptado).
expresso em:
Os textos expressam duas visões sobre a forma como
A Deslumbramento do homem branco diante do os indivíduos se organizam socialmente. Tais visões
comportamento exótico das tribos autóctones. apontam, respectivamente, para as concepções:
B Violência militarizada do europeu diante da A Liberal, em defesa da liberdade e da propriedade privada
necessidade de imposição de regras aos ameríndios. — Conflituosa, exemplificada pela luta de classes.
C Cruzada civilizacional frente à tarefa de educar os B Heterogênea, favorável à propriedade privada —
Consensual, sob o controle de classes com interesses
povos nativos pelos parâmetros ocidentais.
comuns.
D Comportamento caridoso dos governos europeus
C Igualitária, baseada na filantropia — Complementar,
diante da receptividade das comunidades indígenas. com objetivos comuns unindo classes antagônicas.
E Compromisso dos agentes religiosos diante da D Compulsória, na qual as pessoas possuem papéis
necessidade de respeitar a diversidade social dos que se complementam — Individualista, na qual as
índios. pessoas lutam por seus interesses.
E Libertária, em defesa da razão humana —
Contraditória, na qual vigora o estado de natureza.
QUESTÃO 22 QUESTÃO 23
Foi lento o processo de transferência da população
para as cidades, pois durante séculos o Brasil foi um país
agrário. Foi necessário mais de um século (século XVIII
a século XIX) para que a urbanização brasileira atingisse
a maturidade; e mais um século para que assumisse as
características atuais.
ENDLICH, A. M. Perspectivas sobre o urbano e o rural. In: SPOSITO, M. E. B.;
WHITACKER, A. M. (Orgs.). Cidade e campo: relações e contradições entre
o urbano e o rural. São Paulo: Expressão Popular, 2006 (adaptado).
QUESTÃO 24
O antropólogo americano Marius Barbeau escreveu o
seguinte: sempre que se cante a uma criança uma cantiga
de ninar; sempre que se use uma canção, uma adivinha,
uma parlenda, uma rima de contar, no quarto das crianças
ou na escola; sempre que ditos e provérbios, fábulas,
histórias bobas e contos populares sejam representados;
aí veremos o folclore em seu próprio domínio, sempre em
ação, vivo e mutável, sempre pronto a agarrar e assimilar
novos elementos em seu caminho.
UTLEY, F. L. Uma definição de folclore. In: BRANDÃO, C. R. O que é folclore.
São Paulo: Brasiliense, 1984 (adaptado).
QUESTÃO 30 QUESTÃO 31
campo brasileiro após a década de 1970 evidenciam uma Uma política pública relacionada com a contradição
relação de equivalência entre descrita e uma ação que reduziria seus efeitos estão
A investimento em maquinários e geração de empregos. identificadas, respectivamente, em:
B expansão das técnicas de cultivo e distribuição A Financeira – expansão das linhas de crédito para as
fundiária. classes médias.
C crescimento da produtividade e redistribuição espacial B Habitacional – apoio a geração de emprego e renda
do cultivo. entre os mais pobres.
D inovações nos pesticidas e redução da contaminação C Demográfica – restrição à migração e incentivo ao
dos trabalhadores. retorno das famílias de migrantes.
E utilização da engenharia genética e conservação dos D Ambiental – preservação de encostas e parques
biomas ameaçados. ecológicos.
E Educacional – combate ao analfabetismo e a evasão
QUESTÃO 33
escolar em comunidades pobres.
Os solos tropicais são naturalmente ácidos, em
QUESTÃO 35
razão da pobreza do material de origem ou devido aos
processos de gênese. Além disso, o manejo das áreas No alvorecer do século XX, o Rio de Janeiro sofreu,
agrícolas pode conduzir os solos à acidificação. de fato, uma intervenção que alterou profundamente
SOUZA, H. A. et al. Calagem e adubação boratada na produção de feijoeiro. sua fisionomia e estrutura, e que repercutiu como um
Revista Ciência Agronômica, v. 42, n. 2, abr.-jun. 2011.
terremoto nas condições de vida da população.
Em solos ácidos como os brasileiros, o método mais BENCHIMOL, J. Reforma urbana e Revolta da Vacina na cidade do Rio de Janeiro.
indicado, com o elemento utilizado para a correção do In: FERREIRA, J.; DELGADO, L. A.N. O Brasil republicano: o tempo do liberalismo
excludente. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008.
problema descrito no texto é o(a)
O texto refere-se à reforma urbanística ocorrida na capital
A descanso do solo a partir da técnica de pousio.
da República, na qual a ação governamental e seu
B uso da calagem pela introdução de calcário no solo. resultado social encontram-se na:
C aração do solo para realizar a sua descompactação.
A Cobrança de impostos — ocupação da periferia.
D plantio direto para diversificar as culturas.
B Destruição de cortiços — revolta da população pobre.
E rotação de culturas para manter os nutrientes no solo.
C Criação do transporte de massa — ampliação das
favelas.
D Construção de hospitais públicos — insatisfação da
elite urbana.
E Edificação de novas moradias — concentração de
trabalhadores.
QUESTÃO 36 QUESTÃO 38
Brasileiros de 5 anos ou mais de idade que viviam no A crise do modelo de desenvolvimento brasileiro,
exterior entre 31/07/1995 e 31/07/2005 e retornaram perverso e excludente, foi marcada, especialmente,
para o Brasil pela concentração de renda. As consequências dessa
agravante são observadas por alguns problemas
163 017 caóticos, como gastos infinitos com segurança pública,
180 000 vias saturadas e mal planejadas, poluição hídrica e
160 000
aglomerados urbanos sem infraestrutura.
140 000 SOUZA, J. A. et. al. Ocupação Desordenada. In: Revista Conhecimento Prático
Geografia, abr. 2010 (adaptado).
120 000 78 460
100 000 Brasil No espaço urbano brasileiro, vêm se agravando os
80 000 problemas socioambientais relacionados a um modelo
60 000 de desenvolvimento que configurou formas diversas de
40 000 exclusão social. Uma ação capaz de colaborar com a
20 000 solução desses problemas é
0 A investir de forma eficiente em melhorias na qualidade
2000 2010
de vida no campo para impedir o êxodo rural.
B integrar necessidades econômicas e sociais na
Fonte: IBGE, Censos Demográficos de 2000 e 2010. Disponível em: www.sidra.ibge.gov.br.
Acesso em: 12 dez. 2012 (adaptado).
formulação de estratégias de planejamento para as
cidades.
Um fator no Brasil que explica a situação social
C transferir as populações das favelas para áreas não
demonstrada no gráfico está expresso em:
suscetíveis à erosão em outros estados.
A Declínio do trabalho formal. D considerar a organização dos espaços urbanos de
B Subsídio econômico do governo. acordo com as condições culturais dos grupos que
C Aumento do controle da migração. os ocupam.
D Decréscimo da renda dos empregados. E facilitar o assentamento de populações nas áreas
fluviais urbanas para incentivar a formação de
E Expansão da demanda de mão de obra.
espaços produtivos democráticos.
QUESTÃO 37
Pense no crescimento tecnológico de sua cidade O Baile Charme, uma das mais conhecidas
nos últimos 10 ou 15 anos e perceberá que, embora ela manifestações culturais do povo carioca, fica cadastrado
como bem cultural de natureza imaterial da cidade.
tenha crescido, a maioria dos novos bairros é moradia de
O decreto considera o Baile Charme uma genuína
pessoas humildes que, ou foram expulsas da área mais invenção carioca, e destaca a riqueza de sua origem na
central pelo progresso técnico-científico, ou vieram do musicalidade africana, que abriga ritmos como o soul,
campo ou de outras regiões buscando melhores condições o funk e o rythim’n blues, da fonte norte-americana, e o
de vida, mas agora residem em lugares desprovidos dos choro, o samba e a bossa-nova, criações nascidas no
Rio. O Baile Charme é cultuado, principalmente na Zona
serviços básicos.
Norte da cidade, seja em clubes, agremiações recreativas
SOUZA, A. J. Texto e sugestões de atividades para abordar os conceitos de progresso e
desenvolvimento. In: Ciência Geográfica, AGB, dez. 1995 (adaptado). e espaços públicos como a área do Viaduto de Madureira.
Disponível em: www.jb.com.br. Acesso em: 2 mar. 2013 (adaptado).
Com as transformações ocorridas nas áreas rurais e
urbanas das cidades pelo advento das tecnologias, as Segundo o texto, o cadastramento do Baile Charme como
bem imaterial da cidade do Rio de Janeiro ocorreu porque
pessoas procuram se beneficiar de novas formas de
essa manifestação cultural
sobrevivência. Para isso, apropriam-se dos espaços
irregularmente. Diante dessa situação, o poder público A possui um grande apelo de público.
deve criar políticas capazes de gerar B simboliza uma região de relevância social.
C contém uma pluralidade de gêneros musicais.
A adaptação das moradias para oferecer qualidade de
D reflete um gosto fonográfico de camadas pobres.
vida às pessoas.
E representa uma diversidade de costumes populares.
B locais de moradia dignos e infraestrutura adequada
para esses novos moradores.
C mutirões entre os moradores para o melhoramento
estético das moradias populares.
D financiamentos para novas construções e
acompanhamento dos serviços técnicos.
E situações de regularização de seus terrenos, mesmo
que em áreas inadequadas.
QUESTÃO 40
QUESTÃO 42 QUESTÃO 44
A vinda da família real deslocou definitivamente o Mas, sendo minha intenção escrever algo de útil
eixo da vida administrativa da Colônia para o Rio de para quem por tal se interesse, pareceu-me mais
Janeiro, mudando também a fisionomia da cidade. conveniente ir em busca da verdade extraída dos fatos e
A presença da Corte implicava uma alteração do não à imaginação dos mesmos, pois muitos conceberam
acanhado cenário urbano da Colônia, mas a marca do repúblicas e principados jamais vistos ou conhecidos
absolutismo acompanharia a alteração. como tendo realmente existido.
FAUSTO, B. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 1995 (fragmento). MAQUIAVEL, N. O príncipe. Disponível em: www.culturabrasil.pro.br.
Acesso em: 4 abr. 2013.
As transformações ocorridas na cidade do Rio de Janeiro
em decorrência da presença da Corte estavam limitadas A partir do texto, é possível perceber a crítica
à superfície das estruturas sociais porque maquiaveliana à filosofia política de Platão, pois há nesta a
Segundo Aristóteles, pode-se reconhecer uma ação justa A desenvolvimento agrário e ao regime de servidão.
quando ela observa o B aumento da produção rural, que fixou a população
nesse meio.
A compromisso com os movimentos desvinculados da
legalidade. C desenvolvimento das zonas urbanas e às novas
relações de trabalho.
B benefício para o maior número possível de indivíduos.
D aumento populacional das cidades associado ao
C interesse para a classe social do agente da ação.
regime de servidão.
D fundamento na categoria de progresso histórico.
E desenvolvimento da produção urbana associada às
E princípio de dar a cada um o que lhe é devido. relações servis de trabalho.
QUESTÃO 01
Fon-Fon!, ano IV, n. 36, 3 set. 1910. Disponível em: objdigital.bn.br. Acesso em: 4 abr. 2014.
A charge, datada de 1910, ao retratar a implantação da rede telefônica no Brasil, indica que esta
A permitiria aos índios se apropriarem da telefonia móvel.
B ampliaria o contato entre a diversidade de povos indígenas.
C faria a comunicação sem ruídos entre grupos sociais distintos.
D restringiria a sua área de atendimento aos estados do norte do país.
E possibilitaria a integração das diferentes regiões do território nacional.
QUESTÃO 02
Sou uma pobre e velha mulher,
Muito ignorante, que nem sabe ler.
Mostraram-me na igreja da minha terra
Um Paraíso com harpas pintado
E o Inferno onde fervem almas danadas,
Um enche-me de júbilo, o outro me aterra.
VILLON, F. In: GOMBRICH, E. História da arte. Lisboa: LTC, 1999.
Os versos do poeta francês François Villon fazem referência às imagens presentes nos templos católicos medievais.
Nesse contexto, as imagens eram usadas com o objetivo de
A refinar o gosto dos cristãos.
B incorporar ideais heréticos.
C educar os fiéis através do olhar.
D divulgar a genialidade dos artistas católicos.
E valorizar esteticamente os templos religiosos.
A intensa interferência humana na região descrita NEVES, E. Engraxate. Disponível em: www.grafar.blogspot.com. Acesso em: 15 fev. 2013.
QUESTÃO 07 QUESTÃO 09
A assimilação de valores de povos exóticos. A situação ilustra uma crise econômica que implica
B experimentação de hábitos sociais variados. A valorização do trabalho fabril.
C recuperação de heranças da Antiguidade Clássica. B expansão dos recursos tecnológicos.
D fusão de elementos de tradições culturais diferentes. C exportação de mão de obra qualificada.
E valorização de comportamento de grupos D diversificação dos mercados produtivos.
privilegiados. E intensificação dos intercâmbios estudantis.
ser aplicada a todos da mesma maneira. A diferença espacial citada é causada por qual
VERNANT, J. P. As origens do pensamento grego. Rio de Janeiro: característica física da Terra?
Bertrand Brasil, 1992 (adaptado).
A Achatamento de suas regiões polares.
Para o autor, a reivindicação atendida na Grécia antiga,
ainda vigente no mundo contemporâneo, buscava garantir B Movimento em torno de seu próprio eixo.
o seguinte princípio: C Arredondamento de sua forma geométrica.
A Isonomia — igualdade de tratamento aos cidadãos. D Variação periódica de sua distância do Sol.
B Transparência — acesso às informações E Inclinação em relação ao seu plano de órbita.
governamentais.
C Tripartição — separação entre os poderes políticos QUESTÃO 14
estatais.
Uma norma só deve pretender validez quando todos
D Equiparação — igualdade de gênero na participação
política. os que possam ser concernidos por ela cheguem (ou
possam chegar), enquanto participantes de um discurso
E Elegibilidade — permissão para candidatura aos
prático, a um acordo quanto à validade dessa norma.
cargos públicos.
HABERMAS, J. Consciência moral e agir comunicativo. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1989.
QUESTÃO 12
Segundo Habermas, a validez de uma norma deve ser
Panayiotis Zavos “quebrou” o último tabu da clonagem estabelecida pelo(a)
humana — transferiu embriões para o útero de mulheres,
que os gerariam. Esse procedimento é crime em inúmeros A liberdade humana, que consagra a vontade.
países. Aparentemente, o médico possuía um laboratório B razão comunicativa, que requer um consenso.
secreto, no qual fazia seus experimentos. “Não tenho C conhecimento filosófico, que expressa a verdade.
nenhuma dúvida de que uma criança clonada irá aparecer
em breve. Posso não ser eu o médico que irá criá-la, mas D técnica científica, que aumenta o poder do homem.
vai acontecer”, declarou Zavos. “Se nos esforçarmos, E poder político, que se concentra no sistema partidário.
podemos ter um bebê clonado daqui a um ano, ou dois,
mas não sei se é o caso. Não sofremos pressão para QUESTÃO 15
entregar um bebê clonado ao mundo. Sofremos pressão
para entregar um bebê clonado saudável ao mundo.” O índio era o único elemento então disponível para
CONNOR, S. Disponível em: www.independent.co.uk. Acesso em: 14 ago. 2012 (adaptado). ajudar o colonizador como agricultor, pescador, guia,
conhecedor da natureza tropical e, para tudo isso,
A clonagem humana é um importante assunto de
deveria ser tratado como gente, ter reconhecidas sua
reflexão no campo da bioética que, entre outras
questões, dedica-se a inocência e alma na medida do possível. A discussão
religiosa e jurídica em torno dos limites da liberdade
A refletir sobre as relações entre o conhecimento da dos índios se confundiu com uma disputa entre
vida e os valores éticos do homem. jesuítas e colonos. Os padres se apresentavam
B legitimar o predomínio da espécie humana sobre as como defensores da liberdade, enfrentando a cobiça
demais espécies animais no planeta. desenfreada dos colonos.
C relativizar, no caso da clonagem humana, o uso dos
CALDEIRA, J. A nação mercantilista. São Paulo: Editora 34, 1999 (adaptado).
valores de certo e errado, de bem e mal.
D legalizar, pelo uso das técnicas de clonagem, os Entre os séculos XVI e XVIII, os jesuítas buscaram
processos de reprodução humana e animal. a conversão dos indígenas ao catolicismo. Essa
E fundamentar técnica e economicamente as pesquisas aproximação dos jesuítas em relação ao mundo indígena
sobre células-tronco para uso em seres humanos. foi mediada pela
A demarcação do território indígena.
B manutenção da organização familiar.
C valorização dos líderes religiosos indígenas.
D preservação do costume das moradias coletivas.
E comunicação pela língua geral baseada no tupi.
QUESTÃO 16
Entre os bens que compõem o patrimônio nacional, o que pertence à mesma categoria citada no texto está
representado em:
A D
B E
TEXTO I
Olhamos o homem alheio às atividades públicas
não como alguém que cuida apenas de seus próprios
interesses, mas como um inútil; nós, cidadãos atenienses,
decidimos as questões públicas por nós mesmos na
crença de que não é o debate que é empecilho à ação, e
sim o fato de não se estar esclarecido pelo debate antes
de chegar a hora da ação.
TUCÍDIDES. História da Guerra do Peloponeso. Brasília: UnB, 1987 (adaptado).
TEXTO II
Um cidadão integral pode ser definido por nada mais
nada menos que pelo direito de administrar justiça e
exercer funções públicas; algumas destas, todavia, são
limitadas quanto ao tempo de exercício, de tal modo que
não podem de forma alguma ser exercidas duas vezes
pela mesma pessoa, ou somente podem sê-lo depois de
certos intervalos de tempo prefixados.
ARISTÓTELES. Política. Brasília: UnB, 1985.
Região Metropolitana
de Belo Horizonte
Confins
Ribeirão Vespasiano
das Santa Luzia
Neves
Contagem Sabará
Belo Horizonte
Betim
Ibirité
Nova Lima
Saldo do
deslocamento Fluxo de pessoas
Nota: O saldo considera apenas as pessoas que se deslocavam para o trabalho e retornavam aos seus municípios diariamente.
QUESTÃO 27
A urbanização brasileira, no início da segunda metade do século XX, promoveu uma radical alteração nas cidades.
Ruas foram alargadas, túneis e viadutos foram construídos. O bonde foi a primeira vítima fatal. O destino do sistema
ferroviário não foi muito diferente. O transporte coletivo saiu definitivamente dos trilhos.
JANOT, L. F. A caminho de Guaratiba. Disponível em: www.iab.org.br. Acesso em: 9 jan. 2014 (adaptado).
QUESTÃO 28 QUESTÃO 29
A Comissão Nacional da Verdade (CNV) reuniu A filosofia encontra-se escrita neste grande livro
representantes de comissões estaduais e de várias que continuamente se abre perante nossos olhos
instituições para apresentar um balanço dos trabalhos (isto é, o universo), que não se pode compreender
feitos e assinar termos de cooperação com quatro antes de entender a língua e conhecer os caracteres
com os quais está escrito. Ele está escrito em
organizações. O coordenador da CNV estima que, até
língua matemática, os caracteres são triângulos,
o momento, a comissão examinou, “por baixo”, cerca de
circunferências e outras figuras geométricas, sem
30 milhões de páginas de documentos e fez centenas cujos meios é impossível entender humanamente as
de entrevistas. palavras; sem eles, vagamos perdidos dentro de um
Disponível em: www.jb.com.br. Acesso em: 2 mar. 2013 (adaptado). obscuro labirinto.
GALILEI, G. O ensaiador. Os pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1978.
A notícia descreve uma iniciativa do Estado que resultou
da ação de diversos movimentos sociais no Brasil diante No contexto da Revolução Científica do século XVII,
de eventos ocorridos entre 1964 e 1988. O objetivo dessa assumir a posição de Galileu significava defender a
iniciativa é A continuidade do vínculo entre ciência e fé dominante
A anular a anistia concedida aos chefes militares. na Idade Média.
B rever as condenações judiciais aos presos políticos. B necessidade de o estudo linguístico ser acompanhado
do exame matemático.
C perdoar os crimes atribuídos aos militantes
C oposição da nova física quantitativa aos pressupostos
esquerdistas.
da filosofia escolástica.
D comprovar o apoio da sociedade aos golpistas
D importância da independência da investigação
anticomunistas. científica pretendida pela Igreja.
E esclarecer as circunstâncias de violações aos direitos E inadequação da matemática para elaborar uma
humanos. explicação racional da natureza.
Parecer CNE/CP nº 3/2004, que instituiu as Diretrizes Em 1879, cerca de cinco mil pessoas reuniram-se
Curriculares Nacionais para a Educação das Relações para solicitar a D. Pedro II a revogação de uma taxa
Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura de 20 réis, um vintém, sobre o transporte urbano.
Afro-Brasileira e Africana. O vintém era a moeda de menor valor da época. A
polícia não permitiu que a multidão se aproximasse do
Procura-se oferecer uma resposta, entre outras, na área palácio. Ao grito de “Fora o vintém!”, os manifestantes
da educação, à demanda da população afrodescendente, espancaram condutores, esfaquearam mulas, viraram
no sentido de políticas de ações afirmativas. Propõe a bondes e arrancaram trilhos. Um oficial ordenou fogo
divulgação e a produção de conhecimentos, a formação contra a multidão. As estatísticas de mortos e feridos são
de atitudes, posturas que eduquem cidadãos orgulhosos imprecisas. Muitos interesses se fundiram nessa revolta,
de seu pertencimento étnico-racial — descendentes de de grandes e de políticos, de gente miúda e de simples
africanos, povos indígenas, descendentes de europeus, cidadãos. Desmoralizado, o ministério caiu. Uma grande
de asiáticos — para interagirem na construção de uma explosão social, detonada por um pobre vintém.
nação democrática, em que todos igualmente tenham Disponível em: www.revistadehistoria.com.br. Acesso em: 4 abr. 2014 (adaptado).
seus direitos garantidos.
A leitura do trecho indica que a coibição violenta das
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Disponível em: www.semesp.org.br.
Acesso em: 21 nov. 2013 (adaptado). manifestações representou uma tentativa de
A orientação adotada por esse parecer fundamenta uma A capturar os ativistas radicais.
política pública e associa o princípio da inclusão social a B proteger o patrimônio privado.
A práticas de valorização identitária. C salvaguardar o espaço público.
B medidas de compensação econômica. D conservar o exercício do poder.
C dispositivos de liberdade de expressão. E sustentar o regime democrático.
D estratégias de qualificação profissional. QUESTÃO 33
E instrumentos de modernização jurídica.
Existe uma cultura política que domina o sistema
QUESTÃO 31 e é fundamental para entender o conservadorismo
brasileiro. Há um argumento, partilhado pela direita e pela
A Praça da Concórdia, antiga Praça Luís XV, é a maior esquerda, de que a sociedade brasileira é conservadora.
praça pública de Paris. Inaugurada em 1763, tinha em seu Isso legitimou o conservadorismo do sistema político:
centro uma estátua do rei. Situada ao longo do Sena, ela existiriam limites para transformar o país, porque a
é a intersecção de dois eixos monumentais. Bem nesse sociedade é conservadora, não aceita mudanças bruscas.
cruzamento está o Obelisco de Luxor, decorado com Isso justifica o caráter vagaroso da redemocratização e
hieróglifos que contam os reinados dos faraós Ramsés II da redistribuição da renda. Mas não é assim. A sociedade
e Ramsés III. Em 1829, foi oferecido pelo vice-rei do Egito é muito mais avançada que o sistema político. Ele se
ao povo francês e, em 1836, instalado na praça diante de mantém porque consegue convencer a sociedade de que
mais de 200 mil espectadores e da família real. é a expressão dela, de seu conservadorismo.
NOBRE, M. Dois ismos que não rimam. Disponível em: www.unicamp.br.
NOBLAT, R. Disponível em: www.oglobo.com. Acesso em: 12 dez. 2012.
Acesso em: 28 mar. 2014 (adaptado).
A constituição do espaço público da Praça da Concórdia A característica do sistema político brasileiro, ressaltada
ao longo dos anos manifesta o(a) no texto, obtém sua legitimidade da
A lugar da memória na história nacional. A dispersão regional do poder econômico.
B caráter espontâneo das festas populares. B polarização acentuada da disputa partidária.
C lembrança da antiguidade da cultura local. C orientação radical dos movimentos populares.
D triunfo da nação sobre os países africanos. D condução eficiente das ações administrativas.
E declínio do regime de monarquia absolutista. E sustentação ideológica das desigualdades existentes.
QUESTÃO 34 QUESTÃO 36
Na imagem, é ressaltado, em tom mais escuro, um grupo de países que na atualidade possuem características
político-econômicas comuns, no sentido de
A adotarem o liberalismo político na dinâmica dos seus setores públicos.
B constituírem modelos de ações decisórias vinculadas à social-democracia.
C instituírem fóruns de discussão sobre intercâmbio multilateral de economias emergentes.
D promoverem a integração representativa dos diversos povos integrantes de seus territórios.
E apresentarem uma frente de desalinhamento político aos polos dominantes do sistema-mundo.
QUESTÃO 38
QUESTÃO 39 QUESTÃO 41
O problema central a ser resolvido pelo Novo Em 1961, o presidente De Gaulle apelou com êxito
Regime era a organização de outro pacto de poder que aos recrutas franceses contra o golpe militar dos seus
pudesse substituir o arranjo imperial com grau suficiente comandados, porque os soldados podiam ouvi-lo em
de estabilidade. O próprio presidente Campos Sales
rádios portáteis. Na década de 1970, os discursos do
resumiu claramente seu objetivo: “É de lá, dos estados,
que se governa a República, por cima das multidões aiatolá Khomeini, líder exilado da futura Revolução
que tumultuam agitadas nas ruas da capital da União. Iraniana, eram gravados em fita magnética e prontamente
A política dos estados é a política nacional”. levados para o Irã, copiados e difundidos.
CARVALHO, J. M. Os Bestializados: o Rio de Janeiro e a República que não foi. HOBSBAWM, E. Era dos extremos: o breve século XX (1914-1991).
São Paulo: Companhia das Letras, 1987 (adaptado). São Paulo: Cia. das Letras, 1995.
Nessa citação, o presidente do Brasil no período expressa Os exemplos mencionados no texto evidenciam um uso
uma estratégia política no sentido de dos meios de comunicação identificado na
A governar com a adesão popular. A manipulação da vontade popular.
B atrair o apoio das oligarquias regionais. B promoção da mobilização política.
C conferir maior autonomia às prefeituras. C insubordinação das tropas militares.
D democratizar o poder do governo central. D implantação de governos autoritários.
E ampliar a influência da capital no cenário nacional. E valorização dos socialmente desfavorecidos.
QUESTÃO 40 QUESTÃO 42
A Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, que começa TEXTO I
a ser construída apenas em 1905, foi criada, ao contrário O presidente do jornal de maior circulação do país
das outras grandes ferrovias paulistas, para ser uma destacava também os avanços econômicos obtidos
ferrovia de penetração, buscando novas áreas para a naqueles vinte anos, mas, ao justificar sua adesão aos
agricultura e povoamento. Até 1890, o café era quem militares em 1964, deixava clara sua crença de que a
ditava o traçado das ferrovias, que eram vistas apenas intervenção fora imprescindível para a manutenção da
como auxiliadoras da produção cafeeira. democracia.
CARVALHO, D. F. Café, ferrovias e crescimento populacional: o florescimento da região
noroeste paulista. Disponível em: www.historica.arquivoestado.sp.gov.br. Disponível em: http://oglobo.globo.com. Acesso em: 1 set. 2013 (adaptado).
Acesso em: 2 ago. 2012.
TEXTO II
Essa nova orientação dada à expansão ferroviária,
durante a Primeira República, tinha como objetivo a Nada pode ser colocado em compensação à
perda das liberdades individuais. Não existe nada de bom
A articulação de polos produtores para exportação. quando se aceita uma solução autoritária.
B criação de infraestrutura para atividade industrial. FICO, C. A educação e o golpe de 1964. Disponível em: www.brasilrecente.com.
Acesso em: 4 abr. 2014 (adaptado).
C integração de pequenas propriedades policultoras.
D valorização de regiões de baixa densidade demográfica. Embora enfatizem a defesa da democracia, as visões do
movimento político-militar de 1964 divergem ao focarem,
E promoção de fluxos migratórios do campo para a
respectivamente:
cidade.
A Razões de Estado — Soberania popular.
B Ordenação da Nação — Prerrogativas religiosas.
C Imposição das Forças Armadas — Deveres sociais.
D Normatização do Poder Judiciário — Regras morais.
E Contestação do sistema de governo — Tradições
culturais.
A RHQDOWHFLPHQWRGRVHQWLPHQWRQDFLRQDOLVWD C SHUGHXSDUWHGHVHXVDOYRVHIXQo}HVLQLFLDLVFRPD
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B RLQYHVWLPHQWRPDFLoRQDVIRUoDVPLOLWDUHV
D LQVLVWLXQDPDQXWHQomRGHEDVHVPLOLWDUHVHPiUHDV
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D DSUiWLFDGHUHHODERUDomRGDPHPyULD E GHVYLRXVXDVDWLYLGDGHVSDUDDUHVROXomRGHFRQÀLWRV
E DYDORUL]DomRGHGLUHLWRVFROHWLYRV FLYLVQRkPELWRGRVSDtVHVPHPEURV
&+GLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
2014 *BRAN75SAB3*
QUESTÃO 05 QUESTÃO 07
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B DRXVRGRSURGXWRQDDWLYLGDGHHPSUHVDULDO
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VHXXVR
&+GLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
*BRAN75SAB4* 2014
QUESTÃO 08 QUESTÃO 10
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6$1726/&9*O dia em que adiaram o carnaval:SROtWLFDH[WHUQDHDFRQVWUXomRGR
GHTXHPVHWRPDPRVFDPSRVHDVPRUDGLDVSDUDVHGDUHP
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B GLVWDQFLDU DV OLJDo}HV FRP D ,QJODWHUUD H DSUR[LPDU PDQXWHQomRGRSRGHUSROtWLFRFRPRRGHVWHWUHFKRTXH
VH GD yUELWD GH LQÀXrQFLD HVWDGXQLGHQVH SRUpP
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HREMHWLYRVWUDoDGRV A WUDQVIHUrQFLD GRV LQLPLJRV GD PHWUySROH SDUD D
C DPSOLDUDVWHQV}HVUHJLRQDLVQXPPRYLPHQWREHOLFLVWD FRO{QLD
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E HVWDELOL]DU DV WHQV}HV QR FRQWLQHQWH DPHULFDQR E GLVWULEXLomR GH WHUUDV SDUD D SDUFHOD GR SRYR
H FRQFRPLWDQWHPHQWH EXVFDU DOFDQoDU REMHWLYRV
GRPLQDGRTXHSRVVXLPDLRUSRGHUSROtWLFR
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HVSDoRFRQWLQHQWDO QUESTÃO 11
QUESTÃO 09
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&+GLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
2014 *BRAN75SAB5*
QUESTÃO 12
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D jIUDJLOLGDGHVRFLDODSyVGHFRUUHQWHGRORQJRSHUtRGRGDGLWDGXUDPLOLWDUTXHFRQWHYHDDomRRUJDQL]DWLYD
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WUDEDOKDGRUHVjLQÀDomRHDRDUURFKRVDODULDO
QUESTÃO 13
Distribuição da população por sexo, segundo os grupos de idade
BRASIL 2010
Mais de 100 anos 0,0% 0,0%
95 a 99 anos 0,0% 0,0%
90 a 94 anos 0,1% 0,1%
85 a 89 anos 0,2% 0,3%
80 a 84 anos 0,4% 0,5%
75 a 79 anos 0,6% 0,8%
70 a 74 anos 0,9% 1,1%
65 a 69 anos 1,2% 1,4%
60 a 64 anos 1,6% 1,8%
55 a 59 anos 2,0% 2,3%
50 a 54 anos 2,5% 2,8%
45 a 49 anos 3,0% 3,2%
40 a 44 anos 3,3% 3,5%
35 a 39 anos 3,5% 3,7%
30 a 34 anos 4,0% 4,2%
25 a 29 anos 4,4% 4,5%
20 a 24 anos 4,5% 4,5%
15 a 19 anos 4,5% 4,4%
10 a 14 anos 4,6% 4,4%
5 a 9 anos 4,0% 3,9%
0 a 4 anos 3,7% 3,6%
Homens Mulheres
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E GHFOtQLRGDSRSXODomRLGRVDEUDVLOHLUDYLVXDOL]DGDQRWRSRGDSLUkPLGH
&+GLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
*BRAN75SAB6* 2014
QUESTÃO 14 QUESTÃO 16
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HIHPLQLQD$VPXOKHUHVYLYLDPHPPpGLDDQRVHRV p PRUDOPHQWH HUUDGR 7DPEpP p FRQWUD D OHL 0DV D
KRPHQVDQRV PRUDOLGDGHHDOHLQmRSUHFLVDPFRLQFLGLU
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'LVSRQtYHOHPZZZLEJHJRYEU$FHVVRHPGH]IUDJPHQWR
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$GLVSDULGDGHPHQFLRQDGDQRWH[WRDVVRFLDVH VRFLHGDGHRFRUUHDH[LVWrQFLDGH
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B OHLVIXQGDGDVHPYDORUHVPRUDLV
B DRWUDEDOKRPDLVLQWHQVRGRVKRPHQVHPUHODomRjV
C Do}HVLOHJDLVFRPRVHQGRLPRUDLV
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C jIDOWDGHXPVLVWHPDGHVD~GHXQLYHUVDOTXHDWHQGD
DPERVRVVH[RV E QRUPDVTXHRS}HPOHLHMXVWLoD
D DR PHQRU WHPSR GH WUDEDOKR H[LJLGR SDUD D QUESTÃO 17
DSRVHQWDGRULDGDVPXOKHUHV
E DPHOKRUHVFRQGLo}HVItVLFDVGHVD~GHGDVPXOKHUHV (P SHVTXLVD UHDOL]DGD UHYHORXVH TXH R %UDVLO p R
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VRFLDLVSDUDFRQWUDWDomR2HVWXGRIRLUHDOL]DGRHPWUH]H
QUESTÃO 15 SDtVHVGLIHUHQWHVFRPH[HFXWLYRV2VUHVXOWDGRV
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EDQGRGH3HULTXLWRVHHQWUHHOHVHXHPDLVFLQFRRXVHLV UHVXOWDGRGHFDGDXPD
PXOKHUHV HQWUDPRV QR ULR GH FXORWH ERWD H SHUQHLUD 'LVSRQtYHOHPZZZLVWRHGLQKHLURFRPEU$FHVVRHPMXODGDSWDGR
FDSD DERWRDGD H EDLRQHWD FDODGD 3HQVHL RXWUD YH] QR
VtWLR$OLWXGRHUDFiOLGRRVSDQRVFRQYLGDYDPDRVRQR 1HVVH FRQWH[WR D IRUPD GH LQVHUomR QR PXQGR GR
$TXLOXWDVHSHODYLGDSHOD3iWULD0LQKDEDLRQHWDUDVJD WUDEDOKRQDDWXDOLGDGHp
R YHQWUH GH XP SRUWXJXrV TXH QmR TXHU UHFRQKHFHU D A UHVXOWDGR GDV WUDQVIRUPDo}HV RFRUULGDV D SDUWLU GH
,QGHSHQGrQFLDGR%UDVLOJULWDGDOiQR6XOSHOR,PSHUDGRU SURFHVVRVWHFQROyJLFRVLQRYDGRUHVFRPRRDGYHQWR
'3HGUR GDLQWHUQHW
0$5,$48,7e5,$VG'LVSRQtYHOHPZZZYLGDVOXVRIRQDVSW B IUXWRGDPXGDQoDGRSURFHVVRGHVHOHomRWUDGLFLRQDO
$FHVVRHPMDQDGDSWDGR
YLVDQGR SULQFLSDOPHQWH UHGX]LU RV FXVWRV GH
$ DQiOLVH GR WH[WR UHYHOD XP SURFHVVR GH HPDQFLSDomR FRQWUDWDomR
SROtWLFDGR%UDVLOTXHVXSHUDRPDUFRGR*ULWRGR,SLUDQJD C GHFRUUHQWH GD XUJrQFLD GH RFXSDomR GDV YDJDV
HGD¿JXUDGH'3HGUR,SRLVDOXWDSHODLQGHSHQGrQFLD GLVSRQtYHLV IDFLOLWDGD SHOD PDVVL¿FDomR GR XVR GDV
A IRLFRQGX]LGDSRUXPH[pUFLWRSUR¿VVLRQDO UHGHVVRFLDLV
B ¿FRXOLPLWDGDDGLVSXWDVHDFRUGRVSROtWLFRV D SURGXWRGDH[SDQVmRGHSRVWRVGHWUDEDOKRRTXHYHP
H[LJLQGR FDGD YH] PDLV D SUHVHQoD GH SUR¿VVLRQDLV
C IRPHQWRXPRYLPHQWRVVHSDUDWLVWDVGR6XOGRSDtV TXDOL¿FDGRV
D FRQWRXFRPDSDUWLFLSDomRGHGLYHUVRVVHJPHQWRVVRFLDLV E FRPSDWtYHO FRPR SHU¿O SUR¿VVLRQDO DWXDO TXH H[LJH
E FRQVROLGRXXPDLGHLDGHSiWULDTXHH[FOXtDDKHUDQoD GRFDQGLGDWRSOHQRGRPtQLRGDVIHUUDPHQWDVYLUWXDLV
SRUWXJXHVD GHFRPXQLFDomR
&+GLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
2014 *BRAN75SAB7*
QUESTÃO 18 QUESTÃO 19
DXWRHVWUDGDXPDHURSRUWRHWF±WHUiLPSDFWRVGLIHUHQWHV
2SURFHVVRGHQRPHDomRHUHQRPHDomRUHDOL]DGRSHORV
HPiUHDVGLVWLQWDVGHXPSDtVRXGRSODQHWD HXURSHXVQRFRQWH[WRGDFRQTXLVWDGD$PpULFDH[SUHVVD
6$17260Metamorfoses do Espaço Habitado)XQGDPHQWRV7HyULFRVH0HWRGROyJLFRV
GD*HRJUD¿D6mR3DXOR(GLWRUDGD8QLYHUVLGDGHGH6mR3DXORIUDJPHQWR A D YDORUL]DomR GD QDWXUH]D DPHULFDQD XPD YH] TXH
HOD HUD FRQVLGHUDGD SRU HXURSHXV R SUrPLR SHOD
$R WUDWDU GDV GLIHUHQFLDo}HV HVSDFLDLV R DXWRU SURYRFD
FRQTXLVWDHFRORQL]DomR
XPDUHÀH[mRVREUHDVUHODo}HVHQWUHHVSDoRVGLYHUVRV
TXHVmRH[HPSOL¿FDGDV B R GHVHMR GH HVWDEHOHFHU FRPXQLFDomR FRP RV
LQGtJHQDVXPDYH]TXHDEXVFDSHORRXURGHSHQGLD
A QR HVSDoR UXUDO DWXDO TXH DSUHVHQWD XPD GRFRQWDWRFRPRVQDWLYRV
GHVYLQFXODomR GD SURGXomR DJUtFROD H GR FRQVXPR C D WRPDGD GH SRVVH GR 1RYR 0XQGR XPD YH] TXH
DOLPHQWDU +i WDPEpP XPD DUWLFXODomR PDLV UHQRPHDU HUD LPSRU DRV SRYRV LQGtJHQDV RV VLJQRV
DJXoDGDHQWUHRDJUtFRODHRLQGXVWULDOIHQ{PHQRTXH FXOWXUDLVHXURSHXV
QmRHVWDYDFODURDWpPHDGRVGRVpFXOR;;
D R FDUiWHU VDJUDGR GD $PpULFD XPD YH] TXH IRUD
B QDDQiOLVHGRVHVSDoRVXUEDQRVFRPRKLVWRULFDPHQWH FRQVLGHUDGD SHORV HXURSHXV R SDUDtVR WHUUHVWUH HP
UHODFLRQDGRV j LQGXVWULDOL]DomR R TXH QmR VH SRGH YLUWXGHGDERQGDGHGRVQDWLYRV
D¿UPDU GRV HVSDoRV UXUDLV TXH YrP SDVVDQGR
E DQHFHVVLGDGHGHRULHQWDomRJHRJUi¿FDXPDYH]TXH
SRU SURFHVVRV GH PRGHUQL]DomR WHFQROyJLFD PDV R DWR GH QRPHDU SHUPLWLD FULDU PDSDV SDUD IXWXUDV
FRQVHUYDQGRDGHVDUWLFXODomRFRPDVFLGDGHV YLDJHQVQD$PpULFD
C QDWUDQVLomRGRPRGRGHSURGXomRIHXGDOSDUDRPRGR
GHSURGXomRFDSLWDOLVWDHPTXHDFLGDGHVXUJLXFRPR
XP HVSDoR GH UHSURGXomR GDV UHODo}HV VHUYLV GRV
IHXGRV6RPHQWHDSyVSURFHVVRVUHYROXFLRQiULRVDV
FLGDGHVSDVVDUDPDUHSUHVHQWDUDOLEHUGDGH
D QDGHVDUWLFXODomRHQWUHRVHVSDoRVUXUDLVHXUEDQRV
TXH VH GHX KLVWRULFDPHQWH SHOR IDWR GH R FDPSR
QmRWHUVHVXERUGLQDGRjFLGDGHQRTXHVHUHIHUHj
TXHVWmRGDVWpFQLFDVHWHFQRORJLDV(VVHIDWRH[SOLFD
KRMHRJUDQGHDYDQoRWHFQROyJLFRQDDJULFXOWXUD
E QR HVSDoR XUEDQR RQGH p SRVVtYHO SHUFHEHU
XPD GHVDUWLFXODomR HQWUH RV SURFHVVRV VRFLDLV
HFRQ{PLFRV H WHUULWRULDLV (VVD GHVDUWLFXODomR VH
PDQLIHVWD QDV GLIHUHQWHV H GHVLJXDLV SDLVDJHQV
SUHVHQWHVQDVFLGDGHV
&+GLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
*BRAN75SAB8* 2014
QUESTÃO 20 QUESTÃO 21
4XDQGRXPFDUSLQWHLURDSDQKDXPPDUWHORRPDUWHOR 3DUDRVRFLyORJR'RQ6ODWHUDVSHVVRDVFRPSUDPD
VHWRUQDGRSRQWRGHYLVWDGRVHXFpUHEURSDUWHGDVXD YHUVmR PDLV FDUD GH XP SURGXWR QmR SRUTXH WHP PDLRU
PmR4XDQGRXPVROGDGROHYDXPELQyFXORDRVROKRVR YDORU GH XVR GR TXH D YHUVmR PDLV EDUDWD PDV SRUTXH
VHX FpUHEUR Yr DWUDYpV GH XP QRYR FRQMXQWR GH OHQWHV VLJQL¿FD VWDWXV H H[FOXVLYLGDGH H FODUR HVVH VWDWXV
DGDSWDQGRVH LQVWDQWDQHDPHQWH D XP FDPSR GH YLVmR SURYDYHOPHQWHVHUiLQGLFDGRSHODHWLTXHWDGHXPdesigner
RXGHXPDORMDGHGHSDUWDPHQWRV
PXLWR GLIHUHQWH $ QRVVD FDSDFLGDGH GH QRV IXQGLUPRV
%,77(1&285756HGXomRSDUDRFRQVXPR5HYLVWD)LORVR¿DQDQR9,GH]
FRPWRGRWLSRGHIHUUDPHQWDpXPDGDVTXDOLGDGHVTXH
PDLVQRVGLVWLQJXHFRPRHVSpFLH 2V PHLRV GH FRPXQLFDomR XWLOL]DGRV SHODV HPSUHVDV
&$551O que a internet está fazendo com os nossos cérebrosDJHUDomRVXSHU¿FLDO
FRPR IRUPD GH YHQGHU VHXV SURGXWRV ID]HP SDUWH GR
5LRGH-DQHLUR$JLU FRWLGLDQRVRFLDOHWrPSRUXPGHVHXVREMHWLYRVLQGX]LUDV
SHVVRDVDXPD
$ FLrQFLD SURGX] DSDUDWRV WHFQROyJLFRV TXH VH WRUQDP
XPD H[WHQVmR GR VHU KXPDQR 4XDQGR XP EORJXHLUR A YLGDOLYUHGHLGHRORJLDV
XWLOL]DDLQWHUQHWFRPRYHtFXORGHLQIRUPDomRFUtWLFDRVHX B SHQVDPHQWRUHÀH[LYRHFUtWLFR
SHQVDPHQWRp C FRQVXPRGHVSURYLGRGHPRGLVPRV
A H[SUHVVmR GD VXD SUySULD FRQVFLrQFLD PDV FRP D DWLWXGHFRQVXPLVWDPDVVL¿FDGRUD
SHUGDGDQRomRGHSHUWHQFLPHQWR E SRVWXUDGHVSUHRFXSDGDFRPHVWLORV
B SURMHWRLQGLYLGXDOGHGLItFLOUHSHUFXVVmRFROHWLYDSRLV QUESTÃO 22
DWLQJHXPQ~PHUROLPLWDGRGHSHVVRDV
C GLVFXUVRPHUDPHQWHWHyULFRSRUTXHHVWiGHVYLQFXODGR $V FRQVHTXrQFLDV GD FULVH QD ]RQD GR HXUR Vy
GHDVSHFWRVGDUHDOLGDGHVRFLDO HVWmR FRPHoDQGR SDUD D PDLRULD GRV SDtVHV (P
SHUVHJXLQGR PDLRU FRPSHWLWLYLGDGH D )UDQoD Mi KDYLD
D DomRLQWHOHFWXDOFRPHIHLWRVVRFLDLVGHVHQFDQGHDGRV
HOLPLQDGR R OLPLWH GH KRUDV VHPDQDLV GH WUDEDOKR
DWUDYpVGRUHFRQKHFLPHQWRQDUHGH
QR SDtV $V HPSUHVDV WDPEpP WrP HQGXUHFLGR QDV
E IHQ{PHQR TXH YLVD DOFDQoDU SRQWXDOPHQWH QHJRFLDo}HVFRPRVVLQGLFDWRVD¿PGHFRUWDUJDVWRVFRP
GHWHUPLQDGRS~EOLFRGHPRGRSODQHMDGRHHVSHFt¿FR PmRGHREUD$VHFRQRPLDVGRVSDtVHVPDLVHQFUHQFDGRV
VmR WDPEpP DV PDLV ³SHVDGDV´ HP WHUPRV GH FXVWR GH
PmRGHREUDHDVPHQRVSURGXWLYDVGD(XURSD
Folha de São PauloGH]DGDSWDGR
$FULVHQD]RQDGRHXURMiDSUHVHQWDLPSDFWRVQRWUDEDOKR
HQDSURGXomRHPIXQomRGD
A QHFHVVLGDGH GH UHHVWUXWXUDomR HPSUHVDULDO SDUD
GLPLQXLURFXVWRSURGXWLYR
B WUDQVIHUrQFLDGHUHFXUVRV¿QDQFHLURVSDUDRVSDtVHV
FRPPDLRUYLDELOLGDGHHFRQ{PLFD
C LQÀXrQFLD GDV RUJDQL]Do}HV WUDEDOKLVWDV SDUD
DSULPRUDUDJHVWmRH¿FLHQWHGRFDSLWDO
D GLPLQXLomR GDV KRUDV WUDEDOKDGDV VHPDQDOPHQWH
SDUDDGDSWDomRjQRYDGLQkPLFDGHPHUFDGR
E UHGXomRGRLQYHVWLPHQWRQDFDSDFLWDomRSUR¿VVLRQDO
SDUDGLPLQXLURFXVWRGDPmRGHREUD
&+GLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
2014 *BRAN75SAB9*
QUESTÃO 23 QUESTÃO 25
D PRYLPHQWRWHyULFRHLQWHOHFWXDOVHPSUi[LVFROHWLYD $VOHLVGHXPSDtVH[SUHVVDPRSURFHVVRGHPXGDQoDV
E SUiWLFDVHPYtQFXORLGHQWLWiULRHFXOWXUDO QDVRFLHGDGH1HVVDSHUVSHFWLYDDRFRPSDUDUR&yGLJR
&LYLO GH H D /HL 0DULD GD 3HQKD DV PXGDQoDV QD
QUESTÃO 24 GH¿QLomRMXUtGLFDGRFRQFHLWRGHIDPtOLDQR%UDVLO
7HFQRFUDFLD H GHPRFUDFLD VmR DQWLWpWLFDV VH R A VLQDOL]DP D LQFOXVmR GDV XQL}HV KRPRDIHWLYDV QR
SURWDJRQLVWD GD VRFLHGDGH LQGXVWULDO p R HVSHFLDOLVWD FRQFHLWRGHIDPtOLDFULDQGRXPPDUFROHJDOSDUDRV
PRYLPHQWRVTXHOXWDPSHODGLYHUVLGDGHVH[XDO
LPSRVVtYHOTXHYHQKDDVHURFLGDGmRTXDOTXHU$GHPRFUDFLD
VXVWHQWDVHVREUHDKLSyWHVHGHTXHWRGRVSRGHPGHFLGLUD B UHVWULQJHP RV TXHVWLRQDPHQWRV DRV GLUHLWRV
UHVSHLWRGHWXGR$WHFQRFUDFLDDRFRQWUiULRSUHWHQGHTXH UHODFLRQDGRVjVLWXDomRIHPLQLQDPDQWHQGRRSDSHO
VHMDPFRQYRFDGRVSDUDGHFLGLUDSHQDVDTXHOHVSRXFRVTXH GRKRPHPFRPRFKHIHGDVRFLHGDGHFRQMXJDO
GHWrPFRQKHFLPHQWRVHVSHFt¿FRV C UHPHWHPjVRULJHQVSULPiULDVGDIDPtOLDFRQ¿UPDQGR
DUHODomRHQWUHKRPHPPXOKHUHVHXV¿OKRVFRPRD
%2%%,21O futuro da democracia6mR3DXOR3D]H7HUUD
EDVHGDLQVWLWXLomRIDPLOLDU
1DGHPRFUDFLDDSDUWLFLSDomRGRVFLGDGmRVQDVGHFLV}HV D UHIRUoDPRVSDSpLVWUDGLFLRQDLVDWULEXtGRVDRVVH[RV
GHYHVHUDPDLVDPSODSRVVtYHO'HDFRUGRFRPRWH[WRR FRQFHEHQGRGLUHLWRVHGHYHUHVHPFRQIRUPLGDGHFRP
H[HUFtFLRSOHQRGDGHPRFUDFLDSUHVVXS}H RJrQHUR
A TXH DV GHFLV}HV VHMDP WRPDGDV D SDUWLU GH XP E UHFRQKHFHP D QHFHVVLGDGH GH KRPHQV H PXOKHUHV
SULQFtSLRGHPRFUiWLFRRXVHMDWRGRVWrPRGLUHLWRGH HPIRUPDUSHTXHQRVJUXSRVFRQFHGHQGRjIDPtOLDD
RSLQDUDUHVSHLWRGHWXGR IXQomRGHPDQWHUDHVWDELOLGDGHVRFLDO
B TXH DTXHOHV TXH GHWrP FRQKHFLPHQWR WpFQLFR HP
GHWHUPLQDGR DVVXQWR VHMDP RV ~QLFRV D SRGHUHP
RSLQDUHGHFLGLUVREUHRPHVPR
C TXH RV GHWHQWRUHV GR FRQKHFLPHQWR WpFQLFR WHQKDP
SUHIHUrQFLD SDUD GHFLGLU SRLV D GHPRFUDFLD VH
FRQIXQGHFRPDHVSHFLDOL]DomR
D XPD IRUPD GH GHPRFUDFLD QD TXDO WRGRV SRGHP
RSLQDUPDVDSHQDVGHQWURGHVXDHVSHFLDOLGDGH
E D LQFOXVmR GR FRQKHFLPHQWR WpFQLFR FRPR FULWpULR
GH MXOJDPHQWRYLVWR TXH HOH VHUYLULD SDUD DJLOL]DU R
SURFHVVRGHHVFROKD
&+GLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
*BRAN75SAB10* 2014
QUESTÃO 26 QUESTÃO 28
&+GLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
2014 *BRAN75SAB11*
QUESTÃO 30
1RGLDGHDJRVWRSDVVDGRIXJLXGD&RPSDQKLDGH0LQHUDomRGR&XLDEiRHVFUDYRGHQRPH6HYHULQR
GHDQRVGHLGDGHFDEUDFODURHVWDWXUDPDLVTXHUHJXODUERD¿JXUDERQVGHQWHVHWHPXPVLQDOGHFRUWDGXUDGH
XPDSROHJDGDSRXFRPDLVRXPHQRVQDWHVWD/HYRXFKDSpXGHSDOKDWUDQoDGRSDUGHFDOoDVD]XLVSDOHWySUHWR
FDPLVDEUDQFDHRXWUDVURXSDV(VWiDUPDGRGHXPDSLVWRODSHTXHQDGHDOJLEHLUDHXPDIDFDGHSRQWD*UDWL¿FDVH
FRPDTXDQWLDDFLPDGHDTXHPRDSUHHQGHUHOHYiORDVHXVHQKRUUHVLGHQWHHP6DEDUiRXRSXVHUHP
TXDOTXHUFDGHLDGDSURYtQFLD
6DEDUiGHRXWXEURGH
Jornal A Província de Minas2XUR3UHWRHGLomRGH]
2DQ~QFLRGHMRUQDOVREUHDIXJDGRHVFUDYR6HYHULQRPRVWUDXPDVSHFWRLPSRUWDQWHGRHVFUDYLVPREUDVLOHLUR4XDO
GDVVHJXLQWHVD¿UPDo}HVH[SUHVVDWDODVSHFWR"
A $VDOIRUULDVQRVLVWHPDHVFUDYLVWDEUDVLOHLURHUDPREWLGDVWDQWRSHOROLYUHFRQVHQWLPHQWRGRVHQKRUTXDQWRSHODFRPSUD
B $VIXJDVGHHVFUDYRVHUDPGXUDPHQWHUHSULPLGDVSHOR(VWDGRHSHORVVHQKRUHVGHHVFUDYRV
C 2PRYLPHQWRDEROLFLRQLVWDWHYHSDSHOIXQGDPHQWDOSDUDR¿PGDHVFUDYLGmR
D 2SDWHUQDOLVPRGDHVFUDYLGmREUDVLOHLUDJHUDYDDSUHRFXSDomRGRVHQKRUHPFRQVHJXLUHQFRQWUDURVHXHVFUDYR
HPIXJD
E 2VTXLORPERVHUDPRUJDQL]Do}HVUHYROXFLRQiULDVYROWDGDVSDUDRFRPEDWHDRVLVWHPDHVFUDYLVWDEUDVLOHLUR
QUESTÃO 31
'$9,6-*DU¿HOGGHERPKXPRU3RUWR$OHJUH/ 30
$OWHUQDWLYDVDRWLSRGHFRQVXPRFXOWXUDODSUHVHQWDGRQDVWLUDVUHVXOWDULDPGH
A GHPRFUDWL]DomRGRDFHVVRDRXWUDVHVIHUDVGHSURGXomRFXOWXUDO
B HPLVVRUDVFRPSURPHWLGDVFRPSULQFtSLRVFtYLFRV
C FHQVXUDPRUDOLVWDGLDQWHGDVLQIRUPDo}HVYHLFXODGDV
D DFHVVRGDSRSXODomRDRVFDQDLVGHVLQDOIHFKDGR
E PRYLPHQWRGDV,JUHMDVFULVWmVHPGHIHVDGDIDPtOLD
&+GLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
*BRAN75SAB12* 2014
QUESTÃO 32 QUESTÃO 34
$ HQ[DGD p XP ERP LQVWUXPHQWR GH MDUGLP GH XP
SRPDU RX GH XPD KRUWD SRUpP SUHWHQGHU DSOLFiOD FRP
SURYHLWR j JUDQGH FXOWXUD p R PHVPR TXH TXHUHU WLUDU
XPDSHoDGHFDQWDULDSHGUDGHFRQVWUXomRGHWDPDQKR
JUDQGH FRP XP SUHJR RX IDOTXHMDU WRUQDU TXDGUDGR
XP SmR FRP XPD IDFD$ HQ[DGD PDO DUUDQKD D WHUUD j
FXVWDGHIDGLJDGRPtVHURWUDEDOKDGRU
%85/$0$48()/&&DWHFKLVPRGH$JULFXOWXUD,Q0277$0*8,0$5(6(
Direito às avessasSRUXPDKLVWyULDVRFLDOGDSURSULHGDGH1LWHUyL8))
1R¿QDOGRVpFXOR;,;RGLVFXUVRTXHD¿UPDYDHVWDUHP
FULVH D DJULFXOWXUD EUDVLOHLUD DSRQWDYD FRPR UD]mR SDUD
HVVHIDWRD
A PDQXWHQomRGHPpWRGRVDUFDLFRVGHSURGXomR
B VXERUGLQDomRHFRQ{PLFDjDWLYLGDGHLQGXVWULDO
C XWLOL]DomRGHLPLJUDQWHVFRPRWUDEDOKDGRUHVUXUDLV
D GLVVHPLQDomRGHSHTXHQDVSURSULHGDGHVDJUtFRODV
E GLYHUVL¿FDomRGRVJrQHURVSURGX]LGRV
'LVSRQtYHOHPZZZFXOWXUDSDUDWRGRVHV$FHVVRHPPDU
QUESTÃO 35
2FDUWD]H[S}HXPGRVOHPDVGD*XHUUD&LYLO(VSDQKROD 3HTXHQR QR SRUWH PDJUR H VyEULR GH P~VFXORV
FRQÀLWR HP TXH DV IRUoDV UHSXEOLFDQDV WDFLWXUQR H GHVDMHLWDGR HP GHVFDQVR LQWUpSLGR H YLEUiWLO
DSRLDGDV SRU EULJDGDV YROXQWiULDV LQWHUQDFLRQDLV IRUDP TXDQGRVROLFLWDGRSDUDDDomRpRYDTXHLURGR1RUGHVWH
GHUURWDGDVSRUpP XP WLSR FDUDFWHUtVWLFR GR PHLR HP TXH KDELWD 3RYRD R
A UHIUHRX DV WHQGrQFLDV DXWRULWiULDV GRV JRYHUQDQWHV 6HUWmR QRUGHVWLQR SHQHSODQR GH URFKDV FULVWDOLQDV
HXURSHXVQRSHUtRGR WHUUD DWRUPHQWDGD RUD SHODV VHFDV FDXVWLFDQWHV RUD
B FRQVROLGRX R SDSHO GD /LJD GDV 1Do}HV FRPR SHODV FKXYDV WRUUHQFLDLV 3RUFRGRPDWR HPD WDSLU
PHGLDGRUDGRVFRQÀLWRVLQWHUQDFLRQDLV VXoXDUDQDHLVDOJXPDVHVSpFLHVGHVXDIDXQDEUDYLD(
pQHVWHFHQiULRTXHQDVFHVHDJLWDHPRUUHRYDTXHLUR
C LPSHGLX R GHVHQYROYLPHQWR GH FRQÀLWRV PLOLWDUHV
QRUGHVWLQR²RPDLVEUDYLRGRV¿OKRVGR6HUWmR2VHX
LQWHUQDFLRQDLVQRFRQWLQHQWHHXURSHX
WLSRpWQLFRSURYpPGRFRQWDWRGREUDQFRFRORQL]DGRUFRP
D LVRORX SROLWLFDPHQWH D (VSDQKD GDV RXWUDV QDo}HV R JHQWLR GXUDQWH D SHQHWUDomR GR JDGR QRV VHUW}HV GR
HXURSHLDVFRPDDVFHQVmRIUDQTXLVWD 1RUGHVWH3RUUD]}HVHFRQ{PLFDVHKLVWyULFDVDGDSWRXVH
E SURYRFRX FRPRomR PXQGLDO IRUWDOHFHQGR D jDWLYLGDGHFULDWyULD
QHFHVVLGDGHGHFRPEDWHDRIDVFLVPRHXURSHX
/$83Tipos e aspectos do Brasil6mR3DXOR
,QHS0(&5HYLVWDGRV7ULEXQDLV
QUESTÃO 33
2FRQWH[WRQDWXUDOLPHGLDWRGRWtSLFRYDTXHLURPHQFLRQDGR
2 PRGR FRPR FDGD VRFLHGDGH VH RUJDQL]RX pFDUDFWHUL]DGRSHORGRPtQLRGDYHJHWDomR
GHWHUPLQRXDLQWHQVLGDGHGRVLPSDFWRVDPELHQWDLV1HVVD
ORQJDHJUDQGHKLVWyULDGRVVHUHVKXPDQRVQHVWHSODQHWD A PLVWD GH WUDQVLomR XP DPELHQWH FRP FOLPD PDLV
R PXQGR FUHVFHX HP WHUPRV GH SURGXomR FRQVXPR H DPHQRHiUHDVFRPUHOHYRHOHYDGRFRPRR3ODQDOWR
GHJUDGDomR DPELHQWDO H WDPEpP HP GHVLJXDOGDGHV GD%RUERUHPD
VRFLDLVHLPSDFWRVVREUHRVVLVWHPDVGHVXSRUWHjYLGD
B WLSRPRVDLFRFRPDVSHFWRVXEDUEXVWLYRDUEXVWLYRH
)5(,7$6&0Um equilíbrio delicadoFULVHDPELHQWDOHDVD~GHQRSODQHWD
5LRGH-DQHLUR*DUDPRQGDGDSWDGR SUHVHQoDGHJUDPtQHDVHPVXDPDLRULDGHVHQYROYLGD
HP VRORV SURIXQGRV H iFLGRV FRP SDVWRV QDWXUDLV
2WH[WRDSUHVHQWDFRQWUDGLo}HVLQHUHQWHVDRVVLVWHPDVGH QRVFDPSRVOLPSRV
RUJDQL]DomRGDYLGDVRFLDOTXHVmRFDXVDGDVSHOD
C ODWLIROLDGD HP VXD PDLRULD HP VRORV GH PDVVDSp
A GHSHQGrQFLD GD QDWXUH]D HP UHODomR jV DWLYLGDGHV SURIXQGRV DFLQ]HQWDGRV H GH DOWD IHUWLOLGDGH H
KXPDQDV GRPLQDGDSRUODWLI~QGLRVVHFXODUHV
B QHFHVVLGDGHGHFUHVFLPHQWRHFRQ{PLFRHSUHVHUYDomR D HVSDUVDGD GH FRFDLV FRPR DV SDOPiFHDV RV
DPELHQWDO
EDEDoXDLVHRVFDUQDXEDLVHPVRORVIpUWHLVHPSDUWH
C GLVVRFLDomRHQWUHDVRFLHGDGHHDVRXWUDVIRUPDVGH GHULYDGRV GDV URFKDV EiVLFDV H DPSORV WHUUHQRV
YLGDGD7HUUD UHFREHUWRV GH JUDPtQHDV QDWLYDV IRUPDQGR SDVWRV
D SURGXomR GH PDWpULDSULPD H FRQVXPR GH SURGXWRV QDWXUDLV
LQGXVWULDOL]DGRV
E [HUy¿WD FRP DOJXPDV HVSpFLHV GH FDFWiFHDV
E LQFRPSDWLELOLGDGHHQWUHDVIRUPDVGHYLGDHDUHDOLGDGH EURPHOLiFHDVHSDOPiFHDVHPVXDPDLRULDHPVRORV
ItVLFDGRSODQHWD UDVRVDUHQRVRVHVDOLQRVGHFOLPDWURSLFDOVHPLiULGR
&+GLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
2014 *BRAN75SAB13*
QUESTÃO 36 QUESTÃO 38
2 PXQGR UXUDO FRP D 5HYROXomR 9HUGH H VXDV $VXVWHQWDELOLGDGHpRPDLRUGHVD¿RJOREDO3RULVVR
VHPHQWHV KtEULGDV H VHX PDLV UHFHQWH GHVGREUDPHQWR R GHVHQYROYLPHQWR GH XP SDtV SRU PDLV H[HPSODU TXH
FRPDELRWHFQRORJLDGRVWUDQVJrQLFRVHGRSODQWLRGLUHWR YHQKDDVHUVySRGHUiVHUUHDOPHQWHVXVWHQWiYHOTXDQGR
HVWi VRIUHQGR PXGDQoDV HFROyJLFDV VRFLDLV FXOWXUDLV D SHJDGD HFROyJLFD PXQGLDO GHL[DU GH XOWUDSDVVDU D
H VREUHWXGR SROtWLFDV ¬ PHGLGD TXH R FRPSRQHQWH FDSDFLGDGHGHUHJHQHUDomRGDELRVIHUD1mRpGLIHUHQWH
WpFQLFRFLHQWt¿FR SDVVD D VH WRUQDU PDLV LPSRUWDQWH QR HP WHUPRV VHWRULDLV 2 VHWRU DJURSHFXiULR Vy VHUi
SURFHVVR SURGXWLYR PDLRU p R SRGHU GDV LQG~VWULDV GH VXVWHQWiYHOVHWDPEpPRIRUHPRLQGXVWULDORWHUFLiULRH
DOWD WHFQRORJLD TXH SDVVDP D FRPDQGDU RV SURFHVVRV DPLQHUDomR
GH QRUPDWL]DomR FDQGLGDPHQWH FKDPDGRV QRUPDV GH
TXDOLGDGH 9(,*$-(2IXWXURGDFRPLGDGlobo RuralQRXW
&RPRDUJXPHQWRGHDXPHQWDUDSURGXomRDJUtFRODSHOD GHVHQYROYLPHQWRVHMDSDXWDGRQRD
LPSOHPHQWDomRGHWHFQRORJLDVDYDQoDGDVHPDQLSXODomR A EXVFDGHDOWHUQDWLYDVWHFQROyJLFDVYLVDQGRUHGX]LUD
JHQpWLFDD5HYROXomR9HUGHLPSOLFRXD MRUQDGDGHWUDEDOKR
A FRQVWUXomR GH PRQRSyOLRV WpFQLFRSURGXWLYRV B WUDEDOKR FRRSHUDWLYR FRP UHPXQHUDomR MXVWD H
DVVRFLDGRVDRVSURWRFRORVGHSDWHQWHV GLVWULEXLomRLJXDOLWiULDGHUHQGD
B SURSRVWD GH WUDQVIRUPDomR VRFLDO FRPELQDGD FRP C VDWLVIDomRGDVQHFHVVLGDGHVGDJHUDomRDWXDODVVLP
PXGDQoDVQRHVWDWXWRFLHQWt¿FRGDSURGXomRDJUtFROD FRPRDVGDVJHUDo}HVIXWXUDV
C HVWUDWpJLD GH RIHUHFHU FRQKHFLPHQWRV WpFQLFRV DRV D LQFHQWLYR j DOWD SURGXWLYLGDGH H DR FRQVXPR SDUD
SHTXHQRV DJULFXOWRUHV SHQVDQGR QD VHJXUDQoD HYLWDUFULVHVHFRQ{PLFDVPXQGLDLV
DOLPHQWDU
E UHGXomR GRV OXFURV DWXDLV D ¿P GH JDUDQWLU FDSLWDO
D LQWHUYHQomR DPELHQWDO FRP R REMHWLYR GH DWHQXDU HSUHVHUYDomRGHUHFXUVRVSDUDDVIXWXUDVJHUDo}HV
RV JUDQGHV LPSDFWRV DPELHQWDLV RULXQGRV GD
PRQRFXOWXUD
E DomR HGXFDFLRQDO FRP LQWHQWR GH FDSDFLWDU RV
WUDEDOKDGRUHV UXUDLV SDUD DWXDUHP FRP WHFQRORJLDV
GHSRQWD
QUESTÃO 37
$ DERUGDJHP GR SDWULP{QLR FXOWXUDO FHQWUDGD QRV
DVSHFWRV WpFQLFRV GD FRQVHUYDomR H GD UHVWDXUDomR
WHQGHDRFXOWDUDLGHLDGHTXHDVXDSUHVHUYDomRpXPD
SUiWLFDVRFLDOTXHLPSOLFDXPSURFHVVRGHLQWHUSUHWDomRGD
FXOWXUD QmR DSHQDV PDWHULDO FRPR VLPEyOLFD SRUWDGRUD
GH UHIHUrQFLD j LGHQWLGDGH j DomR H j PHPyULD GRV
JUXSRVIRUPDGRUHVGDVRFLHGDGH
)216(&$0&/3DUDDOpPGDSHGUDHFDO,Q$%5(85&+$*$60Memória e
patrimônioHQVDLRVFRQWHPSRUkQHRV5LRGH-DQHLUR'3 $DGDSWDGR
$GHIHVDGRSDWULP{QLRKLVWyULFREXVFDYDORUL]DURVEHQV
TXH UHSUHVHQWDP D QRVVD LGHQWLGDGH 1HVVH VHQWLGR
Ki PDQLIHVWDo}HV FXOWXUDLV FXMD SUHVHUYDomR GHPDQGD
VHX UHFRQKHFLPHQWR FRPR SDWULP{QLR LPDWHULDO (VVD
FRQFHSomRGHSDWULP{QLRH[SUHVVDVH
A QRFRQMXQWRGHEHQVFXOWXUDLVFODVVL¿FDGRVVHJXQGR
DVXDQDWXUH]DDUTXHROyJLFDKLVWyULFDHHWQRJUi¿FD
B QR WRPEDPHQWR GRV EHQV LPyYHLV FRPR JUXSRV
XUEDQRVVtWLRVDUTXHROyJLFRVHSDLVDJtVWLFRV
C QDSUHVHUYDomRHSURWHomRGHPRQXPHQWRVKLVWyULFRV
HEHQVFXOWXUDLVGHGLYHUVDVUHJL}HVEUDVLOHLUDV
D QR FRQKHFLPHQWR WUDQVPLWLGR HQWUH JHUDo}HV H
UHFULDGRSHODVFRPXQLGDGHVJHUDQGRXPVHQWLPHQWR
GHSHUWHQFLPHQWR
E QR DUTXLYDPHQWR GD SURGXomR LQWHOHFWXDO FRPR RV
OLYURVHDFRQVHUYDomRGHSLQWXUDVHHVFXOWXUDV
&+GLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
*BRAN75SAB14* 2014
QUESTÃO 39 QUESTÃO 41
1XPD pSRFD GH UHYLVmR JHUDO HP TXH YDORUHV VmR TEXTO I
FRQWHVWDGRV UHDYDOLDGRV VXEVWLWXtGRV H PXLWDV YH]HV 2PDLRUGRVGHVHQJDQRVVRIULGRVSHORVLPLJUDQWHVIRL
UHFULDGRV D FUtWLFD WHP SDSHO SUHSRQGHUDQWH (VVD GH
RIDWRGHTXHRVVRQKRVFULDGRVSHODLPDJLQDomRIpUWLOHP
IDWR p XPD GDV SULQFLSDLV FDUDFWHUtVWLFDV GDV /X]HV
TXH UHFXVDQGR DV YHUGDGHV GLWDGDV SRU DXWRULGDGHV VXDWHUUDQDWDOQmRIRUDPSRVVtYHLVGHVHUHPUHDOL]DGRVGH
VXEPHWHPWXGRDRFULYRGDFUtWLFD SURQWR+DYLDPVHWRUQDGRJUDQGHVSURSULHWiULRVGHWHUUD
.$17,2MXOJDPHQWRGDUD]mR,Q$%52%62UJ+LVWyULDGD)LORVR¿D6mR3DXOR PDVHVWDYDPHVFUDYL]DGRVDHOD&DGDTXDOHUDHVFUDYR
1RYD&XOWXUDO
GD ÀRUHVWD YLUJHP TXH FKDPDYDP GH VXD SURSULHGDGH
2,OXPLQLVPRWHFHFUtWLFDVDRVYDORUHVHVWDEHOHFLGRVVRE HGRGXURWUDEDOKRDTXHHVWDYDPREULJDGRVSHODSRVVH
DUXEULFDGDDXWRULGDGHHQHVVHVHQWLGRSURS}H
GDPDWDSRLVVHHOHVQmRDYHQFHVVHPVHULDPYHQFLGRV
A D GHIHVD GR SHQVDPHQWR GRV HQFLFORSHGLVWDV TXH SRUHOD+DYLDPGHOXWDUSDUDTXHFRPRWHPSRHjFXVWD
FRPVHXVHVFULWRVPDQWLQKDPRLGHiULRUHOLJLRVR
GHPXLWRHVIRUoRIRVVHSRVVtYHOWRUQDUHPVHVHQKRUHVGH
B R HVWtPXOR GD YLVmR UHGXFLRQLVWD GR KXPDQLVPR
SHUPHDGD SHOD GHIHVD GH LVHQomR HP TXHVW}HV VXDVUHQGDVHKRPHQVOLYUH
SROtWLFDVHVRFLDLV 5$0%2%$¿sionomia do Rio Grande do Sul (1942)
6mR/HRSROGR(GLWRUD8QLVLQRVDGDSWDGR
C D FRQVROLGDomR GH XPD YLVmR PRUDO H ¿ORVy¿FD TEXTO II
SDXWDGDHPYDORUHVFRQGL]HQWHVFRPDFHQWUDOL]DomR
SROtWLFD $ H[SDQVmR GDV FRO{QLDV WUDQVIRUPRXVH EHP FHGR
D D PDQXWHQomR GRV SULQFtSLRV GD PHWDItVLFD QXPDYHUGDGHLUDFRUULGDSDUDDPDWDYLUJHP8PDVpULH
GDQGR YDVWDV HVSHUDQoDV GH HPDQFLSDomR SDUD D GH IHQ{PHQRV QDWXUDLV H VRFLDLV VH GHYH D HVVH IDWR
KXPDQLGDGH $QWHVGHWXGRpRGHVPDWDPHQWRSURJUHVVLYRGDIUDOGD
E R LQFHQWLYR GR VDEHU HOLPLQDQGR VXSHUVWLo}HV H GDVHUUD3UDWLFDPHQWHWRGRVRVWHUUHQRVMiSHUGHUDPVXD
DYDQoDQGRQDGLPHQVmRGDFLGDGDQLDHGDFLrQFLD
FDSD VLOYiWLFD R TXH UHVWD VmR RV WUHFKRV LPSUHVWiYHLV
QUESTÃO 40 QRV ÀDQFRV PDLV tQJUHPHV H URFKRVRV GDV PRQWDQKDV
TEXTO I H DV FLQWDV GH PDWR TXH ODGHLDP RV GHJUDXV GD VHUUD
$ DQLVWLD SRGH VHU FRQVLGHUDGD PXLWR PDLV XPD &DSRHLUDV H PDWRV VHFXQGiULRV VXMRV FDUDFWHUL]DP D
FRQFHVVmRGRTXHXPDFRQTXLVWDRXPDLVSUHFLVDPHQWH HVWUDGD WULOKDGD SHOD DJULFXOWXUD GH H[SORUDomR GRV FHP
XPD PDQREUD SROtWLFD FRP GXDV ¿QDOLGDGHV UHGX]LU D DQRVSDVVDGRV
SUHVVmRDGYLQGDGHVHWRUHVRUJDQL]DGRVFRQWUDRUHJLPH *5(66/(53Os velhos Gressler&DQGHOiULD7LSRJUD¿D)UDQFLVFR6FKPLGW
HSURGX]LUGHIHVDVVXEVWDQWLYDVjVSRVVtYHLVUHYLV}HVGR
SDVVDGRFRPRWpUPLQRSUHYLVWRGRDXWRULWDULVPR 'HDFRUGRFRPRVWH[WRVDUHODomRGRVFRORQRVFRPRV
62$5(66$35$'2/%%2SURFHVVRSROtWLFRGDDQLVWLDHRV HFRVVLVWHPDVQRSURFHVVRGHRFXSDomRGDUHJLmR6XOGR
HVSDoRVGHDXWRQRPLDPLOLWDU,Q6$1726&07(/(6(7(/(6-$
Desarquivando a ditadura:PHPyULDHMXVWLoDQR%UDVLO6mR3DXOR SDtVFDUDFWHUL]DYDVHSHORD
+XFLWHFDGDSWDGR
A QHFHVVLGDGH GH RFXSDomR H GH H[SORUDomR GD
TEXTO II QDWXUH]DVHPOHYDUHPFRQWDRVGDQRVFDXVDGRVDR
$ DQLVWLD IRL XPD FRQTXLVWD 1mR IRL GiGLYD IRL OXWD PHLRDPELHQWH
1mRWHPTXHUHYHU
B GHJUDGDomRGHSDUWHGDÀRUHVWDVXEWURSLFDOHPIXQomR
(QWUHYLVWDFRP7KHUH]LQKDGH*RGR\=HUELQL'LVSRQtYHOHP
GRXVRGHIHUUDPHQWDVHWpFQLFDVTXHSHUPLWLDPRXVR
ZZZIROKDXROFRPEU$FHVVRHPDJRIUDJPHQWR
$/HLGH$QLVWLDDSURYDGDSHOR&RQJUHVVR1DFLRQDOHP VXVWHQWiYHOGDWHUUD
GHDJRVWRGHWHPVLGRGHEDWLGDSHODVRFLHGDGH C GHVPDWDPHQWR GD PDWD GH DUDXFiULD Mi TXH RV
EUDVLOHLUD1RVWH[WRVDVSRVLo}HVDVVXPLGDVUHYHODP
LPLJUDQWHVDOHPmHVHSRORQHVHVFKHJDUDPHPPDVVD
A UHWRPDGD GD GLWDGXUD PLOLWDU HP QRPH GD XQLGDGH j5HJLmR6XOFDXVDQGRJUDQGHLPSDFWRDPELHQWDO
QDFLRQDO
B YDORUL]DomRGRVPRYLPHQWRVOLJDGRVjOXWDDUPDGDD D GHVÀRUHVWDPHQWR GD UHJLmR SHOR GHVHQYROYLPHQWR
SDUWLUGDDEHUWXUDGRVDUTXLYRV GD DWLYLGDGH SHFXiULD SURPRYHQGR D RFXSDomR
C UHODWLYL]DomR GRV GLUHLWRV KXPDQRV FRP EDVH QD H[WHQVLYDGDWHUUDHVXDSUHSDUDomRFRPRSDVWR
H[SHULrQFLDGLWDWRULDOEUDVLOHLUD E VXSUHPDFLD GD QDWXUH]D VREUH D DomR GR KRPHP
D UHHVFULWD GD KLVWyULD GR WHUURULVPR HVTXHUGLVWD SDUD SRLVDGHPRUDHDGL¿FXOGDGHGHDGDSWDomRDRVROR
FRPSUHHQGHURSDVVDGR
SRVVLELOLWDUDP TXH R GHVPDWDPHQWR QmR FDXVDVVH
E UHÀH[mR FUtWLFD VREUH R SDVVDGR HP IXQomR GH
PXGDQoDVQRFHQiULRSROtWLFR GDQRVSHUPDQHQWHVDRHFRVVLVWHPD
&+GLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
2014 *BRAN75SAB15*
QUESTÃO 42 QUESTÃO 44
6HJXQGR R 3URJUDPD GDV 1Do}HV 8QLGDV SDUD R )HLMRDGD p XP SUDWR TXH FRQVLVWH QXP JXLVDGR GH
'HVHQYROYLPHQWR 318' GD UHQGD PXQGLDO IHLMmR FRP FDUQH e XP SUDWR FRP RULJHP QR 1RUWH GH
HQFRQWUDYDVH QDV PmRV GRV PDLV ULFRV HQTXDQWR 3RUWXJDOHTXHKRMHHPGLDFRQVWLWXLXPGRVSUDWRVPDLV
RV PDLV SREUHV GHWLQKDP DSHQDV GD UHQGD WtSLFRV GD FR]LQKD EUDVLOHLUD (P 3RUWXJDO FR]LQKDVH
TXDWURDQRVGHSRLVRVPDLVULFRVKDYLDPDXPHQWDGR FRP IHLMmR EUDQFR QR QRURHVWH 0LQKR H 'RXUR /LWRUDO
VXDSDUFHODSDUDGDULTXH]D RX IHLMmR YHUPHOKR QR QRUGHVWH 7UiVRVPRQWHV H
9,=(17,1,3)A nova ordem globalUHODo}HVLQWHUQDFLRQDLVGRVpFXOR
JHUDOPHQWH LQFOXL WDPEpP RXWURV YHJHWDLV WRPDWH
3RUWR$OHJUH(G8)5*6 FHQRXUDV RX FRXYH MXQWDPHQWH FRP D FDUQH GH SRUFR
RXGHYDFDjVTXDLVVHSRGHPMXQWDUFKRXULoRPRUFHOD
4XH FDUDFWHUtVWLFD VRFLRHFRQ{PLFD HVWi HYLGHQFLDGD
RX IDULQKHLUD 1R %UDVLO RV QHJURV ID]LDP XPD PLVWXUD
QRWH[WR" GH IHLM}HV SUHWRV H GH YiULRV WLSRV GH FDUQH GH SRUFR H
A +RPRJHQHLGDGHVRFLDO GHERL$WXDOPHQWHRSUDWRFKHJDjPHVDDFRPSDQKDGR
GHIDURIDDUUR]EUDQFRFRXYHUHIRJDGDHODUDQMDIDWLDGD
B &RQFHQWUDomRGHUHQGD
HQWUHRXWURVLQJUHGLHQWHV
C 'HVHPSUHJRHVWUXWXUDO &$6&8'2/&História da alimentação no Brasil5LRGH-DQHLUR,WDWLDLD
D &UHVFLPHQWRPDFURHFRQ{PLFR
$ FULDomR GD IHLMRDGD QD FXOLQiULD EUDVLOHLUD HVWi
E ([SDQVmRSRSXODFLRQDO UHODFLRQDGDQRWH[WRjDWLYLGDGH
QUESTÃO 43 A PHUFDQWLOH[HUFLGDSHORVKRPHQVTXHWUDQVSRUWDYDP
PHUFDGRULDHJDGR
7RGRV TXH PRUDP HP JUDQGHV FLGDGHV FRQYLYHP
B DJURSHFXiULDH[HUFLGDSHORVKRPHQVTXHWUDEDOKDYDP
GLDULDPHQWH FRP D SROXLomR GR DU H VRIUHP RV HIHLWRV QRFDPSR
GHVVH JUDQGH PDO 2OKRV LUULWDGRV H ODFULPHMDQWHV R
C PLQHUDGRUD H[HUFLGD SHORV KRPHQV TXH H[WUDtDP R
LQF{PRGR FDXVDGR SRU RGRUHV GHVDJUDGiYHLV H jV
RXUR
YH]HV UHSXJQDQWHV DV WHQWDWLYDV GH PDQWHU D FDVD
OLPSDGDTXHOHSyQHJURHROHRVRSURYRFDGRSHODIXOLJHP D FXOLQiULD H[HUFLGD QD VHQ]DOD FRP DV VREUDV GD
GDV FKDPLQpV GDV LQG~VWULDV 7XGR LVVR VmR SUREOHPDV FR]LQKDGRVVHQKRUHV
FRQVLGHUDGRVQRUPDLVQDYLGDGRVKDELWDQWHVGRVJUDQGHV E FRPHUFLDOH[HUFLGDSHORVFDYDOHLURVGR6XOGR%UDVLO
FHQWURVXUEDQRV
%5$1&260085*(/(Poluição do ar6mR3DXOR0RGHUQD
&+GLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
*BRAN75SAB16* 2014
QUESTÃO 45
250,0
22,0
200,0 20,0
150,0 18,0
16,0
100,0
14,0
50,0 12,0
0,0 10,0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Meses
Precipitação Temperatura
$UHODomRHQWUHSUHFLSLWDomRHWHPSHUDWXUDDSUHVHQWDGDLQGLFDWUDWDUVHGHXPFOLPD
A WURSLFDOFRPGXDVHVWDo}HVEHPGH¿QLGDVXPDVHFDHRXWUDFKXYRVDWHPSHUDWXUDVPpGLDVPHQVDLVHOHYDGDV
DPSOLWXGHVWpUPLFDVDQXDLVDFHQWXDGDV
B WHPSHUDGR FRP FKXYDV EHP GLVWULEXtGDV GXUDQWH R DQR WHPSHUDWXUDV TXHQWHV QR YHUmR H IULDV QR LQYHUQR H
DPSOLWXGHVWpUPLFDVDQXDLVDFHQWXDGDV
C HTXDWRULDOFRPRFRUUrQFLDGHFKXYDVHPWRGRVRVPHVHVGRDQRFRPWHPSHUDWXUDVPHQVDLVHOHYDGDVHDPSOLWXGHV
WpUPLFDVDQXDLVEDL[DV
D VXEWURSLFDOFRPFKXYDVEHPGLVWULEXtGDVDRORQJRGRDQRWHPSHUDWXUDVFRPPpGLDVEDL[DVQRLQYHUQRHHOHYDGDV
QRYHUmRHDPSOLWXGHVWpUPLFDVDQXDLVDFHQWXDGDV
E WURSLFDO GH DOWLWXGH FRP FKXYDV FRQFHQWUDGDV QR YHUmR WHPSHUDWXUDV PpGLDV DQXDLV EDL[DV H DPSOLWXGHV
WpUPLFDVPHGLDQDV
&+GLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
3ª Aplicação - 1° DIA
CADERNO 3 – BRANCO
CIÊNCIAS HUMANAS CIÊNCIAS DA NATUREZA
E SUAS TECNOLOGIAS E SUAS TECNOLOGIAS
QUESTÃO GABARITO QUESTÃO GABARITO
01 D 46 D
02 D 47 A
03 A 48 B
04 C 49 E
05 E 50 A
06 D 51 D
07 C 52 C
08 B 53 B
09 D 54 A
10 D 55 A
11 D 56 A
12 E 57 A
13 D 58 B
14 A 59 E
15 D 60 C
16 D 61 E
17 A 62 B
18 A 63 B
19 C 64 E
20 D 65 E
21 D 66 C
22 A 67 C
23 A 68 C
24 A 69 C
25 A 70 B
26 D 71 D
27 C 72 B
28 C 73 A
29 A 74 E
30 B 75 B
31 A 76 B
32 E 77 E
33 B 78 C
34 A 79 C
35 E 80 D
36 A 81 D
37 D 82 C
38 C 83 E
39 E 84 C
40 E 85 D
41 A 86 A
42 B 87 D
43 A 88 E
44 D 89 D
45 C 90 B
*BRAN75SAB2* 2014
$OHWUDGDFDQomRID]UHIHUrQFLDDXPDLQLFLDWLYDGHVWLQDGD
D FRPEDWHU XP WLSR GH GHVUHVSHLWR H H[FOXVmR VRFLDO
associado, principalmente, à(s)
A mudanças decorrentes da entrada da mulher no
mercado de trabalho.
B IRUPDV GH DPHDoD GRPpVWLFD TXH VH UHVWULQJHP j
YLROrQFLDItVLFD
C UHODo}HVGHJrQHURVRFLDOPHQWHFRQVWUXtGDVDRORQJR
da história. 'XTXHVDGH&DPEULGJH.DWH0LGGOHWRQ'LVSRQtYHOHPKWWSURFNDQGJODPRXUEORJVSRWFRP
jSREUH]D $V¿JXUDVLQGLFDPPXGDQoDVQRXQLYHUVRIHPLQLQRFRPRD
E LQJHVWmRH[FHVVLYDGHiOFRROSHORVKRPHQV
A decadência da Monarquia, revelada pela aparição
QUESTÃO 02 VROLWiULDHLQIRUPDOGDVQREUHV
Sempre teceremos panos de seda B UHGXomR QD HVFRODULGDGH VLPEROL]DGD SHOD YLGD
E nem por isso vestiremos melhor dinâmica e sem dedicação à leitura.
Seremos sempre pobres e nuas C ampliação do status, FRQIHULGD SHOD SDVVDJHP GR
(WHUHPRVVHPSUHIRPHHVHGH ORFDOU~VWLFRSDUDRVMDUGLQVGRSDOiFLR
1XQFDVHUHPRVFDSD]HVGHJDQKDUWDQWR
Que possamos ter melhor comida. D LQFOXVmR QD SROtWLFD UHSUHVHQWDGD SHOD GLIHUHQoD
CHRÉTIEN DE TROYES. Yvain ou le chevalier au lion (1177-1181). Apud MACEDO, J. R.
entre o espaço privado e o espaço público.
A mulher na Idade Média6mR3DXOR&RQWH[WRDGDSWDGR E YDORUL]DomRGRFRUSRVDOLHQWDGDSHORXVRGHURXSDV
2WHPDGRWUDEDOKRIHPLQLQRYHPVHQGRDERUGDGRSHORV PDLVFXUWDVHSHODSRVWXUDPDLVUHOD[DGD
HVWXGRV KLVWyULFRV PDLV UHFHQWHV $OJXPDV IRQWHV VmR
importantes para essa abordagem, tal como o poema
apresentado, que alude à
A inserção das mulheres em atividades tradicionalmente
masculinas.
B ambição das mulheres em ocupar lugar preponderante
na sociedade.
C possibilidade de mobilidade social das mulheres na
LQG~VWULDWr[WLOPHGLHYDO
D H[SORUDomRGDVPXOKHUHVQDVPDQXIDWXUDVWr[WHLVQR
mundo urbano medieval.
E VHUYLGmRIHPLQLQDFRPRWLSRGHPmRGHREUDYLJHQWH
nas tecelagens europeias.
B VRFLDOPHQWHMXVWL¿FDGDV (P$ULVWyWHOHVRFRQFHLWRGHYLUWXGHpWLFDH[SUHVVDD
C FXOWXUDOPHQWHTXDOL¿FDGDV A H[FHOrQFLDGHDWLYLGDGHVSUDWLFDGDVHPFRQVRQkQFLD
D historicamente equivocadas. com o bem comum.
E HFRQRPLFDPHQWHIXQGDPHQWDGDV B FRQFUHWL]DomR XWLOLWiULD GH Do}HV TXH UHYHODP D
PDQLIHVWDomRGHSURSyVLWRVSULYDGRV
C concordância das ações humanas aos preceitos
emanados da divindade.
D UHDOL]DomRGHDo}HVTXHSHUPLWHPDFRQ¿JXUDomRGD
SD]LQWHULRU
E PDQLIHVWDomRGHDo}HVHVWpWLFDVFRURDGDVGHDGRUQR
HEHOH]D
QUESTÃO 07 QUESTÃO 09
No sistema democrático de Schumpeter, os únicos TEXTO I
SDUWLFLSDQWHV SOHQRV VmR RV PHPEURV GH HOLWHV SROtWLFDV
em partidos e em instituições públicas. O papel dos 'HSXWDGRGH¿QLomRGRVpFXOR;9,,,
FLGDGmRVRUGLQiULRVpQmRDSHQDVDOWDPHQWHOLPLWDGRPDV Substant. Aquele a quem se deu alguma comissão
IUHTXHQWHPHQWHUHWUDWDGRFRPRXPDLQWUXVmRLQGHVHMDGD GH MXULVGLomR RX FRQKHFLPHQWR 0DQGDGR GD SDUWH GH
QR IXQFLRQDPHQWR WUDQTXLOR GR SURFHVVR ³S~EOLFR´ GH alguma República, ou soberano. O que tem comissão do
tomada de decisões. ministro próprio.
HELD, D. Modelos de democracia%HOR+RUL]RQWH3DLGHLD
SILVA, A. M. Diccionario da lingua portugueza. Lisboa:
2I¿FLQDGH6LPmR7KDGGHR)HUUHLUDDGDSWDGR
2PRGHORGHVLVWHPDGHPRFUiWLFRDSUHVHQWDGRSHORWH[WR
pressupõe a TEXTO II
A consolidação da racionalidade comunicativa. 'HSXWDGRGH¿QLomRGRVpFXOR;;,
B DGRomRGRVLQVWLWXWRVGRSOHELVFLWRHGRUHIHUHQGR
[...]
C condução de debates entre cidadãos iguais e o
Estado. $TXHOHTXHUHSUHVHQWDRVLQWHUHVVHVGHRXWUHPHP
D VXEVWLWXLomR GD GLQkPLFD UHSUHVHQWDWLYD SHOD FtYLFR UHXQL}HVHGHFLV}HVR¿FLDLV
participativa. $TXHOHTXHpHOHLWRSDUDOHJLVODUHUHSUHVHQWDURV
E GHOLEHUDomR GRV OtGHUHV SROtWLFRV FRP UHVWULomR GD interesses dos cidadãos.
participação das massas.
$TXHOHTXHpFRPLVVLRQDGRSDUDWUDWDUGRVQHJyFLRV
QUESTÃO 08 alheios.
AULETE, C. Minidicionário contemporâneo da língua portuguesa.
As relações do Estado brasileiro com o movimento 6mR3DXOR/H[LNRQDGDSWDGR
RSHUiULR H VLQGLFDO EHP FRPR DV SROtWLFDV S~EOLFDV
$ PXGDQoD PDLV VLJQL¿FDWLYD QR VHQWLGR GD SDODYUD
voltadas para as questões sociais durante o primeiro
³GHSXWDGR´HQWUHRVpFXOR;9,,,HRVGLDVGHKRMHGiVH
JRYHUQR GD (UD 9DUJDV VmR WHPDV pelo(a)
amplamente estudados pela academia brasileira em seus
YiULRVDVSHFWRV6mRWDPEpPRVWHPDVPDLVOHPEUDGRV A DXPHQWRQDLPSRUWkQFLDFRPRUHSUHVHQWDomRSROtWLFD
pela sociedade quando se pensa no legado varguista. dos cidadãos.
'¶$5$Ò-20&(VWDGRFODVVHWUDEDOKDGRUDHSROtWLFDVVRFLDLV,Q)(55(,5$-'(/*$'2 B FUHVFHQWHSDUWLFLSDomRGRVIXQFLRQiULRVQRSRGHUGR
L. A. (Org.).O tempo do nacional-estatismoGRLQtFLRDRDSRJHXGR(VWDGR1RYR Estado.
5LRGH-DQHLUR&LYLOL]DomR%UDVLOHLUD
C incentivo à intermediação dos interesses de
'XUDQWHRJRYHUQRGH*HW~OLR9DUJDVIRUDPGHVHQYROYLGDV particulares.
ações de cunho social, dentre as quais se destaca a D criação de diversas pequenas cidades-repúblicas.
A GLVVHPLQDomR GH RUJDQL]Do}HV SDUDPLOLWDUHV E diminuição do poder das assembleias.
LQVSLUDGDVQRVUHJLPHVIDVFLVWDVHXURSHXV
B aprovação de normas que buscavam garantir a posse
das terras aos pequenos agricultores.
C FULDomRGHXPFRQMXQWRGHOHLVWUDEDOKLVWDVDVVRFLDGDV
ao controle das representações sindicais.
D implementação de um sistema de previdência e
seguridade para atender aos trabalhadores rurais.
E LPSODQWDomRGHDVVRFLDo}HVFLYLVFRPRXPDHVWUDWpJLD
SDUDDSUR[LPDUDVFODVVHVPpGLDVHRJRYHUQR
&+GLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
2014 *BRAN75SAB5*
QUESTÃO 10 QUESTÃO 12
'HVGH R ,QVWLWXWR GR 3DWULP{QLR +LVWyULFR H 6HQGRRVKRPHQVSRUQDWXUH]DWRGRVOLYUHVLJXDLV
$UWtVWLFR 1DFLRQDO ,SKDQ WHP UHJLVWUDGR FHUWRV EHQV H LQGHSHQGHQWHV QLQJXpP SRGH VHU H[SXOVR GH VXD
LPDWHULDLV FRPR SDWULP{QLR FXOWXUDO GR SDtV (QWUH DV SURSULHGDGH H VXEPHWLGR DR SRGHU SROtWLFR GH RXWUHP
PDQLIHVWDo}HVTXHMiJDQKDUDPHVVHstatusHVWiRRItFLR sem dar consentimento. A maneira única em virtude da
GDVEDLDQDVGRDFDUDMp(QIDWL]HVHRRItFLRGDVEDLDQDV qual uma pessoa qualquer renuncia à liberdade natural
QmR D UHFHLWD GR DFDUDMp 4XDQGR XPD EDLDQD SUHSDUD e se reveste dos laços da sociedade civil consiste em
R DFDUDMp Ki XPD VpULH GH FyGLJRV LPSHUFHSWtYHLV SDUD FRQFRUGDU FRP RXWUDV SHVVRDV HP MXQWDUVH H XQLUVH
TXHPROKDGHIRUD$FRUGDURXSDDDPDUUDGRVSDQRV HP FRPXQLGDGH SDUD YLYHUHP FRP VHJXUDQoD FRQIRUWR
e os adereços mudam de acordo com o santo e com H SD] XPDV FRP DV RXWUDV JR]DQGR JDUDQWLGDPHQWH
D KLHUDUTXLD GHOD QR FDQGRPEOp 2 ,SKDQ FRQWD TXH GDV SURSULHGDGHV TXH WLYHUHP H GHVIUXWDQGR GH PDLRU
UHJLVWUDQGR R RItFLR ³HVVH H RXWURV PXQGRV OLJDGRV DR SURWHomRFRQWUDTXHPTXHUTXHQmRIDoDSDUWHGHOD
SUHSDURGRDFDUDMpSRGHPVHUGHVFRUWLQDGRV´
LOCKE, J. Segundo tratado sobre o governo civil. Os pensadores6mR3DXOR1RYD&XOWXUDO
.$=5$GLIHUHQoDHQWUHRDFDUDMpHRVDQGXtFKHGH%DXUXRevista de História da
Biblioteca Nacional, n. 13, out. 2006 (adaptado). 6HJXQGRD7HRULDGD)RUPDomRGR(VWDGRGH-RKQ/RFNH
De acordo com o autor, o Iphan evidencia a necessidade para viver em sociedade, cada cidadão deve
GH VH SURWHJHUHP FHUWDV PDQLIHVWDo}HV KLVWyULFDV SDUD A PDQWHU D OLEHUGDGH GR HVWDGR GH QDWXUH]D GLUHLWR
TXHFRQWLQXHPH[LVWLQGRGHVWDFDQGRVHQHVVHFDVRD inalienável.
A PLVWXUD GH WUDGLo}HV DIULFDQDV LQGtJHQDV H B abrir mão de seus direitos individuais em prol do bem
portuguesas no preparo do alimento por parte das comum.
FR]LQKHLUDVEDLDQDV
C abdicar de sua propriedade e submeter-se ao poder
B relação com o sagrado no ato de preparar o alimento, GRPDLVIRUWH
VREUHVVDLQGRVHRXVRGHVtPERORVHLQVtJQLDVSHODV
D concordar com as normas estabelecidas para a vida
FR]LQKHLUDV
em sociedade.
C XWLOL]DomR GH FHUWRV LQJUHGLHQWHV TXH VH PRVWUDP
FDGDYH]PDLVUDURVGHHQFRQWUDUFRPDVPXGDQoDV E UHQXQFLDUjSRVVHMXUtGLFDGHVHXVEHQVPDVQmRj
nos hábitos alimentares. sua independência.
D necessidade de preservação dos locais tradicionais QUESTÃO 13
GH SUHSDUR GR DFDUDMp DPHDoDGRV FRP DV
WUDQVIRUPDo}HVXUEDQDVQRSDtV $ LQWURGXomR GD RUJDQL]DomR FLHQWt¿FD WD\ORULVWD
E LPSRUWkQFLD GH VH WUHLQDUHP DV FR]LQKHLUDV EDLDQDV GR WUDEDOKR H VXD IXVmR FRP R IRUGLVPR DFDEDUDP SRU
D ¿P GH UHVJDWDU R PRGR WUDGLFLRQDO GH SUHSDUR GR UHSUHVHQWDU D IRUPD PDLV DYDQoDGD GD UDFLRQDOL]DomR
DFDUDMpTXHUHPRQWDjHVFUDYLGmR capitalista do processo de trabalho ao longo de várias
GpFDGDVGRVpFXOR;;
QUESTÃO 11 ANTUNES, R. Os sentidos do trabalhoHQVDLRVREUHDD¿UPDomRHDQHJDomRGRWUDEDOKR
6mR3DXOR%RLWHPSRDGDSWDGR
$MXVWLoDpDSULPHLUDYLUWXGHGDVLQVWLWXLo}HVVRFLDLV
FRPRDYHUGDGHRpGRVVLVWHPDVGHSHQVDPHQWR&DGD 2 REMHWLYR GHVVH PRGHOR GH RUJDQL]DomR GR WUDEDOKR p
SHVVRDSRVVXLXPDLQYLRODELOLGDGHIXQGDGDQDMXVWLoDTXH R DOFDQFH GD H¿FLrQFLD Pi[LPD QR SURFHVVR SURGXWLYR
nem mesmo o bem-estar da sociedade como um todo industrial que, para tanto,
SRGHLJQRUDU3RUHVVDUD]mRDMXVWLoDQHJDTXHDSHUGD
GH OLEHUGDGH GH DOJXQV VH MXVWL¿TXH SRU XP EHP PDLRU A DGRWD HVWUXWXUDV GH SURGXomR KRUL]RQWDOL]DGDV
partilhado por todos. SULYLOHJLDQGRDVWHUFHLUL]Do}HV
HAWLS, J. 8PDWHRULDGDMXVWLoD. São Paulo: Martins Fontes, 2000 (adaptado). B UHTXHU WUDEDOKDGRUHV TXDOL¿FDGRV SROLYDOHQWHV H
aptos para as oscilações da demanda.
2 ¿OyVRIR D¿UPD TXH D LGHLD GH MXVWLoD DWXD FRPR XP
LPSRUWDQWH IXQGDPHQWR GD RUJDQL]DomR VRFLDO H DSRQWD C procede à produção em pequena escala, mantendo
FRPRVHXHOHPHQWRGHDomRHIXQFLRQDPHQWRR RVHVWRTXHVEDL[RVHDGHPDQGDFUHVFHQWH
D GHFRPS}H D SURGXomR HP WDUHIDV IUDJPHQWDGDV
A povo.
e repetitivas, complementares na construção do
B Estado. produto.
C governo. E RXWRUJDDRVWUDEDOKDGRUHVDH[WHQVmRGDMRUQDGDGH
D LQGLYtGXR WUDEDOKRSDUDTXHHOHVGH¿QDPRULWPRGHH[HFXomR
E magistrado. GHVXDVWDUHIDV
&+GLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
*BRAN75SAB6* 2014
QUESTÃO 14 QUESTÃO 15
Número de imigrantes
Perfil do comércio Brasil-China internacionais do Brasil
Em 2010 268 000
Básicos Semimanufaturados
83,7% 11,8%
Entre 1995 e 2000 Entre 2005 e 2010
US$
30,785 ,%*('LVSRQtYHOHPZZZLEJHJRYEU$FHVVRHPDJR
bilhões
A variação do número de imigrantes internacionais no
4,5% %UDVLO YHUL¿FDGD SHOD DQiOLVH GR JUi¿FR p UHVXOWDGR
Manufaturados direto da
A VLWXDomRLQWHUQDFLRQDOGHFULVHHFRQ{PLFD
B limitação europeia à entrada de estrangeiros.
Vendas da China para o Brasil C DWUDomRH[HUFLGDSHODVEHODVSDLVDJHQVQDWXUDLV
D OHJLVODomRIDFLOLWDGRUDGDHQWUDGDGHHVWUDQJHLURV
Manufaturados Básicos
E HVFROKD GR SDtV FRPR VHGH GH JUDQGHV HYHQWRV
97,5% 2,1% esportivos.
US$ QUESTÃO 16
25,593
bilhões
Participação das regiões no PIB do país, em %
0,4%
Semimanufaturados
B GDDUWHFOiVVLFDSDUDFRSLDURVHXLGHDOGHEHOH]D 2SURFHVVRGHVFULWRQRWH[WRWURX[HFRPRHIHLWRRD
C do ideário republicano, para celebrar a modernidade. A DFXPXODomR GH FDSLWDLV QD &RO{QLD SURSLFLDQGR D
D GDV WpFQLFDV DUWtVWLFDV QDWLYDV SDUD FRQVDJUDU VXD FULDomRGHXPDPELHQWHLQWHOHFWXDOHIHUYHVFHQWH
tradição. B surgimento de grandes cidades coloniais, voltadas
E da herança colonial brasileira, para preservar sua SDUD R FRPpUFLR H FRP JUDQGH FRQFHQWUDomR
identidade. monetária.
C concentração da população na região litorânea, pela
IDFLOLGDGHGHHVFRDPHQWRGDSURGXomR
D IDYRUHFLPHQWRGRVQDWXUDLVGD&RO{QLDQDFRQFHVVmR
GHWtWXORVGHQREUH]DH¿GDOJXLDSHOD0RQDUTXLD
E construção de relações de trabalho menos
desiguais que as da Metrópole, inspiradas pelo
empreendedorismo.
QUESTÃO 20 QUESTÃO 22
(PGH]HPEURGHFRPHoRXXPDJUHYHGHGRLV 3DVVDGD D IHVWD GD DEROLomR RV H[HVFUDYRV
PHVHV QR SULQFLSDO SRUWR GD ÈIULFD 2FLGHQWDO )UDQFHVD procuraram distanciar-se do passado de escravidão,
Dacar. As autoridades só conseguiram levar os grevistas negando-se a se comportar como antigos cativos.
de volta ao trabalho com grandes aumentos de salário e, Em diversos engenhos do Nordeste, negaram-se a
RTXHpDLQGDPDLVLPSRUWDQWHSRQGRHPSUiWLFDWRGRR receber a ração diária e a trabalhar sem remuneração.
DSDUDWR GH UHODo}HV LQGXVWULDLV XVDGR QD )UDQoD ² HP 4XDQGR GHFLGLUDP ILFDU LVVR QmR VLJQLILFRX TXH
UHVXPRDJLQGRFRPRVHRVJUHYLVWDVIRVVHPPRGHUQRV concordassem em se submeter às mesmas condições
operários industriais. de trabalho do regime anterior.
COOPER, F.; HOLT, T.; SCOTT, R. $OpPGDHVFUDYLGmR.
FRAGA, W.; ALBUQUERQUE, W. R. Uma história da cultura afro-brasileira.
5LRGH-DQHLUR&LYLOL]DomR%UDVLOHLUDDGDSWDGR
6mR3DXOR0RGHUQDDGDSWDGR
&+GLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
*BRAN75SAB10* 2014
QUESTÃO 27 QUESTÃO 29
Os holandeses desembarcaram em Pernambuco O enclave supõe a presença de “muros sociais”
no ano de 1630, em nome da Companhia das Índias internos que separam e distanciam populações e grupos
2FLGHQWDLV:,&HIRUDPDRVSRXFRVRFXSDQGRDFRVWD de um mesmo lugar. Tais muros revelam as grandes
TXHLDGDIR]GR5LR6mR)UDQFLVFRDR0DUDQKmRQRDWXDO
contradições e discrepâncias presentes nas cidades
Nordeste brasileiro. Eles chegaram ao ponto de destruir
Olinda, antiga sede da capitania de Duarte Coelho, para brasileiras. É aqui que o território merece ser considerado
HUJXHUQR5HFLIHXPDSHTXHQD$PVWHUGm XP QRYR HOHPHQWR QDV SROtWLFDV S~EOLFDV HQTXDQWR
1$6&,0(1725/;$WRTXHGHFDL[DVRevista de História da Biblioteca Nacional,
XP VXMHLWR FDWDOLVDGRU GH SRWrQFLDV QR SURFHVVR GH
DQRQMXO UHIXQGDomRGRVRFLDO
'RSRQWRGHYLVWDHFRQ{PLFRDVUD]}HVTXHOHYDUDPRV KOGA, D. Medidas de cidades: entre territórios de vida e territórios vividos.
KRODQGHVHVDLQYDGLUHPRQRUGHVWHGD&RO{QLDGHFRUULDP 6mR3DXOR&RUWH]
'H DFRUGR FRP R WH[WR D SRSXODomR HQJDMDGD HP $ UHODomR HVWDEHOHFLGD QR WH[WR DVVRFLDGD D XPD
SURFHVVRV SROtWLFRV SRGH XWLOL]DU D UHGH PXQGLDO GH SURIXQGDGHJUDGDomRDPELHQWDOpYHUL¿FDGDQD
FRPSXWDGRUHV FRPR UHFXUVR SDUD PRELOL]DomR SRLV D A UDFLRQDOL]DomRGRXVRGHUHFXUVRVKtGULFRVSDUD¿QV
LQWHUQHWFDUDFWHUL]DVHSRU de abastecimento residencial.
A diminuir a insegurança do sistema eleitoral. B DSURSULDomRGHUHVHUYDVH[WUDWLYLVWDVSDUDDWHQGHUj
B UHIRUoDU D SRVVLELOLGDGH GH PDLRU SDUWLFLSDomR demanda de subsistência.
TXDOL¿FDGD
C retirada da cobertura vegetal com o intuito de
C JDUDQWLU R FRQWUROH GDV LQIRUPDo}HV JHUDGDV QDV desenvolver a agricultura intensiva.
PRELOL]Do}HV
D ampliação da produção de alimentos orgânicos
D LQFUHPHQWDU R HQJDMDPHQWR FtYLFR SDUD DOpP GDV
IURQWHLUDVORFDLV SDUDPLQLPL]DUSUREOHPDVGDIRPH
E DPSOLDU D SDUWLFLSDomR SHOD VROXomR GD HVFDVVH] GH E UHRUGHQDomR GR HVSDoR UXUDO SDUD IDYRUHFHU R
tempo dos cidadãos. desenvolvimento do ecoturismo.
QUESTÃO 32
'HPRGRJHUDORVORJUDGRXURVGH)RUWDOH]DDWpPHDGRVGRVpFXOR;,;HUDPFRQKHFLGRVSRUGHVLJQDo}HVVXUJLGDV
GDWUDGLomRRXGHIXQo}HVHHGL¿FDo}HV TXH OKHV FDUDFWHUL]DYDP$VVLP FKDPDYDVH7UDYHVVD GD 0XQLFLSDOLGDGH
DWXDO*XLOKHUPH5RFKDSRUODGHDURSUpGLRGD,QWHQGrQFLD0XQLFLSDO6%HUQDUGRKRMH3HGUR3HUHLUDSRUFRQWD
GHLJUHMDKRP{QLPD5XDGR&DMXHLURDWXDO3HGUR%RUJHVSRUDEULJDUXPDGDVPDLVDQWLJDVHSRSXODUHViUYRUHVGD
FDSLWDO-iD3UDoD-RVpGH$OHQFDUQDGpFDGDGHHUDSRSXODUPHQWHGHVLJQDGDSRU3UDoDGR3DWURFtQLRSRLVHP
VHXODGRQRUWHVHHQFRQWUDYDXPDLJUHMDKRP{QLPD
SILVA FILHO, A. L. M. FortalezaLPDJHQVGDFLGDGH)RUWDOH]D0XVHXGR&HDUi6HFXOW&(DGDSWDGR
QUESTÃO 33
1DSULPHLUDGpFDGDGRVpFXOR;;UHIRUPDUDFLGDGHGR5LRGH-DQHLURSDVVRXDVHURVLQDOPDLVHYLGHQWHGD
PRGHUQL]DomRTXHVHGHVHMDYDSURPRYHUQR%UDVLO2SRQWRFXOPLQDQWHGRHVIRUoRGHPRGHUQL]DomRVHGHXQDJHVWmR
GRSUHIHLWR3HUHLUD3DVVRVHQWUHH³25LRFLYLOL]DYDVH´HUDIUDVHFpOHEUHjpSRFDHFRQGHQVDYDRHVIRUoR
para iluminar as vielas escuras e esburacadas, controlar as epidemias, destruir os cortiços e remover as camadas
populares do centro da cidade.
OLIVEIRA, L. L. Sinais de modernidade na Era Vargas: vida literária, cinema e rádio. In: FERREIRA, J.; DELGADO, L. A. (Org.). O tempo do nacional-estatismoGRLQtFLRDRDSRJHXGR
(VWDGR1RYR5LRGH-DQHLUR&LYLOL]DomR%UDVLOHLUD
2SURFHVVRGHPRGHUQL]DomRPHQFLRQDGRQRWH[WRWUD]LDXPSDUDGR[RTXHVHH[SUHVVDYDQRD
A substituição de vielas por amplas avenidas.
B impossibilidade de se combaterem as doenças tropicais.
C LGHDOGHFLYLOL]DomRDFRPSDQKDGRGHPDUJLQDOL]DomR
D VREUHSRVLomRGHSDGU}HVDUTXLWHW{QLFRVLQFRPSDWtYHLV
E SURMHWRGHFLGDGHLQFRPSDWtYHOFRPDUXJRsidade do relevo.
QUESTÃO 34 QUESTÃO 36
(QTXDQWRDVUHEHOL}HVDJLWDYDPRSDtVDVWHQGrQFLDV
SROtWLFDVQRFHQWURGLULJHQWHLDPVHGH¿QLQGR$SDUHFLDP
HP JHUPH RV GRLV JUDQGHV SDUWLGRV LPSHULDLV ² R
Conservador e o Liberal. Os conservadores reuniam
magistrados, burocratas, uma parte dos proprietários
rurais, especialmente do Rio de Janeiro, Bahia e
Pernambuco, e os grandes comerciantes, entre os quais
muitos portugueses. Os liberais agrupavam a pequena
FODVVHPpGLDXUEDQDDOJXQVSDGUHVHSURSULHWiULRVUXUDLV
de áreas menos tradicionais, sobretudo de São Paulo,
Minas e Rio Grande do Sul.
FAUSTO, B. História do Brasil6mR3DXOR(GXVS
1RWH[WRDSRQWDPVHGL¿FXOGDGHVDVVRFLDGDVDRXVRGHXPLPSRUWDQWHUHFXUVRQDWXUDO8PSUREOHPDGHULYDGRGH
VXDXWLOL]DomRHXPDUHVSHFWLYDFDXVDSDUDVXDRFRUUrQFLDVmR
A &RQWDPLQDomRGRDTXtIHUR²&RQWHQomRLPSUySULDGRLQJUHVVRGLUHWRGHiJXDVXSHU¿FLDO
B ,QWUXVmRVDOLQD²([WUDomRUHGX]LGDGDiJXDGRFHGRVXEVROR
C 6XSHUH[SORUDomRGHSRoRV²&RQVWUXomRLQH¿FD]GHFDSWDo}HVVXEVXSHU¿FLDLV
D 5HEDL[DPHQWRGRQtYHOGDiJXD²%RPEHDPHQWRGRSRoRHTXLYDOHQWHjUHSRVLomRQDWXUDO
E (QFDUHFLPHQWRGDH[SORUDomRVXVWHQWiYHO²&RQVHUYDomRGDFREHUWXUDYHJHWDOORFDO
QUESTÃO 39
40%
Escoamento Precipitação
Superficial
10%
Água 50%
Subterrânea
Precipitação Escoamento
100% de telhados
Evapotranspiração
15%
25%
30%
Vazão
Esgoto
45%
Pluvial
Água 30%
Subterrânea
'LVSRQtYHOHPZZZHVVHQWLDHGLWRUDLIIHGXEU$FHVVRHPMXQ
Comparando o escoamento natural das águas de chuva com o escoamento em áreas urbanas, nota-se que a
XUEDQL]DomRSURPRYHPDLRU
A YD]mRKtGULFDQDVHVWUXWXUDVDUWL¿FLDLVFRQVWUXtGDVSHODVDWLYLGDGHVKXPDQDV
B DUPD]HQDJHPVXEWHUUkQHDXPDYH]TXHQDViUHDVXUEDQL]DGDVRFLFORKLGUROyJLFRpDOWHUDGRSHODVDWLYLGDGHV
antrópicas.
C evapotranspiração, pois, nas áreas urbanas, a diminuição da cobertura vegetal promove aumento no processo de
transpiração.
D WUDQVIHUrQFLDGHGHVFDUJDVXEWHUUkQHDSRLVDRDXPHQWDUDLPSHUPHDELOL]DomRWUD]VHFRPRFRQVHTXrQFLDPDLRU
DOLPHQWDomRGROHQoROIUHiWLFR
E LQ¿OWUDomRSRLVDRDXPHQWDUDLPSHUPHDELOL]DomRHVWDEHOHFHVHXPDUHODomRGLUHWDPHQWHSURSRUFLRQDOGHVVHV
elementos na composição do ciclo hidrológico.
CH - 1º dia | Caderno 3 - BRANCO - Página 13
*BRAN75SAB14* 2014
QUESTÃO 40 QUESTÃO 42
8PD FLGDGH TXH UHGX] HPLVV}HV HOHWUL¿FD FRP 2V GHVHTXLOtEULRV TXH VH UHJLVWUDP QDV HQFRVWDV
HQHUJLD VRODU VHXV HVWiGLRV PDV GHL[D EDLUURV VHP RFRUUHPQDPDLRULDGDVYH]HVHPIXQomRGDSDUWLFLSDomR
VDQHDPHQWR EiVLFR VHP DVVLVWrQFLD PpGLFD H VHP GR FOLPD H GH DOJXQV DVSHFWRV GDV FDUDFWHUtVWLFDV GDV
escola de qualidade nunca será sustentável. A mudança HQFRVWDV TXH LQFOXHP D WRSRJUD¿D JHRORJLD JUDX GH
GRUHJLPHGHFKXYDVTXHMiRFRUUHSRUFDXVDGDPXGDQoD intemperismo, solo e tipo de ocupação.
FOLPiWLFDID]FRPTXHLQXQGDo}HVHPiUHDVFRPHVJRWR CUNHA, S. B.; GUERRA, A. J. T. Degradação ambiental. In: GUERRA, A. J. T.; CUNHA, S.
H OL[}HV D FpX DEHUWR SURSDJXHP GRHQoDV GDV TXDLV R B. (Org.). Geomorfologia e meio ambiente5LRGH-DQHLUR%HUWUDQG%UDVLO
sistema de saúde não cuidará apropriadamente.
2V GHVHTXLOtEULRV UHVXOWDQWHV GD DWXDomR KXPDQD
$%5$1&+(66$VXVWHQWDELOLGDGHpKXPDQDHHFROyJLFD'LVSRQtYHOHPZZZHFRSROLWLFD MXQWRjVYHUWHQWHVtQJUHPHVGRUHOHYRVmRIRUWHPHQWH
FRPEU$FHVVRHPMXODGDSWDGR
ligados ao(à)
3UREOHPDWL]DQGR D QRomR GH VXVWHQWDELOLGDGH R
A aumento da atividade industrial.
DUJXPHQWRDSUHVHQWDGRQRWH[WRVXJHUHTXHRD
B crescimento populacional urbano desordenado.
A WHFQRORJLD YHUGH p QHFHVViULD DR SODQHMDPHQWR
C desconcentração das atividades comerciais e dos
urbano.
serviços.
B PXGDQoDFOLPiWLFDpSURYRFDGDSHORFUHVFLPHQWRGDV
D LQVWDODomR GH HTXLSDPHQWRV XUEDQRV QD SHULIHULD GD
cidades.
cidade.
C FRQVXPR FRQVFLHQWH p FDUDFWHUtVWLFR GH FLGDGHV
E FRQVWUXomR GH SURMHWRV KDELWDFLRQDLV YROWDGRV j
sustentáveis.
SRSXODomRGHEDL[DUHQGD
D GHVHQYROYLPHQWR XUEDQR p LQFRPSDWtYHO FRP D
preservação ambiental. QUESTÃO 43
E GHVHQYROYLPHQWR VRFLDO p FRQGLomR SDUD R
desenvolvimento sustentável.
QUESTÃO 41
$ YRDGHLUD FDQRD GH DOXPtQLR FRP PRWRU GH SRSD
XVDGD FRPR PHLR GH WUDQVSRUWH ÀXYLDO SHORV ULEHLULQKRV
GD$PD]{QLDJDQKRXXPDYHUVmRPRYLGDDHQHUJLDVRODU
HPYH]GHFRPEXVWtYHO
%5$6,/.9RDGHLUDPRYLGDDHQHUJLDVRODUpRSomRSDUDRWUDQVSRUWHÀXYLDOQD$PD]{QLD Madeira para
Folha de S. Paulo, 12 maio 2012. celulose e papel
1R WH[WR HVWi GHVFULWD XPD VLWXDomR GH PXGDQoD QD Quantidade produzida em 2006
(metros cúbicos)
WHFQRORJLDGRWUDQVSRUWHÀXYLDOQD$PD]{QLD&RQ¿JXUDVH
2 624 058
como uma consequência ambiental derivada da mudança
apresentada a redução 1 500 000
C GHGHVFDUJDVHOpWULFDVQDViJXDV 2
D GRDVVRUHDPHQWRGRVFXUVRVÀXYLDLV 'LVSRQtYHOHPZZZIFWXQHVSEU$FHVVRHPDJR
&+GLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
2014 *BRAN75SAB15*
QUESTÃO 44
8PDPDLRUGLVSRQLELOLGDGHGHFRPEXVWtYHOIyVVLOFRPRDFRQWHFHFRPDVFUHVFHQWHVSRVVLELOLGDGHVEUDVLOHLUDV
p IRQWH GH LPSRUWDQWHV SHUVSHFWLYDV HFRQ{PLFDV SDUD R SDtV$R PHVPR WHPSR SRUpP QXPD pSRFD GH SUHVVmR
PXQGLDO SRU DOLPHQWRV H ELRFRPEXVWtYHLV DV UHVHUYDV QDFLRQDLV GH iJXD GRFH R FOLPD IDYRUiYHO H R GRPtQLR GH
WHFQRORJLDVGHSRQWDQRVHWRUFRQIHUHPjPDWUL]HQHUJpWLFDEUDVLOHLUDXPSDSHOFKDYHQDPXGDQoDGRSDUDGLJPD
HQHUJpWLFRSURGXWLYR
SODRÉ, M. 5HLQYHQWDQGRDHGXFDomRGLYHUVLGDGHGHVFRORQL]DomRHUHGHV3HWUySROLV9R]HV
1RWH[WRpUHVVDOWDGDDLPSRUWkQFLDGDPDWUL]HQHUJpWLFDEUDVLOHLUDHQTXDQWRUHIHUrQFLDGHFDUiWHUPDLVVXVWHQWiYHO
(VVDLPSRUWkQFLDpGHULYDGDGD
A FRQTXLVWDGDDXWRVVX¿FLrQFLDSHWUROtIHUDSHODGHVFREHUWDGHQRYDVMD]LGDV
B H[SDQVmRGDIURQWHLUDDJUtFRODLQWHQVLYDSDUDSURGXomRGHELRFRPEXVWtYHLV
C superação do uso de energia não renovável no setor de transporte de cargas.
D DSURSULDomRGDVFRQGLo}HVQDWXUDLVGRWHUULWyULRSDUDGLYHUVL¿FDomRGDVIRQWHV
E UHGXomRGRLPSDFWRVRFLDODGYLQGRGDVXEVWLWXLomRGHWHUPHOpWULFDVSRUKLGUHOpWULFDV
QUESTÃO 45
LEGENDA
Território da soja
Territorialização da produção
de soja
597 858
1
Dados: IBGE - Produção Agrícola Municipal
$IRUPDomRGRWHUULWyULRGDVRMDQR%UDVLOUHÀHWLXDVHJXLQWHFDUDFWHUtVWLFDHVSDFLDO
A Inclusão de regiões com elevadas concentrações populacionais.
B ,QFRUSRUDomRGHHVSDoRVFRPEDL[DIHUWLOLGDGHQDWXUDOGRVVRORV
C ,QWHJUDomRFRPHVSDoRVGHFRQVROLGDomRGHUHVHUYDVH[WUDWLYLVWDV
D 1HFHVVLGDGHGHSUR[LPLGDGHItVLFDFRPRVSULQFLSDLVSRUWRVGRSDtV
E 5HXWLOL]DomRGHiUHDVSURGXWLYDVGHFDGHQWHVGDWUDGLFLRQDOFXOWXUDFDQDYLHLUD
&+GLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
2ª Aplicação - 1° DIA
CADERNO 3 – BRANCO
CIÊNCIAS HUMANAS CIÊNCIAS DA NATUREZA
E SUAS TECNOLOGIAS E SUAS TECNOLOGIAS
QUESTÃO GABARITO QUESTÃO GABARITO
01 C 46 B
02 D 47 A
03 E 48 D
04 D 49 C
05 E 50 B
06 A 51 A
07 E 52 D
08 C 53 A
09 A 54 E
10 B 55 B
11 D 56 B
12 D 57 D
13 D 58 C
14 A 59 C
15 A 60 D
16 B 61 E
17 A 62 E
18 C 63 B
19 C 64 D
20 C 65 A
21 D 66 B
22 C 67 B
23 A 68 A
24 A 69 C
25 E 70 E
26 D 71 C
27 A 72 C
28 D 73 E
29 A 74 B
30 C 75 E
31 B 76 D
32 B 77 E
33 C 78 A
34 D 79 E
35 C 80 C
36 D 81 C
37 D 82 B
38 A 83 E
39 A 84 A
40 E 85 D
41 E 86 B
42 B 87 B
43 D 88 E
44 D 89 C
45 B 90 C
*Amar75SAB2* 2015
QUESTÃO 03
Em 1881, a Câmara dos Deputados aprovou uma A população negra teve que enfrentar sozinha o
UHIRUPD QD OHL HOHLWRUDO EUDVLOHLUD D ¿P GH LQWURGX]LU R GHVD¿R GD DVFHQVmR VRFLDO H IUHTXHQWHPHQWH SURFXURX
fazê-lo por rotas originais, como o esporte, a música e a
YRWRGLUHWR$JUDQGHQRYLGDGHSRUpP¿FRXSRUFRQWDGD
dança. Esporte, sobretudo o futebol, música, sobretudo o
exigência de que os eleitores soubessem ler e escrever.
samba, e dança, sobretudo o carnaval, foram os principais
$V FRQVHTXrQFLDV ORJR VH UHÀHWLUDP QDV HVWDWtVWLFDV canais de ascensão social dos negros até recentemente.
Em 1872, havia mais de 1 milhão de votantes, já em A libertação dos escravos não trouxe consigo a igualdade
1886, pouco mais de 100 mil cidadãos participaram das HIHWLYD(VVDLJXDOGDGHHUDD¿UPDGDQDVOHLVPDVQHJDGD
eleições parlamentares. Houve um corte de quase 90 por na prática. Ainda hoje, apesar das leis, aos privilégios e
cento do eleitorado. arrogâncias de poucos correspondem o desfavorecimento
e a humilhação de muitos.
CARVALHO, J. M. &LGDGDQLDQR%UDVLO: o longo caminho. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2006 (adaptado). CARVALHO, J. M. &LGDGDQLDQR%UDVLO: o longo caminho. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2006 (adaptado).
Nas últimas décadas do século XIX, o Império do Brasil Em relação ao argumento de que no Brasil existe uma
passou por transformações como as descritas, que democracia racial, o autor demonstra que
representaram a
A essa ideologia equipara a nação a outros países
A ascensão dos “homens bons”. modernos.
B restrição dos direitos políticos. B esse modelo de democracia foi possibilitado pela
miscigenação.
C superação dos currais eleitorais.
C essa peculiaridade nacional garantiu mobilidade
D D¿UPDomRGRHOHLWRUDGRPRQDUTXLVWD social aos negros.
E ampliação da representação popular. D HVVH PLWR FDPXÀRX IRUPDV GH H[FOXVmR HP UHODomR
aos afrodescendentes.
QUESTÃO 05 E essa dinâmica política depende da participação ativa
de todas as etnias.
Em 1943, Getúlio Vargas criou o Departamento de
Propaganda e Difusão Cultural junto ao Ministério da QUESTÃO 07
Justiça, esvaziando o Ministério da Educação não só da
'HFUHWROHLGHGHVHWHPEURGH
propaganda, mas também do rádio e do cinema. A decisão
tinha como objetivo colocar os meios de comunicação Art. 1º – O cidadão guarda-nacional que por si
apresentar outra pessoa para o serviço do Exército por
de massa a serviço direto do Poder Executivo, iniciativa
tempo de nove anos, com a idoneidade regulada pelas
que tinha inspiração direta no recém-criado Ministério da OHLVPLOLWDUHV¿FDUiLVHQWRQmRVyGRUHFUXWDPHQWRVHQmR
Propaganda alemão. também do serviço da Guarda Nacional. O substituído é
CAPELATO, M. H. 3URSDJDQGDSROtWLFDHFRQWUROHGRVPHLRVGHFRPXQLFDomR. responsável por o que o substituiu, no caso de deserção.
Rio de Janeiro: FGV, 1999. Arquivo Histórico do Exército. 2UGHPGRGLDGR([pUFLWR, n. 455, 1865 (adaptado).
No contexto citado, a transferência de funções entre No artigo, tem-se um dos mecanismos de formação dos
PLQLVWpULRVWHYHFRPR¿QDOLGDGHRD “Voluntários da Pátria”, encaminhados para lutar na Guerra
do Paraguai. Tal prática passou a ocorrer com muita
A desativação de um sistema tradicional de frequência no Brasil nesse período e indica o(a)
comunicação voltado para a educação.
A forma como o Exército brasileiro se tornou o mais
B controle do conteúdo da informação por meio de bem equipado da América do Sul.
uma orientação política e ideológica. B incentivo dos grandes proprietários à participação dos
C subordinação do Ministério da Educação ao VHXV¿OKRVQRFRQÀLWR
Ministério da Justiça e ao Poder Executivo. C solução adotada pelo país para aumentar o
FRQWLQJHQWHGHHVFUDYRVQRFRQÀLWR
D ampliação do raio de atuação das emissoras de rádio
D HQYLRGHHVFUDYRVSDUDRVFRQÀLWRVDUPDGRVYLVDQGR
como forma de difusão da cultura popular.
VXDTXDOL¿FDomRSDUDRWUDEDOKR
E demonstração de força política do Executivo diante E fato de que muitos escravos passaram a substituir
de ministérios herdados do governo anterior. seus proprietários em troca de liberdade.
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*Amar75SAB4* 2015
48(672
SANTIAGO. O interior. In: LEMOS, R. (Org.). 8PDKLVWyULDGR%UDVLODWUDYpVGDFDULFDWXUD: 1840-2001. Rio de Janeiro: Letras & Expressões, 2001 (adaptado).
Mediante o Código de Posturas de 1932, o poder O fenômeno descrito no texto representa um grande
público enumera e prevê, para os habitantes de Fortaleza, impacto ambiental em áreas agrícolas e tem como causa
uma série de proibições condicionadas pela hora: após
direta o(a)
as 22 horas era vetada a emissão de sons em volume
acentuado. O uso de buzinas, sirenes, vitrolas, motores A rotação de cultivos.
ou qualquer objeto que produzisse barulho seria punido
com multa. No início dos anos 1940 o último bonde partia B associação de culturas.
da Praça do Ferreira às 23 horas. C plantio em curvas de nível.
SILVA FILHO, A. L. M. )RUWDOH]D: imagens da cidade. Fortaleza: D manipulação genética das plantas.
Museu do Ceará; Secult, 2001 (adaptado).
E instalação de sistemas de irrigação.
Como Fortaleza, muitas capitais brasileiras
experimentaram, na primeira metade do século XX, um QUESTÃO 17
novo tipo de vida urbana, marcado por condutas que
evidenciam uma
A experiência temporal regida pelo tempo orgânico e 138
pessoal. 140
100
C relação de códigos que estimulavam o trânsito de 80,4
pessoas na cidade. 80
QUESTÃO 15 0
1940 1950 1960 1970 1980 1991 2000
Os nossos ancestrais dedicavam-se à caça, à pesca e à coleta de frutas e vegetais, garantindo sua subsistência,
porque ainda não conheciam as práticas de agricultura e pecuária. Uma vez esgotados os alimentos, viam-se
obrigados a transferir o acampamento para outro lugar.
HALL, P. P. *HVWmRDPELHQWDO. São Paulo: Pearson, 2011 (adaptado).
48(672
48(,52=),/+2$3%,$6,07pFQLFDVGHFDUWRJUD¿D,Q9(1785,/$%2UJ*HRJUD¿D: práticas de campo, laboratório e sala de aula. São Paulo: Sarandi, 2011 (adaptado).
A 1/50.
B 1/5 000.
C 1/50 000.
D 1/80 000.
E 1/80 000 000.
QUESTÃO 20 QUESTÃO 22
Dubai é uma cidade-estado planejada para estarrecer Na sociedade democrática, as opiniões de cada
um não são fortalezas ou castelos para que neles nos
os visitantes. São tamanhos e formatos grandiosos, em
encerremos como forma de autoafirmação pessoal.
hotéis e centros comerciais reluzentes, numa colagem de Não só temos de ser capazes de exercer a razão
estilos e atrações que parece testar diariamente os limites em nossas argumentações, como também devemos
da arquitetura voltada para o lazer. O maior shopping do desenvolver a capacidade de ser convencidos pelas
tórrido Oriente Médio abriga uma pista de esqui, a orla do melhores razões. A partir dessa perspectiva, a verdade
buscada é sempre um resultado, não ponto de partida:
*ROIR3pUVLFRJDQKDPLOLRQiULDVLOKDVDUWL¿FLDLVRFHQWUR e essa busca inclui a conversação entre iguais, a
¿QDQFHLURDQXQFLDSDUDEUHYHDWRUUHPDLVDOWDGRPXQGR polêmica, o debate, a controvérsia.
(a Burj Dubai) e tem ainda o projeto de um campo de
SAVATER, F. $VSHUJXQWDVGDYLGD. São Paulo: Martins Fontes, 2001 (adaptado).
golfe coberto! Coberto e refrigerado, para usar com sol e
A ideia de democracia presente no texto, baseada na
chuva, inverno e verão.
concepção de Habermas acerca do discurso, defende
Disponível em: http://viagem.uol.com.br. Acesso em: 30 jul. 2012 (adaptado). que a verdade é um(a)
No texto, são descritas algumas características da A alvo objetivo alcançável por cada pessoa, como
agente racional autônomo.
paisagem de uma cidade do Oriente Médio. Essas
características descritas são resultado do(a) B critério acima dos homens, de acordo com o qual
podemos julgar quais opiniões são as melhores.
A criação de territórios políticos estratégicos. C construção da atividade racional de comunicação
B preocupação ambiental pautada em decisões entre os indivíduos, cujo resultado é um consenso.
governamentais. D produto da razão, que todo indivíduo traz latente
GHVGHRQDVFLPHQWRPDVTXHVyVH¿UPDQRSURFHVVR
C utilização de tecnologia para transformação do educativo.
espaço. E resultado que se encontra mais desenvolvido nos
D demanda advinda da extração local de espíritos elevados, a quem cabe a tarefa de convencer
os outros.
combustíveis fósseis.
E emprego de recursos públicos na redução de QUESTÃO 23
desigualdades sociais.
&RORQL]DU D¿UPDYD HP XP HPLQHQWH MXULVWD
QUESTÃO 21 “é relacionar-se com os países novos para tirar benefícios
dos recursos de qualquer natureza desses países,
Sabe-se o que era a mata do Nordeste, antes da
aproveitá-los no interesse nacional, e ao mesmo tempo
monocultura da cana: um arvoredo tanto e tamanho e tão levar às populações primitivas as vantagens da cultura
basto e de tantas prumagens que não podia homem dar LQWHOHFWXDO VRFLDO FLHQWt¿FD PRUDO DUWtVWLFD OLWHUiULD
conta. O canavial desvirginou todo esse mato grosso do comercial e industrial, apanágio das raças superiores.
modo mais cru: pela queimada. A fogo é que foram se A colonização é, pois, um estabelecimento fundado em
abrindo no mato virgem os claros por onde se estendeu país novo por uma raça de civilização avançada, para
o canavial civilizador, mas ao mesmo tempo devastador. UHDOL]DURGXSOR¿P que acabamos de indicar”.
FREYRE, G. 1RUGHVWH. São Paulo: Global, 2004 (adaptado). MÉRIGNHAC. Précis de législation et d´économie coloniales. Apud LINHARES, M. Y.
$OXWDFRQWUDD0HWUySROH (Ásia e África). São Paulo: Brasiliense, 1981.
Analisando os desdobramentos da atividade canavieira
$GH¿QLomRGHFRORQL]Domo apresentada no texto tinha a
sobre o meio físico, o autor salienta um paradoxo, função ideológica de
caracterizado pelo(a)
A dissimular a prática da exploração mediante a ideia
A demanda de trabalho, que favorecia a escravidão. de civilização.
B modelo civilizatório, que acarretou danos ambientais. B compensar o saque das riquezas mediante a
educação formal dos colonos.
C rudimento das técnicas produtivas, que eram
LQH¿FLHQWHV C formar uma identidade colonial mediante a
recuperação de sua ancestralidade.
D natureza da atividade econômica, que concentrou D reparar o atraso da Colônia mediante a incorporação
riqueza. dos hábitos da Metrópole.
E predomínio da monocultura, que era voltada para E promover a elevação cultural da Colônia mediante a
exportação. incorporação de tradições metropolitanas.
CH - 1º dia | Caderno 2 - AMARELO - Página 8
2015 *Amar75SAB9*
QUESTÃO 24 QUESTÃO 26
QUESTÃO 34
QUESTÃO 35 QUESTÃO 37
Se vamos ter mais tempo de lazer no futuro A humanidade conhece, atualmente, um fenômeno
espacial novo: pela primeira vez na história humana, a
automatizado, o problema não é como as pessoas vão
população urbana ultrapassa a rural no mundo. Todavia,
consumir essas unidades adicionais de tempo de lazer, a urbanização é diferenciada entre os continentes.
mas que capacidade para a experiência terão as pessoas DURAND, M. F. et al. $WODVGDPXQGLDOL]DomR: compreender o espaço mundial
contemporâneo. São Paulo: Saraiva, 2009.
com esse tempo livre. Mas se a notação útil do emprego
do tempo se torna menos compulsiva, as pessoas talvez No texto, faz-se referência a um processo espacial de
tenham de reaprender algumas das artes de viver que escala mundial. Um indicador das diferenças continentais
desse processo espacial está presente em:
foram perdidas na Revolução Industrial: como preencher
os interstícios de seu dia com relações sociais e pessoais; A Orientação política de governos locais.
como derrubar mais uma vez as barreiras entre o trabalho B Composição religiosa de povos originais.
e a vida. C Tamanho desigual dos espaços ocupados.
THOMPSON, E. P. &RVWXPHVHPFRPXP: estudos sobre a cultura popular tradicional.
D Distribuição etária dos habitantes do território.
São Paulo: Cia. das Letras, 1998 (adaptado). E Grau de modernização de atividades econômicas.
A partir da reÀH[mRGRKLVWRULDGRUXPDUJXPHQWRFRQWUiULR
à transformação promovida pela Revolução Industrial na
relação dos homens com o uso do tempo livre é o(a)
A LQWHQVL¿FDomRGDEXVFDGROXFURHFRQ{PLFR
B ÀH[LELOL]DomRGRVSHUtRGRVGHIpULDVWUDEDOKLVWDV
C esquecimento das formas de sociabilidade
tradicionais.
D aumento das oportunidades de confraternização
familiar.
E multiplicação das possibilidades de entretenimento
virtual.
QUESTÃO 36
48(672
2tFRQHGRVFRQÀLWRVTXHDVVRODPDUHJLmRGDEDFLDGR;LQJXQDDWXDOLGDGHpRSURMHWRGDKLGUHOpWULFDGH%HOR
Monte. Prevista para ser implantada no Médio Xingu, tem a capacidade de gerar, segundo os estudos da Eletronorte,
PLOPHJDZDWWVGHHQHUJLDRTXHIDULDGHODDVHJXQGDPDLRUKLGUHOpWULFDGR%UDVLO(QWUHDGHVLYRVTXHUHÀHWHPR
teor polêmico do projeto — “Eu quero Belo Monte” e “Fora Belo Monte” —, os moradores de Altamira, cidade polo da
região onde a usina deverá ser construída, se dividem.
MARTINHO, N. O coração do Brasil. +RUL]RQWH*HRJUi¿FR, n. 129, jun. 2010 (adaptado).
Na polêmica apresentada, de acordo com a perspectiva dos trabalhadores da região, um argumento favorável e outro
contrário à implementação do projeto estão, respectivamente, na
A urbanização da periferia e valorização dos imóveis rurais.
B UHFXSHUDomRGDDXWRHVWLPDHFULDomRGHHPSUHJRVTXDOL¿FDGRV
C expansão de lavouras e crescimento do assalariamento agrícola.
D captação de investimentos e expropriação dos posseiros pobres.
E adoção do preservacionismo e estabelecimento de reservas permanentes.
QUESTÃO 40 QUESTÃO 41
C erupções vulcânicas frequentes, visto que estão Falava-se, antes, de autonomia da produção para
assentados sobre o Círculo do Fogo. VLJQL¿FDUTXHXPDHPSUHVDDRDVVHJXUDUXPDSURGXomR
D terremotos com magnitude extrema, devido à buscava também manipular a opinião pela via da
publicidade. Nesse caso, o fato gerador do consumo seria
proximidade de bordas de placas tectônicas.
a produção. Mas, atualmente, as empresas hegemônicas
E furacões de grande intensidade, em função de produzem o consumidor antes mesmo de produzirem
UHGXomRGDWHPSHUDWXUDPpGLDGR2FHDQR3DFt¿FR os produtos. Um dado essencial do entendimento do
consumo é que a produção do consumidor, hoje, precede
a produção dos bens e dos serviços.
SANTOS, M. 3RUXPDRXWUDJOREDOL]DomR: do pensamento único à consciência universal.
Rio de Janeiro: Record, 2000 (adaptado).
&RQ¿GrQFLDGRLWDELUDQR
De Itabira trouxe prendas diversas que ora te ofereço:
esta pedra de ferro, futuro aço do Brasil;
este São Benedito do velho santeiro Alfredo Durval;
este couro de anta, estendido no sofá de visitas;
este orgulho, esta cabeça baixa.
Questões de 1 a 45
QUESTÃO 01
Sentimos que toda satisfação de nossos desejos
advinda do mundo assemelha-se à esmola que mantém
hoje o mendigo vivo, porém prolonga amanhã a sua
fome. A resignação, ao contrário, assemelha-se à
fortuna herdada: livra o herdeiro para sempre de todas
as preocupações.
SCHOPENHAUER, A. Aforismo para a sabedoria da vida. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
TEXTO II
Índio é um conceito construído no processo de
conquista da América pelos europeus. Desinteressados
pela diversidade cultural, imbuídos de forte preconceito
para com o outro, o indivíduo de outras culturas,
espanhóis, portugueses, franceses e anglo-saxões
terminaram por denominar da mesma forma povos tão
díspares quanto os tupinambás e os astecas.
SILVA, K. V.; SILVA, M. H. Dicionário de conceitos históricos. São Paulo: Contexto, 2005.
A África Ocidental é conhecida pela dinâmica das Quanto mais complicada se tornou a produção
suas mulheres comerciantes, caracterizadas pela perícia, industrial, mais numerosos passaram a ser os elementos
autonomia e mobilidade. A sua presença, que fora da indústria que exigiam garantia de fornecimento.
atestada por viajantes e por missionários portugueses que Três deles eram de importância fundamental: o trabalho,
visitaram a costa a partir do século XV, consta também na a terra e o dinheiro. Numa sociedade comercial, esse
ampla documentação sobre a região. A literatura é rica fornecimento só poderia ser organizado de uma forma:
em referências às grandes mulheres como as vendedoras tornando-os disponíveis à compra. Agora eles tinham que
ambulantes, cujo jeito para o negócio, bem como a ser organizados para a venda no mercado. Isso estava
autonomia e mobilidade, é tão típico da região. de acordo com a exigência de um sistema de mercado.
HAVIK, P. Dinâmicas e assimetrias afro-atlânticas: a agência feminina e representações em Sabemos que em um sistema como esse, os lucros só
mudança na Guiné (séculos XIX e XX). In: PANTOJA, S. (Org.). Identidades, memórias e podem ser assegurados se se garante a autorregulação
histórias em terras africanas. Brasília: LGE; Luanda: Nzila, 2006.
por meio de mercados competitivos interdependentes.
A abordagem realizada pelo autor sobre a vida social da POLANYI, K. A grande transformação: as origens de nossa época.
África Ocidental pode ser relacionada a uma característica Rio de Janeiro: Campus, 2000 (adaptado).
marcante das cidades no Brasil escravista nos séculos A consequência do processo de transformação
XVIII e XIX, que se observa pela socioeconômica abordado no texto é a
A restrição à realização do comércio ambulante por A expansão das terras comunais.
africanos escravizados e seus descendentes.
B limitação do mercado como meio de especulação.
B convivência entre homens e mulheres livres, de
C consolidação da força de trabalho como mercadoria.
diversas origens, no pequeno comércio.
D diminuição do comércio como efeito da industrialização.
C presença de mulheres negras no comércio de rua de
diversos produtos e alimentos. E adequação do dinheiro como elemento padrão
das transações.
D dissolução dos hábitos culturais trazidos do continente
de origem dos escravizados. QUESTÃO 10
E entrada de imigrantes portugueses nas atividades
ligadas ao pequeno comércio urbano. O que ocorreu na Bahia de 1798, ao contrário das
outras situações de contestação política na América
portuguesa, é que o projeto que lhe era subjacente
não tocou somente na condição, ou no instrumento, da
integração subordinada das colônias no império luso.
Dessa feita, ao contrário do que se deu nas Minas Gerais
(1789), a sedição avançou sobre a sua decorrência.
JANCSÓ, I.; PIMENTA, J. P. Peças de um mosaico. In: MOTA, C. G. (Org.). Viagem incompleta:
a experiência brasileira (1500-2000). São Paulo: Senac, 2000.
QUESTÃO 16
Parceria Transpacífica
Canadá
Estados Unidos
Japão
México
Vietnã
Cingapura Brunei Darussalam
Malásia
Peru
Austrália
Chile
Nova Zelândia
Dentro das atuais redes produtivas, o referido bloco apresenta composição estratégica por se tratar de um conjunto
de países com
A elevado padrão social.
B sistema monetário integrado.
C alto desenvolvimento tecnológico.
D identidades culturais semelhantes.
E vantagens locacionais complementares.
QUESTÃO 19
B Dados recentes mostram que muitos são os
países periféricos que dependem dos recursos
enviados pelos imigrantes que estão nos países
centrais. Grande parte dos países da América Latina,
por exemplo, depende hoje das remessas de seus
imigrantes. Para se ter uma ideia mais concreta,
recentes dados divulgados pela ONU revelaram
que somente os indianos recebem 10 bilhões de
dólares de seus compatriotas no exterior. No México,
C segundo maior volume de divisas, esse valor chega
a 9,9 bilhões de dólares e nas Filipinas, o terceiro, a
8,4 bilhões.
HAESBAERT, R.; PORTO-GONÇALVES, C. W. A nova des-ordem mundial.
São Paulo: Edunesp, 2006.
QUESTÃO 21
SATRAPI, M. Persépolis. São Paulo: Cia. das Letras, 2007 (adaptado).
Pois quem seria tão inútil ou indolente a ponto
de não desejar saber como e sob que espécie de A memória recuperada pela autora apresenta a
constituição os romanos conseguiram em menos de relação entre
cinquenta e três anos submeter quase todo o mundo
habitado ao seu governo exclusivo — fato nunca antes A conflito trabalhista e engajamento sindical.
ocorrido? Ou, em outras palavras, quem seria tão B organização familiar e proteção à infância.
apaixonadamente devotado a outros espetáculos ou
estudos a ponto de considerar qualquer outro objetivo C centralização econômica e pregação religiosa.
mais importante que a aquisição desse conhecimento? D estrutura educacional e desigualdade de renda.
POLÍBIO. História. Brasília: Editora UnB, 1985. E transformação política e modificação de costumes.
A experiência a que se refere o historiador Políbio, nesse
QUESTÃO 23
texto escrito no século II a.C., é a
A ampliação do contingente de camponeses livres. TEXTO I
B consolidação do poder das falanges hoplitas. Fragmento B91: Não se pode banhar duas vezes no
mesmo rio, nem substância mortal alcançar duas vezes
C concretização do desígnio imperialista.
a mesma condição; mas pela intensidade e rapidez da
D adoção do monoteísmo cristão. mudança, dispersa e de novo reúne.
E libertação do domínio etrusco. HERÁCLITO. Fragmentos (Sobre a natureza). São Paulo: Abril Cultural, 1996 (adaptado).
TEXTO II
Fragmento B8: São muitos os sinais de que o ser
é ingênito e indestrutível, pois é compacto, inabalável
e sem fim; não foi nem será, pois é agora um todo
homogêneo, uno, contínuo. Como poderia o que é
perecer? Como poderia gerar-se?
PARMÊNIDES. Da natureza. São Paulo: Loyola, 2002 (adaptado).
GRIMBERG, K. Nova língua interior: 500 anos de história dos judeus no Brasil. In: IBGE.
Brasil: 500 anos de povoamento. Rio de Janeiro: IBGE, 2000 (adaptado).
Uma política governamental que contribui para viabilizar a
função social da cidade, nos moldes indicados no texto, é a
Uma razão para a adoção da política de imigração
mencionada no texto foi o(a) A qualificação de serviços públicos em bairros
periféricos.
A receio do controle sionista sobre a economia nacional.
B implantação de centros comerciais em eixos
B reserva de postos de trabalho para a mão de obra rodoviários.
local.
C proibição de construções residenciais em regiões
C oposição do clero católico à expansão de novas íngremes.
religiões.
D disseminação de equipamentos culturais em locais
D apoio da diplomacia varguista às opiniões dos turísticos.
líderes árabes.
E desregulamentação do setor imobiliário em áreas
E simpatia de membros da burocracia pelo projeto favelizadas.
totalitário alemão.
QUESTÃO 30
QUESTÃO 28
O bioma Cerrado foi considerado recentemente
Pirro afirmava que nada é nobre nem vergonhoso,
um dos 25 hotspots de biodiversidade do mundo,
justo ou injusto; e que, da mesma maneira, nada existe do
segundo uma análise em escala mundial das regiões
ponto de vista da verdade; que os homens agem apenas
biogeográficas sobre áreas globais prioritárias para
segundo a lei e o costume, nada sendo mais isto do que
conservação. O conceito de hotspot foi criado tendo
aquilo. Ele levou uma vida de acordo com esta doutrina,
em vista a escassez de recursos direcionados para
nada procurando evitar e não se desviando do que quer
conservação, com o objetivo de apresentar os chamados
que fosse, suportando tudo, carroças, por exemplo,
“pontos quentes”, ou seja, locais para os quais existe
precipícios, cães, nada deixando ao arbítrio dos sentidos.
maior necessidade de direcionamento de esforços,
LAÉRCIO, D. Vidas e sentenças dos filósofos ilustres. Brasília: Editora UnB, 1988.
buscando evitar a extinção de muitas espécies que
O ceticismo, conforme sugerido no texto, caracteriza-se por: estão altamente ameaçadas por ações antrópicas.
PINTO, P. P.; DINIZ-FILHO, J. A. F. In: ALMEIDA, M. G. (Org.). Tantos cerrados:
A Desprezar quaisquer convenções e obrigações múltiplas abordagens sobre a biogeodiversidade e singularidade cultural.
da sociedade. Goiânia: Vieira, 2005 (adaptado).
B Atingir o verdadeiro prazer como o princípio e o A necessidade desse tipo de ação na área mencionada
fim da vida feliz. tem como causa a
C Defender a indiferença e a impossibilidade de
obter alguma certeza. A intensificação da atividade turística.
D Aceitar o determinismo e ocupar-se com a B implantação de parques ecológicos.
esperança transcendente. C exploração dos recursos minerais.
E Agir de forma virtuosa e sábia a fim de enaltecer o D elevação do extrativismo vegetal.
homem bom e belo. E expansão da fronteira agrícola.
TEXTO II
O Alto Comissariado das Nações Unidas para
Refugiados (ACNUR) critica as manifestações de
xenofobia adotadas pelo governo da Hungria. O país foi
invadido por cartazes nos quais o chefe do executivo insta
os imigrantes a respeitarem as leis e a não “roubarem” Disponível em: www.imageforum-diffusion.afp.com. Acesso em: 6 jan. 2016.
os empregos dos húngaros. Para o ACNUR, a medida é
surpreendente, pois a xenofobia costuma ser instigada O regime do Apartheid adotado de 1948 a 1994 na
por pequenos grupos radicais e não pelo próprio governo África do Sul fundamentava-se em ações estatais de
do país. segregacionismo racial. Na imagem, fuzileiros navais
Disponível em: http://pt.euronews.com. Acesso em: 19 jun. 2015 (adaptado).
fazem valer a “lei do passe” que regulamentava o(a)
O texto expressa o esforço de Émile Durkheim em Descrevendo a posição dos críticos ambientais brasileiros
construir uma sociologia com base na dos séculos XVIII e XIX, o autor demonstra que, via de
A vinculação com a filosofia como saber unificado. regra, eles viam o meio natural como
B reunião de percepções intuitivas para demonstração. A ferramenta essencial para o avanço da nação.
C formulação de hipóteses subjetivas sobre a vida B dádiva divina para o desenvolvimento industrial.
social.
C paisagem privilegiada para a valorização fundiária.
D adesão aos padrões de investigação típicos das
ciências naturais. D limitação topográfica para a promoção da urbanização.
E incorporação de um conhecimento alimentado pelo E obstáculo climático para o estabelecimento da
engajamento político. civilização.
O coronelismo era fruto de alteração na relação de forças entre os proprietários rurais e o governo, e significava o
fortalecimento do poder do Estado antes que o predomínio do coronel. Nessa concepção, o coronelismo é, então, um
sistema político nacional, com base em barganhas entre o governo e os coronéis. O coronel tem o controle dos cargos
públicos, desde o delegado de polícia até a professora primária. O coronel hipoteca seu apoio ao governo, sobretudo
na forma de voto.
CARVALHO, J. M. Pontos e bordados: escritos de história política. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1998 (adaptado).
QUESTÃO 36
Japão
Espanha 1 054 274
2 588 658
Estados Unidos
5 653 941
A pioneirismo tecnológico.
B condição hidropedológica.
C escassez de água potável.
D efeito das mudanças climáticas.
E busca da sustentabilidade ambiental.
QUESTÃO 42
Participei de uma entrevista com o músico Renato Teixeira. Certa hora, alguém pediu para listar as
diferenças entre a música sertaneja antiga e a atual. A resposta dele surpreendeu a todos: “Não há diferença
alguma. A música caipira sempre foi a mesma. É uma música que espelha a vida do homem no campo, e a
música não mente. O que mudou não foi a música, mas a vida no campo”. Faz todo sentido: a música caipira
de raiz exalava uma solidão, um certo distanciamento do país “moderno”. Exigir o mesmo de uma música feita
hoje, num interior conectado, globalizado e rico como o que temos, é impossível. Para o bem ou para o mal, a
música reflete seu próprio tempo.
BARCINSKI, A. Mudou a música ou mudaram os caipiras? Folha de São Paulo, 4 jun. 2012 (adaptado).
A questão cultural indicada no texto ressalta o seguinte aspecto socioeconômico do atual campo brasileiro:
A Crescimento do sistema de produção extensiva.
B Expansão de atividades das novas ruralidades.
C Persistência de relações de trabalho compulsório.
D Contenção da política de subsídios agrícolas.
E Fortalecimento do modelo de organização cooperativa.
QUESTÃO 45
5,8 6,0
BRASIL
5,0
China
4,4
Coreia do Sul 4,0
Portugal
2,9 3,0
EUA
2,4
Japão 1,9 2,0
1,0
Uma consequência socioeconômica para os países que vivenciam o fenômeno demográfico ilustrado é a
diminuição da
A oferta de mão de obra nacional.
B média de expectativa de vida.
C disponibilidade de serviços de saúde.
D despesa de natureza previdenciária.
E imigração de trabalhadores qualificados.
CANADÁ
TERRITÓRIO
DE OREGON
LUISIANA
COMPRADA
DA FRANÇA RECONHECIDO
CEDIDO PELO EM 1803 PELO TREZE
MÉXICO EM 1848 TRATADO COLÔNIAS
DE 1783 ORIGINAIS
OCEANO ANEXAÇÃO
PACÍFICO DO TEXAS OCEANO
(1845) ATLÂNTICO
ADQUIRIDO
EM 1853
FLÓRIDA
COMPRADA
EM 1819
MÉXICO
ALBUQUERQUE, M. M.; REIS, A. C. F.; CARVALHO, C. D. Atlas histórico escolar. Rio de Janeiro, Fename, 1977 (adaptado).
Nos Estados Unidos, durante o século XIX, tal como representada no mapa, a relação entre território e nação foi
UHFRQ¿JXUDGDSRUXPDSROtWLFDTXH
A transferiu as populações indígenas para territórios de fronteira anexados, protegendo a cultura protestante dos
migrantes fundadores da nação norte-americana.
B UHVSRQGHX jV DPHDoDV HXURSHLDV SHOR ¿P GD HVFUDYLGmR LQWHJUDQGR D SRSXODomR GH HVFUDYRV DR SURMHWR GH
expansão por meio da doação de terras.
C assinou acordos com países latino-americanos, ajudando na reestruturação da economia desses países após
suas independências.
D projetou o avanço de populações excedentes para além da faixa atlântica, reformulando fronteiras para o
estabelecimento de um país continental.
E instalou manufaturas nas áreas compradas e anexadas, visando utilizar a mão de obra barata das populações
em trânsito.
Quero ver a sá dona caminhando O texto apresenta um novo fator a ser considerado
Pelos salões arrastando SDUD UHÀHWLU VREUH R SDSHO SURGXWLYR HQWUH RV SDtVHV
O seu vestido rendado representado pela
Brasil! Pra mim, pra mim, pra mim! A aplicação da ciência e tecnologia no desenvolvimento
ARY BARROSO. Aquarela do Brasil, 1939 (fragmento). produtivo, que aumenta o potencial inventivo.
Muito usual no Estado Novo de Vargas, a composição de B ampliação da capacidade da indústria de base, que
Ary Barroso é um exemplo típico de FRRSHUDSDUDGLYHUVL¿FDURVQtYHLVSURGXWLYRV
C H[SORUDomRGDPmRGHREUDEDUDWDTXHDWUDLÀX[RGH
A música de sátira. investimentos industriais para os países.
B samba exaltação.
D LQVHUomRGHSHVTXLVDVDSOLFDGDVDRVHWRU¿QDQFHLUR
C hino revolucionário. que incentiva a livre concorrência.
D propaganda eleitoral. E transnacionalização do capital industrial, que eleva os
E marchinha de protesto. lucros em escala planetária.
QUESTÃO 14
N N
A D
N N
B E
O estigma apontado no texto tem como consequência o(a) Uma articulação entre as agendas ambientalistas e a
antiglobalização indica a
A aumento da impunidade criminal.
B enfraquecimento dos direitos civis. A KXPDQL]DomRGRVLVWHPDFDSLWDOLVWD¿QDQFHLUR
C distorção na representação política. B consolidação do movimento operário internacional.
D crescimento dos índices de criminalidade. C promoção de consenso com as elites políticas locais.
E LQH¿FLrQFLDGDVPHGLGDVVRFLRHGXFDWLYDV D constituição de espaços de debates transversais
globais.
E construção das pautas com os partidos políticos
socialistas.
A forma de organização interna da indústria citada gera a seguinte consequência para a mão de obra nela inserida:
A Ampliação da jornada diária.
B Melhoria da qualidade do trabalho.
C Instabilidade nos cargos ocupados.
D (¿FLrQFLDQDSUHYHQomRGHDFLGHQWHV
E Desconhecimento das etapas produtivas.
QUESTÃO 28
Relacionando as informações do mapa com o processo de ocupação brasileiro, as áreas de maior precariedade
estão associadas
A ao fenômeno da marcha para o oeste.
B à divergência de poderes políticos locais.
C ao processo de ocupação imigratória tardia.
D à presença de espaços de baixo potencial produtivo.
E a baixos investimentos públicos em equipamentos urbanos.
CH - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 12
*AZUL75SAB13*
QUESTÃO 29 QUESTÃO 31
TEXTO I
Até aqui expus a natureza do homem (cujo orgulho e
outras paixões o obrigaram a submeter-se ao governo),
juntamente com o grande poder do seu governante,
o qual comparei com o Leviatã, tirando essa comparação
dos dois últimos versículos do capítulo 41 de Jó, onde
Deus, após ter estabelecido o grande poder do Leviatã,
lhe chamou Rei dos Soberbos. Não há nada na Terra,
disse ele, que se lhe possa comparar.
HOBBES, T. O Leviatã. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
AROEIRA. Disponível em: http://appsodia.ig.com.br. Acesso em: 19 jun. 2012 (adaptado).
TEXTO II
O processo ambiental ao qual a charge faz referência
tende a se agravar em função do(a) Eu asseguro, tranquilamente, que o governo civil é a
A H[SDQVmRJUDGXDOGDViUHDVGHGHVHUWL¿FDomR solução adequada para as inconveniências do estado de
natureza, que devem certamente ser grandes quando os
B aumento acelerado do nível médio dos oceanos.
homens podem ser juízes em causa própria, pois é fácil
C FRQWUROH H¿FD] GD HPLVVmR DQWUySLFD GH JDVHV
poluentes. imaginar que um homem tão injusto a ponto de lesar o
D crescimento paulatino do uso de fontes energéticas LUPmR GL¿FLOPHQWH VHUi MXVWR SDUD FRQGHQDU D VL PHVPR
alternativas. pela mesma ofensa.
E dissenso político entre países componentes de LOCKE, J. Segundo tratado sobre o governo civil. Petrópolis: Vozes, 1994.
acordos climáticos internacionais.
Thomas Hobbes e John Locke, importantes teóricos
QUESTÃO 30 contratualistas, discutiram aspectos ligados à natureza
humana e ao Estado. Thomas Hobbes, diferentemente de
Arrependimentos terminais John Locke, entende o estado de natureza como um(a)
Em Antes de partir, uma cuidadora especializada em A condição de guerra de todos contra todos, miséria
doentes terminais fala do que eles mais se arrependem universal, insegurança e medo da morte violenta.
na hora de morrer. “Não deveria ter trabalhado tanto”, diz
XPGRVSDFLHQWHV³'HVHMDULDWHU¿FDGRHPFRQWDWRFRP B organização pré-social e pré-política em que o homem
meus amigos”, lembra outro. “Desejaria ter coragem de nasce com os direitos naturais: vida, liberdade,
expressar meus sentimentos.” “Não deveria ter levado a igualdade e propriedade.
vida baseando-me no que esperavam de mim”, diz um
C capricho típico da menoridade, que deve ser
terceiro. Há cem anos ou cinquenta, quem sabe, sem
dúvida seriam outros os arrependimentos terminais. eliminado pela exigência moral, para que o homem
“Gostaria de ter sido mais útil à minha pátria.” “Deveria possa constituir o Estado civil.
ter sido mais obediente a Deus.” “Gostaria de ter deixado D situação em que os homens nascem como detentores
mais patrimônio aos meus descendentes.” de livre-arbítrio, mas são feridos em sua livre decisão
COELHO, M. Folha de São Paulo, 2 jan. 2013. pelo pecado original.
O texto compara hipoteticamente dois padrões morais E estado de felicidade, saúde e liberdade que é
que divergem por se basearem respectivamente em destruído pela civilização, que perturba as relações
A satisfação pessoal e valores tradicionais. sociais e violenta a humanidade.
B relativismo cultural e postura ecumênica.
C tranquilidade espiritual e costumes liberais.
D UHDOL]DomRSUR¿VVLRQDOHFXOWRjSHUVRQDOLGDGH
E engajamento político e princípios nacionalistas.
QUESTÃO 33
A presença de uma corrente migratória por si só não
explica a condição de vida dos imigrantes. Esta será
somente a aparência de um fenômeno mais profundo,
estruturado em relações socioeconômicas muitas vezes
perversas. É o que podemos dizer dos indivíduos que são
deslocados do campo para as cidades e obrigados a viver
em condições de vida culturalmente diferentes das que
vivenciaram em seu lugar de origem.
SCARLATO, F. C. População e urbanização brasileira. In: ROSS, J. L. S.
*HRJUD¿DGR%UDVLO. São Paulo: Edusp, 2009.
$DOWHUDomRGHPRJUi¿FDGHVWDFDGDQRSHUtRGRWHYHFRPR
causa a atividade
A cafeeira, com a atração da imigração europeia.
B LQGXVWULDOFRPDLQWHQVL¿FDomRGRr[RGRUXUDO
C PLQHUDGRUDFRPDDPSOLDomRGRWUi¿FRDIULFDQR
D canavieira, com o aumento do apresamento indígena.
E manufatureira, com a incorporação do trabalho
assalariado.
QUESTÃO 36
Disponível em: http://repairpal.com. Acesso em: 14 jan. 2014 (adaptado).
O processo de justiça é um processo ora de A interpretação da imagem demonstra que a distribuição
GLYHUVL¿FDomR GR GLYHUVR RUD GH XQL¿FDomR GR LGrQWLFR de países onde se dirige do lado direito coincide, em
A igualdade entre todos os seres humanos em relação JUDQGH SDUWH FRP D ]RQD GH LQÀXrQFLD RX GRPLQDomR
aos direitos fundamentais é o resultado de um processo exercida pela
de gradual eliminação de discriminações e, portanto,
GH XQL¿FDomR GDTXLOR TXH LD VHQGR UHFRQKHFLGR FRPR A Índia.
idêntico: uma natureza comum do homem acima de B Austrália.
qualquer diferença de sexo, raça, religião etc. C Inglaterra.
BOBBIO, N. Teoria geral da políticaD¿ORVR¿DSROtWLFDHDVOLo}HVGRVFOiVVLFRV D Indonésia.
Rio de Janeiro: Campus, 2000.
E África do Sul.
De acordo com o texto, a construção de uma sociedade
democrática fundamenta-se em: QUESTÃO 38
A A norma estabelecida pela disciplina social.
Ninguém delibera sobre coisas que não podem
B A pertença dos indivíduos à mesma categoria. ser de outro modo, nem sobre as que lhe é impossível
C A ausência de constrangimentos de ordem pública. ID]HU 3RU FRQVHJXLQWH FRPR R FRQKHFLPHQWR FLHQWt¿FR
D A debilitação das esperanças na condição humana. envolve demonstração, mas não há demonstração de
coisas cujos primeiros princípios são variáveis (pois todas
E A garantia da segurança das pessoas e valores elas poderiam ser diferentemente), e como é impossível
sociais. deliberar sobre coisas que são por necessidade, a
sabedoria prática não pode ser ciência, nem arte: nem
ciência, porque aquilo que se pode fazer é capaz de
ser diferentemente, nem arte, porque o agir e o produzir
são duas espécies diferentes de coisa. Resta, pois,
a alternativa de ser ela uma capacidade verdadeira e
raciocinada de agir com respeito às coisas que são boas
ou más para o homem.
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. São Paulo: Abril Cultural, 1980.
QUESTÃO 45
O mercado tende a gerir e regulamentar todas as
atividades humanas. Até há pouco, certos campos
— cultura, esporte, religião — ficavam fora do seu
alcance. Agora, são absorvidos pela esfera do
mercado. Os governos confiam cada vez mais nele
(abandono dos setores de Estado, privatizações).
RAMONET, I. Guerras do século XXI: novos temores e novas ameaças.
Petrópolis: Vozes, 2003.
2ª APLICAÇÃO
2VXFDWHDPHQWRGRPHLRGHWUDQVSRUWHGHVFULWRIRLSURYRFDGRSHOD
A redução da demanda populacional por trens interurbanos.
B LQDGHTXDomRGRVWUDMHWRVHPIXQomRGDH[WHQVmRGRSDtV
C SUHFDUL]DomRWHFQROyJLFDIUHQWHDRXWURVPHLRVGHGHVORFDPHQWR
D SULRUL]DomRGDPDOKDURGRYLiULDQRSHUtRGRGHPRGHUQL]DomRGRHVSDoR
E DPSOLDomRGRVSUREOHPDVDPELHQWDLVDVVRFLDGRVjFRQVHUYDomRGDVIHUURYLDV.
QUESTÃO 02
'$+0(5$'LVSRQtYHOHPKWWSPDOYDGRVZRUGSUHVVFRP$FHVVRHPGH]
$QDOLVDURSURFHVVRDWXDOGHFLUFXODomRHGHDUPD]HQDPHQWRGHGHWHUPLQDGRVEHQVFXOWXUDLVGLDQWHGDWUDQVIRUPDomR
GHFRUUHQWHGRLPSDFWRGHQRYDVWHFQRORJLDVLQGLFDTXHKRMH
A DVP~VLFDVHRVWH[WRVWrPSULYLOHJLDGRXPIRUPDWRGLJLWDOWRUQDQGRLQDGPLVVtYHOVXDDFXPXODomR
B DUHGHPXQGLDOGHFRPSXWDGRUHVDFDEDFRPRFKDPDGRGLUHLWRDXWRUDOTXHpLQDSOLFiYHOHPUHODo}HVYLUWXDLV
C DVHJXUDQoDHDLQFOXVmRGLJLWDOVmRSUREOHPDVH[SRQGRDLPSRVVLELOLGDGHGHUHDOL]DUXPFRPpUFLRIHLWRon-line.
D DVPtGLDVGLJLWDLVHDLQWHUQHWSHUPLWLUDPPDLRUÀX[RGHVVHVSURGXWRVSRLVVHXDF~PXORLQGHSHQGHGHJUDQGHV
bases materiais.
E DSLUDWDULDpRUHFXUVRXWLOL]DGRSHORVFRQVXPLGRUHVYLVWRTXHVmRLPSHGLGRVGHDGTXLULUOHJDOPHQWHDOJRGHVSURYLGR
GHVXSRUWHItsico.
&+GLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
2016 * BR0 9 7 5 SAB3 *
QUESTÃO 03 QUESTÃO 05
$ FHQD GH WmR FRWLGLDQD Mi QmR FDXVD PDLV 'H DOFDQFH QDFLRQDO R 0RYLPHQWR GRV
HVWUDQKH]DD,VDEHO6ZDQ$RERWDUREDUFRQDViJXDVGD 7UDEDOKDGRUHV 5XUDLV 6HP 7HUUD 067 UHSUHVHQWD
%DtDGH*XDQDEDUDDYHOHMDGRUDSUHFLVDVHGHVYHQFLOKDU D LQFRUSRUDomR j YLGD SROtWLFD GH SDUFHOD LPSRUWDQWH
GH VDFRV SOiVWLFRV WDPSLQKDV GH UHIULJHUDQWHV ODWDV GD SRSXODomR WUDGLFLRQDOPHQWH H[FOXtGD SHOD IRUoD
GR ODWLI~QGLR 0LOKDUHV GH WUDEDOKDGRUHV UXUDLV VH
palitos de sorvete. Um dos cartões-postais cariocas
organizaram e pressionaram o governo em busca
recebe diariamente uma média de cem toneladas de GH WHUUD SDUD FXOWLYDU H GH ¿QDQFLDPHQWR GH VDIUDV
OL[R ÀXWXDQWH FDUUHJDGR SHORV ULRV TXH FRUWDP D UHJLmR 6HXVPpWRGRVʊDLQYDVmRGHWHUUDVS~EOLFDVRXQmR
metropolitana do Rio de Janeiro. FXOWLYDGDV ʊ WDQJHQFLDP D LOHJDOLGDGH PDV WHQGR
$/(1&$5(7RQHODGDVGHGHVFDVRO GloboDEUDGDSWDGR HPYLVWDDRSUHVVmRVHFXODUGHTXHIRUDPYtWLPDVHD
H[WUHPDOHQWLGmRGRVJRYHUQRVHPUHVROYHURSUREOHPD
2SUREOHPDDPELHQWDOGHVFULWRWHPVXDFDXVDDVVRFLDGDj DJUiULRSRGHPVHUFRQVLGHUDGRVOHJtWLPRV
A LQH¿FLrQFLDGHHFREDUUHLUDV &$59$/+2-0Cidadania no Brasil: o longo caminho.
5LRGH-DQHLUR&LYLOL]DomR%UDVLOHLUDDGDSWDGR
B GHVRUJDQL]DomRGRWXULVPRORFDO
Argumenta-se que as reivindicações apresentadas por
C LQDGHTXDomRGDFROHWDGRPLFLOLDU PRYLPHQWRVVRFLDLVFRPRRGHVFULWRQRWH[WRWrPFRPR
D PRYLPHQWDomRGDViUHDVSRUWXiULDV REMHWLYRFRQWULEXLUSDUDRSURFHVVRGH
E UDUHIDomRGDRFXSDomRSRSXODFLRQDO A LQRYDomRLQVWLWXFLRQDO
B RUJDQL]DomRSDUWLGiULD
QUESTÃO 04 C UHQRYDomRSDUODPHQWDU
D HVWDWL]DomRGDSURSULHGDGH
E GHPRFUDWL]DomRGRVLVWHPD
QUESTÃO 06
7HQGRVHOLYUDGRGRHQWXOKRGRPDTXLQiULRYROXPRVR
H GDV HQRUPHV HTXLSHV GH IiEULFD R FDSLWDO YLDMD OHYH
DSHQDV FRP D EDJDJHP GH PmR SDVWD FRPSXWDGRU
SRUWiWLOHWHOHIRQHFHOXODU2QRYRDWULEXWRGDYRODWLOLGDGH
IH]GHWRGRFRPSURPLVVRHVSHFLDOPHQWHGRFRPSURPLVVR
HVWiYHO DOJR DR PHVPR WHPSR UHGXQGDQWH H SRXFR
inteligente: seu estabelecimento paralisaria o movimento
HIXJLULDGDGHVHMDGDFRPSHWLWLYLGDGHUHGX]LQGRa priori as
opções que poderiam levar ao aumento da produtividade.
%$80$1=Modernidade líquida5LRGH-DQHLUR=DKDU
'LVSRQtYHOHPZZZFXOWXUDEDJRYEU$FHVVRHPMDQ
1RWH[WRID]VHUHIHUrQFLDDXPSURFHVVRGHWUDQVIRUPDomR
$LPDJHPUHWUDWDXPDSUiWLFDFXOWXUDOEUDVLOHLUDFXMDUDL] GRPXQGRSURGXWLYRFXMDFRQVHTXrQFLDpRD
KLVWyULFDHVWiDVVRFLDGDj A UHJXODPHQWDomRGHOHLVWUDEDOKLVWDVPDLVUtJLGDV
A liberdade religiosa. B IUDJLOL]DomRGDVUHODo}HVKLHUiUTXLFDVGHWUDEDOKR
B PLJUDomRIRUoDGD C GHFUpVFLPRGRQ~PHURGHIXQFLRQiULRVGDVHPSUHVDV
C GHYRomRHFXPrQLFD D incentivo ao investimento de longos planos de
carreiras.
D DWLYLGDGHPLVVLRQiULD
E GHVYDORUL]DomR GRV SRVWRV GH JHUHQFLDPHQWR
E PRELOL]DomRSROtWLFD corporativo.
&+GLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
* BR0 9 7 5 SAB4 * 2016
QUESTÃO 07 QUESTÃO 09
2V HVFUDYRV WRUQDPVH SURSULHGDGH QRVVD VHMD HP $H[SHULrQFLDGRPRYLPHQWRRUJDQL]DGRGHPXOKHUHV
YLUWXGH GD OHL FLYLO VHMD GD OHL FRPXP GRV SRYRV HP QR %UDVLO RIHUHFH H[FHOHQWH H[HPSOR GH FRPR VH SRGH
virtude da lei civil, se qualquer pessoa de mais de vinte XWLOL]DU D OHL HP IDYRU GD PHOKRULD GR status MXUtGLFR GD
DQRV SHUPLWLU D YHQGD GH VL SUySULD FRP D ¿QDOLGDGH GH FRQGLomRVRFLDOGRDYDQoRQRVHQWLGRGHXPDSUHVHQoD
lucrar conservando uma parte do preço da compra; e em PDLVHIHWLYDQRSURFHVVRGHGHFLVmRSROtWLFD$RORQJRGH
YLUWXGH GD OHL FRPXP GRV SRYRV VmR QRVVRV HVFUDYRV quase todo o século XX, com mais intensidade em algumas
DTXHOHVTXHIRUDPFDSWXUDGRVQDJXHUUDHDTXHOHVTXH décadas do que em outras, as mulheres brasileiras
VmR¿OKRVGHQRVVDVHVFUDYDV FRQVHJXLUDP REWHU YLWyULDV H[SUHVVLYDV$OJXPDV YH]HV
CARDOSO, C. F. Trabalho compulsório na Antiguidade6mR3DXOR*UDDO
DEROLQGR GLVSRVLWLYRV OHJDLV GLVFULPLQDWyULRV RXWUDV
conseguindo aprovar novas leis.
A obra InstitutasGRMXULVWD$HOLXV0DUFLDQXVVpFXOR,,,G& TABAK, F. A lei como instrumento de mudança social. In: TABAK, F.; VERUCCI, F.
LQVWUXL VREUH D HVFUDYLGmR QD 5RPD DQWLJD 1RGLUHLWR A difícil igualdade: os direitos da mulher como direitos humanos.
e na sociedade romana desse período, os escravos 5LRGH-DQHLUR5HOXPH'XPDUi
&+GLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
2016 * BR0 9 7 5 SAB5 *
QUESTÃO 11 QUESTÃO 13
2V GLDV GR 1X FRPR XP GRV ~OWLPRV ULRV GH FXUVR Enquanto o pensamento de Santo Agostinho
OLYUH GD UHJLmR HVWmR WHUPLQDQGR 2 JRYHUQR FKLQrV UHSUHVHQWD R GHVHQYROYLPHQWR GH XPD ¿ORVR¿D FULVWm
surpreendeu ambientalistas este ano ao reavivar planos LQVSLUDGD HP 3ODWmR R SHQVDPHQWR GH 6mR 7RPiV
GH FRQVWUXLU XVLQDV KLGUHOpWULFDV HP iUHDV UHPRWDV GR UHDELOLWD D ¿ORVR¿D GH $ULVWyWHOHV ʊ DWp HQWmR YLVWD
VRE VXVSHLWD SHOD ,JUHMD ʊ PRVWUDQGR VHU SRVVtYHO
FXUVRVXSHULRUGR1XRFHQWURGHXP3DWULP{QLR0XQGLDO
GHVHQYROYHU XPD OHLWXUD GH$ULVWyWHOHV FRPSDWtYHO FRP
da Unesco na província de Yunnan, sudoeste da China,
D GRXWULQD FULVWm 2 DULVWRWHOLVPR GH 6mR 7RPiV DEULX
TXH VH FODVVL¿FD HQWUH RV OXJDUHV HFRORJLFDPHQWH PDLV caminho para o estudo da obra aristotélica e para a
GLYHUVL¿FDGRVHIUiJHLVGRPXQGR2VFUtWLFRVGL]HPTXHR OHJLWLPDomR GR LQWHUHVVH SHODV FLrQFLDV QDWXUDLV XP
SURMHWRREULJDUiDUHPDQHMDUGH]HQDVGHPLQRULDVpWQLFDV GRV SULQFLSDLV PRWLYRV GR LQWHUHVVH SRU $ULVWyWHOHV
QRVSODQDOWRVGH<XQQDQHGHVWUXLUiRVFDPSRVGHGHVRYD nesse período.
GHGH]HQDVGHHVSpFLHVGHSHL[HVDPHDoDGDV 0$5&21'(6'7H[WRVEiVLFRVGH¿ORVR¿D5LRGH-DQHLUR=DKDU
'LVSRQtYHOHPZZZIROKDXROFRPEU$FHVVRHPPDLRDGDSWDGR
$,JUHMD&DWyOLFDSRUPXLWRWHPSRLPSHGLXDGLYXOJDomRGD
(VVH SURMHWR VLQDOL]D XPD LQWHUIHUrQFLD QR PHLR ItVLFR REUDGH$ULVWyWHOHVSHORIDWRGHDREUDDULVWRWpOLFD
PRWLYDGDSHORD A YDORUL]DUDLQYHVWLJDomRFLHQWt¿FDFRQWUDULDQGRFHUWRV
A EXVFDGRVHWRUSULPiULRSRULQIUDHVWUXWXUD dogmas religiosos.
B GHFODUDUDLQH[LVWrQFLDGH'HXVFRORFDQGRHPG~YLGD
B GHPDQGDGDSRSXODomRSRUHQHUJLDVOLPSDV
toda a moral religiosa.
C LQWHUHVVH GR (VWDGR HP GLYHUVL¿FDU D PDWUL]
C FULWLFDU D ,JUHMD &DWyOLFD LQVWLJDQGR D FULDomR GH
energética. outras instituições religiosas.
D QHFHVVLGDGH GRV FHQWURV XUEDQRV HP REWHU iJXD D evocar pensamentos de religiões orientais, minando a
SRWiYHO H[SDQVmRGRFULVWLDQLVPR
E compromisso da iniciativa privada com o E contribuir para o desenvolvimento de sentimentos
GHVHQYROYLPHQWRVXVWHQWiYHO antirreligiosos, seguindo sua teoria política.
QUESTÃO 12 QUESTÃO 14
B amplia as possibilidades do termo desenvolvimento 2 WH[WR DSUHVHQWD XPD FRQFHSomR GH ¿ORVR¿D SROtWLFD
VXVWHQWiYHO conhecida como
C UHIRUoDDOyJLFDGDSUHVHUYDomRGRVUHFXUVRVQDWXUDLV A DOLHQDomRLGHROyJLFD
D devolve a gerência desses espaços para o poder B PLFURItVLFDGRSRGHU
S~EOLFR C estado de natureza.
E JDUDQWH D SULRULGDGH GD FULDomR GH QRYDV iUHDV QR D contrato social.
espaço rural. E vontade geral.
&+GLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
* BR0 9 7 5 SAB6 * 2016
QUESTÃO 15
48,120DIDOGD'LVSRQtYHOHPZZZQRYDDFURSROHSW$FHVVRHPIHY
$¿JXUDGRLQTXLOLQRDRTXDODSHUVRQDJHPGDWLULQKDVHUHIHUHpRD
A FRQVWUDQJLPHQWRSRUROKDUHVGHUHSURYDomR
B FRVWXPHLPSRVWRDRV¿OKRVSRUFRDomR
C FRQVFLrQFLDGDREULJDomRPRUDO
D pessoa habitante da mesma casa.
E temor de possível castigo.
QUESTÃO 16
Flor da negritude
1DVFLGRQXPDFDVDDQWLJDSHTXHQDFRPJUDQGHTXLQWDODUERUL]DGRORFDOL]DGDQRVXE~UELRGH/LQVGH9DVFRQFHORV
R5HQDVFHQoD&OXEHIRLIXQGDGRSRUVyFLRVWRGRVQHJURV%XVFDYDVHLQVWDXUDUSRUPHLRGR5HQDVFHQoDXP
FDPSRGHUHODo}HVHPTXHRV¿OKRVGHIDPtOLDVQHJUDVEHPVXFHGLGDVSXGHVVHPHQFRQWUDUSHVVRDVFRQVLGHUDGDV
GRPHVPRQtYHOVRFLDOHFXOWXUDOSDUD¿QVGHDPL]DGHRXFDVDPHQWR2VKRPHQVXVDYDPWUDMHVREULJDWRULDPHQWH
IRUPDLVÀRUHVQDODSHODjVYH]HVGHsummerRXDWpGHIUDTXH$VPXOKHUHVVHYHVWLDPFRPPXLWDVVHGDVFHWLQVH
UHQGDVQmRHVTXHFHQGRDVOXYDVHRVFKDSpXV
*,$&20,1,60Revista de História da Biblioteca NacionalVHWDGDSWDGR
1RLQtFLRGRVDQRVDIXQGDomRGR5HQDVFHQoD&OXEHFRPRHVSDoRGHFRQYLYrQFLDGHPRQVWUDRD
A LQH[SHULrQFLDDVVRFLDWLYDTXHOHYRXDHOLWHQHJUDDLPLWDURVFOXEHVGRVEUDQFRV
B isolamento da comunidade destacada que ignorava a democracia racial brasileira.
C LQWHUHVVHGHXPJUXSRGHQHJURVQDD¿UPDomRVRFLDOSDUDVHOLYUDUGRSUHFRQFHLWR
D H[LVWrQFLDGHXPDHOLWHQHJUDLPXQHDRSUHFRQFHLWRSHODSRVLomRVRFLDOTXHRFXSDYD
E FULDomRGHXPUDFLVPRLQYHUWLGRTXHLPSHGLDDSUHVHQoDGHSHVVRDVEUDQFDVQHVVHVFOXEHV
QUESTÃO 17
8PD IiEULFD QD TXDO RV RSHUiULRV IRVVHP HIHWLYD H LQWHJUDOPHQWH VLPSOHV SHoDV GH PiTXLQDV H[HFXWDQGR
FHJDPHQWH DV RUGHQV GD GLUHomR SDUDULD HP TXLQ]H PLQXWRV 2 FDSLWDOLVPR Vy SRGH IXQFLRQDU FRP D FRQWULEXLomR
FRQVWDQWHGDDWLYLGDGHSURSULDPHQWHKXPDQDGHVHXVVXEMXJDGRVTXHDRPHVPRWHPSRWHQWDUHGX]LUHGHVXPDQL]DU
o mais possível.
CASTORIADIS, C. A instituição imaginária da sociedade5LRGH-DQHLUR3D]H7HUUD
2WH[WRGHVWDFDDOpPGDGLQkPLFDPDWHULDOGRFDSLWDOLVPRDLPSRUWkQFLDGDGLPHQVmRVLPEyOLFDGDVRFLHGDGHTXH
consiste em
A HODERUDUVLJQL¿FDo}HVHYDORUHVQRPXQGRSDUDGRWiORGHXPVHQWLGRTXHWUDQVFHQGHDFRQFUHWXGHGDYLGD
B HVWDEHOHFHUUHODo}HVO~GLFDVHQWUHDYLGDHDUHDOLGDGHVHPDSUHWHQVmRGHWUDQVIRUPDURPXQGRGRVKRPHQV
C DWXDUVREUHDYLYrQFLDUHDOHPRGL¿FiODSDUDHVWDEHOHFHUUHODo}HVLQWHUSHVVRDLVEDVHDGDVQRLQWHUHVVHP~WXR
D FULDU GLVFXUVRV GHVWLQDGRV D H[HUFHU R FRQYHQFLPHQWR VREUH DXGLrQFLDV LQGHSHQGHQWHPHQWH GDV SRVLo}HV
GHIHQGLGDV
E GHIHQGHUDFDULGDGHFRPRUHDOL]DomRSHVVRDOSRUPHLRGHSUiWLFDVDVVLVWHQFLDLVQDGHIHVDGRVPHQRVIDYRUHFLGRV
&+GLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
2016 * BR0 9 7 5 SAB7 *
QUESTÃO 18 QUESTÃO 20
4XDQGRUHÀHWLPRVVREUHDTXHVWmRGDMXVWLoDDOJXPDV
DVVRFLDo}HV VmR IHLWDV TXDVH LQWXLWLYDPHQWH WDLV FRPR
a de equilíbrio entre as partes, princípio de igualdade,
GLVWULEXLomR HTXLWDWLYD PDV ORJR DV GL¿FXOGDGHV VH
mostram. Isso porque a nossa sociedade, sendo bastante
GLYHUVL¿FDGD DSUHVHQWD XPD KHWHURJHQHLGDGH WDQWR HP
WHUPRVGDVGLYHUVDVFXOWXUDVTXHFRH[LVWHPHPXPPXQGR
LQWHUOLJDGR FRPR HP UHODomR DRV PRGRV GH YLGD H DRV
valores que surgem no interior de uma mesma sociedade.
&+(',$..$SOXUDOLGDGHFRPRLGHLDUHJXODGRUDDQRomRGHMXVWLoDDSDUWLUGD¿ORVR¿DGH
/\RWDUGTrans/Form/AçãoQDGDSWDGR
&+GLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
* BR0 9 7 5 SAB8 * 2016
QUESTÃO 21 QUESTÃO 23
GHJUDGDVHSURYRFDQGRXPDPELHQWHGHGHWHULRUDomRH
6HJXQGR D SHUVSHFWLYD DSUHVHQWDGD QR WH[WR RV
FRQGLo}HV GH YLGD H GH VD~GH SUHFiULDV SDUD RV SRYRV
LQGLYtGXRV GH GLIHUHQWHV JHUDo}HV FRQYLYHP QXPD
TXHYLYHPjVPDUJHQVGRODJR
mesma sociedade, com tradições que
6$17,$*2('LVSRQtYHOHPZZZLQIRHVFRODFRP$FHVVRHPGH]DGDSWDGR
A SHUPDQHFHP FRPR GHWHUPLQDo}HV GD RUJDQL]DomR
2VLPSDFWRVDPELHQWDLVQR0DUGH$UDOVmRGLUHWDPHQWH social.
resultantes da B promovem o esquecimento dos costumes.
A H[SORUDomR GH SHWUyOHR HP iJXDV SURIXQGDV GHVVH C FRQ¿JXUDPDVXSHUDomRGHYDORUHV
PDUSDUDDWHQGHUjGHPDQGDFHQWURDVLiWLFD D sobrevivem como heranças sociais.
B DSOLFDomRGHSHVWLFLGDVQDVODYRXUDVGHVHXHQWRUQR E atuam como aptidões instintivas.
para aumentar a produtividade.
C FRQVWUXomR GH HGL¿FDo}HV HP VXDV PDUJHQV SDUD
desenvolver a atividade turística.
D XWLOL]DomRGHVXDViJXDVSDUDDWHQGHUjVQHFHVVLGDGHV
GDLQG~VWULDSHVTXHLUD
E H[WUDomRGDViJXDVGHVHXVDÀXHQWHVSDUDDLUULJDomR
de lavouras.
QUESTÃO 22
EmbaúbaiUYRUHFRPXPHLQ~WLOSRUVHUSRGUHSRU
dentro, segundo o historiador Stanley Stein.
STEIN, S. J. VassourasXPPXQLFtSLREUDVLOHLURGRFDIp
5LRGH-DQHLUR1RYD)URQWHLUDDGDSWDGR
&+GLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
2016 * BR0 9 7 5 SAB9 *
QUESTÃO 24
TEXTO I
Embora eles, artistas modernos, se deem como novos precursores duma arte a ir, nada é mais velho que a arte
DQRUPDO'HKiPXLWRVMiTXHDHVWXGDPRVSVLTXLDWUDVHPVHXVWUDWDGRVGRFXPHQWDQGRVHQRVLQ~PHURVGHVHQKRV
TXHRUQDPDVSDUHGHVLQWHUQDVGRVPDQLF{PLRV(VVDVFRQVLGHUDo}HVVmRSURYRFDGDVSHODH[SRVLomRGD6UD0DOIDWWL
6HMDPVLQFHURVIXWXULVPRFXELVPRLPSUHVVLRQLVPRHtutti quanti QmRSDVVDPGHRXWURVWDQWRVUDPRVGDDUWHFDULFDWXUDO
/2%$7203DUDQRLDRXPLVWL¿FDomRDSURSyVLWRGDH[SRVLomRGH$QLWD0DOIDWWLO Estado de São PauloGH]DGDSWDGR
TEXTO II
$QLWD0DOIDWWLSRVVXLGRUDGHXPDDOWDFRQVFLrQFLDGRTXHID]DYLEUDQWHDUWLVWDQmRWHPHXOHYDQWDUFRPRVVHXV
cinquenta trabalhos as mais irritadas opiniões e as mais contrariantes hostilidades. As suas telas chocam o preconceito
IRWRJUi¿FRTXHJHUDOPHQWHVHOHYDQRHVStULWRSDUDDVQRVVDVH[SRVLo}HVGHSLQWXUD1DDUWHDUHDOLGDGHQDLOXVmRp
RTXHWRGRVSURFXUDP(RVQDWXUDOLVWDVPDLVSHUIHLWRVVmRRVTXHPHOKRUFRQVHJXHPLOXGLU
$1'5$'(2$H[SRVLomR$QLWD0DOIDWWLJornal do CommercioMDQDGDSWDGR
TEXTO III
$DQiOLVHGRVGRFXPHQWRVDSUHVHQWDGRVGHPRQVWUDTXHRFHQiULRDUWtVWLFREUDVLOHLURQRSULPHLURTXDUWHOGRVpFXOR;;
HUDFDUDFWHUL]DGRSHORD
A GRPtQLRGRDFDGHPLFLVPRTXHGL¿FXOWDYDDUHFHSomRGDYHUWHQWHUHDOLVWDQDREUDGH$QLWD0DOIDWWL
B GLVVRQkQFLDHQWUHDVYHUWHQWHVDUWtVWLFDVTXHGLYHUJLDPVREUHDYDOLGDGHGRPRGHORHVWpWLFRHXURSHX
C H[DOWDomRGDEHOH]DHGDULJLGH]GDIRUPDTXHMXVWL¿FDYDPDDGDSWDomRGDHVWpWLFDHXURSHLDjUHDOLGDGHEUDVLOHLUD
D LPSDFWRGHQRYDVOLQJXDJHQVHVWpWLFDVTXHDOWHUDYDPRFRQFHLWRGHDUWHHDEDVWHFLDPDEXVFDSRUXPDSURGXomR
artística nacional.
E LQÀXrQFLDGRVPRYLPHQWRVDUWtVWLFRVHXURSHXVGHYDQJXDUGDTXHOHYDYDRVPRGHUQLVWDVDFRSLDUHPVXDVWpFQLFDV
HWHPiWLFDV
&+GLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
* BR0 9 7 5 SAB1 0 * 2016
QUESTÃO 25 QUESTÃO 26
A atividade atualmente chamada de ciência tem
VH PRVWUDGR IDWRU LPSRUWDQWH QR GHVHQYROYLPHQWR
GD FLYLOL]DomR OLEHUDO VHUYLX SDUD HOLPLQDU FUHQoDV H
SUiWLFDVVXSHUVWLFLRVDVSDUDDIDVWDUWHPRUHVEURWDGRV
GD LJQRUkQFLD H SDUD IRUQHFHU EDVH LQWHOHFWXDO GH
DYDOLDomR GH FRVWXPHV KHUGDGRV H GH QRUPDV
tradicionais de conduta.
1$*(/(HWDO CiênciaQDWXUH]DHREMHWLYR6mR3DXOR&XOWUL[DGDSWDGR
QUESTÃO 27
popular e pode ser traduzida como 8P UHVXOWDGR GD DSOLFDomR GHVVD WHRULD GLVVHPLQDGD D
A D FDPSDQKD SRSXODU TXH FRQIURQWDYD D OHJLWLPLGDGH SDUWLUGDVHJXQGDPHWDGHGRVpFXOR;,;IRLRD
das eleições indiretas no país. A DSURYDomRGHPHGLGDVGHLQFOXVmRVRFLDO
B D PDQLIHVWDomR GH PLOKDUHV GH SHVVRDV HP SURO GD B DGRomR GH FULDQoDV FRP GLIHUHQWHV FDUDFWHUtVWLFDV
UHDOL]DomRGHHOHLo}HVSDUDR6HQDGR ItVLFDV
C DV SDVVHDWDV UHDOL]DGDV HP SURO GR ¿P GD 'LWDGXUD C HVWDEHOHFLPHQWR GH OHJLVODomR TXH FRPEDWLD DV
0LOLWDUQR%UDVLOHQD$UJHQWLQD divisões sociais.
D RVFRPtFLRVHPDQLIHVWDo}HVSRSXODUHVSHODDEHUWXUD D SULVmRHHVWHULOL]DomRGHSHVVRDVFRPFDUDFWHUtVWLFDV
SROtWLFDGHIRUPDOHQWDHVHJXUD FRQVLGHUDGDVLQIHULRUHV
E RPRYLPHQWRTXHH[LJLDRGLUHLWRjLJXDOGDGHGHYRWR E GHVHQYROYLPHQWR GH SUyWHVHV TXH SRVVLELOLWDYDP D
para homens e mulheres. UHDELOLWDomRGHSHVVRDVGH¿FLHQWHV
&+GLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
2016 * BR0 9 7 5 SAB1 1 *
QUESTÃO 28 QUESTÃO 29
2V ULFRV DGTXLULUDP XPD REULJDomR UHODWLYDPHQWH j As camadas dirigentes paulistas na segunda
FRLVDS~EOLFDXPDYH]TXHGHYHPVXDH[LVWrQFLDDRDWR PHWDGH GR VpFXOR ;,; UHFRUULDP j KLVWyULD H j ¿JXUD
GH VXEPLVVmR j VXD SURWHomR H ]HOR R TXH QHFHVVLWDP dos bandeirantes. Para os paulistas, desde o início da
SDUD YLYHU R (VWDGR HQWmR IXQGDPHQWD R VHX GLUHLWR GH FRORQL]DomRRVKDELWDQWHVGH3LUDWLQLQJDDQWLJRQRPHGH
FRQWULEXLomRGRTXHpGHOHVQHVVDREULJDomRYLVDQGRD
6mR3DXORWLQKDPVLGRUHVSRQViYHLVSHODDPSOLDomRGR
PDQXWHQomRGHVHXVFRQFLGDGmRV,VVRSRGHVHUUHDOL]DGR
WHUULWyULRQDFLRQDOHQULTXHFHQGRDPHWUySROHSRUWXJXHVD
SHODLPSRVLomRGHXPLPSRVWRVREUHDSURSULHGDGHRXD
DWLYLGDGHFRPHUFLDOGRVFLGDGmRVRXSHORHVWDEHOHFLPHQWR FRP R RXUR H H[SDQGLQGR VXDV SRVVHVV}HV *UDoDV j
GHIXQGRVHGHXVRGRVMXURVREWLGRVDSDUWLUGHOHVQmR LQWHJUDomR WHUULWRULDO TXH SURPRYHUDP RV EDQGHLUDQWHV
SDUDVXSULUDVQHFHVVLGDGHVGR(VWDGRXPDYH]TXHHVWH HUDPWLGRVDLQGDFRPRIXQGDGRUHVGDXQLGDGHQDFLRQDO
é rico), mas para suprir as necessidades do povo. 5HSUHVHQWDYDP D OHDOGDGH j SURYtQFLD GH 6mR 3DXOR H
KANT, I. A metafísica dos costumes%DXUX(GLSUR ao Brasil.
$%8'.03DXOLVWDVXQLYRVRevista de História da Biblioteca Nacional,
6HJXQGRHVVHWH[WRGH.DQWR(VWDGR QMXODGDSWDGR
QUESTÃO 30
'XUDQWHRVpFXOR;;HVVDIRUPDGHFRQFHEHURWHPSR
H[SHULPHQWDGDVREUHWXGRQRHVSDoRXUEDQRWUD]LQGtFLRV
de uma cultura marcada pela
A RUJDQL]DomRGRWHPSRGHPRGRRUJkQLFRHSHVVRDO
B UHFXVDDRFRQWUROHGRWHPSRH[HUFLGRSHORVUHOyJLRV
C GHPRFUDWL]DomR QRV XVRV H DSURSULDo}HV GR WHPSR
cotidiano.
D QHFHVVLGDGHGHXPDPDLRUPDWHPDWL]DomRGRWHPSR
cotidiano.
E XWLOL]DomR GR UHOyJLR FRPR H[SHULrQFLD QDWXUDO GH
HODERUDomRGRWHPSR
&+GLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
* BR0 9 7 5 SAB1 2 * 2016
QUESTÃO 31
$LPDJHPDSUHVHQWDXPH[HPSORGHFURTXLGHVtQWHVHVREUHRWXULVPRQD)UDQoD
T urism o na Fra nç a
BENELUX
ROYAUME-UNI
ALLEMAGNE
NORMANDIE
BRETAGNE VOSGES
Châteaux
de la Loire
JURA SUISSE
VENDÉE
MASSIF
CENTRAL
ITALIE
ALPES
Provence
romaine
PAYS
BASQUE
CÔTE D’ AZUR
LANGUEDOC
PYRENÉES
321786&+.$113$*$1(//,7/&$&(7(1+3DUDHQVLQDUHDSUHQGHUJHRJUD¿D6mR3DXOR&RUWH]DGDSWDGR
2VFURTXLVVmRHVTXHPDVJUi¿FRVTXH
A WrPDVPHGLGDVUHSUHVHQWDGDVHPHVFDODXQLIRUPH
B UHVVDOWDPDGLVWULEXLomRHVSDFLDOGRVIHQ{PHQRVHRVIDWRUHVGHORFDOL]DomR
C WrPDUHSUHVHQWDomRJUi¿FDGHGLVWkQFLDVGRWHUUHQRIHLWDVREUHXPDOLQKDUHWDJUDGXDGD
D LQGLFDP D UHODomR HQWUH D GLPHQVmR GR HVSDoR UHDO H D GR HVSDoR UHSUHVHQWDGR SRU PHLR GH XPD SURSRUomR
numérica.
E SURSRUFLRQDPDREWHQomRGHLQIRUPDo}HVDFHUFDGHXPREMHWRiUHDRXIHQ{PHQRORFDOL]DGRQD7HUUDVHPTXH
KDMDFRQWDWRItVLFR
&+GLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
2016 * BR0 9 7 5 SAB1 3 *
QUESTÃO 32
Carta de princípios
$VDOWHUQDWLYDVSURSRVWDVQR)yUXP6RFLDO0XQGLDOFRQWUDS}HPVHDXPSURFHVVRGHJOREDOL]DomRFRPDQGDGR
pelas grandes corporações multinacionais e pelos governos e instituições internacionais a serviço de seus interesses,
com a cumplicidade de governos nacionais.
'LVSRQtYHOHPKWWSIVPSRDFRPEU$FHVVRHPDJR
2IyUXPPHQFLRQDGRWHPFRPRREMHWLYRGLVFXWLUSURSRVWDVTXHFRQFUHWL]HPD
A SURSRVLomRGDLJXDOGDGHFXOWXUDOHQWUHRVSRYRV
B DPSOLDomRGRÀX[RSRSXODFLRQDOHQWUHRV(VWDGRV
C FRQVWUXomRGHXPDUHODomRVROLGiULDHQWUHRVSDtVHV
D LQWHQVL¿FDomRGDVUHODo}HVHFRQ{PLFDVHQWUHDVQDo}HV
E KRPRJHQHL]DomRGRFRQVXPRHQWUHDSRSXODomRPXQGLDO
QUESTÃO 33
São Luís
CENTRO DE VIGILÂNCIA
UNIDADE DE VIGILÂNCIA
UNIDADE DE TELECOMUNICAÇÕES
UNIDADE DE VIGILÂNCIA
E TELECOMUNICAÇÕES
PELOTÃO DE FRONTEIRA
PELOTÃO DE FRONTEIRA
EM IMPLANTAÇÃO
'LVSRQtYHOHPZZZJHRJUD¿DSDUDWRGRVFRPEU$FHVVRHPDJR
$DQiOLVHGDLPDJHPUHPHWHDXPDHVWUDWpJLDTXHSUHVVXS}HRD
A SUHRFXSDomRJRYHUQDPHQWDOFRPDHQWUDGDGHLPLJUDQWHVQRSDtV
B GHWHUPLQDomRGRJRYHUQRHPLPSHGLUDH[SDQVmRGHSDtVHVYL]LQKRV
C XWLOL]DomRGHWHFQRORJLDVQRSURFHVVRGHWHUULWRULDOL]DomRGRHVSDoREUDVLOHLUR
D GHFLVmRGRJRYHUQRHPSURWHJHUDViUHDVGHFRQVWUXomRGHKLGUHOpWULFDVQR%UDVLO
E GLUHFLRQDPHQWRGRVLQYHVWLPHQWRVPLOLWDUHVSDUDDSURWHomRGHUHFXUVRVELRJHQpWLFRV
&+GLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
* BR0 9 7 5 SAB1 4 * 2016
QUESTÃO 34 QUESTÃO 35
$V LQIRUPDo}HV VXJHULGDV SRU$QW{QLR 0DQXHO HVWmR (QIHUPRDGHQRYHPEURQDVHJXQGDIHLUDRYHOKR
LPHUVDV HP XP MRUQDO GLYLGLGR HQWUH R ³UHDO´ H R TXH /LPD YROWRX DR WUDEDOKR LJQRUDQGR TXH QR HQWUHWHPSR
SRGHPRVFKDPDUGH³VLWXDFLRQDO´2DUWLVWDWUDQVIRUPDWRGR caíra o regime. Sentou-se e viu que tinham tirado da
RFOLPDGHUHSUHVVmRQDSUySULDPDWpULDGHVHXWUDEDOKR SDUHGH D YHOKD OLWRJUD¿D UHSUHVHQWDQGR ' 3HGUR GH
XWLOL]DQGRRVPHLRVGHFRPXQLFDomRFRPRDUPDLU{QLFD $OFkQWDUD &RPR QD RFDVLmR SDVVDVVH XP FRQWtQXR
FRQWUDDHVWUXWXUDGHSRGHUGHXP(VWDGRDXWRULWiULR perguntou-lhe:
SCOVINO, F. Com as armas do inimigo. Revista de História da Biblioteca Nacional, — Por que tiraram da parede o retrato de Sua
QVHWDGDSWDGR
0DMHVWDGH"
1R FRQWH[WR KLVWyULFR GHVFULWR D HVWUDWpJLD DGRWDGD SRU
O contínuo respondeu, num tom lentamente
DOJXQVVHJPHQWRVGDLPSUHQVDSDUDDFRQVWUXomRGHXPD
desdenhoso:
FUtWLFDVRFLRSROtWLFDIRLDGH
² 2UD FLGDGmR TXH ID]LD DOL D ¿JXUD GR 3HGUR
A EXUODU D FHQVXUD FRQWULEXLQGR SDUD D DQiOLVH GD
Banana?
vida social.
B MXVWL¿FDU R UHJLPH YLJHQWH DSUHVHQWDQGR YHUV}HV ²3HGUR%DQDQD²UHSHWLXUDLYRVRRYHOKR/LPD
diversas da realidade. E, sentando-se, pensou com tristeza:
C HVWLPXODU D OLYUH LQWHUSUHWDomR GRV IDWRV DWHQGHQGR
aos interesses dominantes. ² 1mR GRX WUrV DQRV SDUD TXH LVVR VHMD XPD
5HS~EOLFD
D DSULPRUDU R DOFDQFH GDV LQIRUPDo}HV DSUHVHQWDQGR
$=(9('2$Vidas alheias3RUWR$OHJUHVHDGDSWDGR
as notícias em tempo real.
E PDQLSXODUDYLVmRFROHWLYDSURPRYHQGRLQWHUSUHWDo}HV A crônica de Artur Azevedo, retratando os dias imediatos
GLVWRUFLGDVGDVQRWtFLDVR¿FLDLV jLQVWDXUDomRGD5HS~EOLFDQR%UDVLOUHIHUHVHDRj
A DXVrQFLD GH SDUWLFLSDomR SRSXODU QR SURFHVVR GH
TXHGDGD0RQDUTXLD
B WHQVmR VRFLDO HQYROYLGD QR SURFHVVR GH LQVWDXUDomR
do novo regime.
C PRELOL]DomR GH VHWRUHV VRFLDLV QD UHVWDXUDomR GR
antigo regime.
D WHPRUGRVVHWRUHVEXURFUiWLFRVFRPRQRYRUHJLPH
E GHPRUDQDFRQVROLGDomRGRQRYRUHJLPH
&+GLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
2016 * BR0 9 7 5 SAB1 5 *
QUESTÃO 36 QUESTÃO 37
$PHDoDUHDOjVHJXUDQoDGHPDLVGHSHVVRDVGH $UW ± 6mR GLUHLWRV GRV WUDEDOKDGRUHV XUEDQRV
FDVDVGH3ODQDOWLQDGH*RLiVDYRoRURFDTXHOHYRX e rurais, além de outros que visem a melhoria de sua
j GHFUHWDomR GH VLWXDomR GH HPHUJrQFLD QR PXQLFtSLR FRQGLomRVRFLDO
SHOR 0LQLVWpULR GD ,QWHJUDomR 1DFLRQDO IRL YLVWRULDGD
SHOR SURFXUDGRUJHUDO GH -XVWLoD GH *RLiV H SRU YiULDV ;;9±DVVLVWrQFLDJUDWXLWDDRV¿OKRVHGHSHQGHQWHV
DXWRULGDGHV GDV WUrV HVIHUDV GH JRYHUQR 'XUDQWH D GHVGH R QDVFLPHQWR DWp FLQFR DQRV GH LGDGH HP
YLVWRULDGDHURVmRTXHMiPHGHTXDVHTXLO{PHWURVGH FUHFKHV H SUpHVFRODV 5HGDomR GDGD SHOD (PHQGD
H[WHQVmRIRLFRQ¿UPDGDDOLEHUDomRGHUHFXUVRVYLVDQGR &RQVWLWXFLRQDOQGH
paralisar o processo degradante. 'LVSRQtYHOHPZZZMXVEUDVLOFRPEU$FHVVRHPIHYDGDSWDGR
'LVSRQtYHOHPKWWSPSJRMXVEUDVLOFRPEU$FHVVRHPDJRDGDSWDGR
$ LQFOXVmR GR GLUHLWR j FUHFKH H j SUpHVFROD QD
&RQVWLWXLomRGD5HS~EOLFD)HGHUDWLYDGR%UDVLOSRGHVHU
H[SOLFDGDSHOD
A UHGXomRGDWD[DGHIHFXQGLGDGHQRSDtV
B SUHFDUL]DomR GDV UHGHV GH HVFRODV S~EOLFDV
brasileiras.
C PRELOL]DomR GDV PXOKHUHV LQVHULGDV QR PHUFDGR GH
trabalho.
D DWXDomRGDLQLFLDWLYDSULYDGDFRQVRDQWHjVGHPDQGDV
VRFLDLVGDSRSXODomR
E FRQVWDWDomR GRV HOHYDGRV tQGLFHV GH PDXVWUDWRV
VRIULGRVSHODVFULDQoDVQR%UDVLO
QUESTÃO 38
'LVSRQtYHOHPKWWSDOJROHJEU$FHVVRHPDJRDGDSWDGR
$ 6HJXQGD 5HYROXomR ,QGXVWULDO QR ILQDO GR
2 IHQ{PHQR QRWLFLDGR VREUH D iUHD XUEDQD GH
século XIX e início do século XX, nos EUA, período em
3ODQDOWLQD*2WHPVXDRULJHPH[SOLFDGDSHOD
TXH D HOHWULFLGDGH SDVVRX JUDGDWLYDPHQWH D ID]HU SDUWH
A IUDFD FREHUWXUD YHJHWDO H FRPSRVLomR GR VROR do cotidiano das cidades e a alimentar os motores das
UHVXOWDGRGDDomRHURVLYDQDWXUDOGDVFKXYDV IiEULFDVFDUDFWHUL]RXVHSHODDGPLQLVWUDomRFLHQWt¿FDGR
B UHODomRHQWUHRGHFOLYHGRWHUUHQRHDIRUoDHURVLYDGD WUDEDOKRHSHODSURGXomRHPVpULH
iJXDUHVXOWDGRGDHYROXomRGRUHOHYR 0(5/2$5&/$3,61/$VD~GHHRVSURFHVVRVGHWUDEDOKRQRFDSLWDOLVPR
UHÀH[}HVQDLQWHUIDFHGDSVLFRGLQkPLFDGRWUDEDOKRHGDVRFLRORJLDGRWUDEDOKR
C declividade do terreno e intensidade das chuvas, Psicologia e SociedadeQDEU
UHVXOWDGR GR HVFRDPHQWR VXSHU¿FLDO GDV iJXDV
pluviais. 'HDFRUGRFRPRWH[WRQDSULPHLUDPHWDGHGRVpFXOR;;
o capitalismo produziu um novo espaço geoeconômico e
D GHJUDGDomR DPELHQWDO H GH¿FLrQFLD QD GUHQDJHP
GH iJXDV SOXYLDLV UHVXOWDGR GD RFXSDomR H XVR XPDUHYROXomRTXHHVWiUHODFLRQDGDFRPD
inadequado do solo. A SUROLIHUDomRGHSHTXHQDVHPpGLDVHPSUHVDVTXHVH
E GHFRPSRVLomR H WUDQVSRUWH GH VHGLPHQWRV SRU equiparam com as novas tecnologias e aumentaram
HVFRDPHQWR VXSHU¿FLDO UHVXOWDGR GH SURFHVVRV DSURGXomRFRPDSRUWHGRJUDQGHFDSLWDO
HURVLYRVQDWXUDLVjVHQFRVWDV B WpFQLFDGHSURGXomRIRUGLVWDTXHLQVWLWXLXDGLYLVmRHD
KLHUDUTXL]DomRGRWUDEDOKRHPTXHFDGDWUDEDOKDGRU
realizava apenas uma etapa do processo produtivo.
C SDVVDJHP GR VLVWHPD GH SURGXomR DUWHVDQDO SDUD
R VLVWHPD GH SURGXomR IDEULO FRQFHQWUDQGRVH
SULQFLSDOPHQWH QD SURGXomR Wr[WLO GHVWLQDGD DR
mercado interno.
D independência política das nações colonizadas, que
permitiu igualdade nas relações econômicas entre
os países produtores de matérias-primas e os países
industrializados.
E FRQVWLWXLomR GH XPD FODVVH GH DVVDODULDGRV TXH
SRVVXtDPFRPRIRQWHGHVXEVLVWrQFLDDYHQGDGHVXD
IRUoD GH WUDEDOKR H TXH OXWDYDP SHOD PHOKRULD GDV
FRQGLo}HVGHWUDEDOKRQDVIiEULFDV
&+GLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
* BR0 9 7 5 SAB1 6 * 2016
QUESTÃO 39 QUESTÃO 41
2 DSDUHFLPHQWR GD SyOLV VLWXDGR HQWUH RV VpFXORV e KRMH D QRVVD IHVWD QDFLRQDO 2 %UDVLO LQWHLUR GD
9,,, H 9,, D& FRQVWLWXL QD KLVWyULD GR SHQVDPHQWR FDSLWDOGR,PSpULRDPDLVUHPRWDHLQVLJQL¿FDQWHGHVXDV
grego, um acontecimento decisivo. Certamente, no plano DOGHRODVFRQJUHJDVHXQkQLPHSDUDFRPHPRUDURGLDTXH
intelectual como no domínio das instituições, a vida social RWLURXGHQWUHDVQDo}HVGHSHQGHQWHVSDUDFRORFiORHQWUH
HDVUHODo}HVHQWUHRVKRPHQVWRPDPXPDIRUPDQRYD as nações soberanas, e entregou-lhe os seus destinos,
FXMD RULJLQDOLGDGH IRL SOHQDPHQWH VHQWLGD SHORV JUHJRV TXHDWpHQWmRKDYLDP¿FDGRDFDUJRGHXPSRYRHVWUDQKR
PDQLIHVWDQGRVHQRVXUJLPHQWRGD¿ORVR¿D Gazeta de NotíciasVHW
VERNANT, J.-P. As origens do pensamento grego5LRGH-DQHLUR'LIHODGDSWDGR
$V IHVWLYLGDGHV HP WRUQR GD ,QGHSHQGrQFLD GR %UDVLO
6HJXQGR 9HUQDQW D ¿ORVR¿D QD DQWLJD *UpFLD IRL PDUFDPRQRVVRFDOHQGiULRGHVGHRVDQRVLPHGLDWDPHQWH
UHVXOWDGRGRD SRVWHULRUHVDRGHVHWHPEURGH(VVDFRPHPRUDomR
HVWiGLUHWDPHQWHUHODFLRQDGDFRP
A FRQVWLWXLomRGRUHJLPHGHPRFUiWLFR
B contato dos gregos com outros povos. A D FRQVWUXomR H PDQXWHQomR GH VtPERORV SDUD D
IRUPDomRGHXPDLGHQWLGDGHQDFLRQDO
C desenvolvimento no campo das navegações.
B o domínio da elite brasileira sobre os principais cargos
D aparecimento de novas instituições religiosas.
SROtWLFRVTXHVHHIHWLYRXORJRDSyV
E VXUJLPHQWRGDFLGDGHFRPRRUJDQL]DomRVRFLDO
C RV LQWHUHVVHV GH VHQKRUHV GH WHUUDV TXH DSyV D
,QGHSHQGrQFLDH[LJLUDPDDEROLomRGDHVFUDYLGmR
QUESTÃO 40
D R DSRLR SRSXODU jV PHGLGDV WRPDGDV SHOR JRYHUQR
7RGDVDVFRLVDVVmRGLIHUHQFLDo}HVGHXPDPHVPD LPSHULDOSDUDDH[SXOVmRGHHVWUDQJHLURVGRSDtV
FRLVD H VmR D PHVPD FRLVD ( LVWR p HYLGHQWH 3RUTXH E D FRQVFLrQFLD GD SRSXODomR VREUH RV VHXV GLUHLWRV
VHDVFRLVDVTXHVmRDJRUDQHVWHPXQGRʊWHUUDiJXD DGTXLULGRV SRVWHULRUPHQWH j WUDQVIHUrQFLD GD &RUWH
DU H IRJR H DV RXWUDV FRLVDV TXH VH PDQLIHVWDP QHVWH para o Rio de Janeiro.
PXQGR ʊ VH DOJXPD GHVWDV FRLVDV IRVVH GLIHUHQWH GH
TXDOTXHU RXWUD GLIHUHQWH HP VXD QDWXUH]D SUySULD H
VH QmR SHUPDQHFHVVH D PHVPD FRLVD HP VXDV PXLWDV
PXGDQoDV H GLIHUHQFLDo}HV HQWmR QmR SRGHULDP DV
FRLVDV GH QHQKXPD PDQHLUD PLVWXUDUVH XPDV jV
RXWUDV QHP ID]HU EHP RX PDO XPDV jV RXWUDV QHP
a planta poderia brotar da terra, nem um animal ou
TXDOTXHURXWUDFRLVDYLUjH[LVWrQFLDVHWRGDVDVFRLVDV
QmR IRVVHP FRPSRVWDV GH PRGR D VHUHP DV PHVPDV
7RGDVDVFRLVDVQDVFHPDWUDYpVGHGLIHUHQFLDo}HVGH
XPD PHVPD FRLVD RUD HP XPD IRUPD RUD HP RXWUD
retomando sempre a mesma coisa.
',Ï*(1(6,Q%251+(,0*$2V¿OyVRIRVSUpVRFUiWLFRV6mR3DXOR&XOWUL[
2WH[WRGHVFUHYHDUJXPHQWRVGRVSULPHLURVSHQVDGRUHV
GHQRPLQDGRV SUpVRFUiWLFRV 3DUD HOHV D SULQFLSDO
SUHRFXSDomR¿ORVy¿FDHUDGHRUGHP
A FRVPROyJLFD SURSRQGR XPD H[SOLFDomR UDFLRQDO GR
PXQGRIXQGDPHQWDGDQRVHOHPHQWRVGDQDWXUH]D
B SROtWLFDGLVFXWLQGRDVIRUPDVGHRUJDQL]DomRGDSyOLV
ao estabelecer as regras da democracia.
C pWLFD GHVHQYROYHQGR XPD ¿ORVR¿D GRV YDORUHV
YLUWXRVRVTXHWHPDIHOLFLGDGHFRPRREHPPDLRU
D estética, procurando investigar a aparência dos entes
sensíveis.
E KHUPHQrXWLFD FRQVWUXLQGR XPD H[SOLFDomR XQtYRFD
da realidade.
&+GLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
2016 * BR0 9 7 5 SAB1 7 *
QUESTÃO 42 QUESTÃO 44
$ *XHUUD )ULD IRL DFLPD GH WXGR XP SURGXWR GD TEXTO I
KHWHURJHQHLGDGHQRVLVWHPDLQWHUQDFLRQDOʊSDUDUHSHWLU (QWUH RV DQRV H R FUHVFLPHQWR GD
GDKHWHURJHQHLGDGHGDRUJDQL]DomRLQWHUQDHGDSUiWLFD LPLJUDomR MXGDLFD SDUD D 3DOHVWLQD IRL H[SRQHQFLDO
LQWHUQDFLRQDO ʊ H VRPHQWH SRGHULD VHU HQFHUUDGD SHOD SDVVDQGR GH LPLJUDQWHVDQR HP SDUD PDLV
REWHQomRGHXPDQRYDKRPRJHQHLGDGH2UHVXOWDGRGLVWR GHHP(PYLQWHDQRVDSRSXODomRMXGDLFD
IRLTXHenquanto os dois sistemas distintos existiram, o havia passado de menos de 10% para mais de 30% da
FRQÀLWR GD *XHUUD )ULD HVWDYD GHVWLQDGR D FRQWLQXDU D SRSXODomRORFDO
*XHUUD)ULDQmRSRGHULDWHUPLQDUFRPRFRPSURPLVVRRX *$77$=$A Guerra da Palestina6mR3DXOR8VLQDGR/LYUR
a convergência, mas somente com a prevalência de um
destes sistemas sobre o outro. TEXTO II
+$//,'$<)Repensando as relações internacionais3RUWR$OHJUH(G8)5*6 8PHVWDGRVHPLLQGHSHQGHQWHVREFRQWUROHEULWkQLFR
IRLDIyUPXODTXHD*Um%UHWDQKDXVRXSDUDDDGPLQLVWUDomR
$ FDUDFWHUL]DomR GD *XHUUD )ULD DSUHVHQWDGD SHOR WH[WR GDViUHDVTXHWRPDUDGRLPSpULRWXUFR$H[FHomRIRLD
LPSOLFDLQWHUSUHWiODFRPRXPD Palestina, que eles administraram diretamente, tentando
A HVIRUoRGHKRPRJHQHL]DomRGRVLVWHPDLQWHUQDFLRQDO HP YmR FRQFLOLDU SURPHVVDV IHLWDV DRV MXGHXV VLRQLVWDV
QHJRFLDGRHQWUH(VWDGRV8QLGRVH8QLmR6RYLpWLFD HPWURFDGHDSRLRFRQWUDD$OHPDQKDHDRViUDEHVHP
troca de apoio contra os turcos.
B guerra, visando o estabelecimento de um renovado
HOBSBAWN, E. Era dos extremos6mR3DXOR&LDGDV/HWUDV
sistema social, híbrido de socialismo e capitalismo.
C FRQÀLWR LQWHUVLVWrPLFR HP TXH SDtVHV FDSLWDOLVWDV 1RVWUHFKRVVmRWHPDWL]DGRVRGHVWLQRGHXPWHUULWyULR
H VRFLDOLVWDV FRPSHWLULDP DWp R ¿P SHOR SRGHU GH QRSHUtRGRHQWUHDVGXDV*UDQGHV*XHUUDV0XQGLDLV
LQÀXrQFLDHPHVFDODPXQGLDO $ RULHQWDomR GD SROtWLFD EULWkQLFD UHODWLYD D HVVD UHJLmR
D FRPSURPLVVR FDSLWDOLVWD GH WUDQVIRUPDU DV HVWiLQGLFDGDQD
sociedades homogêneas dos países socialistas em A FULDomRGHXP(VWDGRDOLDGR
democracias liberais. B RFXSDomRGHiUHDVVDJUDGDV
E HQIUHQWDPHQWR EpOLFR HQWUH FDSLWDOLVPR H VRFLDOLVPR C UHDomRDRPRYLPHQWRVRFLDOLVWD
SHOD KRPRJHQHL]DomR VRFLDO GH VXDV UHVSHFWLYDV
D SURPRomRGRFRPpUFLRUHJLRQDO
iUHDVGHLQÀXrQFLDSROtWLFD
E H[SORUDomRGHMD]LGDVSHWUROtIHUDV
QUESTÃO 43
QUESTÃO 45
A teoria da democracia participativa é construída em
WRUQR GD D¿UPDomR FHQWUDO GH TXH RV LQGLYtGXRV H VXDV
LQVWLWXLo}HV QmR SRGHP VHU FRQVLGHUDGRV LVRODGDPHQWH
$ H[LVWrQFLD GH LQVWLWXLo}HV UHSUHVHQWDWLYDV HP QtYHO
QDFLRQDO QmR EDVWD SDUD D GHPRFUDFLD SRLV R Pi[LPR
GH SDUWLFLSDomR GH WRGDV DV SHVVRDV D VRFLDOL]DomR
RX ³WUHLQDPHQWR VRFLDO´ SUHFLVD RFRUUHU HP RXWUDV
HVIHUDV GH PRGR TXH DV DWLWXGHV H DV TXDOLGDGHV
SVLFROyJLFDV QHFHVViULDV SRVVDP VH GHVHQYROYHU (VVH 'LVSRQtYHOHPZZZPDOYDGRVFRPEU$FHVVRHPGH]
GHVHQYROYLPHQWRRFRUUHSRUPHLRGRSUySULRSURFHVVRGH
$ WLULQKD FRPSDUD GRLV YHtFXORV GH FRPXQLFDomR
SDUWLFLSDomR$SULQFLSDOIXQomRGDSDUWLFLSDomRQDWHRULD
DWULEXLQGRGHVWDTXHj
GHPRFUiWLFDSDUWLFLSDWLYDpSRUWDQWRHGXFDWLYD
3$7(0$1&Participação e teoria democrática5LRGH-DQHLUR3D]H7HUUD A UHVLVWrQFLDGRFDPSRYLUWXDOjDGXOWHUDomRGHGDGRV
B interatividade dos programas de entretenimento
1HVVDWHRULDDDVVRFLDomRHQWUHSDUWLFLSDomRHHGXFDomR
abertos.
WHPFRPRIXQGDPHQWRD
C FRQ¿DQoDGRWHOHVSHFWDGRUQDVQRWtFLDVYHLFXODGDV
A DVFHQVmRGDVFDPDGDVSRSXODUHV D FUHGLELOLGDGHGDVIRQWHVQDHVIHUDFRPSXWDFLRQDO
B RUJDQL]DomRGRVLVWHPDSDUWLGiULR E DXWRQRPLDGRLQWHUQDXWDQDEXVFDGHLQIRUPDo}HV
C H¿FLrQFLDGDJHVWmRS~EOLFD
D DPSOLDomRGDFLGDGDQLDDWLYD
E legitimidade do processo legislativo.
&+GLD_&DGHUQR%5$1&23iJLQD
Gabarito 2016
1° DIA
CADERNO 9 – BRANCO
3ª APLICAÇÃO
A a taque feito pelos japoneses à base militar americana Art. 231. São reconhecidos aos índios sua
de Pearl Harbor. organização social, costumes, línguas, crenças e
tradições, e os direitos originários sobre as terras
B desencadeamento da Guerra Fria e de novas que tradicionalmente ocupam, competindo à União
rivalidades entre nações. demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os
C morte de milhões de soldados nos combates da seus bens.
Segunda Guerra Mundial. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.
Disponível em: www.planalto.gov.br. Acesso em: 27 abr. 2017.
D execução de judeus e eslavos presos em guetos e
campos de concentração nazistas. A persistência das reivindicações relativas à aplicação
desse preceito normativo tem em vista a vinculação
E lançamento de bombas atômicas em Hiroshima e histórica fundamental entre
Nagasaki pelas forças norte-americanas.
A tnia e miscigenação racial.
e
B sociedade e igualdade jurídica.
C espaço e sobrevivência cultural.
D progresso e educação ambiental.
E bem-estar e modernização econômica.
CH - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 20
*SA0175AZ21*
QUESTÃO 51 QUESTÃO 52
A configuração do espaço urbano da região do
Entorno do Distrito Federal assemelha-se às demais
aglomerações urbanas e regiões metropolitanas do país,
onde é facilmente identificável a constituição de um
centro dinâmico e desenvolvido, onde se concentram
as oportunidades de trabalho e os principais serviços,
e a constituição de uma região periférica concentradora
de população de baixa renda, com acesso restrito às
principais atividades com capacidade de acumulação
e produtividade, e aos serviços sociais e infraestrutura
básica.
CAIADO, M. C. A migração intrametropolitana e o processo de estruturação do espaço urbano
da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno. In: HOGAN, D. J. et al.
(Org.). Migração e ambiente nas aglomerações urbanas. Campinas: Nepo/Unicamp, 2002.
QUESTÃO 53
México, Colômbia, Peru e Chile decidiram seguir um
caminho mais curto para a integração regional. Os quatro
países, em meados de 2012, criaram a Aliança do Pacífico
e eliminaram, em 2013, as tarifas aduaneiras de 90% do
total de produtos comercializados entre suas fronteiras.
OLIVEIRA, E. Aliança do Pacífico se fortalece e Mercosul fica à sua sombra.
O Globo, 24 fev. 2013 (adaptado).
A dinâmica ambiental exemplificada no texto gera a Nesse contexto, o fenômeno descrito tem como um de
seguinte consequência para o solo agricultável: seus resultados a
A levação da acidez.
E A saturação do setor secundário.
B Ampliação da salinidade. B ampliação dos direitos laborais.
C Formação de voçorocas. C bipolarização do poder geopolítico.
D Remoção da camada superior. D consolidação do domínio tecnológico.
E Intensificação do escoamento superficial. E primarização das exportações globais.
A grande maioria dos países ocidentais democráticos A instalação de uma refinaria obedece a diversos
adotou o Tribunal Constitucional como mecanismo de fatores técnicos. Um dos mais importantes é a
localização, que deve ser próxima tanto dos centros
controle dos demais poderes. A inclusão dos Tribunais
de consumo como das áreas de produção. A Petrobras
no cenário político implicou alterações no cálculo para possui refinarias estrategicamente distribuídas pelo país.
a implementação de políticas públicas. O governo, Elas são responsáveis pelo processamento de milhões
além de negociar seu plano político com o Parlamento, de barris de petróleo por dia, suprindo o mercado com
teve que se preocupar em não infringir a Constituição. derivados que podem ser obtidos a partir de petróleo
Essa nova arquitetura institucional propiciou o nacional ou importado.
MURTA, A. L. S. Energia: o vício da civilização; crise energética e alternativas sustentáveis.
desenvolvimento de um ambiente político que viabilizou a Rio de Janeiro: Garamond, 2011.
participação do Judiciário nos processos decisórios.
A territorialização de uma unidade produtiva depende de
CARVALHO, E. R. Revista de Sociologia e Política, n. 23, nov. 2004 (adaptado). diversos fatores locacionais. A partir da leitura do texto,
O texto faz referência a uma importante mudança na o fator determinante para a instalação das refinarias de
dinâmica de funcionamento dos Estados contemporâneos petróleo é a proximidade a
que, no caso brasileiro, teve como consequência a A s edes de empresas petroquímicas.
A adoção de eleições para a alta magistratura. B zonas de importação de derivados.
B diminuição das tensões entre os entes federativos. C polos de desenvolvimento tecnológico.
C suspensão do princípio geral dos freios e contrapesos. D áreas de aglomerações de mão de obra.
E espaços com infraestrutura de circulação.
D judicialização de questões próprias da esfera legislativa.
E profissionalização do quadro de funcionários da Justiça. QUESTÃO 70
Tudo sobre a batalha de Belo Monte. Disponível em: http://arte.folha.uol.com.br. Acesso em: 10 jan. 2014.
Comparando os dados das hidrelétricas, uma característica territorial positiva de Belo Monte é o(a)
QUESTÃO 72
Trata-se da perda progressiva da produtividade de biomas inteiros, afetando parcelas muito expressivas
dos domínios subúmidos e semiáridos em todas as regiões quentes do mundo. É nessas áreas, ecologicamente
transicionais, que a pressão sobre a biomassa se faz sentir com muita força, devido à retirada da cobertura florestal,
ao superpastoreio e às atividades mineradoras não controladas, desencadeando um quadro agudo de degradação
ambiental, refletido pela incapacidade de suporte para o desenvolvimento de espécies vegetais, seja uma floresta
natural ou plantações agrícolas.
CONTI, J. B. A geografia física e as relações sociedade-natureza no mundo tropical. In: CARLOS, A. F. A. (Org.). Novos caminhos da geografia. São Paulo: Contexto, 1999 (adaptado).
O texto enfatiza uma consequência da relação conflituosa entre a sociedade humana e o ambiente, que diz respeito
ao processo de
A inversão térmica.
B poluição atmosférica.
C eutrofização da água.
D contaminação dos solos.
E desertificação de ecossistemas.
QUESTÃO 74 QUESTÃO 76
A participação da mulher no processo de decisão Sou filho natural de uma negra, africana livre, da Costa
política ainda é extremamente limitada em praticamente da Mina (Nagô de Nação), de nome Luiza Mahin, pagã, que
todos os países, independentemente do regime sempre recusou o batismo e a doutrina cristã. Minha mãe
econômico e social e da estrutura institucional vigente era baixa de estatura, magra, bonita, a cor era de um preto
em cada um deles. É fato público e notório, além de retinto e sem lustro, tinha os dentes alvíssimos como a neve,
empiricamente comprovado, que as mulheres estão em era muito altiva, geniosa, insofrida. Dava-se ao comércio
geral sub-representadas nos órgãos do poder, pois a — era quitandeira, muito laboriosa e, mais de uma vez, na
proporção não corresponde jamais ao peso relativo dessa Bahia, foi presa como suspeita de envolver-se em planos
parte da população. de insurreição de escravos, que não tiveram efeito.
AZEVEDO, E. “Lá vai verso!”: Luiz Gama e as primeiras trovas burlescas de Getulino. In:
TABAK, F. Mulheres públicas: participação política e poder. Rio de Janeiro: Letra Capital, 2002. CHALHOUB, S.; PEREIRA, L. A. M. A história contada: capítulos de história social da
literatura no Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1998 (adaptado).
No âmbito do Poder Legislativo brasileiro, a tentativa de
reverter esse quadro de sub-representação tem envolvido Nesse trecho de suas memórias, Luiz Gama ressalta a
a implementação, pelo Estado, de importância dos(as)
Figura 2 TEXTO II
FORMAÇÃO DO TERRAL A “Lei das Doze Tábuas” se tornou um dos textos
fundamentais do direito romano, uma das principais
heranças romanas que chegaram até nós. A publicação
ALTA PRESSÃO BAIXA dessas leis, por volta de 450 a.C., foi importante,
PRESSÃO pois o conhecimento das “regras do jogo” da vida
FRIO MORNO em sociedade é um instrumento favorável ao homem
comum e potencialmente limitador da hegemonia e
TERRA MAR arbítrio dos poderosos.
FUNARI, P. P. Grécia e Roma. São Paulo: Contexto, 2011 (adaptado).
Estão aí, como se sabe, dois candidatos à presidência, No período anterior ao golpe militar de 1964, os
os senhores Eduardo Gomes e Eurico Dutra, e um terceiro, documentos episcopais indicavam para os bispos
o senhor Getúlio Vargas, que deve ser candidato de algum que o desenvolvimento econômico, e claramente o
grupo político oculto, mas é também o candidato popular. desenvolvimento capitalista, orientando-se no sentido
Porque há dois “queremos”: o “queremos” dos que da justa distribuição da riqueza, resolveria o problema
querem ver se continuam nas posições e o “queremos” da miséria rural e, consequentemente, suprimiria a
popular... Afinal, o que é que o senhor Getúlio Vargas é? possibilidade do proselitismo e da expansão comunista
É fascista? É comunista? É ateu? É cristão? Quer sair? entre os camponeses. Foi nesse sentido que o golpe de
Estado, de 31 de março de 1964, foi acolhido pela Igreja.
Quer ficar? O povo, entretanto, parece que gosta dele
por isso mesmo, porque ele é “à moda da casa”. MARTINS, J. S. A política do Brasil: lúmpen e místico. São Paulo: Contexto, 2011 (adaptado).
A Democracia. 16 set. 1945, apud GOMES, A. C.; D’ARAÚJO, M. C. Em que pesem as divergências no interior do clero após
Getulismo e trabalhismo. São Paulo: Ática, 1989. a instalação da ditadura civil-militar, o posicionamento
O movimento político mencionado no texto caracterizou-se mencionado no texto fundamentou-se no entendimento
por da hierarquia católica de que o(a)
A reclamar a participação das agremiações partidárias. A l uta de classes é estimulada pelo livre mercado.
B apoiar a permanência da ditadura estadonovista. B poder oligárquico é limitado pela ação do Exército.
C demandar a confirmação dos direitos trabalhistas. C doutrina cristã é beneficiada pelo atraso do interior.
D espaço político é dominado pelo interesse
D r eivindicar a transição constitucional sob influência
empresarial.
do governante.
E manipulação ideológica é favorecida pela privação
E r esgatar a representatividade dos sindicatos sob
material.
controle social.
QUESTÃO 84
QUESTÃO 82
O conceito de democracia, no pensamento de
O instituto popular, de acordo com o exame da Habermas, é construído a partir de uma dimensão
razão, fez da figura do alferes Xavier o principal dos procedimental, calcada no discurso e na deliberação.
inconfidentes, e colocou os seus parceiros a meia ração de A legitimidade democrática exige que o processo de
glória. Merecem, decerto, a nossa estima aqueles outros; tomada de decisões políticas ocorra a partir de uma
eram patriotas. Mas o que se ofereceu a carregar com os ampla discussão pública, para somente então decidir.
pecadores de Israel, o que chorou de alegria quando viu Assim, o caráter deliberativo corresponde a um
comutada a pena de morte dos seus companheiros, pena processo coletivo de ponderação e análise, permeado
que só ia ser executada nele, o enforcado, o esquartejado, pelo discurso, que antecede a decisão.
o decapitado, esse tem de receber o prêmio na proporção VITALE, D. Jürgen Habermas, modernidade e democracia deliberativa.
Cadernos do CRH (UFBA), v. 19, 2006 (adaptado).
do martírio, e ganhar por todos, visto que pagou por todos.
O conceito de democracia proposto por Jürgen Habermas
ASSIS, M. Gazeta de Notícias, n. 114, 24 abr. 1892.
pode favorecer processos de inclusão social. De acordo
No processo de transição para a República, a narrativa com o texto, é uma condição para que isso aconteça o(a)
machadiana sobre a Inconfidência Mineira associa
A participação direta periódica do cidadão.
A redenção cristã e cultura cívica. B debate livre e racional entre cidadãos e Estado.
B veneração aos santos e radicalismo militar. C interlocução entre os poderes governamentais.
C apologia aos protestantes e culto ufanista. D eleição de lideranças políticas com mandatos
D tradição messiânica e tendência regionalista. temporários.
E representação eclesiástica e dogmatismo ideológico. E controle do poder político por cidadãos mais
esclarecidos.
QUESTÃO 86 Figura 2
O terremoto de 8,8 na escala Richter que atingiu a Umidade relativa do ar, por região do país,
costa oeste do Chile, em fevereiro, provocou mudanças para o dia 28/08/2014
significativas no mapa da região. Segundo uma análise
preliminar, toda a cidade de Concepción se deslocou pelo Umidade relativa
menos três metros para o oeste. Buenos Aires moveu-se Regiões
(intervalo médio)
cerca de 2,5 centímetros para oeste, enquanto Santiago,
mais próxima do local do evento, deslocou-se quase Norte 60 - 70%
30 centímetros para o oeste-sudoeste. As cidades de
Valparaíso, no Chile, e Mendoza, na Argentina, também Nordeste 90 - 100%
tiveram suas posições alteradas significativamente
Centro-Oeste 55 - 65%
(13,4 centímetros e 8,8 centímetros, respectivamente).
Revista InfoGNSS, Curitiba, ano 6, n. 31, 2010.
Sudeste 65 - 75%
No texto, destaca-se um tipo de evento geológico
frequente em determinadas partes da superfície terrestre. Sul 90 - 100%
Esses eventos estão concentrados em Disponível em: http://imagens.climatempo.com.br. Acesso em: 25 ago. 2014 (adaptado).
A áreas vulcânicas, onde o material magmático se No dia em que foram colhidos os dados meteorológicos
eleva, formando cordilheiras. apresentados, qual fator climático foi determinante para
B faixas costeiras, onde o assoalho oceânico recebe explicar os índices de umidade relativa do ar nas regiões
sedimentos, provocando tsunamis. Nordeste e Sul?
C estreitas faixas de intensidade sísmica, no contato das A Altitude, que forma barreiras naturais.
placas tectônicas, próximas a dobramentos modernos.
B Vegetação, que afeta a incidência solar.
D escudos cristalinos, onde as rochas são submetidas
aos processos de intemperismo, com alterações C Massas de ar, que provocam precipitações.
bruscas de temperatura. D Correntes marítimas, que atuam na troca de calor.
E áreas de bacias sedimentares antigas, localizadas no E Continentalidade, que influencia na amplitude
centro das placas tectônicas, em regiões conhecidas da temperatura.
como pontos quentes.
E a democracia protege as atividades políticas Elaborada em 1969, a releitura contida na Figura 2 revela
necessárias para o bem comum. aspectos de uma trajetória e obra dedicadas à
QUESTÃO 89 A valorização de uma representação tradicional da
mulher.
O comércio soube extrair um bom proveito da
interatividade própria do meio tecnológico. A possibilidade B descaracterização de referências do folclore
de se obter um alto desenho do perfil de interesses do nordestino.
usuário, que deverá levar às últimas consequências o C fusão de elementos brasileiros à moda da Europa.
princípio da oferta como isca para o desejo consumista, D massificação do consumo de uma arte local.
foi o principal deles. E criação de uma estética de resistência.
SANTAELLA, L. Culturas e artes do pós-humano: da cultura das mídias à cibercultura.
São Paulo: Paulus, 2003 (adaptado).
A a
tuação dos consumidores como fiscalizadores da
produção.
B exigência de consumidores conscientes de seus
direitos.
C relação direta entre fabricantes e consumidores.
D individualização das mensagens publicitárias.
E manutenção das preferências de consumo.
No contexto histórico apresentado, a exaltação da ciência O modelo político das sociedades discutidas no texto
geográfica decorre do seu uso para o(a) contrasta com o do Estado liberal burguês porque se
baseia em:
A preservação cultural dos territórios ocupados.
B formação humanitária da sociedade europeia. A Imposição ideológica e normas hierárquicas.
C catalogação de dados úteis aos propósitos colonialistas. B Determinação divina e soberania monárquica.
D desenvolvimento de técnicas matemáticas de C Intervenção consensual e autonomia comunitária.
construção de cartas. D Mediação jurídica e regras contratualistas.
E consolidação do conhecimento topográfico como E Gestão coletiva e obrigações tributárias.
campo acadêmico.
QUESTÃO 49
QUESTÃO 47
O filósofo reconhece-se pela posse inseparável
A existência em Jerusalém de um hospital voltado do gosto da evidência e do sentido da ambiguidade.
para o alojamento e o cuidado dos peregrinos, assim
Quando se limita a suportar a ambiguidade, esta se
como daqueles entre eles que estavam cansados ou
chama equívoco. Sempre aconteceu que, mesmo aqueles
doentes, fortaleceu o elo entre a obra de assistência
que pretenderam construir uma filosofia absolutamente
e de caridade e a Terra Santa. Ao fazer, em 1113, do
Hospital de Jerusalém um estabelecimento central da positiva, só conseguiram ser filósofos na medida em que,
ordem, Pascoal II estimulava a filiação dos hospitalários simultaneamente, se recusaram o direito de se instalar no
do Ocidente a ele, sobretudo daqueles que estavam saber absoluto. O que caracteriza o filósofo é o movimento
ligados à peregrinação na Terra Santa ou em outro lugar. que leva incessantemente do saber à ignorância, da
A militarização do Hospital de Jerusalém não diminuiu a ignorância ao saber, e um certo repouso neste movimento.
vocação caritativa primitiva, mas a fortaleceu. MERLEAU-PONTY, M. Elogio da filosofia.
Lisboa: Guimarães, 1998 (adaptado).
DEMURGER, A. Os Cavaleiros de Cristo. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar, 2002 (adaptado).
O texto apresenta um entendimento acerca dos elementos
O acontecimento descrito vincula-se ao fenômeno constitutivos da atividade do filósofo, que se caracteriza por
ocidental do(a)
A reunir os antagonismos das opiniões ao método
A surgimento do monasticismo guerreiro, ocasionado dialético.
pelas cruzadas.
B ajustar a clareza do conhecimento ao inatismo das
B descentralização do poder eclesiástico, produzida
ideias.
pelo feudalismo.
C associar a certeza do intelecto à imutabilidade da
C alastramento da peste bubônica, provocado pela
expansão comercial. verdade.
D afirmação da fraternidade mendicante, estimulada D conciliar o rigor da investigação à inquietude do
pela reforma espiritual. questionamento.
E criação das faculdades de medicina, promovida pelo E compatibilizar as estruturas do pensamento aos
renascimento urbano. princípios fundamentais.
QUESTÃO 52
TEXTO I
Tudo aquilo que é válido para um tempo de guerra,
em que todo homem é inimigo de todo homem, é válido
também para o tempo durante o qual os homens vivem
sem outra segurança senão a que lhes pode ser oferecida
por sua própria força e invenção.
HOBBES, T. Leviatã. São Paulo: Abril Cultural, 1983.
Disponível em: www.thehenryford.org. Acesso em: 3 maio 2018.
TEXTO II
Figura 2 Não vamos concluir, com Hobbes que, por não ter
nenhuma ideia de bondade, o homem seja naturalmente
mau. Esse autor deveria dizer que, sendo o estado de
natureza aquele em que o cuidado de nossa conservação
é menos prejudicial à dos outros, esse estado era, por
conseguinte, o mais próprio à paz e o mais conveniente
ao gênero humano.
ROUSSEAU, J.-J. Discurso sobre a origem e o fundamento da desigualdade entre os
homens. São Paulo: Martins Fontes, 1993 (adaptado).
QUESTÃO 54 QUESTÃO 56
TEXTO I Anamorfose é a transformação cartográfica espacial
E pois que em outra cousa nesta parte me não posso em que a forma dos objetos é distorcida, de forma a
vingar do demônio, admoesto da parte da cruz de Cristo realçar o tema. A área das unidades espaciais às quais
Jesus a todos que este lugar lerem, que deem a esta terra o tema se refere é alterada de forma proporcional ao
o nome que com tanta solenidade lhe foi posto, sob pena respectivo valor.
GASPAR, A. J. Dicionário de ciências cartográficas. Lisboa: Lidel, 2004.
de a mesma cruz que nos há de ser mostrada no dia final,
os acusar de mais devotos do pau-brasil que dela. A técnica descrita foi aplicada na seguinte forma de
BARROS, J. In: SOUZA, L. M. Inferno atlântico: demonologia e colonização: representação do espaço:
séculos XVI-XVIII. São Paulo: Cia. das Letras, 1993.
TEXTO II
E deste modo se hão os povoadores, os quais, por
mais arraigados que na terra estejam e mais ricos que
sejam, tudo pretendem levar a Portugal, e, se as fazendas A
e bens que possuem souberam falar, também lhes
houveram de ensinar a dizer como os papagaios, aos 456
20m
SALVADOR, F. V. In: SOUZA, L. M. (Org.). História da vida privada no Brasil:
420
cotidiano e vida privada na América portuguesa. São Paulo: Cia. das Letras, 1997.
20m
416
As críticas desses cronistas ao processo de colonização 400
400
C devastação de áreas naturais.
Canadá
D ocupação de terras indígenas.
E expropriação de riquezas locais.
Argentina
mantinha o país à tona, embora nos deixasse em dívida
com os irmãos soviéticos – e depois com seus herdeiros
russos – por cifras que chegavam a US$ 32 bilhões.
Ou seja, o que era oferecido em nome da solidariedade D
socialista tinha um preço definido.
PADURA, L. Cuba e os russos. Folha de São Paulo,
19 jul. 2014 (adaptado).
QUESTÃO 57 QUESTÃO 59
A poetisa Emília Freitas subiu a um palanque, A rebelião luso-brasileira em Pernambuco começou
nervosa, pedindo desculpas por não possuir títulos nem a ser urdida em 1644 e explodiu em 13 de junho de
conhecimentos, mas orgulhosa ofereceu a sua pena 1645, dia de Santo Antônio. Uma das primeiras medidas
que “sem ser hábil, é, em compensação, guiada pelo
de João Fernandes foi decretar nulas as dívidas que
poder da vontade”. Maria Tomásia pronunciava orações
que levantavam os ouvintes. A escritora Francisca os rebeldes tinham com os holandeses. Houve grande
Clotilde arrebatava, declamando seus poemas. Aquelas adesão da “nobreza da terra”, entusiasmada com esta
“angélicas senhoras”, “heroínas da caridade”, levantavam proclamação heroica.
dinheiro para comprar liberdades e usavam de seu VAINFAS, R. Guerra declarada e paz fingida na restauração portuguesa. Tempo, n. 27, 2009.
As práticas culturais narradas remetem, historicamente, A fraqueza bélica dos protestantes batavos.
ao movimento B comércio transatlântico da África ocidental.
A feminista. C auxílio financeiro dos negociantes flamengos.
B sufragista. D diplomacia internacional dos Estados ibéricos.
C socialista. E interesse econômico dos senhores de engenho.
D republicano.
E abolicionista. QUESTÃO 60
Em Beirute, no Líbano, quando perguntado sobre
QUESTÃO 58
onde se encontram os refugiados sírios, a resposta do
A democracia que eles pretendem é a democracia homem é imediata: “em todos os lugares e em lugar
dos privilégios, a democracia da intolerância e do ódio. nenhum”. Andando ao acaso, não é raro ver, sob um
A democracia que eles querem é para liquidar com a prédio ou num canto de calçada, ao abrigo do vento, uma
Petrobras, é a democracia dos monopólios, nacionais e família refugiada em volta de uma refeição frugal posta
internacionais, a democracia que pudesse lutar contra
sobre jornais como se fossem guardanapos. Também se
o povo. Ainda ontem eu afirmava que a democracia
vê de vez em quando uma tenda com a sigla ACNUR
jamais poderia ser ameaçada pelo povo, quando o povo
livremente vem para as praças – as praças que são do (Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados),
povo. Para as ruas – que são do povo. erguida em um dos raros terrenos vagos da capital.
Disponível em: www.revistadehistoria.com.br/secao/artigos/discurso-de-joao-goulart-no- JABER, H. Quem realmente acolhe os refugiados?
comicio-da-central. Acesso em: 29 out. 2015. Le Monde Diplomatique Brasil, out. 2015 (adaptado).
Em um momento de radicalização política, a retórica no O cenário descrito aponta para uma crise humanitária que
discurso do presidente João Goulart, proferido no comício é explicada pelo processo de
da Central do Brasil, buscava justificar a necessidade de
A migração massiva de pessoas atingidas por catástrofe
A conter a abertura econômica para conseguir a adesão natural.
das elites.
B hibridização cultural de grupos caracterizados por
B impedir a ingerência externa para garantir a
homogeneidade social.
conservação de direitos.
C regulamentar os meios de comunicação para coibir os C desmobilização voluntária de militantes cooptados
partidos de oposição. por seitas extremistas.
D aprovar os projetos reformistas para atender a D peregrinação religiosa de fiéis orientados por
mobilização de setores trabalhistas. lideranças fundamentalistas.
E incrementar o processo de desestatização para E desterritorialização forçada de populações afetadas
diminuir a pressão da opinião pública. por conflitos armados.
QUESTÃO 61 QUESTÃO 63
TEXTO I Trajetória de ciclones tropicais
Programa do Partido Social Democrático (PSD)
Capitais estrangeiros
É indispensável manter clima propício à entrada
de capitais estrangeiros. A manutenção desse clima
recomenda a adoção de normas disciplinadoras dos
investimentos e suas rendas, visando reter no país a
maior parcela possível dos lucros auferidos.
TEXTO II
Programa da União Democrática Nacional (UDN)
O capital
Apelar para o capital estrangeiro, necessário para os Disponível em: http://globalwarmingart.com. Acesso em: 12 jul. 2015 (adaptado).
empreendimentos da reconstrução nacional e, sobretudo,
para o aproveitamento das nossas reservas inexploradas, Qual característica do meio físico é condição necessária
dando-lhe um tratamento equitativo e liberdade para a para a distribuição espacial do fenômeno representado?
saída dos juros.
CHACON, V. História dos partidos brasileiros: discurso e práxis dos seus programas.
A Cobertura vegetal com porte arbóreo.
Brasília: UnB, 1981 (adaptado).
B Barreiras orográficas com altitudes elevadas.
Considerando as décadas de 1950 e 1960 no Brasil, os C Pressão atmosférica com diferença acentuada.
trechos dos programas do PSD e UDN convergiam na
D Superfície continental com refletividade intensa.
defesa da
E Correntes marinhas com direções convergentes.
A autonomia de atuação das multinacionais.
B descentralização da cobrança tributária. QUESTÃO 64
C flexibilização das reservas cambiais. Outra importante manifestação das crenças
D liberdade de remessa de ganhos. e tradições africanas na Colônia eram os objetos
E captação de recursos do exterior. conhecidos como “bolsas de mandinga”. A insegurança
tanto física como espiritual gerava uma necessidade
QUESTÃO 62 generalizada de proteção: das catástrofes da natureza,
A situação demográfica de Israel é muito particular. das doenças, da má sorte, da violência dos núcleos
Desde 1967, a esquerda sionista afirma que Israel deveria urbanos, dos roubos, das brigas, dos malefícios de
se desfazer rapidamente da Cisjordânia e da Faixa de feiticeiros etc. Também para trazer sorte, dinheiro e até
Gaza, argumentando a partir de uma lógica demográfica atrair mulheres, o costume era corrente nas primeiras
aparentemente inexorável. Devido à taxa de nascimento décadas do século XVIII, envolvendo não apenas
árabe ser muito mais elevada, a anexação dos territórios escravos, mas também homens brancos.
CALAINHO, D. B. Feitiços e feiticeiros. In: FIGUEIREDO, L. História do Brasil para ocupados.
palestinos, formal ou informal, acarretaria dentro de uma Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2013 (adaptado).
ou duas gerações uma maioria árabe “entre o rio e o mar”.
DEMANT, P. Israel: a crise próxima. História, n. 2, jul.-dez. 2014. A prática histórico-cultural de matriz africana descrita no
texto representava um(a)
A preocupação apresentada no texto revela um aspecto
da condução política desse Estado identificado ao(à) A expressão do valor das festividades da população
A abdicação da interferência militar em conflito local. pobre.
B busca da preeminência étnica sobre o espaço B ferramenta para submeter os cativos ao trabalho
nacional. forçado.
C admissão da participação proativa em blocos C estratégia de subversão do poder da monarquia
regionais. portuguesa.
D rompimento com os interesses geopolíticos das D elemento de conversão dos escravos ao catolicismo
potências globais. romano.
E compromisso com as resoluções emanadas dos E instrumento para minimizar o sentimento de
organismos internacionais. desamparo social.
QUESTÃO 65 QUESTÃO 67
Os portos sempre foram respostas ao comércio Precipitações (mm)
praticado em grande volume, que se dá via marítima, 90
lacustre e fluvial, e sofreram adaptações, ou Vazão em áreas urbanizadas
80
modernizações, de acordo com um conjunto de fatores 70
que vão desde a sua localização privilegiada frente a 60
extensas hinterlândias, passando por sua conectividade 50 Vazão em áreas não urbanizadas
com modernas redes de transportes que garantam 40
acessibilidade, associados, no atual momento, à
30
tecnologia, que os transformam em pontas de lança de
20
uma economia globalizada que comprime o tempo em
10
nome da produtividade e da competitividade.
ROCHA NETO, J. M.; CRAVIDÃO, F. D. Portos no contexto do meio técnico.
Mercator, n. 2, maio-ago. 2014 (adaptado). 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
Tempo (h)
Uma mudança que permitiu aos portos adequarem-se Disponível em: www.biologiasur.org. Acesso em: 4 jul. 2015 (adaptado).
às novas necessidades comerciais apontadas no
texto foi a A dinâmica hidrológica expressa no gráfico demonstra
que o processo de urbanização promove a
A intensificação do uso de contêineres.
A redução do volume dos rios.
B compactação das áreas de estocagem.
B expansão do lençol freático.
C burocratização dos serviços de alfândega.
D redução da profundidade dos atracadouros. C diminuição do índice de chuvas.
E superação da especialização dos cargueiros. D retração do nível dos reservatórios.
E ampliação do escoamento superficial.
QUESTÃO 66
QUESTÃO 68
O século XVIII é, por diversas razões, um século
diferenciado. Razão e experimentação se aliavam no O encontro entre o Velho e o Novo Mundo, que a
que se acreditava ser o verdadeiro caminho para o descoberta de Colombo tornou possível, é de um tipo
estabelecimento do conhecimento científico, por tanto muito particular: é uma guerra – ou a Conquista –, como
tempo almejado. O fato, a análise e a indução passavam se dizia então. E um mistério continua: o resultado do
a ser parceiros fundamentais da razão. É ainda no século combate. Por que a vitória fulgurante, se os habitantes da
XVIII que o homem começa a tomar consciência de sua América eram tão superiores em número aos adversários
situação na história. e lutaram no próprio solo? Se nos limitarmos à conquista
ODALIA, N. In: PINSKY, J.; PINSKY, C. B. História da cidadania. São Paulo: Contexto, 2003.
do México – a mais espetacular, já que a civilização
No ambiente cultural do Antigo Regime, a discussão mexicana é a mais brilhante do mundo pré-colombiano
filosófica mencionada no texto tinha como uma de suas – como explicar que Cortez, liderando centenas de
características a homens, tenha conseguido tomar o reino de Montezuma,
A aproximação entre inovação e saberes antigos. que dispunha de centenas de milhares de guerreiros?
TODOROV, T. A conquista da América. São Paulo: Martins Fontes, 1991 (adaptado).
B conciliação entre revelação e metafísica platônica.
C vinculação entre escolástica e práticas de pesquisa. No contexto da conquista, conforme análise apresentada
no texto, uma estratégia para superar as disparidades
D separação entre teologia e fundamentalismo religioso.
levantadas foi
E contraposição entre clericalismo e liberdade de
pensamento. A implantar as missões cristãs entre as comunidades
submetidas.
B utilizar a superioridade física dos mercenários
africanos.
C explorar as rivalidades existentes entre os povos
nativos.
D introduzir vetores para a disseminação de doenças
epidêmicas.
E comprar terras para o enfraquecimento das teocracias
autóctones.
QUESTÃO 69 QUESTÃO 71
São Paulo, 10 de janeiro de 1979. Os seus líderes terminaram presos e assassinados.
Exmo. Sr. Presidente Ernesto Geisel. A “marujada” rebelde foi inteiramente expulsa da
Considerando as instruções dadas por V. S. de que esquadra. Num sentido histórico, porém, eles foram
sejam negados os passaportes aos senhores Francisco vitoriosos. A “chibata” e outros castigos físicos infamantes
Julião, Miguel Arraes, Leonel Brizola, Luis Prestes, nunca mais foram oficialmente utilizados; a partir de
Paulo Schilling, Gregório Bezerra, Márcio Moreira Alves então, os marinheiros – agora respeitados – teriam
e Paulo Freire. suas condições de vida melhoradas significativamente.
Considerando que, desde que nasci, me identifico Sem dúvida fizeram avançar a História.
MAESTRI, M. 1910: a revolta dos marinheiros – uma saga negra. São Paulo: Global, 1982.
plenamente com a pele, a cor dos cabelos, a cultura,
o sorriso, as aspirações, a história e o sangue destes A eclosão desse conflito foi resultado da tensão acumulada
oito senhores. na Marinha do Brasil pelo(a)
Considerando tudo isto, por imperativo de minha
A engajamento de civis analfabetos após a emergência
consciência, venho por meio desta devolver o passaporte
de guerras externas.
que, negado a eles, me foi concedido pelos órgãos
competentes de seu governo. B insatisfação de militares positivistas após a
Carta do cartunista Henrique de Souza Filho, conhecido como Henfil. In: HENFIL. consolidação da política dos governadores.
Cartas da mãe. Rio de Janeiro: Codecri, 1981 (adaptado).
C rebaixamento de comandantes veteranos após a
No referido contexto histórico, a manifestação do repressão a insurreições milenaristas.
cartunista Henfil expressava uma crítica ao(à) D sublevação das classes populares do campo após a
A censura moral das produções culturais. instituição do alistamento obrigatório.
B limite do processo de distensão política. E manutenção da mentalidade escravocrata da
C interferência militar de países estrangeiros. oficialidade após a queda do regime imperial.
D representação social das agremiações partidárias. QUESTÃO 72
E impedimento de eleição das assembleias estaduais.
Uma pesquisa realizada por Carolina Levis,
QUESTÃO 70 especialista em ecologia do Instituto Nacional de
Pesquisas da Amazônia, e publicada na revista Science,
A primeira fase da dominação da economia sobre a
demonstra que as espécies vegetais domesticadas pelas
vida social acarretou, no modo de definir toda realização
civilizações pré-colombianas são as mais dominantes.
humana, uma evidente degradação do ser para o ter.
A fase atual, em que a vida social está totalmente tomada “A domesticação de plantas na floresta começou há mais
pelos resultados da economia, leva a um deslizamento de 8 000 anos. Primeiro eram selecionadas as plantas
generalizado do ter para o parecer, do qual todo ter efetivo com características que poderiam ser úteis ao homem e
deve extrair seu prestígio imediato e sua função última. em um segundo momento era feita a propagação dessas
Ao mesmo tempo, toda realidade individual tornou-se espécies. Começaram a cultivá-las em pátios e jardins,
social, diretamente dependente da força social, moldada por meio de um processo quase intuitivo de seleção”.
por ela. OLIVEIRA, J. Indígenas foram os primeiros a alterar o ecossistema da Amazônia.
Disponível em: https://brasil.elpais.com. Acesso em: 11 dez. 2017 (adaptado).
DEBORD, G. A sociedade do espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto, 2015.
QUESTÃO 76
QUESTÃO 77 QUESTÃO 80
A presunção de que a superfície das chapadas Em algumas línguas de Moçambique não existe
e chapadões representa uma velha peneplanície é a palavra “pobre”. O indivíduo é pobre quando não
corroborada pelo fato de que ela é coberta por acumulações tem parentes. A pobreza é a solidão, a ruptura das
superficiais, tais como massas de areia, camadas de relações familiares que, na sociedade rural, servem de
apoio à sobrevivência. Os consultores internacionais,
cascalhos e seixos e pela ocorrência generalizada de
especialistas em elaborar relatórios sobre a miséria,
concreções ferruginosas que formam uma crosta laterítica, talvez não tenham em conta o impacto dramático da
denominada “canga”. destruição dos laços familiares e das relações de
WEIBEL, L. Disponível em: http://biblioteca.ibge.gov.br. Acesso em: 8 jul. 2015 (adaptado). entreajuda. Nações inteiras estão tornando-se “órfãs”,
Qual tipo climático favorece o processo de alteração do e a mendicidade parece ser a única via de uma
agonizante sobrevivência.
solo descrito no texto? COUTO, M. E se Obama fosse africano? & outras intervenções.
Portugal: Caminho, 2009 (adaptado).
A Árido, com déficit hídrico.
B Subtropical, com baixas temperaturas. Em uma leitura que extrapola a esfera econômica, o
autor associa o acirramento da pobreza à
C Temperado, com invernos frios e secos.
A afirmação das origens ancestrais.
D Tropical, com sazonalidade das chuvas.
B fragilização das redes de sociabilidade.
E Equatorial, com pluviosidade abundante.
C padronização das políticas educacionais.
QUESTÃO 78 D fragmentação das propriedades agrícolas.
O marco inicial das discussões parlamentares E globalização das tecnologias de comunicação.
em torno do direito do voto feminino são os debates
QUESTÃO 81
que antecederam a Constituição de 1824, que não
trazia qualquer impedimento ao exercício dos direitos TEXTO I
políticos por mulheres, mas, por outro lado, também As fronteiras, ao mesmo tempo que se separam, unem
não era explícita quanto à possibilidade desse e articulam, por elas passando discursos de legitimação
exercício. Foi somente em 1932, dois anos antes de da ordem social tanto quanto do conflito.
estabelecido o voto aos 18 anos, que as mulheres CUNHA, L. Terras lusitanas e gentes dos brasis: a nação e o seu retrato literário.
Revista Ciências Sociais, n. 2, 2009.
obtiveram o direito de votar, o que veio a se concretizar
no ano seguinte. Isso ocorreu a partir da aprovação do TEXTO II
Código Eleitoral de 1932. As últimas barreiras ao livre movimento do dinheiro
Disponível em: http://tse.jusbrasil.com.br. Acesso em: 14 maio 2018.
e das mercadorias e informação que rendem dinheiro
Um dos fatores que contribuíram para a efetivação da andam de mãos dadas com a pressão para cavar novos
medida mencionada no texto foi a fossos e erigir novas muralhas que barrem o movimento
daqueles que em consequência perdem, física ou
A superação da cultura patriarcal. espiritualmente, suas raízes.
B influência de igrejas protestantes. BAUMAN, Z. Globalização: as consequências humanas.
Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999.
C pressão do governo revolucionário.
A ressignificação contemporânea da ideia de fronteira
D fragilidade das oligarquias regionais. compreende a
E campanha de extensão da cidadania.
A liberação da circulação de pessoas.
QUESTÃO 79 B preponderância dos limites naturais.
A quem não basta pouco, nada basta. C supressão dos obstáculos aduaneiros.
EPICURO. Os pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1985. D desvalorização da noção de nacionalismo.
Remanescente do período helenístico, a máxima E seletividade dos mecanismos segregadores.
apresentada valoriza a seguinte virtude:
A Esperança, tida como confiança no porvir.
B Justiça, interpretada como retidão de caráter.
C Temperança, marcada pelo domínio da vontade.
D Coragem, definida como fortitude na dificuldade.
E Prudência, caracterizada pelo correto uso da razão.
QUESTÃO 82
TEXTO I
Há mais de duas décadas, os cientistas e ambientalistas têm alertado para o fato de a água doce ser um recurso
escasso em nosso planeta. Desde o começo de 2014, o Sudeste do Brasil adquiriu uma clara percepção dessa
realidade em função da seca.
TEXTO II
Dinâmicas atmosféricas no Brasil
Elementos relevantes ao transporte de umidade na América do Sul a leste dos Andes pelos Jatos de Baixos Níveis
(JBN), Frentes Frias (FF) e transporte de umidade do Atlântico Sul, assim como a presença da Zona de Convergência
do Atlântico Sul (ZCAS), para um verão normal e para o verão seco de 2014. “A” representa o centro da anomalia de
alta pressão atmosférica.
ZCAS
Solo úmido 20° S
Solo
seco
A 20° S
FF
FF
40° S 40° S
60° W 60° W
MARENGO, J. A. et al. A seca e a crise hídrica de 2014-2015 em São Paulo. Revista USP, n. 106, 2015 (adaptado).
De acordo com as informações apresentadas, a seca de 2014, no Sudeste, teve como causa natural o(a)
A constituição de frentes quentes barrando as chuvas convectivas.
B formação de anticiclone impedindo a entrada de umidade.
C presença de nebulosidade na região de cordilheira.
D avanço de massas polares para o continente.
E baixa pressão atmosférica no litoral.
QUESTÃO 83
Não é verdade que estão ainda cheios de velhice espiritual aqueles que nos dizem: “Que fazia Deus antes de criar
o céu e a terra? Se estava ocioso e nada realizava”, dizem eles, “por que não ficou sempre assim no decurso dos
séculos, abstendo-se, como antes, de toda ação? Se existiu em Deus um novo movimento, uma vontade nova para
dar o ser a criaturas que nunca antes criara, como pode haver verdadeira eternidade, se n’Ele aparece uma vontade
que antes não existia?”
AGOSTINHO. Confissões. São Paulo: Abril Cultural, 1984.
A questão da eternidade, tal como abordada pelo autor, é um exemplo da reflexão filosófica sobre a(s)
A essência da ética cristã.
B natureza universal da tradição.
C certezas inabaláveis da experiência.
D abrangência da compreensão humana.
E interpretações da realidade circundante.
QUESTÃO 84 QUESTÃO 86
Rodrigo havia sido indicado pela oposição para fiscal A agricultura ecológica e a produção orgânica de
alimentos estão ganhando relevância em diferentes
duma das mesas eleitorais. Pôs o revólver na cintura,
partes do mundo. No campo brasileiro, também
uma caixa de balas no bolso e encaminhou-se para acontece o mesmo. Impulsionado especialmente pela
seu posto. A chamada dos eleitores começou às sete expansão da demanda de alimentos saudáveis, o setor
da manhã. Plantados junto da porta, os capangas do cresce a cada ano, embora permaneça relativamente
Trindade ofereciam cédulas com o nome dos candidatos marginalizado na agenda de prioridades da política
oficiais a todos os eleitores que entravam. Estes, em sua agrícola praticada no país.
quase totalidade, tomavam docilmente dos papeluchos e AQUINO, J. R.; GAZOLLA, M.; SCHNEIDER, S. In: SAMBUICHI, R. H. R. et al. (Org.).
A política nacional de agroecologia e produção orgânica no Brasil: uma trajetória de
depositavam-nos na urna, depois de assinar a autêntica. luta pelo desenvolvimento rural sustentável. Brasília: Ipea, 2017 (adaptado).
Os que se recusavam a isso tinham seus nomes Que tipo de intervenção do poder público no espaço
acintosamente anotados. rural é capaz de reduzir a marginalização produtiva
VERISSIMO, E. O tempo e o vento. São Paulo: Globo, 2003 (adaptado). apresentada no texto?
A Subsidiar os cultivos de base familiar.
Erico Verissimo tematiza em obra ficcional o seguinte
aspecto característico da vida política durante a B Favorecer as práticas de fertilização química.
Primeira República: C Restringir o emprego de maquinário moderno.
D Controlar a expansão de sistemas de irrigação.
A Identificação forçada de homens analfabetos.
E Regulamentar o uso de sementes selecionadas.
B Monitoramento legal dos pleitos legislativos.
QUESTÃO 87
C Repressão explícita ao exercício de direito.
D Propaganda direcionada à população do campo.
E Cerceamento policial dos operários sindicalizados.
QUESTÃO 85
Então disse: “Este é o local onde construirei. Tudo
pode chegar aqui pelo Eufrates, o Tigre e uma rede de
canais. Só um lugar como este sustentará o exército e a
população geral”. Assim ele traçou e destinou as verbas
para a sua construção, e deitou o primeiro tijolo com sua
própria mão, dizendo: “Em nome de Deus, e em louvor
a Ele. Construí, e que Deus vos abençoe”.
AL-TABARI, M. Uma história dos povos árabes.
São Paulo: Cia. das Letras, 1995 (adaptado).
QUESTÃO 88
Participação percentual do extrativismo vegetal e da silvicultura no valor
%
da produção primária florestal — Brasil — 1996-2014
90,0
80,0
70,0
60,0
50,0
40,0
30,0
20,0
10,0
0,0
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2012
2013
2014
2011
Silvicultura Extrativismo vegetal
IBGE. Produção da extração vegetal e da silvicultura. Rio de Janeiro: IBGE, 2014 (adaptado).
Considerando as diferenças entre extrativismo vegetal e silvicultura, a variação das curvas do gráfico foi influenciada
pela tendência de
A conservação do bioma nativo.
B estagnação do setor primário.
C utilização de madeira de reflorestamento.
D redução da produção de móveis.
E retração da indústria alimentícia.
QUESTÃO 89
No início da década de 1990, dois biólogos importantes, Redford e Robinson, produziram um modelo largamente
aceito de “produção sustentável” que previa quantos indivíduos de cada espécie poderiam ser caçados de forma
sustentável baseado nas suas taxas de reprodução. Os seringueiros do Alto Juruá tinham um modelo diferente: a
quem lhes afirmava que estavam caçando acima do sustentável (dentro do modelo), eles diziam que não, que o nível
da caça dependia da existência de áreas de refúgio em que ninguém caçava. Ora, esse acabou sendo o modelo
batizado de “fonte-ralo” proposto dez anos após o primeiro por Novaro, Bodmer e o próprio Redford e que suplantou
o modelo anterior.
CUNHA, M. C. Revista USP, n. 75, set.-nov. 2007.
No contexto da produção científica, a necessidade de reconstrução desse modelo, conforme exposto no texto, foi
determinada pelo confronto com um(a)
A conclusão operacional obtida por lógica dedutiva.
B visão de mundo marcada por preconceitos morais.
C hábito social condicionado pela religiosidade popular.
D conhecimento empírico apropriado pelo senso comum.
E padrão de preservação construído por experimentação dirigida.
QUESTÃO 90
Um dos teóricos da democracia moderna, Hans Kelsen, considera elemento essencial da democracia real (não
da democracia ideal, que não existe em lugar algum) o método da seleção dos líderes, ou seja, a eleição. Exemplar,
neste sentido, é a afirmação de um juiz da Corte Suprema dos Estados Unidos, por ocasião de uma eleição de 1902:
“A cabine eleitoral é o templo das instituições americanas, onde cada um de nós é um sacerdote, ao qual é confiada a
guarda da arca da aliança e cada um oficia do seu próprio altar”.
BOBBIO, N. Teoria geral da política. Rio de Janeiro: Elsevier, 2000 (adaptado).
A eruptivos. Questão 49
B exógenos. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renováveis (Ibama) está investigando
C tectônicos. o extermínio de abelhas por intoxicação por agrotóxicos
D magmáticos. em colmeias de São Paulo e Minas Gerais. Os estudos
com inseticidas do tipo neonicotinoides devem estar
E metamórficos. concluídos no primeiro semestre de 2015. Trata-se de
um problema de escala mundial, presente, inclusive,
Questão 47 em países do chamado primeiro mundo, e que traz,
como consequência, grave ameaça aos seres vivos
do planeta, inclusive ao homem.
Atmosfera Sol IBAMA. Polinizadores em risco de extinção são ameaça
Satélite à vida do ser humano. Disponível em: www.mma.gov.br.
Energia solar Acesso em: 10 mar. 2014.
incidente
Energia solar Qual solução para o problema apresentado garante a
refletida produtividade da agricultura moderna?
Questão 50 Questão 52
A hospitalidade pura consiste em acolher aquele que O processamento da mandioca era uma atividade
chega antes de lhe impor condições, antes de saber e já realizada pelos nativos que viviam no Brasil antes da
indagar o que quer que seja, ainda que seja um nome ou chegada de portugueses e africanos. Entretanto, ao longo
um “documento” de identidade. Mas ela também supõe do processo de colonização portuguesa, a produção
que se dirija a ele, de maneira singular, chamando-o de farinha foi aperfeiçoada e ampliada, tornando-se
portanto e reconhecendo-lhe um nome próprio: lugar-comum em todo o território da colônia portuguesa
“Como você se chama?” A hospitalidade consiste em na América. Com a consolidação do comércio atlântico
fazer tudo para se dirigir ao outro, em lhe conceder, em suas diferentes conexões, a farinha atravessou os
até mesmo perguntar seu nome, evitando que essa mares e chegou aos mercados africanos.
pergunta se torne uma “condição”, um inquérito policial, BEZERRA, N. R. Escravidão, farinha e tráfico atlântico:
um novo olhar sobre as relações entre o Rio de Janeiro e
um fichamento ou um simples controle das fronteiras.
Benguela (1790-1830). Disponível em: www.bn.br.
Uma arte e uma poética, mas também toda uma política Acesso em: 20 ago. 2014 (adaptado).
dependem disso, toda uma ética se decide aí.
Considerando a formação do espaço atlântico,
DERRIDA, J. Papel-máquina. São Paulo:
Estação Liberdade, 2004 (adaptado).
esse produto exemplifica historicamente a
30° S
Questão 55 SEMIÁRIDA
ÁRIDA (DESERTO)
Questão 59
A divisão política do mundo como apresentada na imagem seria possível caso o planeta fosse marcado
pela estabilidade do(a)
A ciclo hidrológico.
B processo erosivo.
C estrutura geológica.
D índice pluviométrico.
E pressão atmosférica.
Questão 60
A cidade medieval é, antes de mais nada, uma sociedade da abundância, concentrada num pequeno espaço
em meio a vastas regiões pouco povoadas. Em seguida, é um lugar de produção e de trocas, onde se articulam
o artesanato e o comércio, sustentados por uma economia monetária. É também o centro de um sistema de
valores particular, do qual emerge a prática laboriosa e criativa do trabalho, o gosto pelo negócio e pelo dinheiro,
a inclinação para o luxo, o senso da beleza. É ainda um sistema de organização de um espaço fechado
com muralhas, onde se penetra por portas e se caminha por ruas e praças e que é guarnecido por torres.
LE GOFF, J.; SCHMITT, J.-C. Dicionário temático do Ocidente Medieval. Bauru: Edusc, 2006.
No texto, o espaço descrito se caracteriza pela associação entre a ampliação das atividades urbanas e a
Questão 61 Questão 63
TEXTO I TEXTO I
Ouve o barulho do rio, meu filho A centralização econômica, o protecionismo e
Deixa esse som te embalar a expansão ultramarina engrandeceram o Estado,
As folhas que caem no rio, meu filho embora beneficiassem a burguesia incipiente.
Terminam nas águas do mar ANDERSON, P. In: DEYON, P. O mercantilismo.
Lisboa: Gradiva,1989 (adaptado).
Quando amanhã por acaso faltar
Uma alegria no seu coração TEXTO II
Lembra do som dessas águas de lá As interferências da legislação e das práticas
exclusivistas restringem a operação benéfica da lei
Faz desse rio a sua oração.
natural na esfera das relações econômicas.
MONTE, M. et al. O rio. In: Infinito particular. Rio de Janeiro:
SMITH, A. A riqueza das Nações. São Paulo:
Sony; Universal Music, 2006 (fragmento).
Abril Cultural, 1983 (adaptado).
TEXTO II
Entre os séculos XVI e XIX, diferentes concepções sobre
O atrativo ecoturístico não é somente o banho de as relações entre Estado e economia foram formuladas.
cachoeira, sentar e caminhar pela praia, cavalgar, Tais concepções, associadas a cada um dos textos,
mas conhecer a biodiversidade, às vezes supostamente confrontam-se, respectivamente, na oposição entre as
em extinção. Observar baleias, nadar com o golfinho, práticas de
tocar em corais, sair ao encontro de dezenas de jacarés
em seu hábitat natural são símbolos que fascinam um A valorização do pacto colonial — combate à livre-
ecoturista. A natureza é transformada em espetáculo -iniciativa.
diferente da vida urbana moderna. B defesa dos monopólios régios — apoio à livre
SANTANA, P. V. Ecoturismo: uma indústria sem chaminé? concorrência.
São Paulo: Labur Edições, 2008.
C formação do sistema metropolitano — crítica à livre
São identificadas nos textos, respectivamente, as seguintes navegação.
posturas em relação à natureza: D abandono da acumulação metalista — estímulo ao
livre-comércio.
A Exploração e romantização.
E eliminação das tarifas alfandegárias — incentivo ao
B Sacralização e profanação. livre-cambismo.
C Preservação e degradação.
D Segregação e democratização. Questão 64
E Idealização e mercantilização. A lenda diz que, em um belo dia ensolarado,
Newton estava relaxando sob uma macieira. Pássaros
Questão 62 gorjeavam em suas orelhas. Havia uma brisa gentil.
A maior parte das agressões e manifestações Ele cochilou por alguns minutos. De repente,
discriminatórias contra as religiões de matrizes africanas uma maçã caiu sobre a sua cabeça e ele acordou com
ocorrem em locais públicos (57%). É na rua, na via pública, um susto. Olhou para cima. “Com certeza um pássaro
que tiveram lugar mais de 2/3 das agressões, geralmente ou um esquilo derrubou a maçã da árvore”, supôs. Mas
em locais próximos às casas de culto dessas religiões. não havia pássaros ou esquilos na árvore por perto.
O transporte público também é apontado como um local Ele, então, pensou: “Apenas alguns minutos antes,
em que os adeptos das religiões de matrizes africanas a maçã estava pendurada na árvore. Nenhuma força
são discriminados, geralmente quando se encontram externa fez ela cair. Deve haver alguma força subjacente
paramentados por conta dos preceitos religiosos. que causa a queda das coisas para a terra”.
REGO, L. F.; FONSECA, D. P. R.; GIACOMINI, S. M. SILVA, C. C.; MARTINS, R. A. Estudos de história e filosofia das ciências.
Cartografia social de terreiros no Rio de Janeiro. São Paulo: Livraria da Física, 2006 (adaptado).
Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2014.
Em contraponto a uma interpretação idealizada, o
As práticas descritas no texto são incompatíveis com a texto aponta para a seguinte dimensão fundamental da
dinâmica de uma sociedade laica e democrática porque ciência moderna:
A asseguram as expressões multiculturais. A Falsificação de teses.
B promovem a diversidade de etnias. B Negação da observação.
C falseiam os dogmas teológicos. C Proposição de hipóteses.
D estimulam os rituais sincréticos. D Contemplação da natureza.
E restringem a liberdade de credo. E Universalização de conclusões.
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Questão 65 Questão 67
Para Maquiavel, quando um homem decide dizer TEXTO I
a verdade pondo em risco a própria integridade física, Considero apropriado deter-me algum tempo na
tal resolução diz respeito apenas a sua pessoa. Mas se contemplação deste Deus todo perfeito, ponderar
esse mesmo homem é um chefe de Estado, os critérios totalmente à vontade seus maravilhosos atributos,
considerar, admirar e adorar a incomparável beleza
pessoais não são mais adequados para decidir sobre
dessa imensa luz.
ações cujas consequências se tornam tão amplas,
DESCARTES, R. Meditações. São Paulo: Abril Cultural, 1980.
já que o prejuízo não será apenas individual,
mas coletivo. Nesse caso, conforme as circunstâncias e TEXTO II
os fins a serem atingidos, pode-se decidir que o melhor Qual será a forma mais razoável de entender como é
para o bem comum seja mentir. o mundo? Existirá alguma boa razão para acreditar que
o mundo foi criado por uma divindade todo-poderosa?
ARANHA, M. L. Maquiavel: a lógica da força.
Não podemos dizer que a crença em Deus é “apenas”
São Paulo: Moderna, 2006 (adaptado).
uma questão de fé.
O texto aponta uma inovação na teoria política na época RACHELS, J. Problemas da filosofia. Lisboa: Gradiva, 2009.
moderna expressa na distinção entre
Os textos abordam um questionamento da construção
A idealidade e efetividade da moral. da modernidade que defende um modelo
B nulidade e preservabilidade da liberdade. A centrado na razão humana.
C ilegalidade e legitimidade do governante. B baseado na explicação mitológica.
D verificabilidade e possibilidade da verdade. C fundamentado na ordenação imanentista.
E objetividade e subjetividade do conhecimento. D focado na legitimação contratualista.
E configurado na percepção etnocêntrica.
Questão 66
Questão 68
A criação do Sistema Único de Saúde (SUS)
A comunidade de Mumbuca, em Minas Gerais,
como uma política para todos constitui-se uma
tem uma organização coletiva de tal forma expressiva
das mais importantes conquistas da sociedade
que coopera para o abastecimento de mantimentos da
brasileira no século XX. O SUS deve ser valorizado cidade do Jequitinhonha, o que pode ser atestado pela
e defendido como um marco para a cidadania e o feira aos sábados. Em Campinho da Independência, no
avanço civilizatório. A democracia envolve um modelo Rio de Janeiro, o artesanato local encanta os
de Estado no qual políticas protegem os cidadãos frequentadores do litoral sul do estado, além do
e reduzem as desigualdades. O SUS é uma diretriz restaurante quilombola que atende aos turistas.
que fortalece a cidadania e contribui para assegurar o ALMEIDA, A. W. B. (Org.). Cadernos de debates nova cartografia
exercício de direitos, o pluralismo político e o bem-estar social: Territórios quilombolas e conflitos. Manaus: Projeto Nova
Cartografia Social da Amazônia; UEA Edições, 2010 (adaptado).
como valores de uma sociedade fraterna, pluralista
e sem preconceitos, conforme prevê a Constituição No texto, as estratégias territoriais dos grupos de
Federal de 1988. remanescentes de quilombo visam garantir:
RIZZOTO, M. L. F. et al. Justiça social, democracia com direitos A Perdão de dívidas fiscais.
sociais e saúde: a luta do Cebes. Revista Saúde em Debate,
n. 116, jan.-mar. 2018 (adaptado).
B Reserva de mercado local.
C Inserção econômica regional.
Segundo o texto, duas características da concepção da
D Protecionismo comercial tarifário.
política pública analisada são:
E Benefícios assistenciais públicos.
A Paternalismo e filantropia.
B Liberalismo e meritocracia.
C Universalismo e igualitarismo.
D Nacionalismo e individualismo.
E Revolucionarismo e coparticipação.
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Questão 69 Questão 71
No sistema capitalista, as muitas manifestações
Localizado a 160 km da cidade de Porto Velho
de crise criam condições que forçam a algum tipo de
(capital do estado de Rondônia), nos limites da Reserva racionalização. Em geral, essas crises periódicas têm o
Extrativista Jaci-Paraná e Terra Indígena Karipunas, efeito de expandir a capacidade produtiva e de renovar
o povoado de União Bandeirantes surgiu em 2000 a as condições de acumulação. Podemos conceber cada
partir de movimentos de camponeses, madeireiros, crise como uma mudança do processo de acumulação
pecuaristas e grileiros que, à revelia do ordenamento para um nível novo e superior.
territorial e diante da passividade governamental,
HARVEY, D. A produção capitalista do espaço.
demarcaram e invadiram terras na área rural São Paulo: Annablume, 2005 (adaptado).
fundando a vila. Atualmente, constitui-se na região A condição para a inclusão dos trabalhadores no novo
de maior produção agrícola e leiteira do município de processo produtivo descrito no texto é a
Porto Velho, fornecendo, inclusive, alimentos para a
Hidrelétrica de Jirau. A associação sindical.
B participação eleitoral.
SILVA, R. G. C. Amazônia globalizada — o exemplo de Rondônia.
Confins, n. 23, 2015 (adaptado). C migração internacional.
A dinâmica de ocupação territorial descrita foi decorrente da D qualificação profissional.
E regulamentação funcional.
A mecanização do processo produtivo.
B adoção da colonização dirigida. Questão 72
C realização de reforma agrária. Art. 90. As nomeações dos deputados e
senadores para a Assembleia Geral, e dos membros
D ampliação de franjas urbanas.
dos Conselhos Gerais das províncias, serão feitas
E expansão de frentes pioneiras. por eleições, elegendo a massa dos cidadãos ativos em
assembleias paroquiais, os eleitores de província,
Questão 70 e estes, os representantes da nação e província.
Em nenhuma outra época o corpo magro adquiriu Art. 92. São excluídos de votar nas assembleias
um sentido de corpo ideal e esteve tão em evidência paroquiais:
como nos dias atuais: esse corpo, nu ou vestido,
exposto em diversas revistas femininas e masculinas, I. Os menores de vinte e cinco anos, nos quais
está na moda: é capa de revistas, matérias de jornais, se não compreendem os casados, os oficiais
militares, que forem maiores de vinte e um anos, os
manchetes publicitárias, e se transformou em sonho
bacharéis formados e os clérigos de ordens sacras.
de consumo para milhares de pessoas. Partindo dessa II. Os filhos de famílias, que estiverem na
concepção, o gordo passa a ter um corpo visivelmente companhia de seus pais, salvo se servirem a
sem comedimento, sem saúde, um corpo estigmatizado ofícios públicos.
pelo desvio, o desvio pelo excesso. Entretanto, como III. Os criados de servir, em cuja classe não entram
afirma a escritora Marylin Wann, é perfeitamente os guarda-livros, e primeiros caixeiros das
possível ser gordo e saudável. Frequentemente os casas de comércio, os criados da Casa Imperial,
gordos adoecem não por causa da gordura, mas sim que não forem de galão branco, e os
pelo estresse, pela opressão a que são submetidos. administradores das fazendas rurais e fábricas.
VASCONCELOS, N. A.; SUDO, I.; SUDO, N. Um peso na alma: IV. Os religiosos e quaisquer que vivam em
o corpo gordo e a mídia. Revista Mal-Estar e Subjetividade, comunidade claustral.
n. 1, mar. 2004 (adaptado). V. Os que não tiverem de renda líquida anual cem
mil réis por bens de raiz, indústria, comércio,
No texto, o tratamento predominante na mídia sobre a
ou emprego.
relação entre saúde e corpo recebe a seguinte crítica:
BRASIL. Constituição de 1824. Disponível em: www.planalto.gov.br.
Acesso em: 4 abr. 2015 (adaptado).
A Difusão das estéticas antigas.
B Exaltação das crendices populares. De acordo com os artigos do dispositivo legal
apresentado, o sistema eleitoral instituído no início do
C Propagação das conclusões científicas. Império é marcado pelo(a)
D Reiteração dos discursos hegemônicos.
A representação popular e sigilo individual.
E Contestação dos estereótipos consolidados.
B voto indireto e perfil censitário.
C liberdade pública e abertura política.
D ética partidária e supervisão estatal.
E caráter liberal e sistema parlamentar.
Questão 73 Questão 75
O cristianismo incorporou antigas práticas relativas TEXTO I
ao fogo para criar uma festa sincrética. A igreja retomou Os segredos da natureza se revelam mais sob a
a distância de seis meses entre os nascimentos de Jesus tortura dos experimentos do que no seu curso natural.
Cristo e João Batista e instituiu a data de comemoração
BACON, F. Novum Organum, 1620. In: HADOT, P. O véu de Ísis:
a este último de tal maneira que as festas do solstício de
ensaio sobre a história da ideia de natureza.
verão europeu com suas tradicionais fogueiras se tornaram São Paulo: Loyola, 2006.
“fogueiras de São João”. A festa do fogo e da luz no entanto
não foi imediatamente associada a São João Batista. TEXTO II
Na Baixa Idade Média, algumas práticas tradicionais da O ser humano, totalmente desintegrado do todo,
festa (como banhos, danças e cantos) foram perseguidas não percebe mais as relações de equilíbrio da natureza.
por monges e bispos. A partir do Concílio de Trento Age de forma totalmente desarmônica sobre o ambiente,
(1545-1563), a Igreja resolveu adotar celebrações em causando grandes desequilíbrios ambientais.
torno do fogo e associá-las à doutrina cristã.
GUIMARÃES, M. A dimensão ambiental na educação.
CHIANCA, L. Devoção e diversão: expressões contemporâneas de Campinas: Papirus, 1995.
festas e santos católicos. Revista Anthropológicas,
n. 18, 2007 (adaptado). Os textos indicam uma relação da sociedade diante da
natureza caracterizada pela
Com o objetivo de se fortalecer, a instituição mencionada
no texto adotou as práticas descritas, que consistem em A objetificação do espaço físico.
A promoção de atos ecumênicos. B retomada do modelo criacionista.
B fomento de orientações bíblicas. C recuperação do legado ancestral.
C apropriação de cerimônias seculares. D infalibilidade do método científico.
D retomada de ensinamentos apostólicos. E formação da cosmovisão holística.
E ressignificação de rituais fundamentalistas.
Questão 76
Questão 74
Essa atmosfera de loucura e irrealidade, criada
Penso que não há um sujeito soberano, fundador, pela aparente ausência de propósitos, é a verdadeira
uma forma universal de sujeito que poderíamos cortina de ferro que esconde dos olhos do mundo
encontrar em todos os lugares. Penso, pelo contrário, todas as formas de campos de concentração. Vistos de
que o sujeito se constitui através das práticas de fora, os campos e o que neles acontece só podem ser
sujeição ou, de maneira mais autônoma, através de práticas descritos com imagens extraterrenas, como se a vida
de liberação, de liberdade, como na Antiguidade — a partir, fosse neles separada das finalidades deste mundo.
obviamente, de um certo número de regras, de estilos, Mais que o arame farpado, é a irrealidade dos detentos
que podemos encontrar no meio cultural. que ele confina que provoca uma crueldade tão incrível
FOUCAULT, M. Ditos e escritos V: ética, sexualidade, política. que termina levando à aceitação do extermínio como
Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2004. solução perfeitamente normal.
O texto aponta que a subjetivação se efetiva numa dimensão ARENDT, H. Origens do totalitarismo. São Paulo:
Cia. das Letras, 1989 (adaptado).
A legal, pautada em preceitos jurídicos.
A partir da análise da autora, no encontro das
B racional, baseada em pressupostos lógicos. temporalidades históricas, evidencia-se uma crítica à
C contingencial, processada em interações sociais. naturalização do(a)
D transcendental, efetivada em princípios religiosos.
A ideário nacional, que legitima as desigualdades sociais.
E essencial, fundamentada em parâmetros
substancialistas. B alienação ideológica, que justifica as ações individuais.
C cosmologia religiosa, que sustenta as tradições
hierárquicas.
D segregação humana, que fundamenta os projetos
biopolíticos.
E enquadramento cultural, que favorece os
comportamentos punitivos.
Questão 77 Questão 79
A soberania dos cidadãos dotados de plenos direitos
era imprescindível para a existência da cidade-estado.
Segundo os regimes políticos, a proporção desses
cidadãos em relação à população total dos homens
livres podia variar muito, sendo bastante pequena nas
aristocracias e oligarquias e maior nas democracias.
CARDOSO, C. F. A cidade-estado clássica. São Paulo: Ática, 1985.
Questão 82 Questão 84
Tratava-se agora de construir um ritmo novo. A Declaração Universal dos Direitos Humanos,
Para tanto, era necessário convocar todas as forças adotada e proclamada pela Assembleia Geral da ONU
vivas da Nação, todos os homens que, com vontade na Resolução 217-A, de 10 de dezembro de 1948,
de trabalhar e confiança no futuro, pudessem erguer, foi um acontecimento histórico de grande relevância.
num tempo novo, um novo Tempo. E, à grande Ao afirmar, pela primeira vez em escala planetária, o
convocação que conclamava o povo para a gigantesca papel dos direitos humanos na convivência coletiva,
tarefa, começaram a chegar de todos os cantos da pode ser considerada um evento inaugural de uma nova
imensa pátria os trabalhadores: os homens simples concepção de vida internacional.
e quietos, com pés de raiz, rostos de couro e mãos
LAFER, C. Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948).
de pedra, e no calcanho, em carro de boi, em lombo In: MAGNOLI, D. (Org.). História da paz. São Paulo: Contexto, 2008.
de burro, em paus-de-arara, por todas as formas
possíveis e imagináveis, em sua mudez cheia de A declaração citada no texto introduziu uma nova
esperança, muitas vezes deixando para trás mulheres concepção nas relações internacionais ao possibilitar a
e filhos a aguardar suas promessas de melhores dias;
foram chegando de tantos povoados, tantas cidades A superação da soberania estatal.
cujos nomes pareciam cantar saudades aos seus B defesa dos grupos vulneráveis.
ouvidos, dentro dos antigos ritmos da imensa pátria... C redução da truculência belicista.
Terra de sol, Terra de luz... Brasil! Brasil! Brasília!
D impunidade dos atos criminosos.
MORAES, V.; JOBIM, A. C. Brasília, sinfonia da alvorada. III — A chegada
dos candangos. Disponível em: www.viniciusdemoraes.com.br.
E inibição dos choques civilizacionais.
Acesso em: 14 ago. 2012 (adaptado).
Questão 85
No texto, a narrativa produzida sobre a construção
de Brasília articula os elementos políticos e
socioeconômicos indicados, respectivamente, em:
Questão 83
Saudado por centenas de militantes de movimentos
sociais de quarenta países, o papa Francisco
encerrou no dia 09/07/2015 o 2º Encontro Mundial dos
Movimentos Populares, em Santa Cruz de La Sierra,
na Bolívia. Segundo ele, a “globalização da esperança,
que nasce dos povos e cresce entre os pobres, “Nossa cultura não cabe nos seus museus”.
deve substituir esta globalização da exclusão e
TOLENTINO, A. B. Patrimônio cultural e discursos museológicos.
da indiferença”.
Midas, n. 6, 2016.
Disponível em: http://cartamaior.com.br.
Acesso em: 15 jul. 2015 (adaptado). Produzida no Chile, no final da década de 1970,
a imagem expressa um conflito entre culturas e sua
No texto há uma crítica ao seguinte aspecto do
presença em museus decorrente da
mundo globalizado:
A valorização do mercado das obras de arte.
A Liberdade política.
B definição dos critérios de criação de acervos.
B Mobilidade humana.
C ampliação da rede de instituições de memória.
C Conectividade cultural.
D Disparidade econômica. D burocratização do acesso dos espaços expositivos.
E Complementaridade comercial. E fragmentação dos territórios das comunidades
representadas.
Questão 86 Questão 88
A ocasião fez o ladrão: Francis Drake travava sua O bônus demográfico é caracterizado pelo período
guerra de pirataria contra a Espanha papista quando em que, por causa da redução do número de filhos
por mulher, a estrutura populacional fica favorável
roubou as tropas de mulas que levavam o ouro do
ao crescimento econômico. Isso acontece porque há
Peru para o Panamá. Graças à cumplicidade da rainha proporcionalmente menos crianças na população, e o
Elizabeth I, ele reincide e saqueia as costas do Chile e do percentual de idosos ainda não é alto.
Peru antes de regressar pelo Oceano Pacífico, e depois
pelo Índico. Ora, em Ternate ele oferece sua proteção a GOIS, A. O Globo, 5 abr. 2015 (adaptado).
um sultão revoltado com os portugueses; assim nasce o A ação estatal que contribui para o aproveitamento do
primeiro entreposto inglês ultramarino. bônus demográfico é o estímulo à
FERRO, M. História das colonizações. Das colonizações
às independências. Séculos XIII a XX. A atração de imigrantes.
São Paulo: Cia. das Letras, 1996. B elevação da carga tributária.
A tática adotada pela Inglaterra do século XVI, conforme C qualificação da mão de obra.
citada no texto, foi o meio encontrado para D admissão de exilados políticos.
A restabelecer o crescimento da economia mercantil. E concessão de aposentadorias.
B conquistar as riquezas dos territórios americanos. Questão 89
C legalizar a ocupação de possessões ibéricas.
D ganhar a adesão das potências europeias. Os moradores de Utqiagvik passaram dois meses
quase totalmente na escuridão
E fortalecer as rotas do comércio marítimo.
Os habitantes desta pequena cidade no Alasca
Questão 87 — o estado dos Estados Unidos mais ao norte —
já estão acostumados a longas noites sem ver a luz
O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) do dia. Em 18 de novembro de 2018, seus pouco mais
realizou 248 ações fiscais e resgatou um total de de 4 mil habitantes viram o último pôr do sol do ano.
1 590 trabalhadores da situação análoga à de escravo, A oportunidade seguinte para ver a luz do dia ocorreu no
em 2014, em todo o país. A análise do enfrentamento dia 23 de janeiro de 2019, às 13 h 04 min (horário local).
do trabalho em condições análogas às de escravo Disponível em: www.bbc.com. Acesso em: 16 maio 2019 (adaptado).
materializa a efetivação de parcerias inéditas no
trato da questão, podendo ser referenciadas ações O fenômeno descrito está relacionado ao fato de a cidade
fiscais realizadas com o Ministério da Defesa, citada ter uma posição geográfica condicionada pela
Exército Brasileiro, Instituto Brasileiro do Meio A continentalidade.
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
B maritimidade.
(Ibama) e Instituto Chico Mendes de Conservação da
Biodiversidade (ICMBio). C longitude.
Disponível em: http://portal.mte.gov.br. D latitude.
Acesso em: 4 fev. 2015 (adaptado). E altitude.
A estratégia defendida no texto para reduzir o problema Questão 90
social apontado consiste em:
A fome não é um problema técnico, pois ela não se
A Articular os órgãos públicos. deve à falta de alimentos, isso porque a fome convive
B Pressionar o Poder Legislativo. hoje com as condições materiais para resolvê-la.
C Ampliar a emissão das multas. PORTO-GONÇALVES, C. W. Geografia da riqueza, fome e meio
ambiente. In: OLIVEIRA, A. U.; MARQUES, M. I. M. (Org.). O campo
D Limitar a autonomia das empresas. no século XXI: território de vida, de luta e de construção da justiça
E Financiar as pesquisas acadêmicas. social. São Paulo: Casa Amarela; Paz e Terra, 2004 (adaptado).
Sobre o espaço brasileiro, o texto apresenta argumentos Os movimentos em prol da reforma agrária, que
que refletem a atuam com base no conceito de direito à propriedade
apresentado no texto, propõem-se a
A heterogeneidade do modo de vida agrário.
B redução do fluxo populacional nas cidades. A reverter o processo de privatização fundiária.
C correlação entre força de trabalho e migração sazonal. B ressaltar a inviabilidade da produção latifundiária.
D indissociabilidade entre local de moradia e acesso à C defender a desapropriação dos espaços improdutivos.
renda. D impedir a produção exportadora nas terras agricultáveis.
E desregulamentação das propriedades nas zonas de E coibir o funcionamento de empresas agroindustriais
fronteira. no campo.
Questão 50
A expansão das cidades e a formação das aglomerações urbanas no Brasil foram marcadas pela produção
industrial e pela consolidação das metrópoles como locais de seu desenvolvimento. Na segunda metade do século XX,
as metrópoles brasileiras estenderam-se por áreas de ocupação contínua, configurando densas regiões urbanizadas.
MOURA, R. Arranjos urbano-regionais no Brasil: especificidades e reprodução de padrões. Disponível em: www.ub.edu. Acesso em: 11 fev. 2015.
PASTOREIO - - - - - - - - - - - - - - -
PLANTIO E LIMPA - - - - - - - - - -
CRESCIMENTO- - - - - - - - - - -
COLHEITA DE ALGODÃO - - - - - -
Questão 52 Questão 54
Dois grandes eventos históricos tornaram possível A arte pré-histórica africana foi incontestavelmente um
um caso como o de Menocchio: a invenção da imprensa veículo de mensagens pedagógicas e sociais. Os San,
que constituem hoje o povo mais próximo da realidade
e a Reforma. A imprensa lhe permitiu confrontar os
das representações rupestres, afirmam que seus
livros com a tradição oral em que havia crescido e lhe
antepassados lhes explicaram sua visão do mundo a partir
forneceu as palavras para organizar o amontoado de desse gigantesco livro de imagens que são as galerias.
ideias e fantasias que nele conviviam. A Reforma lhe A educação dos povos que desconhecem a escrita está
deu audácia para comunicar o que pensava ao padre do baseada sobretudo na imagem e no som, no audiovisual.
KI-ZERBO, J. A arte pré-histórica africana. In: KI-ZERBO, J. (Org.)
vilarejo, conterrâneos, inquisidores — mesmo não tendo História geral da África, I: metodologia e pré-história da África.
Brasília: Unesco, 2010.
conseguido dizer tudo diante do papa, dos cardeais e dos
De acordo com o texto, a arte mencionada é importante
príncipes, como queria.
GINZBURG, C. O queijo e os vermes: o cotidiano e as ideias de um moleiro perseguido para os povos que a cultivam por colaborar para o(a)
pela Inquisição. São Paulo: Cia. das Letras, 2006.
A transmissão dos saberes acumulados.
Os acontecimentos históricos citados ajudaram esse
B expansão da propriedade individual.
indivíduo, no século XVI, a repensar a visão católica do
C ruptura da disciplina hierárquica.
mundo ao possibilitarem a
D surgimento dos laços familiares.
A consulta pública das bibliotecas reais.
E rejeição de práticas exógenas.
B sofisticação barroca do ritual litúrgico.
Questão 55
C aceitação popular da educação secular.
Será que as coisas lhe pareceriam diferentes se, de
D interpretação autônoma dos textos bíblicos.
fato, todas elas existissem apenas na sua mente — se
E correção doutrinária das heresias medievais.
tudo o que você julgasse ser o mundo externo real fosse
Questão 53 apenas um sonho ou alucinação gigante, de que você
“Devo estar chegando perto do centro da Terra. Deixe jamais fosse despertar? Se assim fosse, então é claro
ver: deve ter sido mais de seis mil quilômetros, por aí...” que você nunca poderia despertar, como faz quando
(como se vê, Alice tinha aprendido uma porção de coisas sonha, pois significaria que não há mundo “real” no qual
desse tipo na escola, e embora essa não fosse uma despertar. Logo, não seria exatamente igual a um sonho
oportunidade lá muito boa de demonstrar conhecimentos, ou alucinação normal.
já que não havia ninguém por perto para escutá-la, em NAGEL, T. Uma breve introdução à filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2011.
todo caso era bom praticar um pouco) “... sim, deve ser O texto confere visibilidade a uma doutrina filosófica
mais ou menos essa a distância... mas então qual seria contemporânea conhecida como:
a latitude ou longitude em que estou?” (Alice não tinha A Personalismo, que vincula a realidade circundante
a menor ideia do que fosse latitude ou longitude, mas aos domínios do pessoal.
achou que eram palavras muito imponentes).
CARROLL, L. Aventuras de Alice: no País das Maravilhas, Através do espelho e outros textos.
B Falsificacionismo, que estabelece ciclos de problemas
São Paulo: Summus, 1980. para refutar uma conjectura.
O texto descreve uma confusão da personagem em
C Falibilismo, que rejeita mecanismos mentais para
relação sustentar uma crença inequívoca.
A ao tipo de projeção cartográfica. D Idealismo, que nega a existência de objetos
B aos contornos dos fusos horários. independentemente do trabalho cognoscente.
C à localização do norte magnético. E Solipsismo, que reconhece limitações cognitivas para
D aos referenciais de posição relativa. compreender uma experiência compartilhada.
E às distorções das formas continentais.
Questão 56 Questão 59
A demanda mundial para a produção de alimentos Escudos antigos ou maciços cristalinos são
aumenta progressivamente a taxas muito altas. blocos imensos de rochas antigas. Estes escudos
Atualmente, na maioria dos países, continentes e regiões,
são constituídos por rochas cristalinas (magmático-
a água consumida na agricultura é de cerca de 70% da
disponibilidade total. plutônicas), formadas em eras pré-cambrianas, ou
TUNDISI, J. G. Recursos hídricos no futuro: problemas e soluções. por rochas metamórficas (material sedimentar) do
Estudos Avançados, n. 63, 2008 (adaptado).
Paleozoico. São resistentes, estáveis, porém bastante
Para que haja a redução da pressão sobre o recurso
desgastadas. Correspondem a 36% da área territorial
natural mencionado, a expansão da agricultura demanda
melhorias no(a) e dividem-se em duas grandes porções: o Escudo das
Guianas (norte da Planície Amazônica) e o Escudo
A fertilização química do solo.
Brasileiro (porção centro-oriental brasileira).
B escoamento hídrico do terreno. Disponível em: http://ambientes.ambientebrasil.com.br. Acesso em: 25 jun. 2015.
C manutenção de poços artesianos.
As estruturas geológicas indicadas no texto são
D eficiência das técnicas de irrigação. importantes economicamente para o Brasil por
E velocidade das máquinas colheitadeiras. concentrarem
Questão 57
A fontes de águas termais.
No caso do Departamento de Defesa dos Estados
Unidos, a ênfase está posta no traçado de uma estratégia B afloramentos de sal-gema.
geral de desarticulação, não só dos inimigos reais como C jazidas de minerais metálicos.
dos potenciais, inserida na concepção preventiva que D depósitos de calcário agrícola.
supõe que a mínima dissidência é um sinal de perigo e de E reservas de combustível fóssil.
guerra futura. Deve-se ter capacidade para responder a
uma guerra convencional tanto quanto para enfrentar um Questão 60
inimigo difuso, atentando simultaneamente para todas Em A morte de Ivan Ilitch, Tolstoi descreve com
as áreas geográficas do planeta. Trata-se, sem dúvida, detalhes repulsivos o terror de encarar a morte
da estratégia com pretensões mais abrangentes que se iminente. Ilitch adoece depois de um pequeno acidente
desenvolveu até agora. e logo compreende que se encaminha para o fim de
CECEÑA, A. E. Hegemonias e emancipações no século XXI.
Buenos Aires: Clacso, 2005 (adaptado). modo impossível de parar. “Nas profundezas de seu
Tomando o texto como parâmetro, qual tendência coração, ele sabia estar morrendo, mas em vez de se
contemporânea impulsiona a formulação de estratégias
acostumar com a ideia, simplesmente não o fazia e não
mais abrangentes por parte do Estado americano?
conseguia compreendê-la”.
A Erradicação dos conflitos em territórios. KAZEZ, J. O peso das coisas: filosofia para o bem-viver. Rio de Janeiro: Tinta Negra, 2004.
Questão 61 Questão 63
Desde o mundo antigo e sua filosofia, que o trabalho
A Divisão Internacional do Trabalho significa
tem sido compreendido como expressão de vida e
que alguns países se especializam em ganhar
degradação, criação e infelicidade, atividade vital e
e outros, em perder. Nossa comarca no mundo,
escravidão, felicidade social e servidão. Trabalho e
que hoje chamamos América Latina, foi precoce:
fadiga. Na Modernidade, sob o comando do mundo da
especializou-se em perder desde os remotos
mercadoria e do dinheiro, a prevalência do negócio (negar
tempos em que os europeus do Renascimento se
o ócio) veio sepultar o império do repouso, da folga e da
aventuraram pelos mares e lhe cravaram os dentes
preguiça, criando uma ética positiva do trabalho.
na garganta. Passaram-se os séculos e a América ANTUNES, R. O século XX e a era da degradação do trabalho. In: SILVA, J. P. (Org.).
Latina aprimorou suas funções. Por uma sociologia do século XX. São Paulo: Annablume, 2007 (adaptado).
GALEANO, E. As veias abertas da América Latina. São Paulo: Paz e Terra, 1978. O processo de ressignificação do trabalho nas sociedades
Escrito na década de 1970, o texto considera a modernas teve início a partir do surgimento de uma nova
participação da América Latina na Divisão Internacional mentalidade, influenciada pela
do Trabalho marcada pela A reforma higienista, que combateu o caráter excessivo
e insalubre do trabalho fabril.
A produção inovadora de padrões de tecnologia.
B Reforma Protestante, que expressou a importância
B superação paulatina do caráter agroexportador.
das atividades laborais no mundo secularizado.
C apropriação imperialista dos recursos territoriais.
C força do sindicalismo, que emergiu no esteio do
D valorização econômica dos saberes tradicionais.
anarquismo reivindicando direitos trabalhistas.
E dependência externa do suprimento de alimentos.
D participação das mulheres em movimentos sociais,
Questão 62 defendendo o direito ao trabalho.
Sexto rei sumério (governante entre os séculos XVIII e E visão do catolicismo, que, desde a Idade Média,
XVII a.C.) e nascido em Babel, “Khammu-rabi” (pronúncia defendia a dignidade do trabalho e do lucro.
em babilônio) foi fundador do I Império Babilônico Questão 64
(correspondente ao atual Iraque), unificando amplamente É difícil imaginar que nos anos 1990, num país
o mundo mesopotâmico, unindo os semitas e os sumérios com setores da população na pobreza absoluta e sem
e levando a Babilônia ao máximo esplendor. O nome uma rede de benefícios sociais em que se apoiar, um
de Hamurabi permanece indissociavelmente ligado ao governo possa abandonar o papel de promotor de
código jurídico tido como o mais remoto já descoberto: o programas de geração de emprego, de assistência
Código de Hamurabi. O legislador babilônico consolidou social, de desenvolvimento da infraestrutura e de
a tradição jurídica, harmonizou os costumes e estendeu o promoção de regiões excluídas, na expectativa de
direito e a lei a todos os súditos. que o mercado venha algum dia a dar uma resposta
Disponível em: www.direitoshumanos.usp.br. Acesso em: 12 fev. 2013 (adaptado).
adequada a tudo isso.
SORJ, B. A nova sociedade brasileira. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2000 (adaptado).
Nesse contexto de organização da vida social, as leis
contidas no Código citado tinham o sentido de Nesse contexto, a criticada postura dos governos frente
à situação social do país coincidiu com a priorização de
A assegurar garantias individuais aos cidadãos livres. que medidas?
B tipificar regras referentes aos atos dignos de
A Expansão dos investimentos nas empresas públicas
punição.
e nos bancos estatais.
C conceder benefícios de indulto aos prisioneiros de B Democratização do crédito habitacional e da aquisição
guerra. de moradias populares.
D promover distribuição de terras aos desempregados C Enxugamento da carga fiscal individual e da
urbanos. contribuição tributária empresarial.
E conferir prerrogativas políticas aos descendentes de D Reformulação do acesso ao ensino superior e do
estrangeiros. financiamento científico nacional.
E Reforma das políticas macroeconômicas e dos
mecanismos de controle inflacionário.
Questão 65
O conjunto representado pelo agronegócio demanda condições específicas que passam a ser exigidas dos
territórios. Como há uma elevação da formação de fluxos, materiais e imateriais, a crescente articulação com as
escalas que vão do local ao global terminam por pressionar o Estado a agir visando uma instalação no território
de fixos diversos, bem como de uma regulação específica.
LIMA, R. C.; PENNA, N. A. A logística de transportes do agronegócio em Mato Grosso (Brasil). Confins, n. 26, fev. 2016.
O mapa e o texto se complementam indicando que a expansão das rodovias se deu como resposta ao(à)
Questão 71 Questão 73
a mim tu voltarás.
Como signatário da Declaração citada, o Brasil
E no canteiro materno de meu seio comprometeu-se com a elaboração de políticas públicas
tranquilo dormirás. educacionais que contemplem a
O novo gênero de escrita aludido no texto é o(a) Os textos mostram-se alinhados a um entendimento
acerca da ideia de conhecimento, numa perspectiva que
A confissão, que relata experiências de transformação.
ampara a
B ensaio, que expõe concepções subjetivas de um tema.
C carta, que comunica informações para um conhecido. A anterioridade da razão no domínio cognitivo.
D meditação, que propõe preparações para o B confirmação da existência de saberes inatos.
conhecimento. C valorização do corpo na apreensão da realidade.
E diálogo, que discute assuntos com diferentes
D verificabilidade de proposições no campo da lógica.
interlocutores.
E possibilidade de contemplação de verdades atemporais.
comunidade, e toda comunidade se forma com vistas A comparação mencionada no texto foi possível em razão
a algum bem, pois todas as ações de todos os homens da seguinte característica:
são praticadas com vistas ao que lhe parece um bem;
A Oferta de contrato formal.
se todas as comunidades visam algum bem, é evidente B Origem étnica dos grupos de trabalhadores.
que a mais importante de todas elas e que inclui todas as C Conhecimento das tarefas desenvolvidas.
outras tem mais que todas este objetivo e visa ao mais D Controle opressivo das vidas dos indivíduos.
importante de todos os bens. E Investimento requerido dos empregadores.
ARISTÓTELES. Política. Brasília: UnB,1988.
Adão, ainda que supuséssemos que suas faculdades derrubar a floresta”, diz o biólogo.
RODRIGUES, L. Especialistas investigam relação entre febre amarela e degradação
racionais fossem inteiramente perfeitas desde o início, ambiental. Agência Brasil, 25 jan. 2017.