Você está na página 1de 5

ANALÍTICA DA COLONIALIDADE E DA DECOLONIALIDADE: ALGUMAS

DIMENSÕES ESPACIAIS BÁSICAS EM ARQUITETURA 1


*subjetividades modernas permeadas por colonialidades e desmonta-se o conhecimento
imposto como universaL

É por isso que o fim do colonialismo não foi o fim da colonialidade (MIGNOLO, [2000] 2003

MESMO NO CAAMPO DDA ARRQUITETURA OS DISCURSOS ACERCA DA COLONIALIDADE


PRESENTE NOS DIAS ATUAIS, NOS MONUMENTOS CONSTRUÍDOS EM SÉCULOS ANTERIORES,
MAS QUE INSPIRAM E INFLUENCIAM FORTEMENTE NOS DIAS ATUAIS COMO SE
PPRESCREVEESSSE UUMA IDEIA DE MODELO A SER SEEGUIIDO.

SEBRE A QUAL, (GUTIÉRREZ (2005) AFIRMAA QUE Faz-se importante, por fim, compreender
que se pode “desenhar com o design que não se chama assim” (GUTIÉRREZ, [2015] 2020).

Por outras palavras, não é interessante que o termo decolonial desenhe um novo estilo, como
reincidentemente se nota na história da arquitetura. Talvez, por isso, seja melhor, no lugar de
arquitetura decolonial, tratar de uma perspectiva decolonial em arquitetura (MOASSAB;
RUGERI; FREITEZ; NAME, 2020, p. 21). Ou que finalmente discutamos o racismo estrutural (e
particularmente o epistêmico) em nosso campo

O "falar da fronteira", o hibridismo e


a performatividade
expressão das p..01
identidades em
contexto multicultural
as fronteiras são Pg.6
uma zona de
contacto onde
convergem
diferenças fluidas,
onde o poder
circula de formas
complexas e
multidireccionais,
onde a
capacidade de acção
existe de ambos os
lados desse fosso
permanentemente
mutável e
permeável.
as retóricas 25
aparentemente
díspares que hoje
em dia caracterizam
a teoria da cultura
no que diz respeito
à identidade: o falar
da fronteira, o falar
híbrido, e o falar
da performatividade.
Ambas se entregam
a um jogo
performativo “para
além” da pura
diferença,
uma região 28
crepuscular
habitada pela
contradição e pela
possibilidade.
Treinados a andar à 27
cata da diferença,
que
consideram ser a
pedra angular dos
modos analíticos de
pensamento, os
teóricos da cultura
(seja da Culturadas
representações
criativas ou da
cultura do
quotidiano)
acabam
frequentemente por
sobrelevar as
diferenças
existentes entre os
grupos culturais,
silenciando dessa
maneira a
heterogeneidade
desses grupos e as
zonas
fronteiriças de
mistura intercultural
que os permeiam.
Uma região Pgg.5
fronteiriça é um sítio
vago e
indeterminado
criado
pelo resíduo
emocional de uma
linha de delimitação
não natural. Vive
num estado de
constante transição,
e é habitada pelo
ilícito e pelo
interdito. (Anzaldúa,
1987: 3)
As
Segundo 12
Taussig, a par do
jogo de alteridade
existente nas zonas
fronteiriças,
acontece que o forte
impulso no sentido
da
imitação leva a que
um grupo imite
aspectos do outro
grupo, repetindo-se
assim, numa espécie
de performance,
aquilo que um grupo
vê o outro fazer.
identidade nas 24
zonas fronteiriças
situadas entre
diferenças de toda a
espécie.
A performatividade 13
não é, portanto, um
“acto” singular,
porquanto é sempre
uma reiteração de
uma norma ou de
um conjunto de
normas; e pelo facto
de exigir o estatuto
de
acto ocorrido em
tempo presente, ela
acaba por esconder
ou dissimular as
convenções de que é
repetição. Além
disso, não se trata,
aqui, de um processo
primacialmente
dramático ou teatral.
(Butler, 1993: 12)
A identidade 12 O CONTEXTO DE
FRONTEIRAA POSSIBILITA A
cultural forma-se, REPETIÇÃO DOS
ainda segundo COMPORTAMENTOS DE UMA
Taussig, tanto por OUTRA CULTURA QUE INCIDE
via da repetição de NA FORMAÇÃO CULTURAL
HÍBRIDA.
performances
miméticas do outro
como por via da
insistência na
diferença
relativamente ao
outro. Deste modo se
dá, em
resultado de uma
mimese
performativa de
incidência
fronteiriça, o
surgimento de
formações culturais
híbridas.

PCN’S 2000- ENSINO MÉDIO

Nesse sentido, vários pontos merecem atenção. Um deles diz respeito ao monopólio
lingüístico que dominou nas últimas décadas, em especial nas escolas públicas. Sem dúvida, a
aprendizagem da Língua Inglesa é fundamental no mundo moderno, porém, essa não deve ser
a única possibilidade a ser oferecida ao aluno. Em contrapartida, verificou-se, nos últimos
anos, um crescente interesse pelo estudo do castelhano. De igual maneira, entendemos que
tampouco deva substituir-se um monopólio lingüístico por outro. Se essas duas línguas são
importantes num mundo globalizado, muitos são os fatores que devem ser levados em
consideração no momento de escolher-se a(s) Língua(s) Estrangeira(s) que a escola ofertará
aos estudantes, como podem ser as características sociais, culturais e históricas da região onde
se dará esse estudo. Não se deve pensar numa espécie de unificação do ensino, mas, sim, no
atendimento às diversidades, aos interesses locais e às necessidades do mercado de trabalho
no qual se insere ou virá a inserir-se o aluno. Evidentemente, é fundamental atentar para a
realidade: o Ensino Médio possui, entre suas funções, um compromisso com a educação para o
trabalho. Daí não poder ser ignorado tal contexto, na medida em que, no Brasil atual, é de
domínio público a grande importância que o inglês e o espanhol têm na vida profissional das
pessoas. Torna-se, pois, imprescindível incorporar as necessidades da realidade ao currículo
escolar de forma a que os alunos tenham acesso, no Ensino Médio, àqueles conhecimentos
que, de forma mais ou menos imediata, serão exigidos pelo mercado de trabalho.- P.27

Você também pode gostar