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O Apocalipse de João assume a forma de sete taças, etc.), que, neste liwo, geralme:jr
uma carta "às sete igrejas que estão na pro- indica alguma coisa que é completa, perfe::l
víncia da Ásia" (4, 11). (Esta província fica- Neste caso, o número é, também, litera-l. ter
va onde hoje é a região oeste da Turquia.) sete igrejas mencionadas nos caPs. 2 e :
O foco, desde o início, é Jesus Cristo: sua apenas Éfeso é bem conhecida (At 19). Es
"Vi.., um set morte que "nos libertou dos nossos pecados", At 16.14, Tiatira aparece como a cidade na=L
parecido com de Lídia. A igreja de Laodiceia é mencionaoa
umhorem
sua ressurreiçâo, seu reinado, sua vinda em
... Os se6 g1ória. em Cl 4.15-16. As demais não aparecem eE
cqbelos erqm O v. 9 dá início ao relato das visões de nenhuma outra passagem do NT,
brancos como
arã ou como João, quando o Espírito de Deus veio sobre ele » Se lamentarão/chorarão (7) Em arrepenô
o neve, no dia do Senhor - üsões estas que ele deüa mento ou por remorso.
e o§ §e6
olhos ersm escrever e enüar às igrejas. A figura radiante > Alfa eÔmega (8) Aprimeira e a última ler&
bfilhsntes "semelhante a um filho de homem" (L2-76), do alfabeto grego, significando que Deus e
como o fogo...
Na Ínão com suas alusões aDnT e 10, é o próprio eterno.
direita ere Cristo, o Senhor da üda, da morte, e do des- > Patmos (9) Pequena ilha grega, não longs
aegutavg sete
estrel6, e da tino humano. da costa ocidental da Turquia (veja o mapa
suq boco saía
uma espada
) Em breve (1) Não conhecemos o cronograma das "sete igrejas", p. 765).
afioda dos nem o conceito de tempo de Deus. A palawa ) O dia do Senhor (10) Geralmente interprÊ
dois lodos. serve para nos lembrar que devemos estar tado como o domingo.
rosto
O seu
brilhqvs como prontos sempre. ) Espada (16) Veja Hb 4.12. As palawas <k
o sol > Lê (3) No tempo de João, as Escrituras eram Jesus são de dois gumes: podem libertar a
do reio-diq"
ensinadas desta maneira: uma pessoa lia e as pessoa como podem executar o juízo.
visão que João
teve de Jesus demais escutavam. ) lnferno/mundo dos mortos (18) O "hades-
(Ap i.12-16, ) Sete igrejas (4 11) João faz uso frequente lugar onde os mortos aguardam a ressurrei@
NTLH)
do número sete (sete selos, sete trombetas, e o julgamento.
) V. 20 O "mistério" é o sentido secreto que três primeiras cartas, o apelo vem primei-
Cristo revela e que nenhum ser humano po- ro; nas quatro últimas, aparece em primeiro
deria ter descoberto. Segundo alguns, os "an- lugar a promessa.
_:os" são uma referência a pastores (embora "As igrejB
não
em outras partes do Apocalipse os anjos sejam Ap 2.1-72 Éfeso p6som de
sempre seres celestiais). Outros entendem que Veja At 19. A igreja de Éfeso estava soli- cmdelabros.
seriam anjos da guarda. Mas, à luz do que se- damente estabelecida e tinha discernimento Alu
é cristo,
gue, a melhor interpretação de "anjo" é "o es- espiritual. Tinha sido perseverante, mas seu e rc igrejw
pírito essencial" de cada igreja. amor (seja o amor a Cristo, o amor mútuo, dqem
mmiÍestü
ou o amor pela humanidade) não era mais o estq lw."
Âp 2-3 mesmo. Eles precisavam se arrepende4 pois Leon Morris
As tnensagens d.e Deus uma igreja sem amor não é igreja.
às sete igrejas » Nicolaítas (6) Mencionados apenas neste li-
As cartas foram escritas para suprir wo. Seu comportamento repugnante era fruto
as necessidades de igrejas específicas em de uma falsa doutrina (15) que se infiltrara na
Efeso e na região circunvizinha, mas tam- igreja de Pérgamo.
bém lidam "com tópicos relevantes ao povo ) Árvore da vida (7) A proibição de Grr3.22-24
de Deus em todos os tempos e em todos os é revogada para os que são fiéis a Cristo, que
lugares" (Morris). Elas seguem um padrão dá a üda eterna.
estabelecido. A saudação é seguida de uma
descrição específica de Cristo. Com o seu Ap 2.8-11: Esmirna
"conheço...", ele elogia o que a igreja tem A pequena igreja de Esmirna (hoje o porto
de bom. Em cinco das sete cartas, o elogio é de Izmi4 na Turquia) era materialmente pobre,
seguido por uma crítica e uma advertência. mas rica em tudo que realmente importava. As
Cada carta termina com um apelo ("Quem palawas de Jesus para essa igreja eram apenas
tem ouvidos, ouça...") e uma promessa. Nas de incentivo, ou seja, não há nenhuma crítica.
d.C.) gostava que seus súditos se diri- A seguinte inscriçã0, datada de 3 a.[. e procedente de uma cidade da Ásia Men0rsituada ao norte
gissem a ele como Dominus et Deus da região onde flcavam as sete lgrejas do Apocalipse, reflete 0 sentimento de gratidã0, ttpico das elites
Nosfer ("nosso Senhor e Deus"). provinciais daquele tempo, que ajudou a desenvolver o culto ao Imperador:
É possível que, ao escrever o Apo-
calipse, João de Patmos estivesse
preocupado com esse culto ao lmpe- 'T'lo terceiro ano a partir do décimo que sereileal a Caar Augusn
rador. Muitos eruditos entendem que
segundo corculado do Imperador e a seus filhos e daccndentes duronte
"a bbsta que emerge do mar" (Ap C*ar Augtuto, filho de um deus.. . toda aminhavido,
o juramento foifeíto pelos
seguinte empalavra1 açõe-s, e penxtmentos,
13.1-10) é uma referência ao lmpério
habitantrs de tuflagônia e pelos coraiderando amigos os que
romano com as suas "sete cabeças"
(sucessão de sete imperadores), cada comerciantes romanos que moram eles coruideram amigos...
qual trazendo "nomes de blasfêmia" entre elân Juro por Júpite4 que na defesa dos interesses
(tÍtulos de deificação). krrg Sol, por todos os deusu delu não pouparei corpo,
A segunda besta (Ap 13.11-18) e deusas, e pelo próprb Augusto, nem almq nem vidg nem filhos..."
pode representar a vasta corporação
de sacerdotes a serviço do culto ao
lmperador, muitos dos quais tinham de que a participação nesse culto ao
posição de liderança na política e no lmperador era quase que obrigatória
comércio da parte oriental do lmpé- para quem, no final do primeiro século,
rio. Esse grupo de sacerdotes "faz com queria fazer negócios com associações
que a terra e os seus habitantes ado- comerciais e instituições financeiras.
rem a primeira besta" (Ap 13.'12). Tudo indica que os cristãos, que afir-
A observação de que "ninguém mavam lealdade exclusiva a Jesus, se
podia comprar ou vender, a não ser viam empobrecidos e sem poder polÍ-
que tivesse esse sinal (da besta)" (Ap tico num contexto daqueles (veja Ap
13.17) pode ser uma referência ao fato 2.9;3.8).
'*,ras
E1e pôs um limite preciso ao sofrimento deles a Zeus, que ficava sobre a acrópole, podia -r
e lhes reservou o dom da vida. Eles não serão avistado da cidade. O povo também acorria ai
condenados no juízo. templo de Esculápio, tanto assim que Pérgam'l
) Sinagoga de Satanás (9) Os judeus que podia ser descrita como "a Lourdes do mundc
atormentavam a igreja não eram o povo de antigo". O "trono de Satanás" pode ser uroa
Deus. Veja Jo 8.39-44. referência a qualquer um desses, ou a todos
) Segunda morte (1 1) Explicada em 20.14-15. eles.
) Balaão, Balaque (14) Veja Nm 31.16; Nm L:
Ap 2.1.2-17: Pérgamo ) Alimentos oferecidos aos ídolos (14) \ê-
Em Pérgamo, a igreja se mantivera firme, ja nota em 1Co 8. A questão aqui é a mes-
apesar da pressão externa. Entretanto, alguns ma, ou seja, trata-se daquilo que é comidt
de seus membros haviam abraçado falsas dou- no templo do ídolo ("o evento em si, e nà':
ffinas. Como resultado, antigas práticas pagãs o cardápio").
estavam se infiltrando. A opção era, ou se arre- ) Maná (17) O alimento fornecido por Deu:
pendeq ou ter Jesus lutando conÚa eles. (Êx 16). O significado da pedra branca e
Entendendo o APocaliPse
RichardBauckham
faz isso sem referir-se diretamente à aquele em que viviam os primeiros lei-
§,zrz
sempre (6-7). Outro anjo poderoso (como em (72.74). O número pode ter sido derivado c-
5.1) leva um liwo (em forma de rolo) aberto tempo que durou a tirania do rei sírio Antíoc:
até João. Ele contém uma mensagem para o Epífanes em Jerusalém, que começou em 16-i
mundo - o anjo se pôs em pé sobre o mar e a.C., ou dos 42 acampamentos de Israel l-
sobre a terra. A palawa de Deus é amarga e deserto. Mas a duração exata da provação:
doce (9). O cristão prova a sua doçura (veja menos importante do que o fato de Deus te:
Jr 15.16; Ez3.\-3), mas o estômago de João fixado um limite de tempo.
fica ürado diante da mensagem amarga que ) Sodoma e Egito (11.8) Símbolos de maldade
ele devia transmitir àqueles que não querem e opressão. A parte final do versículo sugere
saber de Deus. Jerusalém, mas é mais provável que a "grance
Ap 11.1-14 se assemelha em muito à lite- cidade", tanto aqui quanto mais adiante no lfirc-
ratura apocalíptica judaica (um texto de represente a cidade da humanidade rebelde.
Qumran, por exemplo, trata das medidas da
nova Jerusalém) e é muito difícil de explicar. Ap 11.1.4-19: A sétima trombeta
João toma os seus símbolos de Ez 40-47 (a A sétima trombeta anuncia o fim. Jesus
medição do Templo) e Zc 4 (as oliveiras). A reina: o mundo é seu reino. Deus seja lour-a-
medição indica a proteção e o cuidado de do! A arca da aliança, no passado escondida
Deus pelo seu povo. As duas oliveiras repre- na parte mais sagrada e inacessível do Tern-
sentam a Igreja, fiel até a morte. (A 1ei do plo, agora é visível a todos (19). O caminho a
AT - Dt 19.15 - exigia que a eüdência fosse presença de Deus é aberto em meio a terríveÉ
':::::^c"*d'
stnú flo
atestada por pelo menos duas testemunhas.) relâmpagos, trovões e um terremoto.
Contra elas combatem as forças da "besta"
"íí"'i"a"r
:.:iY\\* satânica que se opõem a Deus, com poder Ap12-14
vesnda do
para matar e desonra4 mas não para destruir Sete sino;is: o povo de Deus
"il-iiÀiu"
!1!":*" ou para impedir sua vitória. sob o,tc,que
Des e umo
íi"i"ia""" ) 10.4 João estava seguindo ordens quanto A mensagem central dessas visões é clara-
""::ly::^ ao que devia escrever. Nem tudo que ele viu mas o mesmo não se aplica aos detalhes. Os
carteça, que,
achud.|se era para ser transmitido ao público. sinais são estes:
srávitu".cri::
qofes
com 6
) Quarenta e dois meses (1 1.2) Isto equivale r uma mulher prestes a dar à htz (72.7-2)
í;';"*;-.:.;; a 7.260 dias (3) e a "um tempo (um ano), r um dragão vermelho (12.3)
Ap 12.1-2 (ÂRÂ) tempos (dois anos) e meio tempo (seis meses)" r uma besta que emerge do mar (13.1)
r uma besta que emerge da terra (13.11)
r o Cordeiro, com o seu povo, em pé sobre o
As visões de João seus afêzeres diári0s. Es- sionante figura de uma monte Sião (14.1)
apresentam o 1uízo de (avações re\/elaram mui- jovem tom uma tÚni(a r três anjos (74.6,8-9)
Deus com teniveis ima- tos detalhes, inrlusive a sobre 0 r0st0, lentando r um ceifeiro celestial, ceifando a terra
auno", (74.74-20).
gens de destruiçã0. elegante "Casa do I em vão evitar de ser su [o-
Durante a vida de Joã0, que pertencia à família cada pela fumaça. Já houve quem sugerisse que, para escre'
a destruição veio inespe- dosCásios,eaimpres- ver estes capítulos, João se baseou em mitos
radamente sobre a cidade
daquele tempo. Se este for o caso, a aplicação
que ele faz é bem própria. E1e escreve para
de Pompeia; quando o
no histórico". r Ele vê as almas dos mártires, não de todos tem duas faces.
No AII Israel é retratado como a esposa do nás compartilha o destino da besta e do que o amam
para estilem
Senhor (geralmente uma esposa infiel). As- falso profeta no "lago de fogo" (7-70)- com ele para
sim, não nos surpreende a figura da noiva, r Há uma ressurreição geral, quando todos sempre.
"Então se apresentam diante de Deus para serem Pois Deus está sempre presente. EIe está próÉ
viumgrmde julgados, cada um segundo as suas obras. O
trono brgnco mo. Não há pecado nem tentação para abalaÍ
e aquele qre veredicto é a vida ou a morte. E para aqueles o perfeito relacionamento com Deus. Nenhu-
utd sentqdo que üvem não haverá mais morte (11-15).
nele... ma culpa, e nem sinal de vergonha.
Vitambém Com relação aos detalhes, aqui como no A noiva do cap. 19 aparece como cidade: a
os mortos,
t@to os
resto do liwo, é bom ter cuidado. E as regras nova Jerusalém e seu povo. As melhores cida-
importqnt6 básicas de interpretação (veja a Introdução) des do mundo não são nada comparadas com
como
os humildes,
devem ser aplicadas. Perguntar "onde" se a glória e o esplendor desta cidade dourada,
que est@om passa esse reinado, ou tentar formular uma com suas dimensões perfeitas, seus alicerces
de pé dimte
do trono.
cronologia dos acontecimentos, vai contra o adomados de pedras preciosas, suas muralhas
Forím sbertoa espírito do Apocalipse. É verdade que nojuda- resplandecentes de diamantes, suas portas de
livrcs, ísmo antigo o reino messiânico é üsto como
e tambémÍoi pérola. Essas portas estão sempre abertas. E
aberto outro tendo lugar na teÍra. Algunsjudeus pensavam a cidade não tem Templo, porque o próprio
livro, o Livro em ternos de um reinado messiânico durante
dovide Deus está presente. Ali existe paz, liberdade
Os mortos um determinado período de tempo, ao passo e seSuranç4.
Íorom que ouffos falavam sobre um sábado interino Do trono de Deus e pelo centro da cidade
julgodos
de acordo de 1.000 anos. Os primeiros intérpretes cris- flui o rio da üda, cristalino. Nas margens do
@mo que tãos deduziram que este capítulo se referia a
cqdsum rio, a árvore da üda, que dá fruto todo o ano
hovitfeíto, um milênio terreno. e cujas folhas servem para curar as nações.
conforu Mas João registra algo novo. O reinado
estavq 6crito Tirdo aponta para uma üda maraülhosa, seÊ
nos liyros. " aqui não é um reinado geral de todos os cren- fim. A noite já não existe. A luz perpétua do
Ap 20.11-12 tes, mas apenas dos mártires. Ele também não próprio Deus brilha sobre o seu povo que o
(NTLH) diz com todas as letras que esse reinado será adora.
na terra (em outras passagens do Apocalip- ) 12.000 estádios (21.161 2.400 km. Mas
se, os tronos - v. 4 - estão no céu). E embo- isso não deve ser interpretado literalmente.
"9i um novo ra tenha haüdo discussões acaloradas sobre a Trata-se de 12 x 1.000 (veja as notas em
céu e uma
novo tefra... relação entre o milênio e a ünda de Cristo, o 7.4 e 74.20). Na terra, os cristãos parecem
E vi a Cido.de fato é que, neste capítulo, João nunca mencio- poucos e dispersos. Mas fazem parte de uma
Saf,ta" a nova
Jercaáfi\ na a "segunda ünda" de Cristo. comunidade imensa - a cidade eterna de
qw descid ) Nota A üsão de João pode ser comparada Deus.
do céu.
Elavin/n.o
com o ensino de Paulo em 1Co 15.24-28. > 21.19-20 A lista de pedras preciosas lembra
de Dew..." ) 1.000anos (2) Número simbólico, como tan- as pedras incrustadas no peitoral do sumo
Ap 27.1.-2 tos outros números no Apocalipse. Mil anos é sacerdote, representando Israel.
(NTLH)
tempo suficiente para mostrar a plena autori- ) 22.2 Como resultado da queda, a huma-
dade de Deus sobre Satanás, e para compen- nidade teve barrado o seu acesso à "áryore
sar os sofrimentos terenos dos mártires. da vida" (Gn 3.22-24). Agora essa decisão é
) Gogue e Magogue (8) Veja Ez 38. anulada. A humanidade, redimida, jamais vol-
) A cidade querida (9) A comunidade do povo tará a abusar de sua liberdade.
de Deus, em contraste com a "grande cidade"
de Babilônia. A.p22.6-21
Conclttsão
Ap 21.1-22.5 Tudo isso é verdade - o anjo assegura a
O novo fitu:n,do de Deus João. "Ele vem em breve. Propague essas coi-
*Agora
A morte e tudo o que é mau foram destmí- sas." Então a üsão do anjo termina, e o prô
amorodo dos. Será que Deus vai renovar ou substituir prio Jesus passa a falar.
de Dew 6tá. o céu e a teÍTa que aí estão? As afirmações finais são um tanto desar-
entre os seres
hmcaos... O que João descreve é totalmente novo. A ticuladas, mas cheias de vigor. João afirma
Ele enruganí descrição é feita em terrnos teÍTenos, mas que a verdade do que acaba de escrever. No esti-
dos olhos
del6 tod6 G outra descrição poderíamos entender? lo mais severo daquela época, ele adverte os
&ígrimc. A nova üda será um interminável dia de que são tentados a alterar a mensagem. Suas
NAohMtú
mais morte, núpcias para todo o povo de Deus - o tempo últimas palawas têm um senso de urgência.
rem tristew, mais feliz e alegre que se possa imaginar. E As coisas que descreveu aconteceriam em
mchorc,
nem don" não há nada que possa estragar isso: nenhu- breve. A vinda de Cristo é iminente. Naque-
Ap 21.3-4 ma tristeza; nenhuma dor; nenhuma despe- le momento, as atitudes das pessoas esta-
(NTLH) dida de entes queridos; nenhuma escuridão. rão fixas; não haverá mais possibilidade de
.7.7.7
,/// ::;i3
§#
ções mais exatas sobre João, sua localização e seu chamado (cf. também
1.19). Leia esses versículos com muita atenção. Apocalipse
1.7-g pode
ser considerado o tema do livro.
erail{atos do pa,ssado, dt p.es.rrt. . do
futuro são citados nesses versículosi É Lr v ,íih'
\mJ [.0r,{ Í-§ Nüvsr.] 5.
05 t/ÉR§o : Êf'dc:.$.)Lc irr.='jlrlrtir"r,{ toraili^rca.m>os ps"o,
L[o(ArtÀ(Q J0À í1,8 .
ói
Cursô Bíblico sBB
184 | I
'Noperíodoentre200a'C'e100d'C''surgiramnojudaísmomuitoses- os
critos religiosos que ttatavum sobre o fim
do mundo' descrevendo
acontecimentos càsmicos do tempo do
fim, com a intervençáo e a vitó-
de "apocalíptici'(isto é'
ria de Deus. Esse tipo de literatura é chamada
,de revelação"; no Antigo Têstamento pode-se acrescentar Daniel 7-72'
temrelaçãocomessesescritos.Muitasfiguraseilusraçõespodemseren-
de Apocalipse, em relação aos
contradas tantolícomo aqui. Mas o livro
escritosjudaicos,temalgunssinaispróprios:elenãopretendeserumcó-
digosecreto,comoqueÍemosoutrosescritos'porémfalacomtodafran--'
E ele sempre
qír^e também cita o nome do seu autor publicamente.
aPontadenovoparaCristo:eleéoSenhordacomunidadepresente'o
Cordeiro sacrificado; ele será o vencedor no
frnal
.oApocalipsetemumaabundânciadefiguraseüsões.Comisso,elenão
querensinardemaneiraabstrata,masmostrafedeixarcontemplar.Isso
ou compreensáo pode a1-
tem o seu motivo: nenhuma sabedoria racional
cafiçíàÍomistériodofinal,doúndouro.Palawasdidáticasnáoconseguem
isoladas e visões do Apocalipse,
exPÍessaÍ o que o observador vê. As figuras
mera descrição do futuro ou
portanto,.raà pod"t" ser traduzidas como uma
até um.ronogru*, dos acontecimentos
do flnal. Por outro lado, as Íiguras
incompreensíveis para
e os símboloíao fi."- fechados e completamente
nós:elesderivamemboapartedoAntigoTêstamento.Visualizando?-PLr-
tirdoAntigoTestamento,elesganhamoseusentidoeasuaforça'
.OsnúmefosemApocalipserecebemumsignificadoespecial.Muitas
yezeselesnãopodemserentendidospeloseuvaloraritmético,massim'
Lição 8 | 18s
f"igrei.a: Es"nrRt)A
tl. rgreJa:'pÊ GíA\ÁA
4" igr$a:11pn' R.*
5" igreja: Ç,À**t-S
!"i.grqa: ç,,y1yr6tfrfr
/^ lgfelâi t AÃie,ct a
4-5 Adoração diante do trono de Deus
Trono ancião Cordeiro liwo
- - -
6 Os sete selos: ^-
-.,* a nl .Nü
tuNcr*.,€, lelfR'raa tk
,""::il:àoi,'À nôÊANfo i cfrúALG#ta%ua n€Na
2" selo: C,r,;r1Ío ttatlvuLlbt ?o':ef-" PlnPfifl § PhZ IA-Í*FAA g {/au* l-. *-r
3o selo: cÊdÊt4 ?pffi, ll§rÇée 9x* ttwr+*.ta E SKXettllty P-le
4o selo: i, íà,,.üà;'"r0 eÉ! 414ffirâ pl u*r*t peLa 'íous ,rffifu t/4/79
50 selo: i+LMʧ Cl yeST€ prçoilCAS naq§-bí PcL* Pft(fi1trp* )e >cira6 . a Gp,s.+
6oselo: G%çfrn T€pi?ÉN,íÍ: -J .r^1 É:,ot s§{trê_o Lt,t<tWt2:,<:'»* '
t'-l-r;;
7 Os cento e quarenta e quatro mí do povo de Israel ;J í: i?
8.1 0 tia (at Px< UaL\fl v>e íl,e)fr llafA
Toselo: ílc,tJtjÊ §iíÉl'.}ü
8-9 Assetetrombetas: a,.? L;llzfft
t \ t'?r.
l"trombera: Çenm à ( w(?A ui§'t(l** cf t*u6'rta
2^trombeta:W^b,á'i\or,fit. ít^ r.*futanS Éi ÊÊdí#}c b fifiÍ.
3, trombeta: f W wo UMÊ út\r,Í>€. É*tlí?.e , 4
Ait) ,
10-11 Oanjoeoliwinho
As duas testemunhas
17.75-79:7^ trombeta
186 | Curso Bíblico SBB
E
72-t4 Amuihereacriança (UULU6ç É o p9üO, A t'1op'D€d € W*(
odragão StsrÉr.rpr Gr.,lá6g44Í-r.§al
O monstro do mar
LIS -nL arüç1j
ur ,t
O monstro daterru
-E
O Cordeiro e os seus
Os seis anjos o Filho do Homem
- Ê
A colheita do fim dos tempos E
75-76 As sete tacas:
7" taça:{pB;)A f ^Adttçttfrl € >a{otaos Ae A)É TlilHAq 4 \.1' Ílrs
7711
2"taça: rO úÊ( €t\^,dA^J6.uá *o*lffi
tS/-ITaANSFo,flt,ía,)
:::?l, ttot R.tes'É NHJ P?NTÉS É. *írü.r+ § v1'ts48ry"4 iailç,t .-r
!:i:i:',§tr;,*L"rmoBff
&orry P)o eüRtdn
6ataça:%B{Lé o
,rlryWffi*W OE
tA+
,1.
p6 *Q p 1l §íaf>J.n Ptn Jô,rl) Au*.Ãt*f
7^taça:
77-19 A grande prostituta da Babilônia
tk17 ran.s-
viN l*F'W1fuNO ÂJd êj\
ts
 queda da Babilônia
Júbilo sobre a queda da Babilônia
I
Çi
oâe.pé
-- çfr F WáÊ=il>n .c
27.3-5). O mar de vidro diante do trono pode repres entaÍ ahistória dos povos
do mundo: o que parece opaco é totalmente transparente diante de Deus. Em
volta do trono se movimentam quatro seres vivos, cantando: "Santo, santo,
santo é o Senhor Deus...".
A grande solenidade e a calma majestosa dessa cena ainda não combi-
nam com os monstros e batalhas ferozes dos capítulos seguintes. Desde o
começo fica bem claro que, aconteça o que acontecer, Deus está sentado no
trono no céu!
"'- "'
{ trJAlÊ, J{U ɧr ot4ÀÇ''':! t,tr... h-
A preservação do povo de Deus é mostrada novamente nb ààF. 11.^r;dPA
Ecrir.Ii
'
. isso é feito pela figura do templo e no vulto das testemunhas. Muitas parti-r.r*ie
'cularidades
diÍícil ou até de nenhuma interpretação. Um número 4.-f"o,r1f
são de
sempenha um importante papel:)3,5 anos = 42 meses = L.260 dias (= *.tud.
Ítiài '
de 7 anos; portanto, uma perfeição pela metade, temporária e transitória). A
ameaça contra o templo (o povo de Deus) irá passar e a perseguição contra as
testemunhas de Jesus terá um fim.
I
rência ao imperador Nero). Durante a história da Igreja esses monstfos
constantemente eram interpretados e identificados com os soberanos do
momento.
A estrutura do Apocalips
Nas páginas 185-186 você encontra um esquema que mostra toda a es-
trutura do Apocalipse.
O Apocalipse não tem por objetivo apresentar uma sequência cronológica
dos acontecimentos do fim (com dia e hora marcados). Isso se torna claro
através de duas observações:
A mensagem do Apocalipse
A mensagem das imagens e palawas impressionantes do Apocalipse pode
ser resumida assim:
'A história não se desenvolve de forma aleatóúa e sem sentido. Pelo con-
úário, ela tem o seu objetivo, o seu sentido, mesmo quando isso parece
194 | Curso Bíblico 5BB