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d a v i d s o n a l v e s l u c a s 8 9 6 3 9 5 7 0 6 3 0

Prof. Rodrigo Rennó                                                                                   Gestão Pública para o TRT‐MT 

Aula  n°  2  –  Gestão  Estratégica:  excelência  nos  serviços  públicos,  Gestão 


estratégica do Poder Judiciário brasileiro, ferramentas de análise para gestão e 
planejamento  estratégico,  tático  e  operacional.  Resolução  70  do  Conselho 
Nacional de Justiça, Resolução 49 do Conselho Nacional de Justiça. 
 
Olá Pessoal, tudo bem? 

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06
Hoje venho trazer mais uma aula para o concurso do TRT/MT. Resolvi fazer uma mudança 

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nos  tópicos  planejados  com  vocês.  Inseri  nesta  aula  as  duas  resoluções  do  CNJ  que  estavam 

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programadas para a aula seis, pois elas abordam exatamente o planejamento estratégico do Poder 

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Judiciário – que é um dos temas da aula de hoje.  

s8
ca
Busquei trazer para esta aula todas as questões da FCC que achei (referentes aos tópicos 

lu
de  hoje).  Comentarei  cerca  de  vinte  questões  para  que  vocês  possam  saber  como  a  FCC  está 
cobrando estes temas ultimamente, ok? Se vocês encontrarem alguma questão da FCC, referentes 

s
ve
à estes temas, que não tenha trazido me enviem que comento depois! 
Espero que gostem da aula!      al
on
ds
vi

Sumário 
da

 
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Excelência nos Serviços Públicos. ..................................................................................................... 2 
06
57

Gestão da Qualidade Total. .......................................................................................................... 7 
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Princípios de Deming. ................................................................................................................... 9 
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s8

Qualidade e Produtividade. ........................................................................................................ 12 
ca

Benchmarking. ............................................................................................................................ 14 
lu

Melhoria Contínua ‐ Kaizen. ....................................................................................................... 16 
s
ve

Ferramentas de análise para gestão. ............................................................................................. 18 
al

Princípio de Pareto. .................................................................................................................... 18 
n
so

Diagrama de Dispersão. .............................................................................................................. 19 
v id

Diagrama de Ishikawa. ................................................................................................................ 20 
da

Carta de Controle. ....................................................................................................................... 21 
5w‐2h. ......................................................................................................................................... 23 
Planejamento estratégico, tático e operacional. ........................................................................... 24 
Missão e Visão. ........................................................................................................................... 25 
Diagnóstico Estratégico ‐ Análise SWOT. .................................................................................... 27 

1  www.pontodosconcursos.com.br     Aula n° 2 
 
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Gestão Estratégica do Poder Judiciário brasileiro. ......................................................................... 29 
Exercícios propostos. ...................................................................................................................... 32 
Lista de Questões Trabalhadas na Aula.......................................................................................... 37 
Gabaritos: ....................................................................................................................................... 47 
Bibliografia ......................................................................................................................................... 47 
 

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Antes de iniciar o tema de qualidade, vou dar um bizu! Normalmente, este tema engloba 

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os  programas  de  qualidade  brasileiros,  principalmente  o  GESPÚBLICA.  Entretanto,  só  encontrei 

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uma  única  questão  da  FCC  (desde  2006)  sobre  os  programas  públicos  de  qualidade  (PQSP, 

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96
GESPÚBLICA, etc.).  

s8
Ou seja, a FCC não tem cobrado este tema nos últimos anos. Quando pede qualidade nos 

ca
editais  vem  com  questões  sobre  gestão  da  qualidade  total  ou  sobre  as  ferramentas  de  análise. 

lu
Não sou adivinho, mas acredito que as questões sobre qualidade neste concurso serão sobre os 

s
ve
temas  a  seguir:  conceitos  de  qualidade,  gestão  da  qualidade  total  e  as  ferramentas  de  análise 

al
(Pareto, Ishikawa, 5W‐2H, etc.). 
on
Entretanto,  achei  por  bem  trazer  este  tópico  (programas  de  qualidade  no  setor  público) 
ds

mesmo  assim,  pois  acredito  que  a  banca  pode  sim  começar  a  cobrar  este  assunto  em  algum 
vi

momento.  
da

Já o outro tópico da aula, planejamento, é um dos campeões da FCC (e de todas as outras 
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06

bancas).  Portanto,  façam  todos  os  exercícios  extras,  pois  é  certo  que  existirão  questões  sobre 
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planejamento na prova de vocês, ok?  
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Excelência nos Serviços Públicos. 
s8

 
ca
lu

O termo excelência remete à qualidade, que no caso do setor público está relacionado à 
qualidade na prestação de serviços públicos à população. De acordo com o Gespública1, 
s
ve

“Excelência  em  gestão  pública  pressupõe atenção  prioritária  ao  cidadão  e  à  sociedade 


al

na condição de usuários de serviços públicos e destinatários da ação decorrente do poder 
n

de Estado exercido pelas organizações públicas. As organizações públicas, mesmo as que 
so

prestam  serviços  exclusivos  de  Estado,  devem  submeter‐se  à  avaliação  de  seus  usuários, 
id

obter  o  conhecimento  necessário  para  gerar  produtos  e  serviços  de  valor  para  esses 
v

cidadãos  e,  com  isso,  proporcionar‐lhes  maior  satisfação.  Esse  fundamento  envolve  não 
da

apenas  o  cidadão  individualmente,  mas  também  todas  as  formas  pelas  quais  se  faça 
representar: empresas, associações, organizações e representações comunitárias.” 
 

                                                       
1
 (Ministério do Planejamento, Prêmio Nacional de Gestão Pública ‐ PQGF; Instrução para Avaliação da Gestão Pública 
2007) 
2  www.pontodosconcursos.com.br     Aula n° 2 
 
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Portanto, quando falamos de excelência nos serviços públicos estamos nos referindo a um 
serviço  público  de  qualidade  à  sociedade  em  geral.  Desta  forma,  devemos  saber  quais  são  as 
necessidades dos cidadãos e buscar atendê‐los da melhor forma possível. 
Vamos ver uma questão deste tópico?   
1 ‐ (FCC – TCM/CE – AUDITOR – 2010) O pressuposto central da excelência no serviço público é a 
 
(A) garantia de um atendimento impessoal e padronizado a todos os cidadãos. 
(B)  obrigação  de  participação  direta  dos  cidadãos  nas  decisões  em  todos  os  âmbitos  da 

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administração pública. 

06
(C) atenção prioritária ao cidadão e à sociedade na condição de usuários de serviços públicos. 

57
39
(D) publicação de toda a legislação e dos procedimentos que envolvem os atos da administração 

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pública. 

s8
(E)  redução  dos  gastos  e  a  racionalização  dos  serviços  em  todos  os  âmbitos  da  administração 

ca
pública. 

lu
A  alternativa  A  não  faz nenhum  sentido,  pois  um  atendimento  impessoal  e  padronizado 

s
não se relaciona com os princípios de qualidade. Alguns alunos provavelmente pensarão: Mas a 

ve
al
Administração  Pública  atualmente  não  tem  como  princípio  a  impessoalidade?  Ok,  mas  isso  não 
quer dizer que o atendimento seja padronizado! Você trataria uma senhora de 95 anos da mesma 
on

forma que um rapaz de 20 anos em um hospital?  
ds
vi

A participação direta dos cidadãos em todos os âmbitos da administração pública não seria 
da

muito fácil, não é mesmo? Imagine como ficariam lentas as decisões do governo. Portanto a letra 
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B também está incorreta. A letra C está correta e é nosso gabarito. 
06

A letra D está incorreta, pois a publicação de todos os atos e normativos do setor público 
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39

não  se  refere  à  qualidade.  A  letra  E  também  está  incorreta,  pois  a  gestão  da  qualidade  não  se 
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resume  ao  controle  de  custos  e  a  racionalização  dos  processos.  O  foco  principal  deve  ser  em 
s8

atender aos desejos e necessidades dos “clientes” – que no caso do setor público são os cidadãos. 
ca

Nosso gabarito é mesmo a letra C.  
lu

Desde o início da década de 90 existem programas que buscam a evolução da qualidade 
s
ve

na  administração  pública2.  O  primeiro  passo  ocorreu  no  governo  Collor,  com  a  criação  do 
al

Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade – PBQP.  
n
so

Este  programa  tinha  o  objetivo  de  aumentar  a  competitividade  das  empresas  brasileiras 
id

dentro  de  um  cenário  de  abertura  comercial.  Existia  a  preocupação  de  que  o  setor  privado  não 
v

estivesse  em  condições  de  igualdade  com  os  concorrentes  de  outros  países  neste  aspecto 
da

(qualidade). 
Dentro deste programa, foi incluído também o setor público no subprograma ‐ Programa 
da Qualidade no Setor Público – PQSP (que acabou depois sendo transformado em um programa 
separado). Neste primeiro momento o foco era a melhoria dos processos. 

                                                       
2
 (Ferreira 2009) 
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No  governo  Fernando  Henrique  Cardoso,  o  PQSP  foi  transformado  no  Programa  da 
Qualidade  e  Participação  da  Administração  Pública  (QPAP).  Este  programa  tinha  um  foco  nas 
ferramentas da gestão da qualidade e com o objetivo de modernizar o aparelho estatal.  
Cabe  lembrar  que  no  governo  FHC  ocorreu  um  grande  esforço  para  introduzir  a 
administração gerencial. No caderno MARE n°4, que analisa o programa de qualidade (em 1997), 
fica bem claro esta preocupação do governo com a mudança de paradigma3, 
 “O  Programa  da  Qualidade  e  Participação  na  Administração  Pública  é  o  principal 

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instrumento de aplicação do Plano Diretor da Reforma do Aparelho Estado, propondo‐se 
a introduzir no Setor Público as mudanças de valores e comportamentos preconizados pela 

06
Administração  Pública  Gerencial,  e,  ainda,  viabilizar  a  revisão  dos  processos  internos  da 

57
Administração Pública com vistas à sua maior eficiência e eficácia." 

39
 

96
s8
Naquele momento, após sete anos da introdução do PBQP, a avaliação que se fazia era de 

ca
que  o  setor  público  não  tinha  acompanhado  o  dinamismo  do  setor  privado.  Entretanto,  se 

lu
entendia que existiam progressos a serem comemorados. De acordo com a mesma publicação, 

s
“Entretanto,  ainda  que  considerada  a  debilidade  do  desempenho  no  setor  público  frente 

ve
aos  resultados  da  iniciativa  privada,  o  saldo  alcançado  pelos  esforços  de  sensibilizar  as 

al
organizações públicas foi positivo. A posição, hoje, não é mais de marco zero, registrando‐
on
se inúmeras instituições públicas federais, estaduais e municipais que já aderiram à prática 
de  implantar  programas  de  Qualidade,  recebendo,  por  isso,  manifestação  positiva  da 
ds

sociedade.” 
vi

 
da

Em 2000, ainda no governo FHC, foi criado o Programa da Qualidade no Serviço Público – 
30

PQSP,  inserindo  o  foco  na  satisfação  dos  cidadãos  (usuários  dos  serviços  públicos).  Finalmente, 
06

em  2005  foi  instituído  o  atual  GESPÚBLICA,  Programa  Nacional  de  Gestão  Pública  e 
57

Desburocratização, unificando desta forma o programa de qualidade com o de desburocratização 
39

(que  tem  raízes  no  governo  de  Juscelino  Kubitschek  ‐  Comissão  de  Simplificação  Burocrática  de 
96

1956)4.  
s8
ca

Podemos ter uma ideia melhor da evolução dos programas de qualidade no gráfico abaixo: 
lu
s
ve
al
n
so
v id
da

 
Figura 1 ‐ Evolução dos Programas de Qualidade no Setor Público. Fonte: Gespública 
                                                       
3
 (Brasil 1997) 
4
 (Ferreira 2009) 
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ública para o TRT‐MT

O G A5, criado peelo Decreto
GESPÚBLICA o n°5.378, de
etalha em sseu artigo n°2 os seus o
objetivos: 
“Artt. 2° O GESPÚB BLICA deverá contemplar a formulação ee implementaçção de 
med didas integrad
das em agenda a de transformmações da gesstão, necessárrias à 
prom moção dos ressultados preco onizados no plano plurianual, à consolida ação da 
adm ministração púública profissio onal voltada aao interesse doo cidadão e à aplicação de 
instrrumentos e ab bordagens gerrenciais, que o objetivem: 
I ‐ elliminar o défiicit institucion
nal, visando aoo integral atendimento dass 
com mpetências con nstitucionais d do Poder Executivo Federal;; 
II ‐ p
promover a go overnança, au umentando a capacidade d de formulação o, 

30
impllementação ee avaliação da as políticas pú
úblicas; 

06
III ‐ p
promover a efficiência, por meio de melh hor aproveita amento dos reecursos, 

57
relativamente ao os resultados d da ação públiica; 

39
IV ‐ aassegurar a eeficácia e efettividade da açção governam mental, promo ovendo a 

96
adeq quação entre meios, açõess, impactos e resultados; e 

s8
V ‐ ppromover a geestão democrrática, particip pativa, transpparente e éticca.” 

ca
lu
Na  busca  desttes  objetivo
os,  o  GESPÚ
ÚBLICA  elaborou  o  Modelo  de  EExcelência  em 
e Gestão o 
Pública  –  MEGP.  Estte  modelo  tem  como o  base  os  princípios 
p c
constitucion
nais  da  adm
ministração

s
ve
6
pública e ccomo pilare
es os fundam mentos da eexcelência ggerencial .
O G
GESPÚBLICA
A explicita o
os nossos “faamosos” prrincípios con al
ma7: 
nstitucionaiis desta form
on
ds

Legalid
dade Impessoalid
dade Moralidade
e P
Publicidade Eficiência
vi
da

•Estrita  •Não fazer  •PPautar a gestãão  •Serr transparentee,  •Fazer o que 


obediência à lei.  acepção de  ppública por umm  darr publicidade  precissa ser feito 
30

Nenhum  pessoas. O  ccódigo moral.  aoss fatos e  com oo máximo 


06

resultadoo poderá  tratamento  NNão se trata de  daddos. Essa é  de qualidade ao 


ser considderado  diferenciado o  éética (no sentido  uma forma eficazz  menor custo 
57

bom, nen nhuma  restringe‐see  dde princípios  de iindução ao  possívvel. Não se 


39

gestão pooderá  apenas aos casos  inndividuais, de


e  con
ntrole social. trata d
de redução 
96

ser reconhecida  previstos emm lei.  foro íntimo), mmas  de cussto de 


como de  A cortesia, aa  dde princípios  qualquer 
s8

excelência à  rapidez no  mmorais de  maneira, mas de 


ca

revelia daa lei. atendimentto, a  aaceitação  buscar a melhor 


lu

confiabilidade e  ppública. relaçãão entre 


o conforto ssão  qualiddade do 
s

requisitos de um  serviço público 
ve

serviço público  prestaado e o 
al

de qualidade e  corresspondente 
devem ser  gasto público 
n

prestados a   exigid
do.
so

todos os 
id

cidadãos‐
usuários 
v
da

indistintameente.
 
                                                       
5
  (Ministério
o  do  Planejam
mento,  Prêmio  Nacional  da 
d Gestão  Púb
blica  –  PQGFF;  Instruções  para  Avaliaçãão  da  Gestão

Pública – 200 08/2009 2008 8) 
6
  (Ministério
o  do  Planejam
mento,  Prêmio  Nacional  da 
d Gestão  Púb
blica  –  PQGFF;  Instruções  para  Avaliaçãão  da  Gestão

Pública – 200 08/2009 2008 8) 
7
  (Ministério
o  do  Planejam
mento,  Prêmio  Nacional  da 
d Gestão  Púb
blica  –  PQGFF;  Instruções  para  Avaliaçãão  da  Gestão

Pública – 200 08/2009 2008 8) 
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Já os pilares do MEGP, fundamentos da excelência gerencial, são descritos pelo GESPÚBLICA 
do modo abaixo8: 
Pensamento sistêmico ‐ Entendimento das relações de interdependência entre os diversos 
componentes de uma organização, bem como entre a organização e o ambiente externo, com 
foco na sociedade. 
 
Aprendizado organizacional ‐ Busca contínua e alcance de novos patamares de 
conhecimento, individuais e coletivos, por meio da percepção, reflexão, avaliação e 

30
compartilhamento de informações e experiências. 

06
 

57
Cultura da Inovação ‐ Promoção de um ambiente favorável à criatividade, experimentação 

39
e implementação de novas idéias que possam gerar um diferencial para a atuação da organização. 

96
 

s8
Liderança e constância de propósitos ‐ A liderança é o elemento promotor da gestão, 

ca
responsável pela orientação, estímulo e comprometimento para o alcance e melhoria dos 

lu
resultados organizacionais e deve atuar de forma aberta, democrática, inspiradora e motivadora 
das pessoas, visando ao desenvolvimento da cultura da excelência, à promoção de relações de 

s
ve
qualidade e à proteção do interesse público. É exercida pela alta administração, entendida como o 

al
mais alto nível gerencial e assessoria da organização. 
 
on

Orientação por processos e informações ‐ Compreensão e segmentação do conjunto das 
ds

atividades e processos da organização que agreguem valor às partes interessadas, sendo que a 
vi

tomada de decisões e a execução de ações devem ter como base a medição e análise do 
da

desempenho, levando‐se em consideração as informações disponíveis. 
30

 
06

Visão de Futuro ‐ Indica o rumo de uma organização e a constância de propósitos que a 
57

mantém nessa direção. Está diretamente relacionada à capacidade de estabelecer um estado 
39

futuro desejado que dê coerência ao processo decisório e que permita à organização antecipar‐se 
96

às necessidades e expectativas dos cidadãos e da sociedade. Inclui, também, a compreensão dos 
s8

fatores externos que afetam a organização com o objetivo de gerenciar seu impacto na sociedade.  
ca

 
lu

Geração de Valor ‐ Alcance de resultados consistentes, assegurando o aumento de valor 
s

tangível e intangível de forma sustentada para todas as partes interessadas. 
ve

 
al

Comprometimento com as pessoas ‐ Melhoria da qualidade nas relações de trabalho, para 
n

que as pessoas se realizem tanto profissionalmente quanto na vida pessoal, maximizando seu 
so

desempenho por meio de oportunidades para o desenvolvimento de suas competências e à 
id

prática do incentivo ao reconhecimento. 
v
da

 
Foco no cidadão e na sociedade ‐ Direcionamento das ações públicas para atender, regular 
e continuamente, as necessidades dos cidadãos e da sociedade, na condição de sujeitos de 
direitos e como beneficiários dos serviços públicos e destinatários da ação decorrente do poder de 
Estado exercido pelas organizações públicas. 

                                                       
8
  (Ministério  do  Planejamento,  Prêmio  Nacional  da  Gestão  Pública  –  PQGF;  Instruções  para  Avaliação  da  Gestão 
Pública – 2008/2009 2008) 
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Desenvolvimento de parcerias ‐ Desenvolvimento de atividades conjuntamente com 
outras organizações com objetivos específicos comuns, buscando o pleno uso das suas 
competências complementares para o desenvolvimento de sinergias, expressas em trabalhos de 
cooperação e coesão. 
 
Responsabilidade social ‐ Atuação voltada para assegurar às pessoas a condição de 
cidadania com garantia de acesso aos bens e serviços essenciais, e, ao mesmo tempo, tendo 
também como um dos princípios gerenciais a preservação da biodiversidade e dos ecossistemas 

30
naturais, potencializando a capacidade das gerações futuras de atender suas próprias 

06
necessidades. 

57
 

39
Controle Social ‐ Atuação que se define pela participação das partes interessadas no 

96
planejamento, acompanhamento e avaliação das atividades da Administração Pública e na 

s8
execução das políticas e programas públicos. 

ca
 

lu
Gestão participativa ‐ Estilo de gestão que determina uma atitude gerencial da alta 

s
administração que busque o máximo de cooperação das pessoas, reconhecendo a capacidade e o 

ve
potencial diferenciado de cada um e harmonizando os interesses individuais e coletivos, a fim de 
al
conseguir a sinergia das equipes de trabalho. 
on
 
ds

 
vi

Gestão da Qualidade Total. 
da

 
30

Antes  de  vermos  o  que  é  gestão  da  qualidade,  precisamos  saber  exatamente  o  que  é 
06

qualidade. O conceito de qualidade é bastante antigo, mas somente recentemente assumiu seus 
57

significados atuais. Podemos ver algumas definições abaixo: 
39
96

Tuchman – “Qualidade é atingir ou buscar o padrão mais alto em vez de se contentar com 
s8

o malfeito ou fraudulento.” 9 
ca
lu

Edwards – “Qualidade consiste na capacidade de satisfazer desejos.” 10 
s

Gilmore – “Qualidade é o grau em que o produto específico está de acordo com o projeto 
ve

ou especificação.” 11 
al
n

Inicialmente  se  pensava  em  gestão  da  qualidade  como  um  algo  reativo  e  voltado  para 
so

inspeções. Atualmente, estas atividades estão mais abrangentes e são vistas como centrais para a 
id

estratégia de uma organização12. 
v
da

  De acordo com Garvin, a evolução da qualidade pode ser classificada em quatro eras: 

                                                       
9
 (Tuchman, 1980) apud (Junior, et al. 2008) 
10
 (Edwards, 1968) apud (Junior, et al. 2008) 
11
 (Gilmore, 1974) apud (Junior, et al. 2008) 
12
 (Garvin 1988) 
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¾ Era  da  inspeção  –  com  a  introdução  da  produção  em  massa  cresce  o  volume  da 
produção  e  passa  a  ser  necessário  o  controle  da  qualidade.  Neste  princípio,  a 
qualidade era analisada após a produção, por um inspetor. Desta forma, todos os 
produtos eram inspecionados após o processo produtivo; 
¾ Era do controle estatístico da qualidade – através do uso de modelos matemáticos, 
iniciou‐se o cálculo dos percentuais de falhas e de limites aceitáveis. Além disso, o 
uso  da  amostragem  passou  a  ser  utilizado  no  controle  da  qualidade,  facilitando  e 
barateando  o  controle.  Desta  forma,  os  processos  problemáticos  eram  mais 

30
facilmente descobertos;  

06
¾ Era  da  garantia  da  qualidade  –  a  prevenção  de  problemas  continuou  como  um 

57
39
aspecto  importante,  mas  a  profissão  passou  a  abranger  outras  ferramentas:  o 

96
cálculo  do  custo  da  qualidade,  o  controle  total  da  qualidade,  engenharia  da 

s8
confiabilidade  e  a  mentalidade  “zero  defeitos”.  Juran  e  Deming  foram  autores 

ca
importantes nesta época13. A preocupação passa a ser global e holística (que vê a 

lu
organização  como  um  todo),  englobando  todos  os  aspectos  do  funcionamento  de 

s
uma organização14; 

ve
¾ Era  da  gestão  estratégica  da  qualidade  –  A  qualidade  passa  a  ser  vista  como 
al
fundamental  na  gestão  estratégica  de  uma  organização.  A  qualidade  de  uma 
on

empresa  é  vista  como  diferencial  competitivo  pelos  clientes  e  parceiros  da 


ds
vi

mesma.  O  ambiente  cada  vez  mais  competitivo  e  uma  clientela  cada  vez  mais 
da

informada  leva  a  aparição  de  novas  leis  de  proteção  ao  consumidor  e  de  normais 
internacionais de qualidade, como a ISO 9000.  
30
06

Na  gestão  da  qualidade  total,  a  qualidade  é  vista  como  fator  principal  no  atendimento 
57

dos desejos e necessidades dos clientes. Entretanto, não devemos satisfazer somente os clientes 
39

externos  (consumidores),  mas  também  os  clientes  internos,  ou  seja,  os  colaboradores  internos 
96
s8

que dependem de nosso trabalho.  
ca

A  organização  é  vista  de  modo  abrangente,  pois  não  adianta  um  setor  ter  qualidade 
lu

(produção, por exemplo) e outro setor (entregas, por exemplo) deixar o cliente na “mão”, não é 
s

mesmo?  
ve
al

De  acordo  com  Crosby15,  para  obtermos  qualidade  não  podemos  “aceitar”  que  existam 
n

pequenas falhas. Para o autor, devemos buscar o “zero defeito”: 
so
id

“O propósito da qualidade não é acomodar as coisas erradas, é eliminá‐
v

las para evitar tais situações. É exatamente a mesma coisa das falhas de 
da

soldagem  que  encontrei  quando  trabalhava  na  Martin.  Enquanto 


mantínhamos um nível aceitável delas, elas existiam, quando se tornaram 
inaceitáveis, desapareceram.” 

                                                       
13
 (Garvin 1988) 
14
 (Junior, et al. 2008) 
15
 (Crosby 1990) 
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O  movimento  da  gestão  da  qualidade  foi  impulsionado  inicialmente  no  Japão  com  a 
influência  de  técnicos  americanos,  como  Deming  e  Juran,  nos  anos  50  e  60  do  século  passado, 
após este país ter sua infra‐estrutura destruída na Segunda Guerra Mundial16. Veremos a seguir a 
importância do trabalho de Deming na evolução da gestão da qualidade. 

Princípios de Deming. 
 
W.  Edwards  Deming  foi  um  dos  introdutores  do  movimento  da  qualidade  no  Japão.  Este 

30
técnico americano foi convidado para visitar este país após a Segunda Guerra Mundial para ajudá‐

06
los  na  reconstrução  pós‐guerra17.  O  país  estava  totalmente  destruído  e  suas  empresas  tinham 

57
39
diversas dificuldades para competir com os produtores estrangeiros.  

96
Desta forma, necessitavam aproveitar seus recursos da melhor maneira possível e ganhar 

s8
competitividade. O caminho foi investir em qualidade.  

ca
lu
Para Deming, a qualidade deve ter sempre o cliente como foco principal. Portanto, como 

s
os  desejos  e  necessidades  destes  clientes  vão  se  alterando  com  o  tempo,  também  devem  ser 

ve
alterados os parâmetros de qualidade. 
al
Desta forma, as idéias de Deming foram muito importantes para a evolução do controle de 
on

qualidade. De acordo com ele, existem 14 princípios18: 
ds
vi

1. Criar uma constância de propósito de aperfeiçoamento do produto e do serviço, 
da

a fim de torná‐los competitivos, perpetuá‐los no mercado e gerar empregos; 
30

2. Adotar  a  nova  filosofia.  Vivemos  numa  nova  era  econômica.  A  administração 


06

ocidental  deve  despertar  para  o  desafio,  conscientizar‐se  de  suas 


57

responsabilidades e assumir a liderança em direção à transformação; 
39
96

3. Acabar com a dependência de inspeção para a obtenção da qualidade. Eliminar a 
s8

necessidade da inspeção em massa, priorizando a internalização da qualidade do 
ca

produto; 
lu

4. Acabar com a prática de negócio compensador baseado apenas no preço. Em vez 
s

disso, minimizar o custo total. Insistir na idéia de um único fornecedor para cada 
ve

item,  desenvolvendo  relacionamentos  duradouros,  calcados  na  qualidade  e  na 


al

confiança; 
n
so

5. Aperfeiçoar  constante  e  continuamente  todo  o  processo  de  planejamento, 


id

produção e serviço, com o objetivo de aumentar a qualidade e a produtividade e, 
v
da

conseqüentemente, reduzir os custos; 
6. Fornecer treinamento no local de trabalho; 

                                                       
16
 (Junior, et al. 2008) 
17
 (Junior, et al. 2008) 
18
  (Deming, 1990) apud (Junior, et al. 2008) 
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7. Adotar  e  estabelecer  liderança.  O  objetivo  da  liderança  é  ajudar  as  pessoas  a 


realizar  um  trabalho  melhor.  Assim  como  a  liderança  dos  trabalhadores,  a 
liderança empresarial necessita de uma completa reformulação; 
8. Eliminar o medo; 
9. Quebrar  barreiras  entre  os  departamentos.  Os  colaboradores  dos  setores  de 
pesquisa,  projetos,  vendas,  compras  ou  produção  devem  trabalhar  em  equipe, 
tornando‐se  capazes  de  antecipar  problemas  que  possam  surgir  durante  a 
produção ou durante a utilização dos produtos ou serviços; 

30
10. Eliminar slogans, exortações e metas dirigidas aos empregados; 

06
11. Eliminar  padrões  artificiais  (cotas  numéricas)  para  o  chão  de  fábrica,  a 

57
39
administração por objetivos (APO) e a administração através de números e metas 

96
numéricas; 

s8
12. Remover barreiras que despojem as pessoas de orgulho no trabalho. A atenção 

ca
dos supervisores deve voltar‐se para a qualidade e não para números. Remover as 

lu
barreiras  que  usurpam  dos  colaboradores  das  áreas  administrativas  e  de 

s
planejamento/engenharia  o  justo  direito  de  orgulhar‐se  do  produto  de  seu 

ve
al
trabalho. Isto significa a abolição das avaliações de desempenho ou de mérito e da 
administração por objetivos ou por números; 
on

13. Estabelecer  um  programa  rigoroso  de  educação  e  auto‐aperfeiçoamento  para 


ds
vi

todo o pessoal; 
da

14. Colocar  todos  da  empresa  para  trabalhar  de  modo  a  realizar  a  transformação.  A 
transformação é tarefa de todos. 
30
06

Agora que já vimos os princípios de Deming, vamos ver como isto tem sido cobrado pela 
57

FCC? 
39
96

2  ‐  (FCC  –  TJ/AP  –  ANALISTA  ADM  –  2009)  Dentre  os  princípios  de  Deming,  aquele  que  afeta 
s8

diretamente a qualidade nas organizações é 
ca

 
lu

(A) tornar mais claras as diferenças entre os departamentos, pois, os colaboradores dos setores 
de  pesquisa,  projetos,  vendas,  compras  ou  produção  devem  trabalhar  em  equipes  altamente 
s
ve

especializadas. 
al

(B) terceirizar os programas de educação e aperfeiçoamento para o pessoal de nível gerencial. 
(C) eliminar a necessidade de inspeção em massa, priorizando a internalização da qualidade do 
n
so

produto. 
id

(D) focalizar a atenção dos supervisores para a produtividade em primeiro lugar. 
v

(E) colocar toda alta direção da empresa para supervisionar o trabalho de seus subordinados de 
da

modo a realizar a transformação necessária. 
 
A  alternativa  A  está  errada,  pois  Deming  propunha  exatamente  o  contrário,  ou  seja, 
quebrar (e não criar esta “distância” ou barreira) as barreiras entre os departamentos. A letra B 
também está incorreta, pois não existe uma preocupação, por parte de Deming, na terceirização 
dos  programas  de  treinamento  e  desenvolvimento.  Ele  disse  que  deve  existir  um  programa  de 
desenvolvimento e aperfeiçoamento, mas não que deveria ser terceirizado. 

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A  alternativa  C  está  correta,  pois  descreve  perfeitamente  o  ponto  n°3  dos  princípios  de 
Deming.  A  letra  D  está  incorreta,  pois  a  preocupação  não  é  com  a  produtividade,  mas  com  a 
qualidade. Quanto à letra E, a transformação é tarefa de todos, e não somente da alta direção. 
Deste modo, nosso gabarito é a letra C. 
Com  a  contribuição  destes  autores  já  citados,  as  empresas  japonesas  largaram  o  antigo 
modelo  de  controle  da  qualidade  por  inspeção  para  um  modelo  que  envolvesse  todos  os 
empregados na busca da prevenção de problemas e na busca da qualidade. 

30
Desta  forma  os  valores  da  busca  da  qualidade  são  incutidos  em  cada  empregado  e  na 

06
execução de cada tarefa e processo. Os elementos mais importantes da gestão pela qualidade são: 

57
envolvimento dos empregados, foco no cliente, benchmarking e a evolução contínua19. 

39
A Gestão da Qualidade Total (TQM – Total Quality Management em inglês) demanda que 

96
s8
cada funcionário esteja envolvido no processo de busca do aumento da qualidade, e não apenas 

ca
os empregados que lidam diretamente com os clientes ou na produção dos produtos.  

lu
O  pessoal  da  limpeza,  do  setor  de  faturamento,  do  setor  de  contratos  e  outros  setores 

s
ve
devem entender que seu trabalho contribui para que a empresa seja eficiente e consiga satisfazer 

al
seus  clientes  e  ser  competitiva.  Desta  forma,  a  TQM  significa  o  comprometimento  de  uma 
organização com a qualidade através da melhoria contínua em cada atividade20. 
on
ds

Todos devem ter em mente as necessidades e desejos dos clientes. As organizações que 
vi

aplicam  a  qualidade  total  procuram  descobrir  o  que  seus  clientes  querem,  para  poder  oferecer 
da

estes produtos e serviços e satisfazê‐los. De acordo com Coltro21, 
30

“nota‐se  que  a  "grande"  qualidade  tem  um  enfoque  bastante 


06

abrangente  e  total  em  relação  à  organização.  Este  enfoque 


57

exige  uma  mudança  aguda  na  filosofia  tradicional  que  se 


39

pratica  em  termos  de  produção  nas  empresas,  uma  mudança 


96

de  um  foco  baseado  em  custos  e  produtividade  para  um 


s8

fundado em qualidade e na visão do cliente/consumidor.” 
ca

   
lu

Vamos ver algumas questões da FCC sobre este tema? 
s

 
ve

3  ‐  (FCC  –  MP/RS  –  ADMINISTRADOR  –  2008)  A  característica  central  dos  modelos  de  gestão 
al

baseados na qualidade total tem o foco 
n
so

 
id

(A) nos usuários/clientes dos produtos e serviços. 
v

(B) no aperfeiçoamento contínuo do processo produtivo. 
da

(C) na melhoria do desempenho, com base nas melhores práticas dos competidores. 
(D) no aprendizado e inovação contínuos por meio da experiência. 
(E) no alinhamento entre processos gerenciais e estratégias de longo prazo. 
 

                                                       
19
 (Sobral e Peci 2008) 
20
 (Daft 2005) 
21
 (Coltro 1996) 
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Como vimos acima, uma das principais mudanças ocorridas com o movimento da qualidade 
total é a mudança de um foco no processo produtivo para o foco no cliente, seus desejos e suas 
necessidades. O gabarito é letra A. 
4 ‐ (FCC – TCE/SP – AUDITOR – 2008) Inclui‐se como princípio central da gestão da qualidade: 
 
(A) Redução dos níveis hierárquicos visando à racionalização dos processos decisórios e, assim, à 
elevação gradual da qualidade de produtos e serviços. 
(B) Esforço sistemático de tradução de diretrizes estratégicas em objetivos e medidas tangíveis, 

30
visando à elevação da produtividade e da qualidade de produtos e serviços de uma empresa. 

06
(C) Elevação da motivação do funcionário por meio da ampliação das tarefas, da sua variedade e 

57
das condições ambientais, visando ao aumento da qualidade do trabalho em uma empresa ou 

39
organização. 

96
(D)  Melhoria  da  qualidade  do  trabalho  dentro  da  empresa  por  meio  da  atribuição  de  maior 

s8
responsabilidade  e  liberdade  de  opinião  para  os  funcionários  e  reuniões  sistemáticas  que 

ca
resultem em medidas inovadoras. 

lu
(E) Foco nos clientes e usuários, identificando suas satisfações e insatisfações, visando manter a 

s
fidelidade destes aos produtos e serviços fornecidos pela empresa. 

ve
 

al
Mais uma vez a FCC cobra este foco no cliente e usuário! Lembrem‐se disso: na qualidade 
on

total o foco é no usuário, não no processo de produção, controle de custos, etc. Nosso gabarito é 
ds

alternativa E.  
vi
da

Qualidade e Produtividade. 
30

 
06

Como  vimos  antes,  a  qualidade  hoje  em  dia  é  fundamental  para  o  sucesso  de  qualquer 
57

empresa.  Mas  outro  ponto  importante  é  a  produtividade!  Não  adianta  termos  qualidade  sem 
39
96

produtividade,  pois  nossos  produtos  ficariam  pouco  competitivos  no  mercado.  Desta  forma, 
s8

qualidade e produtividade são conceitos entrelaçados. 
ca

Mas afinal, o que é produtividade? 
lu

A produtividade se relaciona com a melhor utilização possível dos recursos na produção de 
s

bens e serviços, ou seja, na razão entre as saídas e as entradas de um processo. 
ve

Desta forma, imagine que duas empresas diferentes têm o mesmo número de empregados 
al

e dispõem da mesma quantidade de materiais disponíveis. Entretanto, uma produz mais produtos 
n
so

do que a outra no final de um período.  
id

Desta  maneira,  podemos  dizer  que  esta  empresa  tem  maior  produtividade  do  que  sua 
v
da

concorrente. Deste modo, a empresa mais produtiva teria maior competitividade, pois teria custos 
unitários (por produto) mais baixos. Esta empresa, com os mesmo recursos, produziu mais!   
Antigamente  a  preocupação  dos  gestores  era  somente  com  a  produtividade,  mas  hoje 
devemos ter tanto qualidade como produtividade. Um produto de baixa qualidade terá dificuldade 
de ser aceito pelo mercado, não é mesmo? Da mesma forma, um produto de excelente qualidade 
extremamente caro terá poucos clientes.   
 
 
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Vamos ver mais uma questão da FCC que toca neste tema? 
5  ‐  (FCC  –  DEFENSORIA/SP  –  ADMINISTRADOR  –  2010)  Com  relação  à  qualidade  e  à 
produtividade nas organizações, considere as afirmativas abaixo. 
 
I. A produtividade só é obtida se os processos tiverem qualidade em seus insumos e operações, 
pois de nada adianta qualidade sem produtividade. 
II. A Qualidade Total é muito abrangente e se dedica a estudar a satisfação dos clientes externos 
e os clientes internos. 

30
III.  A  produtividade  não  deve  ser  entendida  somente  como  razão  entre  resultados  e  recursos, 

06
mas  sim  de  uma  forma  mais  ampla,  levando  em  conta  todas  as  variáveis  existentes  nos 

57
processos,  focando  nas  necessidades  de  todas  as  partes  interessadas  no  negócio  e  buscando 

39
melhorias e resultados relevantes para todos. 

96
IV. No início da era industrial, a preocupação dos gestores estava voltada para os volumes de 

s8
produção.  Com  o  aumento  da  competitividade  surgiu  a  medição  da  produtividade,  que  até  a 

ca
segunda guerra mundial era entendida como razão entre o volume produzido e o tempo gasto 

lu
para esta produção. 
V.  Uma  das  formas  mais  abrangentes  de  se  definir  produtividade,  atualmente,  é  como  sendo 

s
ve
razão entre a saída, ou o resultado final, de um processo e a entrada, que representa os recursos 

al
necessários à obtenção da saída. 
 
on

Está correto o que se afirma em 
ds

 
vi

(A) I, II, III, IV e V. 
da

(B) III, IV e V, apenas. 
30

(C) II, III, IV, apenas. 
06

(D) I, II e III, apenas. 
57

(E) I, II, III e IV, apenas. 
39

A  primeira  frase  está  correta.  Se  os  processos  produtivos  não  tiverem  qualidade  será 
96
s8

impraticável  atingir  um  nível  ideal  de  produtividade.  Ou  seja,  para  uma  empresa  ser  produtiva 
ca

deve ter qualidade em seus processos. A segunda também está perfeita, pois a preocupação não 
lu

deve  ser  somente  com  os  clientes  externos,  mas  também  com  os  clientes  internos  (os  outros 
s

setores e pessoas que dependem de nosso trabalho dentro de uma organização). 
ve
al

A terceira frase também está certa. Quando pensamos em produtividade devemos sempre 
levar  em  conta  as  necessidades  dos  clientes  e  dos  demais  stakeholders  (todos  que  de  certa 
n
so

maneira  são  afetados  elas  operações  da  empresa).  Não  adianta  produzir  muito  o  que  não  é 
id

necessário,  desejável  ou  de  forma  não  sustentável.  A  quarta  frase  descreve  corretamente  a 
v
da

evolução da preocupação histórica com a produtividade.  
A  última  frase  também  está  perfeita,  e  descreve  uma  definição  de  produtividade.  Esta 
questão é interessante por nos dar uma ideia do que a FCC considera correto, não é mesmo? O 
gabarito é letra A.  
 

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Benchmarking. 
 
O benchmarking é um processo importante para que a empresa possa identificar alguma 
atividade ou processo que outra organização esteja executando de uma maneira mais eficiente e 
adaptar esta melhor prática para sua própria empresa. 
Benchmarking  é  uma  ferramenta  muito  utilizada  e  bem  simples  de  ser  compreendida.  A 
Xerox  Corporation  é  reconhecida  como  a  pioneira  no  seu  uso  sistemático,  mas  seu  conceito  é 

30
muito  antigo22.  O  Benchmarking  é  uma  procura  por  empresas  ou  organizações  (sejam 

06
competidores ou não) que tenham práticas superiores, em busca de um desempenho melhor da 

57
empresa23. Ou seja, é uma análise dos processos alheios e depois uma adaptação destes processos 

39
na própria empresa. 

96
s8
Vamos imaginar que você queira melhorar a entrega a domicílio de sua drogaria. Uma das 

ca
formas é analisar quem em seu bairro está conseguindo entregar seus produtos mais rapidamente 

lu
e tentar “copiar” seus métodos, não é mesmo?  

s
ve
O  que  esta  outra  empresa  tem  de  diferente?  Será  que  o  empregado  que  atende  ao 

al
telefone passa mais rápido o recado? Será que seu “motoboy” está com uma moto mais rápida?  
on

Desta  forma,  ao  analisarmos  os  mesmos  processos  de  trabalho  de  outra  empresa 
ds

poderíamos  identificar  qual  área  de  nossa  empresa  estaria  sendo  ineficiente,  nos  possibilitando 
vi
da

saber o que mudar para alcançar um resultado melhor. 
30

 No  caso  acima,  não  seria  interessante  analisar  somente  drogarias,  pois  pode  ser  que  a 
06

empresa mais eficiente em entregas seja uma pizzaria ou um restaurante de massas, por exemplo. 
57

Além  disso,  muitas  vezes  um  concorrente  não  vai  achar  muito  interessante  ver  você  tentando 
39

“copiar” seus processos de trabalho, não é mesmo?  
96
s8

Portanto o Benchmarking muitas vezes é feito com empresas de setores diferentes, ok? 
ca

Contanto  que  o  processo  a  ser  analisado  seja  compatível  (no  caso,  entrega  de  produtos  a 
lu

domicílio) isso pode ser feito tranquilamente.   
s
ve

Entretanto,  cabe  lembrar  aqui  que  a  análise  deve  recair  sobre  os  processos  críticos  da 
al

empresa,  ou  seja,  aqueles  que  trarão  efetivamente  um  resultado  superior,  pois  afetam  a 
produtividade e qualidade dos produtos.  
n
so
id

O  Benchmarking  também  pode  ser  feito  internamente,  entre  setores  diferentes  da 
v

mesma empresa, ou divisões de produtos distintos.  
da

O Benchmarking também pode ser utilizado por empresas grandes, médias ou pequenas, 
por  entidades  governamentais,  entidades  sem  fins  lucrativos,  etc.  Se  uma  empresa  do  Japão 
consegue  identificar  um  concorrente  na  Malásia  que  está  conseguindo  atingir  um  resultado 
interessante através de um processo de trabalho diferente, o Benchmarking pode ser utilizado!  
                                                       
22
 (Sobral e Peci 2008) 
23
 (Daft 2005) 
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Lembre bem então: O Benchmarking pode ser utilizado por qualquer tipo de organização, 
de qualquer tamanho, em qualquer setor econômico, de qualquer local do mundo! Ficou fácil, 
não é mesmo? 
Portanto,  o  Benchmarking  é  uma  ferramenta  que  possibilita  conhecer  melhor  os 
processos  internos  e  compará‐los  com  os  melhores  do  mercado,  para  que  possamos  adaptar 
esses processos alheios aos nossos próprios processos24. 
O Benchmarking pode ser classificado em três categorias25: 

30
¾ Benchmarking  interno  –  Análise  e  comparação  dos  processos  e  atividades  de  órgãos  ou 

06
57
filiais diferentes. É comum que empresas grandes tenham setores que executam tarefas e 

39
atividades  semelhantes.  Por  exemplo:  comparação  entre  o  tempo  de  entrega  da  filial  de 

96
São Paulo e o da filial de Brasília. 

s8
¾ Benchmarking  competitivo  –  Análise  e  comparação  do  desempenho  de  empresas  que 

ca
atuam  no  mesmo  segmento,  sejam  concorrentes  diretas  ou  não.  Desta  forma,  busca‐se 

lu
igualar  ou  melhorar  o  desempenho  de  um  concorrente.  Poderia  ser  o  caso  de  uma 

s
ve
montadora de automóveis analisando o processo de pintura de um concorrente. 

al
¾ Benchmarking  genérico  –  Análise  e  comparação  de  processos  de  qualquer  organização 
independentemente  de  ser  do  mesmo  ramo  ou  não,  de  ser  concorrente  ou  não.  Desta 
on
ds

forma,  um  supermercado  poderia  copiar  o  processo  de  entrega  de  uma  drogaria,  por 
vi

exemplo.  
da

 
30

Vamos ver como isso já foi cobrado? 
06

 
57

6 ‐ (FCC – ALESP/SP – GESTÃO PROJETOS – 2010) Em relação aos tipos de benchmarking como 
39

ferramenta de mudança organizacional, considere as afirmativas abaixo. 
96

 
s8

I.  É  um  processo  sistemático  e  contínuo  de  avaliação  dos  produtos,  serviços  e  processos  de 
ca

trabalho  das  organizações,  que  são  reconhecidas  como  representantes  das  melhores  práticas, 
lu

com  a  finalidade  de  comparar  desempenhos  e  identificar  oportunidades  de  melhoria  na 
organização. 
s
ve

II.  É  um  processo  gerencial  permanente,  que  requer  atualização  constante  da  coleta  e  análise 
al

cuidadosa daquilo que há de melhor externamente em práticas e desempenho para as funções 
de  tomada  de  decisão  e  de  comunicação  em  todos  os  níveis  da  empresa.  Um  processo  que 
n
so

obriga ao teste constante das ações internas em relação aos padrões externos das práticas da 
id

indústria. 
v
da

III.  O  benchmarking  competitivo  é  baseado  num  processo  que  atravessa  várias  funções  da 
organização  e  pode  ser  encontrado  na  maioria  das  empresas  do  mesmo  porte,  como  por 
exemplo, o processo desde a entrada de um pedido até a entrega do produto ao cliente. 
IV.  O  benchmarking  genérico  caracteriza‐se  por  ter  como  alvo  específico  as  práticas  dos 
concorrentes.  É  o  mais  usual  uma  vez  que  as  empresas  querem  acesso  aos  dados  que  estão 
ligados diretamente às atividades da concorrência. 
                                                       
24
 (Sobral e Peci 2008) 
25
 (Junior, et al. 2008) 
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V.  O  benchmarking  interno  significa  a  procura  pelas  melhores  práticas  dentro  das  diferentes 
unidades  da  própria  organização  (outros  departamentos,  sedes,  etc).  Tem  como  vantagens  a 
facilidade para se obter parcerias, os custos mais baixos e a valorização pessoal interna.  
 
Está correto o que se afirma APENAS em 
(A) I, II, III e IV. 
(B) I, II e V. 
(C) I, IV e V. 
(D) II e III. 

30
(E) III, IV e V. 

06
57
As  duas  primeiras  frases  estão  corretas  e  descrevem  muito  bem  o  processo  do 

39
benchmarking.  A  terceira  frase  não  está  correta,  pois  o  benchmarking  competitivo  parte  da 

96
premissa de que as empresas são do mesmo setor, ainda que não sejam concorrentes diretas (Ex: 

s8
frigorífico no Brasil se comparando com frigorífico na Suécia). Além disso, não é necessário que as 

ca
empresas tenham o mesmo porte, pois pode ser feito por empresas de porte diferente.  

lu
A  frase  IV  não  é  a  descrição  do  benchmarking  genérico,  mas  a  do  benchmarking 

s
ve
competitivo. Desta forma, a frase está errada. Já a quinta frase está perfeita. Portanto, as frases I, 
II e V estão corretas e nosso gabarito é a letra B.  
al
on

 
ds
vi

Melhoria Contínua ‐ Kaizen. 
da

 
30
06

O conceito de Kaizen está muito ligado ao conceito de qualidade. Kaizen em japonês seria 
57

traduzido  como  “melhoramento”  ou  “mudança  para  melhor”.  É  uma  busca  do  aprimoramento 
39

contínuo, incremental, de todos os integrantes de uma organização. Este aprimoramento não se 
96

limita ao âmbito da produção, mas constitui uma forma de vida e comportamento, dentro e fora 
s8

da organização26. 
ca
lu

Os  japoneses  pensam  a  qualidade  como  um  trabalho  de  todos,  portanto  o  controle  da 
s

qualidade é descentralizado, e impacta não só a qualidade dos produtos e seu custo. Desta forma, 
ve

tanto trabalhadores envolvidos na linha de produção quanto trabalhadores que atuam em áreas 
al

administrativas e os chefes devem estar envolvidos no processo. 
n
so

Desta forma, o trabalho de um operário em uma prensa seria tão importante quanto o de 
id

um  servente  que  limpa  o  chão  ou  de  um  contador  que  organiza  as  finanças  da  empresa.  Tudo 
v
da

deve  ser  feito  com  total  zelo  e  qualidade.  Portanto,  todos  os  níveis  hierárquicos  devem  estar 
envolvidos. 
Assim sendo, um dos aspectos importantes que devemos observar é o aspecto humano do 
Kaizen. Nas sociedades ocidentais, a qualidade é muitas vezes vista como relacionada às técnicas e 
máquinas envolvidas na produção de um produto ou serviço.  
                                                       
26
 (Lima 2005) 
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Entretanto, para os japoneses a qualidade é fazer algo melhor todos os dias, ou seja, a cada 
dia  todos  os  empregados  devem  buscar  fazer  algo  melhor.  Isso  abrange  desde  as  técnicas  de 
produção como a maneira de se fazer uma atividade.    
De  acordo  com  Lima,  o  Kaizen  é  uma  diretriz  cultural  que  permeia  todos  os  métodos  de 
produção orientais: 
“O Kaizen é, portanto, uma diretriz cultural, um valor que determina 
o esforço de aprimoramento contínuo. O que nos remete à busca da 

30
perfeição, nunca atingida mas sempre desejada.” 

06
57
É  um  processo  constante,  efetuado  por  todos  na  empresa,  que  busca  aumentar  a 

39
produtividade,  diminuir  o  desperdício,  o  stress  e  reduzir  os  acidentes  de  trabalho.  Para  os 

96
japoneses, a palavra Kaizen é um conceito “guarda chuva”  27, pois engloba diversos conceitos de 

s8
qualidade conhecidos, como: controle total da qualidade, Kanban, zero defeitos, etc.  

ca
Vamos ver mais uma questão da FCC? 

lu
 

s
7 ‐ (FCC – TCE/SP – AUDITOR – 2008) O conceito japonês Kaizen é a base filosófica para diversas 

ve
técnicas  atuais  de  qualidade  na  administração  contemporânea.  Sintetiza  corretamente  os 
princípios do Kaizen: 
al
on
 
ds

(A)  Preocupação  contínua  com  a  elaboração  de  padrões  de  excelência  para  medir  produtos, 
vi

serviços ou processos com relação aos concorrentes mais fortes. 
da

(B)  Preocupação  constante  com  a  atribuição  de  mais  poder  e  autonomia  aos  trabalhadores, 
visando partilhar responsabilidades com relação à produtividade da empresa. 
30

(C) Abordagem sistêmica do processo de aprendizagem voltada ao aperfeiçoamento contínuo da 
06
57

inovação dentro da empresa. 
39

(D)  Preocupação  contínua  com  o  aperfeiçoamento  tanto  de  produtos  e  serviços  como  dos 
96

procedimentos e hábitos de executivos e trabalhadores na empresa. 
s8

(E)  Foco  no  cliente,  suas  necessidades  e  preferências,  e  a  preocupação  sistemática  com  a 
ca

redução dos desperdícios e a agregação de valor aos produtos e serviços. 
lu

 
s

A  primeira  frase  está  incorreta,  pois  a  preocupação,  no  Kaizen,  não  é  com  padrões  de 
ve

excelência, mas em fazer sempre o melhor possível. Quando temos padrões aceitáveis podemos 
al

nos  acomodar  a  cumprir  somente  a  “meta”,  não  é  verdade?  A  segunda  frase  também  está 
n
so

incorreta,  pois  a  atribuição  de  mais  poder  aos  trabalhadores  e  responsabilidade  não  sintetiza 
id

corretamente o conceito do Kaizen, que é muito mais abrangente. 
v
da

A terceira frase também está incorreta, pois o Kaizen é mais abrangente do que o processo 
de aprendizagem contínuo da inovação. Já a letra D está correta, pois é uma definição correta do 
Kaizen. Desta forma, a letra E está incorreta, pois não abrange o aspecto humano, a filosofia de 
vida que é o Kaizen. Nosso gabarito é mesmo a letra D. 
 
                                                       
27
 (Lima 2005) 
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Ferramentas de análise para gestão. 
 

Princípio de Pareto. 
 
O  princípio  de  Pareto  é  uma  das  técnicas  mais  utilizadas  no  gerenciamento.  Este  é  um 

30
conceito  antigo28  (baseado  nos  trabalhos  de  Vilfredo  Pareto  no  Século  XIX),  mas  muito  utilizado 

06
até hoje. Muitos também o conhecem como a regra do “80/20”. 

57
Ele  é  muito  bom  para  podermos  identificar  quais  são  os  itens  mais  importantes  em  uma 

39
situação, e quais são os aspectos pouco importantes.  

96
Ok Rodrigo, mas como ele funciona? 

s8
ca
 Imagine que você tem uma loja de roupas. Você precisa saber quais são os modelos que 

lu
mais vendem e geram mais retorno para sua empresa. Desta forma, você sempre estará de “olho” 
nestes produtos, ou seja, buscará não deixar que faltem no estoque! 

s
ve
Assim sendo, você fará uma análise de quanto cada item vendeu nos últimos seis meses. 
Desta forma, construirá um gráfico que poderá ficar como o abaixo: 
al
on
 
ds
vi
da
30
06
57
39
96
s8
ca
lu
s
ve
al
n

 
so

Figura 2 ‐ Gráfico de Pareto (80%/20%) 
v id

 
da

O  que  Pareto  descobriu  é  que  normalmente  20%  dos  itens  geram  80%  dos  resultados 
(portanto, são muito importantes) e os outros 80% dos itens geram apenas 20% dos resultados – 
por isso o nome de regra dos “80/20”! 
Esta regra não serve apenas para os itens de uma loja, mas costuma se repetir em outros 
fatores (20% das doenças matam 80% dos pacientes em um Hospital, 20% dos vendedores geram 
                                                       
28
 (Junior, et al. 2008) 
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80%  das  vendas,  etc.).  Portanto,  esta  ferramenta  nos  possibilita  “focar”  nos  aspectos  que  mais 
impactam nosso negócio. 
Vamos ver como este item foi cobrado ultimamente? 
 
8  ‐  (FCC  –  TCE/GO  –  DESENV.  ORG.  –  2009)  A  ferramenta  de  controle  de  qualidade  mais 
adequada para distinguir quais itens são responsáveis pelas perdas vitais e quais representam 
perdas triviais é o 
 

30
(A) histograma. 

06
(B) fluxograma. 

57
39
(C) diagrama de causa‐efeito. 

96
(D) gráfico de dispersão. 

s8
(E) gráfico de Pareto. 

ca
lu
Como  vimos  acima,  a  ferramenta  que  nos  possibilita  identificar  quais  são  os  itens 
importantes em um processo é o gráfico de Pareto! Agora ficou fácil, não é mesmo? O gabarito é 

s
ve
letra E.  

Diagrama de Dispersão.  al
on
ds

 
vi

O  diagrama  de  dispersão  possibilita  analisar  a  correlação  entre  duas  variáveis.  Ou  seja, 
da

pode  ajudar  ao  vermos  como  uma  mudança  ocorrida  em  um  fator  pode  afetar  outro  fator. 
30

Portanto,  podemos  ver  através  deste  gráfico  a  alteração  em  uma  variável  quando  outra  se 
06

modifica. 
57

Vamos  imaginar  um  caso  concreto?  O  Ministério  da  Saúde  poderia  querer  avaliar  se  os 
39

investimentos em saúde efetuados pelas diversas cidades estão ou não elevando a estimativa de 
96

vida  da  população.  Ou  seja,  será  que  o  investimento  maior  em  saúde  geraria  uma  expectativa 
s8

maior de vida na população da comunidade?  
ca
lu

Desta maneira, o gráfico abaixo mostraria que existe sim uma correlação, ou seja, que as 
cidades  que  investiram  mais  em  saúde  passaram  a  ter  uma  estimativa  maior.  Já  as  cidades  que 
s
ve

investiram menos estavam com uma menor expectativa de vida. 
al

  Maior Investimento
n
so
v id
da

Menor Investimento

 
Figura 3 ‐ Gráfico de dispersão 

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Vamos ver mais uma questão da FCC? 
 
9 ‐ (FCC – TRF 4° Região – ANAL ADM. – 2010) Na gestão da qualidade, a ferramenta que auxilia 
o  gestor  a  visualizar  a  alteração  sofrida  por  uma  variável  quando  outra  se  modifica  é 
denominada 
 
(A) diagrama de dispersão. 
(B) histograma. 
(C) diagrama de causa e efeito. 

30
(D) carta de controle. 

06
(E) gráfico de Pareto. 

57
 

39
Agora que já estudamos mais esta ferramenta, não fica difícil responder a esta questão. A 

96
s8
ferramenta que mostra a alteração de uma variável de acordo com a mudança em outra variável é 

ca
o diagrama de dispersão! Desta forma, nos possibilita ver se existe ou não uma relação entre estas 

lu
duas variáveis diferentes. O gabarito é letra A.  

s
 

ve
al
Diagrama de Ishikawa. 
on
 
ds

O diagrama de Ishikawa, que também é conhecido como espinha de peixe ou diagrama de 
vi

causa  e  efeito,  é  uma  ferramenta  que  nos  possibilita  “entender”  melhor  um  processo  ou  um 
da

problema.  
30

No  diagrama,  pode‐se  estruturar  e  hierarquizar  as  principais  causas  que  podem  estar 
06

gerando  um  determinado  efeito  que  queremos  estudar.  Ou  seja,  analisamos  os  efeitos  e  quais 
57

seriam as principais causas dele. 
39

Vamos  imaginar  um  caso  em  concreto.  Caiu  um  avião  em  um  aeroporto  e  você  foi 
96

escolhido para investigar o acidente. Com o diagrama de Ishikawa, como vemos abaixo, teríamos 
s8
ca

de definir qual foi o efeito. O efeito neste caso foi: o avião teve um acidente.  
lu

 Após  definirmos  o  que  iremos  estudar  (o  efeito  e  suas  potenciais  causas),  temos  de 
“mapear” os principais fatores que podem ter levado a esta situação. No caso abaixo eu escolhi os 
s
ve

fatores: infraestrutura, equipamentos, pessoal e controle de voo. 
al

Cada fator principal destes pode conter diversos aspectos diferentes, que serão anexados 
n
so

abaixo dos fatores principais (ex: Pista defeituosa está “inserido” dentro do fator infraestrutura). 
id

Desta forma, cada fator principal pode ter diversos fatores “secundários”.  
v

No  caso  que  descrevi,  dentro  de  um  fator  (pessoal,  por  exemplo)  podem  existir  diversas 
da

deficiências. No caso do fator pessoal poderiam ser: falta de motivação, treinamento inadequado, 
perfil das pessoas inadequado, falta de pessoal, cansaço, etc.  
Portanto, quando montamos um diagrama destes temos condição de estruturar as causas 
prováveis  de  um  problema.  Vejam  o  gráfico  abaixo  e  percebam  porque  que  é  apelidado  de 
“espinha de peixe”: 
 

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30
06
57
39
96
 

s8
Figura 4 ‐ Gráfico de Ishikawa 

ca
Vamos ver uma questão da FCC sobre o gráfico de Ishikawa? 

lu
 

s
10  ‐  (FCC  –  DEFENSORIA/SP  –  ADMINISTRADOR  –  2010)  Entre  as  ferramentas  de  controle  da 

ve
qualidade,  aquela  que  permite  estruturar  hierarquicamente  as  causas  potenciais  de 
al
determinado problema ou oportunidade de melhoria, bem como seus efeitos sobre a qualidade 
on
dos produtos é o 
ds

 
vi

(A) Diagrama de Pareto. 
da

(B) Histograma. 
30

(C) Diagrama de Causa‐Efeito. 
06

(D) Gráfico de Dispersão. 
57

(E) Fluxograma. 
39

Vejam  como  estas  questões  da  FCC  são  bem  simples  quando  pedem  temas  ligados  às 
96

ferramentas de gestão! Se você já sabe que o gráfico de Ishikawa (ou de causa e efeito) serve para 
s8

estruturar hierarquicamente os potenciais fatores mais importantes de um processo ou problema 
ca
lu

não errará uma questão destas. O gabarito é a letra C. 
s

 
ve
al

Carta de Controle. 
n

 
so

Uma carta de controle é uma ferramenta que nos serve para identificar a variabilidade de 
id

um processo dentro de certos parâmetros29. Toda atividade que envolve a participação humana 
v
da

sofre  variações.  Ou  seja,  é  normal  que  os  resultados  não  sejam  sempre  os  mesmos  em  uma 
atividade específica.  
Mas a carta de controle facilita identificar se a causa de uma variação é comum (derivada 
de fatores internos, como: tipo de processo, imprecisão de uma máquina, etc.) ou é uma variação 

                                                       
29
 (Junior, et al. 2008) 
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especial  (derivada  de  uma  falha  humana,  de  falta  de  energia,  de  um  evento  climático  extremo, 
etc.). 
São  feitos  estudos  estatísticos  e  identificados  limites  inferiores  e  superiores  de  controle 
(LSC  e  LIC  no  gráfico),  além  do  ponto  médio.  Qualquer  ocorrência  fora  deste  padrão  deve  ser 
melhor analisada, pois mostra um fator excepcional ao processo. 
Desta  forma,  um  analista  poderia  saber  se  a  variação  na  qualidade  seria  “normal”  ou 
excepcional.  Assim  sendo,  sempre  que  os  valores  ultrapassassem  os  limites  deveria  ter  uma 
investigação mais profunda sobre as causas desta variação. 

30
   Além  destes  parâmetros,  vemos  também  os  limites  inferiores  e  superiores  de 

06
especificação, que são relacionados às necessidades dos clientes (já incorporados pelo projeto).  

57
39
96
s8
ca
lu
s
ve
al
on
ds

 
vi

Figura 5 ‐ Gráfico de uma Carta de Controle. Baseado em: (Junior, et al. 2008) 
da

 
30

Vamos ver uma questão sobre este ponto? 
06

 
57

11 ‐ (FCC – TJ/AP – ANALISTA ADM – 2009) A ferramenta de qualidade que permite acompanhar 
39

sistematicamente as variações de qualidade de um produto entre faixas de tolerância superior e 
96

inferior e a linha média é 
s8

 
ca

(A) a Carta de Controle. 
lu

(B) o Fluxograma. 
(C) o Histograma. 
s
ve

(D) o Gráfico de Pareto. 
al

(E) o Diagrama Espinha‐de‐Peixe. 
 
n
so

Beleza,  a  ferramenta  que  mostra  uma  variação  dentro  de  faixas  de  tolerância  (superior, 
id

inferior e linha média) é a carta de controle! O histograma é um gráfico de barras que mostra a 
v

distribuição  de  dados  por  categorias30,  mostrando  o  comportamento  de  uma  variável  em  um 
da

determinado instante.  
Já  o  fluxograma é  uma representação  gráfica  de  um  determinado  processo.  Ele  facilita  o 
mapeamento  e  melhoria  dos  processos  de  trabalho  de  uma  organização.  Desta  forma,  nosso 
gabarito é a letra A. 
 

                                                       
30
 (Junior, et al. 2008) 
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ública para o TRT‐MT

5w
w‐2h. 
 
A feerramenta 5 5W‐2H é ch hamada assiim por caussa das iniciaais em inglêss de: 
 
9 Why (p por que) 
9 What (o que) 
9 Where (onde) 
9 When ((quando) 
9 Who (q quem) 

30
9 How (ccomo) 

06
9 How m much (quantto custa) 

57
 

39
Ela  serve  paraa  a  melhoria  dos  pro ocessos  e  na  elaboração  de  plaanos  de  açção.  É  umaa 

96
ferramentaa  muito  intteressante  na  definiçãão  das  resp ponsabilidaddes,  prazos,  custos,  ettc.  Quandoo 

s8
estamos analisando p processos de trabalho  e planos de e mudança  nem semp pre fica claro o quais são

ca
lu
todos os asspectos prin ncipais. 
Dessta  forma,  a 
a ferramen nta  5W‐2H  possibilita 
p um 
u “check‐‐list”  ou  listta  de  checaagem  sobree 

s
ve
estes  aspeectos.  Quem m  deve  ser  o  responsáável  por  um ma  ação?  Ao 
A definir  q quem  é  o  responsável
r l 

al
podemos d depois “cob brar” resulttados e atribuímos tam mbém a ressponsabilidaade a esta p pessoa quee 
controle o andamento o da ação. 
on
O  mesmo 
m ocoorre  quando o  definimoss  outros  aspectos,  commo  o  custo   e  o  prazo  das  ações,, 
ds

pois  clarifiicamos  a  to
odos  os  en
nvolvidos  qu uais  são  oss  parâmetro
os  a  seremm  buscados  e  o  que  é 
é
vi

esperado  de d todos  os 


o envolvido os.  Desta  fo
orma,  com  o  5W‐2H  fica 
f muito  mais  fácil  entender 
e e

da

comunicarr todos os detalhes de um plano de ação.  
30

Veja um exem mplo no gráffico abaixo  de um plano de ação o baseado n no 5W‐2H q que fiz paraa 


06

você: 
57

 
39

When  How Much 
96

What (o
o que) Who (quem) Where (ondee) Why (porr que) How
w (como)
(quando) (q
quanto custa)
s8

•Estudar  •Vocêê...fazer o  • Até o dia da  •Em sua casa,,  •Para podder  •Estudo da  •P


Preço da aula 
ca

Gestão  quê? prova. bilbioteca,  passar em um  teoria e 


Pública etc. ótimo  exerrcícios 
lu

concursoo. comentados
s
ve

Figuraa 6 ‐ Plano de A
Ação 5W‐2H 
al

 Vamos ver mais um ma questão o da FCC? 


n

 
so

12 ‐ (FCC –– TCE/GO – DESENV. ORG. – 2009)) A ferrameenta 5W2H é  
id

 
v
da

(A)  utilizadda  na  melhhoria  de  processos  e  o  what  siignifica  o  que 


q deverá á  ser  feito,  ou  seja,  a 
a
descrição d da solução escolhida ee os objetivo os de melho oria a serem
m atingidoss. 
(B)  utilizadda  para  appoiar  o  pla anejamento o  das  açõees  de  melh
horia  dos  pprocessos  e  e o  whosee 
significa  id
dentificar  quem 
q é  o  reesponsável l pelo  probllema  identiificado,  as  causas  e  as 
a ações  dee 
melhoria. 
(C) utilizadda para dessenhar proccessos de geerenciamen nto e o Howw long signif ifica quanto o tempo irá á 
durar  cad da  um  doss  processo os  de  gereenciamento o  e,  dessa
a  forma,  éé  possível  identificarr 
possibilidaades de redu ução do tem mpo total.

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(D) a base para a elaboração do planejamento estratégico de uma organização e o how much 
significa  quanto  deverá  custar,  ou  seja,  corresponde  a  uma  estimativa  do  investimento 
necessário para se realizar a atividade. 
(E) utilizada para apoiar a análise SWOT e o where significa perguntar onde estão localizados os 
pontos fortes e fracos da organização, ou seja, identificar as áreas e as atividades que merecem 
atenção. 
 
A  primeira  alternativa  está  correta  e  é  o  nosso  gabarito.  A  letra  B  está  errada,  pois  não 
existe  o  whose,  mas  sim  o  Who.  A  letra  C  também  tem  uma  pegadinha,  pois  o  termo  ligado  ao 

30
tempo é o When!  

06
57
A letra D está incorreta, pois o 5W‐2H não é relacionado ao planejamento estratégico. O 

39
mesmo problema ocorre na letra E: a análise SWOT não se relaciona com o 5W‐2H. Nosso gabarito 

96
é mesmo a letra A. 

s8
ca
 

lu
Planejamento estratégico, tático e operacional. 

s
ve
  
al
O  princípio  deste  tópico  nós  já  vimos  na  primeira  aula,  portanto  irei  comentar  algumas 
on

questões dos temas já mencionados e entrarei depois nos temas que ainda não vimos, ok?  
ds

Vamos então às questões: 
vi
da

 
13  ‐  (FCC  –  TRT  24°/MS  –  TEC  ADM  –  2011)  O  nível  de  planejamento  que  tem  como  objetivo 
30

otimizar determinada área, e não a organização como um todo, é o 
06
57

 
39

(A) departamental. 
96

(B) tático. 
s8

(C) setorial. 
ca

(D) operacional. 
lu

(E) estratégico. 
s
ve

Como  vimos  na  última  aula,  existem  três  níveis  no  planejamento:  estratégico,  tático  e 
al

operacional. Estamos nos referindo ao nível estratégico quando pensamos na organização como 
n

um todo.  
so
id

Do mesmo modo, estamos no nível tático quando estamos pensando um setor ou unidade. 
v
da

Assim sendo, estamos lidando com o planejamento operacional quando focamos em uma tarefa 
em específico.  
Neste caso, a questão pediu o planejamento que tem como objetivo aperfeiçoar uma área. 
Portanto se refere ao planejamento tático, não é mesmo? O gabarito é a letra B. 
 
14 ‐ (FCC – TRT 24°/MS – TEC ADM – 2011) Sobre o Planejamento Estratégico, analise: 
 

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I. É o mesmo que planejamento, mas com ênfase no aspecto de longo prazo dos objetivos. 
II. É o mesmo que planejamento, porém com ênfase no aspecto de curto prazo dos objetivos. 
III. É o mesmo que planejamento, mas com ênfase na análise global do cenário. 
Está correto o que consta APENAS em 
 
(A) III. 
(B) II e III. 
(C) II. 
(D) I e III. 

30
(E) I e II. 

06
57
A primeira frase está correta, pois o planejamento estratégico realmente está focado nos 

39
objetivos de longo prazo. Já a segunda frase está errada, pois o planejamento estratégico não está 

96
voltado para os objetivos de curto prazo (seria o nível oeracional). 

s8
ca
Entretanto,  a  terceira  frase  também  está  correta.  O  planejamento  estratégico  realmente 

lu
deve  analisar  o  cenário  global  da  empresa  (economia,  governos,  consumidores,  fornecedores, 
etc.). Nosso gabarito é a letra D.  

s
ve
15 ‐ (FCC – ARCE – ANALISTA REG. – 2006) A experiência acumulada no mundo contemporâneo 
al
tem  demonstrado  que  a  eficácia  da  gerência  depende,  em  grande  parte,  da  capacidade  do 
on
dirigente de desenvolver futuros alternativos para a sua organização, estabelecendo transações 
ds

ambientais que levem ao alcance da missão organizacional. Essa é a capacidade de pensar de 
vi

forma 
da

 
30

(A) operacional. 
06

(B) tática. 
57

(C) estratégica. 
39

(D) holística. 
96

(E) racional. 
s8

Esta pergunta é um pouco mais difícil, pois dá uma “camuflada” no que ela está pedindo, 
ca

não  é  mesmo?  Entretanto,  quando  a  questão  fala  em  “desenvolver  futuros  alternativos”  e 
lu

“alcance da missão governamental” está nos dando uma dica de que o assunto é planejamento. 
s
ve

 Desta forma, a alternativa que melhor se refere ao alcance da missão organizacional é a 
al

capacidade estratégica de pensar. O gabarito é a letra C.  
n
so

 
v id

Missão e Visão. 
da

 
A  missão  e  a  visão  de  uma  organização  são  muito  importantes  em  um  processo  de 
planejamento estratégico, pois dão um “norte” para todos os atores envolvidos neste processo. 
A  missão  de  uma  organização  é  a  razão  de  existir  desta.  É  o  motivo  pelo  qual  ela  foi 
criada, o que ela veio contribuir ou resolver na sociedade. Por exemplo, uma universidade deve 

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fazer  o  qu
uê?  Gerar  conhecimen
c nto,  não  é  mesmo?  Portanto,  um
ma  missão  de  uma  un
niversidadee 
poderia ser algo assimm: 
“Geerar  conheccimento  e  contribuir 
c p
para  o  deseenvolvimento  socioculltural  da  co
omunidade, 
gerando op
portunidadees e valorizaando seus ccolaboradorres.” 
  Deesta forma, a missão serve para d
deixar claro qual é a função maiorr daquela organização,, 
para  definir  quais  serão  as  necessidaddes  que  devem 
d serr  atendidas  e  para  buscar  o 
o
compromeetimento do os colaboraddores.  

30
06
Mostra qual deve serr o papel d
da 

57
Razão de ser da orgaanização
organizzação na so
ociedade

39
96
s8
Missão

ca
lu
Aju
uda a buscaar o comprometimento  Define quaiss são as neecessidades a 
D

s
dos membros e serve para motivá‐‐los serrem atendiidas

ve
al
 
Figura 7 ‐ Missão O
Organizacional 
on
ds

Já aa visão é um
m destino ddesejado. UUma organiização devee saber aon nde quer chegar, quaiss 
vi

são  seus  objetivos 


o m
maiores.  Vam
mos  ver  um
m  caso  práttico?  Imagine  uma  em
mpresa  de  cosméticoss 
da

brasileira, que tenha ooperações ssomente no o Brasil. Um
ma visão de ffuturo desta empresa poderia serr 
30

algo assim: 
06
57

“Seer reconheciida como a  líder de meercado no B
Brasil em 20
020 e iniciar nossas op
perações no

39

mercado a
americano ee europeu.” 
96

Asssim sendo, eesta visão sservirá para que todos  os funcionários enten ndam qual é é o “grandee 


s8

plano”,  ou
u  seja,  onde
e  a  empressa  está  que
erendo  cheggar.  Isto  faccilitará  o  trrabalho  de  todos,  poiss 
ca
lu

ficará maiss fácil enten
nder quais  serão as prrioridades, ee como cad da um devee se preparaar para quee 
estes objettivos sejam alcançadoss.  
s
ve

Abaaixo vemos no gráfico aas principaiis caracteríssticas da vissão: 
al
n
so

Destinoo 
desejado
o e 
id

desafiado
or
v

Não esstabelece 
da

Como a 
valorres, mas 
empresa se vê 
e
uma direção 
no futuro
geral
g

Visão
o
 
Figura 8 ‐ Visão de uma organizaçção 

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Vamos ver uma questão recente da FCC? 
 
16  ‐  (FCC  –  MP/SE  –  ADMINISTRADOR  –  2009)  O  elemento  organizacional  que  serve  para 
clarificar e comunicar os objetivos e os valores básicos e orientar as atividades da organização é 
denominado 
 
(A) política operacional. 
(B) visão. 
(C) estratégia. 

30
(D) indicador. 

06
(E) missão. 

57
39
Como  vimos  acima,  o  elemento  do  planejamento  estratégico  que  serve  para  clarificar  e 

96
orientar as atividades de uma organização é a missão. A política operacional não se refere a isso, e 

s8
sim as atividades e operações da organização. A visão é um estado futuro desejado.  

ca
lu
A estratégia é o “como”, ou seja, qual será a maneira da empresa atingir seus objetivos. Já 
os  indicadores  servem  como  ferramentas  de  controle  dos  resultados  e  esforços  empenhados. 

s
ve
Nosso gabarito é mesmo a letra E.  
  al
on
ds

Diagnóstico Estratégico ‐ Análise SWOT. 
vi

 
da

Dentre  as  fases  do  planejamento,  uma  das  mais  importantes  é  a  fase  do  diagnóstico 
30

estratégico.  Nesta  fase  analisa‐se  o  ambiente  externo  e  interno  da  empresa,  para  que  o  gestor 
06
57

saiba qual a real situação que se encontra a organização e possa definir que tipos de estratégia são 
39

mais adequados no momento.  
96

Uma das ferramentas mais utilizadas é a análise SWOT (Abreviação dos termos em Inglês: 
s8
ca

Strengths  =  forças;  Weakness  =  fraquezas;  Opportunities  =  oportunidades;  Threats  =  ameaças). 


lu

Portanto é uma análise das forças e fraquezas da organização (ambiente interno) e das ameaças e 
oportunidades que ela pode ter de enfrentar (ambiente externo).  
s
ve

A principal diferença entre o ambiente interno e externo é que no primeiro caso (ambiente 
al

interno) as variáveis são controláveis, e no segundo caso (ambiente externo) não! 
n
so

Pontos  fracos  são  fatores  internos  que  de  alguma  forma  deixam  a  empresa  em 
id

desvantagem  em  relação  aos  seus  concorrentes.  Podem  ser,  por  exemplo,  uma  marca 
v
da

desconhecida  no  mercado,  uma  equipe  desmotivada,  produtos  desatualizados,  alto 


endividamento da empresa, etc.  
Já os pontos fortes são o contrário, ou seja, fatores internos que deixam a empresa em 
vantagem perante seus pares! Podem ser, por exemplo, clientes fiéis, profissionais capacitados, 
uma logística eficiente, produtos inovadores, custos baixos, etc. 
Quando dizemos que os pontos fracos e fortes são variáveis controláveis, é porque estes 
fatores podem ser “trabalhados” mais facilmente pelos gestores. Uma marca desconhecida (ponto 
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fraco) pode ser melhorada com uma campanha eficiente de Marketing. Uma empresa endividada 
(ponto fraco) pode renegociar suas dívidas ou conseguir parceiros que a financiem.  
Já as ameaças e oportunidades são variáveis externas e, a princípio, não‐controláveis! Se 
existe  a  possibilidade  de  que  o  governo  lance  uma  nova  legislação  que  possa  prejudicar  sua 
empresa  (ameaça),  muitas  vezes  não  está  ao  seu  alcance  evitar  que  a  legislação  seja  criada, 
somente adaptar‐se aos seus efeitos, não é verdade? 
Portanto,  as  ameaças  são  fatores  externos  (um  novo  concorrente  no  mercado,  um 

30
aumento  nos  impostos,  uma  aumento  no  câmbio,  etc.)  que  podem  prejudicar  a  empresa  e  as 

06
oportunidades  são  fatores  externos  que  podem  beneficiar  a  empresa  (crescimento  econômico 

57
do país, a quebra de uma empresa rival, etc.). 

39
96
Vamos analisar uma questão da FCC agora?  

s8
 

ca
17  ‐  (FCC  –  METRÔ  –  ADMINISTRAÇÃO  –  2008)  O  diagnóstico  estratégico  da  organização 

lu
apresenta  componentes  que  consideram  o  ambiente  e  suas  variáveis  relevantes  no  qual  está 
inserida.  As  oportunidades  de  negócios  compõem  esse  ambiente  estratégico  e  constitui  a 

s
ve
variável 

al
 
(A) externa e não controlável. 
on

(B) interna e não controlável. 
ds

(C) interna e controlável. 
vi
da

(D) externa e controlável. 
(E) interna híbrida. 
30
06

O  diagnóstico  estratégico  está  relacionado  com  a  análise  interna  e  externa.  A  primeira 


57

pergunta que você se deve fazer é: uma oportunidade de negócio é um fator interno ou externo? 
39

Bom,  fatores  internos  devem  estar  relacionados  a  empregados,  máquinas,  estrutura  física,  etc. 
96

Neste caso (oportunidades de negócios), temos um fator externo, não é mesmo?  
s8
ca

Assim sendo, já eliminamos as alternativas B, C e E. Agora só falta sabermos se um fator 
lu

externo  é  ou  não  controlável.  As  bancas  de  concurso  tem  aceitado  a  ideia  de  que  os  fatores 
s

externos não são controláveis, ou seja, que só podemos nos adaptar a eles e não alterá‐los. Desta 
ve

maneira, nosso gabarito é a letra A. 
al

18 ‐ (FCC – TRF 5° Região – ANAL ADM. – 2008) No planejamento estratégico, a análise externa 
n
so

tem por finalidade estudar a relação existente entre a empresa e seu ambiente em termos de 
id

 
v

(A) oportunidades e ameaças. 
da

(B) pontos fortes e pontos fracos. 
(C) oportunidades e pontos fortes. 
(D) ameaças e pontos fortes. 
(E) pontos fracos e oportunidades. 
Vejam  como  estas  questões  da  FCC  são  tranquilas.  Para  você  acertar  esta  questão  basta 
saber quais são os fatores importantes na análise externa: as oportunidades e as ameaças. Pontos 
fortes e fracos se relacionam com a analise interna. Nosso gabarito é a letra A.  

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Gestão Estratégica do Poder Judiciário brasileiro. 
 
A  gestão  estratégica  de  todo  o  poder  Judiciário  brasileiro  está  a  cargo  do  Conselho 
Nacional de Justiça – CNJ. Este projeto foi iniciado efetivamente com a publicação da Resolução n° 
49/07, que impôs aos demais órgãos do Poder Judiciário a criação de núcleos de estatística e de 
gestão estratégica31. Estes núcleos terão caráter permanente e deverão assessorar os tribunais na 
tarefa de modernização institucional. 
Esta resolução foi importante, pois sem dados e informações é difícil fazer um diagnóstico 

30
06
das  forças  e  fraquezas  na  gestão  de  qualquer  organização.  E  sem  um  diagnóstico  da  situação 

57
ambiental não teríamos como saber quais problemas deveriam ser ou não atacados. 

39
Após esta fase, foi efetivamente instituído pela Resolução n° 70, de 18 de Março de 2009, 

96
o planejamento estratégico do Poder Judiciário. Nesta resolução, temos a definição da missão, da 

s8
visão,  dos  valores  e  dos  quinze  objetivos  estratégicos  do  Poder  Judiciário.  De  acordo  com  seu 

ca
primeiro artigo: 

lu
Art. 1° Fica instituído o Planejamento Estratégico do Poder Judiciário, consolidado no Plano 

s
ve
Estratégico Nacional consoante do Anexo 

al
I desta Resolução, sintetizado nos seguintes componentes: 
I ‐ Missão: realizar justiça. 
on
II ‐ Visão: ser reconhecido pela Sociedade como instrumento efetivo de justiça, equidade e paz 
ds

social. 
vi

III ‐ Atributos de Valor Judiciário para a Sociedade: 
da

a) credibilidade; 
b) acessibilidade; 
30

c) celeridade; 
06

d) ética; 
57

e) imparcialidade; 
39

f) modernidade; 
96

g) probidade: 
s8

h) responsabilidade Social e Ambiental; 
ca

i) transparência 
lu

 
s

Além  disso,  o  normativo  estabeleceu  os  quinze  objetivos  estratégicos  que  devem  ser 
ve
al

buscados pelo Poder Judiciário: 
IV ‐ 15 (quinze) objetivos estratégicos, distribuídos em 8 (oito) temas: 
n
so

a) Eficiência Operacional: 
id

Objetivo 1. Garantir a agilidade nos trâmites judiciais e administrativos; 
v

Objetivo 2. Buscar a excelência na gestão de custos operacionais; 
da

b) Acesso ao Sistema de Justiça: 
Objetivo 3. Facilitar o acesso à Justiça; 
Objetivo 4. Promover a efetividade no cumprimento das decisões; 
c) Responsabilidade Social: 
Objetivo 5. Promover a cidadania; 
d) Alinhamento e Integração: 

                                                       
31
 (Chaer, Azevedo e Bonifácio 2009) 
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Objetivo 6. Garantir o alinhamento estratégico em todas as unidades do Judiciário; 
Objetivo 7. Fomentar a interação e a troca de experiências entre Tribunais nos planos nacional e 
internacional; 
e) Atuação Institucional: 
Objetivo 8. Fortalecer e harmonizar as relações entre os Poderes, setores e instituições; 
Objetivo 9. Disseminar valores éticos e morais por meio de atuação institucional efetiva; 
Objetivo 10. Aprimorar a comunicação com públicos externos; 
f) Gestão de Pessoas: 
Objetivo 11. Desenvolver conhecimentos, habilidades e atitudes dos magistrados e servidores; 

30
Objetivo 12. Motivar e comprometer magistrados e servidores com a execução da Estratégia; 

06
g) Infraestrutura e Tecnologia: 

57
Objetivo 13. Garantir a infraestrutura apropriada às atividades administrativas e judiciais; 

39
Objetivo 14. Garantir a disponibilidade de sistemas essenciais de tecnologia de informação; 

96
h) Orçamento: 
Objetivo 15. Assegurar recursos orçamentários necessários à execução da estratégia; 

s8
ca
 

lu
De acordo com este normativo, o CNJ e os tribunais indicados nos incisos II a VII do art. 92 
da Constituição Federal elaborarão os seus respectivos planejamentos estratégicos, alinhados ao 

s
ve
Plano Estratégico Nacional, com abrangência mínima de 5 anos. Ou seja, o planejamento deve ter 

al
um “horizonte” tempo de no mínimo cinco anos (ex: planejamento 2010‐2020). 
on
Vamos ver como isso já foi cobrado? 
ds

 
vi

19 ‐ (FCC – TRT 12°/SC – TEC ADM – 2010) De acordo com a Resolução no 70/2009, o Conselho 
da

Nacional de Justiça e os tribunais indicados nos incisos II a VII do art. 92 da Constituição Federal 
30

elaborarão  os  seus  respectivos  planejamentos  estratégicos,  alinhados  ao  Plano  Estratégico 
06

Nacional, com abrangência mínima de 
57

 
39

(A) 10 anos. 
96

(B) 3 anos. 
s8

(C) 5 anos. 
ca

(D) 2 anos. 
lu

(E) 4 anos. 
s

Como  vimos  acima,  a  abrangência  dos  respectivos  planejamentos  do  CNJ  e  dos  tribunais 
ve
al

deve ser de no mínimo 5 anos! Vejam que a FCC ainda está cobrando apenas a literalidade da lei. 
Nosso gabarito é a letra C. 
n
so

Outro ponto importante se relaciona com o conteúdo dos planejamentos. De acordo com a 
v id

resolução: 
da

§ 1º Os planejamentos estratégicos de que trata o caput conterão: 
I ‐ pelo menos um indicador de resultado para cada objetivo estratégico; 
II ‐ metas de curto, médio e longo prazos, associadas aos indicadores de resultado; 
III ‐ projetos e ações julgados suficientes e necessários para o atingimento das metas fixadas. 
 
 
Ou  seja,  cada  objetivo  deve  ter,  no  mínimo,  um  indicador  de  resultado.  Desta  forma,  se 
poderá avaliar o alcance ou não das metas de curto, médio e longo prazos. Além disso, é solicitado 
dos tribunais o detalhamento das respectivas ações que farão os órgãos atingirem as metas! 
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ública para o TRT‐MT

Dessta maneiraa, temos o p
processo ab
baixo: 
O
Objetivos Estratég
gicos Açõ
ões e Projetos Metas de curto, médio e 
longgo prazos

•Ex: Objetivo 3. Facilitar  •Instituir pro
otocolo  •Ex:desenvolvver projeto 
o acesso àà Justiça integrado eentre órgãos  justiça itinerante em 6 
•Promoverr o acesso ao  da Justiça; meses;
Poder Jud diciário, com o  •Incentivar aa  •Ex:implantarr projeto 
objetivo dde  descentralização dos  justiça itinerante em 1 
democrattizar a relação  serviços juddiciais,  ano;
da populaação com os  inclusive poor meio de  •Ex: firmar paarcerias de 
órgãos jud diciais e  postos avan nçados de  compartilham mento de 

30
garantir eequidade no  atendimentto e  unidades atéé o final de 
atendimento à  atermação,, com  2012.

06
sociedadee. utilização d
de 
voluntariad do;

57
•Incrementaar a Justiça 

39
Itinerante;
•Firmar parccerias para 

96
utilização d
de unidades 

s8
judiciárias p
por outros 
segmentos da Justiça  Indicaador:  Número  de 
d reclamações 

ca
de menor ccapilaridade  por  usuário;  número  de 
(compartilh hamento de 

lu
atenddimentos/ano;  Tempo  de 
unidades ju udiciárias).
esperra/atendimento 

s
ve
Figura 9 ‐ Processo
o de planejamento 

  
al
on
Parra  a  gestão  do  conheccimento,  o  CNJ  manteerá  um  ban
nco  de  boas  práticas  e 
e idéias  de

ds

gestão do  Poder Judiiciário em sseu portal n na Internett, de modo  a organizar e facilitar  o acesso aa 


vi

estes mateeriais por paarte dos tribbunais interressados emm sua implementação.  
da

Parra  o  acomppanhamento  dos  resu ultados  e  metas 


m fixadas,  a  resolução  estipu
ula  em  seu

30

artigo quinnto: 
06

CAPÍTULO IVV 
57

DO ACOMPANH HAMENTO DO OS RESULTADO OS 


39

“Art. 5º Os tribunaais promoverã
ão Reuniões dde Análise da EEstratégia ‐ R
RAE trimestraiis para 
96

mpanhamento
acom o dos resultado
os das metas fixadas, oport
f tunidade em q que poderão p
promover 
mpenho.” 
s8

ajusttes e outras m
medidas necesssárias à melho
oria do desem
 
ca

Dessta  maneira,  a  cada  trimestre  serão  avalliados  os  resultados. 


r Cada  indicador  seráá 
lu

avaliado  para  saberm mos  se  as  metas 


m urto,  médio  e  longo  prrazo  estão  sendo  aten
de  cu ndidas.  Estaa 
s
ve

avaliação  será 
s utilizad
da  para  quee  se  possa  corrigir  algguma  ação  que  não  essteja  surtind
do  o  efeito

al

desejado o ou acelerar alguma ativvidade que esteja atrassada. 
n

Vammos ver com mo isso já fooi cobrado?? 
so

 
id

20  ‐  (FCC  –  TRT  12°//SC  –  TEC  ADM 


A –  201
10)  Os  tribuunais  prom
moverão  Reeuniões  de  Análise  da a 
v
da

Estratégia a − RAE trim mestrais, op portunidadee em que poderão pro omover ajusstes e outra as medidass 


necessária as à melhori ria do desem mpenho, com a finalidade de, den ntre outras,, 
 
(A)  preced der  reuniõees  prepara atórias  com m  representantes  doss  tribunais  com  as  associações
a s 
nacionais. 
(B) sugerirr a estrutura ação das attividades do os Núcleos de Gestão EEstratégica a. 
(C) acompa anhar os reesultados da as metas fixxadas.  
(D) coordeenar as ativiidades de p planejamen nto e gestão o estratégicca do Poderr Judiciário.. 

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(E) regulamentar o Comitê Gestor Nacional no auxílio do planejamento da gestão estratégica do 
Poder Judiciário. 
 
As  reuniões  de  análise  da  estratégia  servem  para  acompanhar  os  resultados  das  metas 
fixadas.  A  banca  nada  mais  fez  do  que  copiar  o  trecho  da  lei  que  estipula  o  objetivo  e  a 
periodicidade  das  RAE´s.  A  alternativa  C  faz  referência  direta  ao  capítulo  em  que  o  artigo  está 
inserido. O gabarito é mesmo a letra C. 

30
O CNJ está também encarregado de coordenar a instituição de indicadores de resultado, 

06
metas, projetos e ações de âmbito nacional, comuns a todos os tribunais. Ou seja, serão metas 

57
gerais que todos os tribunais terão de atender.  

39
96
  Além  disso,  o  CNJ  coordenará  a  realização  de  Encontros  Anuais  do  Poder  Judiciário, 

s8
preferencialmente em fevereiro, para:  

ca
¾ Avaliar a Estratégia Nacional;  

lu
¾ Divulgar o desempenho dos tribunais no cumprimento das ações, projetos e metas 

s
nacionais no ano findo; 

ve
¾ Definir as novas ações, projetos e metas nacionais prioritárias. 
al
on
Caberá ao CNJ, portanto, a definição da sede  de cada Encontro Anual, de acordo  com as 
ds

candidaturas dos tribunais interessados. Entretanto, deverá ser feito de forma alternada entre os 
vi

diversos estados. A organização de cada Encontro Anual será feita conjuntamente entre o CNJ e 
da

tribunal‐sede do evento.  
30

Como este tema é bastante recente, só encontrei duas questões deste tópico nas provas 
06

anteriores  da  FCC.  Desta  maneira,  como  até  hoje  a  banca  só  cobrou  a  literalidade  da  lei, 
57

recomendo uma leitura das duas resoluções (que são pequenas). Vocês podem encontrá‐las nos 
39

links abaixo: 
96
s8

 
ca

Resolução n° 49/07: 
lu
s

http://bdjur.stj.gov.br/dspace/handle/2011/16139 
ve
al

Resolução n° 70/09: 
n

https://www.cnj.jus.br/gestao‐e‐planejamento/gestao‐e‐planejamento‐do‐
so

judiciario/resolucao‐n‐70 
v id

 
da

Exercícios propostos. 
 
21 ‐ (FCC – MP/RS – ADMINISTRADOR – 2008) Com relação ao Planejamento Estratégico é correto 
afirmar que: 
 

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(A) tendo em vista reduzir a incerteza que predomina em ambientes competitivos, enfatiza metas 
precisas que podem ser alcançadas em curto prazo. 
(B) seu foco central é a relação entre a análise ambiental externa e análise organizacional interna, 
tendo em vista a formulação de objetivos de longo prazo. 
(C)  envolve  a  organização  como  um  todo,  visando  obter  um  preciso  conhecimento  das  suas 
capacidades e recursos atuais, eliminando a incerteza do ambiente. 
(D)  pressupõe  a  separação  entre  fatores  ambientais  externos  e  internos,  enfatizando  os 
comportamentos estratégicos reativos das pessoas dentro da organização. 
(E) por enfatizar a relação entre conhecimento técnico e capacidade de previsão, ele envolve de 

30
forma exclusiva a alta gerência da organização. 

06
 

57
22  ‐  (FCC  –  ALESP/SP  –  GESTÃO  PROJETOS  –  2010)  Com  referência  ao  nível  funcional,  o 

39
planejamento estratégico tem como objetivo 

96
 

s8
(A) determinar a missão da empresa, em termos de segmento de mercado. 

ca
(B) definir as unidades de negócios geridas como centros de lucro. 

lu
(C) alocar os recursos segundo a lucratividade das unidades de negócio. 

s
(D) alinhar as ações setoriais com as estratégias de negócios e a missão da organização. 

ve
(E) influir na tomada de decisões de longo prazo que a empresa deva tomar. 
al
 
on
23 ‐ (FCC – TRT/PR – ANALISTA ADM – 2010) A análise estratégica da organização envolve 
ds

 
vi

I. a análise do ambiente externo, que amplia a sensibilidade do conjunto de pessoas, tornando‐as 
da

aptas  a  implementar  estratégias  antecipatórias  alinhadas  com  as  principais  tendências  e 


demandas. 
30

II. a análise do ambiente externo, que possibilita a alavancagem e oportunidades, pontos fortes e 
06

fracos e a prevenção contra as ameaças emergentes. 
57

III. a análise do ambiente interno, baseado na avaliação do desempenho da organização frente à 
39

sua missão e objetivos, forças e fraquezas, políticas governamentais e concorrência. 
96

IV.  a  análise  das  características  internas  da  organização,  identificando  e  hierarquizando  os  seus 
s8

pontos fortes e fracos. 
ca

V. a análise do ambiente interno segundo uma avaliação de caráter organizacional, baseando‐se 
lu

nos conceitos de desempenho da instituição em relação ao cumprimento da missão, efetividade, 
s

eficácia, eficiência e humanização. 
ve

É correto o que consta APENAS em 
al

 
n

(A) II e V. 
so

(B) I, II e III. 
v id

(C) III, IV e V. 
da

(D) III e IV. 
(E) I, IV e V. 
 
24  ‐  (FCC  –  TCE/GO  –  DESENV.  ORG.  –  2009)  Considere  as  seguintes  afirmações  em  relação  à 
análise de ambiente: 
 

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I.  A  abordagem  projetiva  do  ambiente  baseia‐se  na  projeção  dos  dados  atuais  para  o  futuro  a 
partir  da  utilização  de  técnicas  quantitativas,  sendo  utilizada  principalmente  para  situações  em 
que as mudanças não são previsíveis. 
II. A abordagem prospectiva do ambiente consiste na elaboração de um cenário futuro a partir da 
utilização de modelos de julgamento, pareceres de profissionais e opinião de executivos. 
III. A construção de cenários baseia‐se na descrição de futuros alternativos e divergentes e pode 
ser  apresentada  por  meio  de  um  enredo  que  aponte  mudanças  evolutivas,  em  geral  por 
crescimento ou decadência, ou um roteiro baseado em ciclos econômicos. 
IV. A identificação de um ponto fraco e de uma oportunidade em uma organização que realizou a 

30
análise SWOT reflete uma situação em que é difícil ocorrer o aproveitamento das oportunidades. 

06
V. A identificação de um ponto forte e de uma oportunidade em uma organização que realizou a 

57
análise SWOT reflete uma situação em que podem ser adotadas políticas de ação defensiva, como 

39
a criação de barreiras às ameaças do ambiente externo. 

96
 

s8
Está correto o que se afirma APENAS em 

ca
 

lu
(A) I e II. 

s
(B) I e IV. 

ve
(C) II e III. 
al
(D) II, III e IV. 
on
(E) III, IV e V. 
ds

 
vi

25 ‐ (FCC – INFRAERO – ADMINISTRADOR – 2009) Em um processo de planejamento estratégico,  
da

 
30

(A) o diagnóstico estratégico externo tem por finalidade identificar os indicadores de tendências, 
06

avaliar o ambiente de negócios e a evolução setorial, analisar a concorrência e avaliar os grupos 
57

estratégicos,  constituindo‐se,  dessa  forma,  na  maneira  como  a  organização  analisa  as  forças 
39

competitivas. 
96

(B) um sistema de valor pode ser entendido como um conjunto de cadeias de valor que inclui os 
s8

fornecedores  da  organização,  os  fornecedores  dos  fornecedores,  os  vários  elos  da  cadeia  de 
ca

distribuição, parceiros e subcontratados e, assim, o sucesso do sistema de valores somente será 
lu

atingido a partir da soma dos pontos ótimos de cada uma das cadeias de valor. 
(C)  o  diagnóstico  da  organização  corresponde  à  avaliação  dos  riscos  externos  bem  como  das 
s
ve

oportunidades  de  mercado  no  seu  segmento  de  atuação,  constituindo‐se,  dessa  forma,  em  um 
al

processo de identificação de vantagem competitiva. 
n

(D)  a  análise  ambiental  constitui  o  conjunto  de  todos  os  fatores  externos  que  tenham  alguma 
so

influência sobre a organização e é composta de duas dimensões: o 
id

macroambiente,  em  que  estão  todas  as  organizações  envolvidas  direta  ou  indiretamente  na 
v
da

atividade da organização em estudo, e o microambiente, constituído por todas as características 
da organização em estudo. 
(E)  a  análise  sobre  o  grau  de  superposição  de  mercados‐alvo  é  utilizada  quando  organizações 
pertencentes  a  um  mesmo  grupo  estratégico  oferecem  produtos,  serviços  ou  marcas  distintas  a 
partir da diferenciação. 
 
26  ‐  (FCC  –  TJ/AP  –  ANALISTA  ADM  –  2009)  Característica  específica  do  planejamento 
organizacional tático é 
 
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(A) limitar as variáveis envolvidas para reduzir a incerteza e permitir a programação. 
(B)  lidar  com  elevados  graus  de  incerteza  em  face  das  coações  e  contingências  que  não  pode 
prever. 
(C)  incluir  um  grau  reduzido  de  incerteza  graças  ao  nível  detalhado  de  programação  e 
racionalização das atividades envolvidas. 
(D) desafiar os níveis elevados de incerteza através da mobilização de fatores como a criatividade 
e a inovação. 
(E) trabalhar com a lógica dos sistemas fechados visando alcançar elevado nível de regularidade e 
eficiência. 

30
 

06
27 ‐ (FCC – ARCE – ANALISTA REG. – 2006) Planos que se aplicam à organização como um todo, 

57
estabelecendo seus objetivos globais e posicionando‐a em termos do ambiente são  

39
 

96
(A) táticos. 

s8
(B) estratégicos. 

ca
(C) operacionais. 

lu
(D) entrantes. 

s
(E) concorrenciais. 

ve
al
 
28 ‐ (FCC – ARCE – ANALISTA REG. – 2006) O diagnóstico estratégico apresenta as variáveis pontos 
on

fortes, pontos fracos, oportunidades e ameaças. É correto afirmar que 
ds

 
vi

(A)  oportunidades  e  ameaças  são  variáveis  não  controláveis  por  se  encontrarem  no  ambiente 
da

externo. 
30

(B) oportunidades e ameaças são variáveis controláveis por se encontrarem no ambiente interno. 
06

(C) pontos fortes e pontos fracos são variáveis não controláveis por se encontrarem no ambiente 
57

interno. 
39

(D)  pontos  fortes  e  pontos  fracos  são  variáveis  controláveis  por  se  encontrarem  no  ambiente 
96

externo. 
s8

(E)  oportunidades,  ameaças,  pontos  fracos  e  pontos  fortes  não  são  variáveis  controláveis  por  se 
ca

encontrarem no ambiente externo. 
lu

 
s
ve

29 ‐ (FCC – PGE/RJ – AUDITOR – 2009) Em uma organização, o planejamento 
al

 
(A) operacional é menos genérico e mais detalhado, tem um prazo longo de tempo e aborda cada 
n
so

unidade da empresa ou cada conjunto de recursos separadamente. 
id

(B)  estratégico  é  realizado  nas  funções  mais  elevadas  da  empresa  (diretoria),  tem  um  maior 
v

alcance de tempo e as decisões envolvidas englobam a organização como um todo. 
da

(C) tático deve ser capaz de combinar as oportunidades ambientais com a capacidade empresarial 
a patamar de equilíbrio ótimo entre o que a empresa quer e o que ela realmente pode fazer. 
(D)  tático  é  aquele  que  coloca  em  prática  os  planos  gerais  dentro  de  cada  setor  da  empresa. 
Normalmente demanda curto alcance de tempo. 
(E) operacional é realizado pelos executivos (gerentes), traduz e interpreta as decisões da direção 
e as transforma em planos concretos dentro dos departamentos da empresa. Geralmente tem um 
médio alcance de tempo. 
 

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30 ‐ (FCC – TCE/SP – AUDITOR – 2008) O Planejamento Estratégico 
 
I.  enfatiza  metas  precisas  que  podem  ser  alcançadas  em  curto  prazo,  tendo  em  vista  reduzir  a 
incerteza que predomina em ambientes competitivos. 
II.  tem  como  foco  central  a  relação  entre  a  análise  ambiental  externa  e  a  análise  organizacional 
interna, tendo em vista a formulação de objetivos de longo prazo. 
III.  visa  obter  um  efeito  de  sinergia  entre  as  capacidades  e  as  potencialidades  da  organização, 
envolvendo‐a como um todo. 
IV.  pressupõe  a  separação  entre  fatores  ambientais  externos  e  internos,  enfatizando  os 

30
comportamentos estratégicos reativos das pessoas dentro da organização. 

06
V. deve envolver de forma exclusiva a alta gerência da organização, por enfatizar a relação entre 

57
conhecimento técnico e capacidade de previsão. 

39
Está correto o que se afirma APENAS em 

96
 

s8
(A) I, II e IV. 

ca
(B) I e III. 

lu
(C) II e III. 

s
(D) III, IV e V. 

ve
(E) IV e V. 
  al
on
ds

31 ‐ (FCC – TRT 24°/MS – ANAL ADM – 2011) Analise: 
vi

 
da

I.  A  missão  é  uma  orientação  atemporal,  a  razão  de  ser,  o  motivo  da  existência  de  uma 
organização. 
30

II. A missão é uma orientação temporal, a razão ser de uma organização. 
06

III. A missão é uma orientação temporal, determinando onde a organização deseja chegar. 
57

 
39

Considerando as etapas do Planejamento Estratégico, está correto o que consta APENAS em 
96

 
s8
ca

(A) II e III. 
lu

(B) II. 
(C) III. 
s
ve

(D) I e II. 
al

(E) I. 
n

 
so
id

32  ‐  (FCC  –  TRT/PA  –  ANALISTA  ADM  –  2010)  A  Matriz  SWOT  é  composta  por  quatro  itens  de 
v

análise que auxiliam a identificar 
da

 
(A) missão; valores; resultados esperados e competências. 
(B) riscos; necessidades; ambiente de negócios e soluções. 
(C) deficiências; grade de sucessos; áreas de foco e metas. 
(D) resultados obtidos; dificuldades; boas práticas e desafios. 
(E) pontos fortes; pontos fracos; oportunidades e ameaças. 
 

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Lista de Questões Trabalhadas na Aula. 
1 ‐ (FCC – TCM/CE – AUDITOR – 2010) O pressuposto central da excelência no serviço público é a 
 
(A) garantia de um atendimento impessoal e padronizado a todos os cidadãos. 
(B)  obrigação  de  participação  direta  dos  cidadãos  nas  decisões  em  todos  os  âmbitos  da 
administração pública. 

30
(C) atenção prioritária ao cidadão e à sociedade na condição de usuários de serviços públicos. 

06
(D) publicação de toda a legislação e dos procedimentos que envolvem os atos da administração 

57
pública. 

39
(E)  redução  dos  gastos  e  a  racionalização  dos  serviços  em  todos  os  âmbitos  da  administração 

96
pública. 

s8
 

ca
2  ‐  (FCC  –  TJ/AP  –  ANALISTA  ADM  –  2009)  Dentre  os  princípios  de  Deming,  aquele  que  afeta 

lu
diretamente a qualidade nas organizações é 
 

s
ve
(A) tornar mais claras as diferenças entre os departamentos, pois, os colaboradores dos setores de 

al
pesquisa,  projetos,  vendas,  compras  ou  produção  devem  trabalhar  em  equipes  altamente 
especializadas. 
on

(B) terceirizar os programas de educação e aperfeiçoamento para o pessoal de nível gerencial. 
ds

(C)  eliminar  a  necessidade  de  inspeção  em  massa,  priorizando  a  internalização  da  qualidade  do 
vi

produto. 
da

(D) focalizar a atenção dos supervisores para a produtividade em primeiro lugar. 
30

(E) colocar toda alta direção da empresa para supervisionar o trabalho de seus subordinados de 
06

modo a realizar a transformação necessária. 
57

 
39

3  ‐  (FCC  –  MP/RS  –  ADMINISTRADOR  –  2008)  A  característica  central  dos  modelos  de  gestão 
96

baseados na qualidade total tem o foco 
s8

 
ca

(A) nos usuários/clientes dos produtos e serviços. 
lu

(B) no aperfeiçoamento contínuo do processo produtivo. 
s

(C) na melhoria do desempenho, com base nas melhores práticas dos competidores. 
ve

(D) no aprendizado e inovação contínuos por meio da experiência. 
al

(E) no alinhamento entre processos gerenciais e estratégias de longo prazo. 
n

 
so

4 ‐ (FCC – TCE/SP – AUDITOR – 2008) Inclui‐se como princípio central da gestão da qualidade: 
id

 
v
da

(A) Redução dos níveis hierárquicos visando à racionalização dos processos decisórios e, assim, à 
elevação gradual da qualidade de produtos e serviços. 
(B)  Esforço  sistemático  de  tradução  de  diretrizes  estratégicas  em  objetivos  e  medidas  tangíveis, 
visando à elevação da produtividade e da qualidade de produtos e serviços de uma empresa. 
(C) Elevação da motivação do funcionário por meio da ampliação das tarefas, da sua variedade e 
das  condições  ambientais,  visando  ao  aumento  da  qualidade  do  trabalho  em  uma  empresa  ou 
organização. 

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(D)  Melhoria  da  qualidade  do  trabalho  dentro  da  empresa  por  meio  da  atribuição  de  maior 
responsabilidade e liberdade de opinião para os funcionários e reuniões sistemáticas que resultem 
em medidas inovadoras. 
(E) Foco nos clientes e usuários, identificando suas satisfações e insatisfações, visando manter a 
fidelidade destes aos produtos e serviços fornecidos pela empresa. 
 
5 ‐ (FCC – DEFENSORIA/SP – ADMINISTRADOR – 2010) Com relação à qualidade e à produtividade 
nas organizações, considere as afirmativas abaixo. 
 

30
I. A produtividade só é obtida se os processos tiverem qualidade em seus insumos e operações, 

06
pois de nada adianta qualidade sem produtividade. 

57
II. A Qualidade Total é muito abrangente e se dedica a estudar a satisfação dos clientes externos e 

39
os clientes internos. 

96
III. A produtividade não deve ser entendida somente como razão entre resultados e recursos, mas 

s8
sim  de  uma  forma  mais  ampla,  levando  em  conta  todas  as  variáveis  existentes  nos  processos, 

ca
focando  nas  necessidades  de  todas  as  partes  interessadas  no  negócio  e  buscando  melhorias  e 

lu
resultados relevantes para todos. 

s
IV.  No  início  da  era  industrial,  a  preocupação  dos  gestores  estava  voltada  para  os  volumes  de 

ve
produção.  Com  o  aumento  da  competitividade  surgiu  a  medição  da  produtividade,  que  até  a 
al
segunda  guerra  mundial  era  entendida  como  razão  entre  o  volume  produzido  e  o  tempo  gasto 
on
para esta produção. 
ds

V. Uma das formas mais abrangentes de se definir produtividade, atualmente, é como sendo razão 
vi

entre  a  saída,  ou  o  resultado  final,  de  um  processo  e  a  entrada,  que  representa  os  recursos 
da

necessários à obtenção da saída. 
 
30

Está correto o que se afirma em 
06

 
57

(A) I, II, III, IV e V. 
39

(B) III, IV e V, apenas. 
96

(C) II, III, IV, apenas. 
s8

(D) I, II e III, apenas. 
ca

(E) I, II, III e IV, apenas. 
lu

 
s
ve
al

6  ‐  (FCC  –  ALESP/SP  –  GESTÃO  PROJETOS  –  2010)  Em  relação  aos  tipos  de  benchmarking  como 
ferramenta de mudança organizacional, considere as afirmativas abaixo. 
n
so

 
id

I.  É  um  processo  sistemático  e  contínuo  de  avaliação  dos  produtos,  serviços  e  processos  de 
v

trabalho das organizações, que são reconhecidas como representantes das melhores práticas, com 
da

a finalidade de comparar desempenhos e identificar oportunidades de melhoria na organização. 
II.  É  um  processo  gerencial  permanente,  que  requer  atualização  constante  da  coleta  e  análise 
cuidadosa daquilo que há de melhor externamente em práticas e desempenho para as funções de 
tomada de decisão e de comunicação em todos os níveis da empresa. Um processo que obriga ao 
teste constante das ações internas em relação aos padrões externos das práticas da indústria. 
III.  O  benchmarking  competitivo  é  baseado  num  processo  que  atravessa  várias  funções  da 
organização e pode ser encontrado na maioria das empresas do mesmo porte, como por exemplo, 
o processo desde a entrada de um pedido até a entrega do produto ao cliente. 

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IV.  O  benchmarking  genérico  caracteriza‐se  por  ter  como  alvo  específico  as  práticas  dos 
concorrentes.  É  o  mais  usual  uma  vez  que  as  empresas  querem  acesso  aos  dados  que  estão 
ligados diretamente às atividades da concorrência. 
V.  O  benchmarking  interno  significa  a  procura  pelas  melhores  práticas  dentro  das  diferentes 
unidades  da  própria  organização  (outros  departamentos,  sedes,  etc).  Tem  como  vantagens  a 
facilidade para se obter parcerias, os custos mais baixos e a valorização pessoal interna.  
 
Está correto o que se afirma APENAS em 
(A) I, II, III e IV. 

30
(B) I, II e V. 

06
(C) I, IV e V. 

57
(D) II e III. 

39
(E) III, IV e V. 

96
s8
7 ‐ (FCC – TCE/SP – AUDITOR – 2008) O conceito japonês Kaizen é a base filosófica para diversas 

ca
técnicas  atuais  de  qualidade  na  administração  contemporânea.  Sintetiza  corretamente  os 

lu
princípios do Kaizen: 
 

s
ve
(A)  Preocupação  contínua  com  a  elaboração  de  padrões  de  excelência  para  medir  produtos, 

al
serviços ou processos com relação aos concorrentes mais fortes. 
(B)  Preocupação  constante  com  a  atribuição  de  mais  poder  e  autonomia  aos  trabalhadores, 
on

visando partilhar responsabilidades com relação à produtividade da empresa. 
ds

(C) Abordagem sistêmica do processo de aprendizagem voltada ao aperfeiçoamento contínuo da 
vi

inovação dentro da empresa. 
da

(D)  Preocupação  contínua  com  o  aperfeiçoamento  tanto  de  produtos  e  serviços  como  dos 
30

procedimentos e hábitos de executivos e trabalhadores na empresa. 
06

(E) Foco no cliente, suas necessidades e preferências, e a preocupação sistemática com a redução 
57

dos desperdícios e a agregação de valor aos produtos e serviços. 
39

 
96

8 ‐ (FCC – TCE/GO – DESENV. ORG. – 2009) A ferramenta de controle de qualidade mais adequada 
s8

para distinguir quais itens são responsáveis pelas perdas vitais e quais representam perdas triviais 
ca

é o 
lu

 
s
ve

(A) histograma. 
al

(B) fluxograma. 
(C) diagrama de causa‐efeito. 
n
so

(D) gráfico de dispersão. 
id

(E) gráfico de Pareto. 
v
da

 
9 ‐ (FCC – TRF 4° Região – ANAL ADM. – 2010) Na gestão da qualidade, a ferramenta que auxilia o 
gestor a visualizar a alteração sofrida por uma variável quando outra se modifica é denominada 
 
(A) diagrama de dispersão. 
(B) histograma. 
(C) diagrama de causa e efeito. 
(D) carta de controle. 
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(E) gráfico de Pareto. 
 
10  ‐  (FCC  –  DEFENSORIA/SP  –  ADMINISTRADOR  –  2010)  Entre  as  ferramentas  de  controle  da 
qualidade, aquela que permite estruturar hierarquicamente as causas potenciais de determinado 
problema ou oportunidade de melhoria, bem como seus efeitos sobre a qualidade dos produtos é 

 
(A) Diagrama de Pareto. 
(B) Histograma. 

30
(C) Diagrama de Causa‐Efeito. 

06
(D) Gráfico de Dispersão. 

57
(E) Fluxograma. 

39
96
 

s8
11 ‐ (FCC – TJ/AP – ANALISTA ADM – 2009) A ferramenta de qualidade que permite acompanhar 

ca
sistematicamente as variações de qualidade de um produto entre faixas de tolerância superior e 

lu
inferior e a linha média é 

s
 

ve
(A) a Carta de Controle. 
(B) o Fluxograma. 
al
on
(C) o Histograma. 
ds

(D) o Gráfico de Pareto. 
vi

(E) o Diagrama Espinha‐de‐Peixe. 
da

 
30

12 ‐ (FCC – TCE/GO – DESENV. ORG. – 2009) A ferramenta 5W2H é  
06

 
57

(A)  utilizada  na  melhoria  de  processos  e  o  what  significa  o  que  deverá  ser  feito,  ou  seja,  a 
39

descrição da solução escolhida e os objetivos de melhoria a serem atingidos. 
96

(B) utilizada para apoiar o planejamento das ações de melhoria dos processos e o whose significa 
s8

identificar quem é o responsável pelo problema identificado, as causas e as ações de melhoria. 
ca

(C) utilizada para desenhar processos de gerenciamento e o How long significa quanto tempo irá 
lu

durar  cada  um  dos  processos  de  gerenciamento  e,  dessa  forma,  é  possível  identificar 
s

possibilidades de redução do tempo total. 
ve

(D)  a  base  para  a  elaboração  do  planejamento  estratégico  de  uma  organização  e  o  how  much 
al

significa quanto deverá custar, ou seja, corresponde a uma estimativa do investimento necessário 
n

para se realizar a atividade. 
so

(E) utilizada para apoiar a análise SWOT e o where significa perguntar onde estão localizados os 
id

pontos fortes e fracos da organização, ou seja, identificar as áreas e as atividades que merecem 
v
da

atenção. 
 
13  ‐  (FCC  –  TRT  24°/MS  –  TEC  ADM  –  2011)  O  nível  de  planejamento  que  tem  como  objetivo 
otimizar determinada área, e não a organização como um todo, é o 
 
(A) departamental. 
(B) tático. 
(C) setorial. 
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(D) operacional. 
(E) estratégico. 
 
14 ‐ (FCC – TRT 24°/MS – TEC ADM – 2011) Sobre o Planejamento Estratégico, analise: 
 
I. É o mesmo que planejamento, mas com ênfase no aspecto de longo prazo dos objetivos. 
II. É o mesmo que planejamento, porém com ênfase no aspecto de curto prazo dos objetivos. 
III. É o mesmo que planejamento, mas com ênfase na análise global do cenário. 

30
Está correto o que consta APENAS em 

06
 

57
(A) III. 

39
(B) II e III. 

96
(C) II. 

s8
(D) I e III. 

ca
(E) I e II. 

lu
s
 

ve
al
15 ‐ (FCC – ARCE – ANALISTA REG.  – 2006) A experiência acumulada no mundo contemporâneo 
tem  demonstrado  que  a  eficácia  da  gerência  depende,  em  grande  parte,  da  capacidade  do 
on
dirigente  de  desenvolver  futuros  alternativos  para  a  sua  organização,  estabelecendo  transações 
ds

ambientais  que  levem  ao  alcance  da  missão  organizacional.  Essa  é  a  capacidade  de  pensar  de 
vi

forma 
da

 
30

(A) operacional. 
06

(B) tática. 
57

(C) estratégica. 
39

(D) holística. 
96

(E) racional. 
s8

 
ca
lu

16 ‐ (FCC – MP/SE – ADMINISTRADOR – 2009) O elemento organizacional que serve para clarificar 
e  comunicar  os  objetivos  e  os  valores  básicos  e  orientar  as  atividades  da  organização  é 
s
ve

denominado 
al

 
(A) política operacional. 
n
so

(B) visão. 
id

(C) estratégia. 
v
da

(D) indicador. 
(E) missão. 
 
17 ‐ (FCC – METRÔ – ADMINISTRAÇÃO – 2008) O diagnóstico estratégico da organização apresenta 
componentes  que  consideram  o  ambiente  e  suas  variáveis  relevantes  no  qual  está  inserida.  As 
oportunidades de negócios compõem esse ambiente estratégico e constitui a variável 
 
(A) externa e não controlável. 

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(B) interna e não controlável. 
(C) interna e controlável. 
(D) externa e controlável. 
(E) interna híbrida. 
 
18 ‐ (FCC – TRF 5° Região – ANAL ADM. – 2008) No planejamento estratégico, a análise externa 
tem por finalidade estudar a relação existente entre a empresa e seu ambiente em termos de 
 

30
(A) oportunidades e ameaças. 

06
(B) pontos fortes e pontos fracos. 

57
(C) oportunidades e pontos fortes. 

39
(D) ameaças e pontos fortes. 

96
(E) pontos fracos e oportunidades. 

s8
 

ca
19 ‐ (FCC – TRT 12°/SC – TEC ADM – 2010) De acordo com a Resolução no 70/2009, o Conselho 

lu
Nacional de Justiça e os tribunais indicados nos incisos II a VII do art. 92 da Constituição Federal 

s
elaborarão  os  seus  respectivos  planejamentos  estratégicos,  alinhados  ao  Plano  Estratégico 

ve
Nacional, com abrangência mínima de 
 
al
on
(A) 10 anos. 
ds

(B) 3 anos. 
vi

(C) 5 anos. 
da

(D) 2 anos. 
(E) 4 anos. 
30
06

 
57

20  ‐  (FCC  –  TRT  12°/SC  –  TEC  ADM  –  2010)  Os  tribunais  promoverão  Reuniões  de  Análise  da 
39

Estratégia  −  RAE  trimestrais,  oportunidade  em  que  poderão  promover  ajustes  e  outras  medidas 
96

necessárias à melhoria do desempenho, com a finalidade de, dentre outras, 
s8

 
ca

(A)  preceder  reuniões  preparatórias  com  representantes  dos  tribunais  com  as  associações 
lu

nacionais. 
s

(B) sugerir a estruturação das atividades dos Núcleos de Gestão Estratégica. 
ve

(C) acompanhar os resultados das metas fixadas.  
al

(D) coordenar as atividades de planejamento e gestão estratégica do Poder Judiciário. 
n

(E) regulamentar o Comitê Gestor Nacional no auxílio do planejamento da gestão estratégica do 
so

Poder Judiciário. 
id

 
v
da

21 ‐ (FCC – MP/RS – ADMINISTRADOR – 2008) Com relação ao Planejamento Estratégico é correto 
afirmar que: 
 
(A) tendo em vista reduzir a incerteza que predomina em ambientes competitivos, enfatiza metas 
precisas que podem ser alcançadas em curto prazo. 
(B) seu foco central é a relação entre a análise ambiental externa e análise organizacional interna, 
tendo em vista a formulação de objetivos de longo prazo. 
(C)  envolve  a  organização  como  um  todo,  visando  obter  um  preciso  conhecimento  das  suas 
capacidades e recursos atuais, eliminando a incerteza do ambiente. 
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(D)  pressupõe  a  separação  entre  fatores  ambientais  externos  e  internos,  enfatizando  os 
comportamentos estratégicos reativos das pessoas dentro da organização. 
(E) por enfatizar a relação entre conhecimento técnico e capacidade de previsão, ele envolve de 
forma exclusiva a alta gerência da organização. 
 
22  ‐  (FCC  –  ALESP/SP  –  GESTÃO  PROJETOS  –  2010)  Com  referência  ao  nível  funcional,  o 
planejamento estratégico tem como objetivo 
 
(A) determinar a missão da empresa, em termos de segmento de mercado. 

30
(B) definir as unidades de negócios geridas como centros de lucro. 

06
(C) alocar os recursos segundo a lucratividade das unidades de negócio. 

57
(D) alinhar as ações setoriais com as estratégias de negócios e a missão da organização. 

39
(E) influir na tomada de decisões de longo prazo que a empresa deva tomar. 

96
 

s8
23 ‐ (FCC – TRT/PR – ANALISTA ADM – 2010) A análise estratégica da organização envolve 

ca
 

lu
I. a análise do ambiente externo, que amplia a sensibilidade do conjunto de pessoas, tornando‐as 

s
aptas  a  implementar  estratégias  antecipatórias  alinhadas  com  as  principais  tendências  e 

ve
demandas. 
al
II. a análise do ambiente externo, que possibilita a alavancagem e oportunidades, pontos fortes e 
on
fracos e a prevenção contra as ameaças emergentes. 
ds

III. a análise do ambiente interno, baseado na avaliação do desempenho da organização frente à 
vi

sua missão e objetivos, forças e fraquezas, políticas governamentais e concorrência. 
da

IV.  a  análise  das  características  internas  da  organização,  identificando  e  hierarquizando  os  seus 
pontos fortes e fracos. 
30

V. a análise do ambiente interno segundo uma avaliação de caráter organizacional, baseando‐se 
06

nos conceitos de desempenho da instituição em relação ao cumprimento da missão, efetividade, 
57

eficácia, eficiência e humanização. 
39

É correto o que consta APENAS em 
96

 
s8

(A) II e V. 
ca

(B) I, II e III. 
lu

(C) III, IV e V. 
s

(D) III e IV. 
ve

(E) I, IV e V. 
al
n

 
so
id

24  ‐  (FCC  –  TCE/GO  –  DESENV.  ORG.  –  2009)  Considere  as  seguintes  afirmações  em  relação  à 
v

análise de ambiente: 
da

 
I.  A  abordagem  projetiva  do  ambiente  baseia‐se  na  projeção  dos  dados  atuais  para  o  futuro  a 
partir  da  utilização  de  técnicas  quantitativas,  sendo  utilizada  principalmente  para  situações  em 
que as mudanças não são previsíveis. 
II. A abordagem prospectiva do ambiente consiste na elaboração de um cenário futuro a partir da 
utilização de modelos de julgamento, pareceres de profissionais e opinião de executivos. 

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III. A construção de cenários baseia‐se na descrição de futuros alternativos e divergentes e pode 
ser  apresentada  por  meio  de  um  enredo  que  aponte  mudanças  evolutivas,  em  geral  por 
crescimento ou decadência, ou um roteiro baseado em ciclos econômicos. 
IV. A identificação de um ponto fraco e de uma oportunidade em uma organização que realizou a 
análise SWOT reflete uma situação em que é difícil ocorrer o aproveitamento das oportunidades. 
V. A identificação de um ponto forte e de uma oportunidade em uma organização que realizou a 
análise SWOT reflete uma situação em que podem ser adotadas políticas de ação defensiva, como 
a criação de barreiras às ameaças do ambiente externo. 
 

30
Está correto o que se afirma APENAS em 

06
 

57
(A) I e II. 

39
(B) I e IV. 

96
(C) II e III. 

s8
(D) II, III e IV. 

ca
(E) III, IV e V. 

lu
 

s
ve
25 ‐ (FCC – INFRAERO – ADMINISTRADOR – 2009) Em um processo de planejamento estratégico,  

al
 
(A) o diagnóstico estratégico externo tem por finalidade identificar os indicadores de tendências, 
on

avaliar o ambiente de negócios e a evolução setorial, analisar a concorrência e avaliar os grupos 
ds

estratégicos,  constituindo‐se,  dessa  forma,  na  maneira  como  a  organização  analisa  as  forças 
vi

competitivas. 
da

(B) um sistema de valor pode ser entendido como um conjunto de cadeias de valor que inclui os 
30

fornecedores  da  organização,  os  fornecedores  dos  fornecedores,  os  vários  elos  da  cadeia  de 
06

distribuição, parceiros e subcontratados e, assim, o sucesso do sistema de valores somente será 
57

atingido a partir da soma dos pontos ótimos de cada uma das cadeias de valor. 
39

(C)  o  diagnóstico  da  organização  corresponde  à  avaliação  dos  riscos  externos  bem  como  das 
96

oportunidades  de  mercado  no  seu  segmento  de  atuação,  constituindo‐se,  dessa  forma,  em  um 
s8

processo de identificação de vantagem competitiva. 
ca

(D)  a  análise  ambiental  constitui  o  conjunto  de  todos  os  fatores  externos  que  tenham  alguma 
lu

influência sobre a organização e é composta de duas dimensões: o 
macroambiente,  em  que  estão  todas  as  organizações  envolvidas  direta  ou  indiretamente  na 
s
ve

atividade da organização em estudo, e o microambiente, constituído por todas as características 
al

da organização em estudo. 
n

(E)  a  análise  sobre  o  grau  de  superposição  de  mercados‐alvo  é  utilizada  quando  organizações 
so

pertencentes  a  um  mesmo  grupo  estratégico  oferecem  produtos,  serviços  ou  marcas  distintas  a 
id

partir da diferenciação. 
v
da

 
26  ‐  (FCC  –  TJ/AP  –  ANALISTA  ADM  –  2009)  Característica  específica  do  planejamento 
organizacional tático é 
 
(A) limitar as variáveis envolvidas para reduzir a incerteza e permitir a programação. 
(B)  lidar  com  elevados  graus  de  incerteza  em  face  das  coações  e  contingências  que  não  pode 
prever. 
(C)  incluir  um  grau  reduzido  de  incerteza  graças  ao  nível  detalhado  de  programação  e 
racionalização das atividades envolvidas. 
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(D) desafiar os níveis elevados de incerteza através da mobilização de fatores como a criatividade 
e a inovação. 
(E) trabalhar com a lógica dos sistemas fechados visando alcançar elevado nível de regularidade e 
eficiência. 
 
27 ‐ (FCC – ARCE – ANALISTA REG. – 2006) Planos que se aplicam à organização como um todo, 
estabelecendo seus objetivos globais e posicionando‐a em termos do ambiente são  
 
(A) táticos. 

30
(B) estratégicos. 

06
(C) operacionais. 

57
(D) entrantes. 

39
(E) concorrenciais. 

96
s8
 

ca
28 ‐ (FCC – ARCE – ANALISTA REG. – 2006) O diagnóstico estratégico apresenta as variáveis pontos 

lu
fortes, pontos fracos, oportunidades e ameaças. É correto afirmar que 
 

s
ve
(A)  oportunidades  e  ameaças  são  variáveis  não  controláveis  por  se  encontrarem  no  ambiente 

al
externo. 
(B) oportunidades e ameaças são variáveis controláveis por se encontrarem no ambiente interno. 
on

(C) pontos fortes e pontos fracos são variáveis não controláveis por se encontrarem no ambiente 
ds

interno. 
vi

(D)  pontos  fortes  e  pontos  fracos  são  variáveis  controláveis  por  se  encontrarem  no  ambiente 
da

externo. 
30

(E)  oportunidades,  ameaças,  pontos  fracos  e  pontos  fortes  não  são  variáveis  controláveis  por  se 
06

encontrarem no ambiente externo. 
57

 
39

29 ‐ (FCC – PGE/RJ – AUDITOR – 2009) Em uma organização, o planejamento 
96

 
s8
ca

(A) operacional é menos genérico e mais detalhado, tem um prazo longo de tempo e aborda cada 
lu

unidade da empresa ou cada conjunto de recursos separadamente. 
(B)  estratégico  é  realizado  nas  funções  mais  elevadas  da  empresa  (diretoria),  tem  um  maior 
s
ve

alcance de tempo e as decisões envolvidas englobam a organização como um todo. 
al

(C) tático deve ser capaz de combinar as oportunidades ambientais com a capacidade empresarial 
a patamar de equilíbrio ótimo entre o que a empresa quer e o que ela realmente pode fazer. 
n
so

(D)  tático  é  aquele  que  coloca  em  prática  os  planos  gerais  dentro  de  cada  setor  da  empresa. 
id

Normalmente demanda curto alcance de tempo. 
v

(E) operacional é realizado pelos executivos (gerentes), traduz e interpreta as decisões da direção 
da

e as transforma em planos concretos dentro dos departamentos da empresa. Geralmente tem um 
médio alcance de tempo. 
 
30 ‐ (FCC – TCE/SP – AUDITOR – 2008) O Planejamento Estratégico 
 
I.  enfatiza  metas  precisas  que  podem  ser  alcançadas  em  curto  prazo,  tendo  em  vista  reduzir  a 
incerteza que predomina em ambientes competitivos. 

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II.  tem  como  foco  central  a  relação  entre  a  análise  ambiental  externa  e  a  análise  organizacional 
interna, tendo em vista a formulação de objetivos de longo prazo. 
III.  visa  obter  um  efeito  de  sinergia  entre  as  capacidades  e  as  potencialidades  da  organização, 
envolvendo‐a como um todo. 
IV.  pressupõe  a  separação  entre  fatores  ambientais  externos  e  internos,  enfatizando  os 
comportamentos estratégicos reativos das pessoas dentro da organização. 
V. deve envolver de forma exclusiva a alta gerência da organização, por enfatizar a relação entre 
conhecimento técnico e capacidade de previsão. 
Está correto o que se afirma APENAS em 

30
 

06
(A) I, II e IV. 

57
(B) I e III. 

39
(C) II e III. 

96
(D) III, IV e V. 

s8
(E) IV e V. 

ca
lu
 

s
31 ‐ (FCC – TRT 24°/MS – ANAL ADM – 2011) Analise: 

ve
 
al
I.  A  missão  é  uma  orientação  atemporal,  a  razão  de  ser,  o  motivo  da  existência  de  uma 
on
organização. 
ds

II. A missão é uma orientação temporal, a razão ser de uma organização. 
vi

III. A missão é uma orientação temporal, determinando onde a organização deseja chegar. 
da

 
Considerando as etapas do Planejamento Estratégico, está correto o que consta APENAS em 
30

 
06

(A) II e III. 
57

(B) II. 
39

(C) III. 
96

(D) I e II. 
s8
ca

(E) I. 
lu

 
s
ve

32  ‐  (FCC  –  TRT/PA  –  ANALISTA  ADM  –  2010)  A  Matriz  SWOT  é  composta  por  quatro  itens  de 
al

análise que auxiliam a identificar 
 
n
so

(A) missão; valores; resultados esperados e competências. 
id

(B) riscos; necessidades; ambiente de negócios e soluções. 
v

(C) deficiências; grade de sucessos; áreas de foco e metas. 
da

(D) resultados obtidos; dificuldades; boas práticas e desafios. 
(E) pontos fortes; pontos fracos; oportunidades e ameaças 

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Gabaritos: 
 
1) C  12) A  23) E 
2) C  13) B  24) D 

30
3) A  14) D  25) A 

06
4) E  15) C  26) A 

57
5) A  16) E  27) B 

39
6) B  17) A  28) A 

96
7) D  18) A  29) B 

s8
8) E  19) C  30) C 

ca
9) A  20) C  31) E 

lu
10) C  21) B  32) E 

s
11) A  22) D   

ve
 

al
 
on

 
ds
vi

Bibliografia 
da

Brasil,  Mare  Min.  da  Administração  Federal  e  Reforma  do  Estado.  “Programa  da  qualidade  e 
30

participação na administração pública.” Caderno MARE n°4, 1997: 59. 
06
57

Chaer,  Ana  Carolina  Lemos,  Joel  Sólon  Farias  de  Azevedo,  e  Ivan  Gomes  Bonifácio.  “Projeto  de 
39

Gestão  Estratégica  do  Poder  Judiciário  do  Brasil.”  Congresso  Consad  de  Gestão  Pública.  Brasília, 
96

2009. 16. 
s8
ca

Coltro,  Alex.  “A  gestão  da  qualidade  total  e  suas  influências  na  competitividade  empresarial.” 
lu

Caderno de pesquisas em administração V. 1, n. 2 (1° Sem. 1996). 
s
ve

Crosby, Philip B. Qualidade ‐ falando sério. 1° Ed. Tradução: José Carlos Barbosa dos Santos. São 
al

Paulo: McGraw‐Hill, 1990. 
n

Daft, Richard L. Management. Mason: Thomson, 2005. 
so
id

Ferreira,  André  Ribeiro.  “Modelo  de  excelência  em  gestão  pública  no  governo  brasileiro: 
v
da

importência e aplicação.” XIV Congreso Internacional del CLAD sobre la Reforma del Estado y de la 
Administración Pública. Salvador, 2009. 
Garvin, David A. Managing quality ‐ the strategic and competitive edge. 1° Ed. New York: The Free 
Press, 1988. 
Junior, Isnard Marshall, Agliberto Alves Cierco, Alexandre Varanda Rocha, Edmarson Bacelar Mota, 
e Sérgio Leusin. Gestão da qualidade. 9° Ed. Rio de Janeiro: FGV, 2008. 

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TRT‐MT 

Lima, Carlos Alberto Nogueira de. Administração Pública para concursos. Rio de Janeiro: Elsevier, 
2005. 
Ministério  do  Planejamento,  Orçamento  e  Gestão,  Secretaria  de  Gestão.  “Prêmio  Naciona  de 
Gestão Pública ‐ PQGF; Instrução para Avaliação da Gestão Pública.” Brasília, 2007. 
—.  Prêmio  Nacional  da  Gestão  Pública  –  PQGF;  Instruções  para  Avaliação  da  Gestão  Pública  – 
2008/2009. Brasília, 2008. 

30
Sobral,  Felipe,  e  Alketa  Peci.  Administração:  teoria  e  prática  no  contexto  brasileiro.  São  Paulo: 

06
Pearson Prentice Hall, 2008. 

57
39
 

96
 

s8
 

ca
 

lu
 

s
Por hoje é só pessoal!  Estarei disponível no e‐mail abaixo e no fórum para tirar qualquer dúvida. 

ve
Bons estudos e sucesso! 
 
al
on
Rodrigo Rennó 
ds

rodrigorenno@pontodosconcursos.com.br 
vi

 
da

 
30

 
06

 
57
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n
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